Nº COMARCA DE CANELA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nº 70 045 716 537 COMARCA DE CANELA"

Transcrição

1 AÇÃO ORDINÁRIA. ECA. SAÚDE. DIREITO DO ADOLESCENTE AO TRATAMENTO PARA DROGADIÇÃO DE QUE NECESSITA. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DO PODER PÚBLICO DE FORNECÊ-LO. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS PARA DEFENSORIA PÚBLICA. CUSTAS PROCESSUAIS. DESCABIMENTO. 1. O ECA estabelece tratamento preferencial a crianças e adolescentes, mostrando-se necessário o pronto fornecimento do tratamento para drogadição de que necessita o adolescente, cuja família não tem condições de custear. 2. Consoante orientação pacifica no STJ, o Estado, o Município e a União têm responsabilidade solidária, não havendo razão para excluir nenhum dos entes públicos demandados do pólo passivo. 3. A responsabilidade dos entes públicos é solidária e está posta nos art. 196 da CF e art. 11, 2º, do ECA. 4. A prioridade estabelecida pela lei enseja a responsabilização do poder público, sendo irrelevante a alegação de escassez de recursos ou que o tratamento pretendido não é de sua responsabilidade. 5. É descabida a condenação do Município a pagar honorários para a Defensoria Pública, pois não pode ser imposto a um ente público o encargo de subsidiar o funcionamento de outro, ainda que em razão de sucumbência em processo judicial. 6. Tratando-se de processo afeto à justiça da infância e da juventude, a ação é isenta de custas, nos termos do artigo 141, 2º, do ECA. Recurso do Estado desprovido e parcialmente provido o recurso do Município. APELAÇÃO CÍVEL SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Nº COMARCA DE CANELA M.C... E.R.G.S... G.S.S APELANTE APELANTE APELADO D E CISÃO MONOCRÁTICA Trata-se da irresignação do ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL e do MUNICÍPIO DE CANELA com a r. sentença que confirmou a antecipação de tutela e, julgou procedente a ação ordinária que lhe move o adolescente G. S. S., representado por seu pai J. A. S., e os condenou, 1

2 solidariamente, a providenciarem a Internação do adolescente em Comunidade Terapêutica ou Entidade Similar, com o Transporte e todos os medicamentos necessários ao tratamento, e ainda, condenou o Município ao pagamento de honorários para a Defensoria Pública fixados em R$ 510,00, e 25% das custas processuais. Sustenta o MUNICÍPIO DE CANELA, em síntese a sua ilegitimidade passiva, pois não é de sua responsabilidade o fornecimento do atendimento solicitado. Sustenta que a competência para a internação em hospital psiquiátrico é do Estado. No mérito que há uma hierarquia no Sistema Único de Saúde (SUS), que deve ser delimitada a atuação de cada ente público nas respectivas esferas Federal, Estadual e Municipal, como forma de dar cumprimento ao disposto na legislação. Esclarece que conforme Lei 9.908/93 estabelece a obrigação do Estado de fornecer medicamentos especiais e excepcionais para pessoas carentes. Destaca que o art. 196 da Constituição Federal não assegura a destinação de recursos públicos a uma situação individualizada, devendo o Estado garantir o atendimento à saúde mediante políticas econômicas de acesso universal e igualitário às ações e serviços. Argumenta que a execução de serviços de saúde, por importar gasto de verbas públicas, deve estar adstrita aos ditames da lei orçamentária. Insurge-se, com fixação da verba honorária para a Defensoria Pública, entendendo ser descabida a condenação que agravará ainda mais a situação do Sistema de Saúde. Entende não serem devidas custas processuais. Requer provimento ao recurso para julgar extinta a presente ação sem julgamento de mérito, reconhecendo sua ilegitimidade passiva, ou, alternativamente que seja julgada improcedente a ação e, não sendo esse o entendimento requer a reforma da sentença para excluir os honorários e custas ou reduzir o valor da verba honorária. 2

3 Por outro lado, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, sustenta em preliminar a sua ilegitimidade passiva, pois a competência para providenciar a internação necessária é do Município onde reside o adolescente. Esclarece que o art. 198 da CF e a Lei Estadual nº /90, prevê a descentralização para a gestão do SUS. Diz que as internações não podem ser concedidas sem levar em conta a execução de uma política de saúde. Argumenta que a execução de serviços de saúde, por importar gasto de verbas públicas, deve estar adstrita aos ditames da lei orçamentária. Esclarece que nos termos da Lei /2001 o usuário de álcool ou drogas deverá primeiro ser submetido a tratamento de desintoxicação ambulatorial, havendo necessidade de internação essa deverá ocorrer inicialmente em leito clínico, de curta duração, só numa segunda etapa poderá haver a internação psiquiátrica. Alega que decisões com esta, favorece o adolescente em detrimento de outros na lista de espera. Pede seja provido o recurso. Intimado, o AUTOR ofereceu suas contra-razões ponderando que não merece guarida a argumentação do Município e do Estado. Diz que a responsabilidade pela internação é conjunta da União, dos Estados e dos Municípios. Pede seja negado provimento aos recursos. Com vista dos autos, a douta Procuradoria de Justiça lançou parecer opinando pelo desacolhimento da prefacial e, no mérito, pelo parcial provimento do recurso do Município e desprovimento do recurso do Estado. É o relatório. Considerando que as questões postas no presente recurso encontram entendimento pacífico na jurisprudência desta Corte, passo ao 3

4 julgamento monocrático consoante o permissivo do art. 557 do Código de Processo Civil. E estou acolhendo em parte o pleito recursal do Município e negando provimento ao recurso do Estado. Observo que foi ajuizada a presente ação contra o ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL e o MUNICÍPIO DE CANELA, apontando a necessidade do adolescente G., com 16 anos de idade, usuário de Crack, de realizar tratamento para Desintoxicação, a fim de garantir-lhe condições de vida mais saudáveis e digna, atento ao que dispõe os arts. 7º e 208 do ECA, bem como ao que prevê o art. 127 da Carta Magna, pois sua família não tem condições econômicas para a sua internação. No que tange à questão da ilegitimidade passiva argüida pelo Município e pelo Estado, esta será enfrentada juntamente com o exame do mérito e, embora ressalvando a minha linha de entendimento pessoal, que já externei em inúmeros julgados, no sentido de que a obrigação de cada um dos entes públicos deveria ser focalizada dentro do Sistema Público de Saúde, estou revendo meu posicionamento tendo em vista entendimento do Superior Tribunal de Justiça, como se vê: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SUS. OBRIGAÇÃO DE FAZER. LEGITIMIDADE PASSIVA DA UNIÃO, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO. PRECEDENTES. 1. Agravo regimental contra decisão que negou provimento a agravo de instrumento. 2. O acórdão a quo determinou à União fornecer ao recorrido o medicamento postulado, tendo em vista a sua legitimidade para figurar no pólo passivo da ação. 3. A CF/1988 erige a saúde como um direito de todos e dever do Estado (art. 196). Daí, a seguinte conclusão: é obrigação do Estado, no sentido genérico (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação necessária para a cura de suas mazelas, em especial, as mais graves. Sendo o SUS composto pela União, Estados e Municípios, impõese a solidariedade dos três entes federativos no pólo passivo da demanda. 4. Agravo regimental não-provido. AgRg no Ag / Agravo Regimental no Agravo de Instrumento 2007/ Relator(a) Ministro 4

