Breve História da Cartografia

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1 Breve História da Cartografia Desde muito cedo diferentes sociedades utilizaram esses registros para facilitar a vida cotidiana. Povos indígenas desenhavam em peles de animais, cascas de árvores espécies de zoneamento territorial identificando pastagens e locais de caça. Esquimós entalhavam em madeira, de forma tridimensional seus mapas representando locais onde navegavam. Tuaregues gravavam em pedras as rotas de seus deslocamentos. Os micronésios entalhavam em bambu seus mapas para orientação em mares (usados até século XIX!). Os mapas primitivos eram sinais da cultura dos povos, através dessas representações podemos analisar os costumes desses povos.

2 Pertencente ao Museu Britânico, esse é considerado o primeiro mapa-múndi. Produzido na Babilônia em cerca de 500a.C. A Terra aparece como um disco, ao redor do qual fui um imenso oceano chamado de rio amargo O oceano é envolto pelo céu, representado pelas estrelas. Os babilônios não sabiam da existência de terras situadas fora do Oriente Próximo, o mundo que conheciam era o centro do cosmos. Fato que leva a cartografia a uma discussão de ordem filosófica, o ponto de vista é a vista de um ponto. Babilônia no centro do círculo, com outras figuras geométricas, os babilônios também representaram e puseram nome a outros povos contemporâneo como Assíria (ao noroeste da Babilônia), Uratu (atual Armênia, ao norte da Assíria) e Habban (atual Iêmen, ao sudoeste da Babilônia).

3 O mapa de Dicearco e as coordenadas Os gregos foram os maiores cartógrafos da antiguidade. Entre os séculos VII e III a.c., os gregos buscavam compreender os fenômenos naturais elaborando uma cosmografia, fortemente influenciada pela reflexão filosófica. No fim do século VI a.c. os discípulos de Pitágoras concebiam a Terra como uma esfera. Dicearco ( a.C), discípulo, foi o precursor das coordenadas geográficas, traçando uma linha equidistante do Norte e do Sul. Pitágoras- Filósofo e Matemático grego ( a.c.)

4 Obra Geografia Ptolomeu ( a.c.) Terra Australis incognita. Rio Ganges assinalava o limite leste à Ásia. Cerca de 8 mil indicações de lugares apareciam nessa carta, pretendia mostrar todo o ecúmeno. O método usado nas coordenadas foram usados nas cartas do Renascimento. Ptolomeu- Astrônomo, geógrafo e matemático egípcio, elaborou a teoria geocêntrica, a Terra como centro do Universo. Ecúmeno- Termo que designa parte que apresenta condições de ser habitado, também de locais conhecidos. Renascimento- Movimento de transformação cultural ocorrido na Europa, entre séculos XIV e XVI, paralelamente à reforma religiosa, à expansão comercial e ao absolutismo político. Transição para o mundo moderno.

5 Império Romano Não usavam sistema de coordenadas, mas mantinham certa precisão, conseguiam calcular distâncias terrestres, facilitar viagens sobre os territórios conquistados e manter o domínio sobre elas. Na Tábua de Peutinger estão representadas as doze principais vias de comunicação do Império. Roma ocupava o centro da rede de estradas. Provavelmente elaborada no século IV

6 A cartografia e o descobrimento da Terra Durante o Renascimento os conhecimentos cartográficos tiveram importância elementar para dominação e controle dos Estados. As rotas comerciais e para deslocamento às colônias eram mapeadas e os cartógrafos protegidos. A ideia de mapa como fonte de poder se ampliou. A legislação portuguesa protegia cartógrafos e mapas pelo valor que representavam. Os mapas de outros povos eram roubados como no caso de Hernán Cortéz em relação aos astecas (mapas feitos em tecido) A necessidade de cartas mais detalhadas e com maior tecnologia vieram em função do expansionismo. Apenas no século XIX a Terra foi inteiramente mapeada. Em 1884 o Meridiano de Greenwich se tornou referência.

