Saúde e mortalidade nos BRICs

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1 Saúde e mortalidade nos BRICs José Eustáquio Diniz Alves 1 Até meados do século XIX as taxas de mortalidade eram altas em todo o mundo. Mesmo nos países mais desenvolvidos da época, de cada mil crianças que nasciam mais de 25 morriam antes de completar um ano de idade. A esperança de vida média mundial estava abaixo de 3 anos. Contudo, a redução das taxas de mortalidade passou a ser uma realidade quer seja em função da melhoria do padrão de vida da população ou dos avanços médicos e das políticas de saúde pública, saneamento básico e cuidados pessoais e domiciliares. Em texto síntese, os pesquisadores Johansson e Mosk (1987) 2 mostram que a melhoria do padrão de vida, em decorrência do desenvolvimento econômico, tem um efeito na redução das taxas de mortalidade na medida em que aumentam as resistências às doenças, enquanto as políticas de saúde pública aumentam a proteção às doenças. O resultado é o aumento da esperança de vida. Embora a queda da mortalidade seja um fenômeno que avançou o século XX, sempre houve pesquisadores que questionaram a possibilidade de uma tendência à convergência nos ganhos da esperança de vida. Autores como Gwatkin (198) 3 e Palloni (1981) 4 duvidaram da capacidade dos países em desenvolvimento atingirem os níveis de sobrevivência dos países desenvolvidos. No caso dos BRICs 5, os dados do gráfico 1 mostram que existe uma clara tendência à convergência da esperança de vida, sendo bastante positivo que os países com menores níveis de sobrevivência alcançaram (ou reduziram a diferença) daqueles com níveis mais altos. Porém, o fato negativo foi que a Rússia, que estava em uma condição bem superior nos anos de 195, apresentou uma queda, especialmente após o fim da União Soviética em 1991, e mesmo recuperando um pouco, deve manter níveis de esperança de vida abaixo de Brasil, China e Índia ao longo do século XXI. Pelas projeções da ONU, a esperança de vida da Índia deve ultrapassar a da Rússia, o que seria inimaginável até pouco tempo atrás. Os dois gigantes populacionais, China e Índia, que tinham esperança de vida abaixo da média mundial em 195, deverão ficar com esperança de vida superiores à média mundial em 25, sendo que a China ultrapassou a esperança de vida inclusive do Brasil, que foi um país que avançou muito neste período de 1 anos. O ganhos de sobrevivência das populações destes quatro países é bastante significativo, em especial, se for levado em consideração que os BRICs possuem mais de 4% da população mundial, o que contribui para elevar a média da esperança de vida do mundo para a casa de 75 anos. 1 Professor titular da ENCE e coordenador da Pós-graduação do IBGE. jed_alves@yahoo.com.br 2 JOHANSSON, S.; MOSK, C. Exposure, resistance and life expectancy: disease and death during the economic development of Japan, Populations Studies, London, v.41, n.2, p , Jul GWATKIN, D. Indications of change in developing country mortality trends: the end of an era? Population and Development Review, New York, v.6, n.4, p , Dec PALLONI, A. Mortality in Latin América: emerging patterns. Population and Development Review, New York, v.7, n.4, p , Dec BRIC é o acrônimo de Brasil, Rússia, Índia e China. 1

2 Gráfico 1: Esperança de vida (em anos) de Brasil, Rússia, Índia e China: Esperança de vida (em anos) Fonte: Population Division of United Nations. World Population Prospects: The 26 Revision, Disponível em: Visitado em: June 14, Brasil Russia India china O gráfico 2 mostra a esperança de vida e a mortalidade infantil para o Brasil. Nota-se que em 195 os homens viviam em média 49,3 anos contra 52,7 anos das mulheres, com uma diferença de 3,4 anos. Em 25, a esperança de vida dos homens brasileiros deve passar para 76 anos, contra 83 anos das mulheres, uma diferença de 7 anos entre os dois sexos. Portanto, os ganhos foram gerais, mas as mulheres avançaram mais em relação aos homens, que apresentam uma sobre-mortalidade masculina em idades entre 15 e 29 anos devido à violência e aos óbitos por causas externas. A mortalidade infantil cai de 134,7 para cada mil crianças nascidas em 195, para 27,3 no qüinqüênio 2-25 e deverá ficar abaixo de 1 por mil no ano 25. Gráfico 2: Esperança de vida (Eo) de homens e mulheres e mortalidade infantil Brasil: Fonte: Population Division of United Nations. World Population Prospects: The 26 Revision, Disponível em: Visitado em: June 14, 28. 2

