ESTILO DE VIDA E Hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias Do estado do TOCANTINS

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1 ESTILO DE VIDA E Hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias Do estado do TOCANTINS Departamento Regional SESI DR/TO Abril, 2015

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3 Cuidar da saúde do trabalhador é um investimento. Profissionais bem dispostos e motivados são essenciais para a produtividade da indústria. Isso é possível por meio de ações que promovam melhoria na qualidade de vida do colaborador. Desse modo, o SESI Tocantins desenvolve diversas atividades que incentivam a adoção de hábitos saudáveis, em especial nas áreas de saúde, segurança do trabalho e lazer. Com o programa Lazer Ativo, é possível fazer uma verdadeira mudança na vida de seus colaboradores e, consequentemente, no ambiente de trabalho de sua empresa. Nesta publicação, apresentamos os resultados de um diagnóstico acerca dos hábitos do trabalhador tocantinense, mensurando as condições físicas e emocionais que influenciam diretamente em sua produtividade. A partir destes resultados, ofertamos nossos serviços de forma alinhada às necessidades da indústria. Com responsabilidade social, nós do SESI Tocantins e do Sistema FIETO nos empenhamos em criar produtos e serviços que contribuam com a melhoria da qualidade de vida dos nossos industriários, aprimorando, assim, a eficiência de seu quadro de pessoal e os resultados de seu negócio. Roberto Pires Presidente do Sistema FIETO Diretor Regional do SESI/TO

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5 Acompanhando tendência mundial, que elegeu a forma de viver como um fator imprescindível para se alcançar a tão almejada qualidade de vida, o Serviço Social da Indústria - SESI Tocantins investe cada vez mais em atividades que proporcionem dias melhores e saudáveis ao trabalhador da indústria. A iniciativa é reforçada por uma pesquisa sobre o estilo de vida dos industriários tocantinenses, realizada junto às empresas atendidas pelo SESI, que abordou aspectos de saúde, alimentação, uso de álcool, atividade física, lazer, prevenção de doenças, fatores de risco e outros. As informações coletadas servirão como base para o reposicionamento dos serviços ofertados. Mais do que nunca estaremos focados na promoção da saúde, informando e motivando o colaborador da indústria a conviver em ambientes saudáveis para que possa garantir uma melhor qualidade de vida. Esse nosso posicionamento certamente contribuirá à adoção de práticas que tragam benefícios como longevidade produtiva e, consequentemente, maior produtividade e competitividade às empresas. Charles Alberto Elias Superintendente do SESI Tocantins

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Proporção de trabalhadores com percepção de saúde negativa segundo porte da empresa Figura 2 - Percepção de saúde negativa em trabalhadores industriais do Tocantins Figura 3 - Percepção negativa da qualidade do sono em industriários tocantinenses Figura 4 - Proporção de trabalhadores que refere nível de estresse elevado segundo nível de escolaridade Figura 5 - Nível de estresse elevado em industriários tocantinenses Figura 6 - Percepção frequente de tristeza e depressão em industriários Figura 7 - Percepção positiva de bem-estar no lar, no trabalho e no lazer Figura 8 - Prevalência de tabagismo (geral) Figura 9 - Proporção de trabalhadores fumantes segundo nível de escolaridade Figura 10 - Tabagismo em industriários tocantinenses em 2006 e 2014 Figura 11 - Proporção de trabalhadores expostos a CEO segundo porte da empresa Figura 12 - Prevalência de CEO em industriários tocantinenses Figura 13 - Industriários que nunca ou raramente usam proteção solar Figura 14 - Morbidade autorreferida em industriários tocantinenses Figura 15 - Deslocamento ativo para o trabalho entre industriários tocantinenses Figura 16 - Característica predominante do trabalho realizado pelos industriários tocantinenses, comparação entre os levantamentos de 2006 e 2014 Figura 17 - Frequência da participação do trabalhador na realização de tarefas domésticas pesadas (fisicamente ativas), comparação entre os levantamentos de 2006 e 2014 Figura 18 - Prevalência (%) de trabalhadores fisicamente inativos, segundo porte da empresa Figura 19 - Estágio de mudança de comportamento (atividade física no lazer). Figura 20 - Preferências de atividades físicas no lazer entre industriários tocantinenses. Figura 21 - Proporção de trabalhadores que despendem três ou mais horas por dia assistindo TV em dias da semana e do final de semana entre industriários tocantinenses Figura 22 - Proporção de industriários tocantinenses que participam de programas de ginástica laboral Figura 23 - Proporção de industriários tocantinenses segundo percepção de disposição após o trabalho Figura 24 - Prevalência de sobrepeso e obesidade em industriários tocantinenses Figura 25 - Prevalência de excesso de peso em industriários tocantinenses

7 Figura 26 - Proporção de trabalhadores expostos a condutas alimentares negativas segundo porte da empresa Figura 27 - Prevalência de frequência ocasional (<5 dias/semana) de realização de café da manhã completo em industriários tocantinenses Figura 28 - Prevalência de baixa frequência (<5 dias/semana) de consumo de frutas e suco de frutas em industriários tocantinenses Figura Prevalência de baixa frequência (<5 dias/semana) de consumo de hortaliças em industriários tocantinenses Figura 30 - Prevalência de frequência regular (5+ dias/semana) de consumo de salsichas, cachorro quente e hambúrguer em industriários tocantinenses Figura 31 - Prevalência de frequência regular (5+ dias/semana) de consumo de carnes vermelhas em industriários tocantinenses Figura 32 - Prevalência de frequência regular (5+ dias/semana) de consumo de salgadinhos em industriários tocantinenses Figura 33 - Prevalência de frequência regular (5+ dias/semana) de consumo de doces em industriários tocantinenses Figura 34 - Prevalência de frequência regular (5+ dias/semana) de consumo de refrigerantes em industriários tocantinenses. Figura 35 - Proporção de trabalhadores que referiram que a empresa na qual trabalham oferece programa/projeto de qualidade de vida ou bem-estar segundo porte da empresa

