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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 6024 DE 07 DE OUTUBRO DE 2014 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Soluções FINANCEIRAS Financiamento internacional aempresas portuguesas está a aumentar. Empresas querem soluções mais flexíveis Padronização do financiamento é criticada pelas PME ouvidas pelo Diário Económico. IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt PAulo Alexandre Coelho As PME portuguesas querem financiamentos menos padronizados e que se adaptem às suas necessidades específicas. É isso que muitas fazem quando procuram uma solução para o seu caso. Para Marta Miraldes, da SBI Consulting, consultora que ajuda PME e start-ups a escolherem a sua melhor fonte de financiamento, o problema é que nem sempre as empresas sabem o que é melhor para a sua situação. É comum vermos uma fraca preparação dos projectos e das equipas quando vão tentar angariar financiamento, refere. Por outro lado, muitos promotores revelam falta de conhecimento das opções de financiamento disponíveis, já que optam por abordar fontes de financiamento que não são as mais adequadas ao tipo de projecto ou aos seus objectivos, afirma. A consultora garante, no entanto que nos últimos dois anos tem assistido ao aparecimentoum número reduzido mas já impressionante de projectos com potencial de mercado muito significativo e que não tiveram qualquer dificuldade em angariar financiamento, não só em Portugal como junto de fundos internacionais. Ou seja, para bons projectos, existe financiamento disponível, afirma. A padronização do tipo de financiamento dado às empresas é criticado por quase todas as PME contactadas pelo Diário Económico. As soluções financeiras são muitas vezes padronizadas e não respondem exactamente aos problemas de financiamento das empresas. E depois, em muitos casos exigem-se garantias que são impossíveis para a maior parte das empresas. O Estado pode desempenhar aí um papel importante, uma vez que cada vez mais tem que assumir um papel de dinamizador do financiamento e de garante junto das instituições financeiras, nomeadamente através das sociedades de garantia mútua, defende António Pinheiro, director de financiamento da Tintas O responsável defende ainda um maior apoio às PME portuguesas que têm como objectivo o mercado interno. Pensamos que se deveriam canalizar mais recursos para as PME, deixando de se apoiar, pelo menos no discurso, quase em exclusivo as empresas e os projectos exportadores, esquecendo que uma grande maioria das empresas e do emprego em Portugal dependem do mercado interno, um mercado que é visto como sendo de risco para quem financia. Pedro Malheiro, CEO da Edge Innovation, defende também que devia existir a consciência que a realidade das PME é bem diferente da das grandes empresas, e adaptar as soluções em função disso. E exemplifica: além de taxas de juro mais atractivas era necessário alargar os períodos de financiamento, para que ficassem mais adaptados aquela que é a realidade da maioria das PME portuguesas. Para além disso, seria desejável uma simplificação dos processos de acesso ao financiamento, que são ainda demasiado complexos. Frédéric Frère, CEO da Travelstore, lembra por seu turno o grave problema dos atrasos nos pagamentos. O que mais nos preocupa é ter que consumir recursos da empresas em processos de cobrança. Frédéric diz-se aliás apologista de uma mudança radical de cultura de pagamento em Portugal. No que respeita ao financiamento, o responsável reconhece que nos últimos anos as condições de financiamento se têm tornado bastante mais difíceis para a generalidade das PME em Portugal, o que afecta significativamente a sua capacidade de investimento e desenvolvi-»

