LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS"

Transcrição

1 LÍNGUA PORTUGUESA 1 ANO PROF.ª JOYCE MARTINS ENSINO MÉDIO PROF. DENILSON SATURNINO

2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Cultura A pluralidade na expressão humana 2

3 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 10.2 Conteúdo Classicismo 3

4 CONTEÚDOS E HABILIDADES Habilidades Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando os aspectos do contexto histórico-social e político. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Identificar informações explícitas em textos. Estabelecer relações entre textos literários da contemporaneidade e entre diferentes manifestações literárias e culturais de diferentes épocas. 4

5 REVISÃO Humanismo Poesia palaciana Fernão Lopes Gil Vicente 5

6 DESAFIO DO DIA Amor é fogo que arde sem se ver - Luís Vaz de Camões 6

7 DESAFIO DO DIA Como o eu lírico caracteriza o Amor? 7

8 Luís Vaz de Camões 8

9 Poesia lírica Medida velha (redondilhas) Medida nova (decassílabos) 9

10 Tipos de composição Sonetos Éclogas Odes Oitavas Elegias 10

11 Temas Neoplatonismo amoroso Reflexão filosófica (sobre os desconcertos do mundo) Natureza (confidente amorosa do amante que sofre) 11

12 Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito imaginar; Não tenho logo mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, Que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, Pois consigo tal alma está ligada. 12

13 Mas esta linda e pura semideia, Que, como um acidente em seu sujeito, Assim como a alma minha se conforma, Está no pensamento como ideia: [E] o vivo e puro amor de que sou feito, Como a matéria simples busca a forma. Luís Vaz de Camões 13

14 Ao Desconcerto do Mundo Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. 14

15 Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui castigado. Assim que, só para mim, Anda o mundo concertado. Luís Vaz de Camões 15

16 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Leia o texto e responda. Busque Amor novas artes, novo engenho, Para matar-me, e novas esquivanças; Que não pode tirar-me as esperanças, Que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, Andando em bravo mar, perdido o lenho. 16

17 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Mas, conquanto não pode haver desgosto Onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que me mata e não se vê; Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde, Vem não sei como, e dói não sei por quê. 17

18 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1. De acordo com o eu lírico do texto, o Amor gera: a) segurança; b) esperança; c) sofrimento; d) dúvidas; e) ciúmes. 18

19

20 Poesia épica 20

21 Inspiração clássica Odisseia e Ilíada de Homero. Eneida de Virgílio. Homero Virgílio 21

22 Epopeia clássica: presença de uma persona ou voz épica; existência de um herói superior (semideus); narração de uma intriga dos deuses, divididos em partidos ; descrição de uma ação humana surpreendente; inserção do universo maravilhoso da mitologia; presença de um banquete em que um aedo (cantor ou poeta) canta aventuras passadas ou profetiza vitórias futuras de um povo; 22

23 narrativa in medias res; linguagem elevada em que o poeta demonstra total domínio da língua. 23

24 Os lusíadas Plano histórico Plano mítico 24

25 Divisão do poema 1 Parte Introdução proposição invocação dedicatória 2 Parte Narração 3 Parte Epílogo 25

26 Os Lusíadas - proposição 26

27 Os lusíadas - invocação 27

28 Os lusíadas - dedicatória 28

29 Os lusíadas - epílogo 29

30 Os lusíadas: muitas vozes para narrar. Vasco da Gama Paulo Gama Ninfa Tétis 30

31 Inês de Castro 31

32 Velho do Restelo 32

33 Gigante Adamastor 33

34 Acesso à obra 34

35 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA (UFSCar-2003) A questão seguinte baseia-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes. Mas um velho, de aspeito venerando, (= aspecto) Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, C um saber só de experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito: 35

36 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Ó glória de mandar, ó vã cobiça Desta vaidade a quem chamamos Fama! Ó fraudulento gosto, que se atiça C uma aura popular, que honra se chama! Que castigo tamanho e que justiça Fazes no peito vão que muito te ama! Que mortes, que perigos, que tormentas, Que crueldades neles experimentas! 36

37 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Dura inquietação d alma e da vida Fonte de desamparos e adultérios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de impérios! Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vitupérios; Chamam-te Fama e Glória soberana, Nomes com quem se o povo néscio engana. 37

38 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 1.Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como O Velho do Restelo. Nela, o velho a) abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor. b) critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama. c) emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias. d) destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa. e) adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras. 38

39 DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Clacissismo: Contexto social e histórico; Características gerais do período; Luís Vaz de Camões; Poesia épica: Os Lusíadas; Poesia Lírica. 39

40

41 INTERATIVIDADE FINAL Mar Português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. 41

42 INTERATIVIDADE FINAL Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. Fernando Pessoa 42

CANTO IV - ESTROFES 94 A 104 EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO

CANTO IV - ESTROFES 94 A 104 EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO CANTO IV - ESTROFES 94 A 104 EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO 94 «Mas um velho, d' aspeito venerando, Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente,

Leia mais

Velho do Restelo. De mil Religiosos diligentes, Em procissão solene, a Deus orando, Pera os batéis viemos caminhando.

Velho do Restelo. De mil Religiosos diligentes, Em procissão solene, a Deus orando, Pera os batéis viemos caminhando. 88 A gente da cidade, aquele dia, Da partida (Uns por amigos, outros por parentes, Outros por ver somente) concorria, curiosos Saudosos na vista e descontentes. E nós, co a virtuosa companhia O Gama e

Leia mais

Os Lusíadas Luís Vaz de Camões /1580

Os Lusíadas Luís Vaz de Camões /1580 Os Lusíadas 1572 Luís Vaz de Camões +- 1524/1580 Influências Grandes navegações: período dos descobrimentos (séc. XV ao XVII): financiadas pela Igreja Católica, que buscava domínio em terras distantes

Leia mais

Cantigas Medievais. Cantadas pelos trovadores, as can0gas chegaram a. cancioneiros (coleções) de diversos 0pos. Séc. XII a XIV

Cantigas Medievais. Cantadas pelos trovadores, as can0gas chegaram a. cancioneiros (coleções) de diversos 0pos. Séc. XII a XIV Cantigas Medievais Cantadas pelos trovadores, as can0gas chegaram a n ó s p e l o s cancioneiros (coleções) de diversos 0pos. Séc. XII a XIV Anote no caderno suas respostas para as questões propostas ao

Leia mais

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS

Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.

Leia mais

Aula 6 A lírica camoniana

Aula 6 A lírica camoniana Aula 6 A lírica camoniana Lírica Camoniana Poemas em medida velha: Poemas em medida nova: - Tradição popular medieval - Doce estilo novo -- Influência de Petrarca: soneto - Redondilha Menor: pentassílabo

Leia mais

OS LUSÍADAS LUÍS DE CAMÕES. Biblioteca Escolar

OS LUSÍADAS LUÍS DE CAMÕES. Biblioteca Escolar OS LUSÍADAS DE LUÍS DE CAMÕES Biblioteca Escolar Sumário O que é um poema épico? Qual a matéria épica de Os Lusíadas? Qual a estrutura externa de Os Lusíadas? Qual a estrutura interna de Os Lusíadas? Quais

Leia mais

FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM Figuras de linguagem figura do latim aspecto, forma, aparência. Exercem papel preponderante na construção do sentido do texto literário. QUAIS AS FIGURAS DE LINGUAGEM MAIS COMUNS?

Leia mais

(Camões, Os Lusíadas episódio de Inês de Castro)

(Camões, Os Lusíadas episódio de Inês de Castro) 1. (Fuvest) Tu, só tu, puro amor, com força crua, Que os corações humanos tanto obriga, Deste causa à molesta morte sua, Como se fora pérfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lágrimas

Leia mais

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra

Classicismo. Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Classicismo Literatura brasileira 1ª EM Prof.: Flávia Guerra Contexto O século XV traz o ser humano para o centro dos acontecimentos, relegando para segundo plano o deus todopoderoso do período medieval.

Leia mais

Literatura 1º ano João J. Classicismo

Literatura 1º ano João J. Classicismo Literatura 1º ano João J. Classicismo LITERATURA 1º ANO Tema: CLASSICISMO O Classicismo, terceiro grande movimento literário da língua portuguesa, marca o início a chamada Era Clássica da Literatura. A

Leia mais

CLÁSSICO O QUE SIGNIFICA ESSA PALAVRA PARA VOCÊ?

CLÁSSICO O QUE SIGNIFICA ESSA PALAVRA PARA VOCÊ? CLÁSSICO O QUE SIGNIFICA ESSA PALAVRA PARA VOCÊ? ERA CLÁSSICA CLASSICISMO BARROCO ARCADISMO (SEC. XVI) (SEC. XVII) (SEC. XVIII) Classicismo A BUSCA POR EQUILÍBRIO E HARMONIA. A AFIRMAÇÃO DA SUPERIORIDADE

Leia mais

A CARREIRA PROFISSIONAL Nome do palestrante COMO FATOR DE PROTEÇÃO PESSOAL

A CARREIRA PROFISSIONAL Nome do palestrante COMO FATOR DE PROTEÇÃO PESSOAL A CARREIRA PROFISSIONAL Nome do palestrante COMO FATOR DE PROTEÇÃO PESSOAL Marcos Nome Flávio da palestra C. Moraes Jr. REALIZAÇÃO APOIO a carreira profissional como fator de proteção pessoal Definitivo

Leia mais

Classicismo em Portugal

Classicismo em Portugal Classicismo em Portugal Contexto Histórico Desenvolvimento do comércio; Reforma Protestante; Desenvolvimento científico-tecnológico Navegações Antropocentrismo Imprensa Nas artes valorização dos clássicos

Leia mais

Amor & Sociologia Cultural - Fernando Pessoa

Amor & Sociologia Cultural - Fernando Pessoa Page 1 of 5 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Sociologia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Amor & Sociologia

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2018 2ª PROVA SUBSTITUTIVA DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 1º Turma: Data: 12/09/2018 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 2ª PROVA SUBSTITUTIVA DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano:2017 1º Turma: Data: 18/09/2017 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 40 pontos

Leia mais

1) Soneto: Enquanto quis Fortuna que tivesse

1) Soneto: Enquanto quis Fortuna que tivesse 1) Soneto: Enquanto quis Fortuna que tivesse Enquanto quis Fortuna que tivesse Esperança de algum contentamento, O gosto de um suave pensamento Me fez que seus versos escrevesse. Porém, temendo Amor que

Leia mais

A arte de escrever um soneto

A arte de escrever um soneto A arte de escrever um soneto Em primeiro lugar, não se ensina um poeta a escrever. Ele tira da alma o que sua mão escreve. Porém, a tarefa de escrever um soneto, uma obra considerada pelos intelectuais

Leia mais

Camões épico Os Lusíadas

Camões épico Os Lusíadas AULA 03 LITERATURA PROFª Edna Prado Camões épico Os Lusíadas Já vimos que Camões teve uma vida muito atribulada e que viajou bastante, inclusive refazendo a rota de Vasco da Gama na viagem do descobrimento

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: História

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: História COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: História Nome: Ano: 4º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências Humanas Disciplina: História

Leia mais

Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados. Escola EB2,3 do Caramulo 2.008_

Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados. Escola EB2,3 do Caramulo 2.008_ Unidade 3 Por mares nunca dantes navegados 2.008_.2009 1 Para compreender a epopeia Os Lusíadas, devemos conhecer: 1 - O contexto histórico cultural dos Séc. XV e XVI 2 - As fontes literárias dos poetas

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE LITERATURA - 2016 Nome: Nº 1ª Série Professores : Danilo / Fernando / Nicolas Nota: I Introdução Caro aluno, Neste ano, você obteve média inferior a 6,0 e, portanto, não

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Os Lusíadas - Camões (Episódio: O VELHO DO RESTELO (Texto e análise) ) Canto IV Episódio O Velho do Restelo (oitavas: 90 a 104)

Nome: Nº: Turma: Os Lusíadas - Camões (Episódio: O VELHO DO RESTELO (Texto e análise) ) Canto IV Episódio O Velho do Restelo (oitavas: 90 a 104) Nome: Nº: Turma: Português 1º ano Comparação: Os Lusíadas João J. Dez/09 Os Lusíadas - Camões (Episódio: O VELHO DO RESTELO (Texto e análise) ) Canto IV Episódio O Velho do Restelo (oitavas: 90 a 104)

Leia mais

Luís de Camões (1524?-1580?)

Luís de Camões (1524?-1580?) Prof. André de Freitas Barbosa Análise literária Luís de Camões (1524?-1580?) SONETOS (1595) Aspectos da lírica camoniana Luís de Camões é o maior expoente do Classicismo literário e, por extensão, do

Leia mais

Luís de Camões é considerado o maior escritor da língua portuguesa. OS LUSIADAS SUPLEMENTO DE ATIVIDADES LUIS DE CAMOES NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA:

Luís de Camões é considerado o maior escritor da língua portuguesa. OS LUSIADAS SUPLEMENTO DE ATIVIDADES LUIS DE CAMOES NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA: SUPLEMENTO DE ATIVIDADES OS LUSIADAS LUIS DE CAMOES NOME: N o : ESCOLA: SÉRIE/ANO: 1 Este suplemento de atividades é parte integrante da obra Os lusíadas. Não pode ser vendido separadamente. SARAIVA S.A.

Leia mais

Planificação Anual. Disciplina de Português

Planificação Anual. Disciplina de Português Planificação Anual Disciplina de Português N.º e nome Módulo Horas Tempos (45 ) Conteúdos de cada módulo 1. Poesia trovadoresca - Contextualização histórico-literária - Espaços medievais, protagonistas

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2014 Disciplina: Língua Portuguesa Série: 1ª Professor (a): FELIPE AMARAL Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

AULA 03 LITERATURA. Classicismo

AULA 03 LITERATURA. Classicismo AULA 03 LITERATURA Classicismo PROFª Edna Prado O Classicismo, terceiro grande movimento literário da língua portuguesa, marca o início a chamada Era Clássica da Literatura. A Era Clássica é formada por

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300. Planificação Anual /Critérios de avaliação. Disciplina: Português 10º ano 2016/2017

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300. Planificação Anual /Critérios de avaliação. Disciplina: Português 10º ano 2016/2017 AGRUPAM ENTO DE ESCOL AS ANSEL M O DE ANDRADE DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300 Planificação Anual /Critérios de avaliação Disciplina: Português 10º ano 2016/2017 Domínios de referência Metas Curriculares:

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2013 Disciplina: Língua Portuguesa Série:1ª Professor (a): Felipe Amaral Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

LETRAS PORTUGUÊS BACHARELADO/LICENCIATURA

LETRAS PORTUGUÊS BACHARELADO/LICENCIATURA assinatura do(a) candidato(a) ADMISSÃO PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR.ª DCS/0 LETRAS PORTUGUÊS BACHARELADO/LICENCIATURA LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. Prova Dissertativa Ao receber

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano

Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano Síntese da Planificação da Disciplina de Português - 9 º Ano Dias de aulas previstos Período 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 12 13 2.º período 10 9 9 11 11 3.º período 9 10 9 9 10 (As aulas previstas

Leia mais

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo.

ミ Trabalho de Literatura 彡. Tema: Classicismo e Humanismo. ミ Trabalho de Literatura 彡 Tema: Classicismo e Humanismo. Movimento cultural que se desenvolveu na Europa ao longo dos séculos XV e XVI, com reflexos nas artes, nas ciências e em outros ramos da atividade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300. Planificação Anual /Critérios de avaliação. Disciplina: Português 10º ano 2015/2016

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300. Planificação Anual /Critérios de avaliação. Disciplina: Português 10º ano 2015/2016 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANSELMO DE ANDRADE DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS - Grupo 300 Planificação Anual /Critérios de avaliação Disciplina: Português 10º ano 2015/2016 Domínios de referência Metas Curriculares:

Leia mais

Atividade Por mares nunca dantes navegados

Atividade Por mares nunca dantes navegados Atividade Por mares nunca dantes navegados Secção II - Para os alunos mais velhos Adelina Gouveia Lúcia Vidal Soares Paulo Feytor Pinto São José Côrte-Real PROJETO: Estratégias e materiais de ensino-aprendizagem

Leia mais

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1ª TURMA(S): DISCIPLINA:

Leia mais

Prova escrita de conhecimentos específicos de PORTUGUÊS

Prova escrita de conhecimentos específicos de PORTUGUÊS Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores do Instituto Politécnico de Leiria dos Maiores de 23 Anos 2009 Prova escrita de conhecimentos específicos

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Noite)

Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) 1. O texto apresentado emprega uma estratégia de argumentação baseada em recursos verbais e não verbais, com a intenção de a)

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2018 2ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano:2018 1º Turma: Data: 11 /06/2018 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

Os Lusíadas Mensagem

Os Lusíadas Mensagem EDIÇÕES ASA A 369723 J. OLIVEIRA MACEDO Sob o signo do Império Os Lusíadas Mensagem LUÍS VAZ DE CAMÕES FERNANDO PESSOA Análise comparativa «O-, índice 1! Parte Os Poetas e os Poemas [11] Sumário [li] I

Leia mais

RENASCIMENTO David de Michelangelo (1504) CLASSICISMO INFLUÊNCIA TRADICIONAL VS INFLUÊNCIA CLÁSSICA OU RENASCENTISTA. A influência / corrente tradicional A influência / corrente clássica CORRENTE TRADICIONAL

Leia mais

Os Docentes: Luís Magalhães, Adélia Silvestre, Anabela Campos e Patrícia Lima PLANIFICAÇÃO ANUAL 10.º ANO DE ESCOLARIDADE OBJETIVOS GERAIS

Os Docentes: Luís Magalhães, Adélia Silvestre, Anabela Campos e Patrícia Lima PLANIFICAÇÃO ANUAL 10.º ANO DE ESCOLARIDADE OBJETIVOS GERAIS A planificação que se apresenta é uma adaptação da que acompanha o manual O Caminho das Palavras. Servirá de matriz a todos os professores que estão a leccionar o 10º, sendo adaptada e reajustada de acordo

Leia mais

c A/ HISTORIA E ANTOLOGIA DA LITE RAT U RA PORTUGUESA j O S c c u o ÍVI VOLUME II o Tomo I SERVIÇO DE BIBLIOTECAS E APOIO À LEITURA

c A/ HISTORIA E ANTOLOGIA DA LITE RAT U RA PORTUGUESA j O S c c u o ÍVI VOLUME II o Tomo I SERVIÇO DE BIBLIOTECAS E APOIO À LEITURA c A/537808 HISTORIA E ANTOLOGIA DA LITE RAT U RA PORTUGUESA j O S c c u o ÍVI VOLUME II o Tomo I SERVIÇO DE BIBLIOTECAS E APOIO À LEITURA índice Volume II - Tomo I S é c u l o s X V I. n. 10 CANCIONEIRO

Leia mais

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3

Para que serve a? TERCEIRÃO. Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 Para que serve a? TERCEIRÃO Profª. Jaqueline Alice Cappellari Aulas 1, 2 e 3 A Literatura é a transposição do real para o ilusório por meio de uma estilização formal da linguagem. (Antônio Candido) A Literatura,

Leia mais

Escola Secundária de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Disciplina: Língua Portuguesa Planificação do Ano Lectivo 2008/2009 Ano: 9º

Escola Secundária de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Disciplina: Língua Portuguesa Planificação do Ano Lectivo 2008/2009 Ano: 9º Relativos ao programa dos anos transactos e do ciclo de estudos. A História da Língua Portuguesa: do indo-europeu ao português moderno. alguns processos de transformação. o mundo lusófono O Texto Dramático:

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM 3º Ciclo. Ano Letivo 2013-2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL PORTUGUÊS 9ºANO Documento(s) Orientador(es): Programas de Português do Ensino Básico, Metas Curriculares

Leia mais

No 1. verso do poema, há a interpelação direta a um ser inanimado a quem são atribuídos traços humanos. Assinale a alternativa que designa

No 1. verso do poema, há a interpelação direta a um ser inanimado a quem são atribuídos traços humanos. Assinale a alternativa que designa 4. (PUC-SP) Mar português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses

Leia mais

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves

LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves LITERATURA: GÊNEROS E MODOS DE LEITURA - EM PROSA E VERSOS; - GÊNEROS LITERÁRIOS; -ELEMENTOS DA NARRATIVA. 1º ano OPVEST Mauricio Neves EM VERSO E EM PROSA Prosa e Poesia: qual a diferença? A diferença

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO LÍRICO GÊNERO DRAMÁTICO

Leia mais

*O Amor é o principal tema de toda a lírica camoniana - como é n'os Lusiadas, uma das grandes linhas que movem, organizam e dão sentido ao universo,

*O Amor é o principal tema de toda a lírica camoniana - como é n'os Lusiadas, uma das grandes linhas que movem, organizam e dão sentido ao universo, * *O Amor é o principal tema de toda a lírica camoniana - como é n'os Lusiadas, uma das grandes linhas que movem, organizam e dão sentido ao universo, elevando os heróis à suprema dignidade de, através

Leia mais

UECEVEST CADERNO DE QUESTÕES LITERATURA PROFESSORA: Cleysla Carvalho Aluno (a):

UECEVEST CADERNO DE QUESTÕES LITERATURA PROFESSORA: Cleysla Carvalho Aluno (a): UECEVEST CADERNO DE QUESTÕES LITERATURA PROFESSORA: Cleysla Carvalho Aluno (a): QUESTÃO 01 SENTIMENTAL Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas E debruçados

Leia mais

luís de camões Sonetos de amor Prefácio de richard zenith

luís de camões Sonetos de amor Prefácio de richard zenith luís de camões Sonetos de amor Prefácio de richard zenith Copyright do prefácio 2016 by Richard Zenith Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

ENSINO SECUNDÁRIO 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL ENSINO SECUNDÁRIO Ano letivo 2015 / 2016 10º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL PLANIFICAÇÃO A MÉDIO E A LONGO PRAZO - PORTUGUÊS - 10º ANO MANUAL: SENTIDOS, ASA Período Domínios / Tópicos de Conteúdo Metas Curriculares

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Nome: Nº 1 a. Série Data: / /2015 Professores: Fernando, Roberto Nota: (valor: 1,0) Introdução Caro aluno. 3º bimestre Neste semestre, você obteve média inferior a

Leia mais

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra

Os gêneros literários. Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários Literatura Brasileira 3ª série EM Prof.: Flávia Guerra Os gêneros literários O termo gênero é utilizado para determinar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO. Componente Curricular: Literatura Portuguesa I. Professor(es):

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO. Componente Curricular: Literatura Portuguesa I. Professor(es): FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Letras Língua Portuguesa Semestre/ Módulo: 5º Semestre Componente Curricular: Literatura Portuguesa I Professor(es): Carga Horária: 50 horas Período: 1º Semestre/2017

Leia mais

LITERATURA PROFª Ma. DINA RIOS

LITERATURA PROFª Ma. DINA RIOS OS GÊNEROS LITERÁRIOS LITERATURA PROFª Ma. DINA RIOS OS GÊNEROS LITERÁRIOS Conceito; Origem; Classificação. OS GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNERO ÉPICO OU NARRATIVO; LÍRICO OU POÉTICO; DRAMÁTICO OU TEATRAL. O GÊNERO

Leia mais

TROVADORISMO: AS RAÍZES MEDIEVAIS SÉCULO XII MEADOS SÉCULO XIV

TROVADORISMO: AS RAÍZES MEDIEVAIS SÉCULO XII MEADOS SÉCULO XIV TROVADORISMO: AS RAÍZES MEDIEVAIS SÉCULO XII MEADOS SÉCULO XIV Momento Histórico Idade Média Literário Poesias Cantigas Feudalismo Igreja $ Acompanhamento musical Trovador: homem, músico, nobre Jogral

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 2ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 1º Turma: Data: 14/06/2017 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 40 pontos Orientações

Leia mais

UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR

UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR 4 PLANO GERAL DA OBRA INTRODUÇÃO UMA ESPÉCIE DE INTRODUÇÃO PARA QUE POSSAMOS ENTENDER-NOS MELHOR 11 O que é a literatura? 11 Porquê História de Literatura em Portugal e não da Literatura Portuguesa? 12

Leia mais

CURSO ANUAL DE LITERATURA

CURSO ANUAL DE LITERATURA CURSO ANUAL DE LITERATURA Prof. Steller de Paula CLASSICISMO concepção de beleza associada ao equilíbrio, à harmonia e à simetria, respeitando uma relação de proporção entre as partes. - Universalismo

Leia mais

O texto poético Noções de versificação

O texto poético Noções de versificação O texto poético Noções de versificação Género lírico métrica, rima, composição Introdução A poesia é uma arte muito antiga e sabe-se que todas as literaturas começaram com textos em versos. Quando ouvimos

Leia mais

OS LUSÍADAS C A M Õ E S

OS LUSÍADAS C A M Õ E S OS LUSÍADAS CAMÕES SOBRE O AUTOR... O sonetista lusitano tem sua história pessoal descrita por incertezas, mas historiadores acreditam que ele tenha nascido em Lisboa ou Coimbra em 1524 ou 1525 e falecido

Leia mais

CANTO I ESTROFES CANTO II ESTROFES

CANTO I ESTROFES CANTO II ESTROFES CANTO I 1-3 -Proposição: Camões propõe-se a cantar os feitos dos Portugueses. 4-5 - Invocação: O poeta invoca as Tágides (ninfas do Tejo). 6-18 -Dedicatória: O poema é dedicado a D. Sebastião. 19 -Narração:

Leia mais

Luís Vaz de Camões. 1º Abs Joana Santos nº2486

Luís Vaz de Camões. 1º Abs Joana Santos nº2486 Luís Vaz de Camões 1º Abs Joana Santos nº2486 Ano lectivo: 2010/2011 Índice.. 2 Introdução...3 Vida de Luís de Camões.. 4 Obra. 5 Conclusão 6 Bibliografia..7 2 Neste trabalho irei falar sobre Luís Vaz

Leia mais

OS RECURSOS PISCÍCOLAS

OS RECURSOS PISCÍCOLAS 1 OS RECURSOS PISCÍCOLAS 16 9,7 12 21,7 27,8 7,8 8,2 6,6 21,1 Contributo do pescado na dieta alimentar (% do total de proteínas animais) Mundo Europa Oriental Europa Ocidental Ásia do sul e sudeste Ásia

Leia mais

OS LUSÍADAS OS LUSÍADAS OS LUSÍADAS LUÍS VAZ DE CAMÕES LUÍS DE CAMÕES OS LUSÍADAS. Contexto histórico-cultural

OS LUSÍADAS OS LUSÍADAS OS LUSÍADAS LUÍS VAZ DE CAMÕES LUÍS DE CAMÕES OS LUSÍADAS. Contexto histórico-cultural OS LUSÍADAS LUÍS VAZ DE CAMÕES Data da 1ª publicação: 1572 Período de elaboração: 1545 1570 Género literário: epopeia Protagonista: herói colectivo o Povo Português OS LUSÍADAS Fontes históricas: Duarte

Leia mais

Memorial do Convento*

Memorial do Convento* Entre Margens 1 * José Saramago *Editorial Caminho, 50.ª ed., fevereiro 2011 Os intertextos (alguns exemplos) in http://litstack.com Intertextualidade Intertextualidade é a relação que qualquer texto literário

Leia mais

Quando eu, senhora...

Quando eu, senhora... Quando eu, senhora... Sá de Miranda Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho, e vejo o que não vi nunca, nem cri que houvesse cá, recolhe-se a alma em si e vou tresvariando, como em sonho. Isto passado,

Leia mais

RESUMO da Obra OS LUSÍADAS Sérgio Moreira dos Santos:

RESUMO da Obra OS LUSÍADAS Sérgio Moreira dos Santos: RESUMOS DA OBRA OS LUSÍADAS O presente resumo teve por objetivo auxiliar o estudante numa compreensão global de tal obra, e ainda, ajudá-lo a ter um melhor desempenho nas provas em que for objeto da avaliação.

Leia mais

GÊNEROS LITERÁRIOS. Dramático, Épico, Narrativo e Lírico

GÊNEROS LITERÁRIOS. Dramático, Épico, Narrativo e Lírico GÊNEROS LITERÁRIOS Dramático, Épico, Narrativo e Lírico O QUE SÃO GÊNEROS LITERÁRIOS? Designam as famílias de obras literárias dotadas de características iguais ou semelhantes. Porém, os gêneros não são

Leia mais

Biblioteca. Educação literária. Poesia - 8o ano

Biblioteca. Educação literária. Poesia - 8o ano Biblioteca Educação literária Poesia - 8o ano AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE CANELAS BIBLIOTECA Conteúdo Sá de Miranda......4 Comigo me desavim,...4 O sol é grande, caem co a calma as aves,...4 Luís

Leia mais

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data?

2 Em que data começou o Trovadorismo em Portugal, e que fato marcou essa data? Escola de Educação Básica Hemes Fontes Petrolândia - SC Professor: Ricardo Luís Mees Data: 07/06/2019 Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura 1ª SÉRIE I Aluno (a): LITERATURA - TROVADORISMO Responda

Leia mais

Ler. Hoje. Luís de camões. poesia lírica e épica OS CLÁSSICOS MARIA ALMIRA SOARES

Ler. Hoje. Luís de camões. poesia lírica e épica OS CLÁSSICOS MARIA ALMIRA SOARES Ler OS CLÁSSICOS Hoje MARIA ALMIRA SOARES Luís de camões poesia lírica e épica ÍNDICE GERAL CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICO-LITERÁRIA... 6 Época clássica renascimento... 6 Biografia de luís de camões... 8 Importância

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Aluno: Nº Série: 1º Turma: Data: Nota: Professora: Regiane Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Programação das Unidades de Aprendizagem

Programação das Unidades de Aprendizagem Disciplina: Língua Portuguesa 9ºAno Ano Lectivo: 09 /10 U.A.Nº: 1 investir esse na mobilização das apropriadas à compreensão oral e escrita e na monitorização da expressão oral e escrita. O TEXTO 1- Compreensão

Leia mais

Exercícios do ver literário. As respostas das questões desses slides estão no seu caderno. Use-as para estudar.

Exercícios do ver literário. As respostas das questões desses slides estão no seu caderno. Use-as para estudar. + Exercícios do ver literário As respostas das questões desses slides estão no seu caderno. Use-as para estudar. + a) A imagem 2 é plagio da primeira b) A imagem 1 é caricatura de Pedro c) A imagem 2 é

Leia mais

Prof. Eloy Gustavo. Aula 4 Renascimento

Prof. Eloy Gustavo. Aula 4 Renascimento Aula 4 Renascimento Renascimento ou Renascença O florescimento intelectual e artístico que começou na Itália no século XIV, culminou nesse país no século XVI e influenciou enormemente outras partes da

Leia mais

Planificação periódica 9ºano

Planificação periódica 9ºano EB 2/3 João Afonso de Aveiro Planificação periódica 9ºano Língua Portuguesa Ano lectivo 2010/2011 1 LÍNGUA PORTUGUESA ESCOLA BÁSICA 2º E 3º CICLOS JOÃO AFONSO DE AVEIRO 2010-2011 Planificação do 1º período

Leia mais

GÊNEROS LITERÁRIOS FLÁVIA ANDRADE

GÊNEROS LITERÁRIOS FLÁVIA ANDRADE GÊNEROS LITERÁRIOS FLÁVIA ANDRADE Gênero Épico/Narrativo Epopeia: longos poemas São 3 gêneros Gênero Lírico Expressões humanas individuais e subjetivas - poesia Gênero Dramático Estruturado por diálogos

Leia mais

Idade Moderna. 1º ano História Fabrício Pereira

Idade Moderna. 1º ano História Fabrício Pereira Idade Moderna 1º ano História Fabrício Pereira Estados Modernos O REI FOI O ELEMENTO UNIFICADOR DE UMA NOBREZA EM CRISE, CONCILIANDO, QUANDO POSSÍVEL COM A RICA BURGUESIA, CONDIÇÕES MATERIAIS PARA O FINANCIAMENTO

Leia mais

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA.

A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA. GÊNEROS LITERÁRIOS A LITERATURA É A ARTE QUE SE MANIFESTA PELA PALAVRA, SEJA ELA FALADA OU ESCRITA. Na Antiguidade Clássica os textos literários dividiam em em três gêneros: GÊNERO ÉPICO GÊNERO LÍRICO

Leia mais

ESCOLA BÁSICA 2º E 3º CICLOS JOÃO AFONSO DE AVEIRO LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ano 1º Período /2012

ESCOLA BÁSICA 2º E 3º CICLOS JOÃO AFONSO DE AVEIRO LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ano 1º Período /2012 ESCOLA BÁSICA 2º E 3º CICLOS JOÃO AFONSO DE AVEIRO LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ano 1º Período - 2011/2012 Total de aulas previstas 78 (aprox.) 10 aulas (uma semanal) para Oficina de CEL 12 aulas (dois blocos

Leia mais

OS GÊNEROS LITERÁRIOS

OS GÊNEROS LITERÁRIOS OS GÊNEROS LITERÁRIOS A literatura, quanto à forma, pode se manifestar em prosa ou verso.quanto ao conteúdo e estrutura, podemos, inicialmente, enquadrar as obras literárias em três gêneros: o lírico,

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 S E C U N D Á R I O

P L A N I F I C A Ç Ã 0 S E C U N D Á R I O ARUPAMNTO D SCOAS JOÃO DA SIVA CORRIA P A N I F I C A Ç Ã 0 S C U N D Á R I O 2 0 1 6-2 0 1 7 DISCIPINA / ANO: Português / 10ºano MANUA ADOTADO: MNSANS, TXTO DITORS STÃO DO TMPO 1º PRÍODO Apresentação

Leia mais

(...) 3 Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram;

(...) 3 Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Anotação de aula LUSÍADAS Canto I - PROPOSIÇÃO 1. As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram ainda além da Taprobana,* Em perigos e guerras

Leia mais

Síntese da unidade 4

Síntese da unidade 4 Síntese da unidade 4 Influências da lírica camoniana (Século XVI) Medida velha/corrente tradicional TEMAS Influência dos temas da poesia trovadoresca. Tópicos de circunstância; a saudade, o sofrimento

Leia mais

usíadas» Canto I PLA OS DA ARRADOR I TERVE ÇÃO DO POETA ARRATIVA 1-3 PROPOSIÇÃO o poeta propõe-se cantar os feitos gloriosos dos Portugueses.

usíadas» Canto I PLA OS DA ARRADOR I TERVE ÇÃO DO POETA ARRATIVA 1-3 PROPOSIÇÃO o poeta propõe-se cantar os feitos gloriosos dos Portugueses. Quadro global de «Os Lusíadas usíadas» ESTROFES ARRATIVA PLA OS DA ARRATIVA ARRADOR I TERVE ÇÃO DO POETA Canto I 1-3 PROPOSIÇÃO o poeta propõe-se cantar os feitos gloriosos dos Portugueses. 4-5 I VOCAÇÃO

Leia mais

Ler para apreciar textos variados / Ler textos literários

Ler para apreciar textos variados / Ler textos literários Ação n.º 24/12 - A promoção da leitura na aula de Português Português 3º ciclo Ler para apreciar textos variados / Ler textos literários Tarefa 4: Atividade de motivação para leitura de textos literários

Leia mais

QUANDO EU, SENHORA...

QUANDO EU, SENHORA... QUANDO EU, SENHORA... Sá de Miranda Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho, e vejo o que não vi nunca, nem cri que houvesse cá, recolhe-se a alma em si e vou tresvariando, como em sonho. Isto passado,

Leia mais

7 Referências bibliográficas

7 Referências bibliográficas 86 7 Referências bibliográficas ALMEIDA, O. T. Identidade nacional algumas achegas ao debate português. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2008.

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programas e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico e manual (Para)Textos 9

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programas e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico e manual (Para)Textos 9 PORTUGUÊS 9ºANO Página 1 de 7 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programas e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico e manual (Para)Textos 9 DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO - conteu dos programa

Leia mais

Os Lusíadas nos Exames Nacionais

Os Lusíadas nos Exames Nacionais Português, 9º Ano Prof. António Alves Os Lusíadas nos Exames Nacionais Exame 2005, 1ª chamada Responde ao que te é pedido nas questões que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 10.

Leia mais

Os Lusíadas, Consílio dos deuses no Olimpo. Profª Maria Rodrigues

Os Lusíadas, Consílio dos deuses no Olimpo. Profª Maria Rodrigues Os Lusíadas, Consílio dos deuses no Olimpo Profª Maria Rodrigues Bibliografia: Manual (Para)textos 9, Porto Editora Os Lusíadas Luís de Camões, Org. do texto e notas de Amélia Pinto Pais, Areal Editores

Leia mais

Domínios / Conteúdos. Elogio do subúrbio (pág. 28) crónica

Domínios / Conteúdos. Elogio do subúrbio (pág. 28) crónica Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio Escola E.B. 2, 3 professor Gonçalo Sampaio Departamento de Línguas Português - 9ºano Planificação anual simplificada 2016/2017 1º Período Unidade 0 Cais de embarque

Leia mais

Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativoargumentativo

Carta: quando se trata de carta aberta ou carta ao leitor, tende a ser do tipo dissertativoargumentativo Gêneros textuais Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas,

Leia mais

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro;

2. 1 A poesia trovadoresca - Leitura de cantigas de amor e de amigo semântico, sintático, lexical e sonoro; EIXO TEMÁTICO: 1 TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO 1) Analisar o texto em todas as suas dimensões: semântica, sintática, lexical e sonora. 1. Diferenciar o texto literário do não-literário. 2. Diferenciar

Leia mais

ITINERÁRIO DE CONTEÚDOS 2017/2018

ITINERÁRIO DE CONTEÚDOS 2017/2018 DISCIPLINA: Português + 52 Educação Literária ITINERÁRIO DE CONTEÚDOS 2017/2018 Poesia trovadoresca - Cantigas de amigo (4) - Cantigas de amor (2) - Cantigas de escárnio e maldizer (2) Fernão Lopes, Crónica

Leia mais

Orientação de estudos

Orientação de estudos Roteiro de estudos 2º trimestre. Português O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em aula. Com os exercícios você deve fixar os seus conhecimentos e encontrar dificuldades

Leia mais