OS FUNDOS DE PRIVATE EQUITY E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NO BRASIL: O CASO DA ANHANGUERA EDUCACIONAL Marcelo Bacelar *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS FUNDOS DE PRIVATE EQUITY E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NO BRASIL: O CASO DA ANHANGUERA EDUCACIONAL Marcelo Bacelar *"

Transcrição

1 OS FUNDOS DE PRIVATE EQUITY E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NO BRASIL: O CASO DA ANHANGUERA EDUCACIONAL Marcelo Bacelar * RESUMO O sucesso alcançado no fomento ao empreendedorismo e na dinamização do setor empresarial norte-americano pela indústria de Private Equity/Venture Capital (PE/VC) encorajou diversos países a importar este modelo vencedor de intermediação financeira. Para verificar os benefícios dessa atividade quando moldada segundo o ambiente, este trabalho visa aprofundar o estudo sobre a experiência com PE/VC no Brasil através de uma análise de trabalhos realizados sobre a indústria de capital de risco. Classificando as organizações segundo seu estágio de maturidade, destaca os principais participantes e suas devidas funções e as condições macroeconômicas favoráveis para o desenvolvimento dessa modalidade de investimento no país. Desta forma, através do estudo de caso da Anhanguera Educacional, foi possível analisar o crescimento sustentado da organização devido ao financiamento e aos métodos de gestão implementados pelos gestores do fundo de privateequity, tendo rendido ótimos benefícios não apenas em fatores monetários para os seus investidores, mas também para toda a sociedade por oferecer educação superior de qualidade a baixo custo, formação de mão de obra qualificada e preenchendo uma lacuna deixada pela gestão pública no setor de ensino superior. Palavras-Chave: Private Equity. Venture Capital. AnhangueraEducacional. Ensino superior * Economista pela Faculdade Boa Viagem. Agente Autônomo de Investimentos pela CVM (2009). CFA Candidate Level II, Fundador do escritório de investimentos IM Advisors. 43 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

2 ABSTRACT The outstanding success in fostering the U.S. entrepreneurial sector attained by Private Equity and Venture Capital (PE/VC) has encouraged several countries to import it. To demonstrate the benefits of this activity when modeled depending on the environment, this monograph seems to probe the study about the experience with Private Equity and Venture Capital on Brazilby an empirical research of realized works about the industry of risky management capital. Classifying the organizations according to their maturity stage, highlights the main participators and theirs functions and the macroeconomics conditions favorable to the development of this kind of investment in the country. Doing this, with the case study of the AnhangueraEducacional, became possible analyze the organization s sustained growth owing to financing and to management methods implemented by the private equity fund managers, which yielded great benefits not only in monetary ways to the investors, but also to the whole society by offering quality undergraduate programs in a low cost, training of skilled labor and filling a gap left by the government in the higher education. Keywords: Private Equity.Venture Capital.Anhanguera Educacional. Highereducation. 44 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

3 OS FUNDOS DE PRIVATE EQUITY E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NO BRASIL: O CASO DA ANHANGUERA EDUCACIONAL Marcelo Bacelar INTRODUÇÃO Com as recentes abordagens de financiamento às empresas, novas opções encontram-se disponíveis não apenas para gerar eficiência aos processos produtivos e de gestão, mas também para o desenho de uma abordagem financeira que possibilite bases ao crescimento sustentável da organização. Nesse contexto, observa-se uma crescente atuação de sociedades gestoras de fundos denominados Private Equity, destinados a compra de participação em empresas, contribuem não só com o aporte de capital a estas companhias que, considerando seu estágio de desenvolvimento, não dispõem ainda de fluxos de caixa e garantias reais expressivas necessários para a obtenção de empréstimos e financiamentos tradicionais -, mas também acelerando o seu crescimento através de uma participação ativa na administração, mediante a celebração de acordo de acionistas e a 47 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

4 Marcelo Bacelar ocupação de cargos-chaves para a tomada de decisões nas companhias investidas. Criar negócios e os denominados times empreendedores administrá-los estrategicamente, monitorar o processo de criação de valor e garantir rodadas sucessivas de financiamento constituem as funções características dos investimentos de Private Equity. O objetivo deste trabalho é o de estudar como esses fundos apareceram no Brasil, como vêm contribuindo para o crescimento sustentado das empresas e, conseqüentemente, o fortalecimento da economia nacional, investindo em empreendimentos de alto risco com elevadas perspectivas de retorno. A Anhanguera Educacional, fundada em 1994 e até o começo da década de 2000 considerada uma pequena instituição de ensino superior com unidades no interior de São Paulo, é certamente um dos casos de private equity mais interessantes do Brasil. Trata-se de um projeto inovador, que teve uma implementação complexa, passou por diferentes fases de desenvolvimento e resultou em um negócio de sucesso, com alto retorno tanto para seus empreendedores quanto para seus investidores. Em razão desse desempenho, este trabalho estuda em detalhes as estratégias financeiras e de gestão utilizadas na organização. 46 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

5 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional 1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1 História e desenvolvimento dos fundos de private equity Segundo Giacomet(2009), o desenvolvimento de um mercado organizado em torno das operações de Private Equity remonta ao pós 2ª. Guerra Mundial, mais precisamente ao ano de 1946 nos Estados Unidos. Naquele ano, foi criada a ARD (American Research and Development), composta por membros do MIT, Havard Business Schoole o Federal Reserve de Boston, que realizava investimentos de alto risco em companhias em estágio inicial de desenvolvimento, além de oferecer experiência administrativa e consultoria especializada. O mercado americano evoluiu lentamente até o final da década de 70, quando o governo em 1978 permitiu que as empresas e investidores institucionais através do ERISA, colocassem recursos em empresas privadas, o que provocou um aquecimento na economia. Nos EUA, os fundos de pensão são os grandes investidores deste setor e mais de 80% dos investimentos são feitos através de Limited Partnership, sociedade comercial onde a responsabilidade financeira de parte dos associados é limitada. Fica mais fácil o desenvolvimento desse modelo de investimento à medida que as economias apresentem requisitos adequados, com PIBs superiores a US$ 500 bilhões, instituições garantidoras do cumprimento de contratos, mercado de capitais ativo que apresente facilidade para abertura de capital, 47 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