2 II Diário Económico Quarta-feira 8 Outubro 2014 SOLUÇÕES FINANCEIRAS» mento e defende que as condições deviam voltar para padrões mais competitivos quando comparados com outros mercados internacionais. E conclui: Portugal nunca teve tanta criatividade e ambição no seu tecido empresarial, considera, concluindo: seria uma pena não se aproveitar toda esta energia por limitações de financiamento. Os números Apesar de serem apenas um milhar, as grandes empresas são as que mais dívidas têm: 87,2 mil milhões de euros, dados de Julho de 2014 do Banco de Portugal. Na mesma altura, as 36 mil micro empresas tinham créditos de 73,2 mil milhões, as 39 mil pequenas empresas empréstimos de 42,9 mil milhões e as seis mil médias empresas crédito de 45,7 mil milhões de euros. O valor global dos empréstimos às microempresas tem vindo a diminuir desde Em Dezembro desse ano, por exemplo, a dívida estava nos 80,1 mil milhões de euros. O mesmo acontece com as pequenas empresas, cujo valor de dívida tem vindo a baixar desde essa altura, apesar de ter aumentado, entre Junho e Julho, em cerca de 600 milhões de euros. As médias empresas não podem dizer o mesmo: o valor da sua dívida tem vindo a baixar de forma desde a mesma altura. Esta descida do valor em dívida pode ser uma boa notícia para as PME, que vêem a sua autonomia financeira crescer. De acordo com uma análise feita pela IGNIOS - Gestão de Crédito para o Diário Económico, enquanto a autonomia das grandes empresas tem vindo a descer, a das PME está a aumentar. No entanto, para as PME o endividamento é muito mais pesado. Enquanto para as grandes empresas o peso do endividamento que implica juros é de 35,9%, para as médias é de 42,4%, para as pequenas de 37,2% e para as micro de 37,3%. As microempresas estão mais expostas a um mercado interno sobredesvalorizado, têm menos poder negocial, têm mais situações não registadas na contabilidade. Estão menos endividadas, mas pagam, em termos relativos, mais juros, explica Paulo Deus, analista da IGNIOS. Ainda de acordo com a análise, a rendibilidade líquida do volume de negócios, depois de pagos financiamentos e impostos, é muito menor nas médias e nas micro empresas. Do lado dos financiadores, o Banco de Portugal revela que apenas o financiamento por parte da administração pública (22,1 mil milhões em 2010 para 40,3 mil milhões em Julho), de particulares (41,7 mil milhões para 47,9 mil milhões) e proveniente do exterior tem aumentado. Isto apesar de ainda ser o sector financeiro quem mais financia em Portugal (313 mil milhões de euros às empresas em Julho, face a 353,9 mil milhões em 2010). Mas a importância do financiamento externo é cada vez maior. Se em 2010 rondava os 157 mil milhões de euros (cerca de metade do concedido pelo sector financeiro), hoje este valor chega praticamente aos 225 mil milhões. FRÉDERIC FRÈRE Travelstore A Travelstore assume que, por ser focada no serviço a empresas, obriga a uma elevada capacidade de tesouraria para fazer face ao elevado volume de vendas pago a crédito. E, por isso, antecipou uma prática internacional que consiste em transferir a competência de crédito para empresas de cartão de crédito, que têm, diz Frédéric Frère, soluções particularmente interessante para empresas. Ao longo dos anos, a empresa tem recorrido a contas correntes caucionadas que a permitem recorrer ao financiamento em função das necessidades. Em alturas de crescimento, quando investem em tecnologia ou em novos mercados, o capital de risco tem sido uma opção. A empresa tenta sempre, no entanto, evitar um endividamento excessivo. SÍLVIA MARTINS, Bebévida No final de 2013, o nível de endividamento financeiro era de cerca de 12% do activo da Bebévida. As soluções a que mais têm recorrido são o leasing financeiro imobiliário e mobiliário e o renting. E, no ano passado, optaram também pela Garantia Mútua, por considerarem que as suas taxas de juro são bastante favoráveis. Sobre melhorias no financiamento a PME, Sílvia Martins defende maior abrangência dos projectos de I&D em termos de CAE, de forma a contemplarem um maior número de soluções. Como se financiam as PME e as start ups em Portugal Empresas defendem importância de capitais próprios e de flexibilidade. JOÃO ABELHA Padlock Empresa criada com capitais próprios, a Padlock conseguiu, até