5 JOSÉ DELGADO (1105). Órgão Julgador: T1 - Primeira Turma. Data do Julgamento: 26/06/2007. Data da Publicação/Fonte: DJ 30/08/2007 p RECUO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535, II, DO CPC. INEXISTÊNCIA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS PARA PESSOA CARENTE. LEGITIMIDADE DA UNIÃO, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO PARA FIGURAREM NO PÓLO PASSIVO DA DEMANDA. 1. Inexiste ofensa ao art. 535, II, do CPC, quando as questões levadas ao conhecimento do Órgão Julgador foram por ele apreciadas. 2. Recurso no qual se discute a legitimidade passiva da União para figurar em feito cuja pretensão é o fornecimento de medicamentos imprescindíveis à manutenção de pessoa carente, portadora de atrofia cerebral gravíssima (ausência de atividade cerebral, coordenação motora e fala). 3. A Carta Magna de 1988 erige a saúde como um direito de todos e dever do Estado (art. 196). Daí, a seguinte conclusão: é obrigação do Estado, no sentido genérico (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação necessária para a cura de suas mazelas, em especial, as mais graves. 4. Sendo o SUS composto pela União, Estados e Municípios, impõe-se a solidariedade dos três entes federativos no pólo passivo da demanda 5. Recurso especial desprovido. REsp /PR. RECUO ESPECIAL: 2003/ Relator(a) Ministro JOSÉ DELGADO (1105). Órgão Julgador: T1 - Primeira Turma. Data do Julgamento: 07/10/2003. Data da Publicação/Fonte: DJ 17/11/2003 p E, em razão do entendimento pacífico do STJ, é absolutamente irrelevante contra quem a ação foi proposta, tendo em vista que todos os entes públicos são responsáveis solidariamente pela saúde de toda a população, como está posto no art. 196 da Constituição Federal. que: Aliás, o art. 196 da Constituição Federal dispõe, claramente, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Portanto, tanto o Estado como o Município têm a obrigação solidária de assegurar o tratamento de que necessita o adolescente a fim de assegurar-lhe o direito à saúde e à vida. E cabe a cada órgão público integrante do sistema público de saúde buscar o ressarcimento a que faz 5

6 jus, considerando os termos e responsabilidades estabelecidas nos convênios firmados entre União, Estados e Municípios. Assim, a responsabilidade dos entes públicos é solidária e há exigência de atuação integrada do Poder Público como um todo, isto é, UNIÃO, ESTADO e MUNICÍPIO para garantir a saúde de crianças e adolescentes, do qual decorre o direito ao fornecimento de exames, medicamentos e internações como está posto nos art. 196 e 227 da Constituição Federal e art. 7º e 11, 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Convém lembrar também o que dispõe o art. 11, 2º, do ECA o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. Observo que o atendimento de crianças e adolescentes constitui prioridade legal, ensejando a pronta responsabilização dos entes públicos, que tem responsabilidade solidária, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente, dispõe no seu art. 4º, parágrafo único, que as crianças e os adolescentes têm (a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, (b) precedência do atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública e (c) fazem jus a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 6

7 Sendo que a Lei nº 8.080/90 estabelece que: Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. De outra banda, a prioridade estabelecida pela lei enseja a responsabilização dos entes públicos, sendo irrelevante a alegação de escassez de recursos ou inexistência nos estoques, ou o fato de não constar na lista ou ainda que o tratamento ambulatorial não é de sua responsabilidade, consoante orientação jurisprudencial dominante, como se vê: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ECA. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE ENTRE OS ENTES PÚBLICOS. É dever dos entes públicos promover, solidariamente, o atendimento à saúde de crianças e adolescentes, nos termos do art. 196, da Constituição Federal e art. 11, 2º do ECA. Havendo comprovação da necessidade do medicamento requerido, bem como da impossibilidade da família em custear o tratamento, fazem-se presentes a verossimilhança e o fundado receio de dano irreparável autorizadores da antecipação dos efeitos da tutela. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Agravo de Instrumento Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator Vencido: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Redator para Acordão: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 17/12/2008) APELAÇÃO CÍVEL. ECA. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE ENTRE OS ENTES PÚBLICOS. É dever dos entes públicos promover, solidariamente, o atendimento à saúde de crianças e adolescentes, nos termos do art. 196, da Constituição Federal e art. 11, 2º do ECA. Havendo comprovação da necessidade do medicamento requerido, bem como da impossibilidade da família em adquiri-lo, impõe-se o julgamento de procedência do pedido. Vencida a Fazenda Pública, cabível a sua condenação ao pagamento de honorários advocatícios ao advogado do autor, em valor que atenda aos ditames do artigo 20, 4º, do CPC. Descabe a condenação do Estado ao pagamento de custas processuais, por se tratar de matéria afeta à Justiça da Infância e Juventude. APELAÇÃO DESPROVIDA. AFASTADA, DE OFÍCIO, A CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE CUSTAS. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 25/03/2009) 7

8 ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. MUNICÍPIO DE ALEGRETE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS A MENOR. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AFASTADA. SOLIDARIEDADE DOS ENTES PÚBLICOS, CONSOANTE A DISPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL EXPRESSA AO ASSEGURAR O DIREITO À VIDA E O DIREITO À SAÚDE COMO GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE ACORDO COM A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (ART. 196 DA CF/88). APELAÇÃO DESPROVIDA. (SEGREDO DE JSUTIÇA) (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Vasco Della Giustina, Julgado em 17/12/2008) APELAÇÃO CÍVEL. ECA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE ENTRE OS PODERES. PREVALÊNCIA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS À VIDA E À SAÚDE. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO ESGOTAMENTO ADMINISTRATIVO. Existe solidariedade entre a União, os Estados e os Municípios, quando se trata de saúde pública, cabendo ao necessitado escolher quem deverá lhe fornecer o tratamento médico pleiteado. A realização de exames, cirurgias ou a aquisição de medicamentos à criança independe de previsão orçamentária, tendo em vista que a Constituição Federal, ao assentar, de forma cogente, que os direitos das crianças e adolescentes devem ser tratados com prioridade, afasta a alegação de carência de recursos financeiros como justificativa para a omissão do Poder Público. Restando comprovado que a menor necessita do tratamento médico, do medicamento postulado, prevalece o direito constitucional à saúde da criança e do adolescente. A administração pública, que prima pelo princípio da publicidade dos atos administrativos, não pode se escudar na alegada discricionariedade para afastar do Poder Judiciário a análise dos fatos que envolvem eventual violação de direitos. O princípio da dignidade humana e a garantia de atendimento prioritário às crianças e adolescentes, além do exame da prova dos autos, conduz ao pronto atendimento do pedido da inicial. APELO NÃO PROVIDO. (Apelação Cível Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 02/04/2009) APELAÇÃO CÍVEL. ECA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE ENTRE OS PODERES. PREVALÊNCIA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS À VIDA E À SAÚDE. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO ESGOTAMENTO ADMINISTRATIVO. Existe solidariedade entre a União, os Estados e os Municípios, quando se trata de saúde pública, cabendo ao necessitado escolher quem deverá lhe fornecer o tratamento médico pleiteado. A realização de exames, cirurgias ou a aquisição de medicamentos à criança independe de previsão orçamentária, tendo em vista que a Constituição Federal, ao assentar, de forma cogente, que os direitos das crianças e adolescentes devem ser tratados com prioridade, afasta a alegação de carência de recursos financeiros como justificativa para a omissão do Poder Público. Restando comprovado que a menor necessita do tratamento médico, do medicamento postulado, prevalece o direito constitucional à saúde da criança e do adolescente. A administração pública, que prima pelo princípio da publicidade dos atos administrativos, não pode se escudar na alegada discricionariedade para afastar do Poder Judiciário a análise dos fatos que envolvem eventual violação de direitos. O princípio da dignidade humana e a garantia de atendimento prioritário às crianças e adolescentes, além do exame da prova dos autos, conduz ao 8

