Programação da Oficina de Trabalho
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- Ana Luísa Iasmin Casqueira Pais
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1 CAFÉ ARÁBICA
2 Programação da Oficina de Trabalho Horário Discriminação Responsável 13:30 h 14:00 h Café de Boas Vindas Coordenador do Grupo 14:00 h 14:20 h Abertura e Metodologia Coordenador temático 14:20 h 14:50 h Apresentação do Tema Coordenador temático/ Facilitador 14:50 h 15:10 h Aplicação dos Questionários Apoio 15:10 h 16:10 h Debate e proposições Coordenador/facilitador 16:10 h 16:30 h Encaminhamentos Coordenador/facilitador 16:30 h Encerramento Coordenador/facilitador
3 7 ROTEIRO PARA OS TRABALHOS DAS OFICINAS TEMÁTICAS CONTEXTUALIZAÇÃO E DESAFIOS COMO E ONDE ESTAMOS? Exposição do especialista contendo: 1- Breve análise quantitativa e qualitativa da situação do segmento/cadeia: produção, produtividade, evolução etc 2- Principais problemas/desafios: onde se encontram os desafios - de preferência classificar os desafios por área ( ambiental, tecnológico, climático, mão de obra, infraestrutura, armazenamento, comercialização etc. 3- Tendências e oportunidades para o desenvolvimento do segmento: cenários possíveis VISÃO DE FUTURO E METAS MOBILIZADORAS ONDE QUEREMOS CHEGAR? COMO CHEGAR? 1- Indicativos de visão de futuro para o segmento/produto 2- Indicativo de metas mobilizadoras no horizonte 2030: produção, produtividade, área outros indicadores como preenchimento de elos da cadeia produtiva, diversificação econômica, agregação de valor etc. Obs: Servem de referência na definição de iniciativas ESTRATÉGIAS E DIRETRIZES O especialista/facilitador do tema/segmento apresenta indicações de estratégias/diretrizes para para alcançar as metas mobilizadoras e a visão de futuro. Devem orientar a definição de iniciativas. INICIATIVAS SUGERIDAS
4 Conteúdos 1. Como e onde estamos? 2. Principais problemas e desafios. 3. Visão de futuro para Metas mobilizadoras Onde Chegar. 5. Principais fatores Facilitadores.
5 Como e onde estamos?
6 CAFEICULTURA NO MUNDO Segunda maior commodity do mundo Movimenta cerca de U$85 bilhões Envolve 8% da população mundial Cultivado em mais de 60 países
7 PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ: (34 anos) 80% - Brasil, Vietnã, Colômbia, Indonésia, Etiópia, Honduras e índia. Total:153 milhões % Arábica: 88 milhões 43% Robusta: 65 milhões Fonte: USDA (2015)
8 Fonte: OIC Produção de Café no Mundo
9 Tendências de demandas de café no mundo: 2020 CENÁRIOS: AUMENTO/ANO CONSUMO 2020 (Milhões de sacas) ACRÉSCIMO TOTAL (Milhões sacas) ACRÉSCIMO CONILON (Milhões de sacas) 1,5 (%) ,0 (%) ,5 (%) ,0 (%) Fonte: P&A, Brando, Souad (2014)
10 CAFEICULTURA NO BRASIL O Brasil deve produzir, segundo a CONAB, 44,2 milhões de sacas; São 32,9 milhões de arábica e 11,35 milhões de conilon; Possui 2,25 milhões de hectares; Pode-se dizer que de cada três xícaras de café consumidas no mundo, mais de uma é de origem brasileira; O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e o segundo maior consumidor, após os EUA. Fonte: CONAB,2015
11 CAFÉ NO BRASIL: PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS a 50 milhões de sacas por anos: média no últimos 15 anos: 38 milhões sacas/ano RO (3,7%) BA (4,5%) ES (28%) MG (52%) SP (9,5%) Fonte: Conab (2014) PR (1,4%)
12 CAFEICULTURA NO ESPÍRITO SANTO 12,9 milhões sacas Conilon 9,9 milhões Sacas 0,5% Brasil Arábica 3,0 milhões sacas 8,5 milhões Km2
13 O Café participa com 43,60% do Valor da Bruto da Produção Agrícola do ES ,30% 4,50% 4,00% 7,30% 34,30% CafeiculturaConilon Cafeicultura de arábica 17,70% 20,60% 9,30% Produção Animal Fruticultura Silvicultura Olericultura Produtos Alimentares Outros
14 Café Arabica no Espirito Santo em produção propriedade família 73% de base familiar 3,0 milhões de sacas por ano 13% arábica do Brasil. 2% arábica do mundo. Pesquisa científica (1995) Incaper: 16 cultivares. Produtividade média: 19,0 sacas/ha. Potencial: 100 sacas/ha.
