Transformando uma tecnologia convencional em tecnologia social*
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1 Transformando uma tecnologia convencional em tecnologia social* Autores: Adriano Borges & Kate Abreu Este artigo é parte do livro: COSTA, Adriano Borges, (Org.) Tecnologia Social e Políticas Públicas. -São Paulo: Instituto Pólis; Brasília: Fundação Banco do Brasil, p. Apresentação na Câmara Técnica e Saneamento em Comunidades Isoladas ABES-SP. São Paulo,31/03/15.
2 1.135 municípios de 9 estados. 11% do território nacional. 22,5 milhões de pessoas (IBGE, 2011). Deficit hídrico; Média pluviométrica anual: varia de 200 mm a 800 mm; Índice de evaporação: 3mil mm/ano (ASA,2013) 70% do solo é cristalino.
3 1996- Criação do Programa Água Boa (PAB) pelo MMA; Implantação de dessalinizadores nas comunidades. Parceiros: UFCG, FBB; Auditoria do TCU: Falta de manutenção, baixa utilização dos equipamentos, falta de higiene na manipulação da água. Ausência de avaliação dos resultados do PAB, baixo desempenho, falta de coordenação, ausência de estratégia para aproveitamento do rejeito Dotação orçamentária para o PAB Programa Água Doce (PAD).
4 ... o estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em localidades difusas do Semiárido. (Brasil, 2010, p.30). Dessalinizador
5 Tecnologia social; Participação social; Proteção ambiental; Envolvimento institucional; Gestão comunitária local. (Re)formulação 2003 Consolidação 2004 I Pacto para Implementação Estadual; 10 núcleos estaduais; Recuperação de sistemas do PAB; Implantação de novos sistemas; Execução pela ATECEL; e 65 localidades beneficiadas. Plano Brasil Sem Miséria: Programa Água para Todos; Meta: 1200 sistemas até 2014; 2012: 150 sistemas, 13 deles completos. Implantação em Escala 2011
6 Completo Simples
7 Sistema de dessalinização Lab. de Referência em Dessalinização da UFCG Sistema produtivo Embrapa Semiárido; Mobilização social Lab. de Sociologia Aplicada da UFCG; Sustentabilidade Ambiental Embrapa Meio Ambiente de Jaguariúna.
8 Escolha do município: Índice de Condição de Acesso à Água (ICAA): IDH, índice pluviométrico e taxa de mortalidade infantil. Identificação de local para revitalizar ou implantar: Diagnóstico social da comunidade; Reuniões com moradores e lideranças; Comunidades já organizadas - operação e gestão cotidiana do sistema.
9 1. Mobilização: Acordo de Gestão - água/família (5litros/pessoa/dia); - remuneração operador/voluntário; - fundo de manutenção; - pagamento de taxa; - rotatividade do trabalho 2. Construção/ revitalização :mão de obra da comunidade. 3. Capacitação. 4. Operação. Acompanhamento: técnicos estaduais, órgão de extensão rural. Apoio do governo municipal. 5. Manutenção??
10 Falta de informação; Desconfiança; Facilidade no acesso à água; Poços tubulares; Uso político e práticas clientelista dos caminhões pipa
11 Mapa de vínculos do PAD na fase de implantação em escala (Borges e Abreu, 2013).
12 Desafio de expansão de 150 para 1200 sistemas. Unidades simples. Fortalecimento do papel dos governos estaduais na implantação do sistema. Empresas para realizarem o diagnóstico local e executarem as obras. Mobilização social e envolvimento da comunidade na implantação do sistema.
13 A importância de tecnologias alternativas de abastecimento de água no Semiárido. Utilização do rejeito para consumo animal. Alto grau de complexidade do programa. PAD: tecnologia híbrida. Comprometimento de metas ambiciosas ao caráter social da tecnologia
14 COSTA, Adriano Borges; ABREU, Kate. O Programa Água Doce: Transformando uma tecnologia convencional em tecnologia social. In: COSTA, Adriano Borges, (Org.) Tecnologia Social e Políticas Públicas. -São Paulo: Instituto Pólis; Brasília: Fundação Banco do Brasil, 2013.
15 Obrigada! Kate Dayana Abreu Pesquisadora do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (GVCeapg). katedayana@gmail.com (11)
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