agora, auto- -financiar-se. Mas o seu crescimento rápido a nível nacional levou a empresa a decidir avançar para a internacionalização. João Abelha, o fundador, afirma aliás encarar a possibilidade de financiar-se cedendo capital da empresa a parceiros estratégicos, recorrendo a blue angels, ou capitais de risco. No que respeita ao funcionamento do financiamento tradicional, via banca, por exemplo, João Abelha defende que seria interessante uma avaliação com caracter mais subjectivo onde o algoritmo fosse menos matematico, uma avaliação em que o carácter viral das novas tecnologias e tendências fosse majorado. JOSÉ QUEZADA CV DNA A start up CV-DNA tem sido financiada exclusivamente com recursos a capitais próprios e suprimentos dos accionistas. A empresa está, no entanto, a olhar para o capital de risco para poder internacionalizar o conceito. José Quezada defende, no entanto, um parceiro que acrescente valor. Sobre as soluções disponíveis no mercado, nomeadamente as bancárias, Quezada considera-as pouco interessantes. As propostas das entidades bancárias estão quase sempre dependentes de capacidade financeira pessoal dos accionistas e é importante que tal não aconteça. ANTÓNIO PINHEIRO Tintas 2000 Onívelde endividamento da Tintas 2000 está estabilizado, mas em fase decrescente, afirma António Pinheiro. A empresa tem apostado na capacidade de se autofinanciar. Quando isso não é possível, a recorre a soluções tradicionais. Para apoio de tesouraria e fundo de maneio, optam por soluções de curto/médio prazo, como o factoring, o leasing, o confirming, assim como por linhas de crédito protocoladas e apoiadas pelo Estado ou contas correntes caucionadas. Têm ainda optado por locações financeiras, linhas de crédito protocoladas com o Estado ou projectos no âmbito dos quadros comunitários de apoio. A empresa destaca ainda a importância do financiamento através de sistemas de garantia mútua. RUI SALVADA Copimática Empresa sólida, a Copimática não tem quaisquer dívidas para além das que se vencem mensalmente de gestão corrente. Ao longo dos anos, apenas tem recorrido a renting e leasing, soluções que se adequam mais ao seu perfil, que não se ajusta a opções como o capital de risco, por exemplo. Não têm tido dificuldades de acesso ao crédito, mas os custos associados ao financiamento são o que mais preocupa Rui Salvada. Paulo Alexandre Coelho

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4 IV Diário Económico Quarta-feira 8 Outubro 2014 SOLUÇÕES FINANCEIRAS As opções a que as empresas podem recorrer para se financiar A banca tem soluções adaptadas às necessidades. A garantia mútua tem juros atractivos e existem várias linhas de capital público disponíveis. Saiba quais. IRINA MARCELINO E RAQUEL CARVALHO irina.marcelino@economico.pt São várias as opções para se financiar, apesar do período de contracção económica. Mas antes de olhar para as opções, tem de pensar se tem capitais próprios para avançar. A tecnologia veio permitir a muitos negócios minimizar as receitas necessárias à sua implementação, defende Marta Miraldes, da SBI Consulting, empresa de consultoria financeira a PME e start ups. A especialista considera que as empresas tradicionais que não tem ambições internacionais são hoje as que têm mais dificuldade de aceder ao crédito, dada a estratégia de negócio mais direccionado para o mercado interno, o que, para as entidades financeiras, é entendido como um risco. Para Marta, os bons projectos conseguem financiamento. Raros são os bons projectos em Portugal que não tenham já sido capazes de atrair investimento, uma ideia que, aliás, é também usualmente transmitida pela própria banca. Os principais bancos nacionais têm vários produtos para financiar PME. O Santander Totta, no primeiro semestre de 2014 concedeu crédito no valor de 725,5 milhões de euros e destacaram-se os produtos de factoring e confirming e a Solução Exportação, bem como produtos de apoio à internacionalização como o International Desk e o Santander Passport. Em 2013, o banco criou ainda o portal