6 Marcelo Bacelar estabilidade institucional e macroeconômica, governos com atitudes e políticas favoráveis à criação de novas empresas Ribeiro (2005). No Brasil, segundo o artigo Creating a Venture Ecosystem in Brazil, da Havard Business School, publicado em 2012, as primeiras ações realizadas pelo governo para o desenvolvimento da atividade datam de 1974, por meio de programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Verifica-se que o primeiro investidor de Private Equity surgido no Brasil foi a CRP Companhia de Participações, fundada em 1981, tendo feito 68 investimentos até 2012, saindo de 41 companhias, e continuando com 15 empresas no portfólio. Em 1982 surgiu o BNDESpar, braço do BNDES destinado aos investimentos em capital de risco. Entre o começo dos anos 80 e a primeira metade dos anos 90, dois fatores determinantes para o desenvolvimento do Private Equity ocorreram no Brasil. A primeira foi a privatização de indústrias estatais, tais como seguros, minério, petróleo e telecomunicações. Não menos importante, a estabilização de um governo democrático e esse influiu diretamente na diminuição das barreiras para investidores estrangeiros, em 1991 eles receberam permissão para investir no mercado acionário brasileiro através da Bovespa. Conforme a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity ABVCAP, em julho de 1991 a BNDESPar criou um veículo especialmente para apoiar as pequenas e médias empresas tecnológicas por meio de 48 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

7 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional participações minoritárias, o Condomínio de Capitalização de Empresas de Base Tecnológica (CONTEC). Entre 1991 e 1995, o CONTEC, analisou cerca de 300 oportunidades de negócio, tendo investido em 24 delas inclusive a Pernambuco Participações S.A., que foi estruturada como uma holding para realizar investimentos de Private Equity em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ela captou US$ 8 milhões de 81 investidores no Nordeste, além da BNDESPar. O surgimento da GP Investimentos em 1994, fundada por Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcelo Hermann Telles, sócios do banco garantia, atraiu investidores institucionais dos Estados Unidos predominantemente bancos dadas suas combinações de técnicas clássicas de compra e presença no mercado local. A GP foi a primeira organização gestora de Private Equity a levantar um grande veículo de investimentos dedicado ao Brasil Sonho Grande(2013). Segundo a ABVCAP, até 1994, as holdings eram estruturas jurídicas bastante utilizadas no mercado brasileiro de PE/VC, mesmo apresentando deficiências como sua duração ilimitada, seu tratamento fiscal desfavorável aos ganhos de capital e suas restrições à entrada de recursos estrangeiros. Visando implantar uma estrutura mais adequada para os investimentos nesse mercado, a CVM instituiu os Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE), regulados pela Instrução CVM no. 209/1994. Com essa nova estrutura foram reduzidas as restrições 49 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

8 Marcelo Bacelar quanto à entrada de recursos internacionais, adotando-se um tratamento fiscal mais adequado, duração limitada ao fundo e previsão para cobrança de taxas de administração e performance. No mesmo ano o controle da inflação por meio do Plano Real, tendo passado a média anual de 764% entre 1990 e 1994 para 8,6% entre 1995 e 2000, tornou o ambiente de negócios atrativo para os investidores. A onda de crises financeiras ao redor do mundo em 1997 e 1998 suspendeu temporariamente a entrada de capital no país. A rápida expansão entre 1999 e 2001 mostrou uma forte correlação com a redução dos preços de ativos Brasileiros em Dólar, assim como o boom da Internet. O período de 2001 a 2003 foi novamente difícil. Após o declínio das estratégias de negócios de internet, o mundo enfrentou os ataques terroristas de 11 de Setembro de Além da crise energética e eleições presidenciais de 2002, trazendo alta volatilidade e grande desvalorização do real. Em 2003 a categoria mais ampla dos fundos de Private Equity recebeu regulamentação no país, com a criação da figura jurídica dos Fundos de Investimento em Participações (FIP), regulados pela Instrução CVM no. 391/03. Os FIP se destinam à aquisição de ações ou valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias abertas ou fechadas, abrindo caminho para a maior participação dos fundos de pensão como investidores, aumentando suas alocações no país Ribeiro(2005). 50 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

9 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional Em 2008, passando sem maiores problemas pela crise financeira e com a elevação ao status de Investment Grade, o Brasil passou a representar um importante foco de oportunidades para investimentos de longo prazo pelo tamanho de sua população, o potencial de consumo e ascensão econômica desta população somada ao potencial agrícola e a perspectiva de tornar-se um grande produtor de alimentos e petróleo. Segundo os dados do último censo da indústria do Centro de Estudos em Private Equity da Fundação Getúlio Vargas (GVcepe), o crescimento médio da indústria ficou ao redor de 50% ao ano, saindo de R$ 6 bilhões em 2004, para R$ 34 bilhões em Um montante mais de cinco vezes superior ao de Assim, a indústria de fundos de participações em empresas saltou de 1% para 2,2% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) em cinco anos Definição e principais características dos fundos de private equity A indústria de Capital de Risco (Private Equity/Venture Capital) tem como principal característica a participação em empresas com alto potencial de crescimento e rentabilidade e, como conseqüência, de alto risco. As organizações que realizam esta atividade são responsáveis pela 51 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

10 Marcelo Bacelar gestão de veículos de investimento que congregam recursos de um ou mais investidores para investimentos de longo prazo. Em geral, tais recursos são direcionados para empresas não cotadas em bolsa de valores. As participações são assumidas na forma de ações (ordinárias ou preferenciais), quotas de participação, debêntures conversíveis, opções, bônus de subscrição ou warrants. O aporte de PE/VC pode ser categorizado segundo o estágio de desenvolvimento da empresa que o recebe, no momento que o recebe. Na literatura, o termo Venture Capital(VC) é empregado como sinônimo de investimento em empresa que se encontra em fase inicial de desenvolvimento e de alto potencial de crescimento, e, da mesma forma, Private Equity (PE) para empresas em estágios mais maduros. Em mercados mais desenvolvidos os gestores tendem a se especializar segundo o estágio dos investimentos, permitindo que se façam estudos incluindo apenas um dos segmentos. A seguir, veremos como é feito cada tipo de investimento e como eles se encaixam com o ciclo de vida das empresas (Figura 1), segundo o 2º Censo Brasileiro sobre A Indústria de Private Equity e Venture Capital (2010). 52 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

