RISCOS PROFISIONAIS CONTRA ORDENAÇÃO OU CRIME

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1 RISCOS PROFISIONAIS CONTRA ORDENAÇÃO OU CRIME 1. Questão prévia 2. Crimes previstos no Código do Trabalho e na Regulamentação do Código 3. Crimes de violação de regras de segurança

2 Questão Prévia: Riscos Profissionais Contra-Ordenação ou Crime Normativo sobre Segurança e Saúde no Trabalho Regime sancionatório Ilícito de Mera Ordenação Social Coima Sanção de carácter pecuniário não remível a prisão Susceptibilidade de aplicação cumulativa de sanção acessória Publicidade; Interdição do exercício de actividade até dois anos; Privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos pelo mesmo período

3 Riscos Profissionais Contra-Ordenação Sujeito Responsável pelas contra-ordenações laborais Empregador art.º 551.º n.º 1 do CT Responsabilidade solidária Pessoas colectivas: Administradores; Gerentes Directores Contratante Relativamente a coimas muito graves aplicadas ao subcontratante que execute toda ou parte do contrato nas instalações do contratante ou que estejam sob responsabilidade do mesmo. Excepção - se demonstrar que agiu com a diligência devida

4 Riscos Profissionais Contra-Ordenação Artº 16º da Lei 102/ Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços desenvolvam, simultaneamente, actividades com os seus trabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os respectivos empregadores, tendo em conta a natureza das actividades que cada um desenvolve, cooperar no sentido de protecção da segurança e saúde. 2 Não obstante a responsabilidade de cada empregador, devem assegurar a segurança e a saúde, quanto a todos os trabalhadores a que se refere o número anterior, as seguintes entidades: a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em regime de trabalho temporário; b) A empresa cessionária, no caso de trabalhadores em regime de cedência ocasional;

5 Riscos Profissionais Contra-Ordenação c) A empresa em cujas instalações outros trabalhadores prestam serviço ao abrigo de contratos de prestação de serviços; d) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou do serviço, para o que deve assegurar a coordenação dos demais empregadores através da organização das actividades de segurança e saúde no trabalho. 3 A empresa utilizadora ou adjudicatária da obra ou do serviço deve assegurar que o exercício sucessivo de actividades por terceiros nas suas instalações ou com os equipamentos utilizados não constituem um risco para a segurança e saúde dos seus trabalhadores ou dos trabalhadores temporários, cedidos ocasionalmente ou de trabalhadores ao serviço de empresas prestadoras de serviços. 4 Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto nos nºs 2 e 3, sem prejuízo da responsabilidade do empregador

6 Riscos Profissionais Contra-Ordenação Critérios especiais da medida da coima Os valores máximos das coimas aplicáveis a contra-ordenações muito graves em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, entre outras, são elevadas para o dobro. Em caso de pluralidade de agentes responsáveis pela mesma contra-ordenação é aplicável a coima correspondente à empresa como maior número de negócios

7 Crime Um primeiro problema: a responsabilidade Responsabilidade pelos crimes regra geral: carácter pessoal (pessoa singular) MAS: Artigo 11º Cód. Penal (redacção da Lei nº 59/2007, de 4 de Setembro) Respondem pelo crime as pessoas colectivas e equiparadas (sociedades civis e associações de facto), à excepção das pessoas colectivas públicas e organizações internacionais de direito público, desde que: - tal esteja expressamente previsto na lei - os crimes sejam cometidos em seu nome e no interesse colectivo por pessoas que ocupem posição de liderança ou que ajam sob a autoridade dessas pessoas em virtude de uma violação dos deveres de vigilância ou controlo que lhes incumbem não exclui a responsabilidade individual dos agentes do crime nem depende de responsabilização destes pessoas que ocupam posição de liderança podem ser solidariamente responsabilizados pelas multas e indemnizações

8 Um primeiro problema: a responsabilidade Responsabilidade pelos crimes regra geral: carácter pessoal? Artigo 11º Cód. Penal (redacção da Lei nº 59/2007, de 4 de Setembro) Entende -se que ocupam uma posição de liderança os órgãos e representantes da pessoa colectiva e quem nela tiver autoridade para exercer o controlo da sua actividade A responsabilidade das pessoas colectivas e entidades equiparadas é excluída quando o agente tiver actuado contra ordens ou instruções expressas de quem de direito A cisão e a fusão não determinam a extinção da responsabilidade criminal da pessoa colectiva ou entidade equiparada, respondendo pela prática do crime: A pessoa colectiva ou entidade equiparada em que a fusão se tiver efectivado; e As pessoas colectivas ou entidades equiparadas que resultaram da cisão