15 Quais os Problemas e Desafios?
16 Mão de Obra escassa; Representa 60% do custo de produção.
17 PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DE CAFÉ ARÁBICA 25 NO ESPÍRITO SANTO 2004 a Produção (Milhões de sacas) Produtividade (Sc/ha) * Produção (Milhões de sacas) Produtividade (Sc/ha) * 3.34
18 Sacas beneficiadas (ha) EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO CAFÉ ARÁBICA Produtividade média bianual 2013 e ,8 26, ,6 Minas Gerais 15 Espirito Santo São Paulo Paraná Produtividade média bianual 2013 e 2014 Fonte: Conab, 2014
19 60% Do Parque cafeeiro acima de 11 anos plantas por hectares
20
21 Realidade da Produção de Cafés de Qualidade Superior 1997
22 Produção de cafés de qualidade superior mil sacas; Produção de cafés de qualidade superior milhão de sacas Agregação de valor de 100 milhões de reais.
23 Problema Climático
24 Problema Ambiental
25 Necessidade de Maior Valorização dos Cafés
26 Principais problemas - Desafios Ampliação da Assistência Técnica e Extensão Rural; Leis trabalhistas rígidas; Ampliação da Organização dos Produtores: Cooperativismo; Melhorar a gestão das propriedades; Comercialização: necessidade de maior valorização dos cafés de qualidade superior; Baixa escolaridade do produtor;
27 Principais problemas - Desafios Estimativa de previsão safra: divergência muito grande entre as diferentes fontes Estatísticas. As diferenças são de 5 milhões de sacas para o BR e mais de 10 milhões de sacas para Mundo Cadastro dos produtores ES. (redução da especulação); Maior integração das instituições da cadeia produtiva do café: retomada da câmera setorial de café.
28 Cafeicultura mais adensada com poda programada, focada na sustentabilidade e com produtividades acima de 30 sacas/hectare; Redução da área plantada; Maior adaptação das lavouras à semi-mecanização; Menos mão de obra e mais qualificação; Cafeicultura mais focada na produção de cafés especiais; Maior oportunidade para os cafés especiais vendidos em micro lotes; Valorização dos cafés produzidos com indicação geográfica; Valorização dos cafés produzidos de forma sustentável; Necessidade de maior organização dos agricultores; Necessidade de Diversificação. INDICATIVOS E VISÃO DE FUTURO
29 Onde Chegar? O 2030 N 2030 C Produtividade sc/ha ,27 30,4 27,5 Produção milhões sacas 2,0 3,0 4,30 3,95 3,50 Área Plantada mil ha Cafés de Qualidade Mil Sacas Produtores Certificados Indicação Geográfica
30 Aumento da produtividade: Reestruturar o Programa renovar arábica; Construir uma parceria pública/privada para implantação de uma rede de ATER focada na sustentabilidade da cafeicultura; Implantar dentro do programa ações de capacitação voltadas para: Renovação e recuperação de lavouras; variedades tolerantes, Plantio adensado com poda programada; nutrição; Manejo integrado de pragas e doenças; manejo do mato e conservação do solo; gestão de propriedades. Implantar em todos os municípios pontos de coletas e encaminhamento de análise de solo e foliar; Implantar unidades de referência em boas práticas agrícolas nos municípios produtores de café arábica; Incentivar a implantação de irrigação localizada; Ampliar as pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novas variedades, espaçamento, poda, arborização do café.
