AGRICULTURA FAMILIAR TEORIA VS. REALIDADE

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1 AGRICULTURA FAMILIAR TEORIA VS. REALIDADE O presente texto visa explicar um pouco sobre a o que seja a agricultura familiar, além de fazer uma cisão entre o referencial e a realidade observada pela dupla no assentamento Maísa que fica há mais ou menos 30 Km da cidade de Mossoró-RN. Esse é um tema contemporâneo, que também faz um pequeno levantamento sobre a agroecologia e seu uso dentro da realidade observada. Começamos com a lei brasileira de número de 24 de Julho de 2006, que é responsável por estabelecer alguns conceitos, instrumentos e diretrizes sobre a Agricultura Familiar ligada as dimensões de políticas públicas e também uma regulamentação dessa classe. Considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; III - tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. 1 o O disposto no inciso I do caput deste artigo não se aplica quando se tratar de condomínio rural ou outras formas coletivas de propriedade, desde que a fração ideal por proprietário não ultrapasse 4 (quatro) módulos fiscais. 2 o São também beneficiários desta Lei: I - silvicultores que atendam simultaneamente a todos os requisitos de que trata o caput deste artigo, cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes; II - aqüicultores que atendam simultaneamente a todos os requisitos de que trata o caput deste artigo e explorem reservatórios hídricos com superfície total de até 2ha (dois hectares) ou ocupem até 500m³ (quinhentos metros cúbicos) de água, quando a exploração se efetivar em tanques-rede; III - extrativistas que atendam simultaneamente aos requisitos previstos nos incisos II, III e IV do caput deste artigo e exerçam essa atividade artesanalmente no meio rural, excluídos os garimpeiros e faiscadores; IV - pescadores que atendam simultaneamente aos requisitos previstos nos incisos I, II, III e IV do caput deste artigo e exerçam a atividade pesqueira artesanalmente. Diante da lei citada acima é preciso tentar encaixar essas questões da política pública com as Agrovilas da Maysa. Módulo fiscal é uma unidade de medida expressa em hectares fixada para cada município, considerando fatores como: tipo de exploração dominante, renda obtida com essa exploração, outras explorações que existam no município, mas que sejam significativas em função da renda ou da área utilizada. Em Mossoró segundo a tabela de instruções especiais de n 20 do INCRA de 28 de Maio de 1980, um módulo na Região de Mossoró é que vale à 70 hectares. É percebido através de alguns diálogos, levando em consideração o nível de confiança dessas pessoas para com os estudantes do projeto de pesquisa, que certos líderes e pessoas de maior poder na comunidade têm as suas áreas maiores do que os quatro módulos fiscais, ligadas talvez há uma questão política, mas também uma questão ligada há uma outra forma de renda. O ponto III dessa lei, também pode ser questionado pela experiência vivida dentro das agrovilas. Encontramos famílias que se utilizam de outras formas de renda como assim citada acima numa