Santander Trade, que reúne informação de sectores de comércio em mais de 185 países. Nas linhas PME Investe/Crescimento 2014, o banco já concedeu crédito no valor de 1,9 mil milhões de euros. Nesta linha, o Novo Banco apoiou empresas, no total de 123 milhões de euros. Quanto a produtos específicos, o Novo Banco realça o NB Express Bill, que garante pagamentos e antecipa recebimentos online, ao qual já aderiram 19 mil empresas. O banco apoia ainda as exportações através de trade finance, um produto que é também disponibilizado pelo Millenniumbcp, que tem apostado no factoring para as PME. A CGD disponibiliza a linha Caixa Capitalização, a linha Export Invest, vários instrumentos de cobertura de risco e de apoio à tesouraria, tendo equipas específicas de apoio à exportação. Quanto ao BPI, antecipa o reembolso de IVA MARTA MIRALDES SBI Consulting Raros são os bons projectos em Portugal que não tenham conseguido obter investimento. através da contratação de financiamentos de curto prazo adaptados às necessidades de cada empresa. As PME podem obter adiantamento de até 100% do valor de reembolso. O banco apoia ainda as PME através da linha PME Crescimento Crédito Comercial a Exportadoras, e da Linha BPI FEI Inovação. Outra opção de financiamento para as empresas é a garantia mútua. Para que essa empresa possa obter uma garantia tem de ser accionista de uma Sociedade de Garantia Mútua, sociedade de carácter mutualista. Em 2013, a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, que gere quatro sociedades regionais, tinha em mãos mais de 100 mil operações e movimentava seis mil milhões de euros de crédito. Um dos empresários contactados pelo Diário Económico, da Tintas 2000, disse mesmo que se não fosse o apoio do sistema de garantia mútua nos últimos anos, e o financiamento das PME, já de si precário e dificultado, teria sido ainda mais problemático. Mas existem ainda outras opções de financiamento - neste caso com fundo público, nomeadamente através da PME Investimentos Sociedade de Investimento, cujos instrumentos são desenvolvidos sob a alçada do FINOVA (Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação), cujas entidades financiadoras são o Programa Operacional Factores de Competitividade (COMPETE) e os Programas Operacionais Regionais de Lisboa e do Algarve. No que concerne aos instrumentos financeiros geridos pela PME Investe, são linhas de crédito e seguros, estando actualmente activa a PME Crescimento, a Comércio Investe. Entre as linhas geridas, estão linhas de crédito e seguros como é a PME Crescimento e a Linha Comércio Investe, assim como vários fundos de capital de risco, de corporate venture capital e, ainda, fundos destinados a revitalizar empresas em situação difícil. No caso das Linhas de crédito (PME Crescimento 2014 e Linha de crédito Comércio Investe) a PNME Investimentos reecaminha as PME para as entidades bancárias que assinaram protocolo com a entidade. Para aceder a estes instrumentos, as PME poderão contactar o PME Investimentos e posteriormente serão encaminhadas de acordo com o instrumento financeiro pretendido. Portugal 2020 Programa tem disponíveis 25 O novo quadro comunitário Portugal 2020, que é o sucessor do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), tem um orçamento total de 26 mil milhões de euros para distribuir por projectos promovidos por consórcios de instituições europeias. Destes, seis mil milhões estão disponíveis para as PME nacionais. Um valor que duplicou, comparativamente ao quadro comunitário anterior. Aos 21,46 mil milhões de euros (preços correntes, incluindo o financiamento do objectivo de cooperação territorial europeiaeadotação da Iniciativa para o Emprego dos Jovens), acrescem 4,06 mil milhões de euros que Portugal receberá destinados ao desenvolvimento rural e 392 milhões de euros para as pescas e o sector marítimo De referir ainda o Horizonte 2020 (H2020), o maior programa Europeu de I&D e Inovação, gerido directamente pela comissão europeia e sem a intervenção das autoridades nacionais.

