ARTIGO ORIGINAL. Arquivos Catarinenses de Medicina. Perfil epidemiológico de portadores de doença inflamatória intestinal
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- Bianca Amaro Paranhos
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1 Arquivos Catarinenses de Medicina ISSN (impresso) ISSN (online) ARTIGO ORIGINAL Perfil epidemiológico de portadores de doença inflamatória intestinal Epidemiological profile of patients with inflammatory bowel disease Juliana Rodrigues da Rosa 1, Josué Ferreira da Silva Júnior 2, Maria Inês da Rosa 3 Resumo Introdução: As Doenças Inflamatórias Intestinais são caracterizadas pela ativação crônica e recidivante do sistema imunológico que leva a inflamação do trato gastrointestinal. Os principais representantes são Doença de e retocolite ulcerativa. Objetivo: Conhecer o perfil epidemiológico de um grupo de apoio ao portador de doença inflamatória intestinal no Município de Criciúma, Santa Catarina. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e descritivo, entregue um questionário abordando o perfil epidemiológico, acrescido de outras questões. Os participantes do estudo foram todos os frequentaram as reuniões do Grupo de Apoio à Intestinal do município de Criciúma/SC, no mês de março de 2013, totalizando 48 pacientes. Resultados: A média de idade foi de 39,56 (± 14,24) anos, sendo 31 (66,00%) do sexo feminino, 31 (66,00%) casados e 37 (77,10%) empregados no momento do estudo. Do total, 29 (60,40%) foi doença de, tinham acometimento de delgado em 17 (35,60%). História familiar positiva em 9 (19,10%), presença de comorbidades em 5 (10,60%), nunca foram fumantes 40 (85,10%). Os sintomas apresentados foram diarreia 37 (78,10%), fezes com sangue 31(66,00%), e dor abdominal 27(57,60%). Os medicamentos mais usados foram azatioprina em 18 (38,30%) emesalazina 17 (36,20%).As complicações mais prevalentes foram fístula anal (18,80%), abscesso anal (12,50%) e estenose em íleo (12,50%). A doença de teve mais 1. Acadêmico de Medicina - Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma, Santa Catarina, Brasil. 2. Médico Especialista em Gastroenterologia - Professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma, Santa Catarina. Brasil. 3. Doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Médica em Ginecologia pela Universidade Federal de Santa Maria. Responsável pelo Laboratório de Epidemiologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma, Santa Catarina, Brasil. complicação (65,50%). Conclusão: O estudo demonstrou correlação do perfil epidemiológicodos portadores de Intestinal com outros estudos semelhantes. Descritores: Perfil Epimediológico. Gastroenterologia. Proctocolite.. Abstract Introduction: The Inflammatory Bowel Disease is characterized by recurrent and chronic activation of the immune system that leads to inflammation of the gastrointestinal tract. The main representatives are s disease and ulcerative colitis. Objective: To know the epidemiological profile of a support group for patients with inflammatory bowel disease in the city of Criciúma, Santa Catarina. Methodology: We conducted a cross-sectional, descriptive study, handed a questionnaire addressing the epidemiological profile, plus other questions. The study participants were all attended of the Support Group for Inflammatory Bowel Disease meetings in the city of Criciúma/ SC, in March 2013, totaling 48 patients. Results: The mean age was (± 14,24) years, 31 (66,00%) females, 31 (66,00%) were married and 37 (77,10%) employed at the time from the study. Of the total, 29 (60,40%) had s disease, had small bowel involvement in 17 (35,60%). Positive family history in 9 (19,10%), presence of comorbidities in 5 (10,60%), never smokers were 40 (85,10%). The symptoms were diarrhea 37 (78,10%), bloody stools 31 (66,00%), and abdominal pain 27 (57,60%). The drugs most used were azathioprine in 18 (38,30%) and mesalazine 17 (36,20%). Complications were more prevalent anal fistula (18,80%), anal abscess (12,50%) and stenosis of ileum (12,50%). s disease had more complication (65,50%). Conclusion: The study showed a correlation of the epidemiological profile of patients 53
