NULIDADES (OBRA Ada Pellenigrini Grinover CLÁSSICA, mas para concurso Prof. Norberto Cláudio P. Avena);

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1 PROC. PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: NULIDADES PONTO 2: PROCEDIMENTO; ESPÉCIES PONTO 3: PRINCÍPIOS E DEMAIS DESDOBRAMENTOS. NULIDADES (OBRA Ada Pellenigrini Grinover CLÁSSICA, mas para concurso Prof. Norberto Cláudio P. Avena); INTRODUÇÃO: o processo é o conjunto de atos processuais que se sucedem, coordenadamente, com a finalidade de resolver jurisdicionalmente o litígio. Existe uma tipicidade a ser observada nesse processo. O processo é garantia, mas não fim em si mesmo. Quando há uma atipia no caso concreto existe irregularidade. PROCEDIMENTO: (Edilson Bonfin É a exteriorização do processo. É o processo visto pelo lado de fora. É a ligação desses atos que formam o processo. Mais solene é o júri. Sendo o mais simples, art. 62 1, lei 9099/95 que é o procedimento sumaríssimo). ESPÉCIES DE IRREGULARIDADES: o processo criminal deve obedecer a regras previstas tanto na CRFB como no CPP. Ao longo do curso desse procedimento poderá haver falhas. Surgi o grande desafio que é se saber se efetivamente houve prejuízo para que se possa aferir até que ponto é útil anular-se o processo. ATOS IRREGULARES SEM CONSEQUÊNCIAS PARA O PROCESSO: são aqueles que não geram qualquer problema ao processo. A doutrina da o seguinte exemplo: uso de abreviaturas nas peças processuais. IRREGULARIDADES QUE ACARRETAM SANÇÕES EXTRAPROCESSUAIS: trata-se de defeito mais grave, mas que não possui força suficiente para anular o processo. Ex: a imposição de multa a testemunha faltosa, uma vez que se trata de uma sanção extraprocessual. IRREGULARIDADES QUE ACARRETAM A INEXISTÊNCIA JURÍDICA DO ATO PROCESSUAL: aqui o defeito é tão grave, que se quer se pode falar na presença de um ato (doutrina fala em um não ato ). Gustavo Badaró diz que a sentença sem dispositivo é ato inexistente. ESPÉCIES DE ATOS PROCESSUAIS: de acordo com o grau de irregularidade, os atos podem ser classificados da seguinte forma: 1) Atos perfeitos: são aqueles praticados de acordo com o modelo típico e, por isso, são considerados válidos e eficazes. Ex: uma sentença que obedece aos requisitos do art CPP, ou seja, que contenha relatório, fundamentação, conclusão ou disposição e autenticação (data e assinatura do juiz). 1 Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. 2 Art A sentença conterá: I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las; II - a exposição sucinta da acusação e da defesa;

2 NULIDADE PROCESSO PENAL 2) Atos meramente irregulares (irregularidades) construção da doutrina: são aqueles atos que possuem pequenos defeitos, que não atingem a validade do ato, não acarretando, assim, qualquer nulidade. No máximo, acarretam sanções extraprocessuais. Ex: Denúncia oferecida fora do prazo, quando se trata de réu solto, não há qualquer nulidade ou vício, podendo o membro do MP sofrer penalidade administrativa apenas. 3) Ato nulo: dependendo do distanciamento, maior ou menor, do modelo típico, o ato poderá ser nulo. E essa nulidade poderá ser relativa ou absoluta. Quando nos deparamos com uma nulidade, o problema gerado é mais sério e demandará, eventualmente, correção e nova realização desse ato, agora de forma correta. 4) Atos inexistentes: na inexistência, o vício é de tamanha gravidade que a doutrina classifica como sendo um não ato, ou seja, sequer se pode falar em nulidade, uma vez que, não pode ser nulo aquilo que não existe. A inexistência é o mais grave dos vícios processuais. Ex: um juiz, que, por exemplo, foi promovido desembargador, e decide proferir sentença, será, portanto, sentença inexistente, pois não era mais juiz. Sentença sem dispositivo. A sentença sem assinatura (para alguns é inexistente). Sentença proferida por juiz, na situação do art CPP. A sentença proferida por juiz inexistente não gera qualquer efeito e, portanto, não produz coisa julgada. Logo, se o réu tiver sido absolvido em sentença inexistente, é possível que o MP ingresse com correição parcial para que o processo volte a tramitar, pois não há o que se falar em cj material. Ex: réu que tem declarada extinta punibilidade por apresentar atestado de óbito falso. O STF entende que é inexistente, não produzindo cj. O MP pode pedir que o processo siga. Também o caso Art. 252 CPP. Sentença proferida nos termos do art CPP é sentença nula. Ex: réu absolvido, sentença nula, produz coisa julgada material, logo não há o que fazer. Não há revisional criminal pró-societate. Se o réu for condenado em sentença nula, pode ingressar com revisional ou HC. A nulidade absoluta jamais convalidada, apenas deixa de ser declarada, no caso de sentença absolutória. CONCEITO: conforme doutrina, denomina-se sob dois enfoques: III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão; IV - a indicação dos artigos de lei aplicados; V - o dispositivo; VI - a data e a assinatura do juiz. 3 Art O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito. 4 Art O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