5 Quarta-feira 8 Outubro 2014 Diário Económico V A garantia mútua baseia-se numa parceria entre o Estado, as empresas e a banca, através de um sistema de cariz mutualista em que as sociedades financeiras prestam garantias às empresas de que são accionistas, mutualistas. A contragarantia é dada pelo Estado através de um fundo específico para o efeito. Philipp Schmidli / Bloomberg disponibiliza seis mil milhões para PME mil milhões de euros para distribuir para projectos promovidos por consórcios de entidades europeias. Com uma dotação de cerca de 80 milhões, dos quais 20% consagrados a PME. Este novo quadro tem também novos prazos para análise e pagamento das verbas. Agora, as autoridades de gestão não podem levar mais de 60 dias a analisar uma candidatura, nem mais de 45 para pagar uma factura. Prazos que, se forem violados em 20%, podem determinar a exoneração do gestor desse programa. Outra das novidades é a existência de uma diferenciação na atribuição do financiamento, tanto do ponto de vista territorial, sendo expectável que os territórios de baixa densidade tenham uma discriminação positiva, como dos resultados. O grau de cumprimento de um projecto será um factor de ponderação na atribuição de um apoio no projecto seguinte. No dia da apresentação destas novas regras, Poiares Maduro anunciou que a meta do Governo é conseguir uma taxa de execução de 5% do Portugal 2020 em 2015, uma taxa que compara com os 2% do QREN em Esta OE/15 com novos incentivos É muito provável que o Governo repercuta no Orçamento de Estado para 2015 a criação de incentivos para passar para o mercado, activos de valor importante que constam do balanço dos bancos. Esta é uma medida que visa ajudar a reestruturação da dívida corporativa das empresas, sendo por isso, criados mecanismos de constituição de obrigações convertíveis e preferenciais para PME. Por outro lado, Pires de Lima, em Conselho de Ministros, comprometeu-se a tornar o PER e o SIRVE mais ágeis para a recuperação das empresas. é provavelmente a programação mais célere que alguma vez ocorreu, disse. Este mês está prevista a nomeação das autoridadesdegestãoeapublicação dos regulamentos específicos que permitirão a verdadeira operacionalização dos programas operacionais e, posteriormente a abertura dos primeiros concursos, apartir de Novembro. Poiares Maduro rejeita quaisquer críticas de atraso no processo e reitera que será possível ter os primeiros movimentos financeiros em Dezembro. Mas é preciso garantir que haja dotação orçamental do próprio orçamento comunitário, lembrou. Por outro lado, só será possível avançar com projectos do próprio Estado que não dependem da realização de um concurso. De realçar que o quadro comunitário ainda em execução -oqren,queterminouem 2013, mas tem mais dois anos para ser executado -, já tem a melhor taxa de execução de todos os Estados-membro (82%), frisou o ministro do desenvolvimento regional, esclarecendo que Portugal não terá de devolver nem um euro dos milhões que ainda estão por executar. Castro Almeida, Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional explicou que existe uma taxa de overbooking de 6% (1.200 milhões de euros) - candidaturas aprovadas para além do valor global do QREN (21 mil milhões) para garantir que se houver uma desistência ou menor execução já há projectos aprovados. Informou ainda da abertura de novos concursos, para garantir que se a folga não for suficientemente grande, há projectos para usar o dinheiro. De referir a desistência por parte de empresas nacionais de projectos, desde o início do Quadro de Referência Estratégico (QREN), em 2007, por incapacidade de concretizar os investimentos previstos e que representavam um investimento de 4,45 mil milhões de euros que contava com uma comparticipação comunitária de 1,23 mil milhões. R.C.

6 VI Diário Económico Quarta-feira 8 Outubro 2014 SOLUÇÕES FINANCEIRAS >> CINCO START UPS DE SUCESSO QUE FORAM FINANCIADAS PELO SEEDCAMP Luis Teixeira, director de operações da Farfetch. Bento Correia, CEO da VisionBox. Carlos Oliveira, Fundador da Mobicomp. Carlos Silva, CEO da Seedrs. Cristina Fonsecas, co-fundadora da Talkdesk. Fotos: José António Domingues >> Farfetch Loja online, que vende artigos de luxo nas áreas do têxtil, calçado e acessórios, desde Com maisde280lojasnaeuropae América do Norte, a marca encontra-se em exponencial crescimento, e pretende expandir a sua equipa de mais de 300 colaboradores. >> VisionBox Empresa de sistemas de controlo automático de fronteiras e soluções de identidade electrónica. Instalou a solução de controlo automático de fronteiras no novo terminal do aeroporto de Lisboa e está a implementar a tecnologia em 15 aeroportos do Reino Unido e em Doha no Qatar. >> Mobicomp Empresa nascida em 2008, a Mobicomp já abriu escritórios em Espanha, Reino Unido, Finlândia e Dubai, e tem clientes em muitos países árabes e em toda a Escandinávia. Desenvolve aplicações para operadores de telecomunicações, e