11 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional Figura 1 Fonte: ABDI 2010 Estágio Inicial: Seed: Também chamado de capital semente, esse tipo de investimento é um pequeno aporte feito em fase pré-operacional para desenvolvimento de uma idéia, de um projeto ou ainda para testes iniciais de mercado ou registro de patentes; Startup: Aporte de capital p ara empresas em fase inicial de estruturação, geralmente no primeiro ou segundo ano de seu funcionamento, quando ainda não comercializa seus produtos e serviços. Nesta fase a empresa já 53 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

12 Marcelo Bacelar iniciou a contratação de profissionais e já efetuou todos os estudos necessários para se colocar em prática o plano de negócios. O principal objetivo do aporte é destinado ao desenvolvimento de produto e marketing inicial. Desenvolvimento / Venture Capital: EarlyStage: Esta é a fase em que as empresas já apresentaram produtos ou serviços testados no mercado. Possuem até quatro anos de operação e faturamento inferior a R$ 8 milhões. Later Stage: A empresa já atingiu a fase de comercialização plena do produto e a sua rápida expansão requer mais recursos do que podem ser criados pela geração interna de caixa, necessitando de veículos de investimento para ampliar a comercialização, melhoria de produto, aumento da capacidade produtiva, distribuição, etc. Expansão: Private Equity Growth: Esse aporte tem como objetivo o crescimento de um negócio já consolidado no mercado, servindo para a empresa expandir sua planta e/ou sua rede de distribuição e ainda para capital de giro. Maturidade: 54 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

13 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional Private Equity Later Stage: Nesse estágio as seguintes características são apresentadas: taxa de crescimento alta e estável, fluxo de caixa expressivo, marca consolidada e pode ser caracterizada como plataforma de expansão e aquisição de empresas do mesmo setor. Distressed: Investimentos feitos com o objetivo de reestruturar empresas já consolidadas no mercado, porém a caminho ou que já se encontram no estado de dificuldade financeira. Um investimento desse tipo aconteceu recentemente no Brasil na incorporadora PDG Realty, após ter um prejuízo líquido no 2º trimestre de 2012 de US$222,6 milhões, a gestora de recursos Vinci Partners propôs um aumento de capital através da emissão de novas ações e debêntures no valor total de R$799,98 milhões e uma injeção no caixa da companhia estimado em R$436 milhões. Greenfield: Investimentos feitos em uma nova planta que geralmente possui pouca ou nenhuma estrutura física. Investimentos deste tipo geralmente são feitos nos seguintes empreendimentos: a) Infra-Estrutura: Investimentos em atividades públicas como construção de pontes, túneis, rodovias, aeroportos, etc. Além disso, aportes em empreendimentos voltados para a produção ou venda Fonte: de- recursos- vinci- vira- maior- acionista- da- pdg.html 55 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

14 Marcelo Bacelar de energia, incluindo extração, manufatura, refinaria, distribuição e transmissão. b) Imobiliário: Investimentos em shoppings centers, loteamentos residenciais, imóveis comerciais e industriais. c) Florestal: Investimentos utilizados para explorar de forma sustentável, mudar a estrutura de propriedade, desenvolver o manejo e ampliar florestas para uso industrial e comercial. Além dessas, ainda há mais duas formas de investimentos que também podem ser consideradas como Private Equity, são elas: Mezanino: Feitos através da compra de debêntures conversíveis em ações ou de outras modalidades e direitos de subscrição de empresas que possuem um alto potencial de geração de caixa (2º Censo de Private Equity 2010). PIPE (Private Investiment in PublicEquity): Modalidade na qual um fundo de Private Equity adquire uma expressiva participação em uma companhia que já é de capital aberto, mas tem baixa liquidez/volume de negócios na bolsa, com o objetivo de implantar melhores práticas de governança e interferir nas definições estratégicas da empresa por meio de seu conselho de administração (Pasin, Martelanc, Pereira, 2010). 56 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

15 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional A indústria de Private Equity/Venture Capital é composta por basicamente quatro participantes: organizações gestoras, veículos de investimentos, investidores e empresas investidas. Os investidores fazem aporte financeiro nos veículos de investimento, chamados fundos de Private Equity, onde podem ser constituídos tanto por uma empresa holding como por um fundo de investimentos propriamente dito e que serve para reunir o capital dos investidores e administrar sua aplicação na aquisição das empresas selecionadas. É comum que o dinheiro dos investidores entre na empresa como um aumento de capital (subscrição de novas quotas/ações). Nessa modalidade os recursos vão para o caixa da empresa, apenas diluindo a participação dos sócios originais com o objetivo de mantê-los como sócios e conseqüentemente comprometidos com a valorização futura da empresa. O perfil desses intermediários, denominados para fins deste trabalho como gestores, varia bastante. Podem ser empresas ligadas a instituições financeiras, ligadas a grandes grupos econômicos ou independentes, podem ser nacionais ou dependências de grupos do exterior, podem administrar apenas fundos voltados para a indústria de capital de risco ou serem administradores de fundos autorizados pela CVM, mas, de forma geral, seu papel na gestão dos investimentos é fundamentalmente o mesmo.no Brasil, os principais gestores independentes, em termos de 57 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