9 pronto atendimento do pedido da inicial. APELO NÃO PROVIDO. (Apelação Cível Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 02/04/2009) APELAÇÃO CÍVEL. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. AGRAVO RETIDO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO MUNICÍPIO DE HORIZONTINA EM FACE DA SOLIDARIEDADE DOS ENTES PÚBLICOS NAS AÇÕES E POLÍTICAS DE SAÚDE. VERBA HONORÁRIA REDUZIDA. AGRAVO RETIDO DESPROVIDO, E APELO PROVIDO EM PARTE. (Apelação Cível Nº , Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 31/03/2009) APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO (DIREITO À SAÚDE). AÇÃO ORDINÁRIA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. 1. A promoção da saúde constitui-se em dever do Estado, em todas as suas esferas de poder, caracterizando-se a solidariedade entre União, Estados e Municípios, e, estando devidamente demonstrada a necessidade do medicamento e a impossibilidade da autora em custeá-lo, mostra-se adequada a sentença que julgou procedente seu pedido. 2. Verificando-se que a discussão trazida aos autos versa sobre matéria recorrente, é de ser mantida a verba honorária fixada em R$ 400,00 (quatrocentos reais). 3. Impossibilidade da isenção das custas processuais em face da Lei Estadual /06. APELAÇÃO E RECUO ADESIVO DESPROVIDOS. (Apelação Cível Nº , Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Rogerio Gesta Leal, Julgado em 19/03/2009) Observo, ainda, que, a necessidade do adolescente de se submeter ao atendimento psiquiátrico, ficou devidamente comprovado pela avaliação médico-psiquiátrica, firmada pelo médico Dr. João Alberto S. Martins, CRM 24584, e pela Psicologa Dra. Janine Rocha Palodetti, CRP 07/11532, ambos da Secretaria Municipal da Saúde do Município de Canela, que atenderam o adolescente, neste caso, deve prevalecer o direito constitucional à saúde, devendo o Estado e o Município cumprir com a sua obrigação, qual seja, a Internação para o Tratamento contra Drogadição. Esclareço, no entanto, que cabe a cada ente público buscar o ressarcimento cabível dentro do próprio sistema público de saúde. Ou seja, se os protocolos apontam que o fornecimento de determinado serviço, medicamento ou alimento especial é de responsabilidade de outro ente público, que não está sendo demandado, cabe ao demandado buscar o repasse dos valores gastos ou, então, promover a cobrança administrativa 9

10 (ou mesmo judicial) junto ao ente público obrigado, consoante os convênios e protocolos que orientam o sistema público de atendimento à saúde, que é o SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Com relação a condenação do Município ao pagamento de honorários a Defensoria Pública, tenho que é descabido. Ou seja, se o Estado não pode ser obrigado a pagar honorários para a Defensoria Pública, penso que também o Município não pode ser compelido a fazê-lo, embora por outras razões. É preciso ter em mira, pois, que a Defensoria é um órgão público e a condenação em honorários advocatícios implica determinar transferência compulsória de uma verba pública para outro ente público. Ou seja, implica atribuir ao Município o encargo de custear um serviço público, que deve ser prestado pelo Estado, inclusive por disposição Constitucional. Assim sendo, entendo que descabe condenar o Município ao pagamento de honorários advocatícios quando a parte ex adversa está sendo representada pela Defensoria Pública. como se vê: Esse entendimento é também pacífico nesta 7ª Câmara Cível, ECA. DIREITO À SAÚDE. MEDICAMENTOS. OBRIGAÇÃO DO ESTADO. HONORÁRIOS PARA DEFENSORIA PÚBLICA. CUSTAS PROCESSUAIS. DESCABIMENTO. 1. Descabe condenar o Estado a pagar honorários advocatícios em favor da Defensoria Pública, que é órgão estatal, pois enseja confusão entre credor e devedor. 2. Descabe condenar o Município a responder por honorários advocatícios em favor da Defensoria Pública, pois implicaria determinar que o ente municipal custeie serviço público que compete ao Estado 3. Tratando-se de processo afeto à Justiça da Infância e da Juventude, ação é isenta de custas, nos termos no artigo 141, 2º, do ECA. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº , Sétima 10

11 Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 25/03/2009) ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. MUNICIPIO DE CAPÃO DA CANOA. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. DISPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL EXPRESSA AO ASSEGURAR O DIREITO À VIDA E O DIREITO À SAÚDE COMO GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE ACORDO COM A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (ART. 196 DA CF/88). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NÃO DEVIDOS PELO ESTADO E PELO MUNICIPIO À DEFENSORIA PÚBLICA. PRESENTE A CONFUSÃO ENTRE CREDOR E DEVEDOR. DESPROVIDAS AS APELAÇÕES. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: José Conrado de Souza Júnior, Julgado em 15/04/2009) APELAÇÃO CÍVEL. ECA. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE ENTRE OS ENTES PÚBLICOS. É dever dos entes públicos promover, solidariamente, o atendimento à saúde de crianças e adolescentes, nos termos do art. 196, da Constituição Federal e art. 11, 2º do ECA. Havendo comprovação da necessidade dos medicamentos requeridos, bem como da impossibilidade da família em adquiri-los, impõe-se o julgamento de procedência do pedido. Não cabe condenar o Estado e o Município ao pagamento de honorários advocatícios a serem depositados no FADEP, porquanto verificada a confusão entre credor e devedor. A Defensoria Pública é órgão estatal, não sendo caso de transferência de recursos de um ente da federação a outro. Fenômeno da confusão. Descabe a condenação dos requeridos ao pagamento de custas processuais, por se tratar de matéria afeta à Justiça da Infância e Juventude. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. RECUO ADESIVO DESPROVIDO. AFASTADA, DE OFÍCIO, A CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE CUSTAS. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 11/03/2009) APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. DIREITO À SAÚDE. AGRAVO RETIDO. DESNECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. 1. Afigura-se desnecessária a produção de prova pericial quando os documentos acostados aos autos com a inicial já servem, por si só, de substrato ao pleito. 2. A prova pericial, na espécie, apenas serviria para onerar o pleito e retardá-lo, circunstância que não favorece a qualquer das partes. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E IRRESTRITA DO ESTADO (GÊNERO) PELO ATENDIMENTO À SAÚDE DA POPULAÇÃO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou orientação segundo a qual os critérios de repartição de competências no âmbito da saúde não podem se sobrepor ao direito à saúde, que deriva do próprio direito à vida. 2. Interpretando o artigo 196 da Constituição Federal, deixou claro o Supremo Tribunal Federal que a responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito da saúde, é solidária e irrestrita, ainda quando ausente a comprovação acerca do risco de vida. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA QUANDO SUCUMBENTE O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. DESCABIMENTO. Descabe a fixação de honorários 11

