ATO CONCESSÓRIO DE DRAWBACK MODALIDADE ISENÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ATO CONCESSÓRIO DE DRAWBACK MODALIDADE ISENÇÃO"

Transcrição

1 ATO CONCESSÓRIO DE DRAWBACK MODALIDADE ISENÇÃO Machado, Hermes 1 RESUMO O governo brasileiro criou diversos incentivos às exportações para que finalmente pudesse consolidar sua posição neste competitivo mercado. Exportar passou a ser um excelente negócio para as empresas. Um dos incentivos fiscais que nos últimos anos vem atraindo as empresas é o regime aduaneiro especial de drawback, que possibilita as indústrias adquirir matériasprimas e insumos com suspensão ou isenção de impostos, desde que se comprometam a exportar sua produção, com isso a indústria brasileira pode planejar o direcionamento de sua produção para o mercado externo, sabendo o que será exportado sabe-se o que se pode adquirir com ou sem impostos, mas num mundo globalizado os problemas que ocorrem lá fora passam a ser nosso também, e com a crise mundial que eclodiu no final de 2.008, exportar deixou de ser certeza de vendas, a cada ano vimos a balança comercial se desequilibrar e no início de chegamos a um déficit perto de US$ 2 bilhões. Assim as empresas começaram a planejar para baixa a destinação de sua produção ao exterior, fazendo que muitas vezes percam os benefícios do incentivo de drawback e isto pode representar até 50% no preço final para competir lá fora. A solução é buscar na tecnologia da informação ferramentas ágeis e eficazes para gestão do regime de drawback para não perderem mercado. Palavras Chave: Comércio Exterior. Incentivo Fiscal. Drawback. Tecnologia. 1 Consultor em ERP pela Universidade para Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina-UDESC, matriculado no curso MBA em Adm. de Negócios Internacionais na Faculdade Internacional de Curitiba

2 1 INTRODUÇÃO Durante um longo período devido à globalização, o Brasil foi impelido às exportações gerando divisas para o país e criando uma cultura de exportação que levou muitas empresas a destinarem grande parte de sua produção às exportações. Isto é muito benéfico vista a estabilidade econômica dos países ricos e a abertura para novos mercados. Com isso o governo brasileiro criou incentivos fiscais à exportação, praticamente isentando todos os impostos na exportação e restringindo ao mínimo os produtos que podem ser exportados. E cada vez mais as empresas vêm buscando o incentivo fiscal chamado de regime aduaneiro especial de drawback para aumentar ainda mais sua margem de lucro pela suspensão ou isenção dos tributos nas aquisições de matériasprimas e insumos para produção de produtos que serão exportados. Estamos inseridos em um mundo em que os processos e os procedimentos repercutem muito além das fronteiras da cidade, do estado e do país. O método de produção que se desenvolve na Ásia, por exemplo, reflete nos demais continentes, seja em relação à economia, seja em relação às condições sociais dos trabalhadores, ou, ainda, às políticas de produção de muitos governos. Um exemplo disso se verifica com os produtos chineses, que chegam ao nosso mercado com valores bem mais competitivos, além de serem criados em condições tecnológicas cada vez melhores. (Sertek, Paulo, 2011, p.44) Mas quando uma empresa opta pelo drawback assume o compromisso de exportar o que foi acordado no chamado ato concessório (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior CARTILHA DRWABACK INTEGRADO, p.9), sendo que o não cumprimento ou comprovação das exportações faz com que tenha de recolher os tributos suspensos, com multa e juros. Para evitar isso as empresas têm algumas alternativas previstas em lei, como a alteração do ato concessório dentro do período de validade ou até a prorrogação do prazo de cumprimento. Com a crise da economia que eclodiu no final de 2.008, o Brasil manteve ainda em bons níveis suas exportações, mas nos últimos anos temos visto a balança comercial brasileira se igualar e até estar em déficit em alguns meses. Isto vem preocupando as empresas quando assumem contratos de câmbio a longo prazo para financiamento das exportações os chamados ACC s ou ACE s e ainda o próprio regime aduaneiro especial de drawback onde se comprometem a exportar sua produção. Com isso, acabou que a exportação

3 não é mais sinônimo de receita certa e sim de incertezas quanto ao que planejar para o mercado externo e interno. Sendo assim o jeito é planejar para baixo, se comprometendo com aquilo que pode ser cumprido, mas isso gera uma limitação do senso de oportunidade das empresas, pois o mercado lá fora não estagnou, ele apenas mudou de estável para instável e podendo exportar as empresa optam é claro pela exportação, pois não tem impostos, com isso muitos produtos exportados ficam sem o benefício do drawback, pois seus componentes foram adquiridos com tributos, aí a saída é buscar no regime aduaneiro de drawback na modalidade isenção a reposição dos estoques sem o pagamento dos tributos, visto que a exportação já ocorreu e já estaria comprovada. Só que este trabalho demanda levantamentos complexos na base de dados da empresa, saber o que foi exportado com e sem o benefício de drawback, o que foi adquirido com e sem tributos, isto tudo em escala, pois é um trabalho realizado após tudo ser consumado, pois no momento de buscar mercado e receita só se pensou em vender, ou seja, agora é correr atrás do prejuízo daquilo que eu poderia ganhar e deixei de ganhar, e estes números não são pequenos vistos a carga tributária brasileira. De que forma as empresas poderiam manter seu nível de operação no comércio exterior sem onerar seus custos devido às incertezas do mercado? Este é o nosso objetivo aqui, buscar alternativas operacionais para manter as operações internacionais em bons níveis, com agilidade e segurança utilizando de uma área que já conhecida como estratégica nas empresas, a área de tecnologia da informação que tem os conhecimentos necessários sobre uma poderosa ferramenta utilizada pela maioria das empresas na atualidade, os ERPs Sistemas de Gestão Empresarial, detentores talvez do maior patrimônio das empresas que é a informação. Nestas bases iremos propor uma estratégia tecnológica para manter o exportador brasileiro no competitivo mercado internacional.

4 2 DRAWBACK O drawback é um incentivo às exportações para que as empresas exportadoras possam competir no mercado internacional, onde além da qualidade o preço é muito importante para penetração de mercado. Com este incentivo fiscal, os tributos que incidem na compra de matéria-prima e insumos que são aplicados na produção de produtos acabados que serão exportados, são suspensos ou isentos, podendo assim ser repassado ao preço final de exportação. Com a instituição do tipo Integrado, o drawback permite a aquisição das matérias-primas e insumos que iremos chamar aqui de componentes, tanto no mercado interno como no externo sem o pagamento dos tributos correspondentes. Isto faz com que o empresário exportador tenha mais opções de fornecedores, visto que antes de somente as importações poderiam ser consideras para suspensão ou isenção de impostos na aquisição de componentes pelo regime aduaneiro especial de drawback COMO FUNCIONA drawback: Existem três modalidades de operação do regime aduaneiro especial de Modalidade SUSPENSÃO, quando o exportador (indústria) pretende exportar um determinado produto e quer se beneficiar da suspensão dos tributos na compra dos componentes aplicados ao mesmo. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado, com suspensão dos tributos exigíveis na importação e na aquisição no mercado interno na forma do art. 12 da Lei nº , de 4 de junho de 2009 e do art. 17 da Lei nº , de 13 de outubro de 2009, e da Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 467, de 25 de março de 2010 (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PORTARIA N. 23, DE 14 DE JULHO DE 2011, p. 22).