16 Marcelo Bacelar volume de recursos administrados para investimentos no país, são: Advent, AIG, Gávea, GP Investimentos, Pátria e Tarpon. Entre os principais gestores internacionais atuando no país estão: Blackstone, Carlyle, GE Capital, Morgan Stanley e CVC (Pasin, Martelanc, Pereira, 2010). As organizações gestoras, por sua vez, antes de concretizarem o investimento, estudam os dados disponíveis da empresa, seu segmento, região, perspectivas, fazem visitas à empresa, reuniões com a diretoria, fornecedores, credores, clientes, advogados e etc. Essa fase é vital para se ter uma compreensão ampla da empresa e seu ambiente, seu modelo de negócios e do seu potencial futuro. Com governança ativa, monitoram o negócio e criam valor por muitos anos antes de venderem sua participação no negócio. Por isto recebem remuneração e incentivos fortemente vinculados à criação de valor resultante do investimento. Um estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers publicada em 2008 mostra que apenas no ano de 2007, os fundos de Private Equity e Venture Capital levantaram mais de US$ 4 bilhões em recursos para investimentos no Brasil. Segundo esse mesmo estudo, a participação nas fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras, em 2008, atingiu 20% da quantidade total de transações, enquanto em 2007 essa participação não superou os 15%. A Figura 2 descreve a relação entre os diversos agentes da indústria de PE/VC que se organizam em torno do veículo de investimento. 58 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

17 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional Investidores aportam recursos financeiros e, em troca, esperam retornos financeiros condizentes com o risco a que se expõem. O gestor relacionase tanto com seus investidores quanto com os profissionais das empresas investidas (Ribeiro 2005). Figura 2 Fonte: Ribeiro (2005) De acordo com a classificação da ABVCAP (2010) as organizações gestoras podem ser divididas em: 59 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

18 Marcelo Bacelar Independentes: Gestoras de recursos independente, comumente chamadas de asset management, se caracterizam por captar e gerir recursos de terceiros. Possuem equipes profissionais exclusivamente para os investimentos de Private Equity. Em sua maioria são empresas de capital fechado, mas em alguns casos, aberto em bolsa de valores. No Brasil, temos apenas um caso de capital aberto que é do grupo Tarpon. Corporate Venture: São estruturas criadas dentro das próprias corporações com foco em investimentos de PE/VC em empresas inovadoras e de alto impacto. Gestores do Setor Público: Atuando prioritariamente como investidor, temos no Brasil o BNDES como uma estrutura gestora típica do setor público e a FINEP Venture Capital, que serve como uma intermediação entre investidores institucionais e empreendedores. Ainda segundo a ABVCAP(2010), existem variações das estruturas tradicionais de PE/VC. Em alguns casos, os próprios investidores atuam como organizações gestoras e administram recursos proprietários, podendo ser por meio de investimentos diretos ou utilizando empresas de participações (holdings). Em poucos casos, os veículos de investimento não possuem comprometimento de capital definido. Os veículos são classificados em: Fonte: BMF & Bovespa / www. tarponinvest.com.br 60 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

19 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional Limited Partnership: A organização que realiza investimentos nessa modalidade assume a posição de sócio-administrador, denominada General Partner (GP) e os demais investidores no veículo de investimento são chamados de LimitedPartner (LP), possuindo distanciamento da gestão e não assumem responsabilidade legal sobre os passivos que ultrapassem o valor do capital investido. FIPs (Fundos de Investimentos em Participação): São chamados condomínios de investimentos. A ausência de regulação para o setor obrigou a criação da instrução CVM 391 que instituiu os fundos de investimentos em participação (FIP) em Investimentos diretos: Nesse caso não há a segregação entre investidor e empresa investida. O gestor atua da forma como é definida na constituição de uma companhia de PE/VC, porém não administra recursos de terceiros. Empresas de Participação (Holding): Organização gestora que realiza seus investimentos por meio de uma empresa de participações e pode ter, na sua estrutura acionária, vários investidores. No mundo dos investimentos de PE/VC há uma grande sazonalidade quanto à busca e à mudança na oferta de capital de um país para outro, sendo o mercado brasileiro alternativa para investimentos na China e Índia, isso ocorre devido a fatores Macroeconômicos como taxa de juros, IPOs, crescimento do PIB, capitalização bursátil, mobilidade de mão-de- 61 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

20 Marcelo Bacelar obra (em especial qualificada), qualidade dos padrões contábeis, bem como o tamanho e o crescimento do mercado de previdência privada(giacomet, 2009). Segundo Ribeiro (2005), os IPOs, momento da abertura de capital na bolsa de valores, servem como fator preponderante do tamanho do mercado. Investimentos do tipo later stage são especialmente sensíveis ao grau de atividade do mercado de IPO. No Brasil apenas as empresas mais maduras têm acesso à bolsa de valores, dentre os principais fatores que contribuem para esse cenário estão o alto custo da operação e a concentração de liquidez registrada nos pregões, privilegiando apenas um número limitado de empresas de primeira linha. A existência de um mercado ativo para saídas é saudável para todos os segmentos da atividade. Em 2010, a BMF&Bovespa idealizou um segmento especial, chamado Bovespa Mais, para tornar o mercado de ações brasileiro acessível a empresas de pequeno e médio porte, sendo as negociações feitas em mercado de balcão organizado, onde as operações de compra e venda de títulos são fechadas diretamente entre as partes ou com a intermediação de instituições financeiras. A taxa de juros afeta a demanda por capital e seu aumento está positivamente correlacionada com o tamanho do mercado. Com juros mais elevados, o financiamento por PE/VC torna-se uma alternativa mais Fonte: mais.asp?tabindex=3 62 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

21 Os fundos de Private Equity e sua importância para as pequenas e médias empresas no Brasil: O caso da Anhanguera Educacional atrativa de financiamento. O autor também nota que o fluxo de PE/VC tem covariância com a evolução do PIB, pois em períodos de crescimento surgem maior número de oportunidades. Outro fator importante que influencia positivamente o mercado são os investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) por parte das empresas, universidades e instituições de apoio do governo. 2. O CASO DA ANHANGUERA EDUCACIONAL: ALGUNS RESULTADOS. O início do grupo Anhanguera Educacional remonta a 1994 ** com a fundação das Faculdades Integradas Anhanguera, na cidade de Leme, no Estado de São Paulo, por um grupo de professores liderado por Antônio Carbonari Netto e José Luis Poli com o intuito de oferecer ensino superior de qualidade a preços acessíveis ao público da região. Em três anos, o bom desenvolvimento da escola possibilitou a criação de um novo campus na cidade de Pirassununga e outro na cidade de Valinhos. Entre os anos de 2000 e 2002, foram inauguradas mais duas faculdades nas cidades de Jundiaí e Campinas. Até 2003, o grupo Anhanguera ** Fonte: REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