3 O gráfico 3 mostra a esperança de vida e a mortalidade infantil para a Rússia. Nota-se que o país já apresentava condições de sobrevivência mais elevadas em 195, sendo 6,5 anos para os homens e 67,3 anos para as mulheres, com uma diferença elevada de 7 anos entre ambos. Com o fim da União Soviética, em 1991, houve uma crise de mortalidade que afetou mais os homens, sendo que a esperança de vida chegou a 58,5 anos entre 2 e 25. Em 25, a esperança de vida dos homens russos deve passar para 68,5 anos, contra 77,9 anos das mulheres, uma diferença de 9,4 anos entre os dois sexos. A Rússia é um dos países que apresenta os maiores diferenciais de gênero na esperança de vida, sendo que no presente momento, entre 25 e 21, esta diferença está em 13,6 anos. Esta alta sobre-mortalidade masculina na Rússia deve-se em grande parte às elevadas taxas de morte por alcoolismo (especialmente devido à vodka). A mortalidade infantil na Rússia já era mais baixa e estava em 97,5 mortes para cada mil crianças nascidas em 195, passando para 17,2 no qüinqüênio 2-25, devendo chegar a 9 por mil no ano 25. Gráfico 3: Esperança de vida (Eo) de homens e mulheres e mortalidade infantil Rússia: Fonte: Population Division of United Nations. World Population Prospects: The 26 Revision, Disponível em: Visitado em: June 14, 28. O gráfico 4 mostra a esperança de vida e a mortalidade infantil para a Índia. Nota-se que em 195 os indianos viviam em média 38,1 anos contra apenas 36,6 anos das mulheres, com uma diferença de 1,5 ano a favor do sexo masculino, o que refletia a alta discriminação contra as mulheres indianas. A reversão do hiato de gênero no tempo de sobrevivência aconteceu na década de 198. Em 25, a esperança de vida dos homens da Índia deve passar para 73,4 anos, contra 77,9 anos das mulheres, uma diferença de 4,5 anos entre os dois sexos. As mulheres indianas é que devem apresentar o maior avanço absoluto e relativo na esperança de vida neste espaço de 1 anos, pois mais que dobraram seus anos médios de sobrevivência. A Índia não tinha a maior mortalidade infantil, mas esta estava em 165,7 para cada mil crianças nascidas em 195. Caiu para 62,5 no qüinqüênio 2-25 e deverá ficar em 23 por mil no ano 25, sem mantendo como a mais alta taxa de mortalidade infantil entre os BRICs. 3

4 Gráfico 4: Esperança de vida (Eo) de homens e mulheres e mortalidade infantil Índia: Fonte: Population Division of United Nations. World Population Prospects: The 26 Revision, Disponível em: Visitado em: June 14, 28. O gráfico 5 mostra a esperança de vida e a mortalidade infantil para a China. Nota-se que em 195 os homens viviam em média 39,3 anos contra 42,3 anos das mulheres, com uma diferença de 3 anos. Em 25, a esperança de vida dos homens chineses deve passar para 77,4 anos, contra 81,3 anos das mulheres, uma diferença de 3,9 anos entre os dois sexos, a menor diferença entre os quatro países. A mortalidade infantil chinesa era a maior entre os BRICs (195 óbitos para cada mil crianças nascidas) em 195, mas caiu para 25,7 no qüinqüênio 2-25 e deverá ficar em torno de 1 por mil no ano 25. Gráfico 5: Esperança de vida (Eo) de homens e mulheres e mortalidade infantil China: Fonte: Population Division of United Nations. World Population Prospects: The 26 Revision, Disponível em: Visitado em: June 14, 28. 4

5 De modo geral, os BRICs têm apresentado melhoria das condições gerais de renda, educação e saúde o que pode ser comprovado pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme mostra o gráfico 6. Com exceção da Rússia que apresentou um declínio no IDH entre 199 e 2 e uma ligeira recuperação até 25, os outros 3 países apresentaram ganhos permanentes. O Brasil alcançou o IDH da Rússia e, em 25, alcançou a casa de,8 que coloca o país entre o grupo de melhor desenvolvimento humano, embora em último lugar. A China foi o país que mais avançou entre 1975 e 25 passando de um índice de,53 para,777, com um maior aceleração a partir de 199. A Índia também avançou bastante no período, embora ainda apresente os menores índices de desenvolvimento humano. Gráfico 6: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos BRICs: IDH,9,8,7,6,5,4,3,2, Brasil Russia India China Fonte: UNDP, ONU, 27. Disponível em: A tabela 1 mostra que a Índia tem a menor quantidade de médicos para cada 1 mil habitantes e a maior taxa de mortalidade materna, o que é compatível com o menor nível de esperança de vida. O mais surpreendente é o caso da Rússia que tem a maior disponibilidade de médicos por habitantes e as menores taxas de mortalidade materna, embora tenha também, como visto no gráfico 1 nível de esperança de vida menor do que o Brasil e a China. Tabela 1: Médicos por habitante e taxa de mortalidade materna para os BRECs Indicadores Brasil Russia India China Médicos por 1. habitantes: Taxa ajustada de mortalidade materna (por 1. nascidos vivos) Fonte: UNDP, ONU, 27. Disponível em: Ainda falta um longo caminho para que os BRICs alcancem o nível de desenvolvimento humano dos países mais desenvolvidos. Mas a continuidade do crescimento econômico e o avanço das condições sociais de emprego, educação, saúde e previdência podem fazer com que Brasil, Rússia e China se consolidem no grupo de cima do ranking do IDH e a continuidade dos avanços na Índia indicam que o país está no rumo certo, mas precisando acelerar as condições de vida da população indiana. 5

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