5 Modalidade ISENÇÃO, quando o exportador (indústria) já exportou um determinado produto e NÃO se beneficiou da suspensão dos tributos na compra dos componentes aplicados, e pretende repor seus estoques em quantidade e qualidade equivalentes, sem precisar pagar os tributos na aquisição dos mesmos. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado, com isenção do Imposto de Importação (II), e com redução a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, na forma do art. 31 da Lei nº , de 20 de dezembro de 2010 e da Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 3, de 17 de dezembro de (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PORTARIA N. 23, DE 14 DE JULHO DE 2011, p. 22). Modalidade RESTITUIÇÃO seria a mesma coisa que a ISENÇÃO sem a parte da reposição de estoques, apenas o ressarcimento dos tributos em forma de créditos fiscais. Esta modalidade atualmente é pouco utilizada (Receita Federal do Brasil, O Regime Especial de Drawback), na prática na modalidade isenção os benefícios são mais imediatos às operações COMO SE OPERACIONALIZA Através de um documento chamado Ato Concessório formalizado perante a Secretaria de Comercio Exterior, o exportador expressa sua intenção em se beneficiar deste regime aduaneiro especial. Este documento é registrado no sistema SISCOMEX e deve ser aprovado pelo órgão governamental. Para a modalidade SUSPENÇÃO, o exportador industrial cria um projeto de exportação para um determinado produto acabado, onde são determinados as quantidades e valores do que se pretende exportar, despesas com frete e o período que pode ser até um ano prorrogável por mais um, também deverá informar quais os componentes para fabricação deste produto e suas quantidades com os valores totais.

6 O exportador industrial registra estes dados no sistema Web SISCOMEX - Drawback e após a aprovação do Ato Concessório começa a fazer as aquisições dos componentes sem os tributos devidos e após a produção concluída exporta os produtos acabados e em seguida realiza a sua comprovação de exportação dentro da gestão de controle do sistema SISCOMEX - Drawback até os limites de quantidades e valores definidos e expressos no ato concessório, observando obviamente os prazos para estas comprovações. Isto feito o exportador garante que os tributos suspensos no ato da aquisição dos componentes não serão mais reclamados pelo fisco. Para a modalidade ISENÇÃO, o exportador industrial faz um levantamento das exportações já realizadas de um determinado produto bem como das aquisições dos componentes correspondentes para sua fabricação, considerando sempre as quantidades os valores e o período que foram realizadas. O exportador industrial registra estes dados também no sistema Web SISCOMEX - Drawback e após a aprovação do Ato Concessório, começa a fazer as aquisições para repor seus estoques relativos aos componentes bem como a sua comprovação de aquisição dentro da gestão de controle do Drawback até os limites de quantidades e valores definidos e expressos no ato concessório. Neste caso o exportador não tem mais a obrigação de exportar o produto acabado, pois já o fez no passado, somente deverá atentar para não ultrapassar a quantidade definida inicialmente no ato concessório, se for a menos ainda poderá dentro da validade do ato fazer uma alteração ou prorrogar por mais um período. (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PORTARIA N. 23, DE 14 DE JULHO DE 2011 p.29) PANORAMA ATUAL Com as incertezas do mercado global onde passamos de um superávit histórico na balança comercial para um déficit no início de 2.014, com o novo resultado, o Brasil acumula US$ 2,049 bilhões em saldo negativo no ano

7 (Aduaneiras Informações Sem Fronteiras), o pior resultado desde quando se iniciou os registros de comercio exterior nos anos 1940, assim os exportadores brasileiros necessitam de ferramentas ágeis para dimensionar o planejamento de suas exportações para não serem pegos de surpresa em relação a compromissos assumidos com o fisco, no sentido de não serem penalizados por falta do cumprimento de comprovações nos atos concessórios de drawback concedidos. Por outro lado devemos considerar também a carga tributária brasileira tanto no mercado interno como nas importações, veja abaixo a evolução, por exemplo, em relação ao imposto de importação nos últimos 20 anos: Ano % imposto de importação (II) a a 35 Fonte: (Brasil - Evolução das alíquotas nominais de importação 1983 a 2012). Mesmo com os esforços do governo brasileiro juntamente com a OMC Organização Mundial do Comercio para reduzir cada vez mais a barreiras fiscais, ainda temos uma carga tributária grande para produtos importados, sem considerar os demais impostos cobrados. Toda mercadoria internalizada no país necessita de uma Declaração de Importação DI, baseado em dados de empresas importadoras veja abaixo o quanto representa os tributos no custo de mercadorias importadas: Import. Valor FOB II IPI PIS COFINS ICMS Tributos Recolhidos % , , ,56 884, , , ,44 74, , , , , , ,30 39, , , , , , ,70 36, , , , , , ,68 36, , , , , , ,73 86,68 % médio: 54,68 Fonte: (Dados de Declarações de Importação, pesquisada em empresas importadoras, valores expressos na moeda Real).

8 Percebemos que somente os tributos sem considerar as despesas, representam metade do valor das mercadorias importadas, para o mercado nacional poderíamos considerar que pelo menos 1/3 são impostos, ou seja, para competir no mercado internacional onde além da qualidade exigida temos o agravante da crise mundial que exige preço compatível, o exportador brasileiro não pode abrir mão dos incentivos fiscais oferecidos, mas também não pode perder o controle sobre estes incentivos fazendo a gestão correta e de forma eficiente TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Vimos anteriormente o exaustivo levantamento que as empresas precisam realizar quando da necessidade de entrar com um pedido de ato concessório de drawback para a modalidade ISENÇÃO, identificar todas as operações de exportação realizadas sem o benefício, buscar todas as notas fiscais e declarações de importação e compras no mercado interno de componentes adquiridos aplicados nos produtos exportados, ou seja, um trabalho de demanda tempo e grande risco de cometer erros. Hoje as empresas contam com um importante aliado em suas operações que é a Tecnologia da Informação principalmente nos sistemas de gestão empresarial ERP - Enterprise Resource Planning, que é a base de dados que as empresas possuem para dar suporte às suas operações. E dentro desta área de Tecnologia da Informação, podemos desenvolver algo de vital importância nas empresas que é a Inteligência Competitiva, mas não baseado em informações dos concorrentes ou do mercado e sim em cima das próprias informações da organização, criando funcionalidades agregadas ao ERP para beneficiar as operações de comercio exterior. O objetivo maior de um ERP é a integração dos dados organizacionais e sua disponibilidade em tempo real. Para isso, opera através de um banco de dados único, que é compartilhado por todas as aplicações, desde que o usuário tenha permissão de acesso. (CAIÇARA JUNIOR, CICERO, 2007, p.93)