22 Marcelo Bacelar Educacional era formado por quatro instituições que juntas somavam uma média de alunos matriculados em suas sete unidades, localizados em seis cidades no estado de São Paulo, todas mantidas por instituições sem fins lucrativos. Ainda em 2003 a Anhanguera Educacional S.A. ( AESA ), mediante a incorporação das quatro instituições que formavam o grupo Anhanguera Educacional à época, foi transformada em sociedade com fins lucrativos e seus fundadores receberam um sócio investidor: a Anhembi Morumbi, uma das maiores universidades de São Paulo, que realizou um aporte de capital na Anhanguera Educacional. Segundo Pasin, Martelanc, Pereira (2010) em 2005 a gestora de recursos Pátria, por já ter tido contato com o mercado de educação superior através de consultoria e assessoria realizados para empresas desse setor, constituiu o Fundo de Educação para o Brasil, nome do Fundo de Investimentos em Participações FIP para investir na Anhanguera Educacional, contando com recursos de poucos investidores. O primeiro deles foi o professor Gabriel Rodrigues, fundador da Anhembi Morumbi, que transferiu a participação de sua universidade na Anhanguera Educacional tornando-se diretamente cotista do FIP. Também foi captado, em meados de 2006, uma dívida no banco Mundial por meio do IFC (InternationalFinance Corporation) no valor de US$12 milhões, com juros correspondentes à Libor, acrescida de 3,25% ao ano e prazo de vencimento previsto para O professor AntonioCarbonari Netto, com outros fundadores, 64 REVISTA NOVAS IDEIAS Recife, vol. 1, n. 1, julho dezembro 2014, p

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ENCONTRO ANUAL DO PAEX

ENCONTRO ANUAL DO PAEX ENCONTRO ANUAL DO PAEX Sustentabilidade Financeira para a Competitividade Prof. Haroldo Mota 2007 O CONFORTO DE CURTO PRAZO Empresa Acomodada Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 EBITDA 940 890 820 800 ( ) Var. NCG

Leia mais

Fonte: AZ Investimentos / Andima. Fonte: AZ Investimentos / Andima

Fonte: AZ Investimentos / Andima. Fonte: AZ Investimentos / Andima ANÁLISE CAPTAÇÃO DE RECURSOS VIA OFERTAS PUBLICAS DE AÇÕES Por: Ricardo Zeno 55 21 3431 3831 27 de Fevereiro, 2008 Em 2007, o destaque foi para as emissões de Renda Variável, o volume total das ofertas

Leia mais

Recursos Próprios. Amigos e Familiares

Recursos Próprios. Amigos e Familiares Recursos Próprios Chamado de booststrapping, geralmente é a primeira fonte de capital utilizada pelos empreendedores. São recursos sem custos financeiros. O empreendedor tem total autonomia na tomada de

Leia mais

A GP no mercado imobiliário

A GP no mercado imobiliário A GP no mercado imobiliário A experiência singular acumulada pela GP Investments em diferentes segmentos do setor imobiliário confere importante diferencial competitivo para a Companhia capturar novas

Leia mais

4º PAINEL: INVESTIMENTO PRIVADO, INVESTIMENTO PÚBLICO E MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL

4º PAINEL: INVESTIMENTO PRIVADO, INVESTIMENTO PÚBLICO E MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL SEMINARIO FIESP REINDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL: CHAVE PARA UM PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 4º PAINEL: INVESTIMENTO PRIVADO, INVESTIMENTO PÚBLICO E MERCADO DE CAPITAIS NO BRASIL 26 agosto 2013 Carlos

Leia mais

Cotas de Fundos de Investimento em Participações - FIP

Cotas de Fundos de Investimento em Participações - FIP Renda Variável Cotas de Fundos de Investimento em Participações - Fundo de Investimento em Participações Investimento estratégico com foco no resultado provocado pelo desenvolvimento das companhias O produto

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Disclaimer. Advertências

Disclaimer. Advertências Disclaimer Advertências O investimento em ativos financeiros envolve riscos sobre os quais o investidor deve buscar informar-se lendo a documentação obrigatória referente a cada ativo. Fundos de investimento

Leia mais

A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos

A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos A importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos A Importância dos Fundos de Investimento no Financiamento de Empresas e Projetos Prof. William Eid Junior Professor Titular

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

SEMINÁRIO DE NEGÓCIOS NOS TRILHOS ENCONTREM 2006. Investimentos em Participações de Longo Prazo para Investidores Institucionais

SEMINÁRIO DE NEGÓCIOS NOS TRILHOS ENCONTREM 2006. Investimentos em Participações de Longo Prazo para Investidores Institucionais SEMINÁRIO DE NEGÓCIOS NOS TRILHOS ENCONTREM 2006 Investimentos em Participações de Longo Prazo para Investidores Institucionais Carlos Alberto Rosa Coordenador de Participações 07/11/2006 FUNCEF Visão

Leia mais

2.7 Financiamento. Por que Financiamento? Comparação Internacional. Visão 2022

2.7 Financiamento. Por que Financiamento? Comparação Internacional. Visão 2022 2.7 Financiamento Por que Financiamento? O ritmo de crescimento de uma economia e a competitividade da sua indústria dependem da disponibilidade de recursos para investimento e da capacidade do sistema

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária I

Administração Financeira e Orçamentária I Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

A popularização e expansão do mercado de capitais. Diretoria de Desenvolvimento e Fomento de Negócios Maio/2010

A popularização e expansão do mercado de capitais. Diretoria de Desenvolvimento e Fomento de Negócios Maio/2010 A popularização e expansão do mercado de capitais Diretoria de Desenvolvimento e Fomento de Negócios Maio/2010 POPULARIZAÇÃO Objetivos dos Programas de Popularização Divulgar os segmentos de atuação da

Leia mais

Fundo Caixa Crescimento. Junho de 2015

Fundo Caixa Crescimento. Junho de 2015 Fundo Caixa Crescimento Junho de 2015 O que é o Capital de Risco Modalidades O Capital de Risco constitui uma forma de financiamento de longo prazo das empresas, realizado por investidores financeiros

Leia mais

Cotas de Fundos de Investimento em Ações FIA

Cotas de Fundos de Investimento em Ações FIA Renda Variável Cotas de Fundos de Investimento em Ações FIA Cotas de Fundos de Investimento em Ações - FIA Mais uma alternativa na diversificação da carteira de investimento em ações O produto O Fundo

Leia mais

Investimentos em imóveis de forma moderna e inteligente.