2 troca ou até venda de terrenos. Famílias que trabalham nas empresas exportadoras de frutas, ou até mesmo que trabalham no próprio centro de Mossoró, mas que mesmo assim, diante das entrevistas passadas alegaram participar sim da agricultura familiar pelo PRONAF. Este modelo é hoje, mais do que nunca, questionado pelas condições do próprio mundo moderno. No Brasil, para se tornar efetivamente moderna, a agricultura deve dissociar-se dos interesses arcaicos, ligados à concentração fundiária e ao crescimento extensivo para adotar uma dinâmica efetivamente moderna, que valorize o espaço rural, tanto do ponto de vista ambiental quanto socialmente e se comprometer com as necessidades fundamentais da população brasileira. Com estes objetivos, os agricultores familiares, isto é, aqueles que vivem do seu trabalho nas atividades agrícolas, devem se preparar para ocupar um espaço importante na construção de um novo modelo de agricultura para o País. O primeiro passo para isto será, sem dúvida, a constituição de uma representação própria, de forma a mostrar para o Brasil que há uma diferença entre "caloteiros" e "calejados" e que existe esta outra agricultura - não latifundiária, não predatória e não excludente. Será possível, assim, exigir que a política agrícola deixe de ser um instrumento para a viabilização do lucro empresarial e até da renda da terra, como sempre aconteceu, para se tornar um garantidor da remuneração do trabalho na agricultura. O lucro resulta da qualificação do competidor no mercado: é um assunto privado; pela importância da produção agrícola para o País, a remuneração do trabalho daqueles que assumem produzir na agricultura é um assunto da sociedade. (BERGAMASCO e WANDERLEY, 1995: 3) Levando em consideração Bergamasco é claramente mostrado nessa citação o sentido da agricultura baseada no trabalho e sustentabilidade da família, garantindo uma remuneração para o trabalhador agrícola. Faz parte de um pensamento extremamente endireitado para declarar a divisão entre a propriamente dita agricultura familiar e o agronegócio. Ligada também uma visão mais moderna da agricultura, integrando o ponto de vista ambiental, social e econômico, bem parecido, se não igual há o estudo da sustentabilidade ligada à esses 3 pilares citados(ambiental, social e econômico). Sabemos que hoje existe uma mobilização e uma mudança de pensamento endireitada tanto para sustentabilidade quanto para agroecologia, que será tratada mais na frente nesse texto, mas tentando fazer um contraste sobre o que está escrito e o que se demonstrou real aos nossos olhares, ainda existe este bloqueio para a transformação da Agricultura Familiar naquela região, seja tanto no sentido ambiental, quanto no econômico. O pequeno produtor também pensa em seu lucro de uma forma capitalista, de lucro rápido e ao mesmo tempo alto, para assim ele conseguir sustentar a sua família, como também usufruir desta renda para fins de lazer, como uma televisãozinha nova, cadeirinhas de balanço, transporte, etc. Na verdade, o que surge com clareza quando se analisa a história da agricultura capitalista é a constante oposição e coexistência entre as formas "familiar" e "patronal" de produção, sendo a primeira a que acabou predominando em todos os países capitalistas desenvolvidos neste século. (Veiga,1991a). Todos os países do Primeiro Mundo acabaram por apostar nas virtudes da agricultura familiar e, por diversos caminhos, seguiram a tal "via democrática" de modernização da agricultura. Não há sequer um exemplo em que a dita "via prussiana" tenha permitido o pleno desenvolvimento de uma nação. Isto é um fato com o qual não se pode brigar. É o que se extrai da experiência histórica. Já explicar os porquês, são outros quinhentos. Passa-se

3 para o nível das interpretações, sempre discutíveis. Uma delas, a que procura ressaltar a adaptabilidade da agricultura familiar às exigências do desenvolvimento capitalista, tem sido reafirmado em trabalhos recentes (Abramovay,1990,1992; Romeiro,1990; Veiga,1990,1991,1992). Como podemos observar com a citação de Veiga, o modelo de agricultura familiar passou por vários estágios de adaptação e estudo para que pudesse realmente dar certo nos países de primeiro mundo. Levando em consideração em termos de Brasil, se restringindo ao assentamento Maísa, podemos observar que este modelo não foi devidamente planejado como deveria para ser implantado. Pois a política publica lineariza a forma de abordagem. É diferente analisar um assentamento na região do interior do RN do que analisar um da região sul ou centro-oeste. Questões de investimento, infra-estrutura e economia são fatores que influenciam nessas questões de políticas publicas. De acordo com Mendes (2005) as principais características das unidades familiares de produção rural que estabelecem o eixo norteador desse trabalho são: a) centralização dos meios de produção; b) os proprietários asseguram diretamente a gestão e o trabalho; c) é dada ênfase na diversificação da produção de gêneros alimentícios e na multiplicidade de atividades; d) a produção é voltada tanto para o auto-consumo quanto para o mercado consumidor; e) há uma valorização dos recursos naturais e culturais; f) o trabalho assalariado complementar é utilizado somente quando necessário; g) associação de rendimentos agrícolas e não agrícolas; h) as estratégias de reprodução são imediatamente subordinadas às condições externas de mercado; i) a área total é menor ou igual a quatro módulos fiscais de terra, que são quantificados de acordo com a legislação em vigor, ou no máximo seis módulos, quanto se trata de pecuária familiar. Analisando Mendes, essas unidades familiares são formas mais abrangentes de se mostrar a agricultura familiar ou qualquer ou tipo de produção do meio rural. Elas vão se encaixar com os outros autores justamente na forma de assegurar gestão e trabalho, sendo eles a mão-de-obra. Um ponto forte que não foi mostrado, apenas no aspecto da palavra agricultura familiar na forma de encaixar-se melhor na modernização, foram estratégias de reprodução subordinadas às condições externas. A produção além da questão da subsistência entra no ponto do valor de mercado para a remuneração desse trabalhador já citada aqui. A questão do terreno não é explicada por outros autores, nesse quesito, vai entrar a questão da legislação citada aqui e colocada na primeira parte do texto, onde em termos de Brasil até quatro módulos fiscais para Agricultores Familiares é o ponto chave. Agora levando em consideração as visitas nas Agrovilas do Assentamento pontos como: e, g e h se distanciam da realidade do assentamento. Pluriactivité ou pluriactivity (pluriatividade) [...] o termo procura focalizar as diferentes atividades e interesses dos indivíduos e das famílias que vivem na unidade produtiva. Preocupa- se tanto com a reprodução social e a participação no mercado de trabalho rural, como com a terra e as questões agrícolas. A pluriatividade implica uma forma de gestão do trabalho doméstico que sempre inclui o trabalho agrícola, o que não quer dizer que esta atividade seja exclusiva ou mesmo a mais importante. Outras atividades podem ser assumidas com o objetivo de sustentar ou de dar suporte à unidade doméstica, ou ainda serem motivadas por considerações não relacionadas à agricultura. A pluriatividade permite-nos questionar o pressuposto de que a full-time farming seja tanto a norma, e, portanto, algo positivo, quanto um estado temporário, ou um mal necessário, no desenvolvimento econômico das unidades produtivas, das famílias ou das áreas rurais. Esse conceito, entretanto, no plano ideal, não é facilmente mensurável por estatísticas oficiais disponíveis (Fuller e Brun, 1988).