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Distribuição de empresas e trabalhadores segundo porte e UO, na população alvo Tabela 2. Distribuição de empresas e trabalhadores segundo porte e UO, na amostra prevista Tabela 3- Distribuição dos sujeitos na amostra por Unidade Operacional (UO) Tabela 4. Dados demográficos gerais Tabela 5. Percepção negativa do estado de saúde atual, por sexo e faixa etária Tabela 6 - Percepção de bem-estar no trabalho Tabela 7 - Percepção de bem-estar no lar Tabela 8 - Percepção de bem-estar no lazer Tabela 9 - Prevalência de tabagismo (%) segundo variáveis demográficas Tabela 10 - Consumo semanal de bebidas alcoólicas Tabela 11 - Frequência de uso de medidas de proteção solar Tabela 12 - Morbidade autorreferida entre industriários tocantinenses - Tabela 13 - Prevalência de pressão alta autorreferida segundo variáveis demográficas Tabela 14 - Prevalência de colesterol alto autorreferido segundo variáveis demográficas Tabela 15 - Prevalência de diabetes autorreferida segundo variáveis demográficas Tabela 16 - Transporte para o trabalho Tabela 17 - Deslocamento para o trabalho, por tamanho da empresa (%) Tabela 18 - Tempo de deslocamento ativo para o trabalho Tabela 19 - Características do trabalho, por sexo (%) Tabela 20 - Características do trabalho, por renda familiar (%) Tabela 21 - Características do trabalho, por nível de escolaridade (%) Tabela 22 - Características do trabalho, por tamanho da empresa (%) Tabela 23 - Tarefas domésticas pesadas Tabela 24 - Prevalência de inatividade física no lazer segundo variáveis demográficas Tabela 25 - Como prefere praticar atividades físicas no lazer Tabela 26 - Local de preferência para atividades físicas Tabela 27 - Barreiras para prática de atividade física no lazer

9 Tabela 28 - Atividades artístico-culturais mais interessantes e vivenciadas pelos industriários tocantinenses Tabela 29 - Oferecimento do Programa de Ginástica na Empresa, por tamanho da empresa (%) Tabela 30 - Prevalência de participação na ginástica laboral segundo variáveis demográficas Tabela 31 - Condição física em relação a outras pessoas da mesma idade e sexo Tabela 32 - Peso, estatura e IMC (em escala contínua) Tabela 33 - Prevalência de excesso de peso segundo variáveis demográficas Tabela 34 - Satisfação com o peso Tabela 35 - Distribuição dos industriários em relação à satisfação com o peso corporal, segundo variáveis demográficas Tabela 36 - Frequência de realização do almoço na empresa Tabela 37 - Proporção de industriários tocantinenses segundo frequência de realização do café da manhã e de consumo de alimentos, por sexo Tabela 38 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram realização ocasional (<5 dias/semana) do café da manhã, segundo variáveis demográficas Tabela 39 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo ocasional (<5 dias/semana) de frutas/suco de frutas, segundo variáveis demográficas Tabela 40 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo ocasional (<5 dias/semana) de hortaliças, segundo variáveis demográficas Tabela 41 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo regular (5+ dias/semana) de salsicha, cachorro quente ou hambúrguer Tabela 42 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo regular (5+ dias/semana) de carnes vermelhas, segundo variáveis demográficas Tabela 43 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo regular (5+ dias/ semana) de salgadinhos (coxinhas, pasteis, empanados e outras frituras), segundo variáveis demográficas Tabela 44 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo regular (5+ dias/ semana) de doces (bolos, tortas, sorvetes e assemelhados), segundo variáveis demográficas Tabela 45 - Proporção de industriários tocantinenses que referiram consumo regular (5+ dias/ semana) de refrigerantes, segundo variáveis demográficas Tabela 46 - Tipo de refrigerante ingerido Tabela 47 - Proporção de trabalhadores expostos a condutas e fatores de risco à saúde segundo oferta de programas/projetos de qualidade de vida na empresa

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11 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA I DADOS DEMOGRÁFICOS II - INDICADORES DE SAÚDE E COMPORTAMENTO PREVENTIVO 2.1 Indicadores de saúde Qualidade do sono Percepção do nível de estresse Tristeza e depressão referidas Percepção de bem-estar 2.6 Tabagismo Consumo de álcool 2.8 Proteção solar 2.9 Hipertensão, níveis elevados colesterol de e diabetes III - ATIVIDADES FÍSICAS E OPÇÕES DE LAZER Transporte para o trabalho Características do trabalho 3.3 Tarefas domésticas Prática de atividades físicas de lazer 3.5 Preferências nas atividades de lazer 3.6 Ginástica na empresa e condição física referida IV - CONTROLE DE PESO E HÁBITOS ALIMENTARES 4.1 Peso, estatura e índice de massa corporal (IMC) 4.2 Satisfação com o peso 4.3 Hábitos alimentares V - PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA NAS EMPRESAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES BIBLIOGRAFIA ANEXOS Anexo 1 Anexo 2 Anexo

12 10 APRESENTAÇÃO

13 11 Em 2006, o Serviço Social da Indústria (SESI) - Departamento Regional do Tocantins desenvolveu um diagnóstico estadual sobre o estilo de vida e hábitos de lazer do trabalhador da indústria, com uma amostra representativa das empresas do setor industrial no Estado do Tocantins. Realizado com o apoio técnico do Núcleo de Pesquisa em Estilos de Vida e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina, o diagnóstico fez surgir diversas demandas nas áreas da promoção da saúde e qualidade, servindo como parâmetro que permitiu a avaliação das intervenções realizadas pelo próprio SESI e pelas indústrias tocantinenses. Uma das iniciativas mais marcantes, decorrentes daquele diagnóstico, foi o surgimento do Programa Lazer Ativo, criado para responder à constatação de que aproximadamente metade dos trabalhadores da indústria não realizava qualquer atividade física no seu tempo livre. A realização do presente diagnóstico no ano de 2014 permitirá a identificação de um conjunto de indicadores que poderão ser utilizados como referência ao planejamento e avaliação das ações desenvolvidas na área de saúde corporativa e de qualidade de vida. Este Relatório apresenta a análise geral da pesquisa realizada nas três Unidades Regionais do SESI/TO, reunindo dados representativos do estilo de vida, indicadores de saúde e bem-estar, atividade física e lazer, além de hábitos alimentares dos trabalhadores das indústrias. Mais uma vez, o SESI cumpre seu papel frente às demandas sociais e antecipa-se, liderando ações que visam o bem-estar do trabalhador (e de seus familiares), e o desenvolvimento humanizado da indústria brasileira. Complementarmente, em relação ao relatório do diagnóstico realizado em 2006, neste é possível apresentar uma comparação temporal ( ) dos diversos indicadores de modo a apontar as variações e tendências observadas no período. Os recursos gráficos foram empregados a fim de garantir a visualização rápida dos resultados mais importantes e um maior detalhamento dos mesmos está apresentado em tabelas específicas. SESI Departamento Regional Tocantins

