Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 39/07

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 39/07"

Transcrição

1 Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 39/07 Tema: Ablação de Endométrio por balão térmico - Thermachoice 1

2 I Data: 12/12/2007 II Responsáveis Técnicos: Izabel Cristina Alves Mendonça; Christiane Guilherme Bretas; Lélia Maria A Carvalho; Mariza Cristina Torres Talim; Sandra de Oliveira Sapori Avelar; Bretas; Silvana Márcia Bruschi Kelles. III Tema: Ablação de endométrio utilizando a técnica de balão térmico - Thermachoice IV Especialidade(s) envolvida(s): Ginecologia V Códigos envolvidos: Rol de procedimentos da ANS Não consta CBHPM Não consta Unimed-BH Não consta VI Questão Clínica / Mérito: Para mulheres na perimenopausa, com hemorragia disfuncional grave, o tratamento pela técnica de ablação por balão térmico é custo efetiva e segura em comparação às técnicas cirúrgicas disponíveis: histerectomia ou histeroscopia cirúrgica ou ao tratamento com dispositivo intra-uterino hormonal de levonorgestrel? VII Enfoque: Tratamento 2

3 VIII Introdução: Sangramento menstrual excessivo, também conhecido como menorragia, é a queixa mais freqüente das mulheres na clínica ginecológica. Essa afecção prejudica a qualidade de vida, pode levar a anemia e aumento na utilização dos serviços de saúde. No Reino Unido, essa queixa afeta 22% das mulheres com idade acima de 35 anos. As possíveis causa de sangramento uterino excessivo são miomas, pólipos, adenomioses, infecção, tumores malignos, disfunções endócrinas, hematológicas, utilização de dispositivo intra-uterino e fatores associados à obesidade, ingestão excessiva de álcool, fumantes inveterados, depressão e endometriose. Sangramento uterino excessivo é definido como a perda sanguínea menstrual de 80 ml por ciclo, ou sangramento prolongado por mais de 7 dias sobre vários ciclos consecutivos, cuja etiologia se deve somente a um estímulo hormonal inadequado sobre o endométrio. Esse sintoma não poderá estar relacionado a gravidez, doença pélvica ou doença sistêmica conhecida (por exemplo mal formação uterina ou câncer). As medidas propostas para avaliar a quantidade de sangramento uterino não são práticas e são rejeitadas pelas mulheres. Definiram-se dois métodos para medir a perda sanguínea: técnica da hematina alcalina, que requer colecionar todos os absorventes usados pelas mulheres, onde é extraída a hemoglobina e dosada para caracterizar a perda sanguínea; Outro é o método de Higham que se baseia em uma tabela ilustrada em que a percepção da perda sanguínea é medida através de figuras com a pontuação definida em um escore. Quando a pontuação é maior ou igual a 100 caracteriza-se o sangramento uterino disfuncional. Escore de Higham maior que 150 pontos sugere sangramento disfuncional grave. O sangramento disfuncional uterino pode ser tratado com histerectomia, ressecção transcervical do endométrio, histeroscopia cirúrgica, ablação endometrial, térmica ou fria, implante intra-uterino de dispositivo de liberação hormonal 3

4 ou medicamentos orais. A cirurgia pode estar indicada para mulheres com prole definida, após falha ou intolerância terapêutica aos tratamentos orais ou implante de dispositivo de liberação lenta de hormônios. Técnicas não histeroscópicas, de segunda geração, estão sendo desenvolvidas e utilizam a aplicação controlada de calor, frio, microondas ou outras formas de energia para destruir o endométrio. Exigem equipamento sofisticado, porém menos habilidade cirúrgica que a histeroscopia cirúrgica, podem ser realizadas sob anestesia local ou geral e permitem a permanência de curto prazo em hospital. 1,2,3,4,5,6. O sistema Thermachoice é um dispositivo controlado por um software, destinado a fazer a ablação do tecido uterino com utilização da energia térmica. O sistema é composto por um balão de uso único, controlador reutilizável, cabos de ligação e de força. O cateter balão Thermachoice é indicado para uso somente com o controlador Thermachoice. O procedimento pode ser realizado em ambiente ambulatorial, sob anestesia local e sedação. O tempo médio de duração do procedimento é de 30 minutos 10. A ablação por balão destrói a fina camada do endométrio por transferência de calor do líquido de dentro do balão para a cavidade uterina. A ablação por balão não pode ser utilizada em úteros de cavidade ampla (maior que 12 cm) ou irregular porque o balão deve estar em contato direto com a parede uterina. A ablação térmica é uma opção de tratamento para o sangramento disfuncional uterino de causas benignas nas mulheres com prole definida. IX Metodologia: 1. Bases de dados pesquisadas: Biblioteca Virtual em Saúde BVS (LILACS, MEDLINE e Biblioteca Cochrane ), PubMed. 2. Descritores (DeCS) e Palavras-chave utilizadas: Endométrio/cirurgia, Endometrium/surgery, Histerectomia-Hysterectomy, Menorragia- 4

5 Menorrhagia, Heavy menstrual bleeding, Disfuncion uterine blood, Thermachoice baloom, Ablação global endometrial. 3. Desenhos dos estudos procurados: revisão sistemática, ensaios clínicos randomizados. 4. População incluída e excluída: mulheres maiores de 35 anos com prole definida. 5. Período da pesquisa: 1995 até Resultados da seleção bibliográfica: [ ] Estudos em animais [ X ] Estudos clínicos em humanos: [ ] estudos não randomizados: [ ] estudos clínicos de bioequivalência* [x] ensaios clínicos randomizados: 03 [x] revisão sistemática narrativa: 02 [x] metanálises e revisões sistemáticas: 02 [x] Estudos de custo-efetividade: 02 5