12 advocatícios em favor da Defensoria Pública, quando sucumbente o Estado do Rio Grande do Sul e/ ou o Município. Agravo retido desprovido, e recursos de apelação desprovidos. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 28/01/2009) Com relação à condenação ao pagamento das custas processuais, tenho que nessa parte também deve ser reformada a sentença, sendo imperioso desonerar o Município do pagamento das custas processuais, pois a sentença, nessa parte, afrontou o disposto no artigo 141, 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual prevê, expressamente, que as ações judiciais de competência da Justiça da Infância e Juventude são isentas de custas e emolumentos, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé. como se vê: Esse entendimento é também pacífico nesta 7ª Câmara Cível, DIREITO DO ADOLESCENTE AOS MEDICAMENTOS DE QUE NECESSITA. PRIORIDADE LEGAL. INTERESSE. SOLIDARIEDADE. INDIVIDUALIZAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DO ESTADO E DO MUNICÍPIO. HONORÁRIOS E CUSTAS PROCESSUAIS. 1. Os entes públicos têm o dever de fornecer gratuitamente os medicamentos de que necessita o adolescente, cuja família não tem condições de custear. 2. A responsabilidade dos entes públicos é solidária, mas há exigência de atuação integrada do poder público como um todo, isto é, União, Estados e Municípios, através do Sistema Único de Saúde, para garantir a saúde de crianças e adolescentes, do qual decorre o direito ao fornecimento de exames e medicamentos. Incidência dos art. 196 da CF e art. 11, 2º, do ECA. 3. Devem ser observados os critérios determinantes da divisão de competência para o fornecimento, que embasaram as listas compondo os medicamentos básicos, essenciais, especiais e excepcionais, de forma a garantir a melhor utilização dos recursos públicos e evitando-se a oneração indevida de um ente público, quando o fornecimento de determinado serviço ou de determinado fármaco for atribuição de outro, a partir da competência preestabelecida. 4. Sendo do Estado a responsabilidade de fornecer os medicamentos e acessórios, descabe pretender transferir tal encargo para o Município. 5. Tratando-se de ação repetitiva, mostra-se adequado o valor fixado da verba de honorários advocatícios. 6. Descabe condenar o vencido ao pagamento de custas processuais, pois os procedimentos próprios da Justiça da Infância e da Juventude são isentos de custas e emolumentos. Inteligência do art. 141, 2º, do ECA. Recurso provido em parte. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 12

13 , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 20/02/2008) APELAÇÃO CÍVEL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL. OBSERVÂNCIA DOS LIMITES DA RESERVA DO POSSÍVEL, E DAS NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS A RESPEITO DOS CRITÉRIOS DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DA SAÚDE. Em nosso ordenamento jurídico, o direito à saúde foi priorizado tanto pelo legislador constituinte quanto pelo legislador infraconstitucional, sendo responsabilidade do Estado (gênero) o fornecimento de medicamentos àqueles que dos mesmos necessitem observados, entretanto, os limites da reserva do possível, bem assim como os critérios de repartição de competências no âmbito da saúde, sob pena de prejudicar-se, ou até mesmo inviabilizar, o sistema público de saúde. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA AFASTAMENTO DA CONDENAÇÃO. Descabe a fixação de honorários advocatícios em favor da Defensoria Pública, quando sucumbente o Estado do Rio Grande do Sul. AFASTAMENTO DA CONDENAÇÃO DO ESTADO AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. É descabida a condenação do Estado ao pagamento das custas processuais, uma vez que se trata de processo afeto à Justiça da Infância e da Juventude, onde as ações são isentas de custas, a teor do disposto no artigo 141, 2º, do ECA. Recurso parcialmente provido. (Apelação Cível Nº , Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 19/12/2007) ISTO POSTO, em decisão monocrática, dou parcial provimento ao recurso do Município e nego provimento ao do Estado. Intime-se. Porto Alegre, 27 de dezembro de DES. SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, Relator. 13

DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL

DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 1 DÉCIMA TERCEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0009707-02.2014.8.19.0000 AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE NITERÓI AGRAVADO: LUCAS MARQUES CAVALCANTI RELATOR: DES. GABRIEL ZEFIRO AGRAVO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR AGRAVO INTERNO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0024463-47.2009.8.19.0014 AGRAVANTE: LARYSSA FERREIRA GOMES REP/P/S/MÃE LIDIJANE SOARES FERREIRA AGRAVADO:

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1031148-08.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1031148-08.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é Registro: 2016.0000325765 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1031148-08.2015.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é apelante EDVALDO DA SILVA OLIVEIRA, é

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL DECISÃO DO RELATOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL DECISÃO DO RELATOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de instrumento nº. 0031884-91.2013.8.19.0000 Agravante: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Agravado: MARIA THOMAZ VALENTIM Relator: Des. EDSON VASCONCELOS DECISÃO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 700.228 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. LUIZ FUX RECTE.(S) : ALDAIR SCHINDLER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) :TATIANA MEZZOMO CASTELI RECDO.(A/S) :ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Leia mais

APELO DESPROVIDO. Nº 70045176179 COMARCA DE CAXIAS DO SUL RIO GRANDE ENERGIA S A A C Ó R D Ã O

APELO DESPROVIDO. Nº 70045176179 COMARCA DE CAXIAS DO SUL RIO GRANDE ENERGIA S A A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. OBRIGAÇÃO DE CARÁTER PESSOAL. DÉBITO DE TERCEIRO. PEDIDO DE NOVA INSTALAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE CONDICIONAMENTO DA NOVA LIGAÇÃO AO PAGAMENTO DE DÉBITO

Leia mais

Advogados : Wanuza Cazelotto Dias dos Santos Barbieri (OAB/RO 2.326), Celso Ceccato (OAB/RO 111) e outros