3 a) NULIDADE significa sanção processual que é aplicada ao ato defeituoso, retirando a sua aptidão para produzir efeitos. De acordo com a doutrina majoritária, esse é o conceito que acaba prevalecendo. b) NULIDADE é uma característica, qualidade, do ato defeituoso. Quando se fala que o ato é nulo, se está dizendo que ele é dotado de determinado defeito que pode acarretar a sua invalidação. NULIDADES ABSOLUTAS X RELATIVAS: em nulidade absoluta a prova é presumida. O STF/STJ não tem entendido assim, mas para prova objetiva, seguir o que a lei determina. A nulidade relativa convalida. ABSOLUTAS: no caso das nulidades absolutas, o prejuízo é presumido. Normalmente, ocorre quando existe a violação de um preceito de ordem constitucional. Cuidar os precedentes do STF e STJ, no sentido de que, mesmo nas nulidades absolutas, o prejuízo deve ser comprovado, tal qual ocorre nas nulidades relativas. No entanto, em concurso público deverão mencionar que o prejuízo é presumido. As nulidades absolutas podem ser arguidas a qualquer tempo, pois não estão sujeitas a preclusão. É possível a arguição de uma nulidade absoluta mesmo após o trânsito em julgado da ação? Ex: juiz federal proferiu sentença em relação a um crime de competência estadual, sendo caso de nulidade absoluta. Existe instrumento hábil para se arguir essa nulidade nesse momento absoluta após TJ da sentença? O MP não tem, embora possa. Sim, somente em prol da defesa, que são o HC e a Revisão Criminal, mas na sequência não é toda e qualquer sentença pode ser objeto. Somente a sentença penal condenatória e a absolutória imprópria. Geralmente, as hipóteses de nulidade absoluta ocorrem quando houver violação a norma prevista na CF ou em Tratados Internacionais. Aquelas previstas no art CPP, não excepcionadas no art do CPP. 5 Art A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz; II - por ilegitimidade de parte; III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante; b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no Art. 167; c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21 anos; d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa; f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Júri; g) a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei não permitir o julgamento à revelia; h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei; i) a presença pelo menos de 15 jurados para a constituição do júri; j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua incomunicabilidade; k) os quesitos e as respectivas respostas; l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento; m) a sentença; n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e despachos de que caiba recurso; p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o julgamento; IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.

4 Para se saber se a nulidade é absoluta ou relativa, basta que se tenha presente o disposto no art. 572 do CPP: Menciona que aquelas nulidades podem ser sanadas, portanto são relativas, se não forem arguidas no momento oportuno e, por isso, podemos concluir que as exceções do art. 572 CPP são de natureza relativa. Art. 564, IV, CPP. NULIDADE RELATIVA: nas nulidades relativas, tanto a doutrina como jurisprudência são unânimes em afirmar que o prejuízo deve ser comprovado. No entanto, divide-se a doutrina em relação ao que consiste esse prejuízo. Corrente legalista sustenta que esse prejuízo deve ser concreto, provável que irá acontecer. Segunda corrente, mais liberal, basta que o prejuízo seja provável, hipotético, abstrato, indeterminado. A parte que arguir deve provar o prejuízo. A nulidade relativa deve ser arguida em momento oportuno, sob pena de haver preclusão. quem cala consente. Em relação ao momento oportuno acerca da arguição da nulidade relativa, deve ser observado o disposto no art CPP, (inc. I onde se lê art. 406 CPP, Lê-se art. 411, 4º 8 CPP); no momento do procedimento do júri é no momento das alegações. Em relação ao momento de arguição é importante que se observe a espécie de nulidade e se o réu está preso ou solto. Caso se trate de nulidade absoluta e o réu estiver preso deve ser arguida de imediato; mas se o réu estiver solto é melhor aguardar e, eventualmente, esperar pela prescrição. Hipóteses de nulidade relativa: quando se verificar violação de norma de interesse preponderantemente das partes; as nulidades verificadas no art. 564 CPP, na forma do art. 572 do CPP. Parágrafo único. Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas respostas, e contradição entre estas. (Incluído pela Lei nº 263, de ) 6 Art As nulidades previstas no art. 564, Ill, d e e, segunda parte, g e h, e IV, considerar-se-ão sanadas: I - se não forem argüidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo anterior; II - se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim; III - se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos. 7 Art As nulidades deverão ser argüidas: I - as da instrução criminal dos processos da competência do júri, nos prazos a que se refere o art. 406; II - as da instrução criminal dos processos de competência do juiz singular e dos processos especiais, salvo os dos Capítulos V e Vll do Título II do Livro II, nos prazos a que se refere o art. 500; III - as do processo sumário, no prazo a que se refere o art. 537, ou, se verificadas depois desse prazo, logo depois de aberta a audiência e apregoadas as partes; IV - as do processo regulado no Capítulo VII do Título II do Livro II, logo depois de aberta a audiência; V - as ocorridas posteriormente à pronúncia, logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes (art. 447); VI - as de instrução criminal dos processos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, nos prazos a que se refere o art. 500; VII - se verificadas após a decisão da primeira instância, nas razões de recurso ou logo depois de anunciado o julgamento do recurso e apregoadas as partes; VIII - as do julgamento em plenário, em audiência ou em sessão do tribunal, logo depois de ocorrerem. 8 Art Na audiência de instrução, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se o debate. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 4 o As alegações serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez). (Incluído pela Lei nº , de 2008)