6 Nível de Evidência Científica por Tipo de Estudo - Oxford Centre for Evidence-based Medicine - última atualização maio de 2001 XX Grau de Recomendação Nível de Evidência Tratamento/ Prevenção Etiologia Diagnóstico Revisão Sistemática (com Revisão Sistemática (com homogeneidade) 1A homogeneidade) de Ensaios Clínicos Controlados e de Estudos Diagnósticos nível 1 Critério Diagnóstico de estudos nível 1B, em diferentes A Randomizados centros clínicos Ensaio Clínico Controlado e Coorte validada, com bom padrão de referência 1B Randomizado com Intervalo de Critério Diagnóstico testado em um único centro 1C 2A Confiança Estreito Resultados Terapêuticos do tipo tudo ou nada Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos de Coorte clínico Sensibilidade e Especificidade próximas de 100% Revisão Sistemática (com homogeneidade) de estudos diagnósticos de nível > 2 2B Estudo de Coorte (incluindo Ensaio Clínico Randomizado de Menor Qualidade) Coorte Exploratória com bom padrão de Referência Critério Diagnóstico derivado ou validado em amostras fragmentadas ou banco de dados B 2C 3A 3B C 4 D 5 Observação de Resultados Terapêuticos (outcomes research) Estudo Ecológico Revisão Sistemática (com Revisão Sistemática (com homogeneidade) homogeneidade) de estudos diagnósticos de nível > 3B de Estudos Caso-Controle Seleção não consecutiva de casos, ou Estudo Caso-Controle padrão de referência aplicado de forma pouco consistente Relato de Casos (incluindo Coorte ou Estudo caso-controle; ou padrão de referência Caso-Controle de menor qualidade) pobre ou não independente Opinião desprovida de avaliação crítica ou baseada em matérias básicas (estudo fisiológico ou estudo com animais) X Principais estudos encontrados: Marjoribanks et al 1. elaboraram revisão sistemática com o objetivo de comparar a efetividade, segurança e aceitabilidade do tratamento cirúrgico versus 6

7 tratamento clínico na abordagem do sangramento uterino disfuncional. Oito estudos foram incluídos, todos ensaios clínicos randomizados, somando um total de 821 mulheres submetidas ao procedimento cirúrgico (411) e tratamento clínico (410). Os estudos foram conduzidos pelo departamento de ginecologia hospitalar de vários países. Três estudos incluídos nessa revisão referem-se ao tratamento cirúrgico com ablação térmica com balão (Barrington, 2003; Soysal, 2002; TALIS 2005). Os tratamentos com técnicas cirúrgicas não histeroscópicas, de segunda geração, estão sendo desenvolvidos e utilizam a aplicação controlada de calor, frio, microondas ou outras formas de destruir o endométrio. Essas técnicas exigem equipamento sofisticado e menos treinamento especializado que os métodos histeroscópicos, podem ser realizadas em regime de hospital dia, sob anestesia local. Nessa revisão sistemática, observa-se que as técnicas de segunda geração são simples e de mais rápida realização que as técnicas de primeira geração (histeroscópicas). Os resultados quanto ao índice de satisfação e redução do sangramento, são semelhantes. Há ainda dados insuficientes sobre a segurança de tais técnicas e sobre os equipamentos que necessitam de avaliação específica. Há evidências de que a ablação por calor, microondas e sistema de balão eletrodo, têm uma taxa mínima de complicações. O estudo que avaliou a ablação por balão térmico (Barrington, 2003), não descreveu o método de randomização, alocação e o poder da amostra. O seguimento é de curto prazo, seis meses, com perda de quatro pacientes tratadas e não foi descrito se a amostra populacional selecionada era comparável ao grupo de intervenção. O estudo de Soysal, 2002, foi um ensaio clínico randomizado comparando ablação cirúrgica por balão térmico e implante de dispositivo intra-uterino de liberação lenta de hormônio levonorgestrel. Os resultados avaliaram a redução do fluxo menstrual medido através do escore Higham e dosagem da hemoglobina. Os casos de insucesso terapêutico foram indicados para histerectomia. A medida do escore de Higham definida foi maior de 150 pontos. 7

8 Talis , outro ensaio clínico randomizado elaborado para comparar ablação cirúrgica por balão térmico e implante de dispositivo intra-uterino de levonorgestrel, alocou 79 mulheres. Os grupos foram comparáveis, com 11 perdas no seguimento em 2 anos. Ambos os tratamentos obtiveram redução do sangramento menstrual, avaliado através do método de Higham, melhora da qualidade de vida (SF 36) e resultados semelhantes de satisfação e insucesso terapêutico. Os autores dessa revisão concluíram que os tratamentos cirúrgicos são mais efetivos que os tratamentos clínicos, quando avaliados até um ano; após esse período, não há diferença significativa. A histerectomia é um tratamento definitivo para a menorragia, mas não é superior às técnicas não cirúrgicas em melhoria de qualidade de vida e há maior probabilidade de complicações. Lethaby et al 2 realizaram revisão sistemática sobre técnicas de destruição do endométrio visando o tratamento da hemorragia disfuncional uterina. O objetivo foi comparar a eficácia, a segurança e aceitabilidade dos métodos utilizados para destruir o endométrio com objetivo de reduzir a hemorragia disfuncional uterina. Foram selecionados 19 estudos, com mulheres, pré-menopausa e com idade de 30 a 50 anos. Em todos os estudos selecionados, as mulheres relataram queixa de hemorragia uterina excessiva, em centros de referência secundário ou terciário. Os resultados medidos foram a redução do sangramento uterino, a melhoria da qualidade de vida, a satisfação pósoperatória, o tempo cirúrgico, a dificuldade de realização da técnica cirúrgica, as complicações, necessidade de cirurgias adicionais ou a histerectomia. Após avaliação dos trabalhos disponíveis, concluíram que as novas técnicas não histeroscópicas (segunda geração), quando comparadas às técnicas ablativas histeroscópicas (padrão ouro), têm um papel importante no tratamento da hemorragia disfuncional uterina. O rápido desenvolvimento das novas técnicas 8