7 Mapas famosos do período Feito em 1459, o mapa-múndi de Frei Mauro, tinha o sul no topo, em virtude do potencial comercial do oceano Índico. A Europa continuava rebaixada, na parte inferior do mapa. Entre a sua condição de frade e a sua condição de veneziano, frei Mauro optou pela segunda, pelo menos na hora de confeccionar o mapa.

8 Mapa de Cantino Observe nele a presença de pequenas bandeiras com o escudo português, as rotas de navegação e os territórios portugueses espalhados pelo mundo. O sistema de orientação se dá pelas rosas-dos-ventos. Conhecido como mapa portulano. A partir do século XVI o termo "portulano" difundiu-se e começou a ser aplicado a qualquer colecção de instruções náuticas, assim como aos mapas que as acompanhavam. A partir do século XIX o termo passou a designar, de forma genérica, as cartas marítimas produzidas até aos fins do século XVI.

9 Terra Brasilis-1519 Mapa de Lopo Homem, constam informações importantes para a navegação costeira e a localização de pontos estratégicos no litoral.

10 Caráter Estratégico dos mapas Por meio da cartografia as Forças Armadas organizam estratégias e táticas de combate. Os Estados dividem e organizam o território, as administrações públicas empreendem projetos de reorganização territorial e de integração. Nas ditaduras frequentemente a cartografia é segredo de Estado. Posições estratégicas são mantidas em segredo e a contra-informação é um instrumento comum. Os mapas durante o período da Guerra Fria produzidos pela URSS não eram confiáveis. Em março de 1976, Lacoste escreveu o livro A geografia serve, antes de mais nada, para fazer a guerra, título que, numa edição posterior, foi mudado pelo autor para A geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. A mudança foi feita para evitar que os leitores pensassem que, na visão do autor, a geografia serve somente para a elaboração de estratégias militares, quando seu objetivo era apenas dizer que essa é a função mais antiga da geografia científica. De todo modo, essa foi uma das obras pioneiras da geografia crítica ou radical, tendo exercido grande influência na academia e no ensino. A partir dos anos 1980, Yves Lacoste e os membros da revista Heródote se dedicaram aos problemas de geopolítica interna e externa, em escala regional, nacional, continental e internacional.

11 Qual a diferença entre as representações?

12 CLASSIFICAÇÃO DOS MAPAS - CARTA: documento relacionado com escalas médias ou grande, representação plana, desdobramento em folhas articuladas de maneira sistemática; limites das folhas constituídos por linhas convencionais(meridianos e paralelos), destinada à avaliação precisa de direções, distâncias e localização de pontos, áreas e detalhes - PLANTAS: documento relacionado com escalas grandes, representando áreas de pequenas dimensões e se desconsidera a curvatura da Terra. Ex: plantas cadastrais DIFERENÇAS DE CARTAS, PLANTAS E MAPAS CROQUI: desenho que pretende apenas ilustrar a paisagem com alguma referência de localização.

13 PARALELOS E MERIDIANOS -PARALELOS São círculos da esfera cujo plano é perpendicular ao eixo dos pólos. A linha do Equador é que divide a Terra em 2 hemisférios(n e S) e é considerado como paralelo de origem (0 o ) O tamanhos vão diminuindo quando se aproximam dos pólos; Latitudes geográficas 0 a + 90 e 0 a -90

14 PARALELOS E MERIDIANOS -MERIDIANOS São círculos máximos que em consequência cortam a Terra em duas partes iguais de pólo a pólo. Sendo assim, todos os meridianos se cruzam entre si, em ambos os pólos. O meridiano de origem é o de Greenwich origem (0 o ). Qualquer um poderia ser um referencial para contagem Longitude; 0 a ou 0 a 180 L Gr 0 a ou 0 a 180 O Gr

15 FUSOS HORÁRIOS

16 SISTEMAS DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS

17 SISTEMAS DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS - LATITUDE: é a distância angular entre o plano do Equador e o ponto da Terra(até o paralelo que o corta), unido perpendicularmente ao centro do planeta e representado. - LONGITUDE: é o ângulo formado entre o ponto considerado( meridiano que o corta) e o meridiano zero.