Advogados : Wanuza Cazelotto Dias dos Santos Barbieri (OAB/RO 2.326), Celso Ceccato (OAB/RO 111) e outros TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE RONDÔNIA 1ª Câmara Cível Data de distribuição :23/07/2008 Data de julgamento :12/08/2008 100.001.2008.006414-0 Apelação Cível - Rito Sumário Origem : 00120080064140 Porto Velho/RO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 38.078 - GO (2012/0104733-2) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS RECORRIDO : ESTADO DE GOIÁS PROCURADOR : ALINY

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. EXAME DE DNA NEGATIVO FEITO EM LABORATÓRIO PARTICULAR. PEDIDO DE NOVO EXAME PERICIAL OFICIAL. CABIMENTO ANTE A RELEVÂNCIA DA MATÉRIA. Tratando-se

Leia mais

RELATÓRIO. O Sr. Des. Fed. RUBENS CANUTO (Relator Convocado):

RELATÓRIO. O Sr. Des. Fed. RUBENS CANUTO (Relator Convocado): PROCESSO Nº: 0805178-40.2015.4.05.8100 - APELAÇÃO APELANTE: LUCAS MENEZES LOPES REPRESENTANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO APELADO: FAZENDA NACIONAL RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL RUBENS DE MENDONCA

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível n 0090239-62.2011.8.19.0001 Apelante: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apelada: CLARICE MARIA

Leia mais

Guarda e suas implicações sobre os regimes previdenciários

Guarda e suas implicações sobre os regimes previdenciários Guarda e suas implicações sobre os regimes previdenciários Adalgisa Wiedemann Chaves Promotora de Justiça Promotoria de Justiça de Família e Sucessões Duas análises possíveis: 1. Guarda no Eixo Parental

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 6ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA SENTENÇA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 6ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA SENTENÇA fls. 1 SENTENÇA C O N C L U S Ã 0 Em 24 de novembro de 2010, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ. Processo nº: Requerente: Requerido: Juiz(ª) de Direito Dr.(ª): Cynthia

Leia mais

SEGUNDA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

SEGUNDA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2007.70.50.003369-6 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: UNIÃO FEDERAL Recorrido (a): VANISA GOLANOWSKI VOTO Dispensado o relatório, nos termos dos artigos 38 e 46 da Lei

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.743, DE 2008 Acrescenta parágrafo único ao art. 201 da Lei n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 RELATOR AGTE.(S) AGDO.(A/S) : MIN. ROBERTO BARROSO :JOSEFA MARIA DE FRANCA OLIVEIRA :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Leia mais

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 23ª CÂMARA CÍVEL

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 23ª CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO n º 0001609-28.2014.8.19.0000 AGRAVANTE: UNIMED SEGUROS SAÚDE S/A AGRAVADO: THIAGO ROSA ASSIS DE OLIVEIRA RELATOR: DES. MARCELO CASTRO ANÁTOCLES DA SILVA FERREIRA AGRAVO DE INSTRUMENTO

Leia mais

Nº 70048476428 COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O

Nº 70048476428 COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. FALÊNCIA E CONCORDATA. HABILITAÇÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ATRIBUÍDOS EFEITOS INFRINGENTES AO ARESTO EMBARGADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NATUREZA ALIMENTAR. PRIVILÉGIO SIMILAR AOS

Leia mais

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA ACÓRDÃO

RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 5017062-73.2011.404.7100/RS RELATORA : Des. Federal MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE APELANTE : UNIÃO - FAZENDA NACIONAL APELADO : GABRIEL KNIJNIK EMENTA TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL

Leia mais

ACÓRDÃO. 42k +h. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

ACÓRDÃO. 42k +h. ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho 42k +h 1,.14,1 ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho ACÓRDÃO 0110 APELAÇÃO CÍVEL N. 001.2008.006.247-2/001 - Campina Grande RELATOR: Des. Genésio

Leia mais

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL SEGUNDA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº 0131509-37.2009.8.19.0001 12ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital APELANTE: ÁKYZO ASSESSORIA & NEGÓCIOS LTDA APELADO: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO RELATORA:

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Gabinete do Conselheiro Robson Marinho

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Gabinete do Conselheiro Robson Marinho Tribunal Pleno Sessão: 10/4/2013 14 TC-002213/003/07 - RECURSO ORDINÁRIO empresa Qualitat Transportes Ltda., objetivando a prestação de serviços de transportes de alunos da Rede Municipal (itens 07, 08,

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO NONA CÂMARA CÍVEL

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO NONA CÂMARA CÍVEL NONA CÂMARA CÍVEL Apelação nº 0015111-07.2009.8.19.0001 Apelante: JOÃO CAMPOS DA SILVA Apelado: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Relator: Desembargador ROBERTO DE ABREU E SILVA AÇÃO ORDINÁRIA. LEGITIMIDADE DO

Leia mais

: RENATA COSTA BOMFIM E OUTRO(A/S)

: RENATA COSTA BOMFIM E OUTRO(A/S) RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 702.642 SÃO PAULO RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI RECTE.(S) :ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS HOSPITAIS SOROCABANA ADV.(A/S) :JOSÉ MARCELO BRAGA NASCIMENTO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S)

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENEVIDES

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENEVIDES ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENEVIDES DECISÃO TERMINATIVA APELAÇÃO CÍVEL 015.2011.002236-3/001-2. Vara da Comarca de Conceição. Relator : Des. Saulo Henriques

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 7ª CÂMARA CRIMINAL

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 7ª CÂMARA CRIMINAL Recurso de Apelação nº 0051769-88.2013.8.19.0001 Apelante: Confederação Brasileira de Futebol Apelado 1: Marco Antonio Teixeira Apelado 2: Ministério Público Origem: Juízo de Direito da 27ª Vara Criminal

Leia mais

RELATÓRIO. 4. É o que havia de relevante para relatar. VOTO

RELATÓRIO. 4. É o que havia de relevante para relatar. VOTO Processo no. 0800470-58.2012.4.05.8000 RELATÓRIO 1. Trata-se de apelação cível interposta por JOSÉ KOTSCHEY REIS QUEIROZ contra sentença do douto Juízo Federal da SJ/AL que, nos autos da ação originária,

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO À VIDA E À SAÚDE. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA. SOLIDARIEDADE ENTRE OS ENTES PÚBLICOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA. É dever dos entes públicos promover, solidariamente, o atendimentos

Leia mais

Resumo da Lei nº8080

Resumo da Lei nº8080 Resumo da Lei nº8080 Lei n. 8.080, 19 de setembro de 1990 Sancionada pelo Presidente da República, Sr. Fernando Collor, e decretada pelo Congresso Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União em

Leia mais

RELATÓRIO. 3. Sem contrarrazões. 4. É o relatório.

