A RELIGIOSIDADE NA POESIA DE LUÍS VAZ DE CAMÕES: A FÉ COMO PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA OS DESCONCERTOS DO MUNDO

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1 A RELIGIOSIDADE NA POESIA DE LUÍS VAZ DE CAMÕES: A FÉ COMO PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA OS DESCONCERTOS DO MUNDO Paulo Rogério SOUZA (PG - UEM) ISBN: REFERÊNCIA: SOUZA, Paulo Rogério. A religiosidade na poesia de Luís Vaz de Camões: a fé como proposta de solução para os desconcertos do mundo. In: CELLI COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2009, p Os temas da poesia camoniana, tanta na épica, como na lírica, foram influenciados pela experiência de vida do poeta lusitano. Luiz Vaz de Camões exprimiu em sua obra, não apenas as características de seu tempo, mas também, sentimentos que revelavam a sua personalidade: A personalidade de Camões está sempre presente na sua obra - com a força do caráter, o peso da experiência amarga, o sentido inalterável e profundo da beleza, as fragilidades e ardores do temperamento - e, para além de tudo, com amor apaixonado da pátria, e o ideal de justiça, retidão, altivez e independência, desinteressada e generosa abnegação às cousas nobres, que fazem a mais humana, a superior grandeza da epopéia (LEMOS, 1972, p. 39). Segundo Hernâni Cidade, Camões vive como homem os estados morais que o Poeta converte em temas líricos e o artista depois transforma em jóias de arte (1986, p. 41). O que se pode perceber é que todos esses eventos provocaram na vida do poeta um estado de conflito, quer com o mundo exterior, quer com o mundo interior, pois os sofrimentos que o mundo provocava à carne do poeta eram muito bem refletidos na sua alma. E, conseqüentemente, o vate expressou essas dores em sua poesia: Tudo passei; mas tenho tão presente A grande dor das cousas que passaram, Que já as freqüências suas me ensinaram A desejos deixar de ser contente (Soneto108, 1994, p. 170). 807

2 Mas não só a dor e o sofrimento foram os temas recorrentes na poesia de Camões. O poeta tem na sua temática também a presença da sua fé, e procura mostrar como a religião fez parte da sua vida expressando em seus versos a sua religiosidade: Camões é herdeiro da mentalidade do Alferes da Fé (CIDADE, 1972, p. 254). Porém, antes de se falar da temática religiosa camoniana, é preciso ter em mente a afirmação de Reinhold Schneider: O cristianismo é, em certo sentido, a religião portuguesa (1967, p. 115), isto porque no século XVI Portugal mantinha uma íntima relação com a Igreja Católica. Essas relações da Coroa Portuguesa com a Igreja Romana podiam ser percebidas, quer na defesa da fé na luta interna contra os reformistas, com a Inquisição, quer na dilatação da fé nas terras descobertas, com a Companhia de Jesus. Com isso, Portugal tornou-se, durante os séculos XV e XVI, um dos países europeus que mais defendeu o cristianismo e a Igreja Católica dentro e fora de suas fronteiras. Essa religiosidade portuguesa acabou por inspirar Camões que procurou mostrar em sua obra épica toda a fé de um povo. Em Os Lusíadas o poeta expressa um sentimento patriótico que se mistura com o sentimento de fé dos lusitanos. Assim, ao defender e dilatar a fé, segundo Camões, o povo defendia e dilatava a própria pátria: Ora sus, gente forte, que na guerra Quereis levar a palma vencedora! Já sois chegados, já tendes diante A terra de riquezas abundantes! A vós, o geração de luso, digo, Que tão pequena parte sois no mundo; Não digo ainda no mundo, mas no amigo Curral de quem governa o Céu rotundo; Vós, a quem não sómente algum perigo Estorva conquistar o povo imundo, Mas nem cobiça ou pouca obediência Da Madre que nos Céus está em essência; Vós, Portugueses, poucos quanto fortes, Que o fraco poder vosso não pesais; Vós, que, à custa de vossas várias mortes A lei da vida eterna dilatais: Assim do Céu deitadas são as sortes Que vós, por muitos poucos que sejais, Muito façais na santa Cristandade, Que tanto, ó Cristo, exaltas a humanidade! (Os Lusíadas VII, 1-3). Os Lusíadas é um canto de amor a pátria. Ao mesmo tempo que o povo procura a dilatação do Reino Português, o poeta ressalta a dilatação da fé nas terras Mauritanas e exalta os que procuram defender esta fé na luta contra o inimigo, não deixando de destacar a importância da luta dos cristãos portugueses contra o torpe ismaelita (os Mouros) em defesa da cristandade: Oh! Ditosos aqueles que puderem Entre as agudas lanças Africanas Morrer, enquanto fortes sustiveram A santa Fé nas terras Mauritanas! (Os Lusíadas VI,83). 808