14 12 INTRODUÇÃO O estilo de vida representa um dos principais fatores que estão direta ou indiretamente associados à ocorrência das chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como as doenças cardiovasculares e as neoplasias. Hábitos relacionados à prática de atividades físicas, alimentação, tabagismo e abuso de bebidas alcoólicas, dentre outros fatores, são conhecidos determinantes do padrão de morbimortalidade por DCNT tanto no Brasil como no mundo. De fato, nos dias atuais é inequívoca a constatação de que as novas rotinas de vida adotadas pela maioria das pessoas, fruto da acelerada industrialização e urbanização e do ingresso na chamada era digital, constituem risco potencial à saúde. Isso decorre da verificação de que o estilo de vida contemporâneo de grande parte da população adulta é caracterizado por um quadro de inatividade física crescente que se apresenta associado a elevada prevalência de hábitos alimentares inadequados. Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano de abrangência mundial denominado Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, visando a promoção de estilos de vida mais saudáveis e a prevenção de DCNTs (OMS, 2004). Do ponto de vista prático, este documento estabeleceu o compromisso dos estados membros da OMS com o enfrentamento da epidemia de DCNTs via promoção de hábitos alimentares mais saudáveis e da prática de atividades físicas. Estes dois fatores comportamentais aliados à cessação do tabagismo e redução do abuso de bebidas alcoólicas representam as prioridades no tocante ao enfrentamento das DCNTs via promoção de estilos de vidas saudáveis. A OMS acredita que os governos, as indústrias, os profissionais de saúde, a publicidade e a sociedade civil possam atuar para tornar uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas as escolhas no sentido da adoção de estilos de vida mais saudáveis. Não resta dúvida de que a elevação dos níveis de saúde e de qualidade de vida da população adulta em geral, e da população trabalhadora em especial, dependem muito mais de ações visando à promoção de estilos de vida saudáveis do que do tratamento exclusivo de doenças. Apela-se, portanto, para uma visão de atenção integral à saúde na qual as condutas de saúde constituem uma parcela privilegiada das ações sanitárias. Do ponto de vista empresarial, desenvolver ações de promoção da saúde e de desenvolvimento da qualidade de vida dos trabalhadores representa um investimento, que a médio e longo prazo tem retorno garantido. Trabalhadores bem informados e conscientes de que seus comportamentos podem aumentar ou reduzir o risco de adoecimento, acidentes e morte são, certamente, mais saudáveis, produtivos e, possivelmente, mais felizes (Nahas et al, 2006). Há diversas pesquisas no Brasil e no exterior relatando o quanto se pode economizar no tratamento de doenças específicas quando se investe alternativamente em promoção da saúde. Do ponto de vista da pessoa que trabalha (e dos seus familiares), a adoção de comportamentos mais saudáveis torna a vida mais prazerosa e aumenta as chances de que este trabalhador seja mais produtivo, particularmente devido à redução do risco de adoecer

15 13 ou ficar incapacitado. Em suma, a qualidade de vida do trabalhador (e de seus familiares) está diretamente associada ao seu estilo de vida, por isso, é tão importante a realização de levantamentos como o que está exposto neste relatório. As informações deste documento podem auxiliar o desenvolvimento de ações de promoção da saúde e qualidade de vida nas empresas, possibilitando investir com mais eficácia e eficiência nessas ações. No presente relatório, apresentam-se resultados relativos aos seguintes indicadores: (a) exposição ao fumo e consumo de bebidas alcoólicas; (b) percepção do nível de saúde; (c) percepção de estresse; (d) atividades físicas habituais e práticas de lazer; (e) prevalência de sobrepeso e obesidade; e (f) hábitos alimentares. O relatório está estruturado de modo a apresentar os objetivos, a metodologia e os resultados principais do levantamento, com análise da associação entre as variáveis de interesse e selecionados fatores demográficos.

16 14 MetodoloGIa Este levantamento foi realizado durante o segundo semestre de 2014, seguindo o modelo do diagnóstico do estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores da indústria realizado a partir de 2004 em diversos Departamentos Regionais do SESI. Em termos gerais, repetem-se os procedimentos de amostragem e coleta de dados realizados no estado do Tocantins, em 2006, permitindo assim analisar numa amostra representativa dos trabalhadores industriais as características comportamentais investigadas. A montagem do banco de dados foi efetuada mediante sistema de tratamento de dados (software SPHYNX). A amostra tomou por base a relação de empresas atendidas pelo SESI Tocantins e foi determinada em dois estágios, de modo a ser representativa do conjunto de indústrias constantes na relação original encaminhada pelo Departamento Regional - TO. O tamanho mínimo da amostra foi calculado considerando um erro amostral de 3 pontos percentuais, intervalo de confiança (IC) de 95%, uma prevalência estimada de 45% (inatividade física no lazer), acrescendo-se 50% a este número em função do delineamento amostral (efeito do delineamento amostral = 1,5), e mais 20% em função das possíveis perdas no processo de coleta (conforme sugerem Luiz e Magnanini, 2000). No primeiro estágio, recorreu-se a seleção aleatória de empresas considerando a densidade de trabalhadores em cada unidade regional (UR) ou Centro de Atividades (CAT) e, em cada regional, a distribuição dos trabalhadores em empresas de grande (500 ou mais trabalhadores), médio (100 a 499) e pequeno porte (20 a 99). Foram selecionadas proporcionalmente empresas de grande, médio e pequeno porte em cada UR ou CAT a depender do número de empresas existentes e do número requerido de trabalhadores para composição da amostra. No segundo estágio, de cada uma das empresas sorteadas na fase anterior do processo amostral foram selecionados, também de forma aleatória, trabalhadores de ambos os sexos em número proporcional ao porte da empresa. A seguir, mostra-se como ficou o plano amostral para o SESI Departamento Regional de Tocantins. População estimada: trabalhadores (lista fornecida pelo DR-TO) Tamanho da amostra requerido: trabalhadores (~14,5%) Número de empresas para a aplicação dos questionários: 27 Tabela 1. Distribuição de empresas e trabalhadores segundo porte e UO, na população alvo. Unidade Operacional Número de Empresas Número de Trabalhadores P M G TOTAL P M G TOTAL Araguaína Gurupi Palmas Base estadual TOTAL