foi adquirida em 2008 pela Microsoft. >> Seedrs Empresa que disponibiliza um serviço online que permite investir em start ups, abrindo a investidores não profissionais a oportunidade de financiarem empresas num estádio inicial. A empresa cobre uma comissão sobre o capital angariado. Tem escritórios em Lisboa e Londres. >> Talkdesk Criada em 2011, opera em Sillicon Valley, na Califórnia. Cria um call center low cost em apenas cinco minutos. Surgiu por brincadeira, após a vitória do projecto, num concurso, cujo objectivo era ganhar um computador. Conta com clientes como a Chevrolet, Sidecar ou Dropbox. TechTour junta start ups e investidores Iniciativa da CGD junta-se ao Seedcamp e coloca em Lisboa fundos de investimento de 40 mil milhões de euros. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt O Seedcamp Lisboa, que é organizado pela aceleradora Beta-i, uma associação sem fins lucrativos, criada em 2010 com a missão de promover o empreendedorismo, teve lugar no dia 2 de Outubro e contou na assistência com a presença de vários investidores e dos maiores fundos internacionais de capital de risco. Além do fundo de 30 milhões de euros gerido pela Seedcamp, o fundo europeu líder em micro-seed investment e mentoring dedicado a startups em fase inicial, o evento contou com a visita de investidores que participam no Techtour Ibéria, uma iniciativa da Caixa Geral de Depósitos, que trouxe a Lisboa representantes de fundos de capital de risco avaliados em 12 mil milhões de euros. A Culturgest, em Lisboa, foi palco deste evento que contou com a participação de José de Matos, presidente da Comissão Executiva da CGD, que salientou a importância da presença de fundos de investimentos no valor de 40 mil milhões de euros. Na sua intervenção, garantiu que tanto a Caixa Capital - sociedade gestora de fundos de capital de risco da CGD -, como os investidores presentes acreditam no poder da inovação e do empreendedorismo para transformar a sociedade num sítio melhor, salientando estar confiante nesta Em busca de financiamento >> B-Guest: concierge inteligente que aumenta ainovaçãoenívelde serviços em hotéis >> Trip Dashboard: plataforma web que apoia instituições turísticas >> Legal Flow: ferramenta de gestão de processos legais >> Vitalidi: programa que faz reconhecimento biométrico através de sinal electrocardiográfico >> Skilleo: serviço online de recrutamento >> DoDoc: ferramenta que formata documentos >> WeClipse: permite comunicar através de vídeos e amigos >> Earthindicators: ferramenta de gestão e monitorização florestal; >> Ignidata: plataforma business to business nova vaga de empreendedores. O CEO da CGD destacou a importância do acesso ao capital para que as startups possam fazer crescer negócios e gerar novos empregos, e lembrou que a Caixa Capital tem disponíveis 500 milhões de euros para investir. Stephan Morais, administrador da Caixa Capital, disse a propósito que parte do dinheiro já foi investido em startups e empresas portuguesas. Temos capital para co-investir e queremos escolher os parceiros certos para levarem as empresas portuguesas aos palcos mundiais e transformá-las em grandes sucessos, disse. Um dos objectivos do evento é dar a conhecer aos grandes investidores internacionais as start ups com potencial. No total, foram nove as seleccionadas para apresentar os seus projectos: A B-Guest, a Trip Dashboard,a Legal Flow, a a Vitalidi, Skilleo, a DoDoc, a We- Clipse, a Earthindicators, e a Ignidata (mais informação na caixa ao lado). Seguiu-se um painel de cinco investidores que representam grandes empresas de capital de risco. Além de Sthepan Morais, a representar a Caixa Capital, estiveram representantes da Baldanter Capital, da Index Ventures, da Fidelity Grownth Partners Europe e da Octupus, bem como uma business angel. A mensagem que passou é que na hora de escolher uma empresa para inevstir, no topo das prioridades surge a consistência do projecto, as suas potencialidades de crescimento e a qualidade da equipa de gestão. De realçar a presença do ministro da Economia, Pires de Lima, que destacou que o empreendedorismo atravessa um bom período em Portugal e que é um dos pilares da nossa recuperação económica. O papel das startups na criação de postos de trabalho no sector privado foi destacado, assim como o facto de Portugal estar a tornar-se, através da inovação e do empreendedorismo, num país mais competitivo. Pires de Lima lembrou ainda que as pessoas são o principal activo do país e um bom motivo para que os investidores apostem em Portugal, que, destacou, subiu 15 posições no ranking da competitividade. O evento contou ainda com a presença de Pedro Rocha Vieira, presidente da Beta-i, que salientou que a entrada da Seedcamp em Portugal mudou a visão de muitas empresas, que tomaram consciência que podem ser cada vez mais empreendedoras, e de Carlos Espinal, Partner da SeedCampo, que informou que o fundo já apoiou 119 empresas, num total de 190 milhões de euros.