18 SISTEMAS DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS

19 CLASSIFICAÇÃO DOS MAPAS - OBJETIVO - GERAL: uma mapa geral é aquele que atende a uma gama imensa e indeterminada de usuários. Ex: mapas do IBGE na escala 1: , que apresenta todos os estados, países vizinhos, informações físicas e culturais. - TEMÁTICOS: são mapas, cartas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema específico, necessária a pesquisa sócio econômica, de recursos naturais e estudos ambientais, exprime conhecimentos particulares para uso geral. - ESPECIAL: são mapas, cartas ou plantas para grandes grupos de usuários muito distinto entre si, e cada um deles, concebido para atender determinada faixa técnica ou científica. Exs: cartas náuticas, aeronáuticas, para fins militares, meteorológicas, etc.

20 REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA GLOBO: é uma representação tridimensional do dado geográfico. Esta representação mais realística que um mapa planar pois o globo mantém as propriedades espaciais (área, forma, direção e distância). MAPA: é uma representação bidimensional da superfície curva da Terra. Para expressar um espaço tridimensional em um mapa bidimensional é necessário projetar as coordenadas de um espaço tridimensional para um espaço bidimensional (plano). DIFERENÇAS DE CARTAS, PLANTAS E MAPAS Quais os motivos para o usarmos mais as representações em mapa? Os mapas planos são mais utilizados : facilidade de uso, armazenamento, deslocamento, em representar a superfície terrestre em grandes escalas, etc.

21 Projeções cartográficas Como representar figuras tridimensionais em um plano sem que ocorra deformidades? O que são e para que foram desenvolvidos os sistemas de projeções cartográficas? Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las. Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações. Quando a projeção cartográfica não é tão importante? Quando retratamos uma área pequena, como, por exemplo, uma cidade, um bairro, uma fazenda ou um terreno.

22 GLOBO PARA MAPA = NECESSITA DE UMA PROJEÇÃO CARTOGRÁFICA. OCORREM DISTORÇÕES DE UM OU MAIS PROPRIEDADES ESPACIAIS. OU SEJA, NESSA TRANSFORMAÇÃO ALGUMAS PROPRIEDADES SÃO MANTIDAS OUTRAS DISTORCIDAS. - Imagine um grande pedaço de papel (a superfície de projeção) colocado em contato com o globo e uma fonte de luz brilhando no centro do globo. Os raios de luz projetam as feições desenhadas na superfície da esfera, na superfície plana do papel. As projeções são representações planas da superfície esférica da Terra, desenhadas sobre o papel ou exibidas sobre a tela do computador. Em outras palavras, elas expressam uma superfície tridimensional em uma superfície bidimensional.

23 TIPOS PRINCIPAIS DE PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS: PLANA CILINDRICA CÔNICA A melhor maneira de representar a superfície da Terra é por meio de globos, nos quais se conservam exatamente as posições relativas de todos os pontos e as dimensões são apresentadas em uma escala única.

24 Navegação marítima e aeronáutica; PROJEÇÃO PLANA PROJEÇÃO PLANA As projeções azimutais (planas ou polares) são executadas a partir de um plano tangente sobre a esfera terrestre; o ponto de tangência se torna o centro dessa representação cartográfica. As áreas próximas a esse ponto de tangência apresentam pequenas deformações; entretanto, as mais distantes são muito distorcidas. As projeções azimutais são as mais usadas geopoliticamente, pois podem realçar o "status" de um país em relação aos demais da Terra. Os agentes da globalização, como os bancos internacionais e as transnacionais, dão preferência à projeção azimutal, colocando evidentemente o ponto de tangência em suas sedes, nos países centrais. As áreas próximas ao ponto de tangência apresentam MENORES deformações As distantes são mais distorcidas ou desaparecem porque abrangem apenas um hemisfério. MAIORES USOS

25 As áreas próximas ao ponto de tangência apresentam MENORES deformações As distantes são mais distorcidas ou desaparecem porque abrangem apenas um hemisfério. MAIORES USOS Navegação marítima e aeronáutica; Bancos; Países status.