9 de destruição endometrial são difíceis de se comparar sistematicamente com métodos histeroscópicos considerados como tratamento de referência. As técnicas de segunda geração, que são realizadas sem visualização histeroscópica, são igualmente efetivas e têm benefício semelhante às técnicas convencionais de destruição endometrial com histeroscópio: quanto à melhoria da qualidade de vida, redução objetiva e subjetiva do sangramento menstrual, tempo de recuperação, taxa de complicação, taxa de satisfação e necessidade de tratamento cirúrgico adicional ou até de histerectomia. Loffer et al 4 acompanharam os resultados de pacientes submetidas ao tratamento ablativo com balão térmico e rollerball durante 5 anos. No protocolo original, foram incluídas 255 mulheres, em ensaio clínico randomizado, multicêntrico, envolvendo onze centros universitários americanos e centros médicos privados. De 255 mulheres tratadas no protocolo original, 147 foram entrevistadas e avaliadas 5 anos após o procedimento. Desse total, 25 haviam sido submetidas à histerectomia, a ablações repetidas, dilatações e curetagens permitindo que apenas 122 fossem avaliadas. Do total avaliado, 59(95%) foram submetidas ao tratamento com balão térmico e 59 (97%) foram submetidas a ablação com rollerball e o resultado informado foi: ambas as técnicas proporcionaram sangramento normal ou reduzido e 93%(ablação térmica) e 100%(ablação por rollerball) estavam satisfeitas com os procedimentos. Nos resultados da população de 255 mulheres, relatados nos cinco anos de seguimento, 42 foram submetidas à histerectomia (21 no grupo da ablação por balão térmico e 21 no grupo da ablação por rollerball; 5 repetiram a ablação (3 no grupo do balão e 2 no grupo rollerball) 1 repetiu a dilatação e curetagem no grupo rollerball. Trinta e cinco mulheres foram submetidas à histerectomia, 83% foram realizadas em função do sintoma de dor pélvica ou sangramento e desse total um terço estava associado a miomas. Aproximadamente 7 de cada 10 mulheres estavam assintomáticas em 5 anos, e nenhuma intervenção adicional foi necessária. Assim esse trabalho conclui 9

10 que a ablação por balão térmico continua sendo um procedimento efetivo, simples para o tratamento do sangramento disfuncional uterino, com desfechos clínicos semelhantes àqueles do rollerball após 5 anos de ablação. Van Zon-Rabelink et al 5 utilizaram um mesmo ensaio clínico controlado e randomizado para avaliar a taxa de eficácia e segurança em reduzir o sangramento disfuncional uterino e a satisfação dos pacientes, utilizando a técnica de eletrocoagulação com rollerball e ablação com balão térmico em um hospital escola. Cento e trinta e sete mulheres foram divididas em dois grupos de 60 para rollerball e 77 para o balão térmico e submetidas a ablação endometrial. Os resultados da avaliação mostraram que o escore de medida definido, bem como a taxa de sucesso para ambos os métodos, em 2 anos, não foram estatisticamente diferentes. A conclusão desse ensaio clínico mostra que a ablação por balão ou por eletrocoagulação por rollerball é igualmente efetiva para tratar a hemorragia uterina disfuncional. Brown et al 6, realizaram análise de custo efetividade do implante uterino de levonorgestrel e ablação por balão térmico. A amostra foi de 79 mulheres, 40 tratadas com implante intra-uterino de levonorgestrel e 39 com ablação por balão térmico utilizando o modelo da árvore de decisão. Os desfechos primários, para análise de custo efetividade, foram as alterações na qualidade de vida, os custos diretos e indiretos dos tratamentos. O estudo concluiu que os custos do tratamento com implante intra-uterino com levonorgestrel são inferiores ao tratamento com ablação por balão térmico, dessa forma esse tratamento é mais custo efetivo. Quanto à análise do questionário de qualidade de vida, SF-36, não houve diferença estatisticamente significativa. O Instituto de Excelência Clínica do Reino Unido (NICE- National Institute for Clinical Excellence) 7 recomenda a ablação por balão térmico para tratar hemorragia uterina disfuncional grave. Segundo a NICE, as técnicas de 10

11 primeira geração (ressecção transcervical do endométrio, alça diatérmica e rollerball) requerem a visualização direta do endométrio usando o histeroscópio. Os possíveis eventos adversos com a técnica de primeira geração são queimaduras, perfuração uterina, hemorragia, infecção e edema (que pode causar insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, hemólise, coma e morte). As técnicas de ablação de segunda geração têm sido introduzidas com o objetivo de simplificar a técnica, tornando-a mais rápida e efetiva. Essa técnica é menos operador-dependente e mais dependente do equipamento (segurança e eficácia). Os revisores concluem que a técnica de segunda geração é semelhante à de primeira geração em termos de redução do sangramento uterino grave, mas essa técnica é menos invasiva e pode ser realizada sob anestesia local e ambulatorial. É um tratamento custo-efetivo apesar de existirem poucos ensaios randomizados comparando os tratamentos. Garside at al 8, realizaram revisão sistemática e análise econômica sobre a efetividade e custo efetividade da ablação endometrial por balão térmico e microondas, no tratamento da hemorragia uterina grave. Os resultados dessa revisão mostram que a ablação endometrial com as técnicas de primeira e segunda geração são alternativas à histerectomia para o tratamento da hemorragia uterina grave, com poucas complicações e rápido período de recuperação. Os custos são mais baixos de início, mas desaparecem ao longo do tempo. Embora nenhum ensaio clínico tenha sido realizado para comparar técnicas de segunda geração e histerectomia, parece razoável assumir que as técnicas de segunda geração são alternativas à histerectomia. Existem poucas diferenças entre os resultados das técnicas de primeira e segunda geração, incluindo sangramento, satisfação, medidas de qualidade de vida e necessidade de repetir o procedimento. A histerectomia é mais cara e com mais eventos adversos e mesmo se levar em conta a necessidade de repetir os procedimentos realizados pelas técnicas de primeira ou segunda geração, 11

12 essa diferença de custos desaparece ao longo do tempo. A análise econômica sugere que as técnicas de segunda geração são mais custo-efetivas que as de primeira geração. As técnicas de primeira geração estão associadas a poucos eventos adversos, quando comparados a histerectomia, e há evidências em favor das técnicas de segunda geração de maior segurança que as de primeira geração. O balão térmico parece ser adequado para poucas mulheres, considerando as restrições ao procedimento, tais como tamanho do útero e anormalidades patológicas. O custo utilidade para histerectomia versus técnicas de ablação endometrial está dentro da média, considerada pelos tomadores de decisão como aceitável. JOHNSON & JOHNSON PRODUTOS PROFISSIONAIS LTDA CNPJ: / Autorização: Produto: CATETER BALAO PARA SISTEMA TERAPIA UTERINA THERMACHOICE* Registro: Processo: /98-40 FABRICANTE : Gynecare, Inc. - ESTADOS UNIDOS Origem do Produto DISTRIBUIDOR : Gynecare, Inc. - ESTADOS UNIDOS Vencimento do Registro: 30/3/2009 XI Considerações finais: No tratamento da hemorragia uterina disfuncional grave, a ablação endometrial por balão térmico é uma opção comparada às técnicas de primeira geração e histerectomia. A ablação térmica por balão parece ser adequada para mulheres com prole definida, cavidade uterina menor que 12 cm e sem anormalidades na arquitetura do útero. Os ensaios clínicos que avaliaram essa técnica apresentaram falhas metodológicas tais como perda de seguimento, tamanho pequeno da amostra e 12

