Editorial» EDITORIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Editorial» EDITORIAL"

Transcrição

1

2 Editorial» EDITORIAL O turismo constitui uma oportunidade para muitos países e regiões que possuem uma abundância de recursos turísticos. Assim, alguns deles procuram compensar os défices das suas balanças comerciais, através de balanças do turismo excedentárias. Por sua vez, há outros, até agora inviáveis sob o ponto de vista turístico, que passaram a encarar o turismo como uma opção de desenvolvimento, dadas as preferências dos novos turistas pelo exotismo e pela variedade, sobretudo os provenientes dos países emissores mais ricos, que enfrentam restrições temporais e orçamentais cada vez menos activas. Por fim, a evolução dos principais indicadores do turismo internacional, sobretudo o das chegadas de turistas internacionais a nível mundial também favorece essa escolha, pois as estatísticas mostram uma tendência de longo prazo crescente, que têm resistido a crises temporárias. As oportunidades abertas pela especialização no turismo são sobretudo vantajosas para pequenos territórios insulares. Assim, se olharmos para a lista dos principais destinos turísticos mundiais em termos de número de chegadas de turistas per capita, publicada pela OMT, verificamos que

3 ela é dominada por ilhas, sobretudo as ilhas das Caraíbas. Por isso, o turismo parece ser uma solução viável nesses destinos, caracterizados por serem ecossistemas frágeis e vulneráveis, com poucas alternativas, excepto quando possuem petróleo para explorar. Nos destinos turísticos que adoptaram modelos especializados no turismo ecológico, dada a sua riqueza em recursos ambientais, as taxas de crescimento de longo prazo podem estar comprometidas pelo facto de se tratar de recursos não renováveis, cuja exploração, sem as devidas precauções, pode levar à sua exaustão. No curto prazo, os recursos humanos, combinados com abundantes quantidades de recursos ambientais, conduziriam a preços mais baixos. Este cenário pode, no entanto, ser contrariado se houver um enviesamento das preferências dos turistas, conduzindo a um aumento da procura mundial por esse tipo de destinos. Mas, a crescente globalização provoca uma acrescida concorrência, o que resulta numa descida dos seus preços, para níveis concorrenciais. As soluções que têm vindo a ser advogadas para colmatar esses problemas resumem-se às seguintes: apostar em produtos inovadores, de elevado valor acrescentado e qualidade; promover a diversificação qualificada da oferta; incentivar as transferências de tecnologia e know-how específicos ao turismo; apostar em novos segmentos de mercado, como por exemplo, os provenientes de novas origens; adoptar políticas públicas de incentivos à educação, investigação e desenvolvimento e infra-estruturação; promover o uso não destruidor do stock de capital natural, através de um correcto planeamento turístico, implementado, por exemplo, Planos de Ordenamento Turístico consentâneos com as políticas de ordenamento do território. É neste contexto, em que se realça a relevância de um desenvolvimento turístico sustentável, que o Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, descreve, neste primeiro número da revista, as linhas estratégicas fundamentais para o sector, as quais visam a diversificação dos mercados emissores, o ordenamento turístico do território, a diversificação da oferta, apoiando as tipologias de qualidade superior, a qualidade e a diminuição da sazonalidade. É no mesmo contexto, e dada a importância do planeamento turístico, que o Secretário Regional da Economia, Professor Duarte Ponte, explicita a importância do Plano de Ordenamento Turístico dos Açores (POTRAA), um plano que visa definir as estratégias de crescimento sustentável para o sector do turismo. Incluímos outros temas de interesse para o desenvolvimento do destino Açores. Partindo de uma abordagem macro, de contextualização nacional e internacional, para uma análise regional, olhamos para as potencialidades e desafios com que o sector do turismo se depara no arquipélago. Com base em inquéritos, apresentamos o perfil do turista da região. Trata-se de uma análise fundamental para a adequação da estratégia de desenvolvimento turístico às necessidades dos turistas que nos visitam. Esta edição debruça-se ainda sobre os importantes desafios da sustentabilidade do turismo. Para se afirmarem como um destino turístico sustentável, os Açores deverão ser ambiental e socialmente responsáveis, mantendo uma dinâmica caracterizada por taxas de crescimento de longo prazo superiores à média nacional, de modo a aproximarem-se das regiões turísticas mais desenvolvidas do país. Temos de agir enquanto é tempo se queremos vencer os desafios do futuro! Tomar decisões bem fundamentadas no presente, com base em informação e conhecimento, fornecidos em tempo real, é fundamental para obter resultados compensadores no longo prazo. Ora, essa é justamente a missão do Observatório Regional de Turismo, a qual só poderá ser cumprida com a ajuda de todos vós! Votos de uma boa leitura e até à próxima revista! Carlos Santos Presidente do Observatório Regional do Turismo Observatório Regional do Turismo. 3

4 Mensagem do Presidente do Governo Regional dos Açores» 4. Turismo em Observação

5 MENSAGEM Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores Estamos convictos de que os esforços e as políticas que preconizamos são suficientes e adequados para se poder afirmar que os Açores são um destino turístico com futuro. O turismo assume-se, hoje, como uma das actividades que possui uma maior relevância em termos do desenvolvimento económico da Região. De facto, nos últimos anos, o crescimento desta área foi verdadeiramente significativo. O número de camas e estabelecimentos hoteleiros duplicaram e investiu-se em várias infra-estruturas primordiais para o desenvolvimen- Observatório Regional do Turismo. 5

