Alterações na Segurança Social em 2011

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1 Alterações na Segurança Social em 2011 Com a entrada em vigor do novo Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, as regras que regulam as obrigações declarativas e contributivas das empresas sofrerão alterações importantes, e os montantes das coimas serão actualizados. O Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social vai entrar em vigor no dia 1 de Janeiro de 2011, após a avaliação ser efectuada pela Comissão Permanente da Concertação Social. A vigência deste Código, que inicialmente estava prevista para 1 de Janeiro de 2010, foi adiada por causa da actual crise económico-financeira Assim, as regras daquele código que prevêem o ajustamento progressivo da base de incidência contributiva e das taxas contributivas passam a ter como primeiro ano de referência para entrada em vigor o ano de 2011, adaptando-se consecutivamente aos anos seguintes. Entrega da Declaração de Remunerações e pagamento das contribuições A declaração de remunerações, que as empresas estão obrigadas a entregar à segurança social, em relação a cada um dos trabalhadores ao seu serviço (que contém o valor da remuneração que constitui a base de incidência contributiva, os tempos de trabalho que lhe corresponde e a taxa contributiva aplicável), passa a ter de ser entregue até ao dia 10 do mês seguinte àquele a que diga respeito. Estas declarações têm de ser apresentadas por transmissão electrónica de dados, através da Internet. No entanto, entidades contribuintes que sejam pessoas singulares e que tenham ao seu serviço apenas um trabalhador podem optar pelo envio da declaração em suporte de papel. O pagamento mensal das contribuições é efectuado do dia 10 até ao dia 20 do mês seguinte a que dizem respeito. 1

2 Contribuições relativas a trabalhadores por conta de outrem Este Código prevê um conjunto de novas prestações, pecuniárias ou em espécie, que passam a ser tidas em conta para efeitos da base sobre a qual será aplicada a respectiva taxa contributiva, das quais se podem destacar as seguintes: - os valores das ajudas de custo, abonos de viagem, despesas de transportes, abonos de instalação ou outras equivalentes, dos abonos para falhas, nos termos e limites definidos no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS); - valores atribuídos a título de despesas de representação desde que se encontrem pré-determinados; - valores atribuídos aos trabalhadores a título de participação nos lucros da empresa, desde que ao trabalhador não esteja assegurado pelo contrato uma remuneração certa, variável ou mista adequada ao seu trabalho; - despesas resultantes da utilização pessoal pelo trabalhador de viatura automóvel que gere encargos para a entidade empregadora, as despesas de transporte, pecuniárias ou não, suportadas pela entidade empregadora para custear as deslocações em benefício dos trabalhadores, nos termos e limites definidos no CIRS; - compensação por cessação do contrato de trabalho por acordo, nas situações com direito a prestações de desemprego, nos termos definidos no CIRS; - valores despendidos, obrigatória ou facultativamente, pela entidade empregadora com aplicações financeiras, a favor dos trabalhadores, designadamente, seguros do ramo vida, fundos de pensões e planos de poupança reforma ou quaisquer regimes complementares de segurança social, quando sejam objecto de resgate, adiantamento, remição ou qualquer outra forma de antecipação de correspondente disponibilidade ou em qualquer caso de recebimento de capital antes da data da passagem à situação de pensionista, ou fora dos condicionalismos legalmente definidos; - valores recebidos pelo trabalhador pela utilização de automóvel próprio em serviço da entidade patronal, nos termos e limites definidos no CIRS; - prestações relacionadas com o desempenho obtido pela empresa quando quer no respectivo título atributivo quer pela sua atribuição regular e permanente revistam carácter estável independentemente da variabilidade do seu montante. 2