3 Segundo Hernâni Cidade: Camões é (...) fiel catolicismo (1972, p. 248). E isso pode ser entendido quando na sua épica o poeta procura destacar os feitos portugueses, ao mesmo tempo em que enaltece a influência de Deus, segundo a sua crença, para que isso se realizasse. O poeta não só defende a sua fé católica, mas também mostra a sua revolta contra aqueles povos que já não a defendem. Os primeiros a receberem as críticas do poeta são os alemães, por incitarem a Reforma Protestante e se rebelarem contra o soberano da Igreja, o escolhido por Cristo, e não mais se submeterem à autoridade do papa, chefe da Igreja Romana: Vêdelos alemães, soberbo gado, Que tão largos campos se apascenta; Do sucessor de Pedro rebelado, Novo pastor e nova seita inventa (Os Lusíadas VII,4). Em seguida, indigna-se contra o duro inglês, ou seja, a Coroa Britânica que levanta a espada para os cristãos, e rompe suas relações com a Igreja Católica, criando a Igreja Anglicana:...Para os de Cristo tem a espada nua,/ Não por tomar a terra que era sua... (Os Lusíadas VII, 5). O poeta chama, ainda, indigno o reino da França que toma para si o nome de Cristianíssima sem merecê-lo, pois não procura defender a Igreja dos contra reformadores:...que o nome Cristianíssima quiseste,/ Não para defendê-lo nem guardá-lo,/ Mas para ser contra êle e derribá-lo! (Os Lusíadas VII, 6). Por fim, critica a Itália, sede da Igreja Católica Romana, que sucumbe em vícios sob o domínio dos tiranos que governam o país: Pois o que direi daqueles que em delícias, Que o vil ócio no mundo traz consigo, Gastam as vidas, logram as divícias, Esquecidos de seu valor antigo? Nascem da tirania inimicícias, Que o povo forte tem, de si inimigo. Castigo, Itália, falo, já submersa Em vícios mil, e de ti mesmo adversa (Os Lusíadas VII, 8). Nas estrofes seguinte do Canto VII d Os Lusíadas, (da nona a décima primeira estrofe), Camões procura mostrar que:... a todos censura em estrofes em que, mais do que a arte retórica ou a essência poética, é sensível a dolorosa indignação do seu espírito católico (CIDADE, 1986, p. 102): Ó míseros cristãos, pela ventura Sois os dentes, de Cadmo desparzidos, Que uns aos outros se dão à morte dura, Sendo todos de um ventre produzidos? (Os Lusíadas VII, 9). Como se pode verificar nestes versos Os Lusíadas é uma obra que, além de exprimir um significado histórico do povo português, exprime também um significado religioso, no qual o poeta procura expressar a fé católica do seu povo, para glorificar os portugueses que contribuíram na luta contra os infiéis no Oriente e para a dilatação do Evangelho aos povos descobertos. Assim, a épica camoniana tem como objetivo 809

4 mostrar não só o patriotismo português, mas também a religiosidade que esse povo mantinha na crença cristã. Mas não é só em sua obra épica que Camões procura expressar o fé do seu povo, e a sua, no catolicismo. Também na lírica, Camões demonstra ser:...fiel catolicismo (...) e que através da expressão lírica dá a todos os aspectos da sua vida espiritual que é sentimento sempre vivo a sua fé cristã, intimamente incorporada na sua mais profunda vida interior, na substância do seu mais livre pensamento (CIDADE, 1972, p. 248). No entanto, como mencionado, o poeta é um homem em conflito. Durante a vida, desde o nascimento em uma família da pequena nobreza, embora decaída e pobre (LOPES & SARAIVA, 1973), até a morte na mais completa miséria, o poeta passou por eventos trágicos que o marcaram. Como poeta, Camões expressou o seu sofrimento e dor na sua obra. Assim como o acidente que provocou a perda do olho direito em uma batalha em Ceuta, fato que o marcou, não apenas fisicamente, mas também sentimentalmente: Sem olhos vi o mal claro que dos olhos se seguiu: pois cara-sem-olhos viu olhos que lhe custam caro (Sem olhos vi o mal claro, 1994, p. 84). Sua personalidade forte e seu rompante de brigão (CIDADE, 1986) também levaram o poeta a passar por sofrimentos, como na rixa com um criado do Paço Real, Gonçalo Borges, no dia de Corpus Christi. Após feri-lo numa briga o poeta é levado para prisão do Tronco da cidade, ficando preso por quase um ano, até receber o perdão do ferido e, conseqüentemente, do rei D. João III. O poeta revelou também não ter tido muito sucesso nos seus relacionamentos afetivos. Camões sofreu desilusões do amor pelas diversas musas que amou e cultivou durante a sua vida. Musas estas - nobres, plebéias, ou escravas -, que indiferentes aos sentimentos - de prazer ou de dor -, que provocaram ao poeta, fizeram com que este cantasse, diante das experiências sofridas por causa das paixões, versos de desalento diante da dor do amor: Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperança me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contraste nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n alma me tem posto 810