9 Pensando desta forma e para evitar que as empresas percam oportunidades de negócio devido as incertezas de mercado por não terem planejado aquisições via drawback, a área de tecnologia da informação pode dar uma solução para garantir a gestão do regime aduaneiro especial de drawback criando uma funcionalidade do tipo simulador dentro dos sistemas ERP, para fazer o levantamento necessário para compor o Ato Concessório na modalidade de ISENÇÃO, que poderá pelo menos recuperar em termos financeiros a reposição dos estoques de componentes utilizados para fabricação de produtos exportados. Este levantamento pode ser feito a partir das exportações já realizadas e registradas no banco de dados do ERP, através das notas fiscais de saída de exportação e Registros de Exportação-RE, bem como das aquisições tanto no mercado interno como externo dos componentes aplicados nos produtos exportados, através das notas fiscais de entrada e Declarações de Importação - DI, sempre considerando os períodos determinados por lei, que atualmente é de dois anos retroativos, tanto para as exportações como para as aquisições realizadas. Pode ainda ser realizado tanto a partir do banco de dados do ERP como a partir dos arquivos eletrônicos do Sistema Público de Escrituração Fiscal SPED (SPED-Sistema Público de Escrituração Fiscal), onde contém todos os documentos fiscais de entradas e saídas, prevendo a possibilidade do exportador (indústria) não ter estas informações no banco de dados do ERP pois trata-se de períodos retroativos. Art O requerente informará no pedido de ato concessório de drawback integrado isenção: I o valor em dólares dos Estados Unidos e em reais, a quantidade na unidade de medida estatística e na unidade de medida adotada na nota fiscal, a descrição, o código da NCM, o CNPJ do fornecedor, o número, a série e a data da emissão, o modelo do documento, constantes da nota fiscal correspondente às mercadorias que foram adquiridas no mercado interno; II o valor em dólares dos Estados Unidos, a quantidade na unidade de medida estatística, a descrição, o código da NCM, o número e a adição, a data do desembaraço das mercadorias que foram importadas, constantes da declaração de importação; III o valor em dólares dos Estados Unidos, a quantidade na unidade de medida estatística, a descrição, o código da NCM, o número e data de embarque das mercadorias que foram exportadas, constantes do registro de exportação; e

10 IV o valor em dólares dos Estados Unidos, a quantidade na unidade de medida estatística, a descrição, o código da NCM das mercadorias a importar ou a adquirir no mercado interno. (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PORTARIA N. 23, DE 14 DE JULHO DE 2011,p.33). Basicamente os dados a serem tabulados seriam conforme exemplo na tabela abaixo: COMPRAS Aquisições Mercado Nacional Aquisições Mercado Internacional EXPORTAÇÕES Data NF NCM Qtde Valor Data NF NCM Qtde Valor Data NF NCM Qtde Valor Fonte: (autor) Estes dados devem ser cruzados com informações da área de engenharia onde contém a estrutura de produtos com as quantidades de componentes utilizados para fabricação de um produto acabado, com isso pode-se chegar as quantidades corretas que irão compor o ato concessório. Isso possibilita a geração automática do ato concessório na base de informações da empresa, fazendo com que as empresas possam a qualquer momento fazer uma simulação informando um período de datas que devem compreender o período previsto antes da prescrição do benefício. Art Para fins de habilitação ao regime de drawback integrado isenção, somente poderá ser utilizada declaração de importação (DI) e/ou nota fiscal (NF) com data de registro ou emissão, conforme o caso, não anterior a 2 (dois) anos da data de apresentação do respectivo Pedido de Ato Concessório de Drawback Integrado Isenção.(Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PORTARIA N. 23, DE 14 DE JULHO DE 2011,p.33) Para o efetivo controle e processamentos destas informações, esta nova funcionalidade dentro do ERP deverá contar com marcadores especiais para os documentos selecionados para compor o ato concessório, visto que uma nota fiscal de compra no mercado interno, por exemplo, não poderá participar de dois processos de ato concessório, ou seja, depois de efetivado e aprovado o ato concessório pelo órgão governamental, os documentos fiscais utilizados neste passam a ser vinculados ao mesmo. A partir desta etapa os controles das comprovações devem ser feitos através das operações básicas do ERP de compras no mercado interno e importações realizadas.

11 Grande parte dos fornecedores de sistemas ERP comercializa seus produtos em um pacote com os módulos básicos para gestão do negócio e, adicionalmente, oferece módulos complementares que podem ser adquiridos individualmente, em função dos interesses e das estratégias da empresa. Todos eles são integrados, visando propiciar consistência e visibilidade para todas as atividades inerentes aos processos de negócios da organização. (CAIÇARA JUNIOR, CICERO, 2007, p.93) Desta forma as empresas não perderiam nenhum benefício que é oferecido pelo fisco. Isso irá trazer mais flexibilidade nas operações de comércio exterior realizadas sem comprometer o cumprimento das exigências do fisco, podendo assim operar com diversos atos concessórios ao mesmo tempo. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O mundo muda e nós mudamos, este vem sendo o pensamento cada vez mais das empresas principalmente a globalizada, e a velocidade das informações levam-nas a buscar soluções para conquistar mercados e se manterem neles. Vimos que incentivos fiscais nas exportações sem dúvida alguma é imprescindível neste negócio e saber manter o controle neles e poder acioná-los quando necessário e o diferencial competitivo para as empresas exportadoras. No Brasil o governo evoluiu no regime aduaneiro especial de drawback tornando-o integrado, ou seja, permitindo as empresas adquirirem componentes destinados a produção a ser exportada, tanto no mercado interno como externo, precisamos saber usufruir destes benefícios para manter preço e qualidade nos produtos, para isso precisamos contar com uma poderosa ferramenta dentro de nossas empresas, a Tecnologia da Informação que pode auxiliar no desenvolvimento de sistemas informatizados para gestão adequada das operações de comercio exterior. A ideia de ter um simulador de ato concessório de drawback isenção, como uma funcionalidade dentro dos sistemas de gestão empresarial, aproveitando a base de informações já existente, vem de encontro com uma

12 necessidade latente para profissionais da área de comercio exterior que atualmente demandam várias horas de levantamentos em cima de documentos fiscais para compor o ato concessório, ainda correndo o risco de duplicação de informações quando operam com mais de um ato ao mesmo tempo. O fato de ainda buscarmos estes dados na base do Sistema Público de Escrituração Fiscal SPED torna este trabalho ainda mais interessando, pois muitas empresas ainda não conseguiram implantar adequadamente seus sistemas de gestão de forma a suprir estas necessidades. Outra vantagem em possuirmos estas ferramentas nos sistemas de gestão empresarial é o fato da integração, pois não basta montar a composição das informações para o ato concessório, mas devemos mantê-lo atualizado com as devidas comprovações, no caso da modalidade isenção as comprovações serão as compras no mercado interno e interno que são registradas pelas funcionalidades de recebimento e importações do próprio ERP.