17 15 Tabela 2. Distribuição de empresas e trabalhadores segundo porte e UO, na amostra prevista. Unidade Operacional Número de Empresas Número de Trabalhadores P M G TOTAL P M G TOTAL Araguaína Gurupi Palmas Base estadual TOTAL O plano amostral foi encaminhado para o respectivo Departamento Regional a fim de se proceder ao contato com as empresas selecionadas e a aplicação dos questionários. Nos casos de recusa da empresa em permitir a aplicação dos questionários, foi substituída por outra empresa da mesma Unidade Regional e do mesmo porte. Não foi realizada reposição de trabalhadores que não estavam no local de trabalho no momento da coleta ou que se negaram a participar. Os coordenadores das equipes de coleta receberam informações visando à padronização dos procedimentos de aplicação dos questionários. A coleta foi realizada em pequenos grupos (3 a 15 trabalhadores) e prestadores de serviço, que participaram de treinamento específico para padronização da aplicação dos questionários. Os coordenadores regionais fizeram contato prévio formal com a administração das empresas selecionadas para marcação do dia e local para coleta. Todos os trabalhadores foram informados do caráter voluntário da participação neste levantamento, e de que suas respostas seriam mantidas em sigilo, sem identificação dos respondentes. O questionário utilizado foi adaptado do instrumento utilizado em Santa Catarina (2004), mantendo-se a essência e modernizando quanto a informações que retratassem a realidade atual. Além das informações pessoais, foram coletadas informações sobre indicadores de saúde e bem-estar, atividades de lazer, participação em programas de ginástica na empresa, controle de peso e hábitos alimentares (anexo 3). Para análise estatística, utilizou-se o programa SPSS para Windows (versão 17), incluindo procedimentos de estatística descritiva (distribuição de frequências, medidas de tendência central e de dispersão) e medidas de associação (Qui-quadrado), adotando-se o nível de significância estatística de 5% (p<0,05).

18 16 I Resultados DADOS DEMOGRÁFICOS

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20 18 Neste levantamento, observou-se excelente taxa de retorno (93,3%), percebese certo prejuízo na representatividade regional em função do quantitativo de trabalhadores entrevistados na região de Araguaína onde se alcançou uma taxa de retorno de apenas 64,4%. Tal situação foi decorrente da impossibilidade de se efetuar a inclusão de empresas de base estadual conforme previsto no plano amostral (Empresas de grande porte nesta UO se abstiveram de participar da pesquisa). Esta digressão entre o plano amostral previsto e o alcançado foi corrigida mediante ponderação amostral nas análises estatísticas efetuadas. A relação das empresas participantes está apresentada no anexo 1 deste relatório. Na Tabela 3 há uma síntese da distribuição proporcional da amostra por Unidade Operacional. Tabela 3. Distribuição dos sujeitos na amostra por Unidade Operacional (UO) Unidade Regional Nº de Empresas N % da Amostra 1 PALMAS ,3 2.GURUPI ,5 3.ARAGUAÍNA ,2 Total ,0 A apresentação e análise dos resultados parte dos dados gerais do Estado, descrevendo-se em anexo uma síntese dos resultados por UO. Paralelamente à apresentação dos resultados globais, recorre-se as análises estratificadas por gênero, renda mensal, faixa etária e porte da empresa, buscando-se assim caracterizar subgrupos populacionais de maior risco. Por fim, apresenta-se ainda a comparação dos indicadores de 2014 em comparação ao que foi observado no levantamento realizado em O tamanho da empresa foi um fator discriminante da exposição a diversos fatores avaliados, como: percepção de saúde, tabagismo, uso de protetor solar, deslocamento ativo para o trabalho, obesidade, consumo de carnes vermelhas e de refrigerantes. Nas tabelas apresentadas, os dados positivos são eventualmente destacados em verde; e, os negativos, em vermelho. A amostra final deste estudo foi composta por industriários, sendo que 71,4% são homens e 28,6% mulheres. Na Tabela 4 estão apresentadas as características demográficas dos trabalhadores (questões 6 a 11) segundo estratificação por sexo (gênero).

21 19 Tabela 4. Dados demográficos gerais Variável Homens Mulheres Total n % n % n % Faixa etária Menos de 30 anos , , ,9 30 a 39 anos , , ,7 40 a 49 anos , , ,4 50 anos ou mais 81 6,9 17 3,6 98 6,0 Número de filhos Não tem filhos , , ,3 1-2 filhos , , ,7 3-4 filhos , , ,2 > 4 filhos 44 3,7 18 1,1 62 3,8 Estado Civil Solteiro (a) , , ,3 Casado/vivendo , , ,0 com parceiro (a) Viúvo (a) 20 1,7 9 1,9 29 1,8 Divorciado/separado (a) 37 3,1 27 5,7 64 3,9 Nível de escolarização Ensino fundamental incompleto 117 9,9 18 3, ,2 Fundamental completo 97 8,2 38 8, ,2 Médio incompleto ,2 45 9, ,9 Médio completo , , ,8 Ensino superior incompleto , , ,3 Ensino superior completo 115 9, , ,4 Pós-graduação 42 3,6 28 5,9 70 4,3 Renda familiar mensal* menos R$ 724, ,3 19 4,1 58 3,5 R$ 724,00 a 2.172, , , ,8 R$ 2.173,00 a 3.620, , , ,2 Acima de R$ 3.621, , , ,4 N de pessoas na sua residência Moro sozinho 94 8,0 34 7, ,8 2 pessoas , , ,7 3 pessoas , , ,0 4 pessoas , , ,6 5 pessoas ,0 42 8, ,1 6 pessoas 57 4,8 19 4,0 76 4,6 7 pessoas 15 1,3 4 0,8 19 1,2 8 ou mais pessoas 11 0,9 7 1,5 18 1,1 * três casos não informaram a renda familiar mensal.