6 Mensagem do Presidente do Governo Regional dos Açores» to do destino como, entre outras, centros de congressos ou núcleos de recreio náutico. Este aumento e a qualificação da oferta, a par com o esforço promocional que tem vindo a ser desenvolvido, nomeadamente pelo Governo dos Açores, visando a notoriedade das nossas ilhas, possibilitaram uma expressiva diversificação dos destinos emissores. Assim, passámos a dispor de inúmeras ligações directas com o estrangeiro, designadamente com os países nórdicos, Reino Unido, Holanda, Irlanda, Espanha, para além das ligações com o continente português, Alemanha, Estados Unidos e Canadá, as quais sofreram um visível incremento na sua frequência. O nosso desempenho turístico e o empenho que temos posto no que concerne à sustentabilidade do desenvolvimento económico na Região, nas vertentes ambientais, sociais e patrimoniais, permitiram-nos ser alvo de distinções de importantes publicações internacionais na área do turismo, como a National Geographic Traveler, que classificou os Açores como as segundas melhores ilhas do mundo em termos do turismo sustentável, o Blue List da Lonely Planet ou a revista Islands. Torna-se, agora, fundamental assegurar a continuidade da qualidade reconhecida do destino Açores. Por esse motivo, o Governo dos Açores decidiu elaborar um plano sectorial para a área do turismo. Este Plano, de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA), tem como principal objectivo o desenvolvimento e afirmação de um sector turístico sustentável, que garanta o desenvolvimento económico, a preservação do ambiente natural e humano e que contribua para o ordenamento do território e para a atenuação da disparidade entre os diversos espaços constitutivos da Região. Em termos dos seus objectivos complementares, destacam-se a diversificação, a melhoria da competitividade, a compatibilização do POTRAA com as variadas políticas regionais de ocupação do território e o desenvolvimento de produtos turísticos, de acordo com as características naturais e humanas das diversas Ilhas. Entre muitos outros aspectos organizadores da oferta, este plano limita o número de camas turísticas que serão passíveis de construção na Região até o ano Torna-se, agora, fundamental assegurar a continuidade da qualidade reconhecida do destino Açores. Como complemento a este importante documento, os novos sistemas de incentivos, disponibilizados pelo Governo dos Açores, orientam, claramente, os investimentos no sector turístico para as tipologias mais elevadas e para estabelecimentos do tipo resort e conjuntos turísticos, bem como para equipamentos de animação que recorrem ao aproveitamento de recursos naturais. O nosso objectivo é assegurar que o desenvolvimento do turismo nos Açores se processe a um ritmo adequado aos seus recursos, com investimentos de qualidade que possibilitem atrair turistas apreciadores do nosso ambiente e cultura. Pretende-se, assim, que o aumento das receitas resulte do facto dos Açores serem um destino único, exclusivo e de qualidade, em detrimento de um incremento dos proveitos, pelo acréscimo descontrolado do número de turistas e dormidas. Queremos, ainda, aumentar os resultados desta actividade pela atenuação da sazonalidade. Por conseguinte, temos procurado alargar o período da procura pela parte dos mercados prioritários, como é o caso do continente português, da Alemanha e do Reino Unido. Pela mesma razão, temos apoiado o desenvolvimento de produtos, tais como, e em particular, o turismo de bem-estar, o golfe, os congressos e incentivos. Estamos, pois, convictos de que os esforços e as políticas que preconizamos são suficientes e adequados para se poder afirmar que os Açores são um destino turístico com futuro. 6. Turismo em Observação

7 Observatório Regional do Turismo. 7

8 Artigo» ambientalistas, na procura de consensos e conciliação dos diversos interesses da sociedade açoriana. POTRAA PLANO DE ORDENAMENTO TURÍSTICO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Duarte Ponte, Secretário Regional da Economia A crescente visibilidade externa de que os Açores têm beneficiado, enquanto destino turístico a explorar pelas suas características singulares, ocasionou, nos últimos anos, um significativo crescimento do sector turístico. Neste contexto e porque o destino Açores assenta, fundamentalmente, em valores culturais, paisagísticos e ambientais, haveria que dotar a Região de um instrumento capaz de regular e disciplinar esse mesmo crescimento evitando a degradação do destino e os irreversíveis danos ambientais, que um desenvolvimento não planeado poderia provocar. A elaboração do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) decorreu, assim, da necessidade de dotar a Região de um instrumento regulador do desenvolvimento do sector, e de uma ferramenta orientadora da iniciativa privada, dentro da estratégica perspectivada para o turismo regional. A elaboração do POTRAA, enquanto plano transversal a diferentes domínios da economia e sociedade açorianas foi acompanhada por uma Comissão Mista de Coordenação, constituída por representantes dos diversos departamentos da Administração Regional e Local, pela Universidade dos Açores, Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, Federação Agrícola e por diferentes organizações e associações Os trabalhos de elaboração do plano decorreram de forma faseada: numa 1ª fase do plano procedeu-se à caracterização interna e externa do sistema turístico regional, à reflexão sobre as tendências do turismo mundial e seu significado para Região, incluindo a análise de outras experiências de desenvolvimento; na 2ª fase foram construídos e testados três cenários alternativos de desenvolvimento para o horizonte temporal de 2015, cada um com diferentes objectivos, a nível estratégico e de influência na economia regional, permitindo adoptar um cenário de referência para a implementação da estratégia de desenvolvimento perseguida; numa 3ª fase estabeleceram-se medidas para a construção da estratégia para o sector, definiu-se o modelo de organização do território, e estabeleceu-se um conjunto de normas de execução. O POTRAA define-se, assim, como o quadro de referência para o desenvolvimento e afirmação de um sector turístico sustentável, que garanta o desenvolvimento económico, a preservação do ambiente natural e humano e que contribua para o ordenamento do território insular e para a atenuação das disparidades na Região, sendo este o seu objectivo global. O POTRAA, na sua forma e conteúdo finais, e após rectificação e aprovação em Conselho do Governo, será brevemente apresentado como proposta do Governo dos Açores à Assembleia Legislativa Regional. Importa sublinhar que este cenário de referência adoptado para o desenvolvimento do turismo traduz um modelo de crescimento assente no actual padrão de oferta turística, incorporando os compromissos assumidos e incluindo a continuidade do crescimento da oferta e da procura que se pretende controlado (o POTRAA estabelece um tecto máximo de camas até final de 2015 correspondente a um crescimento médio anual da oferta entre 6,5 e 7,5 %), garantindo máximos efeitos positivos no domínio socio-económico, num contexto de sustentabilidade do processo. Paralelamente ao controle do crescimento, o POTRAA aposta no desenvolvimento futuro da oferta turística fora dos centros urba- 8. Turismo em Observação