9 Um primeiro problema: a responsabilidade Princípios: Além da pena de multa podem ser aplicadas às pessoas colectivas sanções como a interdição temporária de exercício de actividade ou a privação do direito a subsídios ou subvenções (não apenas quando a norma penal o prevê directamente Ex: utilização indevida do trabalho de menor) Porque Alguns factos são previstos como crime e contra-ordenação E assim, aplica-se o Art. 20º RGC (DL nº 433/82, de 27.10) Quando o mesmo facto constitui crime e contra-ordenação o agente é sempre punido a título de crime, sem prejuízo da aplicação das sanções acessórias previstas para a CO

10 Um primeiro problema: a responsabilidade Exemplo de crimes previstos no Código Penal com previsão da responsabilidade da pessoa colectiva (relacionados com o trabalho ou as condições de trabalho): maus tratos (art. 152º A) violação de regras de segurança (art. 152º B) Escravidão (159º) Tráfico de pessoas (160º) Burla relativa a trabalho ou emprego (222º) Mas o direito penal laboral é amplo nesta matéria: As pessoas colectivas respondem pela prática dos crimes previstos no Cód. Trabalho (art. 546º CT)

11 Um primeiro problema: a responsabilidade Que crimes estão previstos no Código do Trabalho e Regulamentação do Código?

12 Crimes em matéria de segurança e saúde no trabalho

13 Crimes em matéria de segurança e saúde no trabalho Maus tratos (art. 152º A Código Penal) Quem tiver a trabalhar ao seu serviço pessoa menor ou particularmente indefesa em razão da idade, deficiência, doença ou gravidez e lhe inflingir maus tratos físicos ou psíquicos a empregar em actividades perigosas, desumanas ou proibidas a sobrecarregar com trabalhos excessivos Pena de prisão de um a cinco anos Agravada em caso de ofensa à integridade física grave (dois a oito anos) ou morte (três a dez anos)

14 Crimes em matéria de segurança e saúde no trabalho Violação de regras de segurança (art. 152º B Código Penal) Quem, não observando disposições legais ou regulamentares, sujeitar um trabalhador a perigo para a vida ou perigo de grave ofensa para o corpo ou saúde Pena de um a cinco anos Negligência: prisão até três anos Agravamento pelo resultado de ofensa física grave ou morte

15 Algumas noções sobre segurança e saúde no trabalho

16 A perspectiva reparadora e correctiva vs. abordagem preventiva

17 Historicamente: - Abordagem correctiva -Esperar pelo acidente, para investigar as causas -Segurança acrescentada - Adaptação dos processos produtivos Enfoque errado da SST

18 O resultado de uma perspectiva correctiva é que se age após a concretização do dano Apostando na vertente da reparação = aumento de custos sociais e económicos

19 O único enfoque possível face ao perigo: -Prevenção (antes da manifestação do risco) -Abordagem integrada, envolvendo toda a organização e todos os momentos do processo - Objectivo: bem estar no trabalho (vd. definição da OMS)

20 A prevenção abrange todos os componentes materiais do trabalho: locais de trabalho ambiente de trabalho equipamentos de trabalho materiais, substâncias, agentes químicos, físicos e biológicos processos de trabalho organização do trabalho formas de contratação clima social na empresa condições de representação e participação

21 Directiva Quadro 89/391/CE Princípios Gerais de Prevenção Obrigação geral do empregador identificar perigos, avaliar riscos e eliminar ou reduzir os potenciais de dano humano Directivas especiais

22 A abordagem integrada Prevenção na organização Concepção do processo produtivo Aquisição de equipamentos, materiais, substâncias Definição de processos de trabalho Informação Políticas de contratação Organização do trabalho Consulta/ Participação Serviços de prevenção Formação Vigilância da saúde

23 PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO 1. Evitar/ Eliminar os Riscos Ao nível do projecto - previsão do risco e sua supressão definitiva através de adequadas soluções de concepção; Ao nível da segurança intrínseca - selecção de equipamentos, materiais e produtos isentos de risco; Ao nível dos métodos e processos de trabalho - organização do trabalho de que resulte a ausência de risco.