3 Estas prestações vão ser integradas na base de incidência contributiva de forma faseada nos próximos três anos. Assim, em 2011, apenas 33% do valor destas prestações será considerado para efeitos da base de incidência contributiva. Esta percentagem aumenta para os 66% no ano de 2012, e no ano de 2013 em diante estas prestações serão consideradas na totalidade do seu valor. A taxa contributiva a cargo das entidades empregadoras passar a ser adequada em função da modalidade do contrato de trabalho celebrado. Assim, a partir de 1 de Janeiro de 2012, no âmbito da taxa contributiva para o regime geral, a parcela contributiva a cargo da entidade empregadora em relação aos trabalhadores que tenham contrato de trabalho por tempo indeterminado é reduzida em 1%, passando a ser de 22,75%, e será agravada em 3% relativamente aos trabalhadores que estejam com contratos a termo, passando a ser de 26,75%. Os respectivos trabalhadores continuarão a descontar 11%. Esta taxa agravada aplica-se também aos contratos de trabalho em comissão de serviço quando o trabalhador que não seja titular de contrato de trabalho sem termo e que não tenha sido acordada a sua permanência na empresa, após o termo da comissão, através de contrato de trabalho sem termo. No entanto, esta taxa agravada não se aplica aos contratos de trabalho a termo resolutivo celebrados para substituição de trabalhador que se encontre no gozo de licença de parentalidade, ou para a substituição de trabalhador com incapacidade temporária para o trabalho, por doença, por período igual ou superior a 90 dias. Nestes casos, a taxa aplicável corresponderá à situação de existência de um contrato por tempo indeterminado. Também é prevista uma sanção para quem incumprir estas regras: assim, se a entidade empregadora declarar à instituição de segurança social em duas declarações de remunerações consecutivas, de que um determinado contrato de trabalho foi celebrado sem termo quando na realidade foi celebrado a termo, há uma conversão legal desse contrato em contrato de trabalho sem termo, com efeitos na própria relação laboral. A redução de 1% da parcela contributiva a cargo da entidade empregadora, nos contratos por tempo indeterminado, é acumulável com taxas contributivas mais favoráveis. Outra das inovações é a previsão de uma taxa específica relativa à parcela contributiva a cargo da entidade empregadora nos contratos de trabalho de muita curta duração. Nesta situação, a taxa será de 26,1%. Também são alteradas as taxas relativamente aos trabalhadores em pré-reforma (necessariamente com 55 ou mais anos). Nas situações em que o acordo de pré-reforma estabeleça a suspensão da prestação de trabalho, não é reconhecido o direito à protecção nas eventualidades de doença, doenças profissionais, parentalidade e desemprego, e a taxa será de 18,3% para a entidade empregadora e de 8,6% para o trabalhador. Se a préreforma apenas envolver uma redução da prestação de trabalho, o trabalhador mantém o direito à protecção nas eventualidades garantidas no âmbito do regime 3

4 geral (incluindo direito à protecção nas eventualidades de doença, doenças profissionais, parentalidade e desemprego), com base na remuneração auferida referente ao trabalho prestado, e as respectivas taxas serão as aplicáveis no momento de passagem à pré-reforma. No tocante aos pensionistas em actividade também são previstas novas taxas. Desta forma, se for um pensionista de invalidez, com direito à protecção nas eventualidades de parentalidade, doenças profissionais, invalidez, velhice e morte, a parcela contributiva a cargo da entidade empregadora é de 19,3%, enquanto a parcela do trabalhador é de 8,9%. Se for pensionista de velhice, com direito à protecção nas eventualidades de parentalidade, doenças profissionais, velhice e morte, a parcela contributiva a cargo da entidade empregadora é de 16,4%, enquanto a parcela do trabalhador é de 7,5%. Em relação aos trabalhadores idosos no activo - ou seja, com pelo menos 65 anos de idade e carreira contributiva não inferior a 40 anos ou que se encontrem em condições de aceder à pensão de velhice sem redução no âmbito do regime de flexibilização da idade de acesso à pensão de velhice - a parcela contributiva a cargo da entidade empregadora é de 17,3%, enquanto a parcela do trabalhador é de 8%. Os trabalhadores que acumulem trabalho por conta de outrem com actividade profissional independente para a mesma empresa ou grupo empresarial, deixam de beneficiar da actual isenção. Assim, nestas situações, a base de incidência contributiva referente à actividade profissional independente corresponde ao montante ilíquido dos honorários devidos pelo seu exercício, e a taxa a aplicar será a taxa contributiva aplicável ao respectivo contrato de trabalho por conta de outrem. Contribuições dos membros dos órgãos estatutários das pessoas colectivas A taxa contributiva a cargo da empresa passará a ser de 20,3% (em vez dos actuais 21,25%) e a taxa contributiva a cargo do membro do órgão social será de 9,3% (em vez dos actuais 10%). As categorias dos trabalhadores abrangidos (administradores, directores, gerentes, etc.) mantêm-se inalteradas, mas são efectuadas algumas alterações a nível das situações de isenção, ou seja, situações em que estes profissionais e as respectivas empresas não têm de pagar as contribuições à Segurança Social no âmbito deste regime específico. Assim, os trabalhadores por conta de outrem eleitos, nomeados ou designados para cargos de gestão nas entidades a cujo quadro pertencem, só são excluídos do pagamento das contribuições exigidas por este regime especifico se, na data 4