Investimentos em imóveis de forma moderna e inteligente. Investimentos em imóveis de forma moderna e inteligente. A possibilidade de diversificar o investimento e se tornar sócio dos maiores empreendimentos imobiliários do Brasil. Este material tem o objetivo

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Junho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Junho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Junho 2009 O papel do private equity na consolidação do mercado imobiliário residencial Prof. Dr. Fernando Bontorim Amato O mercado imobiliário

Leia mais

O apoio do BNDES à Inovação por meio do Capital de Risco

O apoio do BNDES à Inovação por meio do Capital de Risco O apoio do BNDES à Inovação por meio do Capital de Risco CNI-MEI São Paulo, 19 de outubro de 2015 Agenda Atuação da BNDESPAR em Capital de Risco Participações diretas Participações por meio de Fundos de

Leia mais

Proposta da CVM pode reduzir acesso a investimentos isentos de IR; mercado questiona

Proposta da CVM pode reduzir acesso a investimentos isentos de IR; mercado questiona Página 1 de 5 Proposta da CVM pode reduzir acesso a investimentos isentos de IR; mercado questiona Associações pedem à CVM que seja menos rigorosa em norma que deve aumentar limite para que investidores

Leia mais

Como funcionam os fundos de investimentos

Como funcionam os fundos de investimentos Como funcionam os fundos de investimentos Fundos de Investimentos: são como condomínios, que reúnem recursos financeiros de um grupo de investidores, chamados de cotistas, e realizam operações no mercado

Leia mais

Aquisição da Microlins. Agosto 2008

Aquisição da Microlins. Agosto 2008 Aquisição da Microlins Agosto 2008 Overview da Transação A Anhanguera adquiriu uma participação de 30% na Microlins, a maior rede de cursos profissionalizantes do país Overview 657 franquias em todo Brasil

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

FUNDO FUCAPE DE INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

FUNDO FUCAPE DE INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES FUNDO FUCAPE DE INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES 1. Objetivo e Escopo O fundo Fucape Investimentos e Participações (doravante denominado Fundo Fucape) tem como objetivo o fomento de projetos de negócios elaborados

Leia mais

Fusões e Aquisições no Ensino Superior

Fusões e Aquisições no Ensino Superior Estudo: Fusões e Aquisições no Ensino Superior Panorama 2007-2014 APRESENTAÇÃO GRÁFICA CM Consultoria Agosto/2014 1. APRESENTAÇÃO GRÁFICA 2007-2014 As fusões e aquisições nas instituições de ensino superior,

Leia mais

Financeirização da educação superior no Brasil

Financeirização da educação superior no Brasil CONTEE SÃO PAULO 22 de setembro de 2015 Seminário Internacional: Os diferentes modos de privatização da educação no mundo e as estratégias globais e locais de enfrentamento Financeirização da educação

Leia mais

Especial Lucro dos Bancos

Especial Lucro dos Bancos Boletim Econômico Edição nº 90 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Especial Lucro dos Bancos 1 Tabela dos Lucros em 2014 Ano Banco Período Lucro 2 0 1 4 Itaú Unibanco

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

Financeirização da educação no Brasil: a transformação da educação em mercadoria.

Financeirização da educação no Brasil: a transformação da educação em mercadoria. Financeirização da educação no Brasil: a transformação da educação em mercadoria. II CONAE 2014 Adércia Bezerra Hostin Coordenadora de assuntos educacionais Eixos i. Mercantilização ii. Financeirização

Leia mais

A rede de franquias nº 1 em produtividade do mundo

A rede de franquias nº 1 em produtividade do mundo FRANQUIA A rede de franquias nº 1 em produtividade do mundo A rede de franquia com maior volume de vendas nos EUA. (Real Trends 500 2011) Primeiro sistema de franquias imobiliárias da América do Norte

Leia mais

HSM EXPOMANAGEMENT 2014 Mercado de Capitais e Direito Internacional PAINEL 5

HSM EXPOMANAGEMENT 2014 Mercado de Capitais e Direito Internacional PAINEL 5 HSM EXPOMANAGEMENT 2014 Mercado de Capitais e Direito Internacional PAINEL 5 ACESSO DAS EMPRESAS AO MERCADO DE CAPITAIS 04 DE NOVEMBRO DE 2014 INSTITUTO IBMEC MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Centro de Estudos

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15. INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15. Inclui, revoga e altera dispositivos na Instrução CVM nº 155, de 7 de agosto de 1991, na Instrução

Leia mais

Rumo à abertura de capital

Rumo à abertura de capital Rumo à abertura de capital Percepções das empresas emergentes sobre os entraves e benefícios 15º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais 4 de julho de 2013 Pontos de partida

Leia mais

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

BNDES Prosoft. Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação BNDES Prosoft Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação Objetivo - Contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software

Leia mais

Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico

Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico Oi e Portugal Telecom formalizam parceria e investimento estratégico A parceria prevê capitalização da empresa brasileira em até R$ 12 bi, reduzindo alavancagem e ampliando capacidade de investimento,

Leia mais

O Brasil Plural é um Grupo Financeiro fundado em 2009 que possui escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York. Nossos sócios possuem um amplo

O Brasil Plural é um Grupo Financeiro fundado em 2009 que possui escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York. Nossos sócios possuem um amplo O Brasil Plural é um Grupo Financeiro fundado em 2009 que possui escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York. Nossos sócios possuem um amplo histórico de sucesso no mercado de capitais brasileiro

Leia mais

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos

8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos 8 dicas para quem vai abrir uma gestora de fundos Neste guia, apresentaremos alguns itens que devem ser observados ao abrir uma gestora independente. Por que montar uma gestora independente? Existem várias