9 nos. Criam-se condições favoráveis para a diversificação e inovação da oferta turística, quer de forma a minimizar o fenómeno da sazonalidade, a exemplo do golfe e resorts associados, quer de forma a consolidar a visibilidade externa de produtos relacionados com a Natureza, com a Paisagem e com as características singulares do destino, colocando no mercado novos produtos. Um aspecto essencial da visão estratégica que o POTRAA encerra e porventura o seu aspecto mais inovador é preconizado pelo posicionamento estratégico de cada uma das ilhas no todo regional. Até agora desenvolvemos um sistema turístico bastante rígido, essencialmente estruturado pelo produto ver a natureza, pouco acompanhado por outros produtos alternativos susceptíveis de atrair novos segmentos de mercado e marcado por fortes contrastes entre centros e periferias turísticas: Um centro principal, protagonizado pela ilha de S. Miguel, e dois centros secundários, assumidos pelas ilhas Terceira e Faial; uma periferia próxima, constituída pelas ilhas do Pico e S. Jorge, uma periferia intermédia que inclui as ilhas de Santa Maria, Graciosa e Flores e, por último, uma periferia distante assumida pela ilha do Corvo. A introdução de novos produtos, o aprofundamento e alargamento dos produtos tradicionais, a diversificação da oferta de alojamento, a conquista de novos mercados, o desenvolvimento da animação turística, e o surgimento de diferentes perfis de turistas, terão no seu conjunto reflexos importantes nas formas tradicionais de integração regional das ilhas, no seu posicionamento estratégico e, idealmente, nas suas próprias estratégias de desenvolvimento turístico. É assim importante detectar as dimensões/produtos turísticos susceptíveis de maximizar a centralidade de cada uma das ilhas, estabilizando os respectivos posicionamentos estratégicos mais favoráveis. Um exemplo claro desta nova geometria do sistema turístico é o caso da ilha do Pico: numa análise global, o Pico constitui uma periferia próxima, contudo, se equacionadas duas dimensões específicas da oferta disponível produto baleia e vinho a ilha do Pico assume um incontornável posicionamento de centro de primeira grandeza. O POTRAA maximiza, assim, as centralidades em cada uma das ilhas, definindo quais as apostas estratégicas a efectuar para melhorar o posicionamento de cada ilha no contexto de um sistema turístico. Em conclusão e a propósito do tema central deste 1º número da revista trimestral do Observatório Regional do Turismo, Os Açores e o Turismo: A Opção do Presente e o Desafio do Futuro, é necessário adoptar medidas proactivas, de resposta à necessidade de reforçar os seus argumentos competitivos, planeando e antecipando a mudança, justificando o esforço, por vezes inglório, efectuado pelas diversas entidades, sejam locais, regionais, nacionais ou internacionais, em detectar tendências e produzir previsões. O futuro, embora incerto, é uma peça fundamental da gestão sustentada do presente e, por acréscimo de razão, um elemento fundamental do planeamento estratégico do turismo. Observatório Regional do Turismo. 9

10 Contextualização Nacional e Internacional» DESAFIOS TURISMO NO MUNDO O ano de 2007 foi positivo para o turismo mundial, que alcançou melhores resultados que o esperado, atingindo cerca de 900 milhões de chegadas de turistas internacionais, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT). Esse indicador é tão mais expressivo se tivermos em conta que o desempenho do sector foi confrontado com o aumento dos preços do petróleo e das taxas aeroportuárias, as subidas das taxas de juro e as flutuações nos mercados financeiros. No entanto, apesar do Turismo Internacional ter demonstrado, assim, a sua resistência, a sua sustentabilidade enfrenta agora um dos maiores desafios de sempre: O Ambiente e as Alterações Climáticas. As mudanças do clima, nomeadamente o aumento dos fenómenos de seca e de inundações são sinais claros de que o processo de alterações climáticas está em curso, pelo que as gerações futuras enfrentam riscos acrescidos. As alterações climáticas, dada a sua importância à escala global, estão na agenda da Organização Mundial do Turismo e do sector em geral. Assim, o ano de 2008 será inteiramente dedicado ao debate e sensibilização sobre estas questões. Em particular, o Dia Mundial do Turismo, que será celebrado a 27 de Setembro, será dedicado ao tema da Resposta do Turismo ao Desafio das Alterações Climáticas. Como é que as considerações tecidas acima se devem reflectir na gestão do turismo mundial, e sobretudo em zonas que ainda constituem paraísos verdes, como é o caso dos Açores? Sem dúvida que nessas regiões o desenvolvimento turístico deve respeitar ainda mais o Ambiente e os Recursos Naturais. Por isso, deve apostar em energias renováveis e no emprego de técnicas economizadoras de recursos poluentes, por exemplo, em ramos de actividade, como o dos transportes aéreos, de modo a atenuar as emissões de gases para atmosfera, responsáveis pelo chamado efeito estufa. TURISMO EM PORTUGAL O Turismo é uma actividade fundamental para Portugal, geradora de riqueza, e de acordo com as estimativas da WTTC, com um peso significativo na economia. Assim, em 2007, por exemplo, o sector representaria 6,5% do Produto Interno Bruto Nacional e 7,7% do emprego. Num quadro geral de expectativas de crescimento dos fluxos turísticos a nível mundial, com a Europa a manter-se como o maior mercado quer receptor, quer emissor, a estratégia nacional deverá passar pelo melhor aproveitamento do seu enorme potencial turístico. Geograficamente bem posicionado, com um clima ameno, 1000 anos de História e uma diversidade concentrada de ofertas turísticas, Portugal oferece condições necessárias para que o sector do turismo continue a prosperar. No entanto, essas condições não são suficientes para garantir o sucesso da especialização produtiva de Portugal no turismo internacional. Assim demonstra a tradicional fraca competitividade do país no mercado turístico mundial, onde durante muitos anos não aparecia na lista dos principais quinze destinos turísticos mundiais. O ano 2007 foi positivo para o turísmo mundial, atingindo cerca de 900 milhões de chegadas de turístas internacionais. Fonte: Organização Mundial de Turismo (OMT) 10. Turismo em Observação

