ASPECTOS CRÍTICOS NA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS. José Maria Fernandes dos Santos
|
|
- Martín Castelhano Van Der Vinne
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ASPECTOS CRÍTICOS NA APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS José Maria Fernandes dos Santos Engº Agrº Pesquisador Científico, Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP , São Paulo SP, Fone: (11) / Fone/Fax: (11) santosjmf@biologico.sp.gov.br O Brasil agrícola devido as suas dimensões continentais, suporta as mais diferentes variedades de cultivos desenvolvidas tanto em terras férteis como naquelas de baixa fertilidade. Estas terras após subtraídas as culturas ou vegetação nativa são recuperadas pela introdução de variedades produtivas a curto, médio ou longo prazo, visando-se como finalidade a produção de alimentos exportáveis ou para consumo interno. Paralelamente a tudo isto, a ocorrência de fatores adversos como plantas invasoras, insetos, ácaros e doenças dentro daqueles mais importantes, procuram sob todos os aspectos e alheiamente contra a vontade de técnicos e produtores, tornarem-se sócios gratuitos em uma luta contínua, cujo resultado freqüente tende para o maior prejuízo do homem. A pesquisa visando se manter sempre na dianteira, desenvolve processos e produtos cada vez mais modernos e eficientes. Entretanto, tradicionalismos, conceitos e paradigmas arraigados profundamente nos produtores rurais, contribuem de maneira contundente, para que os sucessos esperados no uso destas pesquisas na prática sejam sempre inferiores e até frustrantes de modo geral. Preocupações com produtos de preço baixo em detrimento do resultado técnico, equipamentos obsoletos e mal conservados, baixo ou nenhum investimento em treinamento de novas tecnologias são exemplos de paradigmas existentes que dão lugar a interpretações e preocupações sobre o quanto vai ser gasto e não o quanto retornará ou o custo/benefício do investimento efetuado. Com o presente trabalho, visamos posicionar de maneira objetiva, eficiente e permanente os fundamentos e tecnologias mais recentes, mostrando rumos a serem considerados, preconceitos e erros a serem substituídos por práticas mais eficientes e econômicas a serem implantadas no segmento de uso de defensivos agrícolas. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Todas as atividades, processos, equipamentos e recomendações relativas a pulverização e aplicação adequada dos defensivos agrícolas, fazem parte de uma nova ciência agronômica, denominada de Tecnologia de Aplicação de defensivos agrícolas, a qual podemos defini-la como: 108
2 Tecnologia de Aplicação: Ciência moderna destinada a desenvolver tecnologias e procedimentos, visando de maneira técnica, segura, eficiente e cuidadosa a aplicação de produtos agroquímicos sobre um alvo biológico definido e indesejável, sem danos à espécie humana, animais e ao meio ambiente. No aspecto prático e técnico do uso geral dos agroquímicos e sob a nova ótica da ciência acima descrita, é essencial e muito importante para os usuários, técnicos e interessados que a utilização correta e segura dos agroquímicos, se fundamenta em dois princípios: a pulverização e a aplicação. Pulverização: Processo físico-mecânico de transformação de uma susbstância sólida ou líquida em partículas ou gotas o mais uniformes e homogêneas possíveis. Aplicação: Deposição em qualidade e quantidade do ingrediente ativo definido de uma formulação, representada pelo diâmetro e densidade (número) de gotas por unidade de área, sobre um alvo desejado. Exemplo: 60 gotas/cm 2 com diâmetro de 120 m (micrômetro). A análise e utilização das definições acima, respondem sob o ponto de vista prático atual os insucessos e conseqüências observadas principalmente no uso dos defensivos agrícolas. Conclusões obtidas nas mais diversas culturas, em diferentes regiões brasileiras e de nossos vizinhos, condições climáticas variáveis e equipamentos mal regulados, demonstram que o maior porcentual dos insucessos ocorridos foram conseqüências do não recebimento ou deposição da dose definida e recomendada para o defensivo e para o alvo a ser atingido ou controlado, como podemos resumir no quadro V a seguir, complementados, pela utilização de sub-doses, misturas incorretas de produtos e alvo a ser controlado em estadio de desenvolvimento inadequado. QUADRO I RECOBRIMENTO 1 OBTIDO COM A APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS EM DIVERSOS CULTIVOS. Cultivos anuais ou plantas baixas Máximo: 50% (Exemplo: soja, algodão, feijão, tomate... ) Árvores ou arbustos alinhados com baixa Raramente acima de 20% densidade de folhas (Exemplo: citros, café, maçã) 1 RECOBRIMENTO: proporção entre o volume total existente no tanque do pulverizador e a quantidade que é depositada (aplicada) sobre o alvo desejado. A baixa eficiência observada no controle de acordo com o quadro V, resultaram dos fatores descritos a seguir: 109
3 Desconhecimentos básicos do processo de geração e deposição das gotas; Bicos de pulverização inadequados ou mal posicionados; Distância ou altura das barras de pulverização incompatível com o tipo de bico em uso; Pressão de trabalho incorreta para o bico em uso; Volumes excessivos ou mal distribuídos sobre o alvo desejado. Os defensivos agrícolas são produtos de origem química com a finalidade básica do controle da população de agentes nocivos ou destruidores das culturas, sem danos à saúde ou ao meio ambiente, visando a melhoria da produtividade para a alimentação de pessoas e animais ou comércio de troca e lucro entre pessoas ou governos. Tecnicamente e na prática quando os defensivos agrícolas forem utilizados indevidamente ou fora das recomendações ou das suas restrições, podem causar danos à saúde de pessoas e animais ou desastres ecológicos gravíssimos. Estudos e experiências exaustivas e contínuas no campo da agronomia, saúde, meio ambiente e manuseio tem comprovado a eficiência e segurança dos defensivos agrícolas quando usados corretamente e adequadamente. Aspectos físicos da deposição das gotas As gotas de pulverização, são geradas e liberadas pelos bicos de pulverização. Este processo resulta da explosão rápida e violenta de um fluxo líquido sob pressão através de um orifício calibrado, gerando uma grande quantidade gotas de diâmetros variados, pesos diferenciados e trajetórias e velocidades diferentes entre si sob maior ou menor influência das condições meteorológicos ambientais, refletindo-se em uma maior ou menor coleta das gotas pelo alvo a ser atingido. Por outro lado, a situação, dimensões ou posição deste mesmo alvo, poderá ou não facilitar a deposição das gotas em superfícies imediatamente abaixo do ponto de geração ou serem desviadas a grandes distâncias ou desaparecerem completamente. A experiência nos tem demonstrado que Gotas finas ou mais leves: Se depositam melhor e mais facilmente nos alvos ou superfícies de deposição verticais e estreitas. Penetram melhor dentro das culturas. São, entretanto, mais sujeitas à derivas mais longas e perdas por evaporação; Gotas grossas ou mais pesadas: Se depositam melhor, naquelas áreas mais largas e posicionadas mais horizontalmente, Facilidade de deposição na parte externa das plantas e grande dificuldade de penetração dentro das culturas. Menor perda por evaporação. Grandes riscos de perdas por escorrimentos. No processo final é desejado que as gotas se depositem em qualidade e quantidade pré definidas e eficientes. Entretanto, como têm comportamento 110
4 diferentes e sob as condições climáticas e de comportamento aerodinâmicos, se depositarão em camadas principalmente no interior das plantas, como explicaremos a seguir na Figura 1 e 2. Fig. 1 e 2 Representação gráfica do direcionamento e deposição das gotas de pulverização sobre um alvo (A) e sobre uma planta (B). Correntes de ar circulando por entre os componentes vegetais das plantas, apresentarão direcionamentos e intensidades diferentes desde o topo até a base daquelas. Se esta corrente de ar, se apresentar saturada de grande quantidade de gotas com diferentes diâmetros e pesos, teremos que: As gotas grossas com maior peso e inércia, não terão condições de se desviar da superfície de impacto, acompanhando o desvio da corrente de ar, depositando-se nas superfícies do primeiro impacto ou externamente às plantas. As gotas médias e finas com menor peso e inércia, acompanharão o desvio das correntes de ar. Estas ao contornarem as bordas da superfície de impacto, sofrerão novo desvio e perda de velocidade. As gotas médias, em função disto e de sua inércia, não terão condições de acompanhar este novo desvio, depositando-se na superfície inferior do obstáculo, ou até mesmo na superfície seguinte mais próxima à primeira. As gotas mais finas, continuarão sua trajetória e sob as mesmas influências anteriores, de forma que cada vez que a corrente de ar for perdendo velocidade e as gotas tiverem uma velocidade inercial maior do que a corrente de ar, haverá a deposição daquelas nestes pontos. Ao contrario do que a grande maioria aceita, acredita e pratica, as gotas de pulverização deverão ser depositadas sobre qualquer tipo de alvo pelo processo de sedimentação, as gotas maiores e mais pesadas se depositarão no topo e próximo a este e a medida que as gotas sejam mais leves se depositarão sucessivamente nas camadas mais abaixo, podendo atingirem até o solo. Efeitos visando que a velocidade terminal ou direcionamento das gotas sejam aceleradas como o uso de condutos de ar em equipamentos terrestres ou vôo muito baixo e próximo à cultura ou solo com aeronaves agrícolas ao 111