5 em que iniciaram as funções de gestão, já tiverem contrato de trabalho com a empresa há pelo menos um ano. Também no caso de acumulação com outra actividade as regras de exclusão também sofrem alterações. Assim, no regime actual, que finda no fim deste ano, os membros de órgãos estatutários de pessoas colectivas com fins lucrativos que não recebam, pelo exercício da respectiva actividade, qualquer tipo de remuneração, são excluídos do pagamento de contribuições exigido por este regime, desde que sejam abrangidos por regime obrigatório de protecção social (tais como o regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, dos trabalhadores independentes, o regime de protecção convergente dos trabalhadores que exercem funções públicas, o regime que abrange os advogados e solicitadores, bem como os regimes de protecção social de estrangeiros) em função do exercício de outra actividade que acumula com esta. A partir de 1 de Janeiro próximo, para que esta exclusão seja mantida é ainda exigido que aufiram um rendimento superior ao valor do Indexante da Apoios Sociais (IAS) (em 2010, tem o valor de 419,22 euros) no exercício da actividade pela qual estão abrangidos pelo regime de protecção social. No tocante à base de incidência contributiva, são mantidos os limites mínimo (valor de um IAS) e máximo (12 IAS). O valor mínimo não é aplicável quando o membro de órgão estatutário tenha outra actividade remunerada que determine a inscrição em regime obrigatório de protecção social. A grande novidade é que o limite máximo deixa de ser aplicado ao conjunto de remunerações auferidas pelo membro do órgão estatutário nas diversas pessoas colectivas em que exerça actividade, e apenas limitará a base de incidência da remuneração auferida em cada uma dessas pessoas colectivas. É mantida a possibilidade de, quando o valor real das remunerações exceda o limite máximo (12 IAS), as taxas contributivas serem aplicadas sobre as remunerações efectivamente auferidas desde que o membro do órgão tenha idade inferior a determinada idade. Em 2010, terá de ter uma idade inferior a 56 anos, sendo este limite aumentado 6 meses por cada ano de calendário até 2028, ano em que esta idade limite será de 65 anos. Em relação às remunerações dos órgãos estatutários que integram a base de incidência contributiva, são agora expressamente previstos os montantes pagos a título de senhas de presença. A cessação da obrigatoriedade contributiva apenas ocorre com a destituição ou renúncia dos membros dos órgãos estatutários, ou quando se verificar o encerramento da liquidação da empresa. No entanto, se a pessoa colectiva tiver cessado actividade para efeitos de IVA e não tiver trabalhadores ao seu serviço, os membros dos órgãos estatutários podem requerer a cessação da respectiva actividade, e respectivamente da obrigatoriedade de pagamento das contribuições para a Segurança Social. 5

6 Contribuições das empresas receptoras de prestações de serviços As empresas que recebam serviços de trabalhadores independentes passam a ter de pagar uma contribuição por cada serviço que lhes seja prestado. Apenas estão excluídas as prestações de serviços efectuadas por advogados, solicitadores ou trabalhadores que exerçam em Portugal, com carácter temporário, actividade por conta própria, desde que provem o seu enquadramento em regime de protecção social obrigatório de outro país. A contribuição a pagar pela entidade receptora da prestação de serviços é calculada com a aplicação de uma taxa de 2,5% (em 2011) e de 5% (em 2012 e demais anos) sobre 70% do valor total de cada serviço prestado (base de incidência). Para este efeito, as empresas ficam obrigadas efectuar uma declaração trimestral e enviá-la à Segurança Social até ao dia 10 do mês seguinte ao fim do trimestre a que respeita, onde efectuam o registo em relação a cada um dos trabalhadores independentes a quem adquiram serviços e o valor do respectivo serviço. O pagamento da contribuição tem por base a aquela declaração trimestral, e deve ser efectuado do dia 10 ao dia 20 do mês seguinte ao trimestre a que respeita. A entrega da declaração ou pagamento da contribuição nos 30 dias seguintes ao termo dos respectivos prazos, é considerada como prática de uma contraordenação leve. Se a entrega da declaração ou o pagamento da contribuição forem efectuados após esses 30 dias, ou nem sequer forem feitas, a entidade receptora da prestação de serviços estará a praticar uma contra-ordenação grave. Novo regime das contra-ordenações As contra-ordenações passam a ser classificadas, à semelhança de regimes contraordenacionais mais recentes, em leves, graves ou muito graves. São consideradas contra-ordenações muito graves: - as falsas declarações ou a utilização de qualquer outro meio de que resulte enquadramento em regime de segurança social sem que se verifiquem as condições legalmente exigidas; - as falsas declarações ou a utilização de qualquer outro meio de que resulte a isenção indevida da obrigação de contribuir ou a aplicação de um regime contributivo indevido quer quanto à base de incidência quer quanto às taxas contributivas; 6