Leia mais

Fundos de Investimento Imobiliário (FII) David Menegon Superintendência de Relações com Investidores Institucionais 10 de março de 2015

Fundos de Investimento Imobiliário (FII) David Menegon Superintendência de Relações com Investidores Institucionais 10 de março de 2015 Fundos de Investimento Imobiliário (FII) David Menegon Superintendência de Relações com Investidores Institucionais 10 de março de 2015 As opiniões aqui expostas são de exclusiva responsabilidade do apresentador,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA

COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA COMO ADQUIRIR UMA FRANQUIA O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Pessoa física que deseja constituir um negócio

Leia mais

FINANÇAS E MERCADOS FINANCEIROS A Consolidação do Mercado de Capitais Brasileiro João Basilio Pereima Neto *

FINANÇAS E MERCADOS FINANCEIROS A Consolidação do Mercado de Capitais Brasileiro João Basilio Pereima Neto * FINANÇAS E MERCADOS FINANCEIROS A Consolidação do Mercado de Capitais Brasileiro João Basilio Pereima Neto * O mercado de capitais brasileiro vai fechar o ano de 2007 consolidando a tendência estrutural

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

O QUE É A CVM? II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

O QUE É A CVM? II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; O QUE É A CVM? A CVM - Comissão de Valores Mobiliários é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS FORMAÇÃO DA REDE DR. MARIDO NEGÓCIOS DO PEQUENO E MÉDIO PORTE, ATRAVÉS DO MODELO HOMME OFFICE, COM RETORNO PROJETADO DE 86% A.A.

PLANO DE NEGÓCIOS FORMAÇÃO DA REDE DR. MARIDO NEGÓCIOS DO PEQUENO E MÉDIO PORTE, ATRAVÉS DO MODELO HOMME OFFICE, COM RETORNO PROJETADO DE 86% A.A. FORMAÇÃO DA REDE DR. MARIDO NEGÓCIOS DO PEQUENO E MÉDIO PORTE, ATRAVÉS DO MODELO HOMME OFFICE, COM RETORNO PROJETADO DE 86% A.A. PLANO DE NEGÓCIOS Data: Janeiro 2.013 Dr. Marido - Operacional S U M Á R

Leia mais

2 Abertura de capital

2 Abertura de capital 2 Abertura de capital 2.1. Mercado de capitais O Sistema Financeiro pode ser segmentado, de acordo com os produtos e serviços financeiros prestados, em quatro tipos de mercado: mercado monetário, mercado

Leia mais

Por que abrir o capital?

Por que abrir o capital? Por que abrir capital? Por que abrir o capital? Vantagens e desafios de abrir o capital Roberto Faldini Fortaleza - Agosto de 2015 - PERFIL ABRASCA Associação Brasileira de Companhias Abertas associação

Leia mais

Oferta Pública. Mercado de Capitais

Oferta Pública. Mercado de Capitais Oferta Pública Mercado de Capitais Oferta Pública Para ter suas ações negociadas na Bolsa, as empresas precisam abrir o capital. O primeiro procedimento para a empresa abrir o capital é entrar com o pedido

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

Entendendo o Venture Capital

Entendendo o Venture Capital Semana Global de Empreendedorismo - ANPROTEC 21 de novembro de 2008 São Paulo, SP Entendendo o Venture Capital André Saito Vice-coordenador acadêmico, GVcepe GVcepe Primeiro centro de estudos em PE/VC

Leia mais

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 AVISO Nesta apresentação nós fazemos declarações prospectivas que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Teleconferência de Resultados. 4T12 e 2012

Teleconferência de Resultados. 4T12 e 2012 Teleconferência de Resultados e 2012 28 de fevereiro de 2013 Aviso Legal Algumas das informações aqui contidas se baseiam nas hipóteses e perspectivas atuais da administração da Companhia que poderiam

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Letras Financeiras - LF

Letras Financeiras - LF Renda Fixa Privada Letras Financeiras - LF Letra Financeira Captação de recursos de longo prazo com melhor rentabilidade O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições

Leia mais

Securitização De Créditos Imobiliários

Securitização De Créditos Imobiliários Securitização De Créditos Imobiliários Operações Imobiliárias A 1. O que é securitização de créditos imobiliários? Securitização é um processo estruturado, coordenado por uma instituição especializada

Leia mais

O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável.

O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável. INOVAR PARA CRESCER O QUE FAZEMOS? Mais do que financiar empresas ajudamos a transformar grandes ideias em negócios ainda mais rentáveis, oferecendo crédito sustentável. Além disso, damos todo suporte

Leia mais

O VALOR DO CONTROLE PARTE 2

O VALOR DO CONTROLE PARTE 2 O VALOR DO CONTROLE PARTE 2! O valor do controle acionários! O problema da liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados, empresa especializada na

Leia mais

NUTRIPLANT ON (NUTR3M)

NUTRIPLANT ON (NUTR3M) NUTRIPLANT ON (NUTR3M) Cotação: R$ 1,79 (18/06/2014) Preço-Alvo (12m): R$ 2,10 Potencial de Valorização: 18% 4º. Relatório de Análise de Resultados (1T14) Recomendação: COMPRA P/L 14: 8,0 Min-Máx 52s:

Leia mais

SeminárioADI-2012. Inclusão financeira inovação para as MPE s

SeminárioADI-2012. Inclusão financeira inovação para as MPE s SeminárioADI-2012 Inclusão financeira inovação para as MPE s Guilherme Lacerda Diretor de Infraestrutura Social, Meio Ambiente, Agropecuária e Inclusão Social Barcelona Outubro 2012 1. Diagnóstico Não

Leia mais

BNDES Financiamento à Indústria de Base Florestal Plantada. Outubro de 2014

BNDES Financiamento à Indústria de Base Florestal Plantada. Outubro de 2014 BNDES Financiamento à Indústria de Base Florestal Plantada Outubro de 2014 Agenda 1. Aspectos Institucionais 2. Formas de Atuação 3. Indústria de Base Florestal Plantada 1. Aspectos Institucionais Linha

Leia mais

experiência Uma excelente alternativa em serviços de auditoria

experiência Uma excelente alternativa em serviços de auditoria experiência Uma excelente alternativa em serviços de auditoria A Íntegra é uma empresa de auditoria e consultoria, com 25 anos de experiência no mercado brasileiro. Cada serviço prestado nos diferentes