24 PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO 2- Avaliar os Riscos 3 - Combater os riscos na origem - em função do momento em que possam emergir ou do local onde possam formar-se; - evita-se a propagação do risco ou reduz-se a sua extensão os danos e as vítimas potenciais; - ex: as emissões de gases, vapores e poeiras devem ser captadas o mais próximo possível da sua fonte e com uma capacidade de exaustão suficiente por relação ao seu débito

25 PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO 4- Adaptar o trabalho ao homem - design dos locais de trabalho e dos processos de trabalho, da organização do trabalho deve respeitar as capacidades físicas e mentais dos trabalhadores - Ex: evitar o trabalho monótono, o trabalho isolado, adequar dos ritmos de trabalho 5- Ter em conta o estádio de evolução da técnica - na opção por equipamentos, materiais e métodos de trabalho; - quantos aos métodos e processos de avaliação de riscos; - na implementação das medidas de controlo do risco

26 PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO 6- Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso 7- Planificar a prevenção com um sistema coerente que integre a técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais, e a influência dos factores ambientais do trabalho 8- Informar, formar e consultar

27 Crimes em matéria de segurança e saúde no trabalho Dano em instalações (art. 277º, nº 1, al. b), 2 e 3 Código Penal) Quem, destruir, danificar ou tornar não utilizável, total ou parcialmente, aparelhagem ou outros meios existentes em local de trabalho e destinados a prevenir acidentes ou Infringindo regras legais, regulamentares ou técnicas omitir a instalação de tais meios ou aparelhagens Criando perigo para a vida ou para a integridade física de outrem prisão de um a oito anos. Negligência: prisão até cinco anos Sem o elemento do tipo criação de perigo e negligência prisão até três anos ou multa

28 Crimes em matéria de segurança e saúde no trabalho Infracção de regras de construção (art. 277º, nº 1, al. a), 2 e 3 Código Penal) Quem, no âmbito da sua actividade profissional infringir regras legais, regulamentares ou técnicas que devam ser observadas no planeamento, direcção ou execução de construção, demolição ou instalação ou na sua modificação ou conservação Criando perigo para a vida ou para a integridade física de outrem prisão de um a oito anos. Negligência: prisão até cinco anos Sem o elemento do tipo criação de perigo e negligência prisão até três anos ou multa

29 Crimes em matéria de segurança e saúde no trabalho Na construção, os responsáveis podem ser: o empregador o dono de obra a entidade executante o projectista a coordenação de segurança o trabalhador independente

30 Como se averiguam os elementos de um tipo de crime por violação de regras de segurança?

31 CRIMES LABORAIS FLUXO TIPO DE INVESTIGAÇÃO DE UM ACIDENTE DE TRABALHO 1. Notícia do acidente (comunicação à ACT, denúncia ou conhecimento por outro meio) 2. Registo do acidente no SINAI (Sistema de Informação Nacional de Acção Inspectiva) 3. Distribuição do processo a um inspector do trabalho 4. Consulta documental e dos sistema no serviço desconcentrado (antecedentes, e informações sobre o empregador) 5. Deslocação do inspector(es) ao local do acidente (por vezes, contacto prévio com as autoridades policiais) 6. Análise do local do acidente (instalações, equipamentos de trabalho, materiais e substâncias)

32 CRIMES LABORAIS FLUXO TIPO DE INVESTIGAÇÃO DE UM ACIDENTE DE TRABALHO 7. Audição de testemunhas 8. Eventual recolha de materiais ou substâncias 9. Registo fotográfico 10. Análise documental (actividades principais de segurança e saúde no trabalho, registo individual do sinistrado, registo dos tempos de trabalho, análise da relação contratual) 11. Notificação à empresa para apresentação de relatório interno do acidente 12. Notificação para entrega de outros documentos 13. Notificação para tomada de medidas ou suspensão de trabalhos, caso a situação de risco se mantenha

33 CRIMES LABORAIS FLUXO TIPO DE INVESTIGAÇÃO DE UM ACIDENTE DE TRABALHO 14. Análise documental e recolha adicional de prova (exemplo: declarações com interesse para a análise) 15. Identificação de causas do acidente e eventuais infracções à legislação sobre segurança e saúde no trabalho 16. Em caso de infracção, levantamento de auto de notícia, participação ou participação-crime 17. Envio do inquérito de acidente de trabalho (grave ou mortal) ao Ministério Público

34 DIFICULDADES NA INVESTIGAÇÃO DE UM ACIDENTE Conhecimento tardio do acidente, quando a recolha de prova se revela já difícil ou impossível mobilidade geográfica do empregador (dificulta as notificações) quando ao acidente está associada uma situação de trabalho não declarado quando há longas cadeias de subcontratação, quanto à imputação de responsabilidades quando a prova recolhida é insuficiente ou contraditória quando há oposição à recolha da prova (que permita a sua ocultação) quando as causas do acidente revelam elevada e especializada complexidade técnica (necessidade de recorrer a apoio especializado interno ou externo)