5 um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não seu somo, e dói não sei porquê (Soneto 03, 1994, p. 118). Atos de inveja causaram, outra vez, mais sofrimento ao poeta, como em Macau, onde ele ocupava o cargo de provedor-mor dos bens de defuntos e ausentes e acabou sendo acusado injustamente, por inimigos invejosos que desejavam o cargo que ocupava, de desencaminhar os bens aos quais era responsável por guardar. A má sorte também o acompanhou, como no caso do naufrágio na foz do rio Mekong, no qual escapou da morte, salvando os manuscritos d Os Lusíadas a nado, mas perdera a companheira chinesa Dinamene, que morreu afogada, a quem dedicou, entre outros, o soneto 80: Alma minha gentil, que te partiste (1994, p. 156) Outras vezes o sofrimento do poeta fora provocado pela solidão e pela angústia do exílio no Oriente. Fato que retratou nas redondilhas Sôbolos rios, que vão (1994, p. 117), poema no qual descreve a dor de exilado, metaforizando-se com os israelitas na Babilônia, como narrado no Salmo 137(6). Este poema é uma meditação filosófica, onde o poeta buscou refletir a solidão e a angústia provocadas pelo exílio: Sôbolos rios, que vão por Babilônia, me achei, onde sentado chorei as lembranças de Sião enquanto nela passei... (Sôbolos rios que vão, 1994, p. 117). Por fim, os infortúnios levaram o poeta a viver num estado de pobreza, a maior parte de sua vida, culminando com uma morte na total miséria, numa pequena casa em Lisboa. Todos esses fatos levam a identificar o poeta como um homem de carne e sentidos (CIDADE, 1986). E Camões foi este homem, que no auge da tristeza, demonstrara um profundo pessimismo diante das sombrias lembranças: Do mal ficam as mágoas na lembranças,/e do bem, se algum houve, as saudades (Soneto 92, 1994, p. 162). E segundo Hernâni Cidade: O Poeta tinha razões para considerar (a vida) a mais desgraçada que jamais se viu (...) influenciadas de estrelas infelizes (1986, p. 51). Isso pelas decepções provocadas pelos sentimentos de amor frustrados e pelas desventuras de uma vida cheia de tormentos e de desilusões que levaram o poeta, de maneira melancólica, infelicitar a vida, o amor e a falta de sorte, que causam a sua desesperança: Erros meus, má fortuna, amor ardente, Em minha perdição se conjuram; Os erros e a fortuna sobejaram, Que para mim bastava o amor sómente. Tudo passei; mas tenho tão presente a grande dor das cousas que passam, que as magoadas iras me ensinaram a não querer já nunca se contente. Errei todo o discurso de meus anos; dei causa [a] que a fortuna castigasse 811