5 contrario de melhorar a penetração ou deposição das gotas internamente às plantas, produz o efeito inverso, pois estas gotas, chocando-se com os obstáculos naturais da cultura (folhas, ramos, flores e frutos) e mesmo do solo, serão fracionadas em gotas menores e direcionadas em diferentes sentidos, prejudicando grandemente a sua uniformidade e deposição homogênea e adequada. O processo acima descrito, é contínuo e constante para todo tipo de pulverização ou aplicação de partículas sólidas ou líquidas. Sendo fácil através disto, obtermos a deposição de qualquer agroquímico, dentro ou nas partes mais internas de uma planta ou cultura, bem como: - determinar quanto tempo poderemos manter as gotas de pulverização em suspensão ou carregadas pelas correntes de ar (deriva); - avaliar adequadamente o tipo de bico ou ponta de pulverização, que nos produzirá o tamanho de gota definido em função das dimensões, posições e forma do alvo a ser atingido; - local adequado para a deposição e densidade de gotas desejados mais internamente à cultura. Para se obter a melhor deposição e atingir adequadamente um alvo como insetos, ácaros e doenças ou plantas que se localizem internamente à cultura ou plantas invasoras e infestantes de diferentes alturas, é necessário que se produzam através dos bicos do equipamento de pulverização uma quantidade bastante alta de gotas finas e que estas apresentem uma flutuabilidade (deriva) adequada às condições climáticas locais. Caso não haja a correção adequada do equipamento de pulverização para que as gotas permaneçam o mínimo possível em suspensão no ar até atingir o alvo desejado, poderemos ter como resultado a perda total ou parcial da população de gotas ou até mesmo da pulverização, má ação do produto e necessidade de repetição ou aumento do número de pulverizações. Por outro lado, uma população de gotas muito grossas, apesar de caírem imediatamente, com pouca ou nenhuma perda por deriva, irá ocasionar uma deposição acentuada nas superfícies das plantas, saturando-a e o excesso escorrerá para fora do alvo desejado (exceto aplicações de herbicidas em pré emergência ou sobre o solo). Qualquer das condições acima expostas as consequências negativas finais serão: perdas de produto, tempo e dinheiro. Aspectos físicos das gotas de pulverização Todo processo de pulverização, gera gotas de diferentes diâmetros. Em consequência disto, a avaliação do volume de produto distribuído ou recebido por um alvo, através das gotas, se torna uma tarefa muito difícil e imprecisa. A Tecnologia de Aplicação, procura atenuar este problema, utilizando duas referências de avaliação da efetividade ou obtenção dos resultados adequados da pulverização com os defensivos agrícolas: - Avaliação pelo Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV); 112
6 - Avaliação pelo Diâmetro Mediano Numérico (DMN). O diâmetro das gotas é indicado pelo DMV e medido em micrômetro (µ). DMV - É o número que define através do diâmetro das gotas, que 50 % do volume pulverizado está representado por gotas maiores do que o número referenciado e os outros 50 % por gotas menores. DMN - É o número que divide igualmente, sem referenciar o volume, as gotas de pulverização, em 50 % abaixo daquele número e os outros 50 % acima. Uma excelente pulverização ou um equipamento de pulverização é altamente eficiente, quando a relação DMV/DMN se aproxima de 1. O que até o momento não se conseguiu na prática. Os equipamentos que mais se aproximam disto são os do tipo rotativos, trabalhando com volumes relativamente baixos. Entretanto, as gotas geradas por estes equipamentos que exigem a observação e utilização mais precisa e constante da assistência técnica, apresentam muito maior facilidade e ocorrência de derivas e perdas consideráveis, além de dificultarem um ajuste adequado do equipamento durante todo o processo de pulverização e das variações climáticas que ocorrem. Como referencial e apenas para exemplos, daremos a seguir alguns comparativos de tamanhos de gotas: - Névoa úmida: possui gotas com variações de 10 a 15 micrômetros; - Chuva leve: contém gotas entre 100 e 500 micrômetros; - Chuva mais forte: contém gotas entre a micrômetros. Um bico de pulverização de jato plano aplicando 4 litros de um produto, sob a pressão de 40 psi (266 kpa), produzirá gotas com um DMV aproximado de 600 micrômetros. Um bico de pulverização de jato cônico vazio operando nas mesmas condições acima, poderá gerar gotas com um DMV aproximado de 400 micrômetros. Normalmente as gotas mais finas, são conseqüência de aplicações com bicos de orifícios finos e volumes de aplicação reduzidos, sob pressões altas. Inversamente, bicos de orifícios maiores, volumes altos e pressões baixas, têm a tendência de gerar gotas maiores. O DMV é, na realidade, um fator para avaliação da pulverização de maneira estatística. Na prática, consideramos de grande valor, a quantidade de gotas/cm² recebidas e depositadas em coletores especiais, posicionados sobre o alvo desejado e observadas através de uma lupa de 10 aumentos. se a média de gotas depositadas está dentro dos parâmetros descritos no Quadro 2, ou em que ponto está ocorrendo o problema, associando-o ao equipamento ou bicos de pulverização e com isto efetuar a correção necessária. 113
7 De maneira geral e sob o ponto de vista técnico, devemos sempre considerar que uma pulverização é ideal, quando conseguimos obter sobre o alvo de deposição desejado, uma população de gotas finas bastante densa e bem distribuída. Entretanto, alguns fatores podem ter uma influência direta, tais como: - tipo e característica do orifício da ponta de pulverização; - volume de aplicação; - condições climáticas locais; - tipo da formulação; - tipo de solventes mais ou menos voláteis usados na formulação; - modo de operação com o pulverizador; Tipo e característica do orifício da ponta de pulverização Qualquer que seja o pulverizador a ser utilizado, independente deste ser antigo ou moderno, simples ou sofisticados, transportados e acionados manualmente, ou por animais, trator e aeronaves, o bico de pulverização é a sua parte mais importante e em contrapartida a mais negligenciada e poucas vezes corretamente avaliado em relação à quantidade aplicada por área ou por minuto e distribuição homogênea e adequada das gotas produzidas sobre o alvo desejado. Nas pulverizações dos defensivos agrícolas, deverão ser utilizados bicos de pulverização com pontas que produzam gotas as mais homogêneas possíveis e apresentem quando em operação uma distribuição uniforme e precisa do volume escolhido ou desejado. Bicos de pulverização com pontas desgastadas, irregulares ou inadequadas, são responsáveis por perdas de produto e da pulverização em até mais de 50%, ocasionando gastos em reaplicações, descrédito do produto, falsos conceitos ou conclusões de resistência das plantas ao produto além da poluição e agressões ao meio ambiente. A grande variedade de bicos e pontas de pulverização, disponíveis no mercado em relação ao tipo e diâmetro variado de orifícios, permitindo a aplicação dos mais variados volumes de pulverização e padrões de gotas, bem como o pouco conhecimento dos fundamentos da Tecnologia de Aplicação moderna e eficiente e a grande influência de conceitos tradicionais e arraigados entre usuários e técnicos, são responsáveis na grande maioria dos casos pelos insucessos, ou baixa eficiência dos defensivos agrícolas nos mais diferentes tipos de cultivos, regiões agrícolas e do alvo visado. Todo bico de pulverização deverá atender adequadamente a três condições * Definir corretamente o volume a ser aplicado; * Gerar as gotas de maneira mais homogênea e uniforme; * Distribuir as gotas uniformemente sobre o alvo desejado. 114
