TUTORIAL 10R. Data: Aluno (a): Equipe de História HISTÓRIA. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
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1 Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de História Data: HISTÓRIA Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
2 Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
3 Exercícios 1. Se a América Latina não foi esquartejada como a África, deveu-se ao fato é preciso reconhecê-lo de ter tido, sem que houvesse solicitado, um tutor. Um tutor ousado, porque se atreveu a dizer que a América era para os americanos, num momento em que apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, quando esse tutor se transformou em grande potência, mudou seu discurso e gritou que era dono. (Héctor Hernan Bruit. O Imperialismo. São Paulo: Atual, 1994, p.49) A partir da análise do texto, é correto afirmar que a) a América Latina, desde a primeira metade do século XIX, é um instrumento do imperialismo estadunidense, que, historicamente, impôs, àqueles países, políticas como a Doutrina Monroe e a Política do Big Stick. b) as divisões sofridas pela África, decorrentes do imperialismo do século XIX, não puderem acontecer no continente americano em virtude da imposição ao respeito, feita na Conferência de Berlim, entre EUA e potências europeias, da autodeterminação da América Latina. c) o século XIX viu nascer a pretensa hegemonia estadunidense sobre os países latino-americanos, envolvendo disputas desde aquela época entre capitalistas e socialistas, ambientados na Guerra Fria. d) os americanos, há dois séculos, convivem com a supremacia estadunidense sobre os diversos países do continente, resultando em políticas impositivas como a da Boa Vizinhança e a Aliança para o Progresso. e) a América sempre foi protegida, resultando na criação de diversos acordos econômicos e na aliança de todo o continente em torno deles, apesar do domínio que os Estados Unidos exercem sobre o restante do mundo. 2. Analise e complete o esquema histórico correspondente ao mundo do final do século XIX e início do século XX. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
4 Completam o quadro superior e inferior do esquema histórico, respectivamente, os seguintes conceitos: a) Mercantilismo e Iluminismo. b) Imperialismo e Racismo. c) Colonialismo e Destino Manifesto. d) Capitalismo e Predestinação. e) Globalização e Neoliberalismo. 3. A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante. SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado). O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, a partir de Tais argumentos justificavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma a) cruzada religiosa. b) catequese cristã. c) missão civilizatória. d) expansão comercial ultramarina. e) política exterior multiculturalista. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
5 4. Entre as décadas de 60 e 70 do século XIX, o mundo experimentou a chamada Segunda Revolução Industrial. Foi o momento em que a economia capitalista foi impulsionada com um ritmo ainda mais acelerado em termos de produção e com avanços significativos no processo de industrialização. Sobre este momento histórico, que Eric Hobsbawn chama de a Era dos Impérios, assinale a única alternativa INCORRETA. a) O desenvolvimento de meios de transporte como o trem e o navio a vapor permitiu um aumento na circulação de mercadorias. Num processo cíclico, aumentava-se a produção na medida em que se desenvolviam as tecnologias fabris e isso levava ao incremento do modo como os produtos manufaturados circulariam pelo mundo inteiro. b) O imperialismo trouxe uma brutal concentração da produção e do capital. Mesmo com todo o apogeu, havia crises periódicas a partir da segunda metade do século XIX e isso levou as pequenas e médias empresas a desaparecerem ou serem absorvidas pelas grandes empresas. c) A 2ª Revolução Industrial propiciou outra revolução. O desenvolvimento do telégrafo e da imprensa escrita, além da invenção do telefone, se deu, dentre outras coisas, por uma demanda imposta pelo acelerado processo de desenvolvimento industrial e tecnológico. d) A 2ª Revolução Industrial fez com que o setor manufatureiro de matérias-primas dependesse cada vez mais das inversões e empréstimos bancários. A crescente complexidade do processo produtivo exigia que se investissem vultosas somas, fazendo com que cada vez mais se recorresse aos bancos para dinamizar o setor industrial. e) Importante consequência da 2ª Revolução Industrial foi o desaparecimento das chamadas oligarquias financeiras. Com economias capitalistas altamente desenvolvidas, baseadas no liberalismo inglês, não havia mais lugar no mundo para pequenos grupos controlando grandes quantidades de bens materiais. 5. A imagem acima é uma caricatura sobre a política imperialista europeia na África no final do século XIX e início do século XX. Nela, Cecil Rhodes, um dos mais conhecidos exploradores do continente, coloca sua botas sobre o mapa da África ao mesmo tempo em que segura uma linha que representa o sonho inglês de construir uma estrada de ferro entre o Egito e o sul da África. Usando-a como referência, é INCORRETO fazer a seguinte afirmação sobre o imperialismo: Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