22 20 Para facilitar a interpretação das análises estatísticas, alguns indicadores demográficos foram reduzidos a duas ou três categorias, como no caso da renda familiar mensal cujos dados foram recodificados em duas categorias: até R$ 2.172,00 e mais de R$ 2.172,00. As faixas de renda de cada categoria correspondem a múltiplos do valor equivalente ao salário mínimo da época (R$ 724,00). A idade foi recodificada em duas categorias: até 39 anos (adultos jovens) e 40 anos ou mais (adultos de meia-idade). Em relação ao estado civil os sujeitos foram agrupados em duas categorias principais: casados e outros. Gênero, renda, idade e status marital são reconhecidamente fatores que podem discriminar a exposição a condutas e outros fatores de risco à saúde.

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24 22 II INDICADORES DE SAÚDE E COMPORTAMENTO PREVENTIVO

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26 24 Este módulo do questionário incluiu as questões 12 a 26, contendo informações relativas à percepção do estado de saúde atual, qualidade do sono, percepção dos níveis de estresse, bem-estar (no lar, no trabalho e no lazer), fumo, ingestão de bebidas alcoólicas, sentimento de tristeza e depressão, religião, proteção solar, pressão alta, colesterol alto e diabetes. 2.1 INDICADORES DE SAÚDE A percepção do estado de saúde tem sido utilizada em levantamentos populacionais em todo o mundo, sendo considerado um indicador importante para detecção de variações no quadro geral de morbidade e mortalidade por todas as causas. Neste diagnóstico foram consideradas quatro categorias de respostas (condição de saúde excelente, boa, regular ou ruim), definindo-se como percepção negativa as respostas regular e ruim. Na Tabela 5, apresenta-se a proporção de trabalhadores que relataram percepção de saúde negativa. Como se pode observar a proporção de trabalhadores com percepção de saúde negativa foi maior entre os homens com faixa etária mais elevada (40+ anos). A idade é um fator discriminante da percepção de saúde entre os homens, mas não entre as mulheres, todavia não se observou associação entre o sexo e a percepção de saúde. Tabela 5. Percepção negativa do estado de saúde atual, por sexo e faixa etária Classificação Homens (%) Mulheres (%) Todos (%) Excelente/bom (percepção negativa) Até 39 anos 14,0 17,5 15,0 40+ anos 19,4 18,1 19,1 Todos 15,1 17,6 15,8 p<0,01 entre faixas etárias Entre as mulheres, observou-se que a renda familiar é um fator associado à percepção de saúde, porém a mesma associação não foi observada entre os homens. A proporção de mulheres com percepção negativa de saúde foi de 20,6% entre aquelas que referiram renda familiar de até três salários mínimos, enquanto aquelas com renda familiar superior a três salários mínimos a proporção foi de 13,3%. Não foi verificada associação entre o estado civil e a percepção de saúde e nem entre o nível de escolaridade e a percepção de saúde. Verificou-se, ainda, que existe associação linear entre o tamanho da empresa e a proporção de trabalhadores que referem uma percepção de saúde negativa conforme ilustrado na Figura 1.

27 % Pequeno Médio Porte da Empresa Grande Figura 1. Proporção de trabalhadores com percepção de saúde negativa segundo porte da empresa.

28 26 Em comparação ao observado em 2006, a proporção de trabalhadores que referiram percepção de saúde negativa apresentou discreto aumento, dentro da margem de erro do levantamento, presumindo-se então que este indicador de saúde apresentou estabilidade no período (Figura 2) Homens Mulheres Figura 2 - Percepção de saúde negativa em trabalhadores industriais do Tocantins.

29 QUALIDADE DO SONO Um dos indicadores mais significativos do bem-estar individual é a qualidade do sono. Pessoas que dormem bem regularmente têm mais disposição, níveis de humor mais positivos e são mais produtivas em todos os aspectos da vida. Neste levantamento, a qualidade do sono foi investigada quanto à freqüência com que os trabalhadores relataram dormir bem, tendo o entrevistado quatro opções de resposta: sempre, quase sempre, 50% das vezes e nunca/raramente. As duas últimas categorias foram consideradas respostas que indicam uma percepção negativa. Observou-se que 20% dos entrevistados referiram percepção negativa em relação à qualidade do sono, não sendo identificada associação significativa entre esta variável e o sexo, renda e porte da empresa. No entanto, notou-se que a qualidade do sono dos trabalhadores entrevistados está associada ao estado civil, o nível de escolaridade e a idade dos trabalhadores. Entre os casados a proporção de sujeitos que relatou uma percepção negativa da qualidade do sono foi de 17,7% enquanto entre os demais trabalhadores este percentual foi de 23%. Curiosamente, entre os trabalhadores mais jovens (até 39 anos de idade) a proporção daqueles que referiram qualidade do sono negativa foi de 21,6%, enquanto entre os trabalhadores de meia idade este percentual foi de apenas 13,7%. Em relação ao nível de escolaridade, entre os que tinham ensino médio completo ou nível de escolaridade superior 21,3% referiram percepção negativa em relação à qualidade do sono enquanto este percentual foi de 17% entre aqueles com ensino médio incompleto. Na Figura 3, apresentam-se resultados comparativos da proporção de trabalhadores que referiram percepção negativa da qualidade do sono nos levantamentos realizados no DR Tocantins em 2006 e Os resultados sugerem que houve aumento na proporção de trabalhadores que referem percepção negativa em relação a este indicador, mas as variações observadas estão dentro da margem de erro do levantamento e não são de magnitude significativa Homens Mulheres Figura 3 - Percepção negativa da qualidade do sono em industriários tocantinenses.

30 PERCEPÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE A proporção de trabalhadores que refere níveis de estresse elevado foi de 10,7% entre os industriários tocantinenses, sendo este indicador mais prevalente entre as mulheres (14%) que entre os homens (9,4%). Não se observou associação da percepção de estresse com a faixa etária, o estado civil, a renda familiar e o porte da empresa. Verificou-se que entre os trabalhadores com ensino médio completo ou escolaridade superior a proporção de sujeitos com níveis de estresse elevado é mais que o dobro da observada entre trabalhadores com menor nível de escolaridade (12,7% versus 6%). Além disso, verificou-se tendência linear de aumento da prevalência do nível de estresse elevado com aumento do nível de escolaridade conforme ilustrado na Figura 4.