2 with inflammatory bowel disease with other similar studies. Keywords: Profile Epimediológico. Gastroenterology. Proctocolitis. sdisease. Introdução Aretocolite ulcerativa e doença de são as principais doenças inflamatórias intestinais, caracterizadas por inflamação crônica no trato gastrointestinal 1. Os principais sintomas são diarreia, dor abdominal, sangramento gastrointestinal, perda de peso, má nutrição e fadiga 1. ulcerativa é uma doença cuja resposta inflamatória permanece restrita a mucosa, com severidade variável e alterações morfológicas que iniciam no reto, ascendem e se limitam ao cólon 2. Por outro lado a doença de tem característica transmural e pode envolver qualquer parte do trato gastrointestinal, da orofaringe até a área perianal 3. As causas destas doenças são desconhecidas. Alguns fatores de risco com a genética, história familiar e fatores do meio ambiente parecem influenciar o risco de desenvolvimento da doença 4. Também parecem estar associadas à industrialização das nações. A incidência e prevalência de retocolite ulcerativa na América do Norte são de 19,20 por pessoas/ano e 249 por pessoas/ ano respectivamente enquanto que a doença de tem uma incidência de 20,20 por pessoas/ano. E uma prevalência de 319 por pessoas/ano de doença 5. As doenças inflamatórias intestinais representam um importante problema de saúde pública, atingem preferencialmente os jovens e tem um curso clínico longo e redicivante, o que interfere com a educação, desempenho no trabalho, interação social e qualidade de vida 6. Durante o curso da doença, a maioria dos pacientes com doença de desenvolve uma complicação perfurante, e um número significativo de pacientes submetem-se à cirurgia 6. Já o curso da doença pode ser variável na retocolite ulcerativa tanto referente à extensão da doença, quanto à necessidade de colectomia 6. O objetivo desse estudo foi conhecer o perfil epidemiológico de portadores de doença inflamatória intestinal de um grupo de apoio de uma clínica particular em Criciúma. Métodos Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal e retrospectivo com 48 pacientes que frequentaram no mês de maio de 2013 as reuniões do grupo de apoio ao paciente portador de doença inflamatória intestinal de uma clinica particular em Criciúma/SC, localizada a 202 km de Florianópolis. Os portadores se reuniam todas as quintas-feiras em um espaço concedido pela clínica particular, com o intuito de discutir temas pertinentes a doença, abrangendo temas de ordem médica, nutricional e psicológica, sempre orientados por um profissional qualificado para área em questão. Foi aplicado um questionário a todos os pacientes que consentiram em participar do estudo. Também foram acessados os prontuários médicos para completar os dados clínicos e diagnósticos. As variáveis estudadas foram: dados clínicos e sócios demográficos, tipo de doença inflamatória intestinal, sexo, idade, estado civil, nível educacional, profissão, hábitos tabágicos, duração da doença, doenças concomitantes, cirurgias intestinais, complicações decorrentes da doença inflamatória intestinal, número de internamentos e número de dias de abstenção ao trabalho, relativos a 15 e 60 dias anteriores à entrevista. A análise estatística foi realizada através de epidemiologia descritiva de todas as variáveis estudadas. O software utilizado foi o Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) versão Os testes estatísticos foram realizados com um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. A fim de investigar a distribuição das variáveis idade atual, anos de estudo, idade no diagnóstico e complicações entre os tipos de doença inflamatória intestinal foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk. Para comparar a média de idade atual, anos de estudo e idade no diagnóstico entre os tipos de doença, complicações e tempo de doença foi utilizado o teste de U de Mann-Whitney. Ao verificar a associação das variáveis estado civil, ocupação, hábito tabágico, sexo, localização da doença, história familiar, comorbidades, sintomas no momento do diagnóstico, medicamentos em uso, medicamentos já utilizados, abstenções de trabalho, internações, cirurgias, complicações entre os tipos de doença, foram utilizados teste de quiquadrado e de o Exata de Fisher. O projeto de pesquisa foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) de Criciúma- SC, sob o protocolo /2013 e todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Informado. Resultados A amostra consistiu em 48 pacientes. A média de idade observada foi de 39,56 (± 14,24) anos com predo- 54
3 mínio do sexo feminino,31 (66%), casados, 31 (66%) e com emprego fixo no momento do estudo, 37 (77,1%). A média de idade no momento do diagnóstico no grupo foi de 33,46 (± 14,6) anos e a média de anos de estudo no grupo foi de 12, 38 (± 3,34) anos. Quanto ao tipo de doença inflamatória intestinal, 29 (60,40%) tinha doença de. Acometimento do delgado foi em 17 (35,6%) pacientes, tendo uma diferença significativa quando comparado com tipos de doença (p<0,001), predominando em doença de. A história familiar positiva para doença inflamatória intestinal foi encontrada em nove (19,1%) pessoas, presença de comorbidades em cinco (10,6%), sendo que 40 (85,1%) nunca foram fumantes (Tabela 1). Os principais sintomas apresentados pelos pacientes foram diarreia, 37 (78,1%), hematoquezia, 31(66%), e dor abdominal, 27(57,6%). Quando comparado entre os tipos de doença, mostrou uma diferença significativa (p=0,001) em hematoquezia com predomínio em retocolite ulcerativa (Tabela 2). Nos pacientes analisados, 44 (93,6%) estão em uso de medicação para doença inflamatória intestinal. As mais utilizadas foram azatioprina, 18 (38,3%), mesalazina, 17 (36,2%), infliximabe, 16 (34%) e sulfassalazina, sete (14,9%). Encontrou-se uma diferença significativa com mesalazina (p=0,005) e sulfassalazina (p=0,009) quando comparado entre as doenças, com predomínio em retocolite ulcerativa e na doença de teve preferência por infliximabe (p=0,048) (Tabela 3). Dos medicamentos que já foram utilizados, 32 (68,1%) já precisaram usar corticoide. Entre os três (6,4%) pacientes que precisaram de abstenção de trabalho nos últimos 15 dias, dois (6,9%) eram portadores de e um (5,6%) de retocolite ulcerativa, sem diferença significativa (p=). Abstenção nos últimos 60 dias, foi cinco (10,6%), sendo quatro (13,8%) com doença de e um (5,5%) retocolite ulcerativa, sem diferença significativa (p=0,636). Os dois (4,3%) que precisaram de internação nos últimos 15 dias eram portadores de doença de, não tendo diferença significativa (p=0,517). Entre os cinco (10,6%) que necessitaram de internação, três (10,3%) tinham e dois (11,1%) retocolite ulcerativa, sem diferença significativa. Quanto às complicações, 43,8% responderam positivamente. As mais prevalentes foram fístula anal (18,8%), abscesso anal (12,5%) e estenose em íleo (12,5%). Quando comparada entre os tipos de doença, a doença de teve mais complicações, 19 (55,5%) e a retocolite ulcerativa, dois (11,1%) apresentando uma diferença significativa entre os grupos (P < 0,001) (Tabela 4). Quando comparadas ao tempo de doença e complicações, os que apresentaram dados significativos foram fístula anal com uma média de 10,44 (± 6,73) anos (P = 0,024) e abscesso anal 10,67 (±4,761) anos (P = 0,016). Os 15 (31,2%) pacientes que necessitaram de cirurgia são portadores de doença de com uma diferença significativa entre os grupos (P < 0,001) (Tabela 4).Quando analisado o tempo para realizar cirurgia e anos de diagnóstico, sete (46,7%) foram no mesmo ano, um (6,7%) levou um ano, dois (13,3%) dois anos, um (6,7%) três anos, um (6,7%) quatro anos, dois (13,3%) sete anos e um (6,7%) nove anos. Discussão Com o intuito de conhecer o perfil epidemiológico do grupo, obteve-se como média de idade 39,56 (±14,24) anos, não foi encontrado o segundo pico aos 60 anos. Corroborando com nossos dados estudo realizado no estado de Mato Grosso com 103 pacientes em apresentou uma média de idade na doença de de 35,72 (±10,86) e na retocolite ulcerativa de 45,22 (±17,35) anos o que foi encontrado em reanálise feita a nível mundial em O predomínio foi do sexo feminino como observado em outros estudos brasileiros 9,10. Ao avaliar por tipo de doença, prevaleceu o feminino na doença de e o masculino na retocolite ulcerativa, confirmado em estudos realizados em vários estados do Canadá 11. Foi comparado esse trabalho a um realizado em Portugal, do tipo observacional com 58 pacientes em , obteve-se uma média de idade no diagnóstico mais precoce, com 33,46 (±14,6) anos, e uma média de anos de estudo mais elevada, com 12,38 (±3,34). Nesse mesmo estudo, pode-se notar uma concordância de nossa casuística quanto a maior predominância de indivíduos casados, empregados, não tendo comorbidades e portadores de doença de 12. Estudo realizado com 800 pacientes em 2009, mostrou que o tabaco é fator risco para desenvolver doença de e protetor para retocolite ulcerativa 13,14, nesse estudo não se observou grande prevalência de hábito tabágico entre os portadores, uma hipótese dessa discordância foi o baixo número da amostra. Observou-se que pacientes com doença de precisaram mais de procedimentos cirúrgicos que os com retocolite ulcerativa, encontrado também em literatura brasileira 9. De acordo com um estudo realizado em Copenhagen com 562 pacientes em 2006, a maior taxa de cirurgia foi no primeiro ano da doença 15, o que foi ao encontro com os resultados dessa analise. 55
4 Esse estudo está em acordo com dados apresentadas pelo estudo em Mato Grosso 7, que traz a doença de com maior localização em delgado e retocolite ulcerativa em grosso. As manifestações mais prevalentes apresentadas nesse grupo de estudo estão conforme trouxeram estudo realizado em Manitoba, Canadá, com 112 pacientes 16, sendo na doença de mais evidente a diarreia e dor abdominal, na retocolite ulcerativa a hematoquezia. As complicações mais comuns encontradas em metanálise com 67 artigos em 2012 foram estenose, fístulas e abscessos 17, dados também encontrados nesse estudo. Na retocolite, são estenose e displasia ou câncer colorretal 18, como observado em metanálise com estudos de coorte em observado nesse estudo, uma hipótese para isso, seria ao curto tempo de doença apresentada pelo grupo. Foi encontrado na casuística estudada, o infliximabe e azatioprina como os principais fármacos usados no tratamento da doença de em coerência a literatura 19. No tratamento da retocolite ulcerativa, tiveram a sulfassalazina e mesalazina como representantes, em acordo com artigos revisados 1. Conclusão Ao final nesse trabalho, consta-se que a doença inflamatória intestinal mais prevalente no grupo foi a doença de e acometimento de delgado. Predomínio de meia idade, sexo feminino, casados e empregados no momento do estudo. Apresentam média de anos de estudo acima do esperado, a história familiar positiva para doença inflamatória intestinal não foi significativa, ausência de comorbidades, não fumantes. Os principais sintomas apresentados pelos pacientes foram diarreia, hematoquezia, e dor abdominal. Os medicamentos mais utilizados foram azatioprina, mesalazina, infliximabe e sulfassalazina. As complicações mais prevalentes foram fístula anal, abscesso anal e estenose em íleo. Na doença de tiveram mais complicações. Houve significância entre tempo de doença, desenvolvimento de fístula e abscesso anal. Nesse trabalho, a principal limitação é o número restrito de participantes, em que se faz necessário um com ampliação da amostra. Agradecimentos Deixo