5 Como se trata de processo criminal é difícil se reconhecer norma de interesse preponderante da parte. Ada normalmente, as normas de interesse preponderante da parte dizem respeito ao ônus da prova. A falta de intimação das partes da audiência no juízo deprecado. S STF e S STJ. A não abertura de prazo às partes para diligências no procedimento comum ordinário. INCOMPETÊNCIA: relativa (em razão do lugar). Conforme precedentes do STJ aplica-se S STJ (do processo civil) o juiz não pode reconhecer de ofício a incompetência relativa. Para defensoria pública pode o juiz declarar de ofício a incompetência relativa. Não comparecimento do réu STF (Min. Galvão decidiu-se que a ausência do réu preso, em audiência, é nulidade absoluta). STJ entende que somente anula o processo se houver prejuízo quando réu tiver preso. Ex: art CPP para ausência de réu solto. A não observância do art. 514 CPP (quando juiz não notifica) STF/Eros Grau entende como nulidade absoluta. STJ entende como nulidade relativa. ANULABILIDADE: trata-se de conceito extraído do direito civil, sendo relevante a diferença entre a nulidade relativa e a anulabilidade. São conceitos opostos. O ato relativamente nulo depende de condição suspensiva para gerar efeitos, ao passo que o ato anulável depende de uma condição resolutiva. Em outras palavras, o ato relativamente nulo ele gera efeitos até que um comando judicial o anule. Em geral, todos os atos praticados com dolo, erro, coação ou fraude são anuláveis. Em caso de nulidades tanto absoluta como relativa, o ato gera seus efeitos até que sobrevenha uma decisão anulando esse ato. Ex: juiz decretou preventiva sem fundamento. SISTEMAS: no Direito Comparado, existem vários sistemas passíveis de ser adotado no reconhecimento das nulidades, o primeiro deles é o chamado sistema formalista: existe uma preponderância do meio sobre o fim. Para este sistema, toda vez que o ato não tiver sido praticado da forma como determina a lei, estará fatalmente viciado, pouco importando se atingiu ou não a sua finalidade. SISTEMA LEGALISTA: somente serão considerados nulos aqueles atos que a lei assim considerar. SISTEMA INSTRUMENTAL: (adotado no Brasil) é aquele em que prevalece o fim sobre o meio. Ainda que o ato não tenha sido praticado da forma como prevista em lei, o que importa é ter ele alcançado o seu objetivo, a sua finalidade, e, se o seu objetivo foi alcançado, ele poderá ser aproveitado. 9 SÚMULA Nº É RELATIVA A NULIDADE DO PROCESSO CRIMINAL POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIA PARA INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA. 10 STJ Súmula nº /09/ DJ Intimação da Defesa - Expedição da Carta Precatória - Intimação da Data da Audiência - Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado. 11 STJ Súmula nº 33-24/10/ DJ Incompetência Relativa - Declaração de Ofício - A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. 12 Art O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de )