31 % Nível de Escolaridade Figura 4. Proporção de trabalhadores que refere nível de estresse elevado segundo nível de escolaridade.

32 30 Na análise comparativa entre os resultados dos levantamentos realizados em 2006 e 2014, verifica-se estabilidade da proporção de trabalhadores que referem nível elevado de estresse (Figura 5), particularmente entre as mulheres Homens Mulheres Figura 5 Nível de estresse elevado em industriários tocantinenses TRISTEZA E DEPRESSÃO REFERIDAS Estudos epidemiológicos conduzidos nas últimas duas décadas têm proporcionado uma compreensão mais ampla da ocorrência e do curso dos transtornos mentais, além de permitir que se avaliem consequências diretas e indiretas desses transtornos, como o prejuízo no funcionamento individual, familiar e social. Neste levantamento, a percepção de tristeza e depressão foi investigada quanto à frequência com que os trabalhadores relataram sentir tristeza ou sintomas de depressão. A pergunta ( Com que frequência você tem se sentido TRISTE OU DEPRIMIDO? ) foi formulada de maneira que os respondentes tinham quatro categorias de resposta: nunca/raramente, às vezes, quase sempre e sempre. Estas duas últimas categorias foram agrupadas como indicativas de percepção negativa. Em geral, observou-se que somente 3,2% dos trabalhadores relataram que quase sempre ou sempre se sentem tristes ou deprimidos. Esta variável não foi significativamente discriminada pela faixa etária, renda familiar, escolaridade, estado civil e porte da empresa. Todavia, verificou-se que a proporção de trabalhadores com percepção negativa foi significativamente superior entre as mulheres (4,9%) em comparação aos homens (2,6%). Na análise comparativa entre os resultados dos levantamentos realizados em 2006 e 2014, notou-se ainda discreta redução da proporção de trabalhadores com percepção negativa, particularmente entre as mulheres (Figura 6).

33 Homens Mulheres Figura 6 - Percepção frequente de tristeza e depressão em industriários

34 PERCEPÇÃO DE BEM-ESTAR A percepção de bem-estar é um indicador importante do grau de satisfação com a vida e ajustamento social das pessoas. Neste levantamento foram considerados três contextos: o trabalho, a vida no lar e o lazer. As percepções individuais foram registradas numa escala Likert, com cinco níveis: muito bem, bem, mais ou menos, mal e muito mal. Para análise dos dados, três categorias foram consideradas (positiva, neutra e negativa) conforme se pode observar nos resultados apresentados nas Tabelas 6, 7 e 8. Tabela 6 - Percepção de bem-estar no trabalho Como se sente no trabalho? Homens Mulheres Total % % % Muito bem / bem 86,2 83,2 85,4 Mais ou menos 12,4 14,6 13,1 Mal / Muito mal 1,4 2,1 1,6 Tabela 7 - Percepção de bem-estar no lar Como se sente no lar? Homens Mulheres Total % % % Muito bem / bem 90,7 91,1 90,8 Mais ou menos 8,7 7,9 8,4 Mal / Muito mal 0,6 1,1 0,7 Tabela 8 - Percepção de bem-estar no lazer Como se sente no lazer? Homens Mulheres Total % % % Muito bem / bem 80,9 76,9 79,7 Mais ou menos 16,1 20,6 17,4 Mal / Muito mal 3,1 2,5 2,9 Não foi identificada associação dos fatores demográficos considerados neste levantamento (sexo, faixa etária, renda familiar, nível de escolaridade e porte da empresa em que trabalha) com a percepção de bem estar no lar. Em relação à percepção de bemestar no lazer, verificou-se que esta condição está associada à faixa etária do trabalhador, sendo que a proporção de trabalhadores com percepção positiva é menor entre aqueles com 40 anos de idade ou mais (75,2%) em comparação ao observado entre os industriários mais jovens (80,9%). Observou-se ainda que a percepção de bem-estar no trabalho está associada à renda familiar e ao porte da empresa, mas curiosamente o sentido das associações observadas foi exatamente o oposto do esperado. Entre os trabalhadores de empresas de menor porte e de menor renda familiar foram observadas maiores proporções de industriários que referiram percepção positiva de bem-estar no trabalho.

35 33 Uma nota a destacar é, sem dúvida, a ampliação da proporção de trabalhadores com percepção positiva nos contextos da vida no lar e no lazer, ocorrida entre 2006 e 2014, conforme ilustrado na Figura 7. Os resultados em relação à percepção de bem-estar no trabalho permaneceram praticamente inalterados no período, com pequena variação dentro da margem de erro do levantamento. Apesar de ter sido observada uma grande melhora no tocante à percepção de bem-estar no lazer, este é ainda o contexto em que maior proporção de trabalhadores referiu uma percepção neutra e negativa (20,1%) Lar Trabalho Lazer Figura 7 - Percepção positiva de bem-estar no lar, no trabalho e no lazer.

36 TABAGISMO O fumo é considerado o principal fator comportamental de risco à saúde. Os dados deste levantamento relativos ao tabagismo são animadores: apenas 7,2% referiram ser fumantes, 14,9% referiram ser ex-fumantes e outros 77,9% relataram ser não fumantes. Dados nacionais recentemente divulgados pelo Ministério da Saúde, obtidos por meio do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (o VIGITEL) indicam uma prevalência de 11,3% de fumantes entre os brasileiros. Assim, a proporção de fumantes entre os industriários tocantinenses é cerca de quatro pontos percentuais inferior às estimativas obtidas em levantamentos com a população em geral Homem Mulher Todos Fumante Ex-fumante Não fumante Figura 8 - Prevalência de tabagismo (geral). Observou-se que a prevalência de tabagismo foi significativamente superior entre os homens (8,8%) do que entre as mulheres (3,2%). A proporção de fumantes foi significativamente mais alta entre trabalhadores com 40 anos de idade ou mais, casados, com menor escolaridade e, curiosamente, entre aqueles com renda familiar mais elevada. Não se observou associação entre o tabagismo e o porte da empresa.