13 REFERÊNCIAS Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PORTARIA N. 23, DE 14 DE JULHO DE 2011: publicada no D.O.U. de 19/07/2011 Dispõe sobre operações de comércio exterior. Disponível em: Acesso em:01/02/2014 CAIÇARA JUNIOR, CICERO Sistemas Integrados de Gestão ERP: uma abordagem gerencial. 4.ed. rev., atual. e ampl. Curitiba: Ibpex, SERTEK, PAULO; GUINDANI, ROBERTO ARI; MARTINS, TOMAS SPARANO Administração e planejamento estratégico. 3.ed. rev., atual. e ampl. Curitiba: Ibpex, (Série Administração Estratégica) Aduaneiras Informações Sem Fronteiras: Notícia. Disponível em: o=2&id= Acesso em: 02/02/2014 Brasil - Evolução das alíquotas nominais de importação (1983 a 2012). Divulgação Disponível em: Acesso em: 20/02/2014 Receita Federal do Brasil, O Regime Especial de Drawback. Exame. Disponível em: Acesso em: 20/01/2014 SPED-Sistema Público de Escrituração Fiscal. Sitio Disponível em: Acesso em: 25/02/2014

14 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior CARTILHA DRWABACK INTEGRADO Disponível em: Acesso em: 20/02/2014

Benefícios do uso do. RECOF-SPED e Bloco K

Benefícios do uso do. RECOF-SPED e Bloco K Benefícios do uso do RECOF-SPED e Bloco K Mudanças no regime RECOF para as operações de comércio exterior. Se antes as empresas precisavam cumprir uma série de pré-requisitos e contar com um sistema homologado

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE (MPE) O COMÉRCIO EXTERIOR E O DRAWBACK PARA AS MPEs INFORMAÇÕES TÉCNICAS Dagmar Maria de Sant Anna Advogada

Leia mais

Procedimentos de Comércio Exterior Visão Geral. Renato Agostinho Diretor do DECEX

Procedimentos de Comércio Exterior Visão Geral. Renato Agostinho Diretor do DECEX Procedimentos de Comércio Exterior Visão Geral Renato Agostinho Diretor do DECEX PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO Iniciativa do governo federal

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2016 ANO XXVII 2016 3ª SEMANA DE AGOSTO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 33/2016 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO REGIME ESPECIAL DE DRAWBACK... Pág. 213 ICMS - MG DIFERIMENTO DO ICMS EM OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM DESPERDÍCIOS

Leia mais

Processos Aduaneiros Especiais. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1

Processos Aduaneiros Especiais. SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1 Processos Aduaneiros Especiais SEMINÁRIO DE COMÉRCIO EXTERIOR NO PEC NORDESTE FORTALEZA julho/2017 1 Regimes Aduaneiros COMUM (ou geral): em que há pagamento de direitos aduaneiros, ou que confere isenção

Leia mais

EXPORTAÇÃO ASPECTOS FISCAIS

EXPORTAÇÃO ASPECTOS FISCAIS EXPORTAÇÃO ASPECTOS FISCAIS 1 - INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS RIAS NAS EXPORTAÇÕES Optantes do SIMPLES Os transformadores plásticos exportadores optantes do SIMPLES devem analisar a conveniência da continuidade

Leia mais

LOGISTICA INTERNACIONAL. Prof. Alexandre Fernando

LOGISTICA INTERNACIONAL. Prof. Alexandre Fernando LOGISTICA INTERNACIONAL Prof. Alexandre Fernando OTM e REGIMES ESPECIAIS OTM Operador de Transporte Multimodal Estação Aduaneira do Interior Regimes Aduaneiros: Comuns e Especiais OTM Operador de transporte

Leia mais

Regimes Aduaneiros Especiais. Drawback, Competitividade e Drawback Integrado / Verde e Amarelo.

Regimes Aduaneiros Especiais. Drawback, Competitividade e Drawback Integrado / Verde e Amarelo. Regimes Aduaneiros Especiais. Drawback, Competitividade e Drawback Integrado / Verde e Amarelo. Leonardo Rzezinski leonardo@cmalaw.com Comercio Exterior A IMPORTÂNCIA DA EXPORTAÇÃO PARA A ECONOMIA DO PAÍS:

Leia mais

Regime RECOF 3. Índice. Habilitação 9. RECOF x Drawback 14

Regime RECOF 3. Índice. Habilitação 9. RECOF x Drawback 14 RECOF Seção Slide Índice Regime RECOF 3 Habilitação 9 RECOF x Drawback 14 Regime RECOF Page 3 Regime RECOF RECOF é o regime aduaneiro especial de entreposto industrial sob controle informatizado, que permite

Leia mais

RECOF-SPED: Novidades e Benefícios

RECOF-SPED: Novidades e Benefícios www.pwc.com RECOF-SPED: Novidades e Benefícios São Paulo 27.Outubro.2016 Comércio exterior brasileiro Curiosidades sobre o comércio exterior brasileiro Documentos (número) Tempo (dias) Custo (US$ por contêiner)

Leia mais

DRAWBACK COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE COMPETITIVIDADE PARA REDUÇÃO DE CUSTOS NAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

DRAWBACK COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE COMPETITIVIDADE PARA REDUÇÃO DE CUSTOS NAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS DRAWBACK COMO INSTRUMENTO ESTRATÉGICO DE COMPETITIVIDADE PARA REDUÇÃO DE CUSTOS NAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS Célio Corrêa Dos Santos Amilton Fernando Cardoso Jorge Ribeiro Toledo Filho Resumo: Este artigo

Leia mais

(61) EQN 102/103, Lote 1 - Asa Norte

(61) EQN 102/103, Lote 1 - Asa Norte DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX DRAWBACK INTEGRADO Entendendo os procedimentos do Drawback, um estímulo a mais para exportar.

Leia mais

Unidade III SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade III SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade III SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Profa. Lérida Malagueta Pontos de vista da exportação Exportação: é o ato de vender os produtos e serviços de sua empresa em um mercado fora do território

Leia mais

Marcelo Landau. CAMPINAS, SP, 26 de abril de 2016

Marcelo Landau. CAMPINAS, SP, 26 de abril de 2016 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Coordenação-Geral de Exportação e Drawback

Leia mais

Fatores para o cálculo do preço de exportação

Fatores para o cálculo do preço de exportação Fatores para o cálculo do preço de exportação No cálculo do preço de exportação devem ser levados em conta, entre outros fatores: IPI - IMUNIDADE do Imposto sobre Produtos Industrializados, na saída de

Leia mais

O aperfeiçoamento do regime RECOF amplia oportunidades dos benefícios para todos os segmentos da indústria

O aperfeiçoamento do regime RECOF amplia oportunidades dos benefícios para todos os segmentos da indústria RECOF e RECOF-SPED Saiba como a sua empresa pode potencializar o uso do regime, tendo uma ampla visão de governança, garantindo compliance e aumentando a competitividade, tanto no que tange aos aspectos

Leia mais

EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS

EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS EXPORTAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE TRIBUTOS, INCENTIVOS FISCAIS E CUSTOS TRIBUTOS: 1) Como são tributadas as operações de exportações de mercadorias? Alguns países adotam o princípio da não tributação