6 SISTEMA INSTRUMENTAL DAS FORMAS (CPP adota nos artigos , , 572, inc. II, CPP) expressamente também é o sistema adotado no JEC. PRINCÍPIOS QUE REGEM AS NULIDADES: _ PRINCÍPIO DA TIPICIDADE DAS FORMAS segundo esse princípio, o ato processual possui a sua forma prevista em lei, cuja não observância acarreta a sua nulidade. A nulidade existe exatamente para que se obrigue a observância da forma. Os destinatários da obrigatoriedade dessa tipificação são os sujeitos processuais que sabem que a não observância acarreta a nulidade. Não obstante a forma seja importante, ao longo do tempo percebeu-se que importante também era o atingimento do fim. _ PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS segundo esse princípio o processo não é um fim em si mesmo, mas tem a função de proteger algum interesse ou atingir alguma finalidade. Em assim sendo, antes de um ato ser declarado nulo, é imprescindível que se verifique se a finalidade dele foi atingida. O melhor exemplo o art CPP. Eventual falha ocorrida na citação do acusado fica suprida com o seu comparecimento, pois que a finalidade foi atingida. Basta que o juiz ofereça prazo ao réu para sua defesa e a nulidade não será declarada. _ PRINCÍPIO DO PREJUÍZO a nulidade jamais será declarada se dela não decorrer prejuízo, não há nulidade sem prejuízo. S STF. Art. 563 e 566 CPP. Ex: em havendo um processo com várias testemunhas a serem ouvidas, verifica-se vício a ouvida de uma delas, mas o juiz verifica e não utiliza aquela testemunha para condenar o réu, automaticamente se não houve importância para apuração da verdade, não anula a decisão. Ex: a inversão na ordem de ouvida das testemunhas, é vício, mas não a ponto de gerar anulação no processo. _ PRINCÍPIO DA EFICÁCIA DOS ATOS PROCESSUAIS no direito processual penal, o ato nulo continua a produzir seus efeitos enquanto uma decisão judicial não declarar a sua nulidade. Ex: o juiz decreta uma prisão preventiva sem fundamentação. Art. 93, IX 17 CF. _ PRINCÍPIO DA RESTRIÇÃO PROCESSUAL À DECRETAÇÃO DA INEFICÁCIA a invalidação de um ato processual somente pode ser decretada se houver 13 Art Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa. 14 Art Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. 15Art A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argüi-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte. 16 SÚMULA Nº NO PROCESSO PENAL, A FALTA DA DEFESA CONSTITUI NULIDADE ABSOLUTA, MAS A SUA DEFICIÊNCIA SÓ O ANULARÁ SE HOUVER PROVA DE PREJUÍZO PARA O RÉU. 17 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

7 instrumento processual adequado e se o momento ainda for oportuno. Não haverá possibilidade de arguição da nulidade se não tivéssemos instrumentos hábeis para postular a decretação desta nulidade ou se não tivéssemos mais o momento oportuno. As nulidades relativas possuem um momento oportuno para serem arguidas. E após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória ou absolvição imprópria, somente à defesa dispõe desses meios (HC ou Revisão criminal acusação poderia ingressar, mas para beneficiar o réu). Em termos de reconhecimento de nulidade de legitimidade para isso verifica-se que a do MP é muito mais ampla do que a da defesa, pois o MP além de ser parte também é custus legis, portanto, tem interesse em zelar pela regularidade do processo. _ PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE OU DA CONSEQUENCIALIDADE uma vez o juiz declarado a nulidade do ato processual, os atos que dele dependam, ou seja, por consequência também deverão ser anulados. Essa dependência é de natureza lógica, e não cronológica. Toda vez que o juiz declara um ato nulo, deverá, na sequência, dizer quais outros atos deverão ser assim declarados. Este princípio se encontra no art CPP e 1º e 2º. Aquilo que mais se discute no processo penal é a questão do interrogatório anulado e sua contaminação para os demais atos do processo. O STJ possui dois entendimentos sobre o tema: 1º - uma vez declarado nulo o interrogatório, isso não contamina os demais termos da ação penal, pois os demais atos dele não dependem. Basta que o juiz, conforme prevê o art do CPP, faculte ao réu a produção de um novo interrogatório. Em sentido contrário a invalidação do interrogatório anularia todos os demais atos do processo. Em relação a nova sistemática dos procedimentos, principalmente porque o interrogatório é realizado ao final da audiência de instrução e julgamento, essa discussão, conforme doutrina, resta inócua, sendo anulado o interrogatório, as fases posteriores deverão ser refeitas. Casos de testemunhas ouvidas especificamente da defesa antes de encerrada a coleta da prova acusatória: isso não irá anular toda a instrução, somente a ouvida da testemunha de defesa. Sustenta-se que eventuais vícios no ato de citação anula-se tudo, diante da evidente dependência da citação a todos os atos posteriores. OBS: doutrina afima-se, com razão, que as nulidades dos atos da fase postulatória se propagam sempre para os demais atos, enquanto que as nulidades verificadas na instrução, normalmente não contaminam os outros atos de aquisição da prova validamente realizados ( Grinover, Magalhães). _ PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS os atos processuais que não dependem do ato anterior declarado nulo, deverão ser conservados. É o outro lado do princípio da causalidade. O exemplo clássico se dá na sentença penal 18 Art Os atos, cuja nulidade não tiver sido sanada, na forma dos artigos anteriores, serão renovados ou retificados. 1 o A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência. 2 o O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende. 19 Art A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das partes. (Redação dada pela Lei nº , de 1º )