8 Quadro 2 - parâmetros 1 para volumes de aplicação e padrões de gotas recomendados para diferentes tipos de aplicação de defensivos agrícolas com equipamentos terrestres e aeronaves agrícolas. Tipo de aplicação Características das gotas Volume de aplicação (L/Ha) Diâmetro N.º de Culturas Árvores/Arbustos Aeronaves (DMV)* gotas/cm 2 * baixas (micrômetros = µ) Herbicidas (Pré emergência): Convencionais: 420 a 480 Mínimo a a a 40 Plantio direto: 450 a 550 Mínimo a a a 40 Herbicidas (Pós emergência): Convencionais: 130 a a a a a 30 Sistêmicos/Translocação: 120 a a a a a 30 Cultivo mínimo: 120 a a a a a 30 Fungicidas: Convencionais (contato): 110 a a a a a 50 Sistêmicos/Translocação: 110 a a a a a 50 Emulsionado com óleo: (Ex.: BVO) 110 a a a a a 20 Inseticidas/AcaricidasS: Baixo volume: 110 a 120 Mínimo a 150 Ultra baixo volume: 110 a 120 Mínimo 40 2 a 5 ñ utilizado 2 a 5 Emulsionado com óleo: (Ex.: BVO) 110 a 120 Mínimo a a a 20 Dessec./Matur./Fitoreguladores: 250 a a a 200 ñ utilizado 20 a 30 Eng.º Agr.º José Maria Fernandes dos Santos 2005 Instituto Biológico/APTA. Notas: 1 Os valores citados são função direta do: orifício do bico, pressão, volume de aplicação, viscosidade e densidade da formulação e da calda de Pulverização; 2 Para a adequação dos melhores parâmetros, avaliar localmente: posição e tipo de alvo, densidade de copa e área a ser coberta pelo produto. * - Os valores indicados e recomendados, referem-se às avaliações e coletas efetuadas sobre o alvo biológico desejado e não ao diâmetro da gota gerada à saída do bico em uso. 115
9 A Tecnologia de Aplicação faz a distinção entre bico e ponta de pulverização: Bico: conjunto completo composto de corpo, capa, filtro, ponta ou ponta e difusor, fixado ou em uso em qualquer que seja o equipamento de pulverização utilizado ou referenciado. Ponta: componente simples ou composto do bico de pulverização, onde são definidos o volume, padrão e distribuição das gotas de pulverização geradas. Neste trabalho de maneira geral estaremos sempre citando o termo bico de pulverização como o conjunto completo, considerando-se a utilização dos bicos hidráulicos ou aqueles em que a geração e distribuição das gotas são resultantes da pressão hidráulica produzida por uma bomba, impulsionando um fluxo líquido através de um orifício específico e calibrado. Ao referenciarmos o termo ponta, estamos considerando apenas o componente final do bico e responsável direto pelo qual o líquido é transformado em um jato ou gotas. A nova Tecnologia de Aplicação, classifica a aplicação dos agroquímicos sob dois aspectos, considerando-se o alvo sobre o qual deverão ser depositadas as gotas produzidas: Aplicação em pré emergência; Aplicação em pós emergência. Aplicação em pré emergência A geração e deposição das gotas sobre uma superfície plana como o solo, de maneira a se distribuir o defensivo formando uma espécie de filme protetor, sem ocorrência de superfícies outras que venham a interferir ou bloquear (efeito guarda chuva ) o efeito final desejado. Neste caso enquadram-se as aplicações dos herbicidas de pré-emergência. Para este sistema, são desejáveis a geração de gotas maiores e bicos de pulverização que apresentem uma faixa de deposição mais larga e a projeção das gotas em forma de cortina ou jato plano com baixos deslocamentos laterais e verticais. Classificam-se neste segmento os bicos ou pontas de pulverização denominados de jato plano, anteriormente conhecidos como jato leque. Aplicação em pós-emergência A deposição de gotas sobre e internamente as plantas já germinadas, visando o controle de agentes biológicos nocivos à cultura, é denominada de aplicação de pós-emergência. Para este tipo de aplicação é recomendável e imprescindível a utilização de gotas mais finas e em grande quantidade e que se mantenha em flutuação temporariamente no ar deslocando-se com as correntes aéreas por entre as partes vegetais da cultura até se depositarem como demonstrado através da Figura
10 Para se obter o melhor resultado são adequados e recomendados os bicos ou pontas de jato cônico vazio. Pontas ou bicos de jato cônico cheio não são adequados ou recomendados para este tipo de aplicação, pois, pelo processo, produzirão gotas grossas e em menor quantidade do que os de jato cônico vazio e apresentarão resultados similares as pontas de jato plano, com grandes perdas por escorrimento do produto aplicado sobre as folhas. A seguir apresentaremos uma sequência descritiva dos diferentes tipos de pontas de pulverização para a aplicação dos defensivos em pré e pós emergência das culturas. Pontas de pulverização para aplicações em pós emergência Neste segmento situam-se todas as aplicações onde o defensivo agrícola deverá ser direcionado e aplicado internamente ou principalmente dentro de uma massa foliar, envolvendo a planta em seu todo ou parcialmente, mas de maneira que as gotas geradas se depositem mais internamente do que externamente às plantas, reduzindo consideravelmente o efeito guarda chuva. Tradicionalmente e por conceitos errôneos, em grande parte as aplicações visando a colocação das gotas internamente às plantas ou com defensivos destinados ao controle de alvos biológicos protegidos, em lugares mais escondidos ou em plantas com maior densidade de folhas, são efetuadas com pontas de jato plano, sob a alegação de que em condições de ventos as gotas maiores geradas por estes tipos de bicos, são menos sujeitas a derivas e perdas, como mostrado nas Figuras 1 e 2, resultando por isso ao contrario do que muitos acreditam a deposição das gotas é ineficiente, resultando de maneira feral em maior número de pulverizações, perdas consideráveis por escorrimentos e maiores custos. Os melhores resultados são obtidos com os bicos de jato cônico vazio, sempre escolhidos não somente em relação ao volume desejado mas, principalmente levando-se em conta as variações e índices de umidade relativa do ar, nas áreas a serem pulverizadas. Bicos de jato cônico cheio não devem ser recomendados e principalmente usados, pelo fato de gerarem gotas muito grossas e suscetíveis de escorrimentos, além de apresentarem uma distribuição não homogênea e um espectro de gotas bastante irregular e desuniforme. A seguir apresentamos algumas características dos bicos de jato cônico vazio disponíveis no comércio e recomendadas para as aplicações de pós emergência das culturas. Ponta jato cônico vazio (Conejet): Pressãode trabalho: 60 a 100 psi (400 a 666 kpa) nas aplicações de herbicidas de pós emergência e de 80 a 120 psi (533 a 800 kpa) para inseticidas, fungicidas e acaricidas, com equipamentos tratorizados. 117
11 Pressão de trabalho: 60 a 100 psi (400 a 666 kpa) nas aplicações de herbicidas de pós emergência e de 80 a 120 psi (533 a 800 kpa) para inseticidas, fungicidas e acaricidas, com equipamentos tratorizados. Ângulo do jato: 60 a 80. Espaçamento entre bicos: 50 cm. Altura da barra: mínimo de 50 cm, em relação ao topo das plantas. Espectro de gotas: Fig. 2 (A) Pontas de jato cônico vazio Conejet. Apresentações disponíveis tipo TLX (1) e TX (2) (Spraying Systems). Bastante estreito. Variação muito pequena em relação à variação na faixa das pressões recomendadas. Proporção muito alta de gotas finas bastante homogêneas. Características básicas: Utilizado em condições climáticas muito especiais, devido ao padrão de gotas muito finas. Permite aplicações com volumes muito baixos. Ponta e difusor acoplados como peça única. Variação do padrão de gota efetuada por alteração da pressão ou troca completa da peça. Só permite a aplicação de líquidos sem sólidos em suspensão. Pontas similares Jacto Série JÁ Cerâmica. Série HC Kematal. Ponta de jato cônico vazio (Tipo ponta e difusor): Pressão de trabalho: 80 a 120 psi (533 a 1000 kpa). Ângulo do jato: 65 a 80 Espaçamento recomendado entre bicos: 50 cm. Altura da barra: mínimo 50 cm em relação ao topo das plantas. Fig. 3 (A) Bicos de pulverização de jato cônico vazio da série D e em corte (B). (Spraying Systems). (C) Ponta de pulverização e difusor (core) de jato cônico vazio da série JA e (D) da série HC Kematal. (JACTO). 118
12 Espectro de gotas: Bastante estreito. Distribuição uniforme dentro da faixa de pressão, acima recomendada. Propor-ção muito alta de gotas finas bastante homogêneas. Características básicas: Recomendado para as aplicações onde é necessário, termos grande envolvimento e penetração de gotas na cultura, com volumes relativamente baixos. Distribuição das gotas de forma circular e com grande densidade na periferia da mesma. Possibilidade de variação do padrão de gotas, pela simples combinação de diferentes difusores, mantendose ou não a mesma ponta ou disco. Recomendado para a pulverização com formulações contendo partículas sólidas em suspensão (SC; PM; GRDA). Pontas similares jacto: Série JA (Cerâmica) Série HC (Kematal) REFERÊNCIA DAS PONTAS E DIFUSORES (CORE): Spraying Systems: Pontas: D 1; 1.5; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 10; 12; 14 e 16. Difusor: (cone vazio): 13; 23; 25; 45 e 46; (cone cheio): 31; 33; 35 e 56. JACTO: Kematal ou cerâmica. Dinâmica de deposição das gotas: Fig. (A) Conjunto de ponta e difusores (cores) para pulverização de jato cônico vazio. (B) difusor que produz um jato cônico cheio Notar o orifício no centro da peça, diferente dos difusores que produzem um jato cônico vazio em (A). 119