6 a) buscou-se a integração dos mercados coloniais para o desenvolvimento das potências europeias. b) o continente africano foi ocupado e seus territórios tornados domínios das principais potências. c) abandonou-se as ações militares em favor de uma política apoiada no uso da diplomacia internacional. d) o colonialismo foi apresentado como missão civilizadora e progressista das potências do Ocidente. e) os europeus foram exaltados como membros de uma sociedade tecnologicamente e militarmente superior às nações africanas. 6. A América Latina, após a libertação da dominação colonial europeia, tem mostrado movimentos buscando novos caminhos. No Século XX, sobretudo na segunda metade, os países desse continente têm sofrido perturbações políticas e econômicas muito frequentes. Sobre o período do texto acima, extraem-se vários elementos que podem ser considerados. Em relação a eles, analise os itens a seguir. I. Foi somente a partir da década de 1950 que a luta nacionalista, de caráter reformista, tomou contornos mais nítidos em defesa do imperialismo. II. O Populismo teve seu auge na década de 1950, com Movimentos como o Peronismo, na Argentina, e o Trabalhismo, no Brasil. III. O Populismo deixou de trazer avanços para o movimento de massas. IV. A série de golpes militares os quais sacudiram o continente nos anos 1960/70 foi ato do imperialismo, das oligarquias rurais, dos grandes banqueiros e dos industriais. V. Depois de séculos de alianças com o poder e com as classes dominantes, a Igreja busca novo comprometimento: opção pelos oprimidos, inspirada na Teologia da Libertação. Estão corretos a) I, II e III. b) II, IV e V. c) I, III e IV. d) III, IV e V. e) II, III e IV. 7. O imperialismo, ou neocolonialismo, como também é conhecido, é constituído por práticas dos Estados Nacionais, que pretendem colocar-se como expansores de seus domínios, controlando outras nações supostamente imaginadas como mais frágeis e mesmo até menos civilizadas. Sobre o imperialismo das últimas décadas do século XIX, é correto afirmar que: a) o Brasil foi colaborador da política imperialista na África. b) os países latino-americanos, no final do século XIX, em sua maioria ainda colônias das metrópoles, também sofreram com o neocolonialismo. c) os Estados Unidos foram o Estado mais ostensivo em sua política imperialista no período citado. d) as investidas dos países europeus na expansão de seus domínios foram centradas sobretudo na África e Ásia. e) Alemanha e Itália, países há muito tempo constituídos como Estados Nacionais, tiveram papel de destaque no imperialismo do final do século XIX. 8. A partir da observação dos mapas a seguir sobre a Descolonização no Sudeste Asiático e na África, entre 1945 e 1990, é CORRETO afirmar que: Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
7 a) na década de 1960, observou-se um declínio dos processos de independência na África e na Ásia provocado pelo acirramento da Guerra Fria envolvendo as potências colonizadoras. b) a Ásia precedeu a África no processo de descolonização, devido ao fato de os grandes impérios ali existentes terem mantido suas tradições políticas e culturais e resistido ao processo de modernização capitalista iniciado com o Imperialismo. c) o processo de descolonização da maior parte dos territórios da África e do Sudeste Asiático ocorreu na década de 1950 devido à influência das resoluções tomadas na Conferência de Bandung, em d) na década de 1970, ocorreram na África os últimos movimentos de independência nas regiões colonizadas pelos portugueses, fato relacionado à ascensão da ditadura de Salazar em Portugal. e) o processo de descolonização da África e da Ásia ganhou força a partir do final da 2ª Guerra Mundial, momento de declínio político da Europa e de crescimento das aspirações de independência dos povos dominados. 9. O imperialismo colonial europeu do final do século XIX e início do século XX mudou a geopolítica do continente africano, fragmentando-o em fronteiras representadas pelo aparecimento de novos espaços linguísticos e novas dinâmicas espaciais e econômicas. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
8 Analisando o mapa, pode-se afirmar que a) em 1895, França, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Alemanha e Itália fizeram um acordo de divisão da totalidade do continente africano. b) os impérios coloniais, a partir da Conferência de Berlim, dominaram a África para instalar indústrias, visto que era algo inexistente na Europa. c) os países envolvidos nesse processo necessitavam de mercados exteriores, matérias-primas agrícolas e minerais para compensar o declínio da industrialização na Europa. d) a repartição da África foi um projeto civilizador europeu, que, para ser estabelecido, exigiu a destruição social das oligarquias locais. e) o imperialismo apoiou-se também nas rivalidades nacionalistas britânica, francesa e alemã, que originaram novos espaços linguísticos na África. 10. Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na América Latina, a do Paraguai. CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado). O imperialismo inglês, "destruindo o Paraguai, mantém o status o na América Meridional, impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre". Essa teoria conspiratória vai contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercussão. (DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova historia da Guerra do Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado). Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
9 Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra. b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra. c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha. d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra. e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito. Gabarito: 1. A 2. B 3. C 4. E 5. C 6. B 7. D 8. E 9. E 10. D Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem NANDA/AGO/
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