4 Diante do citado sobre a pluriatividade, levamos agora em consideração o ponto da contemporaneidade na agricultura familiar. Levantando pontos a partir de nossas próprias observações em certos assentamentos, é aplicável o termo pluriatividade, como mais uma forma de sustentabilidade das pessoas que residem nesses locais e que como atividade principal tem a agricultura levada através dos projetos do governo. Foi bem notável outras atividades não especificadas dentro da lei brasileira, como salão de beleza, oficina mecânica, bares e até mesmo existências de clubes. Em algumas entrevistas com os residentes, constatamos a saída de alguns para trabalhar na cidade, um exemplo foi de uma senhora que como atividade principal a comercialização para sua própria sustentabilidade de plantas medicinais de sua horta, além disso como atividade secundária na cidade, corretora de imóveis, sem está regularizada com a lei, não possui carteira de trabalho, pois justamente perderia o direito sobre as terras e o subsídio do Pronaf. Fomos encontrando também pessoas aposentadas não como agricultores, também inseridas nesse meio, como é o exemplo de um senhor que se aposentou como caminhoneiro de uma firma, e hoje está participando do mesmo programa citado acima. Encontro também inserido dentro deste meio, pessoas de outros interesses dentro as terras dirigidas para os agricultores pobres, exemplos de pessoas que adquirem o certo imóvel e certo terreno do governo, através de esquemas com os próprios representantes das comunidades, tendo uma opção de lazer para os dias de domingo e feriados. Pessoas sem moradia, não inseridas no projeto que invadem as casas e a terra, dentre outros. No observado as terras cedidas, não estão em funcionamento, os agricultores estão esperando os comandos do Pronaf. Agroecologia...este novo campo de estudo busca a integração e a articulação de conhecimentos e saberes relativos a diferentes disciplinas e a distintas ciências, que aqui exemplificamos com contribuições vindas da Física, da Economia Ecológica e Ecologia Política, da Ecologia e Agronomia, da Biologia, da Educação e da Comunicação e da Historia, da Antropologia e da Sociologia. Agroecologia integra e articula conhecimentos de diferentes ciências, assim como o saber popular, permitindo tanto a compreensão, análise e crítica do atual modelo do desenvolvimento e de agricultura industrial, como o desenho de novas estratégias para o desenvolvimento rural e de estilos de agriculturas sustentáveis, desde uma abordagem transdisciplinar e holística (Caporal, Costabeber, Paulus 2006). Analisando a citação e pesquisando um pouco sobre a agroecologia, vemos que esta entra na questão da agricultura familiar mostrando um novo âmbito, uma nova visão sobre a produção e seus processos, além de encurtar as distâncias entre o próprio produtor e o consumidor. Antes se tinha uma visão de que a agricultura familiar teria que seguir as tendências de uma produção em larga escala. Mas como esses pequenos produtores fariam isso?! Sabemos que as condições e as tecnologias não são pontos chave da agricultura familiar, mas a política e a própria economia forçava os menos desfavorecidos, além de estreitar as suas linhas com o consumidor. Agricultura contemporânea busca uma produção rápida, esta capaz apenas com o uso de agrotóxicos e a destruição de algumas culturas antigas da própria região extinta. A destruição do solo também é mais freqüente, dentre outros processos. Economia social, que também faz parte do processo da Agroecologia constrói um novo modelo econômico e social, através da aproximação e criação de laços solidários entre produção e consumo. Pode-se observar na agricultura contemporânea como ponte entre a agricultura familiar e o consumidor o atravessador responsável pela venda dos produtos provindos de várias famílias. A economia social quebra essa ponte e faz a ligação direta, como citado no texto, encurtando as distâncias entre o consumidor e o produtor. Ainda se tem um problema bastante sério, sobre a forma de a sociedade encarar o processo de produção ecológico. Encarar a produção no sentido de dividir esta produção para nichos de mercado, grupos específico, geralmente de poder aquisitivo maior, onde a intenção original é a distribuição para a sociedade como um todo desses produtos.