13 As gotas de pulverização, após geradas e liberadas pelos bicos e em processo de queda até o alvo a ser atingido, estarão sob a influência de três fatores importantes do meio ambiente, como: - Umidade relativa do ar; - Velocidade e direção do vento; - Temperatura. Umidade relativa do ar Ao contrario do que a grande maioria de aplicadores, usuários e técnicos acredita, a condição climática mais importante para o sucesso ou fracasso na deposição das gotas, é a umidade relativa do ar, principalmente, quando trabalhamos com formulações diluídas em água. É através da maior ou menor porcentagem de umidade no ar, que a velocidade de evaporação de uma gota aquosa, é reduzida ou aumentada respectivamente, ou permitindo que se reduzam ou não os volumes de aplicação e influindo diretamente no rendimento operacional do equipamento. Uma gota de determinado diâmetro ao ser liberada pelo processo de pulverização, perderá líquido e peso, pela evaporação. Tornando-se cada vez mais leve, terá por conseguinte, condições de ser arrastada ou desviada de sua trajetória inicial e prevista. Este desvio, se acentuará até o ponto em que esta gota secará completamente sem atingir o alvo. Qualquer uma das situações acima se apresenta danosa aos propósitos da Tecnologia de Aplicação, resultando em perdas e riscos de agressões ao meio ambiente e mesmo intoxicações para pessoas ou animais. Outro ponto de dúvida, é se uma aplicação em presença do orvalho prejudica ou não a pulverização. Nas aplicações com aviões, onde se utilizam volumes relativamente baixos e principalmente no caso de herbicidas em pré ou pós emergência, fungicidas e inseticidas diluídos em água ou ultra baixo volume, não vemos restrições. Entretanto, para aplicações terrestres não é recomendável, devido a estas aplicações serem sempre a volumes muito altos, favorecendo deste modo ao escorrimento e perda parcial dos produtos, exceto é claro para as aplicações em pré emergência. Sob a ótica da Tecnologia de Aplicação, uma distribuição adequada e uniforme, de maneira que as gotas em uma aplicação de pós emergência se depositem internamente as plantas, não haverá prejuízo ou interferência significativa por lavagem do produto, já que a condensação da umidade que resulta em orvalho, ocorre externamente as plantas ou seja sobre as mais externas. Por outro ângulo, mesmo que ocorra uma concentração de líquidos do orvalho e da aplicação, a perda por escorrimento ou do efeito geral do defensivo aplicado não será significativo. Aceita-se a restrição no caso de produto que possam por uma concentração maior por superfície foliar causar fitotoxicidade. 120
14 Velocidade e direção dos ventos Este é o maior fator de preocupação, inclusive limitador de parada de uma pulverização pela grande maioria de técnicos e aplicadores ou usuários da aviação agrícola. Pelo exposto no item umidade relativa do ar, a influência negativa dos ventos está diretamente e de maneira secundária relacionada com a velocidade com que uma gota aquosa perde peso ou permanece mais tempo em suspensão no ar, portanto, a umidade relativa vem e deverá ser sempre considerada e avaliada com mais precisão ou freqüência. Outro conceito completamente equivocado, vem a ser de que a melhor condição para se uma boa aplicação é, quando a velocidade do vento se situa a 0 m/s., ou melhor, quando se tem uma calmaria total. Esta condição, permite a formação e ocorrência do fenômeno climático denominado inversão térmica estando também associado as temperaturas. Neste fenômeno, ocorre como consequência de termos normalmente uma camada de ar mais quente e próxima ao solo, sendo retida por uma camada superior mais fria. Indicativos de ocorrência de inversão térmica, são observados quando as partículas de fumaça, poeira e mesmo da pulverização, se mantém em suspensão durante muito tempo no ar. No caso das pulverizações a perda e prejuízos são consideráveis, pois, as partículas não conseguem se depositar em quantidade e no local escolhido, reduzindo ou tornando ineficiente a ação dos agroquímicos e contribuindo para riscos de danos ao ambiente ou em alvos não desejados. Portanto, aplicações sem vento, são tão prejudiciais como aquelas, efetuadas com velocidades de ventos acima de 10 km/hora. Temperatura Temperaturas muito altas associadas a uma evaporação de umidade ( das plantas e solo principalmente) muito rápida, causam a formação de correntes térmicas ascendentes (correntes de convecção; facilmente observadas quando sobre a lavoura vemos como se o ar estivesse fervendo ), prejudicando também uma deposição adequada das gotas, as quais serão freiadas em sua queda e mantidas em suspensão durante muito tempo, ou arrastadas pelos ventos e correntes, antes de atingirem o alvo, devido a formação de bolsões ou almofadas térmicas. Com relação as temperaturas baixas, deverão ser considerados aqueles produtos que possam apresentar instabilidade física ou química quando a temperatura situa-se abaixo dos 15 C, pois a atividade fisiológica da planta diminui, não permitindo ou bloqueando a absorção de produtos, como é o caso dos defensivos sistêmicos ou de translocação. Do exposto, podemos concluir: 1. Evitar as aplicações em condições de calmaria total ou velocidade de vento inferior a 2 km/hora (0,5 m/seg.) devido ao risco e existência de inversões térmicas; 121
15 2. Na ocorrência da situação acima as gotas em suspensão serão arrastadas para outras áreas mais perto ou distantes no momento que se inicie a movimentação do ar ou se inicie a dissipação da inversão térmica. 3. Evitar as pulverizações em condições de ocorrência de correntes térmicas ascendentes ou de convecção; 4. Em condições de orvalho nas plantas, não há restrições nas aplicações com aviões. Evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições; As condições climáticas mais favoráveis e recomendáveis ao bom resultado de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos de pulverização, são: Umidade relativa do ar: Mínimo: 55 %; Velocidade do vento: mínimo: 2 km/hora (0,5 m/s); máximo: Formulações aquosas: 10 km/hora (3 m/s); Ultra baixo volume: 15 km/hora (4 m/s). Temperatura: Abaixo de 32 C. Dinâmica do vôo de aviões agrícolas Diferente de qualquer equipamento de aplicação terrestre, um avião agrícola, possui características próprias e específicas, principalmente turbulências aerodinâmicas, produzidas por toda a estrutura e componentes de um avião (asas, fuselagem, hélice e equipamento de aplicação) que serão de grande utilidade na geração, dispersão e deposição das gotas de pulverização, sobre o alvo desejado. A maior influência sobre as gotas de pulverização, é produzida pelas asas. Estas possuem a forma de um plano horizontal, com um perfil denominado de aerofólio (Fig. 5). IPANEMA (Série 200 e 200 A) CESSNA IPANEMA (Série 201, 201 A, 202) TRUSH COMMANDER ANTONOV GRUMMAN AG CAT PAWNEE 235 Fig. 5 Alguns exemplos de perfis de asas (aerofólio) de alguns modelos de aviões agrícolas. 122
16 A elevação e sustentação em vôo de um avião, é originada e resultante da velocidade com que o mesmo se desloca. Assim, no momento que o avião inicia seu deslocamento, os filetes de ar, passam a ser direcionados, passando por cima e por baixo do aerofólio ou perfil das asas. Devido a forma especial do aerofólio, os filetes que percorrem ou contornam a sua superfície superior (normalmente mais curva que a parte inferior) desenvolvem uma velocidade maior do que os filetes que contornam a sua parte inferior. Vetorialmente, teremos uma força resultante, obrigando o aerofólio a se elevar (Fig. 6). Os filetes de ar, após percorrerem as superfícies do aerofólio e perderem a aderência destas, tendem a se encontrarem na parte posterior das asas, produzindo uma turbulência característica. Esta turbulência, sob o peso da camada atmosférica é direcionada para o solo, arrastando consigo as gotas de pulverização, quando o avião estiver em operação de pulverização e voando paralelo ao solo. Os filetes, sobre as superfícies de um aerofólio, tomam direções diferentes, assim é que aqueles que passam por cima das asas, têm a tendência de se dirigirem em direção ao centro do avião, enquanto aqueles que passam por baixo das asas, se direcionam para fora, no sentido das pontas das asas, afastando-se do centro do avião (Fig. 7). Os efeitos aerodinâmicos descritos determinam um diferencial bastante grande e característico entre os resultados da pulverização com os equipamentos terrestres e as aeronaves agrícolas. Nos pulverizadores terrestres, podemos utilizar a variação de sua velocidade como pequenas compensações no volume desejado por área, enquanto que nos aviões isto não pode ser efetuado, já que sua velocidade deverá se manter constante e necessária para a sua sustentação em vôo. Fig. 6 Representação dos efeitos aerodinâmicos, produzidos pelo perfil das asas (aerofólio) em vôo. Fig. 7 - Representação esquemática do direcionamento dos filetes de ar, em uma asa em vôo. 123