37 35 Tabela 9 - Prevalência de tabagismo (%) segundo variáveis demográficas. Variável Categorias % fumantes Faixa etária* Menos de 40 anos 6,6 40 anos ou mais 9,6 Estado civil* Casado/vivendo com parceiro (a) 7,6 Outro 6,6 Renda familiar mensal* Até 3 salários mínimos 6,2 Mais de 3 salários mínimos 8,7 Ensino médio completo* Sim 4,9 Não 12,7 De fato, os resultados demonstraram claramente a existência de uma associação com tendência linear entre o aumento do nível de escolaridade e a redução da proporção de fumantes (Figura 9) % Nível de Escolaridade Figura 9. Proporção de trabalhadores fumantes segundo nível de escolaridade.

38 36 Mais importante ainda foi observar que no período de 2006 a 2014 ocorreu uma redução na proporção de fumantes entres os industriários tocantinenses, que era de 14,1% em 2006 e caiu, como mencionado, para 7,2% em Tal redução ocorreu tanto entre as mulheres quanto entre os homens, mas a variação foi maior neste último subgrupo (Fig. 10). Homens Fumante Ex Fumante Não Fumante Mulheres Fumante Ex Fumante Não Fumante Todos Fumante Ex Fumante Não Fumante Figura 10 - Tabagismo em industriários tocantinenses em 2006 e 2014.

39 CONSUMO DE ÁLCOOL A análise do consumo de bebidas alcoólicas considerou as respostas de duas questões, sendo uma relativa ao consumo médio semanal e outra relativa à ingestão de cinco ou mais doses em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. O critério da Organização Mundial da Saúde para alcoolismo potencial considera os dois indicadores acima referidos. Para mulheres, o consumo de mais de sete doses por semana indica problema potencial de alcoolismo enquanto entre os homens este limite é de 14 doses por semana. Entende-se por dose o equivalente a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma medida padrão de bebida destilada (cachaça, conhaque ou vodka, por exemplo). Tabela 10 - Consumo semanal de bebidas alcoólicas. Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Não ingere álcool 49, , , a 7 doses por semana 42, , , a 14 doses por semana 6,4 75 3,6 17 5, ou mais doses por semana 2,3 27 1,5 7 2,1 34 p< 0,01 entre sexos. Somente 3,1% dos trabalhadores relataram frequência de ingestão de bebidas alcoólicas que possa sugerir consumo regular excessivo. Por outro lado, em relação ao consumo exagerado ocasional (CEO), verificou-se que 33,5% referiram ingestão de cinco ou mais doses de bebidas alcoólicas numa mesma ocasião. A proporção de trabalhadores que relataram consumo de bebidas alcoólicas em padrão característico de CEO foi significativamente maior entre os homens (38,6%) em comparação ao observado entre as mulheres (20,6%). Não foi identificada associação significativa entre o CEO e a faixa etária, o estado civil, a renda familiar mensal e o nível de escolaridade. Por outro lado, notou-se uma associação entre o CEO e o porte da empresa, sendo que a proporção de trabalhadores expostos a CEO tende a diminuir com aumento do porte da empresa.

40 % Pequeno Médio Porte da Empresa Grande Figura 11 - Proporção de trabalhadores expostos a CEO segundo porte da empresa.

41 39 No período de 2006 a 2014 a proporção de trabalhadores expostos a CEO sofreu aumento superior a dois pontos percentuais (de 31,1% em 2006 para 33,5% em 2014). No entanto, ao recorrer à análise estratificada por sexo, notou-se que entre homens ocorreu aumento na proporção de industriários expostos a esta condição enquanto entre as mulheres ocorreu redução (Figura 12). Homens Mulheres Figura 12 - Prevalência de CEO em industriários tocantinenses. 2.8 PROTEÇÃO SOLAR No Brasil, dados do Insituto Nacional do Câncer - INCA indicam que o câncer de pele é o mais prevalente, correspondendo à aproximadamente 25% de todos os tumores diagnosticados nas diversas regiões do País. A radiação ultravioleta natural, proveniente do sol, é o maior agente causador deste tipo de câncer. As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e frequente, por atividades profissionais ou de lazer, principalmente aquelas de pele clara, constituem o grupo de maior risco de serem acometidos por câncer de pele. Entre os industriários tocantinenses, 29% dos trabalhadores relataram que nunca/ raramente usam proteção solar, boné ou chapéu, ou outro tipo de proteção contra o sol. A distribuição dos trabalhadores por frequência de uso de medidas para se proteger da Tabela 11 - Frequência de uso de medidas de proteção solar. Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Sempre 27, , ,4 467 Quase sempre 16, , ,3 268 Às vezes 25, , ,4 434 Nunca/raramente 31, , ,0 478

42 40 A frequência de uso de proteção solar não apresentou associação com o sexo, a faixa etária, o estado civil e o nível de escolaridade. Observou-se, surpreendentemente, que a proporção de trabalhadores que referiram que nunca ou raramente usam medidas de proteção em relação à exposição excessiva ao sol foi maior entre aqueles com renda familiar mensal superior a três salários mínimos (33,0%) em comparação ao observado entre aqueles de menor renda (26,7%). Similarmente, o porte da empresa também discriminou significativamente a frequência de uso de proteção solar, sendo que a proporção de industriários que referiram que nunca ou raramente usam medidas de proteção solar foi inferior entre os trabalhadores de empresas de pequeno porte (23,5%) em comparação ao observado entre aqueles que trabalham em corporações de médio (32,0%) e grande (29,3%) porte. Negativamente, verificou-se que no período de 2006 a 2014 a proporção de trabalhadores que referiram que nunca ou raramente usam proteção solar aumentou 10 pontos percentuais. Ao recorrer à análise estratificada por sexo, notou-se que este aumento na proporção de industriários expostos a esta conduta de risco à saúde ocorreu tanto entre homens quanto entre as mulheres (Figura 13) Homens Mulheres Figura 13 - Industriários que nunca ou raramente usam proteção solar. 2.9 HIPERTENSÃO, NÍVEIS ELEVADOS DE COLESTEROL E DIABETES Em todo o mundo, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), principalmente as doenças cardiovasculares, o diabetes, a obesidade, o câncer e as doenças respiratórias, representam causas líderes de mortalidade e incapacidade prematura