13 viés de seleção. Mesmo assim, na literatura pesquisada, essa técnica foi considerada segura e efetiva. Não houve superioridade quando comparada a outros procedimentos já praticados. A análise de custo-efetividade desenvolvida em estudos no exterior, talvez não se aplique à realidade brasileira, pelo alto custo do equipamento em nosso meio. O procedimento não faz parte do Rol da ANS, assim permanece sem cobertura pelas operadoras de plano de saúde. XII Parecer do GATS: [ ] Parecer favorável [X] Parecer não favorável [ ] Parecer inconclusivo pendência de dados para análise XIII Referências Bibliográficas: 1. Marjoribanks J, Lethaby A, Farquhar C. Surgery versus medical therapy for heavy menstrual bleeding. (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, n 4, Oxford: Update Software. 2. Lethaby A, Hickey M, Garry R. Técnicas de destrucción endometrial para la menorragia.(cochrane Review). In: La Biblioteca Cochrane Plus, n.4, Oxford: Update Software. 3. Busfield RA, Farquhar CM, Sowter MC, Lethaby A, Sprecher M, Yu Y, et al. A randomised trial comparing the levonorgestrel intrauterine system and thermal balloon ablation for heavy menstrual bleeding. BJOG 2006;113(3): Loffer FD, Grainger D. Five-year follow-up of patients participating in a randomized trial of uterine balloon therapy versus rollerball ablation for treatment of menorrhagia. J Am Assoc Gynecol Laparosc 2002;9(4): Van Zon-Rabelink IA, Vleugels MP,.Merkus HM, De Graaf R. Efficay and satisfaction rate comparing endometrial ablation by rollerball electrocoagulation to uterine balloon thermal ablation in a randomised controlled trial. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2004;114(1):

14 6. Brown PM, Farquhar CM, Lethaby A, Sadler LC, Johnson NP. Costeffectiveness analysis of levonorgestrel intrauterine system and thermal balloon ablation for heavy menstrual bleeding. BJOG 2006;113(7): National Institute for Clinical Excellence-NICE-. Heavy menstrual bleeding. Jan Acesso em: 4 out Disponível em: 8. National Institute for Clinical Excellence-NICE. Fluid-filled thermal balloon and microwave endometrial ablation techniques for heavy menstrual bleeding. Abr Acesso em: 4 out Disponível em: 9. Garside R, Stein K, Wyatt K, Round A, Price A. The effectiveness and costeffectiveness of microwave and thermal balloon endometrial ablation for heavy menstrual bleeding: a systematic review and economic modelling. Health Technol Assess 2004;8(3): Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gynecare Thermachoice : instruções de utilização. Acesso em 4 out Disponível em: 14

15 XIV Anexos: Anexo 1 Resumo consolidado dos trabalhos selecionados Autor Desenho de estudo J Majoribanks 1 Revisão Sistemática The Cochrane Library; última atualização Dezembro 2005 N e estratificação do N 821 grupo Tratamento cirúrgico:411 Tratamento Medicamentoso:4 10 Intervenção Tratamento cirúrgico: Histerectomia, técnicas de primeira geração e segunda geração versus implante de dispositivo intrauterino de levonorgestrel Desfechos avaliados Qualidade de vida; índice de satisfação com o tratamento; Taxa de redução do sangramento menstrual Conclusão do estudo A ressecção endometrial é mais efetiva que tratamento oral e causa poucos eventos adversos. Implante de dispositivo intra-uterino, histerectomia ou ablação endometrial por qualquer técnica em um ano não mostram diferença estatística na taxa de satisfação ou qualidade de vida, apesar dos eventos adversos serem estatisticamente menores com as técnicas de primeira e segunda geração. A Lethaby - Revisão Sistemática The Cochrane Library; última atualização em Agosto 2005 N=3285 Técnicas de primeira geração versus técnicas de segunda geração Redução do volume de sangramento (amenorreia), taxa de satisfação e de complicações. As taxas de satisfação e redução da menorragia foram semelhantes, porém as técnicas de segunda geração são mais simples e mais rápidas de se realizar. RA Busfield Ensaio Clínico Randomizado BJOG An International Journal of Obstetrics and Gynaecology Franklin D. Loffer Ensaio Clínico Randomizado The Journal of American Association of Gynecologic Laparoscopists N=79 Dispositivo intrauterino levonorgestrel:40 versus Ablação por balão térmico;39 N=255 Balão Térmico: 131 rollerball:124 Implante do dispositivo intrauterino e ablação endometrial por balão térmico Ablação endometrial por balão térmico versus ablação por rollerball Medidas da perda sanguínea menstrual, através do escore de Higham, qualidade de vida, taxa de satisfação e sintomas menstruais, em 3,6,12 e 24 meses Avaliação do sangramento, satisfação do paciente, índice de dor pélvica, necessidade de repetir o procedimento, taxa de sucesso ou necessidade de histerectomias Em 12 e 24 meses de seguimento, houve redução no escore de Higham com significado estatístico para mulheres submetidas ao tratamento com dispositivo intrauterino com levonorgestrel. Os resultados das taxas de satisfação ou qualidade de vida foram semelhantes. Os resultados foram comparáveis em todos os desfechos avaliados em 5 anos. 15

16 Anexo2 - Análise do Impacto Financeiro: Custo do Balão Térmico: DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS Cateter Balão de silicone, geração III, para Tratamento Definitivo da Menorragia Thermachoice CÓDIGO PREÇO TCO33 R$ 2.490,00 16

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009 Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009 Tecnologias em saúde: considerações iniciais O que é tecnologia em saúde? Medicamentos,

Leia mais

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador: Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia Projeto de Pesquisa Titulo Pesquisador: Niterói 2014 1 PROJETO DE PESQUISA 1-Titulo: 2- Resumo Objetivos: Aquilo que se quer descobrir com

Leia mais

III Tema Agulha com ponta tipo Huber para punção de cateter totalmente implantável.

III Tema Agulha com ponta tipo Huber para punção de cateter totalmente implantável. Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 02/06 Tema: Agulha com ponta tipo Huber I Data: 17/01/2006 II Grupo de Estudo Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho Dr.