17 Devido a diferença de pressões e direcionamento dos filetes, temos um efeito de dobramento da esteira de vento provocada pelo avião e denominada de vórtices de pontas de asas, intrínseco ao vôo de qualquer avião e que poderá influir grandemente na distribuição, perda e deposição das gotas na faixa de deposição e do alvo desejado (Fig. 8). Este efeito, deverá ser aproveitado, para obtermos uma faixa de deposição mais larga, boa uniformidade de distribuição e deposição adequada das gotas sobre o alvo de deposição desejado ou dentro da cultura. Durante o escoamento dos filetes sobre as superfícies do aerofólio e a perda da aderência ao final destas superfícies, formam correntes de turbulência atrás das asas, denominadas de esteira de turbulência que serão as responsáveis pela distribuição e condução das gotas geradas pelos bicos de pulverização até a faixa de deposição ou alvo desejado. Como os vórtices de pontas de asas, são efeitos produzidos pelo avião em vôo, deveremos sempre evitar que as gotas de uma pulverização, sejam sugadas ou arrastadas por este efeito. O fechamento ou redução do número de bicos e da extensão das barras de pulverização, naquela região evitará o arrasto e perdas das gotas de pulverização, pelo efeito dos vórtices. Entretanto, como muito genta pensa, esta redução de bicos ou da barra, não influenciará no aumento ou redução da faixa de deposição (exceto para aplicações destinadas ao controle de vetores) do avião, pelo contrario se deixará de perder produto, evitando-se também riscos de poluição ambiental, que se traduzirá em economia, eficiência e segurança. Fig. 9 Representação gráfica da formação e direcionamento dos vórtices gerados pelas pontas das asas de um avião em vôo. Sob o ponto de vista técnico, não existe a possibilidade da eliminação dos vórtices gerados nas pontas das asas em um avião agrícola, porém, podemos reduzir sua influência nas perdas das gotas de pulverização, através de artifícios técnicos e operacionais, com o intuito de se evitar a perda ou desvio incontrolável das gotas de pulverização, principalmente com a utilização de produtos diluídos em água. Entretanto, especificamente nas pulverizações denominadas de espaciais, para o controle de vetores e insetos em vôo, o efeito dos vórtices de pontas de asas são favoráveis e usados para a dispersão das gotas. 124
18 O efeito final das turbulências produzidas pelo vôo, incluindo-se os vórtices de pontas das asas, e comumente denominado de esteira, é que determinará em realidade a amplitude da faixa de deposição para um avião agrícola. Como os vórtices de pontas de asas, são efeitos produzidos pelo avião em vôo, deveremos sempre evitar que as gotas de uma pulverização, sejam sugadas ou arrastadas por este efeito. O fechamento ou redução do número de bicos e da extensão das barras de pulverização, naquela região evitará o arrasto e perdas das gotas de pulverização, pelo efeito dos vórtices. Entretanto, como muito genta pensa, esta redução de bicos ou da barra, não influenciará no aumento ou redução da faixa de deposição (exceto para aplicações destinadas ao controle de vetores) do avião, pelo contrario se deixará de perder produto, evitando-se tambem riscos de poluição ambiental, que se traduzirá em economia, eficiência e segurança. Após a passagem de um avião em vôo agrícola, a esteira de turbulência gerada pelo avião é pressionada e direcionada para o solo. Dependendo da altura do vôo, esta esteira, poderá ter uma dissipação suave, normal e uniforme, sem choques violentos sobre o solo ou a cultura ou bastante turbulenta e com péssima ou irregularmente distribuída, se o vôo for muito próximo ou colado à cultura ou ao solo. Fig. 10 Efeitos sobre a esteira de turbulência e sua dissipação sobre o solo, como consequência de um vôo muito próximo (colado) ao solo ou à cultura. O efeito acima descrito, é o responsável pelo arraste e dispersão das gotas de pulverização liberadas pelo equipamento de aplicação montado no avião. Como explicado anteriormente, esta esteira aerodinâmica ao ser empurrada para baixo, poderá apresentar dispersões e dissipações variáveis em função da altura de vôo (Fig. 10). Normalmente em condicões de ventos mais fortes, muitos pilotos, técnicos e principalmente os usuários, acreditam que para a redução ou eliminação dos efeitos negativos da deriva, o avião deverá voar bem mais próximo do solo. Como a distribuição de gotas e a largura da faixa de deposição estão diretamente relacionadas com a altura de vôo, esta atitude resultará sempre danosa e ineficiente aos resultados esperados de um agroquímico. 125
19 O vôo muito baixo do avião, ocasionará sobre as gotas liberadas uma deriva vertical muito violenta causada justamente pela compressão momentânea da camada de ar entre a superfície inferior das asas e o solo ou cultura e a descompressão rápida desta mesma camada após a passagem do avião, resultando no arrasto das gotas para cima. Com isto as gotas permanecem mais tempo no ar e se evaporarão antes de atingir o alvo, reduzindo o efeito do produto e causando faixas com número reduzido, ou mesmo sem quantidade suficiente de gotas. Por outro lado um vôo muito alto sem correção do padrão de tamanho das gotas e volume de aplicação, causará também a perda das gotas por evaporação, devido ao longo percurso rumo ao alvo desejado. O ponto ideal é aquele em que se consegue conciliar uma faixa de deposição a mais aproveitável possível, utilizando-se volumes de aplicação tão reduzidos e tecnicamente efetivos e que resultem em uma deposição sobre o alvo desejado com a quantidade de gotas/cm² recomendada para cada tipo ou modalidade de aplicação mostradas no Quadro 2. Para o caso do nosso avião Ipanema, qualquer que seja seu modelo, a altura adequada e recomendada é de 4 a 5 metros em relação ao alvo desejado. Para outros modelos ou tipos de aviões, recomenda-se o mínimo de 3 a 4 metros, tendo-se sempre como referência o alvo desejado. Lembrar que a altura de vôo agrícola que resulta em melhor aproveitamento na deposição dos agroquímicos, é uma característica especifica ou parâmetro básico para cada modelo ou marca do avião que estamos operando. Este parâmetro, deverá ser avaliado préviamente e, uma vez definido, o valor deverá ser mantido em todas as aplicações similares com o mesmo avião. Com a utilização de aviões agrícolas para a pulverização de produtos agroquímicos, teremos de maneira muito simples, duas situações de vôos que podem ocorrer durante a atividade: - Avião voando contra ou a favor do vento local; - Avião voando de través ou cortando em ângulo o sentido do vento local. Avião voando contra ou a favor do vento local São poucas as ocasiões em que há necessidade de se efetuar pulverizações com o avião voando contra ou favor do vento local. Esta situação é característica, quando a área a ser pulverizada tem seu maior comprimento direcionada no mesmo sentido do vento e por uma questão de melhoria da produtividade do equipamento e ganho de tempo operacional, temos que voar desta maneira. Entretanto, é fundamental lembrar que alguns problemas podem ocorrer e que na prática não há como evitá-los. Os fatores de risco que podem ocorrer na situação acima são (Fig. 11): Faixa de deposição mais estreita; Irregularidade de vazão por área, para mais ou para menos, dependendo do vôo contra ou a favor do vento; 126