Leia mais

O Siscomex. O Sistema tem como gestores: Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB, responsável pelas áreas aduaneira e tributária;

O Siscomex. O Sistema tem como gestores: Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB, responsável pelas áreas aduaneira e tributária; O Siscomex O Sistema Integrado de Comércio Exterior teve seu início em 1992, informatizando os processos de exportação. Em 1997 entrou em vigor o Siscomex importação e o sistema se consolidou com a criação

Leia mais

Guia para Cálculo de Impostos de Importação

Guia para Cálculo de Impostos de Importação Guia para Cálculo de Impostos de Importação Ao importar algo no exterior e solicitar o envio para o Brasil, além do valor do produto e do frete é importante saber todos os encargos que incidem sobre a

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO. Secretaria de Comércio Exterior - SECEX. Normas, Procedimentos e Dúvidas DRAWBACK INTEGRADO

DRAWBACK INTEGRADO. Secretaria de Comércio Exterior - SECEX. Normas, Procedimentos e Dúvidas DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior Decex DRAWBACK INTEGRADO Normas, Procedimentos e Dúvidas SECEX DECEX DEINT DECOM DEPLA DENOC DECEX CGEX Coordenação-Geral

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO FIRJAN 17/05/2017

DRAWBACK INTEGRADO FIRJAN 17/05/2017 DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX DRAWBACK INTEGRADO FIRJAN 17/05/2017 Uma ferramenta poderosa na competitividade das empresas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves No que diz respeito às operações de importação e exportação de bens envolve frequentemente a contratação de serviços de terceiros, o reconhecimento

Leia mais

RECOF-SPED: Curitiba 26.Outubro.2016

RECOF-SPED: Curitiba 26.Outubro.2016 www.pwc.com RECOF-SPED: Curitiba 26.Outubro.2016 Recof-Sped x Drawback RECOF-SPED Exterior Importação de insumos Exportação do produto industrializado Brasil Declaração de Admissão na importação ou Nota

Leia mais

PORTARIA No - 86, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015

PORTARIA No - 86, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015 PORTARIA No - 86, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015 Altera a Portaria SECEX no 23, de 14 de julho de 2011, para dar nova redação aos arts. 110, 118, 132, 142, 152, 158, e 203, e aos Anexos VI, VII, IX, XI e XII.

Leia mais

SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO

SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO SUSPENSÃO ISENÇÃO RESTITUIÇÃO DRAWBACK 1. CONCEITO Drawback é o regime especial que consiste na importação com suspensão, isenção ou restituição dos tributos, de insumos destinados a integrar produtos

Leia mais

RECOF e RECOF-SPED. Aproveite o benefício do RECOF para cumprir a obrigação do Bloco K.

RECOF e RECOF-SPED. Aproveite o benefício do RECOF para cumprir a obrigação do Bloco K. RECOF e RECOF-SPED Nos últimos 12 meses, mais de 20 empresas distribuídas nos segmentos alimentício, químico, farmacêutico e manufatura industrial identificaram como o RECOF e RECOF SPED ajudarão a melhorar

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO DRAWBACK INTEGRADO

DRAWBACK INTEGRADO DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior Decex DRAWBACK INTEGRADO Normas, Procedimentos e DúvidasD DECEX CGEX Coordenação-Geral de Mecanismos de Exportação

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO FIEP 18/10/2017

DRAWBACK INTEGRADO FIEP 18/10/2017 DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX DRAWBACK INTEGRADO FIEP 18/10/2017 Uma ferramenta poderosa na competitividade das empresas

Leia mais

Drawback. 1. O que é o regime de drawback?

Drawback. 1. O que é o regime de drawback? Drawback 1. O que é o regime de drawback? O drawback é um regime aduaneiro especial que consiste na suspensão, isenção ou restituição dos tributos incidentes nos produtos utilizados no processo produtivo

Leia mais

Formação Analista em Comércio Exterior

Formação Analista em Comércio Exterior Formação Analista em Comércio Exterior Objetivo: Habilitar os participantes para exercer a profissão de Analista em Comércio Exterior e trabalhar com a análise das operações, planejamento, coordenação

Leia mais

Formação Analista em Comércio Exterior Telefone

Formação Analista em Comércio Exterior Telefone Formação Analista em Comércio Exterior Telefone 0800.7183810 Objetivo: Habilitar os participantes para exercer a profissão de Analista em Comércio Exterior e trabalhar com a análise das operações, planejamento,

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Procedimentos Específicos. Importação e Exportação Tratamento Contábil Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Procedimentos Específicos Prof. Cláudio Alves Conforme vimos nos casos relativos às importações, no caso das exportações também será utilizado o regime da Competência para o registro

Leia mais

Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil

Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, atua há anos para promover os estudos e serviços brasileiros

Leia mais

PREÇO DE EXPORTAÇÃO. a) eliminar todos os itens agregados que não ocorrerão na exportação:

PREÇO DE EXPORTAÇÃO. a) eliminar todos os itens agregados que não ocorrerão na exportação: PREÇO DE EXPORTAÇÃO Ao se propor calcular o preço de exportação de um produto, deve-se analisar com detalhes os componentes de seu custo e respectivas margens mínimas de lucro que se tenciona a ele agregar.

Leia mais

Unidade. Importação. Mercado UNME SEBRAE/PA

Unidade. Importação. Mercado UNME SEBRAE/PA Unidade Importação de Mercado UNME SEBRAE/PA Importação É o processo que consiste em trazer um bem ou um serviço, do exterior para o país. O procedimento deve ser efetuado via nacionalização do produto

Leia mais

IV WORKSHOP LEGISLAÇÃO AUTOMOTIVA. CUSTOS E BENEFÍCIOS OCULTOS: Garantindo Competitividade no Comércio Global

IV WORKSHOP LEGISLAÇÃO AUTOMOTIVA. CUSTOS E BENEFÍCIOS OCULTOS: Garantindo Competitividade no Comércio Global IV WORKSHOP LEGISLAÇÃO AUTOMOTIVA CUSTOS E BENEFÍCIOS OCULTOS: Garantindo Competitividade no Comércio Global CENÁRIO ECONÔMICO E FISCAL BRASILEIRO Custo Brasil Cenário Automotivo Brasileiro VENDAS NACIONAIS

Leia mais

Orientações aos usuários do serviço de remessa Expressa

Orientações aos usuários do serviço de remessa Expressa Orientações aos usuários do serviço de remessa Expressa Definição O serviço de remessa expressa comercialmente conhecido como courier é aquele destinado ao transporte de documentos ou encomendas num projeto

Leia mais

PORTARIA SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR nº 7 de

PORTARIA SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR nº 7 de PORTARIA SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR, DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR nº 7 de 08.05.2008 D.O.U.: 09.05.2008 (Altera a Portaria SECEX nº 36, de 22 de novembro de 2007,

Leia mais

Exportação Passo a Passo

Exportação Passo a Passo Sumário 3 4 5 6 1. INTRODUÇÃO 7 2. IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE EXPORTADORA POR QUE EXPORTAR? 9 2.1. A internacionalização da empresa 10 2.2. Etapas da internacionalização da empresa 2.3. Considerações importantes