11 Actualmente, o investimento no aumento da competitividade do turismo português começa a dar bons resultados. O relatório de 2008 do Fórum Económico Mundial, que analisa a competitividade do sector do Turismo e Viagens, colocou Portugal na 15ª posição, num total de 130 países, o que representa uma subida de 7 posições face ao ano anterior. O documento analisou preferencialmente três indicadores relativos à regulamentação, infra-estruturas e ambiente económico e, aos recursos humanos, naturais e culturais. Foi neste último ponto que Portugal se distinguiu, ocupando o 11º lugar. O relatório identificou, ainda, algumas áreas a melhorar, nomeadamente, ao nível da qualidade do sistema de educação, número de camas hospitalares, áreas protegidas nacionais e qualidade do ambiente natural. A análise desses factos, permite concluir que, não obstante o potencial de crescimento do turismo português, continua a ser necessário dar passos concretos com o objectivo de aumentar ainda mais a competitividade e alterar o modelo de desenvolvimento turístico. A este propósito, um dos grandes problemas da nossa oferta turística tem residido na sua concentração quase exclusiva num produto sazonal, por vezes pouco elaborado, e sobretudo na imagem dominante de sol e praia. Isto apesar de existir um grande espaço para o desenvolvimento de outros produtos turísticos menos sazonais e de menores impactes ambientais. A aposta passa, obrigatoriamente, pela diversificação, com a tónica na qualidade, mais do que na quantidade. Mas, é precisamente no domínio da sustentabilidade que as opções de crescimento turístico em Portugal têm sido menos bem sucedidas, sobretudo no domínio das áreas protegidas, como apontam os resultados da publicação do Fórum Económico Mundial. Tem-se verificado uma certa polémica em torno dos denominados Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN), a maioria dos quais na área do turismo e que estão a ser implementados em zonas ambientalmente sensíveis, sem respeito em alguns casos, pelas áreas protegidas. Assim, uma elevada percentagem de projectos PIN afecta áreas protegidas, da Rede Natura 2000 e/ou da Reserva Ecológica nacional (REN). Para ser sustentável, o turismo em Portugal deverá integrarse, de forma mais harmoniosa, nos valores naturais, patrimoniais e culturais das diferentes zonas do país, criando sinergias positivas, e afastar-se da indiferenciação massificada, que vai contra a vocação natural da nossa oferta turística. Observatório Regional do Turismo. 11

12 Os Açores e o Turismo» OS AÇORES E O TURISMO A Opção do Presente e os Desafios do Futuro O Arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas de origem vulcânica, divididas em três grupos nomeadamente: o grupo Oriental, composto pelas ilhas de São Miguel e Santa Maria; o grupo Central, formado pelas ilhas Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial; e o grupo Ocidental, que engloba as Ilhas das Flores e do Corvo. As fragilidades estruturais, ligadas à sua natureza arquipelágica, isolamento e pequena dimensão, ditaram a necessidade de se adoptarem modelos de desenvolvimento capazes de as vencer e de promoverem um crescimento sustentável da economia, apostando na diversificação da base económica. Historicamente trata-se de uma região caracterizada pela diversidade da produção e complementariedade entre ilhas, que passou por vários ciclos produtivos, entre eles do Trigo (século XV), do Pastel (século XVII), do Milho (século XVIII), da Laranja (até meados do século XIX) e 12. Turismo em Observação

13 outras culturas industriais, como o chá, a chicória e o ananás. Desde o ano 2000 que o turismo tem sido uma aposta clara dos sucessivos Governos Regionais, que têm implementado politicas turísticas destinadas a captar uma procura potencial, que já nessa altura se antevia, face à abundância de recursos, sobretudo naturais e ambientais, existentes nos Açores. De entre as principais políticas turísticas levadas a cabo, podemos destacar as direccionadas para as questões das acessibilidades, da promoção institucional do destino, do desenvolvimento do turismo sustentável, da formação profissional, de infraestruturação e de incentivos financeiros ao investimento. O resultado mais evidente das acções governamentais levadas acabo no âmbito dessa opção, reflectiu-se num crescimento quantitativo e qualitativo do lado da oferta, sobretudo ao nível do alojamento turístico, que se acentuou a partir do ano Assim, a médio prazo, entre 2000 e 2007, a capacidade instalada na região, medida em número de camas na hotelaria tradicional, aumentou de para cerca de Também no Turismo em Espaço Rural o crescimento de 404 camas em 2004 para 612 camas em 2007 representa um aumento significativo. Será que estas opções estratégicas de crescimento da oferta de alojamento turístico nos Açores têm sido justificadas pelo crescimento da procura? A resposta é positiva! Assim, do lado da procura, apesar de existirem desajustamentos conjunturais, que são normais neste sector de actividade, parece confirmar-se a existência de uma forte procura potencial, que tem permitido alimentar o referido crescimento da oferta. Mais concretamente, entre 2000 e 2007 a procura cresceu de modo significativo, passando de cerca de dormidas na hotelaria tradicional no ano 2000, para cerca de no ano O mesmo sucedeu em termos das dormidas no alojamento TER, que passaram de cerca de dormidas em 2000, para quase dormidas em Observatório Regional do Turismo. 13

14 Os Açores e o Turismo» As abundantes dotações ambientais do arquipélago permitem-lhe especializar-se num turismo ecológico, que valorize a natureza, transformando-o, aliás, na região portuguesa que melhor poderá contribuir para a estratégia nacional de promover um turismo ambientalmente sustentável. A variedade das paisagens, nestas ilhas de natureza vulcânica com característica únicas e pessoas genuínas, conferelhes um imenso potencial turístico, que ainda está por explorar. Nesta perspectiva, o crescimento do turismo passa por uma aposta na diversificação concentrada de produtos e mercados, de modo a ampliar a cadeia de valor do destino. O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), o primeiro documento estratégico para o turismo português, permite identificar os mercados e produtos considerados prioritários para o sector turístico dos Açores, os quais apresentamos sumariamente.» Produtos de Turismo de Natureza e Touring Estes produtos ainda apresentam elevados níveis de défice estrutural no nosso país, exibindo uma oferta insuficiente de serviços, uma falta de experiência e uma fraca competitividade. Estas são as principais lacunas no sector, que enfrenta ainda um maior desafio, o de os desenvolver e comercializar, mas preservando, em simultâneo, o ambiente. Dada a diversidade paisagística das ilhas Açorianas (vulcões, lagoas) a estratégia nesse domínio deverá assentar no desenvolvimento de rotas temáticas, na requalificação dos actuais pólos de atracção turística e na implementação de novos sistemas de sinalização no terreno.» Produtos de Turismo de Saúde e Bem Estar O desenvolvimento do potencial dos Açores e da Madeira neste caso pode tornar Portugal num wellness destination, permitindo-lhe tirar proveito das elevadas expectativas de 14. Turismo em Observação