Leia mais

Conclusões científicas

Conclusões científicas Anexo II Conclusões científicas e fundamentos do parecer positivo sujeito à condição da Autorização de Introdução no Mercado e para a alteração do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto

Leia mais

V Questão Clínica / Mérito: O constritor periuretral constitui uma alternativa eficaz no tratamento da incontinência urinária masculina ou feminina?

V Questão Clínica / Mérito: O constritor periuretral constitui uma alternativa eficaz no tratamento da incontinência urinária masculina ou feminina? Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 51/06 Tema: Constritor periuretral inflável de silicone I Data: 22/11/2006 II Grupo de Estudo: Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles Dra. Célia Maria da Silva

Leia mais

Tutorial de Pesquisa Bibliográfica:

Tutorial de Pesquisa Bibliográfica: BIBLIOTECA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Tutorial de Pesquisa Bibliográfica: Informações baseada no Tutorial da BVS Lilia Maria Bitar Neves lilia@ufpr.br 1 Busca Bibliográfica É o levantamento de um determinado

Leia mais

"Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse. headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic

Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse. headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic "Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic treatment. Results from a multicentre, multinational study

Leia mais

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul.

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DOS HOMENS COORDENAÇÃO DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO

Leia mais

5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do

5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do 5. PROCEDIMENTOS 5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do Manual Brasileiro de Acreditação das

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 09- setembro/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é

Leia mais

Estrutura e Montagem dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

Estrutura e Montagem dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Estrutura e Montagem dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Equipe Técnica Os protocolos foram estruturados em seis módulos interrelacionados abordando aspectos médicos, farmacêuticos e de gerenciamento.

Leia mais

Réu: Estado de Minas Gerais e Município de Visconde do Rio Branco

Réu: Estado de Minas Gerais e Município de Visconde do Rio Branco NTRR 08/2014 Solicitante: Juiz André Luiza de Melo Cunha Número do processo: 0720.14.000373-5 Data: 22/01/2014 Medicamento Material Procedimento x Cobertura x Réu: Estado de Minas Gerais e Município de

Leia mais

AVALIAÇÃO CRÍTICA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA CORREÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO. ELIZABETE ROMANO R3 Orientadora: REBECCA SOTELO

AVALIAÇÃO CRÍTICA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA CORREÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO. ELIZABETE ROMANO R3 Orientadora: REBECCA SOTELO AVALIAÇÃO CRÍTICA DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA CORREÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO ELIZABETE ROMANO R3 Orientadora: REBECCA SOTELO INTRODUÇÃO INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO (IUE) Definição

Leia mais

Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários

Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários Relatório da Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários Objetivos da Pesquisa O objetivo principal da pesquisa é conhecer a satisfação dos consumidores em relação às suas operadoras de planos de saúde. Os

Leia mais

LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO SOLICITAÇÃO DO MEDICAMENTO Campo 1 - Nome do Paciente:

Leia mais

Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária

Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária Após Preenchimento entregar: Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária ORIGINAL NA ULP; 01 CÓPIA P/ MÉDICO; 01 CÓPIA P/ PACIENTE. CONSENTIMENTO INFORMADO Nome: Registro: Procedimento: ( )

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO SONIH 2014

BOLETIM INFORMATIVO SONIH 2014 BOLETIM INFORMATIVO SONIH DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DO ESTADO DO PARANÁ SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Michelle

Leia mais

Biblioteca de Ciências da Saúde

Biblioteca de Ciências da Saúde Biblioteca de Ciências da Saúde REVISÃO SISTEMÁTICA: Considerações gerais Lilia Maria Bitar Neves lilia@ufpr.br Fonte: Biblioteca Cochrane www.bireme.br Revisão Sistemática O que é A revisão sistemática

Leia mais

Departamento de Anestesiologia do Hospital Pedro Hispano

Departamento de Anestesiologia do Hospital Pedro Hispano Departamento de Anestesiologia do Hospital Pedro Hispano ANALGESIA EPIDURAL PARA O PARTO A DOR NO PARTO Durante nove meses o seu bebé desenvolve-se no seu ventre. Passado esse tempo de adaptação e preparação,

Leia mais

Medicina Baseada Em Evidência (MBE) Preenchendo a Lacuna Entre a Investigação Clínica e a Prática Médica

Medicina Baseada Em Evidência (MBE) Preenchendo a Lacuna Entre a Investigação Clínica e a Prática Médica Medicina Baseada Em Evidência (MBE) Preenchendo a Lacuna Entre a Investigação Clínica e a Prática Médica Bases racionais para a adoção de condutas médicas Acesso fácil à informação tem modificado as bases

Leia mais

Meta-análise: aplicações em fisioterapia

Meta-análise: aplicações em fisioterapia Meta-análise: aplicações em fisioterapia Arminda Lucia Siqueira 1 George Schayer Sabino 1 Pollyanna Vieira Gomes da Silva 1 1 Introdução A junção de resultados de vários estudos recebe o nome de meta-análise

Leia mais

ESTATÍSTICA E TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM

ESTATÍSTICA E TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA E TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM Valdir Cereali Auditor Público Externo - TCE/MT Março de 2013 Estatística e Técnicas de Amostragem OBJETIVOS Fornecer uma visão geral sobre técnicas de amostragem utilizadas

Leia mais

Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa

Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa realizada para avaliação sobre o atendimento dos objetivos da cobrança

Leia mais

Screening no Câncer de Próstata: deve ser recomendado de rotina para os homens entre 50 e 70 anos? Aguinaldo Nardi São Paulo Março 2012

Screening no Câncer de Próstata: deve ser recomendado de rotina para os homens entre 50 e 70 anos? Aguinaldo Nardi São Paulo Março 2012 Screening no Câncer de Próstata: deve ser recomendado de rotina para os homens entre 50 e 70 anos? Aguinaldo Nardi São Paulo Março 2012 CÂNCER DE PRÓSTATA Câncer mais comum em homens, exceto pele Segunda

Leia mais

7. Hipertensão Arterial

7. Hipertensão Arterial 7. Hipertensão Arterial Situação Epidemiológica A hipertensão arterial é a doença de maior prevalência no Brasil. Além da magnitude, trata-se de doença de relativa gravidade, em decorrência de sua cronicidade

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO O pré-projeto deve conter no máximo 15 laudas (considerando da introdução a resultados esperados), digitadas em fonte Times New Roman 12, espaço 1,5,

