Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

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1 Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

2 Olá, mais uma vez! Após a série de cinco relatórios do Giro da Safra, em 2015, chegamos a uma nova sequência de análises e acompanhamentos de safra. Nesta segunda edição do Giro da Safra, novamente combinamos os dados climáticos de cada região produtora de soja desde o início do ciclo e os relatos dos agricultores que estão começando os trabalhos de colheita. Com isso, conseguimos avaliar o impacto das adversidades enfrentadas pelos produtores em um ano com forte efeito do fenômeno El Niño. Nosso roteiro tem início no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que, apesar da proximidade, tiveram padrõ es climáticos diferentes em 2015/16. Enquanto no Mato Grosso foi observada uma irregularidade maior, com período de seca prolongado no final de 2015 em muitas regiões produtoras importantes, no Mato Grosso do Sul, a situação foi contrária em boa parte da área agrícola do estado. Assim, a partir da nossa avaliação de risco, dos dados climáticos e também das visitas a campo realizadas no final do mês de janeiro, apresentamos as possíveis consequências para a produtividade das lavouras. QUEM FAZ Natália Orlovicin Coordenadora de Inteligência de Mercado Carolina Barboza Comunicação e marketing QUEM FOI AO CAMPO? Participação Especial - Ana Luiza Lodi Analista de Mercado de Grãos MAIS INFORMAÇÕES Blog blog.intlfcstone.com.br

3 Microrregiões A fim de entender os fatores de risco associados à produtividade das lavouras nas maiores microrregiões produtoras de soja do Brasil, foi realizada uma análise histórica comparativa, com base nos rendimentos históricos e no padrão climático de cada microrregião. Para fins de análise, foram consideradas aquelas que tiveram participação acima de 0,5% da área plantada de soja do Brasil no ciclo 2014/15. Com isso, foram selecionadas 59 microrregiões brasileiras que somaram 77% da área total cultivada com a oleaginosa. A seguir, as microrregiões selecionadas foram classificadas segundo o risco associado à quebra de safra, com base no desvio-padrão da produtividade entre os anos de 1998 e As microrregiões que possuem desvio padrão maior do que 0,5 foram classificadas como alto risco, as que apresentaram valor entre 0,3 e 0,5 são de médio risco e as menores de 0,3 são de baixo risco, conforme mapa a seguir. Dados: IBGE Elaboração

4 Mato Grosso Clima Como o estado do Mato Grosso é o maior produtor de soja do Brasil, com quase um terço de representatividade na área do país, o clima durante a safra é uma preocupação constante. De acordo com a nossa análise de risco, o estado apresenta um baixo risco associado a perdas de produtividade por causa do clima, uma vez que este costuma ser muito regular e adequado. Este ano, porém, a forte incidência do El Niño trouxe uma mudança brusca no padrão climático, especialmente no final de No geral do estado, a precipitação acumulada desde o início da safra é perto de 20% abaixo da média histórica. Com isso, o plantio da soja ocorreu de forma muito lenta, atrasada e fora da janela ideal em boa parte do estado por causa da falta de chuvas (em especial no Norte). Além da ocorrência mais frequente de replantio, o clima permaneceu muito seco até o final de dezembro, prejudicando o crescimento vegetativo das plantas e causando perdas à produção. Dados: Bloomberg Em janeiro, porém, houve uma completa inversão no padrão climático, com chuvas muito acima do normal em todas as regiões, possibilitando uma recuperação de parte das áreas afetadas, já que este é justamente o período que a planta precisa de uma maior quantidade de água (fase de enchimento de grãos). O resultado disso no campo tem sido uma grande variabilidade da produtividade.