15 crescimento deste segmento a nível mundial, na ordem dos 5 a 10% até 2015, segundo dados do PENT. Os Açores reúnem todas as condições para desenvolver os seguintes produtos dirigidos a este segmento: Termas, Spas e Centros Talassa e, Clínicas de Saúde e Bem-Estar. A Região poderá criar uma oferta, com elevados níveis de diferenciação, nomeadamente apostando em spas temáticos, tais como, por exemplo, os ligados à exploração dos seus recursos geotérmicos.» Golfe A aposta no produto Turismo Náutico poderá ter um grande impacto para o Turismo em Portugal e particularmente nos Açores, mas requer o desenvolvimento de infra-estruturas de suporte. De acordo com os dados apresentados no PENT, o Turismo Náutico representa 2,8 milhões de viagens/ano na Europa sendo esperados 6,6 milhões de viagens em 2015, o equivalente a um crescimento anual de 9%. Os principais países de origem do turista de Turismo Náutico são a Alemanha (24%), a Escandinávia (15%) e o Reino Unido (9%). Em Portugal, o Turismo Náutico representa 1,2% das motivações de turistas, assumindo uma relativa importância nos Açores, Madeira e Algarve. Este produto pode ser dividido em 3 segmentos: cruzeiros, iates e marítimo-desportivo. O Turismo Náutico tem sido uma aposta defendida recentemente pela Direcção Regional do Turismo, como produto turístico estratégico, dado o potencial da geografia dos Açores, sobretudo no que se refere ao aproveitamento da sua intensiva zona costeira. A opção pelo turismo continua, portanto, a ser, justificadamente, a opção do presente! E OS DESAFIOS DO FUTURO? Embora o PENT considere o golfe como um produto complementar para o destino turístico Açores, por este ainda não possuir um número suficiente de campos, que lhe permitam posicionar-se estrategicamente neste segmento de mercado, esta região também possui vantagens comparativas na sua oferta. O incremento do golfe nos Açores passa pela construção de campos de elevada qualidade com uma arquitectura diferenciadora, integrada numa aposta clara de diversificação da oferta. Esta passa pela promoção de campos de golfe naturais, nas pastagens açorianas. O sucesso, neste produto, também depende da crescente inserção da Região em torneios de golfe com projecção nacional e, sobretudo, internacional.» Turismo náutico... o Turismo na Região continua a crescer acima da média nacional... O futuro exige que a definição dos produtos turísticos prioritários para os Açores seja devidamente enquadrada numa perspectiva mais genérica. Ou seja, o desenvolvimento do Turismo nos Açores deve enquadrar-se na definição daquilo que podem ser os grandes clusters regionais, elementos verdadeiramente diferenciadores do nosso modelo de desenvolvimento, incluindo o turístico. De imediato, é possível identificar os clusters do Mar, do Ambiente Natural, da Vulcanologia e das Ilhas. A aposta no desenvolvimento destes clusters nos Açores deve assumir-se principalmente como uma estratégia nacional, com o objectivo de manter Portugal no grupo dos quinze destinos turísticos mundiais, melhorando a sua posição, e não apenas como uma opção regional. Convém, no entanto, notar que o desenvolvimento dos produtos turísticos estratégicos definidos no Planos Estratégicos Nacional do Turismo exige a implementação, em paralelo, de um conjunto de políticas e acções transversais, relacionadas com acessibilidades, infra-estruturação, qualidade e ambiente, capazes de reforçar a competitividade do destino turístico Açores. São estes os principais desafios que se colocam ao futuro do turismo nos Açores, que têm de consolidar e qualificar a sua oferta turística organizada à volta de clusters competitivos, de modo a que o turismo na Região continue a crescer acima da média nacional, respondendo eficazmente às solicitações dos novos turistas. E, acima de tudo, conciliar esses objectivos com as exigências de um crescimento sustentável do nosso Arquipélago. Observatório Regional do Turismo. 15

16 Destaque às iniciativas do ORT» O Observatório tem previstos novos inquéritos sobre segmentos como o Turismo em Espaço Rural, o Golfe, os Congressos e a Náutica de Recreio. 16. Turismo em Observação INICIATIVAS ORT OBSERVATÓRIO REGIONAL DE TURISMO DOS AÇORES LANÇA PORTAL O Observatório Regional do Turismo dos Açores, na perspectiva de uma crescente preocupação com a produção de informação e divulgação das actividades de investigação, lança o novo portal web. Através de uma linguagem simples e actual e uma imagem prática e dinâmica, o site assume-se como veículo privilegiado de divulgação de notícias on time, estatísticas, estudos, inquéritos, conferências, entre outros. À disposição dos utilizadores estará ainda um conjunto de ferramentas como uma newsletter periódica e um calendário de eventos turísticos.» Visite-nos em www. observatorioturismoacores.com

17 INQUÉRITO À SATISFAÇÃO DO TURISTA NOS AÇORES O Observatório Regional do Turismo dos Açores deu início a um inquérito regular e representativo com vista a aprofundar o conhecimento do turista que visita os Açores e da sua experiência no destino. O inquérito tem como objectivo aferir a motivação do visitante e caracterizar a estada do turista, bem como avaliar o cruzamento entre a importância atribuída e a satisfação obtida com diferentes itens, tais como alojamento, transportes, actividades oferecidas e atributos do destino, entre outros. Neste contexto da avaliação da satisfação, o Observatório tem previsto publicar novos inquéritos sobre segmentos tais como, o Turismo em Espaço Rural, o Golfe, os Congressos e a Náutica de Recreio. ORT COM NOVOS PROTOCOLOS O Observatório Regional do Turismo oficializou as suas parcerias, através da assinatura de Protocolos de Colaboração com a ANA - Aeroportos de Portugal, SA, com o Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico e com as Casas Açorianas Associação Açoriana de Turismo em Espaço Rural. Estas iniciativas decorreram na Bolsa de Turismo de Lisboa 2008, onde foi apresentado o Plano de Actividades do ORT durante este contrato programa. Estes acordos de colaboração visam o aproveitamento de sinergias entre o Observatório e as restantes Instituições, para um melhor conhecimento da actividade turística da Região. HOTEL MONITOR NOS AÇORES O Observatório Regional do Turismo assinou um protocolo com a Associação da Hotelaria de Portugal, para a implementação do Hotel Monitor, junto das unidades hoteleiras da região. Trata-se de uma importante fonte de informação sobre a operação hoteleira nacional, que tem vindo a ser desenvolvida pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP. O projecto visa fornecer aos hoteleiros na Região um valioso instrumento de trabalho, que lhes permita melhorar a gestão e estabelecer um benchmarking com a hotelaria nacional. PRODUÇÃO CIENTÍFICA O ORT, no âmbito da conferência internacional sobre Turismo em Ilhas: Modelos e Estratégias de Desenvolvimento, promovida em 2007, em parceria com a Universidade dos Açores e que contou com a participação de investigadores de várias universidades europeias, patrocinou, conjuntamente com o Instituto de Turismo de Portugal, a publicação neste mês de Março de um número especial da Revista Tourism Economics, intitulado Recent Advances in Tourism Research. No âmbito da mesma conferência, foi elaborado, a pedido do ORT, um estudo intitulado Um Modelo de Equilíbrio Geral para Simular o Impacto do Turismo na Economia Açoriana, que se encontra na sua fase final. O ORT tem participado em várias conferências nacionais e internacionais sobre temas de interesse para o turismo nos Açores. Observatório Regional do Turismo. 17