expressos meus sinceros agradecimentos ao meu orientador Doutor Josué Ferreira Júnior que esteve disponível durante toda pesquisa, ao professor Kristian Madeira pela ajuda na análise estatística, à clínica particular junto aos seus pacientes pela receptividade e colaboração e ao laboratório de epidemiologia da UNESC pelo suporte na elaboração final do artigo. Sem a participação desses o presente trabalho teria sido impossível. Referências 1. Podolsky DK. Inflammatory bowel disease. N Engl J Med 2002; 347: Kornbluth A, Sachar DB. Ulcerative colitis practice guidelines in adults: American College of Gastroenterology, Practice Parameters Committee. Am J Gastroenterol 2004; 99: Pimentel M, Chang M, Chow EJ, et al. Identification of a prodromal period in s disease but not ulcerative colitis. Am J Gastroenterol 2000; 95: Michael D, Kappelman, Kristen R, et al. Recent trends in the prevalence of s disease and ulcerative colitis in a commercially insured US population. Dig Dis Sci 2013; 58: Natalie AM, Ing SS, Doreen MR, et al. Increasing incidence and prevalence of the inflammatory bowel diseases with time, based on systematic review. Gastroenterol 2012; 142: Barbara D, Lovasz PA, Golovics ZV, Peter LL. New trends in inflammatory bowel disease epidemiology and disease course in Eastern Europe. DigLiver- Dis 2013 Apr; 45(4): Souza MM, Barbosa DA, Espinosa MM, Belasco AG. Qualidade de vida de pacientes portadores de doença inflamatória intestinal. Acta Paul Enferm 2011;24(4): Jacques C, Corinne GR, Philippe S, Antoine C. Epidemiology and Natural History of Inflammatory Bowel Diseases. Gastroenterol 2011;140: Faria LC, Ferrari MLA, Cunha AS. Aspectos clínicos da doença de em um centro de referência para doenças intestinais. GED GastroenterolEndoscDig. 2004;23(4): Pontes RMA, Miszputen SJ, Ferreira-Filho OF, Miranda C, Ferraz MB. Qualidade de vida em pacientes portadores de doença inflamatória intestinal: tradução para o português e validação do questionário InflammatoryBowelDiseaseQuestionnaire (IBDQ). ArqGastroenterol. 2004;41(2): Bernstein CN, Wajda A, Svenson LW, et al. The epidemiology of inflammatory bowel disease in Can- 56
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6 Variável Fezes com sangue Dor abdominal Lesões de pele Muco em fezes Fissura anal Aftas Tenesmo Variável Medicamento em uso Sulfassalazina Azatioprina Infliximabe Metrotexate Adalimumab Mesalazina 14(48,30) 15(51,70) 18(62,10) 11(37,90) 29(100,00) 17(94,50) 1(37,50) 9(50,00) 9(50,00) 16(87,90) 16(89,90) 3 (16,70) 15(93,30) 16(34,00) 27(57,60) 20(42,60) 5(10,60) 42(89,40) 46(97,90) 5(10,4) 42(89,40) Tabela 3 - Medicamentos em uso estratificado em gênero 14(48,30) 15(51,70) 13(44,80) 16(55,20) 6 (20,70) 23 (79,30) 6(33,30) 12(66,70) 4(22,20) 14(77,80) 3(16,70) 15(83,30) 0(12,50) 18(87,50) 11(61,10) 7 (38,90) 44(93,60) 3(6,40) 18(38,30) 29(61,50) 16(34,00) 46(97,90) 5(10,40) 42(89,60) 17 (36,20) 30 (63,80) 0,001 0,416 0,592 0,692 0,141 0,333 0,357 0,009 0,074 0,048 0,141 0, Perfil epidemiológico de portadores de doença inflamatória intestinal Tabela 4 - Complicações apresentadas pelos pacientes estratificada por tipo de doença Variável Tipo de doença n(%) Complicação Cirurgias Fístula anal Estenose anal Fístula entero-enteral Perfuração Fístula cecal Obstrução Abscesso Estenose ileal Suboclusão 19(55,5) 10(34,50) 15(51,70) 14(48,30) 8(27,60) 21(72,40) 3(10,30) 26(89,70) 4(13,8) 25(86,20) 4(13,80) 25(86,20) ulcerativa 21(43,80) 27(36,20) 15(31,20) 33(68,80) 9(18,80) 39(81,20) 3(6,20) 45(93,80) 2(4,20) 46(95,80) 47(97,90) 47(97,90) 47(97,90) 6(12,50) 42(87,50) 6(12,50) 42(87,50) 4(8,30) 44(91,70) <0,001 <0,001 0,124 0,276 0,517 0,069 0,783 Endereço para correspondência: Josué Ferreira da Silva Júnior Universidade do Extremo Sul Catarinense - Curso de Medicina Av. Universitária, Bairro Universitário Criciúma Santa Catarina CEP: josuefsj@terra.com.br
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