Leia mais

Fernanda Klein Both 26/08/2013 1/9 GUIA DO ESTOQUISTA. Sumário

Fernanda Klein Both 26/08/2013 1/9 GUIA DO ESTOQUISTA. Sumário Fernanda Klein Both 26/08/2013 1/9 GUIA DO ESTOQUISTA Sumário 1. Comandos do ERP Solution... 2 2. Cadastro de cliente / fornecedor (7034)... 2 3. Cadastro de produtos (1068)... 2 4. Cadastro de produtos

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 Visão Multivigente INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1861, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 (Publicado(a) no DOU de 28/12/2018, seção 1, página 352) Estabelece requisitos e condições para a realização de operações de

Leia mais

MÓDULO 7 A política brasileira para exportar

MÓDULO 7 A política brasileira para exportar MÓDULO 7 A política brasileira para exportar Sob o ponto de vista da economia nacional, um dos principais motivos para um país exportar é a necessidade que ele tem para pagar suas importações. Já, analisando

Leia mais

Drawback Integrado José Carlos Oliveira Assis Júnior

Drawback Integrado José Carlos Oliveira Assis Júnior Drawback Integrado Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP José Carlos Oliveira Assis Júnior Analista de Comércio Exterior São Paulo, 26 de Julho de 2017 Considerações Iniciais Drawback:

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO Agência para a Promoção de Investimento e Exportações MANUAL DO EXPORTADOR Procedimentos Administrativos Luanda, 10 de Julho de 2015 INDICE I. INTRODUÇÃO 2 II. PREAMBULO...2 III.

Leia mais

Tiago Terra Apex-Brasil. Por que exportar?

Tiago Terra Apex-Brasil. Por que exportar? Tiago Terra Apex-Brasil Por que exportar? Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, atua há anos para promover os estudos e serviços brasileiros no exterior e atrair

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana)

CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018. Subsecretaria Responsável: Subsecretaria de Administração Aduaneira (Suana) CONSULTA PÚBLICA RFB Nº 08/2018 Brasília, 27 de novembro de 2018. Assunto: Edição de Instrução Normativa que estabelece requisitos e condições para a realização de operações de importação por conta e ordem

Leia mais

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS LEGISLAÇÃO Portaria SECEX Nº 23/11 - Tratamento Administrativo Portaria DECEX nº 08/91 - Material

Leia mais

PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR

PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO Iniciativa do governo federal para redesenho dos processos de exportação e importação do Brasil; Previsto no

Leia mais

Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil

Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil V SIMPÓSIO DE DIREITO ADUANEIRO Tributação Brasileira do Comércio Exterior e Competitividade do Brasil Dra. Liziane Angelotti Meira Doutora em Direito (PUC/SP) Mestre (Harvard Law School) Auditora Fiscal

Leia mais

Métodos de Importação para Pesquisa Científica

Métodos de Importação para Pesquisa Científica Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul Métodos de Importação para Pesquisa Científica Setor de Importação FUNDECT Marcelo Alves Teixeira importacao@fundect.ms.gov.br

Leia mais

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art.

Tributos aduaneiros. I- Imposto sobre importação de produtos estrangeiros II (art. Tributos aduaneiros Os tributos sobre o comércio exterior têm natureza predominantemente extrafiscal, ou seja, de interferência no domínio econômico, com importante papel no desempenho das exportações,

Leia mais

O QUE SERÁ ABORDADO HOJE:

O QUE SERÁ ABORDADO HOJE: 1 RECOF-SPED O QUE SERÁ ABORDADO HOJE: 1 2 HISTÓRICO DO REGIME ADUANEIRO ESPECIAL DE ENTREPOSTO INDUSTRIAL SOB CONTROLE INFORMATIZADO (RECOF) RECOF-SPED: ASPECTOS GERAIS, REQUISITOS E BENEFÍCIOS 3 RECOF-SPED

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO SINDIPEÇAS 27/07/2016

DRAWBACK INTEGRADO SINDIPEÇAS 27/07/2016 DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX DRAWBACK INTEGRADO SINDIPEÇAS 27/07/2016 Uma ferramenta poderosa na competitividade das empresas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 8.304, DE 12 DE SETEMBRO DE 2014 Vigência Regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários

Leia mais

THOMSON REUTERS T&A GTM. Inovações no controle sistêmico de Comércio Exterior para o Ecossistema SAP

THOMSON REUTERS T&A GTM. Inovações no controle sistêmico de Comércio Exterior para o Ecossistema SAP THOMSON REUTERS T&A GTM Inovações no controle sistêmico de Comércio Exterior para o Ecossistema SAP THOMSON REUTERS VISÃO VERAL Ajudamos profissionais a navegarem na era da informação. Combinamos a experiência

Leia mais

INFORMATIVO PACOTE 09 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 9.0. Nº. 09 Mês/Ano: 16/12/2014 ATÉ: 12/06/2015. Gestão de Conteúdo R&D

INFORMATIVO PACOTE 09 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 9.0. Nº. 09 Mês/Ano: 16/12/2014 ATÉ: 12/06/2015. Gestão de Conteúdo R&D INFORMATIVO PACOTE 09 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 9.0 Nº. 09 ATÉ: 12/06/2015 ÍNDICE 1. PACOTE DE ATUALIZAÇÃO 09...3 1.1. VERSÃO 9.09...3 1.1.1. Novas Funcionalidades...3 1.1.1.1. Módulo Câmbio...3 1.1.1.2. Módulo

Leia mais

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS LEGISLAÇÃO Portaria SECEX Nº 23/11 - Tratamento Administrativo Portaria DECEX nº 08/91 - Material Usado Decreto nº 6.759/09

Leia mais

Ampliação do Regime RECOF / RECOF SPED descubra como sua empresa pode se tornar mais competitiva

Ampliação do Regime RECOF / RECOF SPED descubra como sua empresa pode se tornar mais competitiva Ampliação do Regime RECOF / RECOF SPED descubra como sua empresa pode se tornar mais competitiva 1 Notícias na Imprensa 2 Brasil Participação no Comércio Global Exportações 1,40% 1,35% 1,36% 1,30% 1,25%

Leia mais

PACOTE 06 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO

PACOTE 06 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO INFORMATIVO PACOTE 06 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 8.0 Nº. 06 ATÉ: 11/03/2011 Revisão 001 ÍNDICE 1. PACOTE DE ATUALIZAÇÃO 06...3 1.1. VERSÃO 8.0...3 1.1.1. Novas Funcionalidades...3 1.1.1.1. Módulo de Câmbio...3

Leia mais

CRIANDO PEDIDO DE COMPRA DE IMPORTAÇÃO

CRIANDO PEDIDO DE COMPRA DE IMPORTAÇÃO CRIANDO PEDIDO DE COMPRA DE IMPORTAÇÃO O ORION permite a criação de notas fiscais de Importação, mas para isso devem ser seguidos alguns procedimentos. O primeiro passo é montar num Pedido de Compra, as

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA No- 582, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012