20 Densidade de gotas/cm² muito grande principalmente sob a àrea correspondente à barriga do avião; Custo maior para o usuário; Rendimento operacional menor; Controle mais fácil da deriva das gotas. Fig. 11 Representação característica gráfica de uma faixa de deposição, produzida por um avião agrícola voando contra ou a favor da direção do vento local. Pelas características citadas, este tipo de aplicação não é recomendada. Entretanto, poderá ocorrer a necessidade de sua utilização em campo, devido as condições existentes como: extensão de tiro mais longa, para maior rendimento e menor custo operacional, porém, considerar sempre que os resultados esperados do produto e da pulverização poderão resultar em fracassos e frustrações. Tecnicamente denominamos este tipo de faixa de deposição, como: faixa de deposição real. Avião em vôo de través ou em ângulo com o sentido do vento local O vôo de través de um avião agrícola, nos permitirá ter uma faixa de deposição muito mais ampla, pois, estaremos utilizando a direção e a força dos ventos locais para se obter este resultado (Fig. 12). As características mais importantes de uma faixa de deposição resultante desta operação considerando-se que os bicos e altura de vôo do avião estejam corretos, serão: faixa de deposição economicamente e tecnicamente mais larga; melhor distribuição das gotas; densidade de gotas mais uniformes; custo operacional menor para o usuário; menor risco de contaminação para o piloto; execução mais rápida do serviço; melhor rendimento operacional com o equipamento. Fig. 12 Representação característica gráfica da faixa de deposição e distribuição das gotas, produzidas por um avião agrícola, voando com vento de través (em ângulo com a linha de vôo) Qualquer que seja o defensivo ou produto aplicado por um avião agrícola é imprescindível e importante que para o sucesso dos resultados, tenhamos sempre uma faixa de deposição com boa uniformidade de distribuição, densidade (quantidade) de gotas por área tecnicamente adequadas ao controle do alvo problema desejado e requeridas pelo modo de ação do produto em uso. A eficiência de um agroquímico é obtida através da quantidade de gotas depositadas por unidade de superfície, representada pelo n de gotas/cm², 127
21 que logicamente carrega uma determinada proporção do ingrediente ativo ou da formulação e que se mostra ativa, permitindo o controle eficiente do alvo desejado. 128
Módulo 5. Tecnologia de aplicação
Módulo 5 Tecnologia de aplicação Tecnologia de Aplicação Aldemir Chaim Embrapa Meio Ambiente Fernando Adegas Embrapa Soja Luiz Guilherme Rebello Wadt Embrapa Meio Ambiente Roberto Teixeira Alves Embrapa
Leia mais1 05 Voo o Ho H r o i r z i o z n o t n al, l, Voo o Pla l na n do, o, Voo o As A cend n ent n e Prof. Diego Pablo
1 05 Voo Horizontal, Voo Planado, Voo Ascendente Prof. Diego Pablo 2 Voo Horizontal Sustentação (L) Arrasto (D) Tração (T) L = W T = D Peso (W) 3 Voo Horizontal Alta velocidade Baixa velocidade L Maior
Leia maisTAMANHO DE GOTAS NAS PULVERIZAÇÕES AÉREAS
TAMANHO DE GOTAS NAS PULVERIZAÇÕES AÉREAS José Carlos Christofoletti (*) INTRODUÇÃO Embora ainda não acontecendo Brasil, mas, em sim vários países, vários defensivos agrícolas já trazem em suas bulas uma
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I 1. Objetivos da disciplina: 1.1 Fornecer os meios básicos de utilização dos subsídios meteorológicos à análise
Leia maisAr de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento
Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos
Leia maisIntrodução ao Projeto de Aeronaves. Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa
Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa Tópicos Abordados Asas de Envergadura Finita. Forma Geométrica e Localização da Asa na Fuselagem. Alongamento e Relação de Afilamento.
Leia maisMecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força
Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições
Leia maisNoções de Topografia Para Projetos Rodoviarios
Página 1 de 5 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia
Leia maisErros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.
Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido
Leia maisClimas. Professor Diego Alves de Oliveira
Climas Professor Diego Alves de Oliveira Tempo e clima Tempo: estado momentâneo da atmosfera numa área. Pode mudar a qualquer hora. Clima: é o padrão da sucessão dos diferentes tipos de tempo que resultam
Leia maisIntrodução à Meteorologia Agrícola
LCE 306 Meteorologia Agrícola Prof. Paulo Cesar Sentelhas Prof. Luiz Roberto Angelocci Aula # 1 Introdução à Meteorologia Agrícola ESALQ/USP 2009 O que é Meteorologia Agrícola? Por que se cultiva uma cultura
Leia mais- Métodos de avaliação das aplicações de fitossanitários - Avanços tecnológicos para a agricultura e florestas
JORNADAS DE ACTUALIZACIÓN EN TECNOLOGÍAS DE APLICACIÓN EN CULTIVOS EXTENSIVOS - Métodos de avaliação das aplicações de fitossanitários - Avanços tecnológicos para a agricultura e florestas Otavio J. G.
Leia maisIntrodução ao Projeto de Aeronaves. Aula 29 Diagrama v-n de Manobra e de Rajada
Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 29 Diagrama v-n de Manobra e de Rajada Tópicos Abordados Diagrama v-n de Manobra. Diagrama v-n de Rajada. Extensão para o Diagrama v-n de Rajada Esta aula repete
Leia maisCIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos
Leia maisSOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO
22 CAPÍTULO 4 FÍSICA DO ARCO ARCO ELÉTRICO 23 FÍSICA DO ARCO ELÉTRICO DEFINIÇÃO Um arco elétrico pode ser definido como um feixe de descargas elétricas formadas entre dois eletrodos e mantidas pela formação
Leia maisELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA
ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE UMA ESTRADA Introdução Um bom projeto de uma estrada procura evitar: Curvas fechadas e frequentes Greide muito quebrado Declividades fortes Visibilidade deficiente Elementos
Leia maisMecânica dos Fluidos Aplicado MFA - AULA 07 Arrasto e Sustentação
Mecânica dos Fluidos Aplicado MFA - AULA 07 Arrasto e Sustentação Nessa seção iremos observar a interferência de objetos durante o escoamento, causando o que conhecemos por arrasto e porque a sustentação
Leia maisMecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio
Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para
Leia maisPULVERIZAÇÃO ELETROSTÁTICA COMO ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS
PULVERIZAÇÃO ELETROSTÁTICA COMO ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS Aldemir Chaim Jaguariúna,1999. Pulverização eletrostática como alternativa para redução do uso de agrotóxicos Existe um grande
Leia maisBriquetes produzidos com resíduos
Briquetes produzidos com resíduos Nos dias atuais é constante a discussão sobre a necessidade da obtenção de alternativas para fontes de energias renováveis como mecanismos de desenvolvimento sustentável.
Leia maisIntrodução ao Projeto de Aeronaves. Aula 17 Diagrama v-n de Manobra, Vôo em Curva e Envelope de Vôo
Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 17 Diagrama v-n de Manobra, Vôo em Curva e Envelope de Vôo Tópicos Abordados Diagrama v-n de Manobra. Desempenho em Curva. Envelope de Vôo e Teto Absoluto Teórico.
Leia maisAnálise de Regressão. Notas de Aula
Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas
Leia maisESTRADAS E AEROPORTOS. Prof. Vinícius C. Patrizzi
ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi 1. SISTEMA DE PISTA: O sistema de pistas de pouso e decolagem de um aeroporto consiste do pavimento estrutural (a pista propriamente dita), os acostamentos,
Leia maisVestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física
Vestibular Nacional Unicamp 1998 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998 Física 1 FÍSICA Atenção: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão nos espaços reservados para as mesmas. Adote a aceleração da gravidade
Leia maisTELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS
TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu
Leia maisGuia Linear. Tamanho. Curso 07 20. Patins. Características Técnicas Material das guias DIN 58 CrMoV4 Material dos patins DIN 16 MnCr5
Guias Lineares - Série GH G H Guia Linear - Guia Linear Tamanho Curso 07 20 Máx. 4000mm 09 25 12 35 Exemplo: GH20-200 15 45 GH35-100 Patins G H P - Guia Linear Tamanho 07 20 09 25 12 35 15 45 Patins ---
Leia maisBoletim da Engenharia 12
Boletim da Engenharia 12 A importância da utilização correta do óleo lubrificante e sua troca periódica 10/03 É fundamental para o sistema de refrigeração a utilização correta do óleo lubrificante recomendado
Leia maisESTRUTURAS DE MADEIRA
ESTRUTURAS DE MADEIRA PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA AULAS 2 e 3 EDER BRITO GENERALIDADES A madeira é um material não homogêneo com muitas variações. Além disto, existem diversas espécies com diferentes
Leia mais05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA
05. COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA 5.1 COMUNICAÇÃO VISUAL EXTERNA AGÊNCIAS Agências sem recuo em relação à calçada 1 2 3 4 Elementos de comunicação visual As fachadas das agências dos Correios, sem recuo em
Leia maisPernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)
Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,
Leia mais3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS. 3.1 Sistema Direto
3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS 3.1 Sistema Direto No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a própria
Leia maisSuponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:
PROVA DE FÍSICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (03/12/96) 1 a Questão: Valor : 1,0 Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da
Leia maisb) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão?