RELATÓRIO. 3. Sem contrarrazões. 4. É o relatório. PROCESSO Nº: 0806625-97.2014.4.05.8100 - APELAÇÃO RELATÓRIO 1. Trata-se de apelação interposto pela Caixa Econômica Federal - CEF, contra sentença do Juízo da 8ª Vara Federal Seção Judiciária do Ceará,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO JOSÉ ARNALDO DA FONSECA RECORRENTE : UNIÃO RECORRIDO : ARLINDO BARROS DE AGUIAR JÚNIOR E OUTROS ADVOGADO : SELENE WANDERLEY EMERENCIANO EMENTA PROCESSUAL CIVIL. PROCURAÇÃO. PRÁTICA DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.526.693 - MA (2015/0080973-0) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO RECORRIDO : ANTONIO JAMILSON NEVES BAQUIL ADVOGADO : FRANCISCO

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004. Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes.

Leia mais

:CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR :PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

:CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR :PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL AGRAVO DE INSTRUMENTO 747.215 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AGTE.(S) :FEBRABAN - FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE BANCOS ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) :CARLOS JOSÉ ELIAS JÚNIOR

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000222885 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0021361-58.2009.8.26.0196, da Comarca de Franca,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO A C Ó R D Ã O 3ª Turma PODER JUDICIÁRIO FEDERAL CONTRATO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. A Justiça do Trabalho não é competente para dirimir a controvérsia que envolva contrato de honorários advocatícios,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Acórdão 1a Turma ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - Restou comprovado o ingresso regular pelo autor em câmaras frias ou de resfriamento sem a devida proteção, pelo que, resta cabível a condenação da ré no pagamento

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 323.765 - SP (2013/0098775-4) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA EMENTA AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. IDOSO. CONDIÇÃO DE MISERABILIDADE.

Leia mais

Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor. Alex Costa Pereira 10 de março de 2016

Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor. Alex Costa Pereira 10 de março de 2016 Gestão de demandas repetitivas no Novo CPC Direito do consumidor Alex Costa Pereira 10 de março de 2016 Relação entre acesso ao judiciário, litigância repetitiva e morosidade: a) A partir da constituição

Leia mais

PROCESSO: 0001782-22.2011.5.01.0481 - RO

PROCESSO: 0001782-22.2011.5.01.0481 - RO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO Gab Des Fernando Antonio Zorzenon da Silva Av. Presidente Antonio Carlos, 251 / 6º andar - Gab.50 Castelo, Rio de

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2 a REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2 a REGIÃO 5ª TURMA - PROCESSO TRT/SP Nº 00338006220095020021 RECURSO ORDINÁRIO - 21ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO RECORRENTE : FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO RECORRIDO : MARIA NEUZA DOS SANTOS 1. Contra

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ CONSULTA DE PROCESSOS DO 1º GRAU - INTERNET

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ CONSULTA DE PROCESSOS DO 1º GRAU - INTERNET DADOS DO PROCESSO PODER JUDICIÁRIO Nº Processo: 0005466-33.2013.814.0008 Data da Distribuição: Comarca: BARCARENA Instância: Vara: 1º GRAU 1ª VARA CIVEL DE BARCARENA Gabinete: GABINETE DA 1ª VARA CIVEL

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2009 (Do Sr. Capitão Assumção)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2009 (Do Sr. Capitão Assumção) PROJETO DE LEI Nº, DE 2009 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera dispositivo da lei 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente) para obrigar a realização da triagem neonatal completa realizada em recém nascidos.

Leia mais

PROCESSO: 0168800-03.2005.5.01.0021 - RO

PROCESSO: 0168800-03.2005.5.01.0021 - RO Acórdão 5ª Turma REPRESENTATIVIDADE SINDICAL. O enquadramento sindical do empregador se dá pela sua atividade preponderante da empresa. Sendo esta a Construção e Reparo Naval, seus empregados são representados

Leia mais

: MIN. TEORI ZAVASCKI

: MIN. TEORI ZAVASCKI RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 943.713 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. TEORI ZAVASCKI :MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO :PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO

Leia mais

PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 47, DE 2015

PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 47, DE 2015 PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 47, DE 2015 (Nº 3.575/2012, NA CASA DE ORIGEM) Altera os arts. 3º, 15 e 71 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

Leia mais

VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0001136-42.2014.8.19.0000 Ação originária nº 0299625-64.2013.8.19.0001 23ª Vara Cível da Comarca da Capital AGRAVANTE: ANTÔNIO DA PAZ BRANDÃO FERRAZ

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.347.272 - MS (2012/0207015-4) RELATOR RECORRENTE PROCURADOR RECORRIDO INTERES. : MINISTRO HERMAN BENJAMIN : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL : SARAH F MONTE ALEGRE DE ANDRADE SILVA E

Leia mais

VISTOS, relatados e discutidos estes autos.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos. - 50 V PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA ACÓRDÃO 445ç. n ( Remessa Oficial n. 033.2003.002707-3/001, da Comarca de Santa Rita. Relator: Dr. Leandro dos 'Santos-- Juiz Convocado.

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA OFICINA DO NOVO CPC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA OFICINA DO NOVO CPC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA OFICINA DO NOVO CPC AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO E EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA A palavra agravo significa prejuízo; dano sofrido; ofensa que se faz a alguém; afronta. O termo agravo

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA Nº 794/2013 - PGGB MANDADO DE SEGURANÇA Nº 31706/DF IMPTE : M. ALMEIDA XAVIER MATERIAL DE CONSTRUÇÃO EM GERAL IMPDO : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE

Leia mais

PROCESSO Nº: 0800019-28.2015.4.05.8000 - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: FAZENDA NACIONAL APELADO: EDIFICIO BARCELONA

PROCESSO Nº: 0800019-28.2015.4.05.8000 - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: FAZENDA NACIONAL APELADO: EDIFICIO BARCELONA Poder Judiciário RELATÓRIO Trata-se de apelação da União (Fazenda Nacional) e remessa oficial em adversidade à sentença, proferida pelo MM Juiz Federal Sebastião José Vasques de Moraes, que concedeu a

Leia mais

05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES

05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 5 RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. GILMAR MENDES :CONSTRUTORA VARCA SCATENA LTDA :LISE DE ALMEIDA :MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO

Leia mais

Agravo de Instrumento N. 2007.002.12900 - C

Agravo de Instrumento N. 2007.002.12900 - C TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº.: 2007.002.08034 AGRAVANTE: ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO: ICOLUB INDÚSTRIA DE LUBRIFICANTES S/A RELATOR:

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Medida cautelar inominada nº 0063648-95.2013.8.19.0000 Requerente: JOSÉ ALBERTO CHANON Requerido:

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 TÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº: 032547-47.2003.8.19. MAURO PEREIRA MARTINS APELAÇÃO.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº: 032547-47.2003.8.19. MAURO PEREIRA MARTINS APELAÇÃO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº: 032547-47.2003.8.19.0014 APELANTE: MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES APELADOS: GILDA AUXILIADORA COSTA CARNEIRO

Leia mais

TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL

TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL Julival Silva Rocha Auditor do TCEPA ESPÍRITO Rui Barbosa (O Justo e a Justiça Política) Julgamento de Jesus Cristo; O Direito daquela época já não se contentava com a mera