Leia mais

PROCEDIMENTO INTERNO

PROCEDIMENTO INTERNO 1. Objectivo Regulamentar a actividade do Gabinete de Auditoria Interna do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE. 2. Aplicação Gabinete de Auditoria Interna do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE. 3. Definições

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Assunto: Esclarecimentos sobre Leito 87- Leito de Saúde Mental

NOTA TÉCNICA. Assunto: Esclarecimentos sobre Leito 87- Leito de Saúde Mental MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA COORDENAÇÃO-GERAL DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Leia mais

Simpósio de Segurança Infusional

Simpósio de Segurança Infusional Simpósio de Segurança Infusional Simpósio de Segurança Infusional Com o objetivo de disseminar os conceitos inicialmente propostos pelo Safety Symposium, que envolvem a segurança do paciente, a segurança

Leia mais

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva- 2011

Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva- 2011 Seminário Nacional Unimed de Medicina Preventiva- 2011 UTILIZAÇÃO DE SERVIÇO DE TELEORIENTAÇÃO CLÍNICA PARA A SENSIBILIZAÇÃO DE MULHERES SOBRE A DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA Dra. Renata Loureiro

Leia mais

Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário

Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Maria do Carmo Sá Barreto Ferreira (UEFS) - carmo@uefs.br Isabel Cristina Nascimento

Leia mais

Qualidade de Software Normatização

Qualidade de Software Normatização Qualidade de Software Normatização Norma ISO/IEC 12207 processo do ciclo de vida de software Norma criada em 1995 com o objetivo de fornecer uma estrutura comum para adquirente, fornecedor, desenvolvedor,

Leia mais

Destaques Bradesco Saúde

Destaques Bradesco Saúde Destaques Bradesco Saúde Presença Nacional Consolidou a liderança do mercado brasileiro de saúde suplementar (em faturamento e em beneficiários) em 2014 12,4% de todas as operadoras de planos e seguros

Leia mais

INSTITUTO LADO A LADO PELA VIDA

INSTITUTO LADO A LADO PELA VIDA São Paulo, 10 de agosto de 2015. Ao Senhor José Carlos de Souza Abrahão Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Av. Augusto Severo, 84 20.021-040 Rio de Janeiro - RJ Ref: Posicionamento

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO) CONTROLE DE DOCUMENTOS e REGISTROS

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO) CONTROLE DE DOCUMENTOS e REGISTROS (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO) Procedimento CONTROLE DE DOCUMENTOS e REGISTROS PR.01 Página 1 de 3 14001: 4.4.5, 4.5.4 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática para o processo de elaboração,

Leia mais

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1 Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V. 2009-1 Aula 5 Sistemas Biométricos 1. Sistema Biométrico Típico Qualquer que seja a característica

Leia mais

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DANIELE APARECIDA DE OLIVEIRA VERANICE POLATO ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES LINHA DE PESQUISA: Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias Colelitíase Pedras na Vesícula Biliar O QUE É A VESÍCULA BILIAR E O QUE ELA FAZ? A vesícula é uma pequena saculação (como uma bexiga murcha) que se encontra junto ao fígado e sua função é armazenar bile,

Leia mais

Seis Sigma em Serviços - 2. desafios e adequações necessárias

Seis Sigma em Serviços - 2. desafios e adequações necessárias Global Productivity Solutions Treinamento e Consultoria em Seis Sigma Seis Sigma em Serviços: desafios e adequações necessárias São Paulo, 23 de agosto de 2006 A importância do Seis Sigma e da Qualidade

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

O QUE É? O RETINOBLASTOMA

O QUE É? O RETINOBLASTOMA O QUE É? O RETINOBLASTOMA Retina O RETINOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O RETINOBLASTOMA? O Retinoblastoma é um tumor que se desenvolve numa zona do olho chamada retina. A retina é uma fina

Leia mais

Incontinência urinária e estudos urodinâmicos

Incontinência urinária e estudos urodinâmicos Incontinência urinária e estudos urodinâmicos A incontinência urinária de esforço é a perda involuntária de urina que ocorre quando há um aumento da pressão sobre a bexiga durante alguma atividade. A quantidade

Leia mais

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Nível de Atenção Ações em Saúde Ações e Procedimentos Específicos Atenção Básica Atenção Especializada de Média Complexidade (Ambulatorial,

Leia mais

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa?

Qual é o estoque mínimo que irá garantir o nível de serviço ao cliente desejado pela empresa? O estoque de segurança remete a erros de previsão de demanda; Falta de confiança nas entregas devido a atrasos no ressuprimento de materiais; Rendimento da produção abaixo do esperado. Qual é o estoque

Leia mais

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer Qualidade de Produto Maria Cláudia F. P. Emer Introdução Qualidade diretamente ligada ao produto final Controle de qualidade Adequação do produto nas fases finais no processo de produção Software Atividades

Leia mais

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador Hipertensão Arterial Promoção para a saúde Prevenção da doença Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador O que é a Pressão Arterial? É a pressão que o sangue exerce nas paredes das

Leia mais

Nº / ANO DA PROPOSTA: 035042/2011 DADOS DO CONCEDENTE. OBJETO: Aquisição de equipamento para o Hospital Amaral Carvalho.

Nº / ANO DA PROPOSTA: 035042/2011 DADOS DO CONCEDENTE. OBJETO: Aquisição de equipamento para o Hospital Amaral Carvalho. MINISTERIO DA SAUDE PORTAL DOS CONVÊNIOS SICONV - SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS Nº / ANO DA PROPOSTA: 035042/2011 OBJETO: Aquisição de equipamento para o Hospital Amaral Carvalho. DADOS DO CONCEDENTE

Leia mais

Projecto Jovem Maternidade Bissaya Barreto Escola Básica e Secundária de Soure Maio 2016

Projecto Jovem Maternidade Bissaya Barreto Escola Básica e Secundária de Soure Maio 2016 Projecto Jovem Maternidade Bissaya Barreto Escola Básica e Secundária de Soure Maio 2016 Descoberta Prazer Satisfação Intimidade Partilha Relações sexuais DST s Gravidez IVG Insatisfação Frustrações...