31 Busca pela qualidade: Ampliar as ações do programa de produção de cafés de qualidade do ES; Construir parceria com as prefeituras para implantação de salas de provas nos municípios produtores de café arábica do ES; Implantar em parceria com o ministério da agricultura um projeto de formação e capacitação de degustadores; Ampliar as capacitações em boas práticas para produção de cafés especiais; Apoiar a realização dos concursos de incentivo a produção de cafés especiais no Estado; Implantar equipamentos de processamento de uso coletivo nos municípios; Apoiar a participação em feiras nacionais e internacionais para divulgação dos cafés do ES.
32 Estratégias de Valorização dos Cafés: Implantação em parceria com SEBRAE de um projeto de indicação geográfica para as regiões de montanhas e Caparaó; Construção de um currículo de sustentabilidade para a cafeicultura do arábica do ES; Incentivo as iniciativas de certificação das propriedades produtoras de café arábica do ES; Fortalecimento da marca cafés das montanhas do ES; Apoio ao Associativismo e Cooperativismo.
33 Mão de Obra: Ampliar as pesquisas sobre mecanização da agricultura de montanhas; Incentivar o sistema de produção com parcerias agrícola. Proteção ao preço e Crédito Rural: Manter atualizado o preço mínimo para o café arábica no programa de garantia de preço mínimo do governo federal; Liberação com antecedência do crédito para custeio e armazenagem; Melhorar o acesso a venda futura de café;.
34 É possível alcançar essas metas?
35 Principais fatores facilitadores Estado pequeno e bem localizado; A cafeicultura do arábica é a principal atividade na maioria dos municípios de maiores altitudes e temperaturas mais baixas do interior do Estado; O ES é o 3º produtor de café do Brasil; As condições agroclimáticas são favoráveis;
36 Principais fatores facilitadores Há disponibilidade de tecnologias oriundas de um programa contínuo de pesquisa aplicada nas diferentes áreas do conhecimento, desenvolvido no ES a cerca de 25 anos. Atualmente com mais de 20 projetos de pesquisa (15 projetos dos quais no Incaper); Há interação interinstitucional para pesquisa a nível estadual, nacional e internacional (Governo Estado, SEAG, Incaper, UFES, IFES, FAPES, CNPq, Embrapa Café, Consórcio Pesquisa Café, Nestlé);
37 Principais fatores facilitadores Há resultados de pesquisa aplicadas nas diferentes áreas do conhecimento: 16 variedades, poda, calagem e adubação, manejo pragas e doenças, qualidade... Há um programa de renovação e revigoramento de lavouras (5 a 6% ao ano) realizado por instituições pública e privadas: Incaper, Ifes, UFES (CCAUFES),Cooperativas, Cetcaf, Senar, prefeituras,... Setor privado... Maioria trabalhando de forma integrada;
38 Principais fatores facilitadores De 30% a 40% das lavouras já foram renovadas sob novas bases tecnológica; Há um programa de melhoria da qualidade com excelente resultados; Há concursos de qualidade: municipal, regional e estadual; Há crédito para investimento e custeio; Estruturas de exportação;
39 Principais fatores facilitadores Há um programa contínuo de capacitação e transferência de tecnologias utilizando diferentes metodologias; Há um planejamento: Pedeag 1; Novo Pedeag; Pedeag 3. Há um programa e estímulo a produção de cafés superiores; Há cenário futuro promissor com demanda crescente por cafés de qualidade superior.
40 TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE. Obrigado!
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