5 Espera-se, portanto, uma interrupção na sequência de seis recordes consecutivos de volume produzido pelo estado, que deverá ter uma queda neste ano. A produtividade deverá ficar cerca de 5% abaixo do registrado no ano passado (que coincide com a máxima histórica), em 49,26 sacas por hectare. A estimativa da é de produção de 27,3 milhões de toneladas, queda de 2,7% em relação ao ano passado. Produtividade - Mato Grosso e regiões Norte Mato-Grossense Dados: IBGE O Norte Mato-grossense, onde está concentrada 19% da produção brasileira, foi a região mais afetada negativamente pelo clima, que foi extremamente seco e irregular no final do ano de Apesar da volta das chuvas em janeiro, o volume de precipitação acumulado da safra é 35,5% menor do que o registrado normalmente nesta época do ano. Isso deverá ter impacto na produtividade média, que está estimada em 48,75 sacas por hectare.

6 Dados: Bloomberg Onde a soja vai parar? De um lado, menos de 30 sacas por hectare de soja. Do outro lado, mais de 70 sacas por hectare. A variabilidade produtiva do Mato Grosso é causada por microclimas. Enquanto algumas propriedades receberam chuvas suficientes, outras lavouras, vizinhas, enfrentaram uma seca maior. No município de Nova Mutum, uma área visitada de 22,7 mil hectares registra grande diferença de rendimento dependendo do talhão colhido. Com atraso no plantio e semeadura concentrada em novembro, houve replantio de 600 mil hectares. Da soja que já foi retirada do campo até o momento, 40 sacas por hectare é o rendimento médio, contra as 46 sacas/ ha conquistadas no ciclo anterior. Espera-se que a produtividade melhore um pouco com o avançar da colheita, quando o que foi semeado mais tarde começar a entrar na conta, explica a analista da INTL FCStone Ana Luiza Lodi. Em Sorriso (fotografias), a falta de chuvas em setembro e outubro foi o principal fator destacado por um produtor que possui uma área de mais de 10 mil hectares, que, somada a outra em Nova Ubiratan, chega perto de 16 mil hectares. O rendimento registrado em Nova Ubiratan está mais fraco, perto de 40 sacas/ ha, enquanto que, em Sorriso, atinge em torno de 46 sacas/ ha.

7 Em Lucas do Rio Verde, a área visitada pela INTL FCStone (de 1,8 mil hectares) adotou um pacote tecnológico superior e a semeadura ocorreu dentro da janela. Com a ajuda do clima, diferentemente de propriedades vizinhas onde a quantidade de chuva foi mais baixa, o rendimento esperado deve atingir 60 sacas/ ha, acima das 56 sacas/ ha do ciclo anterior. Em Campo Novo do Parecis as expectativas são positivas, mesmo com registros de atraso ocorrido no plantio da soja. A visitou uma propriedade de 2 mil hectares, onde a presença da lagarta falsa medideira foi maior em relação ao ciclo anterior, mesmo em oleaginosa da variedade intacta. A praga, no entanto, não deve inibir as 60 sacas/ ha (ou mais) esperadas, em linha com o registrado no ano passado. Na região como um todo, existem talhões de seca e, por isso, a produtividade varia de 45 a 70 sacas por hectare dependendo da área. Sudeste Mato-Grossense O Sudeste Mato-grossense concentra quase 5% da produção de soja no Brasil e teve um regime de chuvas praticamente normal durante o período da safra. Assim, espera-se que a produtividade média fique muito próxima da registrada no ano passado, podendo até mesmo superar as expectativas. Dados: Bloomberg

8 Mato Grosso do Sul Clima O Mato Grosso do Sul contribui com cerca de 7% da área plantada com soja no Brasil, sendo que a maior parte está situada no sul do estado. Por isso, é comum que o clima se assemelhe com o verificado no Paraná. Nesta safra, as chuvas foram muito abundantes e até chegaram a atrapalhar o andamento do ciclo no início, mas em janeiro deste ano o padrão mudou e o volume de chuvas foi muito menor do que o normal para o período, enquanto as temperaturas se elevaram demasiadamente (em especial no sudoeste do estado). No Centro-Norte, o clima se comportou de maneira favorável, de acordo com o verificado historicamente. Dados: Bloomberg Como a seca veio em uma época em que a demanda por água é muito maior e isso é determinante para a produtividade, é possível que se observe algumas perdas decorrentes desta situação. Ainda assim, a umidade do solo já estava bem elevada desde o final de 2015, o que pode segurar o rendimento em um patamar mais elevado e continuar acima das 50 sacas por hectare na média do estado. A estimativa da INTL FCStone é de produção de 7,1 milhões de toneladas, praticamente estável em relação ao ano passado.