Leia mais

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende HPV Vírus Papiloma Humano Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende O HPV (papiloma vírus humano) é o agente causador de uma doença sexualmente transmissível (DST). Condiloma Acuminado vulgarmente conhecida

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA NOTA TÉCNICA 26 a 2005 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA 1 26 a: NT revisada após CT de Atenção á Saúde em 26/10/2005. Brasília, 11 de novembro de 2005. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 26a 2005 O Ministério

Leia mais

PRAZOS DE GUARDA (em anos) DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES. Unidade com atribuições de Arquivo. Unidade Produtora. Guarda Permanente.

PRAZOS DE GUARDA (em anos) DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES. Unidade com atribuições de Arquivo. Unidade Produtora. Guarda Permanente. ANEXO III - TABELA DE TEMPORALIDADE DE DOCUMENTOS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP: ATIVIDADES-FIM (PARCIAL 01), ao que se refere o artigo 1 da Resolução GR nº 55/2013. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Leia mais

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Situação atual No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente

Leia mais

Conheça as vantagens e eficácia de cada método contraceptivo

Conheça as vantagens e eficácia de cada método contraceptivo DINO - Divulgador de Notícias Conheça as vantagens e eficácia de cada método contraceptivo As dúvidas são comuns quando se trata de escolher um método contraceptivo, mas a informação deve ser uma aliada

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Estimativa da taxa de desemprego em abril: 13,0%

Estimativa da taxa de desemprego em abril: 13,0% 2 de junho de Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego abril de Estimativa da taxa de desemprego em abril: 13,0% A estimativa provisória da taxa de desemprego para abril de situa-se em 13,0%, valor

Leia mais

PRESENÇA DE DOENÇAS RELACIONADAS À OBESIDADE Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não. Níveis Usuais: Resultado: Sim Não Especificar: Sim Não Sim Não Sim Não

PRESENÇA DE DOENÇAS RELACIONADAS À OBESIDADE Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não. Níveis Usuais: Resultado: Sim Não Especificar: Sim Não Sim Não Sim Não Nome: Idade: Profissão: Idade de Início da Obesidade: Peso Atual: Altura: IMC: Hipertensão Arterial Diabetes Apnéia do sono Uso de CPAP nasal Hérnia de Disco Distúrbios osteoarticulares (Artropatia Grave)

Leia mais

Conclusões científicas e fundamentos para as conclusões

Conclusões científicas e fundamentos para as conclusões Anexo IV Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado e explicação detalhada para as diferenças relativamente à recomendação do PRAC Conclusões

Leia mais

Medidas de Freqüência de Doenças e Problemas de Saúde: Mortalidade, Padronização de taxas

Medidas de Freqüência de Doenças e Problemas de Saúde: Mortalidade, Padronização de taxas Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós P s Graduação em Saúde Coletiva Medidas de Freqüência de Doenças e Problemas de Saúde: Mortalidade, Padronização de taxas Porque Mortalidade? Morte

Leia mais

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ANOVA (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Para que serve a ANOVA? Para comparar três ou mais variáveis ou amostras. Por exemplo, queremos testar os efeitos cardiorrespiratórios

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA O objetivo desse roteiro é orientar os estudantes de Estatística para a realização do trabalho proposto conforme previsto no plano de ensino da disciplina.

Leia mais

COMO DETERMINAR O IMPACTO DAS VARIAÇÕES PERCENTUAIS

COMO DETERMINAR O IMPACTO DAS VARIAÇÕES PERCENTUAIS COMO DETERMINAR O IMPACTO DAS VARIAÇÕES! O que é Variação Percentual?! O que é Número Índice?! Como transformar um valor percentual em valor decimal?! Como comparar diferentes taxas percentuais?! Como

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro 2013 330

Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro 2013 330 Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro 2013 330 Registro ANS Número da no prestador na 1 2 Registro ANS Nº da no prestador String 6 String 20 Registro da operadora de plano privado

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011 PARECER COREN-SP GAB Nº 056 / 2011 Assunto: Aspiração de cateter de pressão intracraniana por profissional Enfermeiro. 1. Do fato Solicitado parecer sobre legalidade/competência do profissional Enfermeiro

Leia mais

Introdução. Qualidade de Produto. Introdução. Introdução ISO/IEC 9126. Normas

Introdução. Qualidade de Produto. Introdução. Introdução ISO/IEC 9126. Normas Qualidade de Produto Maria Cláudia F.P. Emer Introdução z Qualidade diretamente ligada ao produto final z Controle de qualidade Adequação do produto nas fases finais no processo de produção z Software

Leia mais

Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas

Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas Curativo com pressão negativa no tratamento de feridas (VACUUM ASSISTED WOUND CLOSURE VAC) 1 I Elaboração Final: II Origem: CT de MBE da Unimed Federação-SC. Responsáveis Técnicos pela Avaliação: Dr. Alvaro

Leia mais

Instruções para elaboração de Artigo Científico

Instruções para elaboração de Artigo Científico MANUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA Instruções para elaboração de Artigo Científico 1. Definição da temática O aluno deverá definir a temática do TCC do CSTG

Leia mais

Calor Específico. 1. Introdução

Calor Específico. 1. Introdução Calor Específico 1. Introdução Nesta experiência, serão estudados os efeitos do calor sobre os corpos, e a relação entre quantidade de calor, variação da temperatura e calor específico. Vamos supor que

Leia mais

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas 1-1 Sumário do Capítulo 1) Escalas não comparativas 2) Escalas de rácios contínuos 3) Escalas de Itens i. Escala de Likert ii. iii. Escala de Diferencial semântico

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa 3 Metodologia 3.1 Tipo de Pesquisa De acordo com os conceitos propostos por Gil (1996) e Vergara (1997), podemos classificar esta pesquisa segundo dois critérios básicos: Quanto aos fins: Exploratória

Leia mais

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES DGO USP RIB PRETO HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA Histerectomia Taxas excessivamente altas em alguns países

Leia mais

Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro 2013 374

Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro 2013 374 Padrão TISS - Componente de Conteúdo e Estrutura - Novembro 2013 374 Registro ANS Número do anexo no prestador na 1 2 Registro ANS Nº da no prestador String 6 Registro da operadora de plano privado de

Leia mais

Come On Labels. Common appliance policy All for one, One for all Energy Labels. Contrato N : IEE/09/628/SI2.558219

Come On Labels. Common appliance policy All for one, One for all Energy Labels. Contrato N : IEE/09/628/SI2.558219 Come On Labels Common appliance policy All for one, One for all Energy Labels Contrato N : IEE/09/628/SI2.558219 Comparação entre os requisitos de eficiência presentes na legislação sobre rotulagem e na

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo descreve os princípios metodológicos adotados no estudo, bem como os procedimentos escolhidos para a coleta e análise dos dados, além das considerações sobre as possíveis limitações

Leia mais

História. O Tratamento. Taping na Atenção às mulheres com Câncer de mama: Moda ou Nova Possibilidade Terapêutica?