Leia mais

Audiência pública Sistema Único de Saúde. O acesso às prestações de saúde no Brasil Desafios ao Poder Judiciário

Audiência pública Sistema Único de Saúde. O acesso às prestações de saúde no Brasil Desafios ao Poder Judiciário Audiência pública Sistema Único de Saúde Definição do tema no STF: O acesso às prestações de saúde no Brasil Desafios ao Poder Judiciário ROTEIRO PARA EXPOSIÇÃO DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO Objeto: Diversos

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL PLENO SESSÃO DE 02/12/2015 ITEM 42

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL PLENO SESSÃO DE 02/12/2015 ITEM 42 TRIBUNAL PLENO SESSÃO DE 02/12/2015 ITEM 42 RECURSO ORDINÁRIO TC-043347/026/12 Recorrente: Prefeitura Municipal de Osasco. Assunto: Contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de Osasco e a Excel 3000

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA DECISÃO MONO CRÁTICA REMESSA OFICIAL N. 001.2012.002657-8/001. ORIGEM : 3' Vara da Fazenda Pública

Leia mais

CONSELHO DA MAGISTRATURA PROCESSO Nº 0257353-26.2011.8.19.0001 RELATOR: DES. RICARDO COUTO DE CASTRO A C Ó R D Ã O

CONSELHO DA MAGISTRATURA PROCESSO Nº 0257353-26.2011.8.19.0001 RELATOR: DES. RICARDO COUTO DE CASTRO A C Ó R D Ã O CONSELHO DA MAGISTRATURA PROCESSO Nº 0257353-26.2011.8.19.0001 RELATOR: DES. RICARDO COUTO DE CASTRO A C Ó R D Ã O Reexame necessário. Dúvida formulada pelo Oficial do 9 Ofício de Registro de Imóveis da

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo RECURSO EXTRAORDINÁRIO Direito Processual Civil 1 1. MODELO Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Recurso Extraordinário Apelação cível

Leia mais

RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA - 2ª TURMA RELATÓRIO

RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA - 2ª TURMA RELATÓRIO PROCESSO Nº: 0807217-26.2014.4.05.8300 - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO RELATÓRIO Trata-se de recurso de apelação interposto pelo INSS, além de recurso adesivo manejado pelo particular contra sentença que

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.951 SÃO PAULO RELATORA AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MARBOR MÁQUINAS DE COSTURA LTDA : JOSÉ ROBERTO CAMASMIE ASSAD E OUTRO(A/S) :VALMOR RODRIGUES

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE MOTOCICLISTA/2015

CURSO DE FORMAÇÃO DE MOTOCICLISTA/2015 PROCESSO Nº: 0806220-77.2015.4.05.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO RELATÓRIO 1. Trata-se de AGTR interposto por PAULO HENRIQUE OLIVEIRA LIMA contra decisão do douto Juiz Federal da 17a. Vara da Subseção Judiciária

Leia mais

PROCURADORIA A GERAL DO ESTA T DO DE SÃO PA P ULO

PROCURADORIA A GERAL DO ESTA T DO DE SÃO PA P ULO PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO V Curso de Aperfeiçoamento e Prática Forense dos Estagiários da Procuradoria Judicial da Capital 06/11/2014 PREVIDENCIÁRIO DE PENSÃO POR MORTE CONCEDIDO EM DESCONFOMIDADE

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente sem voto), BERETTA DA SILVEIRA E EGIDIO GIACOIA.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores DONEGÁ MORANDINI (Presidente sem voto), BERETTA DA SILVEIRA E EGIDIO GIACOIA. Registro: 2015.000094XXX ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1062XXX- XX.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante ADILSON J. R., é apelado MAC HOLANDA EMPREENDIMENTOS

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000167422 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0021388-47.2010.8.26.0506, da Comarca de Ribeirão Preto, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRAO PRETO,

Leia mais

Embargos Infringentes na APELAÇÃO Nº 0004311-40.2009.8.19.0058

Embargos Infringentes na APELAÇÃO Nº 0004311-40.2009.8.19.0058 TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR Embargos Infringentes na APELAÇÃO Nº 0004311-40.2009.8.19.0058 Embargante/Apelado: DANIEL DE ALMEIDA e outros Embargado/Apelante:

Leia mais

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB.

OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL. Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. OAB 2010.3 GABARITO COMENTADO SEGUNDA FASE EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICO PROFISSIONAL Artigo 9º e 4º do artigo 10 Lei 11.101/2005, procuração, CPC e estatuto da OAB. Trata-se de uma habilitação de crédito retardatária.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2015.000045XXX ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2015.000045XXX ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2015.000045XXX Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº XXXXXX-68.2011.8.26.0564, da Comarca de São Bernardo do Campo, em que é apelante BROOKFIELD SÃO PAULO EMPREENDIMENTOS

Leia mais

Precedentes jurisdicionais deste Tribunal e do STJ.

Precedentes jurisdicionais deste Tribunal e do STJ. f' PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARMBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA DECISÃO MONOCRÁTICA APELAÇÃO CÍVEL N. 018.2009.000812-1/001 ORIGEM : T Vara da Comarca de Guarabira.

Leia mais

A QUESTÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI NO RECURSO ESPECIAL

A QUESTÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI NO RECURSO ESPECIAL A QUESTÃO DA INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI NO RECURSO ESPECIAL HUGO DE BRITO MACHADO Advogado, Professor Titular de Direito Tributário da Universidade Federal do Ceará e Desembargador Federal do Tribunal

Leia mais

DE EXCEÇÃO Nº 70003078441 COMARCA DE PORTO ALEGRE

DE EXCEÇÃO Nº 70003078441 COMARCA DE PORTO ALEGRE APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE TÍTULO E CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO. NOTA PROMISSÓRIA. ALEGAÇÃO DE TER SIDO EMITIDA EM GARANTIA DE OPERAÇÃO DE FACTORING. PREENCHIMENTO ABUSIVO. ÔNUS DA PROVA.

Leia mais

041, t.: tfifidepirtcáadria MUIZal ftkstma c&ado aiz, Mirada

041, t.: tfifidepirtcáadria MUIZal ftkstma c&ado aiz, Mirada 041, t.: tfifidepirtcáadria MUIZal ftkstma c&ado aiz, Mirada fflaéiacia da. 2Q 91 1,a Xiana, art,o~ OWejawa 9%4w/tante' ACORIDÃO REMESSA DE OFICIO N 001.2004.020268-9 / 001 Campina Grande RELATOR : Dr.

Leia mais

: MIN. DIAS TOFFOLI :COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA : LUÍS EDUARDO SCHOUERI E OUTRO(A/S) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

: MIN. DIAS TOFFOLI :COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA : LUÍS EDUARDO SCHOUERI E OUTRO(A/S) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO AGRAVO DE INSTRUMENTO 812.997 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI :COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA : LUÍS EDUARDO SCHOUERI E OUTRO(A/S) :ESTADO DE SÃO PAULO

Leia mais

Provimento do recurso. A C Ó R D Ã O

Provimento do recurso. A C Ó R D Ã O SEXTA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0038589-37.2015.8.19.0000 AGRAVANTE: RONALDO RAMOS DE MELLO AGRAVADO: PAULO PIRES DE OLIVEIRA RELATOR: DES. BENEDICTO ABICAIR AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POPULAR

Leia mais

Segue Acórdão do E. TRT da 4ª Região (RS), sobre a contratação de deficientes físicos.