9 Dados: Bloomberg Chuvas em excesso O excesso de precipitações sobre as lavouras de soja coloca dúvidas quanto ao potencial produtivo no Mato Grosso do Sul, especialmente na região sul, que representa 70% da produção estadual. O sul do estado sofreu demais com as chuvas até o fim de dezembro, que foram bem pesadas, enquanto na região de Sidrolândia [Centro Norte de Mato Grosso do Sul] não choveu tanto assim, explica o consultor de grãos da, Guilherme Cioccari, que esteve a campo documentando as condições da safra. Uma das práticas utilizadas para fugir da possibilidade de haver precipitações durante a colheita, o que interromperia os trabalhos no campo, é dessecar a soja para acelerar a retirada da oleaginosa das lavouras. Em Dourados, as preocupações vêm do excesso de chuvas que resultaram em raiz superficial e consequente perda do potencial produtivo. Caso as intempéries se confirmem, a Famasul projeta média de 48 sacas de soja para o estado (e total em torno de 7,3 milhões de toneladas).

10 Continue conectado com a gente brazil.commoditynetwork.com blog.intlfcstone.com.br A negociação de derivativos, tais como futuros, opções e swaps pode não ser adequada para todos os investidores. A negociação de derivativos envolve riscos substanciais de perda, e você deve compreender completamente esses riscos antes de negociar. Resultados financeiros passados não são necessariamente indicativos de desempenho futuro. Todas as referências à negociação de futuros/opções são feitas exclusivamente em nome da. Todas as referências à execução de swaps e swaps bilaterais são feitas exclusivamente em nome da. A INTL FCStone realizará o clearing de swaps quando for aplicável. Swaps estão disponíveis somente para contrapartes elegíveis. Este material não deve ser interpretado como uma solicitação de estratégias de negociação e/ou serviços de negociação prestados pela observados nesta apresentação. A não é responsável por qualquer redistribuição deste material por terceiros, ou quaisquer decisões comerciais tomadas por pessoas às quais este material não se destina. As informações contidas neste documento foram obtidas de fontes que acreditados ser de confiança, mas não há garantias quanto à sua exatidão. Entre em contato com o pessoal designado da para consultoria específica em negociações que atendam às suas preferências comerciais. Estes materiais representam as opiniões e pontos de vista do autor, e não necessariamente refletem os pontos de vista e estratégias de negociação empregadas pela. Todas as declarações de previsões feitas dentro desse material representam as opiniões do autor, salvo indicação do contrário. Informações factuais tomadas como confiáveis foram usadas para formular estas declarações de opinião, e nós não podemos garantir a exatidão e integridade das informações que estão sendo invocadas. Dessa forma, estas declarações não refletem necessariamente os pontos de vista e estratégias de negociação empregadas pela INTL FCStone. Todas as previsões de condições de mercado são inerentemente subjetivas e especulativas, e resultados reais e previsões subsequentes podem variar significativamente em relação a essas previsões. Nenhuma garantia é feita de que essas previsões serão alcançadas. Todos os exemplos são fornecidos apenas para fins ilustrativos, e não significam que nenhuma pessoa poderá ou terá probabilidade de conseguir lucros ou perdas similares àqueles dos exemplos. A reprodução ou o uso em qualquer formato sem autorização são proibidos. Todos os direitos reservados.

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