História. O Tratamento. Taping na Atenção às mulheres com Câncer de mama: Moda ou Nova Possibilidade Terapêutica? GOIANIA BREAST CANCER SYMPOSIUM 2016 WORKSHOP FISIOTERAPIA Taping na Atenção às mulheres com Câncer de mama: Moda ou Nova Possibilidade Terapêutica? Erica Fabro Especializada em fisioterapia em oncologia-

Leia mais

Novos critérios para a recertificação de inspetor de pintura industrial, com base na norma ABNT NBR 15218:2014

Novos critérios para a recertificação de inspetor de pintura industrial, com base na norma ABNT NBR 15218:2014 Novos critérios para a recertificação de inspetor de pintura industrial, com base na norma ABNT NBR 15218:2014 Autor: Ednilton Alves Pereira (Associação Brasileira de Corrosão - ABRACO) Dez/2014 Introdução

Leia mais

Qualidade no registo de dados clínicos

Qualidade no registo de dados clínicos Qualidade no registo de dados clínicos Características clínico-patológicas, padrões de tratamento e outcomes clínicos de doentes com cancro da mama no ROR-Sul: estudo prospetivo Jornadas ROR Sul 2016 Arlindo

Leia mais

Inquérito ao Emprego 2013

Inquérito ao Emprego 2013 Inquérito ao Emprego 2013 Graduados de Mestrado em Psicologia Graduados em 2011/12: taxa de resposta líquida de 96% Graduados em 2010/11: taxa de resposta de 37% Graduados em 2011/12 Mais de 80% tem atividade

Leia mais

NUTRIÇÃO NO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Contributo da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP)

NUTRIÇÃO NO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Contributo da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP) NUTRIÇÃO NO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Contributo da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP) 1) Introdução: A APNEP é uma Associação, sem fins lucrativos, pluridisciplinar

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO OUTUBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO... 1 1. Núcleo de Informações

Leia mais

ESTUDO DE CASO DE EUTÁSIA EM CANÍNO DE PORTE MÉDIO POSITIVO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

ESTUDO DE CASO DE EUTÁSIA EM CANÍNO DE PORTE MÉDIO POSITIVO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA ESTUDO DE CASO DE EUTÁSIA EM CANÍNO DE PORTE MÉDIO POSITIVO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA Beatriz Resende Freitas 1, Eduardo Leopoldo Rabelo 2 1 Professora do curso de Engenharia Civil e graduanda

Leia mais

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA: SETOR DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA: SETOR DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA VIII Jornada de Estágio de Serviço Social A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA: SETOR DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA 1 BECHER, Francine de Carvalho 2 SILVA, Jéssica da 3 VERILLO,

Leia mais

Cobertura do teste Papanicolaou e

Cobertura do teste Papanicolaou e XVIII IEA WORLD CONGRESS OF EPIDEMIOLOGY VII CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA PORTO ALEGRE BRASIL 20 A 24 DE SETEMBRO DE 2008 Cobertura do teste Papanicolaou e fatores associados à não realização

Leia mais

Recursos Humanos 2007. Recursos Humanos 2007

Recursos Humanos 2007. Recursos Humanos 2007 Recursos Humanos 2007 Descritivo completo Optimize a selecção e recrutamento, proceda à correcta descrição de funções, execute as avaliações de desempenho e avalie as acções de formação. Tenha uma gestão

Leia mais

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 Objetivos Definir infecção primária de corrente sanguínea (IPCS); Diferenciar infecção primária e secundária

Leia mais

Desvio Padrão ou Erro Padrão

Desvio Padrão ou Erro Padrão NOTAS METODOLÓGICAS ISSN 0871-3413 ArquiMed, 2006 Desvio Padrão ou Erro Padrão Nuno Lunet, Milton Severo, Henrique Barros Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1

AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1 211 AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1 João Paulo Suriani Siqueira 2, Polyana Lana de Araújo 2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 3, Rogério Pinto 3, Poliana

Leia mais

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos O presente documento tem como objetivo apresentar as diretrizes e orientar no preenchimento do formulário de inscrição

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PASSOS-RS 1

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PASSOS-RS 1 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PASSOS-RS 1 Lucas Dalvani Rhode 2, Maira Fátima Pizolotto 3, Emerson Ronei Da Cruz 4, José Valdemir Muenchen 5. 1 Trabalho resultante do Projeto de

Leia mais

Método estatístico de definição da amostra da pesquisa Análise do Mercado de Trabalho do Mercado de Trabalho de Bambuí MG

Método estatístico de definição da amostra da pesquisa Análise do Mercado de Trabalho do Mercado de Trabalho de Bambuí MG VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013 Método estatístico de definição da amostra da pesquisa Análise do Mercado de Trabalho do Mercado

Leia mais

Microfiltro: Definições dos parâmetros aplicados

Microfiltro: Definições dos parâmetros aplicados Microfiltro: Definições dos parâmetros aplicados Tabela de Microfiltro PROJETO Produto ou serviço Demanda solvente de pessoal qualificado de tecnologia/ equipamento de matériaprima TOTAL Concorrentes (

Leia mais

Agenda. O que é Testar? Por que testar? Quando testar? Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes.

Agenda. O que é Testar? Por que testar? Quando testar? Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes. Agenda O que é Testar? Conceitos Por que testar? Quando testar? Custo do defeito Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes Entendendo o que é TESTAR Testar é analisar um

Leia mais

MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS

MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS Superintendência de Fiscalização, Controle e Monitoramento SUCOM MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS Daniel R. Coradi de Freitas Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária Superintendente

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Pacientes com carcinoma de celulas escamosas (CEC) comumente se apresentam com massa cervical O primario geralmente é revelado após avaliação clínica O primário pode ser desconhecido

Leia mais

Inferência sobre duas proporções

Inferência sobre duas proporções Teste para duas populações duas populações Amostra :,,,, alor comum para delta 0 Amostra 2:,,,, Tamanho Tamanho Média amostral x Média amostral x Desvio-padrão Desvio-padrão Teste para duas populações

Leia mais