18 Barómetro» BARÓMETRO A grande maioria dos participantes considera o papel do Observatório muito relevante e manifesta optimismo sobre o desempenho do sector a nível regional para o ano Na sua missão de análise, acompanhamento e divulgação da actividade turística nos Açores, o Observatório Regional do Turismo pretende estabelecer uma relação estreita com os players de turismo locais. Para esse efeito, procurou conhecer a opinião dos representantes de diferentes instituições e empresas regionais. 18. Turismo em Observação

19 Como prevê a evolução em 2008 dos seguintes indicadores do turismo nos Açores, em comparação com 2007? Muito Pior Pior Igual Melhor Muito Melhor Não Responde Número de Dormidas (Hotelaria Tradicional) 0,0 % 13,3 % 13,3 % 73,3 % 0,0 % 0,0 % Receitas Turísticas 0,0 % 13,3 % 20,0 % 66,7 % 0,0 % 0,0 % Gasto Médio por Turista 0,0 % 13,3 % 53,3 % 20,0 % 6,7 % 6,7 % Estada Média 0,0 % 6,7 % 53,3 % 26,7 % 6,7 % 0,0 % Taxa de Ocupação 0,0 % 20,0 % 6,7 % 60,0 % 6,7 % 0,0 % Sazonalidade 0,0 % 6,7 % 40,0 % 33,3 % 13,7 % 0,0 % PARTICIPANTES: Agência de Promoção do Investimento nos Açores (APIA) - Álvaro Dâmaso; ANA- Aeroportos José Luís Alves; Associação de Guias Interpretes Regionais dos Açores (AGIRA) Ana Maria da Silva; Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) Delegação dos Açores - Humberto Pavão; Associação Portuguesa de Agentes de Viagem e Turismo (APAVT) Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores (AMRAA) - Berta Cabral; Associação de Restaurantes e Similares de Portugal (ARESP) Atlânticoline - Hermano Cabral; Câmara do Comércio e Indústria dos Açores - Carlos Costa Martins; Casas Açorianas - Gilberto Vieira; Delegação dos Açores - Catarina Cymbron; Delegação dos Açores - Maria João Paiva; Direcção Regional de Apoio à Coesão Económica (DRACE) Arnaldo Machado; Direcção Regional do Turismo - Isabel Barata; Grupo SATA António Gomes de Menezes; Grupo SIRAM Pilar Melo Antunes; Representante dos Directores de Hotéis - João Luís Cogumbreiro Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA) Isabel Cristina; Skal Club dos Açores - Luís Cogumbreiro TAP Air Portugal - Alda Sousa; Universidade dos Açores Ana Isabel Moniz. Observatório Regional do Turismo. 19

20 Inquéritos à Satisfação» TURISTAS ESCOLHEM AÇORES PARA FÉRIAS E QUEREM REGRESSAR São estas as principais conclusões de um estudo divulgado pelo Observatório Regional do Turismo dos Açores. A sondagem resulta de uma parceria com a Equipa de Investigação, do Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico, das Universidades dos Açores e Madeira, liderada pelo Professor António Gomes Menezes. O inquérito contou com um total de 1000 turistas entrevistados e decorreu no Verão de 2007, entre Junho e Setembro, nos três principais aeroportos de saída dos Açores: Ponta Delgada, Lajes e Horta.» País de residência No que diz respeito ao perfil do visitante, o inquérito demonstra que metade dos inquiridos estão entre os 40 e os 59 anos, em situação profissional activa e com habilitações académicas ao nível do ensino superior (48%). A maior fatia provém do continente (33,1%). No entanto, é de destacar a importância de outros mercados emissores: Suécia (9,8%), Alemanha (6,2%) e Estados Unidos (5,4%). De acordo com o estudo, quase metade (48,5%) dos inquiridos viajava para Lisboa, sendo a Suécia o segundo destino de voo (9,2%). O inquérito procurou ainda apurar as motivações da viagem. Assim, 83% afirma visitar o arquipélago em férias e lazer. Por outro lado, uma grande parte dos inquiridos (70,2%) declara visitar os Açores pela primeira vez, sendo que a maioria» Motivo da visita 20. Turismo em Observação

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2005 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade

A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade Maria José Catarino Vogal do Conselho Directivo Trancoso, 28 de Outubro de 2009 TURISMO - Contributo para o desenvolvimento sustentado

Leia mais

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS?

INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO NO SEMINÁRIO DA APAVT: QUAL O VALOR DA SUA AGÊNCIA DE VIAGENS? HOTEL TIVOLI LISBOA, 18 de Maio de 2005 1 Exmos Senhores ( ) Antes de mais nada gostaria

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

Senhor Presidente. Senhoras e Senhores Deputados. Senhoras e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente. Senhoras e Senhores Deputados. Senhoras e Senhores Membros do Governo Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhoras e Senhores Membros do Governo O actual momento de crise internacional que o mundo atravessa e que, obviamente, afecta a nossa Região, coloca às

Leia mais

Golfe e Turismo: indústrias em crescimento

Golfe e Turismo: indústrias em crescimento CAPÍTULO I CAPÍTULO I Golfe e Turismo: indústrias em crescimento O universo do golfe, bem visível hoje em muitos territórios, tem desde logo ao nível de contribuição uma relação de causa consequência com

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento.