5 O que se observa em questão sobre agroecologia é sobre um novo caminho da agricultura, levando em conta os aspectos citados a cima, mas o que se pode observar diante da realidade, é que sobre a questão de uma orientação e capacitação sobre sustentabilidade, e formas econômicas ainda é fraco no observado por mim em assentamentos visitados. A existência da agroecologia em outras regiões como encontrei na pesquisa. Concluímos então com um questionamento: Esse modelo de agricultura familiar se encaixa para quem?, apesar de pouco estudo e pouca experiência no assentamento, percebemos diferenças que acreditamos que sejam sim fundamentais para o levantamento de uma critica aos referenciais teóricos sobre este assunto. Não temos as respostas para solucionar os problemas do assentamento e as brechas das políticas publica, mas ficamos felizes em ao menos diagnosticar o que ainda não é muito divulgado. Referencias Bibliográficas BERGAMASCO, Sônia M. Pessoa P. Caracterização da agricultura familiar no Brasil, a partir dos dados da PNAD. Revista Reforma Agrária, n. 25. Campinas: ABRA, p , 1995 Caporal, F. R., Costabeber J. A., Paulus G. (2006) Agroecologia: Matriz disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento rural sustentável p. 2./ p.4/p.6 Eli da Veiga: ABRAMOVAY, R. Agricultura familiar e capitalismo no campo. In: STÉDILE, J.P. A questão agrária hoje. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1994: ; ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Hucitec/Anpocs/UNICAMP, 1992; ROMEIRO, Ademar R. Reforma agrária e distribuição de renda. Trabalho apresentado no XVIII Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. Florianópolis, SC, de 22 a 27 de julho de Publicado pelo boletim Quinzena, do Centro Pastoral Vergueiro, em 15 de janeiro de 1992, nº 130; e reproduzido in: STÉDILE, João P. (Coord.). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1994: ; VEIGA, José Eli da. A reforma que virou suco; uma introdução ao dilema agrário do Brasil. Petrópolis: Vozes, 1990; VEIGA, José Eli da. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1991a. 219p; VEIGA, José Eli da. Fundamentos do agrorreformismo. Revista Lua Nova, nº 23, março, p , 1991b; VEIGA, José Eli da. Uma linha estratégica de desenvolvimento agrícola. Revista de Economia Política, nº 46, p , abr/jun, 1992a e VEIGA, José Eli da. Reforma agrária hoje. Revista Reforma Agrária, edição especial dos 25 anos da ABRA, set, 1992b, Campinas, SP; reproduzido in: STÉDILE, João P. (Coord.). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1994: FULLER, A. M. & BRUN, A. (1988), Social-economic aspects of pluriactivity in Western Europe, in Rural Change in Europe, Arkleton Research, second review meeting, Waldkirchen, set., pp INSTRUÇÃO ESPECIAL/INCRA/Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 1980

6 Aprovada pela Portaria/ MA 146/80 - DOU 12/6/80, Seção I p ( MENDES, E. de P. P. A produção rural familiar em Goiás: as comunidades rurais no município de Catalão f. Tese (Doutorado em Geografia Desenvolvimento Regional e Planejamento Ambiental) Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. A agricultura familiar no Brasil: um espaço em construção. Revista Reforma Agrária, n. 25. Campinas: ABRA, p , INSTRUÇÃO ESPECIAL/INCRA/Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 1980 Aprovada pela Portaria/ MA 146/80 - DOU 12/6/80, Seção I p

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