8 condenatória, art CPP, em que, por exemplo, o juiz não fundamentou a parte da aplicação da pena e a estabeleceu acima do mínimo legal. Somente anula a parte da aplicação da pena. Permanecendo hígida a restante. É o mesmo que se aplica no processo civil. art CPC. _ PRINCÍPIO DO INTERESSE art CPP segundo esse princípio, ninguém pode arguir nulidade cuja observância somente interesse a parte contrária. Segundo a doutrina, este princípio somente se aplica às nulidades relativas. Obs: há limitação de incidência do princípio do interesse, só vale para nulidade relativa. Segundo a doutrina, esse princípio não se aplica ao MP. Só será aplicado à defesa e no caso de nulidade relativa. Ex: ausência do promotor de justiça, quando o juiz não faz as perguntas. _ PRINCÍPIO DA LEALDADE PROCESSUAL OU BOA-FÉ OBJETIVA ninguém poderá arguir nulidade a que tenha dado causa. Art. 565, primeira parte, CPP. É o velho brocardo ninguém pode se valer da própria torpeza. _ PRINCÍPIO DA CONVALIDAÇÃO trata-se de um princípio próprio das nulidades relativas e que decorre da ausência de arguição no momento oportuno, gerando, com isso, o instituto da preclusão. Art. 572, I, CPP trata das nulidades sanáveis: art. 564, inc. III, d, e, segunda parte, g, h, IV, CPP. Em prova objetiva as nulidades do art. 572, CPP, que estão sujeitas à preclusão são relativas. Na atualidade, nem todas estas nulidades previstas no art. 572, inc. I CPP são realmente relativas. Art. 564, inc. IV CPP a omissão de formalidade que constitua ato essencial é tratada como nulidade relativa, ou seja, sanável. Segundo STJ/STF que se o vício atingir garantias, princípios ou preceitos de ordem constitucional, poderá haver nulidade absoluta ou até mesmo inexistência do ato. Ex: a sentença que inc. III, art. 381 CPP, acarreta nulidade absoluta. Além disso, embora seja a convalidação um atributo das nulidades relativas, alguns doutrinadores referem que pode atingir também as nulidades absolutas convalidação num 20 Art O juiz, ao proferir sentença condenatória: (Vide Lei nº , de 2008) I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência reconhecer; II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal; (Redação dada pela Lei nº , de 2008). III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; (Redação dada pela Lei nº , de 2008). IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação dada pela Lei nº , de 2008). V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, ao disposto no Título Xl deste Livro; VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e designará o jornal em que será feita a publicação (art. 73, 1 o, do Código Penal). 1 o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de apelação que vier a ser interposta. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 2 o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade. (Incluído pela Lei nº , de 2012) 21 Art Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqüentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes. 22 Art Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

9 único caso: nas hipóteses de trânsito em julgado de uma sentença absolutória para a acusação. Não há revisão criminal pró-societate. S STF: proíbe que os tribunais reconheçam nulidades contra o réu não arguido em recurso de acusação, salvo se trate de recurso de ofício. A jurisprudência não diferencia nulidade relativa e absoluta na S 160 STF. O nulo absoluto jamais será convalidado, somente deixa de ser declarado. RECONHECIMENTO DE NULIDADES DE OFÍCIO art CPP, S 33 STJ em 2ª instância: o 2º grau, os desembargadores, por exemplo, podem reconhecer nulidades, mas não têm a mesma liberdade que o juiz, pois estão limitados à S 160 STF, no sentido de que não podem reconhecer nulidade não arguidas, e de que prejudica o réu. 23 SÚMULA Nº 160 É NULA A DECISÃO DO TRIBUNAL QUE ACOLHE, CONTRA O RÉU, NULIDADE NÃO ARGÜIDA NO RECURSO DA ACUSAÇÃO, RESSALVADOS OS CASOS DE RECURSO DE OFÍCIO. 24 Art Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

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