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento. Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade 2011 Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Vice-Presidência Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes

Leia mais

INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT

INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT TURISMO: TENDÊNCIAS E SOLUÇÕES Exmos. Senhores Conferencistas, Antes de

Leia mais

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011. Diogo Gaspar Ferreira

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011. Diogo Gaspar Ferreira XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011 Diogo Gaspar Ferreira 1. PONTOS FRACOS E FORTES DO TURISMO RESIDENCIAL PORTUGUÊS 2. PLANO ESTRATÉGICO A

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2006 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 Elaborado por: Maria Julieta Martins Coordenado por: Teresinha Duarte Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice

Leia mais

Compromisso para o Crescimento Verde e o Turismo

Compromisso para o Crescimento Verde e o Turismo www.pwc.pt Compromisso para o Crescimento Verde e o Turismo 16 Cláudia Coelho Diretora Sustainable Business Solutions da Turismo é um setor estratégico para a economia e sociedade nacional o que se reflete

Leia mais

A COMPETITIVIDADE E O CRESCIMENTO DA ECONOMIA AÇORIANA - OPORTUNIDADES NO QUADRO DO HORIZONTE 2020

A COMPETITIVIDADE E O CRESCIMENTO DA ECONOMIA AÇORIANA - OPORTUNIDADES NO QUADRO DO HORIZONTE 2020 A COMPETITIVIDADE E O CRESCIMENTO DA ECONOMIA AÇORIANA - OPORTUNIDADES NO QUADRO DO HORIZONTE 2020 Quais os Instrumentos regionais para apoiar as empresas dos Açores? Competir + Apoios contratação de RH

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar?

Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? QUESTÕES COLOCADAS PELO JORNALISTA MARC BARROS SOBRE O PROTOCOLO ENTRE A FNABA E O TURISMO DE PORTUGAL Qual o âmbito deste protocolo e que tipo de projectos pretende apoiar? Com propostas para fazer e

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

O PATRIMÓNIO NATURAL E O DO ALGARVE. Conversas sobre a Ria Formosa 3 de Março de 2011

O PATRIMÓNIO NATURAL E O DO ALGARVE. Conversas sobre a Ria Formosa 3 de Março de 2011 O PATRIMÓNIO NATURAL E O DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO ALGARVE Conversas sobre a Ria Formosa 3 de Março de 2011 1. PENT - estratégia para o desenvolvimento do Turismo em Portugal RCM 53/2007, de 04 de Abril

Leia mais

NECESSIDADES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS ACTIVOS DAS EMPRESAS DE HOTELARIA E RESTAURAÇÃO 2011/2012

NECESSIDADES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS ACTIVOS DAS EMPRESAS DE HOTELARIA E RESTAURAÇÃO 2011/2012 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL DIRECÇÃO REGIONAL DO TRABALHO, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E DEFESA DO CONSUMIDOR OBSERVATÓRIO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 1º Tr. 2015

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 1º Tr. 2015 1 FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Método e Gestão de Informação Serviço de Conjuntura Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas

Leia mais

O turismo e o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira

O turismo e o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira O turismo e o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira Lisboa, 5 de Julho 2012 Bruno Freitas Diretor Regional de Turismo da Madeira O Destino Madeira A Região Autónoma da Madeira (RAM) ocupa, desde

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS 1 de 6 - mobilidade humana e OBJECTIVO: Identifica sistemas de administração territorial e respectivos funcionamentos integrados. O Turismo Guião de Exploração Indicadores sobre o turismo em Portugal 27

Leia mais

XV CONGRESSO REGIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA AÇORES. Moção Sectorial

XV CONGRESSO REGIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA AÇORES. Moção Sectorial XV CONGRESSO REGIONAL DO PARTIDO SOCIALISTA AÇORES Moção Sectorial Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) - Potenciar a Sociedade do Conhecimento nos Açores O trinómio Investigação, Desenvolvimento

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Observatório da Criação de Empresas. Observatório da Criação de Empresas

Observatório da Criação de Empresas. Observatório da Criação de Empresas Observatório da Criação de Empresas O Observatório da Criação de Empresas é um projecto desenvolvido pelo IAPMEI, com a colaboração da Rede Portuguesa de Centros de Formalidades das Empresas (CFE), que

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

INTERCAMPUS Inquérito a Turistas Maio de 2015 EVENTOS DE SURF. Com o apoio de:

INTERCAMPUS Inquérito a Turistas Maio de 2015 EVENTOS DE SURF. Com o apoio de: EVENTOS DE SURF 1 Com o apoio de: Índice 2 1 Análise Síntese 4 2 Resultados 7 1. Caracterização da amostra 8 2. Satisfação 15 4. Regressar e recomendar 20 3 Metodologia 23 Contextualização do Projecto

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO ÍNDICE 11. PRESSUPOSTO BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 25 NO ALENTEJO pág. 11.1. Um sistema regional de inovação orientado para a competitividade

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _

1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _ 1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _ Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos (RJET) Inovadora, simplificadora e de maior facilidade

Leia mais

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, Ilhas da Coesão Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, As Ilhas da Coesão são um conceito recentemente introduzido no dicionário

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hospedes 2º Trimestre 2015

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hospedes 2º Trimestre 2015 FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços Divisão de Estatísticas do Turismo Av. Amilcar

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas

Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas Dinamizar o Empreendedorismo e promover a Criação de Empresas À semelhança do que acontece nas sociedades contemporâneas mais avançadas, a sociedade portuguesa defronta-se hoje com novos e mais intensos

Leia mais

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem boletim trimestral - n.º 2 - setembro 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade e Inovação 2014

Barómetro Regional da Qualidade e Inovação 2014 Barómetro Regional da 2014 RESUMO EXECUTIVO O constitui um mecanismo de avaliação periódica dos níveis de na Região Autónoma da Madeira (RAM). Para o efeito baseia-se no paradigma e lógica subjacente aos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL

CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL CARACTERIZAÇÃO DA I&D EM PORTUGAL No ano de 2000, o Conselho Europeu, reunido em Lisboa, fixou o objectivo de na próxima década, tornar-se a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008 O ano de 2008 é marcado, em termos internacionais, pela comemoração dos vinte anos do Movimento Internacional de Cidades Saudáveis. Esta efeméride terá lugar em Zagreb,