1º B EM Química A Lailson Aval. Trimestral 28/03/11 1. Qual o estado físico (sólido, líquido ou gasoso) das substâncias da tabela a seguir, quando as mesmas se encontram no Deserto da Arábia, à temperatura
Leia maisRecomendações sobre o uso de Purgadores de Vapor em tubulações
Recomendações sobre o uso de Purgadores de Vapor em tubulações 1. Funcionamento de purgadores de vapor O desempenho do purgador deve ser medido pela sua resposta à curva de saturação do vapor. A resposta
Leia maisMobilização = propiciar às culturas condições próximas às ideais para o seu desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO Mobilização = propiciar às culturas condições próximas às ideais para o seu desenvolvimento. Preparo do solo, objetivo: ambiente favorável ao desenvolvimento e produção cultura - capacidade
Leia maisSeminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Aplicação Aérea. Foto: C. Machado
Seminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos Aplicação Aérea Foto: C. Machado É proibida a aplicação aérea de produtos fitofarmacêuticos em todo o território nacional São admitidas derrogações
Leia maisNoções de Microeconomia
Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução
Leia maisTECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DA FERRUGEM-DA-SOJADA-SOJA
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DA FERRUGEM-DA-SOJADA-SOJA Fernando Storniolo Adegas Embrapa Soja Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento Manejo da Ferrugem Identificação
Leia maisUm mecânico recém-formado foi admitido
A U A UL LA Junções III Introdução Um mecânico recém-formado foi admitido para trabalhar numa indústria de máquinas agrícolas. O supervisor o encaminhou à área de montagem de comandos e sistemas hidráulicos.
Leia maisENTENDA OS PRINCÍPIOS DA ALTIMETRIA
ENTENDA OS PRINCÍPIOS DA ALTIMETRIA Altura, Altitude, Nível de Voo. Para muitos de nós, isto pode parecer muito semelhante, talvez até a mesma coisa. Mas em aeronáutica, cada uma destas palavras tem um
Leia mais5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 14
Ondas 5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Introdução: elementos básicos sobre ondas De maneira geral, uma onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro
Leia mais- água livre: água em excesso, em concentração superior à solubilidade no combustível à temperatura do ensaio
1 de 12 O presente procedimento destina-se a avaliar aspecto visual de amostra de Óleo Diesel Rodoviário ( B S500/ B S10 ) com vistas à detecção de: - água livre: água em excesso, em concentração superior
Leia maisAvaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória.
Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória. A norma NBR 13698 e a NBR 13697 tem como objetivo fixar condições mínimas exigidas para as Peças Semifaciais Filtrantes (PFF) e
Leia maisPrincípios básicos da aplicação de agrotóxicos
Defensivos Princípios básicos da aplicação de agrotóxicos José Maria Fernandes dos Santos* Luiz Henrique carvalho/iac Controle de pragas com o uso de aeronaves agrícolas exige cuidados, pois efeitos aerodinâmicos
Leia maisFigura 1: Ilustrações dos quatro métodos de irrigação.
10 Capítulo 2: Métodos de irrigação, sistemas e suas partes Métodos de irrigação Existe uma confusão sobre a diferença entre as definições de método de irrigação e sistema de irrigação. Vamos usar o dicionário
Leia maisTurbina eólica: conceitos
Turbina eólica: conceitos Introdução A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica
Leia maisPATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS
PATOLOGIA E CONTROLE MICROBIANO DE INSETOS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS 2.500.000 espécies de insetos sobre a Terra 1.000.000 espécies conhecidas 10% pragas agrícolas, florestais ou urbanas 1 patógeno para
Leia maisConceitos de Produtividade Industrial. 6. Estudo de Tempos e Métodos. 6. Estudo de Tempos e Métodos 09/05/2012. Profº Spim
Conceitos de Produtividade Industrial Profº Spim 6.1 Decisões sobre o projeto do trabalho; 6.2 Considerações físicas no projeto do trabalho; 6.3 Métodos de trabalho; 6.4 Padrões e medida do trabalho. Adm.
Leia maisEficiência energética Guia prático para avaliação em sistemas motrizes
Eficiência energética Guia prático para avaliação em sistemas motrizes Soluções de eficiência energética para indústria A ABB identifica maneiras de economizar energia e implementa programas de desenvolvimento
Leia maisÁgua na atmosfera. Capítulo 5 - Ahrens
Água na atmosfera Capítulo 5 - Ahrens Propriedades da água Estados Físicos Única substântica natural que ocorre naturalmente nos três estados sobre a superfície da terra Capacidade Térmica Mais alta se
Leia maisSENSORIAMENTO REMOTO. Tipos de Fotografias Aéreas. Geometria de Fotografias Aéreas. Sensores Aerofotográficos PARTE II
UNIAMP G RADUAÇÃO EM IÊNIAS DA T ERRA INSTITUTO DE GEOIÊNIAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE AMPINAS SENSORIAMENTO REMOTO Sensores Aerofotográficos PARTE II Tipos de Fotografias Aéreas (a) Vertical (b) Oblíqua
Leia maisHISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA
HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO PAISAGÍSTICA Assírios: mestres da irrigação e drenagem Invenção do aspersor de impacto Divisão da irrigação de acordo com os métodos e aplicação Califórnia -EUA, em 1926. Final dos
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TM-364 MÁQUINAS TÉRMICAS I. Máquinas Térmicas I
Eu tenho três filhos e nenhum dinheiro... Porque eu não posso ter nenhum filho e três dinheiros? - Homer J. Simpson UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Leia maisManual de Operação e Instalação
Manual de Operação e Instalação LI-100 Indicador de Nível Cod: 073AA-018-122M Outubro / 2003 S/A. Rua João Serrano, 250 Bairro do Limão São Paulo SP CEP 02551-060 Fone: (11) 3488-8999 FAX: (11) 3488-8980
Leia maisPREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO
PREPARO DE GRÃOS DE SOJA PARA EXTRAÇÃO Eng. Luiz Carlos Masiero L.C.Masiero Engenharia Industrial Jaú, SP Resumo: Se apresentam neste trabalho as considerações básicas do processo de preparação de grãos
Leia maisFerramentas para a Qualidade
Diagrama de processo: seu objetivo é a listagem de todas as fases do processo de forma simples e de rápida visualização e entendimento. Quando há decisões envolvidas pode-se representar o diagrama de processo
Leia maisÁrvores Parte 1. Aleardo Manacero Jr. DCCE/UNESP Grupo de Sistemas Paralelos e Distribuídos
Árvores Parte 1 Aleardo Manacero Jr. DCCE/UNESP Grupo de Sistemas Paralelos e Distribuídos Árvores uma introdução As listas apresentadas na aula anterior formam um conjunto de TADs extremamente importante
Leia maisCalibração Pulverizador de Barras
Calibração Pulverizador de Barras INÍCIO ANALISAR pulverizador e corrigir Medir a VELOCIDADE do tractor Medir DÉBITO dos BICOS Usar apenas água na calibragem do pulverizador PULVERIZAR Preparar a CALDA
Leia maisHíbridos de. A Dow AgroSciences oferece um portifólio de híbridos com lançamentos projetados para os desafios de cada região do Brasil,
Híbridos de MILHO GRÃO E SILAGEM A Dow AgroSciences oferece um portifólio de híbridos com lançamentos projetados para os desafios de cada região do Brasil, aliado à biotecnologia PowerCore. Escolher a
Leia maisObjetivos da disciplina:
Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas
Leia maisGESTÃO DA MANUTENÇÃO
Classificação Nível de Criticidade para Equipamentos S Q W Itens para avaliação Segurança cliente interno cliente externo meio-ambiente Qualidade Condição de trabalho Status Equipamento A B D P M Perdas
Leia maisSUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS
NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da
Leia maisMaranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)
Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um
Leia maisO que é Histerese? Figura 1. A deformação do elemento elástico de um tubo tipo Bourdon.