7 - as falsas declarações ou a adopção de procedimentos, por acção ou omissão, tendentes à obtenção indevida de prestações; - a não inclusão de trabalhadores na declaração de remunerações. A empresa que pratique este tipo de contra-ordenações é punida com: - com coima de a euros em caso de negligência, ou de a euros, existindo dolo se a empresa tiver menos de 50 trabalhadores; - com coima de a euros em caso de negligência, ou de a euros, existindo dolo, se a empresa tiver 50 ou mais trabalhadores. São consideradas contra-ordenações graves: - a inexistência de comunicação da admissão de trabalhadores e das características dos respectivos contratos de trabalho, ou a sua comunicação após as 24 horas seguintes ao termo do prazo; - a entrega da declaração de remunerações dos trabalhadores a serviço da entidade empregadora, após os 30 dias seguintes ao termo do prazo (dia 10 do mês seguinte àquele a que respeite); - o pagamento das contribuições e quotizações dos trabalhadores a serviço da entidade empregadora, posterior a 30 seguintes ao seu termo legal, que ocorre no dia 20 do mês seguinte a que dizem respeito; - a entrega dos elementos requeridos pela segurança social em caso de dúvidas, quando efectuada após os 10 seguintes ao termo do prazo; - a declaração da entidade empregadora relativa aos serviços por ela adquiridos aos trabalhadores independentes, quando efectuada após os 30 dias seguintes ao termo do prazo legal (dia 10 do mês seguinte ao fim do trimestre que respeita); - a declaração dos trabalhadores independentes relativa aos serviços por eles prestados às entidades empregadoras, quando efectuada após 30 dias seguintes ao termo do prazo legal (dia 15 de Fevereiro do ano civil seguinte ao que respeita). A empresa que pratique este tipo de contra-ordenações é punida com: - com coima de 450 a euros em caso de negligência, ou de 900 a euros, existindo dolo, se a empresa tiver menos de 50 trabalhadores; - com coima de 600 a euros em caso de negligência, ou de a euros, existindo dolo, se a empresa tiver 50 ou mais trabalhadores. São consideradas contra-ordenações leves: - a comunicação da admissão de trabalhadores e das características dos respectivos contratos de trabalho, quando efectuada nas 24 horas seguintes ao termo do prazo; - a não comunicação da cessão, suspensão ou alteração da modalidade do contrato de trabalho; - a não comunicação da alteração de quaisquer dos elementos relativos à sua identificação; - a entrega da declaração de remunerações dos trabalhadores a serviço da entidade empregadora, nos 30 dias seguintes ao termo do prazo (dia 10 do mês seguinte àquele a que respeite); - o pagamento das contribuições e quotizações dos trabalhadores a serviço da entidade empregadora, nos 30 seguintes ao seu termo legal, que ocorre no dia 20 do mês seguinte a que dizem respeito; 7