6 as minhas mal fundadas esperanças. De amor não vi senão breves enganos. Oh! Quem tanto pudesse que fartasse Este meu duro génio de vingança! (Soneto 108, 1994, p. 170). No entanto, é nas oitavas II - Quem pode ser no mundo tão quieto (1994, p. 286) -, sobre o desconcerto do mundo que se:... desenvolve um pensamento muito freqüente em Camões (tanto no lírico, como no épico): o das injustiças e arbitrariedades da sorte, que chegaram a lançar sombras na fé luminosa do Cristão (LEMOS, 1972, p. 44). Mas apesar de todos os sofrimentos pelos quais passou em sua vida, proporcionados pelos desconcertos do mundo, o poeta não deixou abalar a sua fé cristã e se manteve fiel a Cristo e não esmoreceu a sua crença na Igreja Católica. No entanto, não se pode deixar de mencionar o pessimismo provocado pela experiência de vida do poeta e que refletiu na sua obra. Nas oitavas II Quem pode ser no mundo tão quieto (1994, p. 286), sobre o desconcerto do mundo esse pessimismo vem a tona quando o poeta apresenta neste poema o conflito entre a sua fé em Deus e a desordem social provocadas pelas injustiças: Diante dos desconcertos do mundo, o poeta parece negar a Providência divina e, acreditar nos desconcertos da injustiça: Os bons vi sempre passar no mundo graves tormentos; e, para mais m' espantar, os maus vi sempre nadar em mar de contentamento. Cuidando alcançar assim o bem tão mal ordenado, fui mau, mas fui castigado: Assi que, só para mim anda o mundo concertado (Esparsa: Ao Desconcerto do Mundo, 1994, p. 102). Nestes versos Camões se apresenta diante das injustiças do mundo, onde os bons sofrem graves tormentos e os maus nadam em mar de contentamento. Cansado de sofrer em sua busca pela justiça, o poeta procura o mal para tentar alcançar a felicidade. No entanto, ao buscar o mal também é castigado. E acaba concluindo, numa afirmativa carregada de pessimismo, que... só pera mim/ anda o mundo concertado (1994, p. 102). Esta conclusão pessimista, diante dos desconcertos do mundo leva o poeta a amaldiçoar o dia do seu nascimento: O dia em que eu nasci, moura e pereça (soneto 130) e considera a sua vida... a mais desgraçada que jamais de viu (1994, p. 181). Mas mesmo com esse pessimismo o poeta não nega a sua crença em Deus e nem se rende aos desconcertos do mundo :... os desconcertos (...) de modo nenhum lhe perturbaram uma fé religiosa que recebeu por educação e a razão ou a formação cristã que lhe justificam (CIDADE, 1986, p. 57). Para o desconcerto do mundo, Camões procura uma resposta que lhe dê conforto e parece encontrá-la: 812

7 Vós outros, que buscais repouso certo na vida, com diversos exercícios; a quem, vendo do mundo os benefícios, o regimento seu está encoberto; dedicai, se quereis, ao desconcerto novas honras e cegos sacrifícios; que, por castigo igual de antigos vícios, quer Deus que andem as cousas por acerto. Não caiu neste modo de castigo quem pôs a culpa à Fortuna, quem sómente crê que acontecimentos há no mundo. A grande experiência é grão perigo; mas o que a Deus é justo e evidente parece injusto aos homens e profundo (Soneto 165, 1994, p. 199). Neste soneto o poeta demonstra que há consolo na crença em Deus, pois aqueles que buscam paz na vida, apesar das misérias humanas, perceberão que aquilo que parece injusto aos olhos dos homens é justo aos olhos de Deus. Assim, aqueles que procuram o repouso através de sacrifícios, conseguem ver os benefícios do mundo, deixando encoberto as injustiças: Vós outros, que buscais repouso certo na vida, com diversos exercícios; a quem, vendo do mundo o benefícios o regimentos seu está encoberto... (Soneto 165, 1994, p. 199). O poeta também chama a atenção daqueles desejosos em se dedicar aos desconcertos e aos antigos vícios. À estes Deus dará, segundo ele, como castigo as coisas por certo, ou melhor, usará de justiça para com os injustos.... dedicai, se quereis, ao desconcertos novas honras e cegos sacrifícios; que, por castigo igual de antigos vícios, quer Deus que andem as cousas por acerto (Soneto 165, 1994, p. 199). Camões revela ainda que não cairão no castigo de Deus aqueles que não buscam a Fortuna - ambição, cobiça, egoísmo, etc. - e não se revoltam diante dos acontecimentos do mundo:...não caiu neste modo de castigo/ quem pôs culpa à Fortuna, quem sómente/ crê que acontecimentos há no mundo... (Soneto 165, 1994, p. 199) Assim, o poeta diz que a grande experiência de buscar repouso certo é grão perigo. No entanto, ele revela haver a necessidade da crença nos desígnios de Deus, apesar dos sofrimentos, pois aquilo que parece injusto aos homens e profundo, para Deus é justo e evidente. Dessa forma o poeta nega todo o pessimismo provocado pelos desconcertos do mundo. E é na elegia IV Se quando contemplamos as secretas (1994, p. 244) -, que busca descrever as virtudes do Deus no qual acredita: 813

8 Um ser infinito, incompreensível; uma verdade que nas cousas anda, que mora no visível e no invisível; essa Potência, enfim, que tudo manda... (elegia IV, 1994, p. 244). Por fim atesta a sua crença em Cristo, mostrando que a fé é algo melhor do que qualquer coisa: Verdade, Amor, Razão, Merecimento, qualquer alma farão segura e forte; porém, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte, têm do confuso mundo o regimento. Efeitos mil revolve o pensamento e não sabe a que causa se reporte; mas sabe que o que é mais que vida e morte, que não o alcança humano entendimento. Doctos varões darão razões subidas, mas são experiências mais provadas, e por isso é milhor ter muito visto. Cousas há i que passam sem cridas e cousas cridas há sem ser passadas, mas o milhor de tudo é crer em Cristo (Soneto 166, 1994, p. 199). Neste soneto Camões expressa toda sua religiosidade e revela a sua crença convicta em Cristo:...o poeta não se contenta de opor, às dúvidas de todos os treze versos anteriores do soneto, a absoluta afirmação do último: mas o milhor de tudo é crer em Cristo. A frase é na verdade, mais imperativa do que persuasiva (CIDADE, 1971, p. 24). Com esses versos o poeta não demonstra o desejo de convencer ninguém, mas sim atestar e confirmar a sua fé no Cristo, o que considera a única coisa... milhor de tudo. Neste soneto, o poeta busca exprimir a sua crença, ao mesmo tempo em que apresenta:... como solução da sua problemática religiosa, pelo que respeita à vida, a fé em Cristo (CIDADE, 1986, p. 60). Assim, pode-se dizer que, ao afirmar:... mas o milhor de tudo é crer em Cristo, o poeta tenta eliminar qualquer dúvida que possa existir a respeito da sua religiosidade, ao mesmo tempo em que parece resolver a problemática baseada no desconcerto do mundo, que atormentava. O poeta confirma a fé em Cristo, na elegia I Divino, Almo Pastor..., (1994, p. 385) -, pois é neste poema que acaba por expressar os sofrimentos e as injustiças sofridas por Cristo no Calvário, ao ser Crucificado: Ó mundo ingrato, cego, descuidado,/ cheio de falsidades enganosas,/ em pecados e vícios ocupados (Elegia I: Divino, Almo Pastor, 1994, p. 385). 814

9 Ao mesmo tempo em que descreve o amor de Cristo pelos homens: Senhor! Que amor foi este tão crescente,/ que tão dobradas forças faz singelas/ lá de tão alto, baixo e abatido? (Elegia I: Divino, Almo Pastor, 1994, p. 385). Amor representado pelas chagas de Cristo que mostra, pelo grande sofrimento, o maior sacrifício feito pela e para Humanidade e que é a luz que ilumina as trevas, segundo o poeta: Ó preciosas chagas, roxas, belas,/ Luminárias da noute tenebrosa,/ de toda luz privada das estrelas (Elegia I: Divino, Almo Pastor, 1994, p. 385) Desta maneira, verifica-se que a fé é o guia que norteia e dá forças à vida do poeta diante dos seus conflitos internos e externos. E mesmo vivenciando esse conflito dualístico entre os desconcertos do mundo com suas injustiças e o Cristianismo com o exemplo da paixão de Cristo, o poeta não abandonou a sua fé, e segue afirmando que apesar de todo o sofrimento...o milhor de tudo é crer em Cristo, e continua a defender a sua crença na religião do seu povo. REFERÊNCIAS: CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. São Paulo: Editora LEP, Rimas. Intr. PIMPÃO, Álvaro. J. Costa. Coimbra: Livraria Almedina, CIDADE, Hernâni. Luís de Camões - Poesia Lírica. Lisboa: Editora Verbo, Luís de Camões - O Lírico. 4ed. Amadora: Livraria Bertrand, Vida e Obra de Luís de Camões. 4ed. Lisboa: Editorial Presença, l986. LEMOS, Ester de. Camões por Ele Mesmo. Lisboa: Editora Verbo, LOPES, O. & SARAIVA, A. J. Historia da Literatura Portuguesa. 7ed. Santos: Livraria Martins Fontes, SCHNEIDER, Reinhold. Camões - Angústia e tragédia. São Paulo: Editora Herder,

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