7 Quarta-feira 8 Outubro 2014 Diário Económico VII Banco de fomento apoiará PME a partir deste ano Último trimestre de 2014 apontado para o início de actividade do IFD. Será através dos balcões da banca comercial que o crédito concedido pelo futuro banco do fomento (a Instituição Financeira de Desenvolvimento)- IFD chegará às empresas. Exclusivamente dedicado às PME, o banco vai ter três áreas preferenciais de actuação: a capitalização das PME através por exemplo de venture capital ou de outros instrumentos que possam vir a ser criados; a gestão de instrumentos financeiros com recurso a fundos europeus estruturais; a gestão da totalidadedos reembolsos dos subsídios reembolsáveis atribuídos ao investimento empresarial e, também, a activação de instrumentos de crédito bancário, com base nos protocolos assinados com instituições financeiras congéneres, como é o caso do banco de fomento alemão, KfW, ou outras instituições financeiras multilaterais. O novo banco vai agregar entidades públicas O novo banco vai agregar entidades públicas comoapme Investimentos, a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, a Portugal Ventures easofid. como a PME Investimentos,a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, a Portugal Ventures e, ainda, a Sofid que, apesar de continuar a tar um grau de autonomia elevado, vão passar a trabalhar numa lógica de gestão mais integrada, disse recentemente o ministro da Economia, António Pires de Lima, ao Diário Económico. O financiamento a disponibilizar através do IFD tem como objectivo principal beneficiar pequenas e médias empresas e, por isso, os empréstimos concedidos através da banca comercial vão ter prazos mais liongosde reembolso e juros mais baixos. A sua actividade deverá ter início no último trimestre deste ano, altura em que os fundos europeusdo Portugal 2020 deverão chegar à economia. Terá sede no Poro e contará com sete a nove mebros, dos quais dois a quatroserão executivos. I.M. Pires de Lima disse recentemente ao Diário Económico que a troika tentou limitar o papel do Banco de Fomento. Paula Nunes PUB

8 VIII Diário Económico Quarta-feira 8 Outubro 2014 SOLUÇÕES FINANCEIRAS Seguros de crédito recuam 4% até Agosto Estes produtos mitigam os riscos de incumprimento nas vendas a crédito. Ana Brígida Com o desafio da exportação, são cada vez mais as empresas que procuram seguros de crédito, solução que existe para mitigar o risco de incumprimento no pagamento de facturas a crédito. Berta Dias da Cunha, administradora da Cosec, diz que a evolução deste mercado em Portugal está relacionada com a evolução da estratégia económica adoptada pelo tecido empresarial, registando um crescimento sustentado desde Porém, os últimos dados da Associção Portuguesa de Seguradores referentes aos primeiros oito meses do ano, dão conta de um recuo de 4% face ao período homólogo de 2013, representando um valor de prémios emitidos de 43,3 milhões de euros, e revelando, por isso, uma inversão na tendência. E pode haver aqui uma explicação. Nuno Francisco, country representative Portugal da Cesce, frisa que a sinistralidade está em valores muito baixos, o que é positivo do ponto de vista dos resultados das seguradoras, mas por outro, cria no mercado a percepção errada de que o risco das transacções comerciais a crédito é menor e isso leva a que muitas empresas não sintam necessidade de recorrerem ao seguro de crédito. Uma das vantagens dos seguros de crédito é a Como aceder a seguros de crédito? Qualquer empresa que venda a crédito pode solicitar uma cotação para contratarumsegurode créditos, explica Berta Dias da Cunha. Para tal, basta contactaracosece disponibilizar alguma informação sobre as vendas a crédito e o histórico do incumprimento, explica a administradora da empresa que presta actualmente garantias no valor de 9,6 mil milhões de euros, dos quais 4,4 mil milhões relativos a exportações. Nuno Francisco destaca o acesso fácil a qualquer produto da área seguradora ou financeira, podendo-se pedir ajuda