8 - a entrega dos elementos requeridos pela segurança social em caso de dúvidas, quando efectuada nos 10 seguintes ao termo do prazo; - a declaração da entidade empregadora relativa aos serviços por ela adquiridos aos trabalhadores independentes, quando efectuada nos 30 dias seguintes ao termo do prazo legal (dia 10 do mês seguinte ao fim do trimestre que respeita). A empresa que pratique este tipo de contra-ordenações é punida com: - com coima de 75 a 375 euros em caso de negligência, ou de 150 a 750 euros, existindo dolo, se a empresa tiver menos de 50 trabalhadores; - com coima de 100 a 500 euros em caso de negligência, ou de 200 a euros, existindo dolo, se a empresa tiver 50 ou mais trabalhadores. Na determinação da medida da coima, ou seja, na aplicação do montante da coima ao caso em concreto, o Instituto da Segurança Social (ISS) tem de atender ao tempo de incumprimento da obrigação e ao número de trabalhadores prejudicados com a actuação da empresa infractora, à culpa desta e ainda ao seu historial de infracções ao Código Contributivo. Aquele instituto público terá ainda de ter em conta a situação económica da empresa, quando conhecida, bem como os benefícios obtidos com a prática do facto. Se a empresa infractora for reincidente, ou seja, tiver praticado uma contraordenação grave com dolo ou uma contra-ordenação muito grave, nos dois anos seguintes a ter sido condenada por outra contra-ordenação grave praticada com dolo ou contra-ordenação muito grave, os limites mínimos e máximos da coima acima referidos são elevados em um terço do respectivo valor. No caso de reincidência em contra-ordenações graves ou muito graves, poderão ser aplicadas à empresa infractora, por um período máximo dois anos, sanções acessórias de privação do acesso a medidas de estímulo à criação de postos de trabalho. Efectuando uma mera comparação exemplificativa entre este novo regime contra-ordenacional e o que ainda se encontra em vigor, uma empresa com mais de 50 trabalhadores que efectue falsas declarações das quais possa resultar enquadramento num regime de segurança social, sem as condições exigidas por lei, está actualmente sujeita a uma contra-ordenação cuja coima se situará entre os 74,82 e os 249,40 euros. Com a aplicação do novo regime, esta contra-ordenação será considerada muito grave, o que implica a aplicação de uma coima cujo valor pode ir dos aos euros. Por outro lado, esta contra-ordenação ficará registada no Registo, e se a mesma empresa for condenada por praticar uma contra-ordenação grave com dolo ou uma contra-ordenação muito grave, nos dois anos seguintes (reincidente), os limites mínimos e máximos da coima a ser-lhe aplicada por esta última infracção serão elevados em um terço do respectivo valor. Por último, nesta situação de reincidência, ser-lhe-á aplicada ainda a sanção acessória que impede que esta concorra a medidas de estímulo à criação de postos de trabalho e à reinserção profissional de pessoas afastadas do mercado de trabalho, por um período de dois anos. 8

9 Este Código prevê situações em que o incumprimento, por ser temporalmente limitado, é relevante para atenuar os limites máximos da coima. Assim, quando é aplicada uma contra-ordenação leve à entidade empregadora, a Segurança Social pode dispensá-la do pagamento da coima, desde que a prática da infracção não tenha ocasionado prejuízo efectivo ao sistema de segurança social nem ao trabalhador, a falta já esteja regularizada e a infracção tenha sido praticada por negligência. Por outro lado, os limites máximos das coimas aplicáveis à entidade empregadora não podem exceder em mais de 75% o limite mínimo previsto para o tipo de contra-ordenação praticada, quando aquela, dentro dos primeiros 30 dias seguintes ao último dia do prazo efectuar: - a comunicação da admissão de trabalhadores; - a comunicação da cessão, suspensão ou alteração da modalidade do contrato de trabalho; - a comunicação da alteração de quaisquer dos elementos relativos à sua identificação; - a declaração de remunerações dos seus trabalhadores; - a entrega dos elementos requeridos pela segurança social em caso de dúvidas; - a declaração dos serviços adquiridos a trabalhadores independentes, Se a falta de comunicação da admissão aos trabalhadores respeitar a trabalhadores que se encontrem a beneficiar de prestações de desemprego ou de doença, a contra-ordenação é considerada como muito grave. No entanto, os montantes da coima aplicável são reduzidos a metade nas situações em que a entidade empregadora demonstre o desconhecimento da situação através da apresentação de declaração emitida pela segurança social. Naquele caso específico, será ainda aplicado à entidade empregadora a sanção acessória de privação do acesso a medidas de estímulo à criação de postos de trabalho e à reinserção profissional de pessoas afastadas do mercado de trabalho. Referências Lei n.º 119/2009, de 30 de Dezembro Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro 9

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