26 PROJEÇÃO CILINDRICA As projeções cilíndricas são denominadas assim porque são feitas pelo envolvimento da esfera terrestre por um cilindro tangente à ela. Elas apresentam o inconveniente de deformar as superfícies nas altas latitudes, mantendo as baixas latitudes em forma e dimensão mais próximas do real. A única coordenada que se apresenta em seu tamanho original é a do Equador, nessas projeções cilíndricas, que se caracterizam por apresentarem os paralelos e os meridianos retos e perpendiculares entre si. Elas são as projeções mais utilizadas e conhecidas. As duas projeções cilíndricas mais conhecidas são as de Mercator e a de Peters. Entre elas vamos traçar um quadro de diferenciações, embora sejam do mesmo tipo de projeção.

27 Paralelos concêntricos em relação ao vértice do cone. São mais utilizadas para representações cartográficas de áreas de altas latitudes- América do Norte, Europa e norte da Ásia.

28 PROJEÇÃO DE MERCATOR A projeção de Mercator é a mais antiga. Foi criada no século XVI, quando se iniciou o processo de expansão da burguesia mercantil européia sobre o mundo. Reflete, pois, uma ideologia eurocentrista para a Europa convergiam os espaços da produção e circulação desde o século XVI até a II Guerra Mundial. Mercator fez uma projeção cilíndrica conforme, isto é, não deformou os ângulos de latitude e longitude, portanto as distâncias angulares e lineares (estas no Equador) são precisas.

29 VANTAGENS DA PROJEÇÃO DE MERCATOR 1. Os meridianos são representados por linhas retas, os paralelos e o equador são representados por um segundo sistema de linhas retas, perpendicular à família de linhas que representam os meridianos. 2. É fácil identificar os pontos cardeais numa Carta de Mercator. 3. É fácil determinar as coordenadas de qualquer ponto representado numa Carta de Mercator. 4. Os ângulos medidos na superfície da Terra são representados por ângulos idênticos na carta; assim, direções podem ser medidas diretamente na carta. Na prática, distâncias também podem ser medidas diretamente na carta. 5. Facilidade de construção (construção por meio de elementos retilíneos). 6. Existência de tábuas para o traçado do reticulado. LIMITAÇÕES DA PROJEÇÃO DE MERCATOR 1. Deformação excessiva nas altas latitudes. 2. Impossibilidade de representação dos pólos. 3. Círculos máximos, exceto o Equador e os meridianos, não são representados por linhas retas (limitação notável nas Cartas de Mercator de pequena escala, representando uma grande área).

30 Projeção de Gall-Peters PROJEÇÃO DE PETERS A projeção de Arno Peters surgiu apenas em 1973, durante a Guerra Fria e as crises petrolíferas que abalaram o mundo. Ideologicamente é uma projeção geopolítica de países subdesenvolvidos, ou seja, os países e continentes são representados relativamente com seu tamanho real, expondo uma idéia de igualdade internacional. Na projeção de Peters, as distâncias e as formas das superfícies foram relegadas a segundo plano, a fim de enfatizar os tamanhos das áreas representadas cartograficamente. Os países e continentes situados em baixas latitudes ficam alongados no sentido N-S, enquanto os situados em altas latitudes ficam como que esgarçados no sentido L-O porque as distâncias angulares entre os paralelos são diminuídas gradativamente do Equador para os pólos.

31 3.0 Propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que o mapa, são: a) Conformes b) Equivalentes c) Afiláticas

32 3.1 PROJEÇÕES CONFORMES Os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas. Um exemplo é a projeção de Mercator. RETORNA

33 3.2 PROJEÇÕES EQUIVALENTES Nas projeções equivalentes as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados. Um exemplo é a projeção de Peters. RETORNA

34 3.3 PROJEÇÕES AFILÁTICAS Nas projeções afiláticas as áreas e os ângulos apresentam-se deformados. Um exemplo é a projeção gnomônica, bastante utilizada na navegação náutica. RETORNA SEGUE

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