35 Compete à ACT realizar os inquéritos de acidentes de trabalho mortais ou que evidenciem uma situação particularmente grave art. 14.º, nº 2 Lei 102/2009 Todos os acidentes de trabalho mortais ou que indiciem uma situação particularmente grave devem ser comunicados pelo empregador à ACT no prazo de 24 horas A comunicação deve ser acompanhada do registo dos tempos de trabalho dos últimos 30 dias (registo do artigo 202º CT) (art. 111º Lei 102/2009) (Falta de comunicação = CO grave art. 111º, nº 3 RCT

36 Os acidentes ocorridos na construção devem ser comunicados no mesmo prazo A comunicação deve também ser efectuada ao coordenador de segurança em obra Se o empregador não comunicar à ACT nas 24 horas seguintes, deve a entidade executante realizá-la no mesmo prazo ou o dono de obra nas 24 horas subsequentes, caso nem o empregador, nem a entidade executante o tenham feito (art. 24º DL 273/2003, de 29 de Outubro) (CO grave art. 26º, als. a), c) e d) mesmo diploma)

37 Ainda quanto aos acidentes ocorridos na construção: A entidade executante e todos os intervenientes no estaleiro devem suspender qualquer trabalho susceptível de destruir ou alterar os vestígios do acidente, sem prejuízo da assistência a prestar às vítimas (art. 24º, nº 3 DL 273/2003) A entidade executante deve, de imediato, impedir o acesso de pessoas, máquinas e materiais ao local do acidente, com excepção dos meios de socorro e assistência até recolha dos elementos necessários à realização do inquérito A ACT pode determinar a suspensão de qualquer trabalho em curso até recolha desses elementos Cabe à ACT autorizar o recomeço dos trabalhos

38 Na recolha de prova, o inspector do trabalho pode: visitar e inspeccionar qualquer local de trabalho a qualquer hora do dia, sem aviso prévio (sem prejuízo do regime de buscas domiciliárias) fazer-se acompanhar de peritos, técnicos de serviços públicos e representantes de associações sindicais e patronais, habilitados com credencial interrogar empregadores, trabalhadores e qualquer pessoa que se encontre nos locais de trabalho, a sós ou perante testemunhas, sem prejuízo da assistência por advogado e das regras processuais penais quanto aos arguidos reduzir as declarações prestadas a escrito

39 Na recolha de prova, o inspector do trabalho pode: solicitar a identificação das pessoas encontradas nos locais de trabalho requisitar com efeitos imediatos, notificar para apresentar, examinar e copiar documentos e outros registos que interessem para o esclarecimento das relações e condições de trabalho, bem do cumprimento das normas sobre emprego, desemprego e pagamento das contribuições sociais efectuar registos fotográficos, imagens vídeo e medições solicitar informação sobre a composição de produtos, materiais e substâncias utilizados nos locais de trabalho recolher e levar para análise amostras de produtos, materiais e substâncias

40 Na recolha de prova, o inspector do trabalho pode: determinar a demonstração de processos de trabalho adoptados nos locais de trabalho adoptar medidas cautelares necessárias e adequadas para impedir a destruição, o desaparecimento ou a alteração de documentos e outros registos, desde que não causem prejuízos desproporcionados notificar o empregador para promover, através de organismos especializados, medições, testes ou peritagens incidentes sobre os componentes materiais do trabalho notificar testemunhas, peritos ou outras pessoas que possam dispor de informações úteis para comparência nos serviços da ACT ou noutro local solicitar o auxílio das autoridades policiais

41 Verificando condições de trabalho inseguras os inspectores do trabalho podem (DL 102/2000, de 2 de Junho): desenvolver as acções necessárias à avaliação das condições de trabalho notificar para que, dentro de um prazo, sejam realizadas modificações no local de trabalho (notificação para tomada de medidas) notificar para que sejam asseguradas medidas imediatamente executórias (suspensão de trabalhos) (o incumprimento de uma suspensão de trabalhos constitui crime de desobediência art. 348º Código Penal) sancionar, através de auto de notícia

42 EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS

43 A ACT e a recolha de prova em matéria de acidentes de trabalho

44 A ACT e a recolha de prova em matéria de acidentes de trabalho

45 EXEMPLO DE INQUÉRITO DE ACIDENTE DE TRABALHO

46 A ACT e a recolha de prova em matéria de acidentes de trabalho Quem, onde, quando

47 Prova Factos

48 Factos Factos

49 Factos Factos

50 Factos Factos

51 Análise Análise

52 Codificação (fins estatísticos) Anexos

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