MEDIDA PROVISÓRIA No- 582, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012 MEDIDA PROVISÓRIA No- 582, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012 Altera a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, quanto à contribuição previdenciária de empresas dos setores industriais e de serviços; permite depreciação

Leia mais

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador ANA AMÉLIA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2014. RELATOR: Senador ANA AMÉLIA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES, sobre o Projeto de Lei do Senado Federal (PLS) nº 3, de 2014, do Senador Ricardo Ferraço, que altera a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto

Leia mais

INFORMATIVO PACOTE 07 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 8.0. Nº. 07 Mês/Ano: 14/03/2011 ATÉ: 10/06/2011. Revisão 001. Gestão de Conteúdo R&D

INFORMATIVO PACOTE 07 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 8.0. Nº. 07 Mês/Ano: 14/03/2011 ATÉ: 10/06/2011. Revisão 001. Gestão de Conteúdo R&D INFORMATIVO PACOTE 07 DE ATUALIZAÇÃO VERSÃO 8.0 Nº. 07 ATÉ: 10/06/2011 Revisão 001 ÍNDICE 1. PACOTE DE ATUALIZAÇÃO 07...3 1.1. VERSÃO 8.0...3 1.1.1. Novas Funcionalidades...3 1.1.1.1. Módulo de Câmbio...3

Leia mais

NOTA DE IMPORTAÇÃO (INCLUSÃO MANUAL) ELIINFIM

NOTA DE IMPORTAÇÃO (INCLUSÃO MANUAL) ELIINFIM NOTA DE IMPORTAÇÃO (INCLUSÃO MANUAL) ELIINFIM Explicação: Com os impostos devidamente cadastrados e vinculados nas classificações fiscais, ao inserir o produto, automaticamente o sistema sugere os valores

Leia mais

Sobre o Instituto Mercosul

Sobre o Instituto Mercosul Sobre o Instituto Mercosul Organização sem fins lucrativos de fomento ao comércio exterior localizada na cidade de Maringá-PR. Atua há mais de 15 anos fomentando o comércio exterior. Tem como objetivo

Leia mais

PRANA SIGNIFICA ENERGIA VITAL. FOCADOS NISSO, NOS EMPENHAMOS PARA SER A ENERGIA PROPULSORA DA SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL CONECTANDO

PRANA SIGNIFICA ENERGIA VITAL. FOCADOS NISSO, NOS EMPENHAMOS PARA SER A ENERGIA PROPULSORA DA SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL CONECTANDO PRANA SIGNIFICA ENERGIA VITAL. FOCADOS NISSO, NOS EMPENHAMOS PARA SER A ENERGIA PROPULSORA DA SUA RELAÇÃO COM O COMÉRCIO INTERNACIONAL CONECTANDO SEUS NEGÓCIOS COM O MUNDO. QUEM SOMOS SOMOS UMA EMPRESA

Leia mais

Sistemática do Comércio Exterior Adriana Viana Ana Cristina Bidueira Hellen Assunção Emanoela Pacheco Marla Noleto Karina Rodrigues

Sistemática do Comércio Exterior Adriana Viana Ana Cristina Bidueira Hellen Assunção Emanoela Pacheco Marla Noleto Karina Rodrigues Prof. Alexandre Almeida Sistemática do Comércio Exterior Adriana Viana Ana Cristina Bidueira Hellen Assunção Emanoela Pacheco Marla Noleto Karina Rodrigues O RECOF é o regime que permite a importação de

Leia mais

Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX

Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX Controle Administrativo no Comércio Exterior São Paulo, 18 de setembro de 2013 Controle administrativo 1. O que é o controle administrativo? 2. Aspectos

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO ABIQUIM 09/11/2016

DRAWBACK INTEGRADO ABIQUIM 09/11/2016 DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX DRAWBACK INTEGRADO ABIQUIM 09/11/2016 Uma ferramenta poderosa na competitividade das empresas

Leia mais

Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 7ª RF

Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 7ª RF Fls. 9 8 Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 7ª RF Solução de Consulta nº 1 - Data 4 de janeiro de 2010 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA

Leia mais

PIS/PASEP/COFINS TRIBUTOS FEDERAIS ANO XXI ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2010

PIS/PASEP/COFINS TRIBUTOS FEDERAIS ANO XXI ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2010 ANO XXI - 2010-4ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 39/2010 PIS/PASEP/COFINS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS - SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E CRÉDITO PRESUMIDO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA

Leia mais

DECRETO N 8.415, DE 27 DE FEVEREIRO DE Edição Extra (*) (DOU de )

DECRETO N 8.415, DE 27 DE FEVEREIRO DE Edição Extra (*) (DOU de ) DECRETO N 8.415, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 - Edição Extra (*) (DOU de 27.02.2015) Regulamenta a aplicação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra.

Leia mais

REGIMENS DE DRAWBACK E ADMISSÃO TEMPORÁRIA (PERIODO DE TRANSIÇÃO)

REGIMENS DE DRAWBACK E ADMISSÃO TEMPORÁRIA (PERIODO DE TRANSIÇÃO) MERCOSUL/GMC/RES Nº 07/91 REGIMENS DE DRAWBACK E ADMISSÃO TEMPORÁRIA (PERIODO DE TRANSIÇÃO) TENDO EM VISTA: O disposto nos artigos 1, 2 e 4 do Tratado de Assunção, assinado em 26 de março de 1991. CONSIDERANDO

Leia mais

Preenchimento do cadastro de produtos para adequação ao SAT ou NFC-e - Rev1.0

Preenchimento do cadastro de produtos para adequação ao SAT ou NFC-e - Rev1.0 PASSO-A-PASSO Preenchimento do cadastro de produtos para adequação ao SAT ou NFC-e - Rev1.0 JS SoftCom Documentação Automação Dropbox Pasta 07 Manuais e Procedimentos Configurações Retaguarda Informações

Leia mais

Ministério da Fazenda. RECEITA FEDERAL DO BRASIL Instrução Normativa RFB nº 563, de 23 de agosto de 2005 (*)

Ministério da Fazenda. RECEITA FEDERAL DO BRASIL Instrução Normativa RFB nº 563, de 23 de agosto de 2005 (*) Ministério da Fazenda RECEITA FEDERAL DO BRASIL Instrução Normativa RFB nº 563, de 23 de agosto de 2005 (*) DOU de 2.9.2005 Altera a Instrução Normativa SRF nº 460, de 18 de outubro de 2004. O SECRETÁRIO-GERAL

Leia mais

DECRETO Nº DE 28/09/2010 DOU de 29/09/2010

DECRETO Nº DE 28/09/2010 DOU de 29/09/2010 PRESIDENTE DA REPÚBLICA DECRETO Nº 7.319 DE 28/09/2010 DOU de 29/09/2010 Regulamenta a aplicação do Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol

Leia mais

1.1 Tributação nas Importações. 1.3 Tributação nas Exportações. 1.4 Regimes Aduaneiros Especiais

1.1 Tributação nas Importações. 1.3 Tributação nas Exportações. 1.4 Regimes Aduaneiros Especiais 1.1 Tributação nas Importações 1.2 Preferências Tarifárias 1.3 Tributação nas Exportações 1.4 Regimes Aduaneiros Especiais 1.1 Tributação nas Importações 1.2 Preferências Tarifárias 1.3 Tributação nas

Leia mais

TOTVS - Microsiga Protheus Comércio Exterior

TOTVS - Microsiga Protheus Comércio Exterior 30/06/2011 Sumário Sumário... 2 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 Novas funcionalidades... 3 1.2 Demurrage por Contêiner... 3 1.3 Importação por Conta e Ordem... 3 1.4 Workflor... 4 1.5 Custeio de Armazenagem...