Segue Acórdão do E. TRT da 4ª Região (RS), sobre a contratação de deficientes físicos. INFORME JURÍDICO 04/03/2013 Prezados(as) Segue Acórdão do E. TRT da 4ª Região (RS), sobre a contratação de deficientes físicos. DESCONSTITUIÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO. CONTRATAÇÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUARTA CÂMARA CÍVEL

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUARTA CÂMARA CÍVEL ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUARTA CÂMARA CÍVEL ACÓRDÃO Processo : N. 021.2004.002263-0/001 Natureza : Agravo de Instrumento Comarca : Itaporanga - Primeira Vara Agravante :

Leia mais

Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Gabinete do Desembargador Federal Vladimir Souza Carvalho. PJe-APELREEX0800041-84.2014.4.05.

Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Gabinete do Desembargador Federal Vladimir Souza Carvalho. PJe-APELREEX0800041-84.2014.4.05. Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Vladimir Souza Carvalho PJe-APELREEX0800041-84.2014.4.05.8400 APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: ELIANE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça PET no AgRg no CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 123.764 - PR (2012/0156535-6) RELATOR REQUERENTE : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA EMENTA PROCESSUAL CIVIL. PETIÇÃO. CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE

Leia mais

RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT - 1º TURMA

RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT - 1º TURMA PROCESSO Nº: 0803825-08.2014.4.05.8000 - APELAÇÃO APELANTE: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS APELADO: SILVIO CHAGAS DA SILVA ADVOGADO: ILANA FLAVIA CAVALCANTI SILVA RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL

Leia mais

SILVA LEITE MANOEL MESSIAS DOS SANTOS DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DESEMBARGADOR(A) FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT - 1º TURMA

SILVA LEITE MANOEL MESSIAS DOS SANTOS DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO DESEMBARGADOR(A) FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT - 1º TURMA PROCESSO Nº: 0802065-87.2015.4.05.8000 - APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: SANTA CASA DE MISERICORDIA DE MACEIO (e outros) ADVOGADO: DARLAN SILVA LEITE APELADO: MANOEL MESSIAS DOS SANTOS REPRESENTANTE:

Leia mais

Nº 70036409662 COMARCA DE CAPÃO DA CANOA MIGUEL JORDÃO MILANI A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos.

Nº 70036409662 COMARCA DE CAPÃO DA CANOA MIGUEL JORDÃO MILANI A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos. APELAÇÃO CÍVEL. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. NOTA PROMISSÓRIA. REQUISITOS. A eventual ausência de um dos requisitos elencados pelo art. 75, do Decreto nº 57.663/66, não tem o condão

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 794.454 RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) :UNIMED PORTO ALEGRE - SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : CARLOS SPINDLER DOS SANTOS

Leia mais

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL AULA 8 31/03/11 O RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 1 O CONCEITO Alcunha-se de ordinário todo e qualquer recurso que se processa nas vias ordinárias, que são, senão, aquelas que excetuam o Supremo Tribunal

Leia mais

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil)

DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Artigos 125 a 129 do Código de Processo Civil) A denunciação da lide chama o denunciado que mantém vínculo de direito com o denunciante, a fim de responder a garantia do negócio jurídico,

Leia mais

Juizados Especiais Cíveis

Juizados Especiais Cíveis Juizados Especiais Cíveis Juiz de Direito/RS 1) O que é Juizado Especial Cível? É uma justiça mais célere, informal, totalmente gratuita, destinada a julgar as causas de menor complexidade. São aquelas

Leia mais

VISTOS, relatados e discutidos os autos da Apelação Cível, acima descrita: RELATÓRIO

VISTOS, relatados e discutidos os autos da Apelação Cível, acima descrita: RELATÓRIO ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL N 024.2010.002460-3 / 001 RELATOR: Des. Genésio Gomes Pereira Filho APELANTE: Banco do

Leia mais

Nº 232380/2015 ASJCIV/SAJ/PGR

Nº 232380/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Nº 232380/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Relator: Ministro Presidente Requerente: Município de Cambé Requerido: Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública da Comarca de Curitiba Interessado: Orezio Moda

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVIL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVIL AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0021542-21.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: CONSTRUTORA TRIUNFO S/A AGRAVADO: SH FORMAS ANDAIMES E ESCORAMENTOS LTDA RELATOR: ROBERTO TÁVORA DECISÃO MONOCRÁTICA AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL Nº 249588-54 (200902495881) COMARCA DE GOIÂNIA

APELAÇÃO CÍVEL Nº 249588-54 (200902495881) COMARCA DE GOIÂNIA APELAÇÃO CÍVEL Nº 249588-54 (200902495881) COMARCA DE GOIÂNIA APELANTE APELADO RELATOR DENISE CACHEFFO DE PAIVA E OUTRO DIVINA MARIA DE JESUS RELATÓRIO Trata-se de Apelação Cível interposta por DENISE

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Gabinete do Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Gabinete do Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo 28-08-13 SEB ============================================================ 28 TC-002041/026/10 Recorrente: Odécio José Luiz Presidente da Câmara Municipal de Manduri à época. Assunto: Contas anuais da Câmara

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENEVIDES

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENEVIDES ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENEVIDES DECISÃO TERMINATIVA Apelação Cível n 024.2009.002226-0/001 1 2 Vara da Comarca de Monteiro Relator : Francisco Francinaldo

Leia mais

RELATÓRIO. Oferecidas as contrarrazões, subiram os autos, os quais me vieram por distribuição.

RELATÓRIO. Oferecidas as contrarrazões, subiram os autos, os quais me vieram por distribuição. RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES PEREIRA apela de sentença que indeferiu a exordial e extinguiu execução autônoma de sentença proferida nos autos de

Leia mais

Peça 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA... REGIÃO

Peça 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA... REGIÃO Observação: os espaços entre os tópicos das peças têm a única função de facilitar a visualização. Ressalte-se que não aconselhamos pular linhas no exame. Peça 1 Certa empresa é condenada, por decisão de

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 701.484 PARANÁ RELATORA RECTE.(S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :COMPACTA SERVIÇO INTERMODAL E ARMAZÉNS GERAIS LTDA ADV.(A/S) : ATILA SAUNER POSSE E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :JUNTA COMERCIAL

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 24ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 24ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO Registro: 2012.0000352134 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0059371-75.2012.8.26.0000, da Comarca de São José dos Campos, em que é agravante LUIZ ARAUJO SIQUEIRA,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 5 ACÓRDÃO Registro: 2014.0000208522 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0013403-72.2012.8.26.0048, da Comarca de Atibaia, em que são apelantes FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Leia mais