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012 Apoio à Internacionalização CENA 3 de Julho de 2012 Enquadramento Enquadramento Comércio Internacional Português de Bens e Serviços Var. 13,3% 55,5 68,2 57,1 73,4 48,3 60,1 54,5 66,0 67,2 61,7 Exportação

Leia mais

Actual contexto do mercado turístico e perspectivas futuras. Luis Patrão Porto, 18 de Junho de 2009

Actual contexto do mercado turístico e perspectivas futuras. Luis Patrão Porto, 18 de Junho de 2009 Actual contexto do mercado turístico e perspectivas futuras Luis Patrão Porto, 18 de Junho de 2009 Portugal um dos principais destinos turísticos mundiais Turistas do Estrangeiro 12,3 milhões 12º na Europa

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite para participar neste debate e felicitar os organizadores pela importância desta iniciativa. Na minha apresentação irei falar brevemente da

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo)

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade

Leia mais

Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15. Agências de Viagens

Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15. Agências de Viagens Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15 Agências de Viagens ÍNDICE Sumário Executivo 3 da procura - inverno 2014/15 Portugal - NUTS II Portugal - Principais NUTS II Principais 4 5 6 da procura - verão

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES Eng.ª Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de Encerramento do Colóquio PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO, Ílhavo Museu Marítimo

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Contextualização Turismo Acessível para Todos oferta transversal a todos sem barreiras

Contextualização Turismo Acessível para Todos oferta transversal a todos sem barreiras Access Azores. Associação privada s/ fins lucrativos;. Constituída em 2014;. Idealizada no seio académico das Universidades de Coimbra e de Aveiro;. Professores, alunos e ex-alunos ligados ao setor do

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

Marketing de Feiras e Eventos: Promoção para Visitantes, Expositores e Patrocinadores

Marketing de Feiras e Eventos: Promoção para Visitantes, Expositores e Patrocinadores Gestão e Organização de Conferências e Reuniões Organização de conferências e reuniões, nos mais variados formatos, tais como reuniões educativas, encontros de negócios, convenções, recepções, eventos

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

por João Gomes, Director Executivo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa

por João Gomes, Director Executivo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa COMO AUMENTAR AS RECEITAS DE UM NEGÓCIO: O CONCEITO DE GESTÃO DE RECEITAS (revenue management) (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Maio/Junho 2004) por João Gomes, Director Executivo do Instituto

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009

Leia mais

Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços

Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços 1- Enquadramento O Serviço: Analisar as preferências dos consumidores e identificar os trade-offs que fazem nas

Leia mais

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER A oferta e a procura no TER 2007 Índice Introdução Capacidade de alojamento Estimativa de dormidas Taxas de ocupação-cama Anexos 2 Introdução. Em 2007 estavam em funcionamento em Portugal 1.023 unidades

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012. Folha de Informação Rápida

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012. Folha de Informação Rápida Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012 Folha de Informação Rápida 2013 Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo 2012 Inventario Anual dos Estabelecimentos Hoteleiros Presidente

Leia mais

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal.

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal. LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013 As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal Vítor Cóias 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a construção em Portugal tem

Leia mais

É esta imensidão de oceano, que mais tarde ou mais cedo teremos de aproveitar de um modo sustentável.

É esta imensidão de oceano, que mais tarde ou mais cedo teremos de aproveitar de um modo sustentável. Pescas Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo É inevitável olhar as ilhas na sua descontinuidade e imaginá-las

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Proposta de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo

Proposta de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo Proposta de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo Parecer da Federação Académica do Porto A participação de Portugal na subscrição da Declaração de Bolonha em Junho de 1999 gerou para o Estado

Leia mais

O ENOTURISMO. Conceito:

O ENOTURISMO. Conceito: Conceito: O conceito de enoturismo ainda está em formação e, a todo o momento, vão surgindo novos contributos; Tradicionalmente, o enoturismo consiste na visita a vinhas, estabelecimentos vinícolas, festivais

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014 verão 2014 Índice Sumário Executivo Perspetivas de evolução da procura para o verão 2014 NUTS II NUTS II por Mercados Perspetivas de evolução da procura para o inverno 2014/15 NUTS II 2 Sumário Executivo

Leia mais

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA página 3.1. Indicadores Gerais 40 3.1.1. Volume de Negócios 40 3.1.2. Valor Acrescentado Bruto 40 3.2. Capitais Próprios 41 3.3. Indicadores de Rendibilidade

Leia mais

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal Anexos. Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal e dos Portugueses ordem dos arquitectos. manifesto para as eleições legislativas 2011. maio 2011 Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

A PHC atingiu recentemente os 400 clientes Licença Garantida. No mercado há pouco mais de um ano, a modalidade que permite os clientes PHC renovarem a licença do seu software por três anos já representa

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

Maria João Carneiro mjcarneiro@ua.pt Diogo Soares da Silva diogo.silva@ua.pt Vítor Brandão vmbrandao@ua.pt Elisabete Figueiredo elisa@ua.

Maria João Carneiro mjcarneiro@ua.pt Diogo Soares da Silva diogo.silva@ua.pt Vítor Brandão vmbrandao@ua.pt Elisabete Figueiredo elisa@ua. Maria João Carneiro mjcarneiro@ua.pt Diogo Soares da Silva diogo.silva@ua.pt Vítor Brandão vmbrandao@ua.pt Elisabete Figueiredo elisa@ua.pt Universidade de Aveiro, Portugal Avaliar os discursos sobre o

Leia mais

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, COOPERAÇÃO E COMUNIDADES SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES INTRODUÇÃO O Iº Encontro dos Órgãos de Comunicação e Informação de Caboverdianos na Diáspora, realizado

Leia mais

Estratégia de Especialização Inteligente para a Região de Lisboa

Estratégia de Especialização Inteligente para a Região de Lisboa Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação: Desafios, forças e fraquezas rumo a 2020 FCT - A articulação das estratégias regionais e nacional - Estratégia de Especialização Inteligente para a Região

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

TURISMO NÁUTICO GERADOR DE RIQUEZA MARTINHO FORTUNATO

TURISMO NÁUTICO GERADOR DE RIQUEZA MARTINHO FORTUNATO TURISMO NÁUTICO GERADOR DE RIQUEZA MARTINHO FORTUNATO Setembro de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. PENT (Plano Estratégico Nacional do Turismo) 3. TURISMO NÁUTICO NA EUROPA E NO MUNDO 4. O SECTOR EM PORTUGAL

Leia mais