Leia mais

Tipo de Movimento de Entrada e Saída

Tipo de Movimento de Entrada e Saída Tipo de Movimento de Entrada Procedimentos de Configuração, para Parametrizar o SISGEM com os Tipos de Movimentações. Copyright 2010 flexlife todos diretos reservados www. flexlife.com.br Versão 1.1-19/08/15

Leia mais

GUIA DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Tradeways ACE

GUIA DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Tradeways ACE GUIA DO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Tradeways ACE CONTENTS INTRODUÇÃO... 3 PROCESSO DE IMPORTAÇÃO NO BRASIL... 4 PROCESSO DE EXPORTAÇÃO SAINDO DO BRASIL... 17 CONCLUSÃO...29 SOBRE A TRADEWAYS ACE...30

Leia mais

Apresentação do Professor

Apresentação do Professor Apresentação do Professor Professor: Maurício Miguel Manfré Advogado; Mestrando em Direito e Negócios Internacionais; MBA em Negócios Internacionais; Especialista em Administração de Negócios; Autor do

Leia mais

Fiscal Configurar Impostos Fiscais

Fiscal Configurar Impostos Fiscais Fiscal Configurar Impostos Fiscais Objetivo Configurar todos os impostos que refletirão na Nota Fiscal de Saída. Pré- Requisitos As Taxas Tributárias dos Produtos devem ser devidamente cadastradas ( Fiscal

Leia mais

Consultorias. Ensaios Laboratoriais. Cursos in Company. Apoio Tecnológico

Consultorias. Ensaios Laboratoriais. Cursos in Company. Apoio Tecnológico Consultorias Ensaios Laboratoriais Apoio Tecnológico Cursos in Company ÁREA DE GESTÃO E ALIMENTOS E BEBIDAS Consultoria em Planejamento e Controle dos Processos Produtivos; Consultoria para Atendimento

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos. Cálculos de tributos na importação de mercadorias

Orientações Consultoria de Segmentos. Cálculos de tributos na importação de mercadorias Cálculos de tributos na importação de mercadorias 19/11/2013 Sumário 1 Questão... 3 2 Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3 Análise da Consultoria... 4 4 Conclusão... 8 5 Informações Complementares...

Leia mais

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO

CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO CURSO FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO PROGRAMA DO CURSO 08007183810 / 40620660 Ramal: 0405 www.abracomex.org /abracomexadm /abracomex FORMAÇÃO DESPACHANTE ADUANEIRO Carga horária: 360h Modalidade: Online

Leia mais

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados

Dúvidas. Remessas Expressas Perguntas e Respostas. 1 O que é? 2 Tributação. 3 Valor Máximo dos bens. 4 Bens que podem ser enviados Dúvidas Remessas Expressas Perguntas e Respostas 1 O que é? 2 Tributação 3 Valor Máximo dos bens 4 Bens que podem ser enviados 5 Bens que NÃO podem ser enviados 6 Diferença entre Remessa Expressa e Postal

Leia mais

Passo a Passo para Iniciar uma Exportação

Passo a Passo para Iniciar uma Exportação Passo a Passo para Iniciar uma Exportação Apresentação do Professor Professor: Douglas Cândido. Administrador com ênfase em Comércio Exterior pela Estácio de Sá, MBA em Gestão de Negócios Internacionais

Leia mais

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS

PAGAMENTOS INTERNACIONAIS International Business Centers Brazilian Network PAGAMENTOS INTERNACIONAIS Abertura Esta cartilha faz parte de um conjunto de materiais de apoio ao empreendedor brasileiro desenvolvido pela Confederação

Leia mais

NOTA FISCAL DE IMPORTAÇÃO

NOTA FISCAL DE IMPORTAÇÃO NOTA FISCAL DE IMPORTAÇÃO Objetivo: Liberar e acompanhar a mercadoria do local de desembaraço até o estabelecimento do importador. 1. Cadastros e Parâmetros 1.1 Cadastro de Fornecedor 1.2 Cadastro de Produto

Leia mais

Controle Administrativo no Comércio Exterior

Controle Administrativo no Comércio Exterior Seminários DECEX 2017 Controle Administrativo no Comércio Exterior Departamento de Operações de Comércio Exterior DECEX 25 de Abril de 2017 Controle Administrativo Visão Geral Natureza do Controle Administrativo

Leia mais

Coleção de Importação e Exportação VOL. II. ICMS, IPI e ISS

Coleção de Importação e Exportação VOL. II. ICMS, IPI e ISS Coleção de Importação e Exportação VOL. II Renata Queiroz Advogada, Técnica em contabilidade, Pós-graduada em Gestão de tributos, Consultora de impostos indiretos da IOB. Roseli Ferreira da Silva Aprígio

Leia mais

IMPORTAÇÃO DO MOVIMENTO DE ENTRADAS (Padrão TXT)

IMPORTAÇÃO DO MOVIMENTO DE ENTRADAS (Padrão TXT) CONFIGURAÇÃO DO ARQUIVO TXT IMPORTAÇÃO DO MOVIMENTO DE ENTRADAS (Padrão TXT) O arquivo TXT deverá ser gerado da seguinte forma: Um registro por linha Campos separados por vírgulas Campos Alfanuméricos

Leia mais

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS

OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS OPERAÇÕES DE COMÉRCIO EXTERIOR LICENÇAS DE IMPORTAÇÃO COTAS E INFORMAÇÕES GERAIS 1 Tratamento Administrativo das importações É o controle exercido pelos órgãos da Administração Federal, distinto daquele

Leia mais

BLOCO K. Implementação e pontos de atenção na declaração.

BLOCO K. Implementação e pontos de atenção na declaração. BLOCO K Implementação e pontos de atenção na declaração. INTRODUÇÃO A partir de janeiro de 2017, a Receita Federal vai dar mais um passo na evolução do SPED fiscal. Nesse período começa a ser exigida pelo

Leia mais

Fábio Figueiredo Supervisor. Suporte

Fábio Figueiredo Supervisor. Suporte Olá! Bem Vindo! Fábio Figueiredo Supervisor Suporte Fabio.figueiredo@grupopc.com.br Agenda do dia: Custos e precificação Importação do XML na entrada de mercadoria Entendendo a precificação de Produtos

Leia mais

Apresentação do Professor

Apresentação do Professor Apresentação do Professor Professor: Gilberto Campião Formado em comércio exterior, pós-graduado em marketing e com M.B.A. em business administration no Brasil e exterior. Especialista em comércio exterior,

Leia mais