O que é Histerese? Por Gilberto Carlos Fidélis Você já deve ter sentido o efeito da histerese quando dirige. Quando estamos em uma certa velocidade e de repente tiramos o pé do acelerador percebemos que
Leia maisMateriais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto
Materiais de Construção Civil Aula 09 parte 2 Concreto Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Traço do concreto Existem tabelas prontas de traço que dão o valor aproximado da resistência esperada ou pode-se
Leia maisMÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA
MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 15 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Usinas Termoelétricas As turbinas a vapor são máquinas que utilizam a elevada energia cinética da massa de vapor expandido em trabalho de
Leia maisBombas & Instalações de Bombeamento
1. Definições 2. Grandezas envolvidas no cálculo das bombas 3. Cálculos da altura manométrica e potência de acionamento das bombas 4. Curvas 5. Cavitação 6. Arranjo de bombas Definições : as máquinas hidráulicas
Leia maisMódulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor
Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor CONCEITOS FUNDAMENTAIS Vamos iniciar este capítulo conceituando o que significa calor, que tecnicamente tem um significado muito diferente do que usamos no cotidiano.
Leia maisTECNOLOGIA HIDRÁULICA. Fagner Ferraz
TECNOLOGIA HIDRÁULICA Fagner Ferraz Potência x Eficiência 2 Cavitação 3 Causas da cavitação Tecnologia Hidráulica Filtro da linha de sucção saturado Linha de sucção muito longa Muitas curvas na linha de
Leia maisDobra/Corte por cisalhamento
Dobra/Corte por cisalhamento Esta publicação aborda o dobramento a frio, e também o corte da chapa antidesgaste Hardox e da chapa de aço estrutural Weldox. Nestes tipos de aços, combinamos elevada resistência
Leia maisUNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 6/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado
UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD Parte 6/5: 14. Perspectivas Prof. Víctor O. Gamarra Rosado
Leia maisIntrodução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem
Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Tópicos Abordados Estrutura da Fuselagem. Projeto da Fuselagem. Estrutura da Fuselagem A fuselagem inclui a cabine de comandos,
Leia maisCapítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO
Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO Introdução Ainda que o principal objetivo deste livro seja preparar para a leitura e interpretação de desenho técnico, é necessário abordar os princípios básicos de
Leia maisEstaca Escavada Circular
Estaca Escavada Circular 1 Definição e Recomendações da Norma NBR 6122 / 96 A Norma NBR 6122 / 96 define estaca escavada como o tipo de fundação profunda executada por escavação mecânica, com uso ou não
Leia maisIniciação a Pesquisa em Química
Iniciação a Curso de Química 1 a série Módulo VII - Prof. Julio Trevas Programação na Pesquisa Questionários Gráficos Temas de pesquisa 2 1 A na Pesquisa Denomina-se amostragem o processo de seleção e
Leia maisMANUAL DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO MODELO: N O DE SÉRIE: FABRICAÇÃO: / / 1 INTRODUÇÃO É com grande satisfação que a INEAL ALIMENTADORES LTDA coloca mais um equipamento
Leia maisPlasticidade é a maior ou menor capacidade dos solos de serem moldados, sob certas condições de umidade, sem variação do volume.
1 Plasticidade e Consistência dos solos 1 - Plasticidade 2 - Limites de consistência: - Limite de Liquidez - Limite de Plasticidade - Limite de Contração 3 - Índice de Plasticidade 4 - Índice de Consistência
Leia maisDifusor de Jato de Ar de Longo Alcance
1/5/P/4 Difusor de Jato de Ar de ongo Alcance Série DUE TROX DO BRASI TDA. Rua Alvarenga, 2025 05509-005 São Paulo SP Fone: (11) 3037-3900 Fax: (11) 3037-3910 E-mail: trox@troxbrasil.com.br www.troxbrasil.com.br
Leia maisMANEJO DA VENTILAÇÃO PARA FRANGOS
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Curso de Zootecnia Disciplina de Avicultura I MANEJO DA VENTILAÇÃO PARA FRANGOS Profa. Lilian Kratz Semestre 2016/1 Conceitos importantes Ventilação mínima
Leia maisContribuição da Endesa Brasil a Consulta Pública 043/2009 Qualidade do Fornecimento
Contribuição da Endesa Brasil a Consulta Pública 043/2009 Qualidade do Fornecimento Este documento encaminha as contribuições das distribuidoras da Endesa Brasil, Ampla e Coelce, no que se refere aos questionamentos
Leia maisConstrução Civil. Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS. A leveza do EPS, gerando economia
Construção Civil Lajes Nervuradas com EPS / Fachadas e Rodatetos em EPS A leveza do EPS, gerando economia Enchimento para Lajes EPS Unidirecional Moldada (330 e 400mm) 330 / 400mm 1000mm 30 40 330 / 400
Leia maisPROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
27 PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS PROJETO GEOMÉTRICO DE VIAS 4 SEÇÃO TRANSVERSAL 4.1 ELEMENTOS BÁSICOS DIMENSÕES Perpendicularmente ao eixo, a estrada pode ser constiutída pelos seguintes elementos:
Leia maisCINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL
1.0 Conceitos CINEMÁTICA DO PONTO MATERIAL Cinemática é a parte da Mecânica que descreve os movimentos. Ponto material é um corpo móvel cujas dimensões não interferem no estudo em questão. Trajetória é
Leia maisCentro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado.
Apostila de Revisão n 4 DISCIPLINA: Física NOME: N O : TURMA: 2M311 PROFESSOR: Glênon Dutra DATA: Mecânica - 4. Corpo Rígido 4.1. Torque análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na
Leia maisPolítica sobre eucalipto geneticamente modificado (EucaliptoGM) da Fibria
Política sobre eucalipto geneticamente modificado (EucaliptoGM) da Fibria 1. OBJETIVO Nortear as ações da Fibria nas questões ligadas à engenharia genética e seus produtos, em especial sobre a pesquisa
Leia maisA realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação
33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,
Leia maisElaboração e Análise de Projetos
Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.
Leia maisClasse de isolamento
Aspectos e propriedades industriais das máquinas eléctricas Classe de isolamento Classe de isolamento Temperatura máxima ºC Y 90 A 05 E 20 B 0 F 55 H 80 200 200 220 220 250 250 Temperatura máxima que o
Leia maisIntrodução aos sistemas pneumáticos
PNEUMÁTICA O termo pneumática refere-se ao estudo e aplicação do ar comprimido. Produção Os principais tipos de compressores pneumáticos são o compressor volumétrico e o compressor dinâmico. Símbolo do
Leia maisManual de instruções. Frizador de pneus
Manual de instruções Frizador de pneus Para correta utilização do equipamento leia atentamente este manual não negligenciando as informações nele contidas. Instruções gerais: Frizador profissional Equipamento
Leia maisMODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.
MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento
Leia maisCIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 6º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ Prova elaborada
Leia maisAcre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)
Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete
Leia maisA atmofera em movimento: força e vento. Capítulo 9 - Ahrens
A atmofera em movimento: força e vento Capítulo 9 - Ahrens Pressão Lembre-se que A pressão é força por unidade de área Pressão do ar é determinada pelo peso do ar das camadas superiores Uma variação da
Leia maisDependência 1ª série 2016. Conteúdo programático. 1- Cinemática. Cronograma de Avaliação
Dependência 1ª série 2016 Conteúdo programático 1- Cinemática 1.1 Movimento Uniforme 1.2 - Movimento Uniformemente Variado 1.3 Cinemática Vetorial 2 Dinâmica 2.1 Princípios Fundamentais da dinâmica 2.2
Leia maisINTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do g
INTRODUÇÃ.D 2.1 Escalas de movimento do ar, 7 2.2 As radiações solar e terrestre como causas do vento, 7 2.3 Movimento do ar causado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica, 9 2.4 A força de Coriolis,
Leia maisUniversidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS SEMENTES DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS ANA D. L. C. NOVEMBRE adlcnove@usp.br
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União
Elementos de Máquinas I Elementos de União 1. INTRODUÇÃO Elementos de Máquinas I 1.1.DEFINIÇÕES USUAIS "Processo de união de metais por fusão". (não só metais e não apenas por fusão) "União de duas ou
Leia maisRESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS DE MADEIRA
CONAMA - Grupo de Trabalho Fontes Fixas Existentes Subgrupo Derivados de Madeira abril-2009 RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS
Leia mais