dos mediadores ou contactando directamente as seguradoras de crédito. mitigação dos riscos. Berta Dias da Cunha não tem dúvidas de que este produto constitui um importante instrumento de protecção das empresas, salvaguardando-as contra o risco de incumprimento por parte dos seus devedores, em situações tipificadas como a mora do devedor ou a insolvência. E, diz, durante todo o processo de exportação, esta ferramenta reveste-se de importância acrescida, face ao maior desconhecimento do risco dos clientes e à maior dificuldade de recuperar os créditos em caso de incumprimento. Já Nuno Francisco salienta que estes produtos protegem as vendas a crédito, porque, explica, em caso de incumprimento têm direito a receber uma % de indemnização. Frisa ainda que ajudam na prospecção de novos clientes e novos mercados, através de um conjunto de informação profissional detalhada que permite às empresas estarem mais capacitadas para identificarem os seus potenciais clientes, em mercados onde o acesso à informação é mais complexo. E no fundo, o que as empresas procuram nestes produtos é mesmo uma ferramenta que os ajude a gerir melhor as suas vendas a créditoeadefinirumapolíticacomercialmais equilibrada, diz Nuno Francisco. R.C. BA já investiram 26,8 milhões em start ups Os investimentos realizados nos últimos três anos, pela comunidade portuguesa de business angels (BA) têm assumido uma particular importância na criação de novas empresas e na concretização de projectos inovadores em fases iniciais do seu ciclo de vida. Francisco Banha, Presidente Federação Nacional de Associações de Business Angels, informa que, através da primeira linha de financiamento criada no âmbito do Programa FINOVA, foram efectuados 153 investimentos em 95 start ups, com menos de três anos de actividade, no montante global de 17,8 milhões de euros que possibilitaram a criação de mais de 150 postos de trabalho qualificado. Entretanto, foi lançada em Fevereiro deste ano a segunda linha de financiamento para business angels, no montante global de 15 milhões de euros, sendo que até Julho deste ano já foram realizados investimentos em mais 18 start ups que totalizaram cerca de nove milhões de euros, informa, acreditando que a comunidade de business angels é o investidor por excelência do financiamento de novos negócios que ambicionam conquistar o mercado global. O responsável lembra estarem ainda disponíveis para investir até Junho de 2015, 24 milhões de euros da primeira linha de financiamento, e até Setembro de 2015, seis milhões de euros da segunda linha de financiamento. R.C. 150 Postos de trabalho qualificado já foram criados através do programa Finova. Capital de risco Se tiver um projecto inovador e uma equipa de qualidade pode recorrer a sociedades de capital de risco que possuem fundos específicos para investir em startups. É o caso da Portugal Ventures, que tem a partir de 13 de Outubro, uma call em aberto. Além do capital de risco puramente privado, existe o capital de risco público. A PME Investimentos, por exemplo, gere vários fundos deste tipo, destinados quer para a inovação e internacionalizacao das PME, quer para fases em que as empresas ainda estão a dar os seus primeiros passos ( early stage e pre-seed ). O financiamento, via capital de risco, na fase em que o negócio já não está a correr tão bem também pode passar pela PME Investimento, através do Revitalizar. Business Angels Apesar de serem rotulados como investidores, muitas vezes os business angels são empresários que, pelas sinergias que detectam entre os seus negócios e novas oportunidades, afirma Marta Miraldes, procuram investir em determinados projectos, assumindo um papel activo na gestão do negócio. Muitos Business Angels estão reunidos em associações. Em Portugal, na Federação Nacional de Associações de Business Angels (FNABA) e na Associação Portuguesa de Business Angels (APBA). A PME Investimentos também tem uma linha específica de business angels.

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