TJ-SP. Escrevente Técnico Judiciário. Prof. Guilherme Rittel

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1 TJ-SP Escrevente Técnico Judiciário Prof. Guilherme Rittel

2 EDITAL DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 541 a 548; 574 a 667 e Lei nº de (artigos 60 a 83; 88 e 89).

3 COMPREENDENDO MELHOR O EDITAL DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital a) artigos 251 a 258 (suj. processuais juiz e MP); b) 261 a 267 (suj. processuais acusado e defensor); c) 274 (suj. processuais funcionários da Justiça); d) 351 a 372 (atos de comunicação do processo citação, intimação e notificação);

4 COMPREENDENDO MELHOR O EDITAL e) 394 a 497 (procedimentos comum ordinário e Júri); f) 531 a 538 (procedimentos comum sumário); g) 541 a 548 (procedimento da restauração de autos extraviados ou destruídos); h) 574 a 667 (teoria geral dos recursos e recursos em espécie); i) Lei nº de (artigos 60 a 83; 88 e 89) Lei dos Juizados Especiais Criminais.

5 São sujeitos processuais: a) JUIZ; b) MINISTÉRIO PÚBLICO; c) ACUSADO E DEFENSOR; d) ASSISTENTES; e) AUXILIARES DA JUSTIÇA (Funcionários, peritos e intérpretes). Arts. 251 a 281.

6 DO JUIZ SUJEITOS PROCESSUAIS Função: a) Prover à regularidade do processo; b) Manter a ordem no curso dos respectivos atos Sempre que necessário, para cumprir com as finalidades acima, o juiz pode requisitar a força pública.

7 O juiz não pode exercer a jurisdição nos casos em que ele é impedido. Estes casos estão no art. 252 e 253 do CPP. Não haveria garantia da imparcialidade. Art O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; [...]

8 II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

9 Art Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. Os casos de impedimento são mais graves e os atos praticados por um juiz impedido são considerados inexistentes.

10 Obs. 1: Na hipótese do juiz ter funcionado no processo como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão, é necessário que ele tenha proferido alguma decisão no processo. Caso só tenha movimentado o processo, não estaria impedido. Obs. 2: Juiz que decide em primeiro grau não pode decidir em segundo grau, bem como no caso de recurso administrativo, onde o juiz fica impedido de atuar em eventual recurso.

11 O CPP também trabalha com hipóteses de suspeição, que estão previstas no art A justificativa é a mesma dos impedimentos: falta de garantia da imparcialidade. Art O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; [...]

12 II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

13 Amizade íntima ou inimizade capital entre juiz e advogado é causa de suspeição? Parte da doutrina entendem que não, pois a amizade ou inimizade vedada pelo CPP seria entre o juiz e o acusado e não entre o juiz e advogado.

14 Os casos de suspeição implicam na nulidade (absoluta) dos atos praticados pelo juiz. IMPORTANTE: Art. 255 diz que tanto o impedimento ou suspeição relacionado a parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.

15 Se a própria parte cria o motivo para que ocorra uma causa de suspeição, a suspeição deve ser reconhecida ou declarada? Não!! Art A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.

16 Além da suspeição e do impedimento, alguns autores mencionam a incompatibilidade, que seriam causas não previstas no CPP, mas sim em Regimentos Internos dos Tribunais.

17 DO MINISTÉRIO PÚBLICO Função: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código; II - fiscalizar a execução da lei.

18 As causas de suspeição e impedimento também se aplicam ao MP. Art Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.

19 Súmula 234, STJ A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia. Art. 107 do CPP Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

20 DO ACUSADO E SEU DEFENSOR Quando não for possível identificar o acusado? Art A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

21 Caso o acusado não compareça em interrogatório, reconhecimento ou outro ato? A princípio, cabe a condução. No entanto, há discussão se esta regra foi recepcionada pela CF/88 e pela reforma do CPP.

22 Art Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável.

23 É possível que algum acusado fique sem defensor? NUNCA! Art Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.

24 E o acusado menor? 18 a 21 anos! Necessidade de nomeação de curador! Art Ao acusado menor dar-se-á curador.

25 Acusado sem condições de constituir advogado? Nomeação pelo juiz. Art Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. Parágrafo único. O acusado, que não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados pelo juiz.

26 Caso o defensor abandone o processo sem justo motivo e sem comunicar o juiz, estará sujeito a multa. Se o defensor, por justo motivo, não puder comparecer em audiência, esta poderá ser adiada.

27 Havendo impedimento: Art. 265, 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato. Não é necessário procuração ao defensor nomeado, nem quando este é indicado pelo acusado no momento do interrogatório. Os parentes do juiz não serão defensores!

28 DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA Art As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

29 ATOS DE COMUNICAÇÃO ATOS DE COMUNICAÇÃO PESSOAL Os atos de comunicação pessoal realizam-se por meio da CITAÇÃO, INTIMAÇÃO ou NOTIFICAÇÃO. O Código de Processo Penal não é uniforme na indicação dessas modalidades. Os atos de comunicação pessoal visam dar efetividade ao Contraditório (informação x reação)

30 CITAÇÃO ATOS DE COMUNICAÇÃO Citação é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da acusação, sendo chamado a respondê-la, por escrito, no prazo de 10 dias. - A citação no processo penal é pessoal. - Eventuais vícios na citação, serão causa de Nulidade Absoluta - A citação pode ser realizada em qualquer dia e qualquer horário

31 ATOS DE COMUNICAÇÃO FORMAS: Real ou Ficta CITAÇÃO REAL - É a citação pessoal, feita na pessoa do acusado. - Pode ser por MANDADO (acusado que reside na jurisdição do Juiz) ou por CARTA PRECATÓRIA OU ROGATÓRIA. - É cumprida pelo OFICIAL DE JUSTIÇA (mandado e precatória). Art Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

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