FÓRUM: o SNA em debate - 15 e 16 de dezembro de 2006 Brasília - DF
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- Victor Gabriel Belém Diegues
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1 Apresentadas no Fórum: o SNA em debate, realizado entre os dias 15 e 16 de dezembro de 2006, em Brasília/DF Implantação da Política Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde, definindo o financiamento e a capacitação no âmbito do SNA Implantação de uma política nacional de auditoria do SUS nos três níveis de gestão com financiamento e regulamentação específica; Planejamento e execução das ações de auditoria entre as três esferas do SNA de forma integrada (Planejamento integrado); Estabelecer e/ou intensificar a cooperação técnica entre os três níveis, em relação às auditorias integradas, estruturação dos componentes e capacitação dos recursos humanos; Financiamento federal para infra-estrutura do SNA (nos três níveis); Estruturar processo de educação permanente da auditoria do SUS; Fortalecimento do SNA através da formação de técnicos, pactuação de instrumentos de trabalho e definição de documentos normativos, desenvolvimento de ações integradas, instituição de órgãos colegiados, e construção de rede comunicante; Pactuar instrumentos de trabalho e documentos normativos para a Auditoria; Criação de câmara técnica de auditoria no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT); Criação de um Cadastro Nacional dos Recursos Humanos da Auditoria (equipes de auditores, vínculo, carga horária); Integração da auditoria do SNA nos três níveis de governo/gestão Necessidade de realização de encontros do SNA (nos três níveis); Estabelecer sistemas de informação e alinhamento dos processos de trabalho através da implantação pactuada do SISAUD nos três níveis; Estabelecer fluxos de informações de rotina entre os componentes de auditoria e destes com as áreas de regulação, controle e avaliação; Garantir a circulação dos relatórios de auditoria no SNA, nos três níveis de gestão e agilizar os fluxos internos e externos; Desenvolvimento das ações de auditoria pelo município em cooperação técnica com os componentes Federal e Estadual até a estruturação ou adequação do componente municipal; 1
2 Integração da auditoria do SNA com as outras áreas de gestão do SUS Construir visão global de gestão na Auditoria do SUS; Auditoria como assessoria do gestor (ligada diretamente ao gestor); Ampliar a visibilidade da auditoria como prioridade de governo; Integração das áreas de planejamento, regulação, controle, monitoramento, avaliação e vigilâncias, com atuação solidária, possibilitando inclusive maior utilização dos relatórios de auditoria no âmbito da gestão; Identificar as especificidades dos vários processos de trabalho com definição de funções para preservar autonomia e independência e evitar re-trabalho; Compartilhamento dos produtos de todas as áreas da gestão com as demais áreas; 2
3 Atribuições da auditoria do SNA e carreira de auditor do SNA Definir conjunto de conhecimentos mínimos para o auditor do SUS; Característica essencial da auditoria (constatação, validação); Implantar processo de monitoramento e avaliação de resultados e impacto; Implantar como ação típica da auditoria do SUS a fiscalização dos convênios, a fiscalização de programas e a auditoria de qualidade do atendimento ao usuário; A verificação da aplicação dos recursos destinados à saúde é competência das três esferas (Inserir no Decreto 1.651/95); Implementar feedback das ações realizadas pela auditoria; Criar a carreira de auditor do SUS, nos três níveis de governo; Sensibilizar os parceiros (demais órgãos de controle) no apoio ao cumprimento da lei que institui a carreira de auditor; Integração da auditoria do SNA com os Conselhos de Saúde Estabelecer, a curto prazo, uma instância com representação dos três níveis do SNA, para discutir os itens que necessitam de aprofundamento, listados abaixo: Auxiliar na construção da plena cidadania; Auxiliar na construção do efetivo e consistente controle social; Colaborar na produção e divulgação das informações pertinentes ao funcionamento do SUS e ao Controle Social; Promover ações que auxiliem na consolidação dos Conselhos de Saúde, buscando diminuir as disparidades e fomentando a autonomia dos conselhos; Identificar e relatar quanto à legalidade de membros e irregularidades de funcionamento do conselho; Participar aos conselheiros o resultado de apurações, fiscalizações e auditorias; Estabelecer como prática dos técnicos do SNA a reunião com os Conselhos de Saúde, bem como a realização de ações que visem instrumentalizar os conselheiros de Saúde, tais como palestras, cursos, simpósios, dentre outras; Identificar e incluir outros atores atuantes no controle social do setor saúde, tais como grupos de portadores de patologias: diabéticos, hipertensos, transplantados, outros; Integração da auditoria do SNA com outros órgãos de controle Formalizar, ampliar e garantir contrapartida nas ações compartilhadas, inclusive com assessoria/assistência jurídica aos auditores, por meio de instrumento legal (Convênio, Decreto etc.); 3
4 Promover a cooperação técnica, por meio de convênios, entre os componentes do SNA e o Ministério Público Federal e Estadual dos respectivos estados; Firmar convênio com a Polícia Federal e com as forças policiais estaduais (similar ao com a CGU); Propor foros conjuntos para definir e estabelecer as estratégias de ações; Programação conjunta de ações de controle dos diversos órgãos para evitar superposição dos trabalhos; Definir o Sistema Nacional de Auditoria (SNA) como órgão de controle interno do Sistema Único de Saúde SUS; Implantar o termo de ajuste de conduta do SNA. 4
5 QUESTÕES A SEREM APROFUNDADAS: Inexistência, na prática, de um Sistema Nacional de Auditoria; Falta de normatização das atribuições da auditoria; Deficiência no intercâmbio das ações e auditoria realizadas; Estruturação da auditoria em municípios de pequeno porte; Instâncias recursais nos três níveis; Dificuldade de exercer a função de auditor devido à inexistência da carreira, remuneração, estrutura física/logística, e questões políticas; Qual o impedimento legal para a transposição dos atuais técnicos da auditoria para a carreira de auditor, já que em outros órgãos ocorreu dessa forma? Como justificar o antagonismo dos órgãos de controle interno, que utilizam nossa força de trabalho enquanto auditoria, quando cientes da inexistência da carreira? Criação da carreira de auditor viabilizando a estabilidade e induzindo a estrutura de recursos humanos específica do SNA, com as mesmas características nos três níveis; Competências, atribuições e composição da Comissão Corregedora Tripartite, disposta no decreto 1.651/95; Integração da CIB e CIT e o SNA, pontuando as deliberações para conhecimento; Competências, formação e vinculação hierárquica/administrativa da câmara técnica de auditoria; Criar no Sistema de Informação de Auditoria uma seção para nota técnica composta do motivo, não conformidade e recomendações; Mecanismos de penalidade para o gestor e prestadores de serviços, em relação à malversação de recursos; Lei de Responsabilidade Sanitária; Termo de Ajuste de Conduta; Realizar parcerias com órgão de direito do consumidor; Quem assume a responsabilidade pelo não cumprimento da agenda do DENASUS, que é preterida em função de outras? 5
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