43 41 (OMS, 2004). Medidas de morbidade referida vêm sendo utilizadas em levantamentos abrangentes por constituírem importante indicador da condição de saúde e qualidade de vida das populações investigadas. Neste levantamento, os trabalhadores foram questionados sobre pressão alta, colesterol e diabetes. Verificou-se que 9,2% referiram ter sido diagnosticados como hipertensos, 7,7% referiram ter colesterol alto, e 2,7% referiram ser diabéticos. Positivamente, as proporções de trabalhadores que relataram que nunca haviam efetuado medidas para detecção de pressão arterial elevada, dislipidemias e diabetes foram baixas (Tabela 12). Tabela 12 - Morbidade autorreferida entre industriários tocantinenses. Algum médico já lhe Pressão alta Colesterol alto Diabetes disse que você tem... H M T H M T H M T Não 84,1 86,8 84,9 86,6 84,5 86,0 90,9 93,4 91,6 Não lembro 6,0 4,2 5,5 4,6 4,2 4,5 4,8 1,7 3,9 Sim 9,6 8,3 9,2 6,8 9,8 7,7 2,9 2,1 2,7 Nunca aferi 0,3 0,6 0,4 2,0 1,5 1,9 1,4 2,8 1,8 H=homens; M=mulheres; T=todos. De uma maneira geral, verificou-se que a proporção de trabalhadores que relataram serem portadores de hipertensão e colesterol elevado foi maior entre aqueles com 40 anos de idade ou mais, casados e com renda familiar superior a três salários mínimos. O porte da empresa e o nível de escolaridade não foram variáveis que apresentaram associação com a morbidade autorreferida. Entre as mulheres se observou maior proporção de trabalhadores com colesterol elevado (9,8%) em comparação ao observado entre os homens (6,8%). Entre os industriários com renda familiar de mais de três salários mínimos a prevalência de diabetes autorreferida foi quase o dobro do observado entre aqueles de menor renda. Observar os resultados nas Tabelas 13, 14 e 15. Tabela 13 - Prevalência de pressão alta autorreferida segundo variáveis demográficas. Variável Categorias % pressão alta autorreferida Faixa etária* Menos de 40 anos 6,6 40 anos ou mais 19,7 Estado civil* Casado/vivendo com parceiro (a) 11,7 Outro 6,1 Renda familiar mensal* Até 3 salários mínimos 7,4 Mais de 3 salários mínimos 12,1 Ensino médio completo Sim 10,1 Não 7,3 * diferença significativa (p<0,05)

44 42 Tabela 14 - Prevalência de colesterol alto autorreferido segundo variáveis demográficas. Variável Categorias % colesterol alto autorreferido Faixa etária* Menos de 40 anos 5,8 40 anos ou mais 14,9 Estado civil* Casado/vivendo com parceiro (a) 9,4 Outro 5,4 Renda familiar mensal* Até 3 salários mínimos 6,2 Mais de 3 salários mínimos 10,0 Ensino médio completo Sim 8,2 Não 6,4 * diferença significativa (p<0,05) Tabela 15 - Prevalência de diabetes autorreferida segundo variáveis demográficas. Variável Categorias % diabetes autorreferido Faixa etária Menos de 40 anos 2,3 40 anos ou mais 4,2 Estado civil Casado/vivendo com parceiro (a) 2,7 Outro 2,6 Renda familiar mensal* Até 3 salários mínimos 2,0 Mais de 3 salários mínimos 3,7 Ensino médio completo Sim 2,7 Não 2,5 * diferença significativa (p<0,05) Na comparação dos indicadores de morbidade autorreferida observados nos levantamentos realizados em 2006 e 2014, verificou-se que houve expressiva redução da proporção de trabalhadores que relataram que nunca mediram a pressão arterial, os níveis de colesterol e a glicose sanguínea. Além disso, entre 2006 e 2014, observou-se redução na proporção de trabalhadores que referiu ser acometido por pressão alta, colesterol alto e diabetes, mesmo que a diferença nas proporções seja de baixa magnitude.

45 43 pressão arterial elevada Não Sim Não lembra Nunca aferiu colesterol alto Não Sim Não lembra Nunca aferiu diabetes Não Sim Não lembra Nunca aferiu Figura 14 - Morbidade autorreferida em industriários tocantinenses.

46 44 III ATIVIDADES FÍSICAS & OPÇÕES DE LAZER

47 45

48 TRANSPORTE PARA O TRABALHO Informações sobre tipo de transporte para o trabalho estão classificadas em quatro categorias de resposta: deslocamento a pé, de bicicleta, de ônibus e de carro/moto (Tabela 16). Todavia, na análise de dados, recorreu-se a categorização dos dados em dois grupos: transporte ativo (a pé ou de bicicleta) e transporte passivo (de ônibus, carro / moto). Neste levantamento, observou-se que 10,9% dos trabalhadores referiram utilizar formas ativas de deslocamento para o trabalho, sendo esta proporção mais elevada entre os homens (12,1%) do que entre as mulheres (7,9%). A faixa etária e o estado civil não apresentaram associação com o transporte ativo para o trabalho. Por outro lado, a renda familiar mensal e o nível de escolaridade apresentaram associação inversa com o uso de formas ativas de deslocamento para o trabalho. Tabela 16 - Transporte para o trabalho. Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n A pé 4,8 56 5,1 24 4,9 80 De bicicleta 7,3 86 2,8 13 6,0 99 Ônibus 39, , ,9 657 Carro / moto 48, , ,2 811 Os dados indicam também que há uma associação significativa entre o tipo de transporte e o tamanho da empresa. Neste levantamento, a proporção de trabalhadores que utilizam meios fisicamente ativos de transporte tende a reduzir linearmente ao aumento do tamanho da empresa (associação com tendência linear), conforme apresentado na Tabela 17. Tabela 17 - Deslocamento para o trabalho, por tamanho da empresa (%). Classificação Tamanho da Empresa Pequena Média Grande Transporte ativo 11,6 16,5 3,8 Transporte passivo 88,4 83,5 96,2 p<0,01 Verificou-se que 79,4% dos trabalhadores gastam menos de 10 minutos em deslocamentos ativos, caminhando ou pedalando nos trajetos de ida e volta para o trabalho. Homens e mulheres diferem quanto ao tempo de deslocamento ativo para o trabalho, onde a proporção de trabalhadores que gastam mais de 10 minutos em deslocamento ativo para

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