Leia mais

PDG Realty aumenta para 70% sua participação na Goldfarb

PDG Realty aumenta para 70% sua participação na Goldfarb PDG Realty aumenta para 70% sua participação na Goldfarb Relações com Investidores: Michel Wurman Diretor de Relações com Investidores João Mallet Gerente de Relações com Investidores Telefone: (21) 3504

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º, DE 2013

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º, DE 2013 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º, DE 2013 (Do Sr. Otavio Leite e da Sra. Fátima Pelaes) Acrescenta dispositivos à Lei Complementar n.º 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o Estatuto Nacional da

Leia mais

Fundo GBX Viena FIC de FIA Carta Mensal do Gestor/ Junho 2013

Fundo GBX Viena FIC de FIA Carta Mensal do Gestor/ Junho 2013 Fundo GBX Viena FIC de FIA Carta Mensal do Gestor/ Junho 2013 Prezados Investidores, O Ibovespa encerrou o mês de Junho com queda de 11,30%. No acumulado do ano de 2013, a queda alcança 22,14%. É o 6º

Leia mais

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento Fundos de Investimento Difusão de Fundos de Investimento BB DTVM e FGV 17/05/2013 Programa. A ANBIMA. O que são Fundos de Investimento. Como se constituem. Governança. Operação. A indústria Brasileira

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

Programa Inovar Seed Forum e Forum de Anjos como Politica Pública de Promoção do Empreendedorismo Inovador

Programa Inovar Seed Forum e Forum de Anjos como Politica Pública de Promoção do Empreendedorismo Inovador Programa Inovar Seed Forum e Forum de Anjos como Politica Pública de Promoção do Empreendedorismo Inovador Rochester Gomes da Costa Chefe do Departamento de Empreendedorismo Inovador Area de Investimentos

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES

AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br

Leia mais

FUNDOS IMOBILIARIOS O GUIA DEFINITIVO

FUNDOS IMOBILIARIOS O GUIA DEFINITIVO 1 FUNDOS IMOBILIARIOS O GUIA DEFINITIVO Autor: Jonatam César Gebing Abril de 2015 2 FUNDOS IMOBILIÁRIOS: O GUIA DEFINITIVO MODULO 01 FUNDOS IMOBILIÁRIOS: O QUE SÃO Fundos Imobiliários, o Guia Definitivo.

Leia mais

Desenvolvendo a Governança Corporativa. Eduardo Rath Fingerl Diretor

Desenvolvendo a Governança Corporativa. Eduardo Rath Fingerl Diretor Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES Área de Mercado de Capitais BNDES Desenvolvendo a Governança Corporativa Eduardo Rath Fingerl Diretor 02/06/2006 www.bndes.gov.br 1 de 23 Atuação

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário - FII

Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário - FII Renda Variável Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário - FII Fundo de Investimento Imobiliário Aplicação no mercado imobiliário sem investir diretamente em imóveis O produto O Fundo de Investimento

Leia mais

27.03.12. Paulo Safady Simão Presidente da CBIC

27.03.12. Paulo Safady Simão Presidente da CBIC 27.03.12 Paulo Safady Simão Presidente da CBIC REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS 62

Leia mais

Governança Corporativa Profa. Patricia Maria Bortolon

Governança Corporativa Profa. Patricia Maria Bortolon Governança Corporativa Investidores Institucionais e Governança Corporativa Aula 11 Participação Acionária de Investidores Institucionais No Reino Unido: Tipo de Investidor 1963 % 2006 % Indivíduos 54

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Estruturação de Fundos FIDCs e FIPs para empresas

Estruturação de Fundos FIDCs e FIPs para empresas Grupo Keyassociados Estruturação de Fundos FIDCs e FIPs para empresas Brasília 06/06/2013 Marco Antônio Fujihara Agenda 1. Overview da Indústria de Private Equity e Venture Capital 2. Mapa Global do Empreendedorismo

Leia mais

VISÃO Crescer sustentavelmente e ser referência nacional em serviços imobiliários de qualidade.

VISÃO Crescer sustentavelmente e ser referência nacional em serviços imobiliários de qualidade. MISSÃO Oferecer serviços imobiliários de qualidade, gerando valor para os clientes, colaboradores, sociedade e acionistas. VISÃO Crescer sustentavelmente e ser referência nacional em serviços imobiliários

Leia mais

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por

Leia mais

Direcional Engenharia S.A.

Direcional Engenharia S.A. 1 Direcional Engenharia S.A. Relatório da Administração Exercício encerrado em 31 / 12 / 2007 Para a Direcional Engenharia S.A., o ano de 2007 foi marcado por recordes e fortes mudanças: registramos marcas

Leia mais

AVALIAÇÃO E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA (VALUATION & ADVISORY)

AVALIAÇÃO E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA (VALUATION & ADVISORY) Valuation & Advisory América do sul A Cushman & Wakefield é a maior empresa privada de serviços imobiliários comerciais do mundo. Fundada em Nova York, em 1917, tem 250 escritórios em 60 países e 16.000

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Excelência em gente. Espírito de donos

Excelência em gente. Espírito de donos Excelência em gente Espírito de donos A seleção e formação de pessoas é um dos aspectos estratégicos para que a atuação da GP Investments no mercado de private equity proporcione o alcance de resultados

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

EMPRESAS BRADESCO SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO

EMPRESAS BRADESCO SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO L2 0 0 6 R E L AT Ó R I O A N U A EMPRESAS BRADESCO SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO Prêmio de Seguros Participação no Mercado (em %) Mercado 74,2% Fonte: Susep e ANS Base: Nov/2006 Bradesco 25,8%

Leia mais

Contato RI. Teleconferência de Resultados do 2T06

Contato RI. Teleconferência de Resultados do 2T06 29 de Agosto de 2006 - GP Investments, Ltd ( GP Investments ou Companhia ) [BOVESPA: GPIV11], um dos líderes no mercado de private equity no Brasil anuncia um lucro líquido de US$4,9 milhões e receitas

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais