O PROFESSOR. Antes de falar mais sobre o curso, deixa eu me apresentar.

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1 PDF 1: PARTE INTRODUTÓRIA 1 SUMÁRIO PÁGINA Apresentação do professor 01 O curso 03 Conteúdo programático (edital AFRFB 2014) 09 Análise: contabilidade nas 10 últimas provas de AFRFB 12 Retrato ESAF de 2008 a Teoria: núcleo fundamental da disciplina fatos contábeis tirados de provas de concursos 77 Lançamento dos 70 fatos contábeis 85 Fórmulas e classificação dos fatos 91 Questões ESAF 92 Gabarito 114 Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site Olá, Ilustres! O PROFESSOR É com grande satisfação que damos início a esse curso de Contabilidade Geral para AFRFB. Quero parabenizá-lo pela escolha! Aqui, você terá à disposição um curso que permanecerá atualizado até a data da prova. Esse curso passou por um cuidadoso processo de ampliação e reformulação, tudo para entregar todas as ferramentas necessárias para você botar a prova de Contabilidade Geral no bolso! Antes de falar mais sobre o curso, deixa eu me apresentar. Sou o professor Marcondes Fortaleza, ensino Contabilidade Geral e Avançada para concursos desde 2003, já passei por alguns dos maiores cursos preparatórios Brasil afora e posso dizer que tenho uma grande experiência em preparar alunos para a Receita Federal. ESAF é minha praia!

2 Passei na prova de Analista-Tributário da RFB (cargo que exerci com satisfação durante 1 ano); Passei na prova de Auditor-Fiscal da RFB (cargo que exerço desde 2002); Fui instrutor do curso de formação para Analista-Tributário; Fui instrutor do curso de formação para Auditor-Fiscal; Fui conteudista da ESAF. O que é isso professor? A ESAF ministrou um curso à distância para Auditores Fiscais da Receita Federal e Procuradores da Procuradoria da Fazenda Nacional. O curso se chamava Contabilidade Aplicada à Administração Tributária e eu fui uma das pessoas convidadas a escrever o material; Até fiscal de prova da ESAF eu fui, no concurso da Secretaria da Fazenda do Pará, em Participei das reuniões preparatórias, do processo de pegar provas, recolher, entregá-las ao coordenador na unidade, etc. E isso serve pra quê no nosso curso, professor?. Nada! É só pra mostrar que o Marcondinho realmente conhece as diversas facetas de um dos seus grandes adversários: a ESAF (o outro grande adversário é você mesmo; falaremos a respeito ao longo das outras aulas). 2 Veja bem, sem medo de ser feliz, digo que se você acompanhar atentamente esse curso, ninguém, mas ninguém mesmo, irá para a prova conhecendo mais o jeitinho de ser da ESAF do que você. Pode confiar! Continuando com minha apresentação, sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará e em Direito pela Universidade Federal do Pará. Possuo também pós-graduação em Direito pela Universidade de Fortaleza em parceria com a ESAF (não tem jeito, a ESAF me persegue...). Para encerrar, antes de entrar na Receita, estagiei em bancos e trabalhei mais de sete anos em uma grande empresa comercial, que possuía quase 40 filiais. Dentre outros setores, tive a oportunidade de trabalhar no contas a pagar, na tesouraria e na contabilidade dessa empresa, tendo passado por diversos etapas do processo contábil na prática. Conheço, enfim, a contabilidade na teoria e na prática. Mas fiquem tranquilos, esse curso será totalmente voltado para a preparação para o concurso de AFRFB. Só interessa o que já caiu ou

3 pode cair na prova! Objetividade! Quem me conhece já sabe. Nosso negócio é ensinar a marcar o x na letra correta. 3 O CURSO Separamos o conteúdo de Contabilidade para AFRFB em duas partes: Contabilidade Geral e Contabilidade Avançada (englobando, também, a análise de balanços). O presente curso diz respeito à Contabilidade Geral e abordará, através de videoaulas, todo o programa descrito no cronograma. As aulas serão ministradas pensando no aluno que está vendo a disciplina pela primeira vez ou já viu a matéria e teve dificuldades. Nossa missão é desmitificar a contabilidade. Adoro ensinar para quem nunca viu ou acha contabilidade muito difícil. Deixa comigo! Cada tema será tratado passo a passo ao longo dos vídeos. Após a explanação teórica, iremos resolver questões da ESAF sofre o assunto. Depois disso, detonaremos as questões cobradas nas provas de AFRFB sobre o tema. Vejam bem, em meio as 400 questões que serão resolvidas, iremos metralhar todas (eu disse TODAS!) as de contabilidade geral cobradas na prova de Auditor-Fiscal nos últimos 20 anos! O PDF com todas as questões AFRFB que serão resolvidas, da mesma forma que este PDF, está disponível na parte aberta do site. Fique à vontade para compartilhar esses PDFs das aulas demonstrativas com seus amigos concurseiros: Principalmente nesse início, o curso será intencionalmente beeeeem cadenciado. A ideia é conduzir o aluno zerado na matéria até o debitar e creditar com segurança. Para isso seguiremos todo um script já consagrado (e aqui agradeço às diversas mensagens nos fóruns Brasil afora indicando o Marcondinho), um passo a passo cuidadosamente planejado para que você efetivamente entenda a matéria. Sempre pensaremos em quem está vendo o assunto pela primeira vez ou tem dificuldade na disciplina. Mas é bom ficar esperto! Com o passar das aulas o curso ganha uma dinâmica mais intensa. O aluno iniciante terá

4 que fazer bem o dever de casa para conseguir acompanhar o curso, pois não ficaremos, nem de longe, em um nível superficial. Pelo contrário! Você ficará preparado para resolver as questões simples, as de nível médio de dificuldade, as difíceis e as mal feitas (vá se acostumando com a ESAF). Só para lembrar, estamos nos preparando para um dos concursos mais importantes da área fiscal (com o último acordo salarial fechado em 2016, o cargo de AFRFB foi confirmado no topo da tabela remuneratória do poder executivo). Seu sacrifício vai valer a pena, ah, vai... 4 Sobre o Material de Apoio Esse é um curso de videoaulas. Sendo assim, não terá a teoria completa na forma de PDF (alguns cursos do 3D, notadamente os dos professores Pacelli e Fonte, terão PDF com teoria completa, constituindo-se em verdadeiros cursos 2 em 1 ). Ainda assim, quem já estudou comigo sabe, vocês terão um belo material de apoio, com as informações de que precisam para conhecer a ESAF, as principais normas cobradas em prova e todas as questões que serão resolvidas. Para cada assunto diferente (que pode abranger apenas uma aula ou mais de uma aula) será disponibilizado um PDF de apoio e os slides com as anotações feitas em sala. Esse primeiro PDF diz respeito à parte introdutória da nossa matéria (aulas 1 a 6 do curso). Novidade exclusiva para aluno 3D Concursos Mesmo sendo essencialmente um curso de videoaulas, nada impede que eu faça ao longo da jornada resumos teóricos destacando os pontos principais de alguns temas, algo que vai ajudar bastante na hora da revisão final. Tais destaques teóricos, quando houver, aparecerão sempre no início dos PDFs, sendo seguidos pelas questões relativas ao assunto, com gabarito no final. Nessa PDF inicial, por exemplo, vou tratar daquilo que eu costumo chamar de núcleo fundamental da disciplina. Isso porque é importantíssimo que todo aluno saiba:

5 a) o que é ativo, passivo, pl, receita e despesa, diferenciando numa boa um grupo do outro; e b) debitar e creditar com tranquilidade. 5 Questões Foco total em questões da ESAF, Ilustres! Serão 400 questões. Vai ter de tudo: questões recentes, questões antigas (devidamente adaptadas), questões clássicas, questões polêmicas, questões fáceis, questões mais ou menos e questões difíceis. Cada pegadinha, cada artimanha da banca será esquadrinhada no nosso curso. Será um verdadeiro passeio pelo Universo ESAF. No que diz respeito a questões recentes, vamos resolver, inclusive, as questões de contabilidade geral da ANAC 2016 e FUNAI 2016 (prova que ocorrerá apenas em agosto de 2016). O curso mais atualizado do Marcondinho à disposição no mercado será esse do 3D! Resolveremos também, quando necessário, questões de outras bancas, pois nem sempre há questões suficientes da ESAF sobre todos os assuntos. Estou atento às questões de todas as instituições organizadoras, Ilustres. Questões importantes para uma preparação top estarão no material. Podem confiar! Estrutura Antes de postar a estrutura, algumas considerações importantes. Não estou querendo ser artista, mas um curso desse pra mim é uma obra em constante construção. Sendo assim, nada impede que ocorram mudanças na estrutura do curso. Por exemplo: uma aula prevista para o meio do curso pode ser remanejada para o final ou uma aula com mais de um assunto pode ser desmembrada. O importante, no final das contas, é o seguinte: todos os assuntos serão vistos. Todas as questões serão resolvidas. Simples assim. No que diz respeito a datas, também poderão ocorrer mudanças. Ô professor, pra que cronograma, se tudo pode ser alterado? Precisamos de um norte, pessoal, algo para ter como referência. Cabe

6 destacar que nos meus cursos já gravados Brasil afora, os cronogramas sempre foram cumpridos. 100%. Mas imprevistos acontecem. Sou servidor público e às vezes aparecem viagens não previstas. Enfim, é bom avisar ( o combinado não é caro ). De início, o curso está dividido didaticamente em 30 aulas, da seguinte forma: 6 AULA PDF ASSUNTOS 01 1 Contabilidade Introdutória Parte I 02 1 Contabilidade Introdutória Parte II 03 1 Contabilidade Introdutória Parte III 04 1 Contabilidade Introdutória Parte IV 05 1 Contabilidade Introdutória Parte V 06 1 Contabilidade Introdutória Parte VI 07 2 Balanço: Estrutura e Critérios de Classificação 08 3 Regimes de Escrituração 09 4 Operações com Duplicatas, Empréstimos e Custos de Transação 10 5 Escrituração: Resolução CFC e Código Civil 11 6 Princípios de Contabilidade 12 7 CPC 00 Estrutura Conceitual Básica 13 8 Perdas Estimadas 14 8 CPC 25: Provisões, Passivos e Ativos Contingentes 15 9 Depreciação Parte I 16 9 Depreciação Parte II 17 9 Amortização e Exaustão Classificação de todas as contas da ESAF Operações com Mercadorias Parte I Operações com Mercadorias Parte II Operações com Mercadorias Parte III Demonstração do Resultado do Exercício

7 AULA PDF ASSUNTOS Reservas de Lucros, Debêntures, Doações e Subvenções Governamentais Dividendos Reservas de Capital Critérios de Avaliação do Ativo e do Passivo, Mensuração a Valor Justo Folha de Pagamento Intangível Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e da reserva de reavaliação Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Ativo Não Circulante Disponível para Venda Operações Descontinuadas Propriedades para Investimento Resumão Pronunciamentos do CPC: os 50 itens mais importantes! Já houve alteração em relação ao cronograma inicial. Verifique, sempre, no site, o cronograma completo atualizado. Índice dos Vídeos Ninguém aí tem tempo a perder não é verdade? Irei disponibilizar um índice completo com o conteúdo de todos os vídeos (a previsão é que o curso tenha 140 vídeos de 30 minutos). Com esse índice você poderá ir direto no assunto e/ou na questão de seu interesse. Eis um exemplo (fictício): VÍDEO 50 Operações com duplicatas, Cobrança em carteira Cobrança simples bancária e Desconto de duplicatas Resolução das questões: 71 e 72 Questões AFRFB - VÍDEO 05 Questões AFRFB 70, 71, 72, 73, 74 e 75

8 Além dos PDFs que serão fornecidos ao longo das aulas (previsão de 20 PDFs), com as questões relativas a cada assunto, já foi disponibilizado o PDF com as 146 questões AFRFB que serão resolvidas. No exemplo dado, houve a resolução das questões 71 e 72 do PDF 4, que trata de Operações com Duplicatas, e de seis questões AFRFB. Observe que teremos uma numeração para as questões AFRFB e outra para as questões normais (teremos a questão 71 dos PDFs normais e a 71 do PDF das questões AFRFB; da mesma forma, teremos o vídeo nº 20 relativo à teoria + questões normais e o vídeo nº 20 referente à resolução de questões AFRFB). Enfim, as questões AFRFB terão numeração separada. 8 Para finalizar, lembre do seguinte (e espalhe!!!): As aulas ficarão disponíveis até a data para apresentação dos recursos do próximo concurso para AFRFB. Acesso ilimitado durante a vigência do curso: veja o vídeo quantas vezes quiser. Aproveite! Vídeos com acelerador de velocidade. Fórum de dúvidas: até o momento, 100% das perguntas respondidas. Esse é o padrão Marcondinho. Garantia de atualização: se mudar algo na matéria ou algum entendimento da ESAF, gravarei uma atualização e disponibilizarei imediatamente. Você estudará por um curso totalmente atualizado até a próxima prova de Auditor-Fiscal da RFB! Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou comentário, estou à disposição no fórum do curso ou através do marcondes@3dconcursos.com.br. Siga o Marcondinho nas redes sociais: Face: Canal do YouTube: Vamos, juntos, vencer a danada da contabilidade!

9 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AFRFB CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA: 1. Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 2. Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação líquida. Equação fundamental do patrimônio. 3. Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais. 4. Sistema de contas, contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas. 5. Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento contábil rotina, fórmulas; processos de escrituração. 6. Provisões Ativas e Passivas, tratamento das Contingências Ativas e Passivas. 7. Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. 8. Ativos: estrutura, grupamentos e classificações, conceitos, processos de avaliação, registros contábeis e evidenciações. 9. Passivos: conceitos, estrutura e classificação, conteúdo das contas, processos de avaliação, registros contábeis e evidenciações. 10. Patrimônio líquido: capital social, adiantamentos para aumento de capital, ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria, prejuízos acumulados, reservas de capital e de lucros, cálculos, constituição, utilização, reversão, registros contábeis e formas de evidenciação 11. Balancete de verificação: conceito, forma, apresentação, finalidade, elaboração. 12. Ganhos ou perdas de capital: alienação e baixa de itens do ativo. 13. Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e controladas, definição de influência significativa, métodos de avaliação, cálculos, apuração do resultado de equivalência patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de lucros ou dividendos de coligadas e controladas, contabilização. 14. Apuração e tratamento contábil da mais valia, do goodwill e do deságio: cálculos, amortizações e forma de evidenciação. 15. Redução ao valor recuperável, mensuração, registro contábil, reversão.

10 16. Tratamento das Depreciações, amortização e exaustão, conceitos, determinação da vida útil, forma de cálculo e registros. 17. Tratamentos de Reparo e conservação de bens do ativo, gastos de capital versus gastos do período. 18. Debêntures, conceito, avaliação e tratamento contábil. 19. Tratamento das partes beneficiárias. 20. Operações de Duplicatas descontadas, cálculos e registros contábeis. 21. Operações financeiras ativas e passivas, tratamento contábil e cálculo das variações monetárias, das receitas e despesas financeiras, empréstimos e financiamentos: apropriação de principal, juros transcorridos e a transcorrer e tratamento técnico dos ajustes a valor presente. 22. Despesas antecipadas, receitas antecipadas. 23. Folha de pagamentos: cálculos, tratamento de encargos e contabilização. 24. Passivo atuarial, depósitos judiciais, definições, cálculo e forma de contabilização. 25. Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de compra e venda, forma de registro e apuração do custo das mercadorias ou dos serviços vendidos. 26. Tratamento de operações de arrendamento mercantil. 27. Ativo Não Circulante Mantido para Venda, Operação Descontinuada e Propriedade para Investimento, conceitos e tratamento contábil. 28. Ativos Intangíveis, conceito, apropriação, forma de avaliação e registros contábeis. 29. Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e das Reservas de Reavaliação. 30. Apuração do Resultado, incorporação e distribuição do resultado, compensação de prejuízos, tratamento dos dividendos e juros sobre capital próprio, transferência do lucro líquido para reservas, forma de cálculo, utilização e reversão de Reservas. 31. Conjunto das Demonstrações Contábeis, obrigatoriedade de apresentação e elaboração de acordo com a Lei n /76 e suas alterações e as Normas Brasileiras de Contabilidade atualizadas. 32. Balanço Patrimonial: obrigatoriedade, apresentação; conteúdo dos grupos e subgrupos. 10

11 33. Demonstração do Resultado do Exercício, estrutura, evidenciação, características e elaboração. 34. Apuração da receita líquida, do lucro bruto e do resultado do exercício, antes e depois da provisão para o Imposto sobre Renda, contribuição social e participações. 35. Demonstração do Resultado Abrangente, conceito, conteúdo e forma de apresentação. 36. Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido, conceitos envolvidos forma de apresentação e conteúdo. 37. Demonstração do Fluxo de Caixa: obrigatoriedade de apresentação, conceitos, métodos de elaboração e forma de apresentação. 38. Demonstração do Valor Adicionado DVA: conceito, forma de apresentação e elaboração. 39. Mensuração a Valor justo e apuração dos ativos líquidos conceitos envolvidos, cálculos e apuração e tratamento contábil. 40. Subvenção e Assistência Governamentais conceitos, tratamento contábil, avaliação e evidenciação. 41. Análise das Demonstrações. Análise horizontal e indicadores de evolução. Índices e quocientes financeiros de estrutura, liquidez, rentabilidade e econômicos. 11 Observação: Os assuntos sublinhados não serão tratados no presente curso. É importante frisar que, considerando os últimos editais, na prova de Auditor-Fiscal da Receita Federal não caem alguns assuntos cobrados para os fiscos estaduais, tais como, Consolidação de Balanços, Reorganização Societária (Fusão, Cisão, Incorporação), Contabilidade de Custos e Contabilidade Pública. Para AFRFB não cai: Consolidação de Balanços Reorganização Societária Contabilidades de Custos Contabilidade Pública

12 CONTABILIDADE NAS PROVAS DE AUDITOR-FISCAL DA RFB 12 Até 2003, havia uma prova de Contabilidade Geral, com 20 questões, uma de Contabilidade Avançada, com 30 questões, e outra de Auditoria, também com 30 questões. Na prova de 2005, houve a unificação das provas de Geral e Avançada, com 20 questões. Curiosamente, nesse ano, em um concurso para Auditor-Fiscal, foi excluída a disciplina de Auditoria. Em 2009, ainda bem, acordaram: além da prova de Contabilidade Geral e Avançada, ainda com 20 questões, houve o retorno de Auditoria, permanecendo nos concursos seguintes. No concurso de 2012, contabilidade aumentou ainda mais sua importância, pois passou a ter 30 questões. No concurso de 2014, contabilidade voltou a ter 20 questões. O peso de contabilidade no último concurso (prova de 2014): Quantidade de questões: 20/140 Quantidade de pontos: 40/210 => 19,04% do total É a segunda matéria mais importante para fins de desempate (A primeira é Direito Tributário. Olha o curso do Tudão galera!).

13 AS ÚLTIMAS 10 PROVAS DE AFRFB : 20 questões... 2 anuladas 2012: 30 questões... todas ok 2009: 20 questões... 1 anulada 2005: 20 questões... 1 anulada 2003: 20 questões... 2 anuladas : 20 questões... 1 anulada : 20 questões... 1 anulada 2001: 20 questões... 2 anuladas 1998: 20 questões... todas ok 1996: 20 questões... 2 anuladas Total: 210 questões Dessas 210 questões, iremos resolver, no nosso curso, 146 (quase 70%): Contabilidade Geral nas Provas para Auditor-Fiscal da RFB: AFRFB 2014:... 12/20 (60,00%) AFRFB 2012:... 19/30 (63,33%) AFRFB 2009:... 17/20 (85,00%) AFRFB 2005:... 08/20 (40,00%) AFRFB 2003:... 19/20 (95,00%) AFRFB :... 17/20 (85,00%) AFRFB :... 20/20 (100,0%) AFRFB 2001:... 13/20 (65,00%) AFRFB 1998:... 14/20 (70,00%) AFRFB 1996:... 07/20 (35,00%) No que diz ao conteúdo, é claro que tudo é importante, principalmente em um concurso disputadíssimo, onde cada ponto vale ouro. Entretanto, é muito importante dar uma atenção especial aos assuntos preferidos da banca. Vamos aos assuntos de Contabilidade Geral mais cobrados nas 10 últimas provas de AFRFB:

14 14 ASSUNTOS DE GERAL MAIS COBRADOS EM PROVAS DE AFRFB 1º Lugar: Operações com mercadorias 2º Lugar: Reservas 3º Lugar: Depreciação 4º Lugar: Contas 5º Lugar: Fatos Contábeis seguidos de perguntas sobre o patrimônio 6º Lugar: Demonstração do Resultado do Exercício 7º Lugar: Dividendos Critérios de Classificação 9º Lugar: Provisões Desconto de Duplicatas Mesmo o curso aqui sendo de contabilidade geral, deixa eu dar um aviso rápido. Na próxima prova de AFRFB teremos questões certas sobre os seguintes assuntos: Análise de Balanços Fluxo de Caixa Equivalência Patrimonial. Sempre cai. Estudem!!! Esses e os demais assuntos de avançada serão vistos por mim, passo a passo, no curso de Contabilidade Avançada que será ministrado, de forma exclusiva, aqui no 3D Concursos. Para maiores informações: tabilidade%20avan%e7ada%20para%20rfb

15 RETRATO ESAF: 2008 A De 2008 pra cá a ESAF fez as seguintes provas de Contabilidade Geral: CONCURSO MÊS/ANO Contador da FUNAI (questões serão resolvidas nesse curso) 08/2016 Especialista da ANAC 03/2016 Auditor-Fiscal da RFB 05/2014 Contador do Ministério do Turismo 02/2014 Analista Técnico-Administrativo do MF 08/2013 Contador do MF 08/2013 Analista de Finanças e Controle da STN 03/2013 Auditor-Fiscal da RFB 09/2012 Analista-Tributário da RFB 09/2012 Analista do Comércio Exterior do MDIC 05/2012 Analista da CVM 10/2010 Fiscal de Rendas do RJ 09/2010 Analista Técnico da SUSEP 04/2010 Analista de Planejamento e Orçamento 03/2010 Auditor-Fiscal da RFB 12/2009 Analista-Tributário da RFB 12/2009 Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças 03/2009 Analista de Finanças e Controle da STN 11/2008 Auditor da Prefeitura de Natal 08/2008 Analista de Planejamento e Orçamento 06/2008 Analista de Finanças e Controle da CGU 03/2008 Vamos ver quais foram os assuntos de Contabilidade Geral mais cobrados nesses 8/9 últimos anos: 1º Lugar: Contas 2º Lugar: Operações com mercadorias 3º Lugar: Lei 6.404/76 4º Lugar: Demonstração do Resultado do Exercício Depreciação 6º Lugar: Provisões Parte introdutória 8º Lugar: Fatos contábeis seguidos de perguntas sobre o patrimônio Equivalência Patrimonial 10º Lugar:Princípios Nada é mais eficiente do que resolver provas anteriores. Baixe essas provas. Resolva as questões das disciplinas que cairão no concurso, tomando o devido cuidado com as desatualizadas. Vire especialista em ESAF!

16 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA -Núcleo Fundamental da Disciplina INTRODUÇÃO Ilustres, Nesse primeiro bate papo irei apresentar a vocês a parte central da nossa disciplina, aquela parte inegociável, sem a qual não dá para seguir adiante de modo satisfatório, que é: saber o que é ativo, passivo, pl, receitas e despesas e saber debitar e creditar. Se você entender isso direitinho, será meio caminho andado para botar a contabilidade no bolso. E se eu não entender, professor?. Bem se não entender, entrará na lista dos que consideram contabilidade o fim do mundo. Mas não será o caso. Não tem porque não entender. É fácil. De cara, uma dica importantíssima é você tirar da cabeça, desde já, essa história de que débito é ruim e que crédito é bom. Antes de avançar até o núcleo fundamental, no entanto, vamos conversar rapidamente sobre os aspectos iniciais, itens básicos que devem ser vistos porque caem em concurso. Aliás, tudo o que gente for ver aqui cai em concurso: foco total. Vamos lá, rapidinho. Conceito Contabilidade é uma ciência. Afaste, de cara, qualquer alternativa que trate a contabilidade como arte, técnica ou metodologia. Enquanto ciência, obviamente, ela possui objeto próprio. No nosso querido planeta terra, onde há uma supervalorização do ter, chega a ser óbvia a existência de uma ciência voltada especificamente para o estudo do patrimônio das pessoas, haja vista a enorme importância que este tem no nosso dia a dia. No caso das empresas, então, o perfeito controle de tudo o que elas possuem e devem e o acompanhamento de como a riqueza aumenta ou diminui ao longo do tempo chega a ser decisivo em um ambiente de grande concorrência, onde a eficiência nos processos precisa ser aperfeiçoada constantemente. É nesse contexto que ganha importância a contabilidade, que é a ciência voltada para o estudo, registro, controle e acompanhamento do patrimônio das entidades.

17 Objeto 17 O objeto da contabilidade, ou seja, o assunto do qual ela trata, é o patrimônio das entidades. Mas, o que vem a ser o patrimônio? É o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade, a saber: as coisas que a entidade possui para usar ou vender (móveis, equipamentos, veículos, mercadorias, exemplos de bens), os valores a receber de alguém (direitos) e as dívidas perante terceiros (obrigações). Quantificar exatamente esses montantes e acompanhar quaisquer modificações ocorridas neles. É a isso que a contabilidade se dedica. É importante que cada um de nós saibamos quanto possuímos e devemos. Você, aluno 3D, tem controle sobre seu patrimônio? Sabe quanto tem em bens e direitos? E em relação às dívidas, sabe quanto deve nesse momento? Comparando sua situação patrimonial com a do ano anterior, seu patrimônio aumentou ou diminuiu? Sabe os motivos desse acréscimo/decréscimo? A contabilidade responde a essas questões. Finalidade/Usuários A finalidade da contabilidade é fornecer informações úteis aos seus diversos usuários. Qualquer pessoa interessada na informação contábil, quer esteja dentro da entidade (gerentes, administradores, sócios) ou fora dela (clientes, fornecedores, bancos, governo) é considerada um usuário da informação contábil. Mas que tipo de informação o usuário quer? Qual tipo de informação a entidade deve divulgar? Ora, é claro que não interessam informações insignificantes do tipo, em uma tarde, no escritório da multinacional X, em São Paulo, são utilizados, pelo funcionário Y, 50 clipes de papel. O que interessa é o fornecimento de informações úteis 1, aquelas que são relevantes e que representam fidedignamente a realidade. 1 Na aula 12, no estudo do CPC 00, estudaremos as características da informação contábil bem direitinho.

18 18 Contabilidade é a ciência que controla o patrimônio (objeto) a fim de fornecer informações (finalidade) a quem interessar possa (usuários). Campo de Aplicação Onde a contabilidade vai atuar? Onde houver um patrimônio sendo gerido, ou seja, um patrimônio com alguém cuidando dele. Cabe destacar que essa gerência, esse cuidar, não tem nada a ver com eficiência. Essa gerência pode ser um desastre e ainda assim, haverá contabilidade. Enfim, onde houver um conjunto de bens, direitos e obrigações, com atos de gestão, aí haverá a contabilidade. Para a prova, no entanto, o mais importante é memorizar o seguinte: o campo de aplicação da contabilidade é a entidade econômico-administrativa, também chamada de azienda. Cabe destacar que azienda ou entidade econômicoadministrativa é algo mais amplo do que empresa. Pensamos muito em contabilidade para empresas que prestam serviços, compram, fabricam e vendem com lucro, mas a contabilidade vai além. Você, caro aluno, é uma azienda, assim como as empresas, as associações, igrejas, clubes de futebol, municípios, etc. Dito isto, é bom destacar que no nosso curso a abordagem será focada nas empresas comerciais, assim como acontece nas provas de contabilidade geral. Funções Aqui mais um decorebinha para acertar aquela questão dada na prova. A contabilidade tem duas funções: Função Administrativa: controlar o patrimônio Função Econômica: apurar o resultado (ou rédito) Se a contabilidade tem por finalidade fornecer informações úteis sobre o patrimônio, é obvio que ela precisa conhecer só tudo sobre o

19 seu objeto, enfim, tem que controlar e conhecer a fundo o patrimônio, para poder dar as informações de que os usuários necessitam (função administrativa). Outra coisa, não basta saber qual é o patrimônio da entidade em determinada data. Temos que verificar, por exemplo, se esse patrimônio aumentou ou diminuiu no último ano, conhecendo as razões desse aumento ou diminuição. Via de regra, a riqueza de uma entidade aumenta ou diminui por conta do chamado resultado, que é a verificação da ocorrência de lucro (receitas maiores do que despesas) ou prejuízo (despesas maiores do que receitas). Daí a importância da função econômica. Calma que no momento adequado iremos estudar o que é receita e despesa. 19 Técnicas Contábeis Mais um assunto fácil, Ilustres. Técnicas contábeis são as ferramentas que a contabilidade utiliza para exercer o seu papel. Existem quatro técnicas: escrituração, demonstrações, auditoria e análise. Tudo começa com a escrituração 2, que é o registro de todas as ocorrências que afetam o patrimônio. Sendo a ciência que controla o patrimônio a fim de fornecer informações, é óbvio que a Contabilidade deve estar atenta a todos os fatos que alteram os bens, direitos e obrigações de uma empresa. Houve alguma alteração, por menor que seja? Devemos efetuar o respectivo registro, dizer o que exatamente foi modificado no patrimônio. Isso também é chamado de lançamento que é, no final das contas, o debitar e o creditar na Contabilidade. Por ser o ponto de partida, é fundamental o entendimento de como se registra um fato, assunto que será cuidadosamente debatido adiante, em meio a vários exemplos. A contabilidade existe para fornecer informações úteis, que auxiliem na tomada de decisões por parte dos usuários. Sendo assim, de nada adianta dizer ao dono de uma empresa que em relação ao seu patrimônio houve, por exemplo, cinco mil fatos que alteraram seu patrimônio e passar a narrar um festival de débitos e créditos. Será 2 Na realidade, chamamos de escrituração a reunião de lançamentos. Nesse primeiro momento, no entanto, trataremos escrituração como sinônimo de registro contábil.

20 que ele compreenderia alguma coisa? Provavelmente não! É por isso que, após o registro de todos os fatos ocorridos em determinado período, a empresa elabora demonstrativos diversos, cada um com uma finalidade específica, informando aos usuários, por exemplo, qual é o seu patrimônio em uma data determinada data (Balanço Patrimonial), qual foi o lucro ou prejuízo apurado (Demonstração do Resultado do Exercício), o que foi feito com esse resultado (Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados), o que tem acontecido com o caixa (Demonstração dos Fluxos de Caixa) e como a empresa gera riqueza e a distribui entre os funcionários, proprietários, governo e terceiros (Demonstração do Valor Adicionado). São feitas, enfim, tabelinhas criadas para atender a finalidades específicas. Tais tabelinhas são conhecidas como demonstrações contábeis 3, as quais resumem a escrituração, tornando-a mais amigável ao usuário. 20 A auditoria consiste, grosso modo, na obtenção de evidências sobre as informações contidas nas demonstrações: todos os fatos foram realmente registrados de forma correta? As demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios e normas contábeis? Por fim, a análise das demonstrações contábeis, também conhecida como análise de balanços, trata do estudo das demonstrações, através do qual elas são analisadas sob diferentes aspectos, de modo que o usuário consiga extrair diversas informações, tais como liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade. Escrituração (registrar) Demonstrações (montar quadros explicativos) Auditoria (verificar se está tudo certo) Análise (estudar as demonstrações) 3 Há outras demonstrações contábeis. Neste curso iremos estudar detalhadamente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. As demais demonstrações (inclusive as não citadas aqui) serão estudadas no curso de Contabilidade Avançada para a AFRFB.

21 1.2 PATRIMÔNIO 21 Já vimos que o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade. Pensando, sempre, em quem está vendo a matéria pela primeira vez, vamos conversar um pouco sobre os termos tratados no conceito de patrimônio. Perceba que o senso comum vai nos ajudar bastante nessa tarefa. Bens (também chamados de direitos reais) Bem é algo que atende a uma necessidade humana e pode ser mensurado. São os elementos que podem ser utilizados ou vendidos e que têm valor: dinheiro no bolso, dinheiro no banco, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, veículos, terrenos, mercadorias, produtos, etc. A despeito dos exemplos dados, nem todo bem é tangível ou material. Veja o caso de um programa de computador: tem utilidade e é avaliável em dinheiro (custa algum valor) e, por isso, também é um bem, só que intangível. Há outros exemplos de bens incorpóreos, tais como marcas e patentes. É importante que fique claro que um bem pode ser material ou imaterial e que necessariamente a ele deve ser possível atribuir um custo. O ar, por exemplo, tem uma enorme utilidade, mas nós não atribuímos um custo a ele. Ninguém diz: o ar da minha empresa foi comprado por tantos reais. Cabe destacar que a contabilidade só trata de itens que possam ser mensurados. Se não tiver valor, não entra na contabilidade. Sendo assim, essa história de que precisa ter um custo vale para todos os elementos da contabilidade (ativo, passivo, pl, receitas e despesas). Direitos (também conhecidos como direitos pessoais) São todos os valores que a empresa tem a receber ou a recuperar, bem como tudo o que ela emprestou ou adiantou a alguém. São os créditos perante terceiros. Emprestou algo a alguém? Ficou com

22 um direito denominado empréstimos concedidos 4. Adiantou salário a um empregado? Surgiu no seu patrimônio um direito denominado adiantamento a empregados. Vendeu mercadorias ou prestou serviços a prazo? Apareceu um direito comumente chamado de clientes ou duplicatas a receber. Direitos, simplificando, são os montantes que a empresa tem a receber ou a recuperar dos outros. 22 Obrigações Aqui também o senso comum ajuda bastante: obrigações são as dívidas que a entidade contraiu junto a terceiros: contas a pagar, empréstimos obtidos, tributos a recolher; enfim, são os valores que cedo ou tarde a empresa terá de pagar a alguém. Situação Líquida Embora não esteja expresso no conceito de patrimônio, é importante o entendimento do que seja a situação líquida (adiante veremos se há diferença entre situação líquida e patrimônio líquido). Se uma pessoa converter todos os seus bens e direitos em dinheiro e pagar todas as suas dívidas, diz-se que a sobra é sua situação líquida (SL). A SL é, portanto, quanto efetivamente pertence ao dono da entidade sendo, por isso, conhecida como capital próprio (riqueza do proprietário). É fácil visualizar. Imagine que alguém tenha, em bens e direitos o valor de R$ 20 e que possua, ao mesmo tempo, uma dívida também de R$ 20. Essa pessoa, no final das contas, não possui recurso próprio, sua riqueza é zero! Ora, se ela vender o bem pelo preço de custo e receber o direito ficará com R$ 20 nas mãos. Só que terá de pagar sua dívida, também no valor de R$ 20. No final da história: nada no bolso! É por isso que para avaliarmos se alguém é rico ou não, não devemos focar apenas nos bens e direitos (praxe nesse mundão doido que adora aparências, diga-se de passagem), pois alguém pode ter aplicações, terrenos, investimentos e carros na casa de bilhões mas, do mesmo modo, pode estar devendo bilhões. Já outro, com apenas uma simples casa, mas sem dever a ninguém, pode ter uma SL maior. Vamos comparar duas situações: 4 Veremos mais adiante que há flexibilidade na nomenclatura das contas, a depender do plano de contas estruturado pela entidade. O que é empréstimos concedidos em uma empresa, pode ser empréstimos a receber em outra, por exemplo.

23 23 Patrimônio 1 Dinheiro Casa Terrenos TOTAL Financiamentos Bancários a Pagar Contas a Pagar TOTAL Análise: A pessoa possui bens e direitos no valor de 600 mil, mas sua riqueza é zero, pois suas dívidas também chegam a 600 mil. Patrimônio 2 Dinheiro Contas a Pagar ,50 Análise: A pessoa quase não possui patrimônio, pois há somente um bem (dinheiro) na quantia irrisória de um real (R$ 1); entretanto, as dívidas são menores ainda (praticamente zero), de modo que possui patrimônio líquido de 0,50 centavos quase nada, mas possui! já, que: Embora prosaicos, os exemplos servem para deixar claro, desde Não é um Ativo (bens e direitos) grande, por si só, que vai indicar que alguém está rico Não é um PASSIVO (obrigações) enorme, por si só, que vai indicar que alguém está pobre. Por fim, cabe destacar que, por convenção, quando vamos representar o patrimônio de alguém, os bens e os direitos ficam do lado esquerdo. Já as dívidas e a situação líquida ficam do lado direito. Em termos de valor, o lado direito sempre será igual ao lado esquerdo. Veremos o motivo adiante!

24 1.3 CONTAS 24 Nesse ponto do material já deu pra perceber que a contabilidade trabalha com dois aspectos do patrimônio: o aspecto qualitativo (dizer o nome do item) e o aspecto quantitativo (mostrar o valor do item). Não interessa informar que uma entidade tem um terreno, sem conseguir indicar qual é o valor desse terreno: mil, um milhão ou um bilhão? Ora, tem que dizer o valor, tem que ter o aspecto quantitativo. Da mesma forma, não adianta nada dizer que alguém tem algo de 10 mil, sem dizer o que é esse algo. É um carro, dinheiro, valor a receber de alguém, uma dívida? Tem que ter também o aspecto qualitativo. E é nesse contexto de aspecto qualitativo que a contas entram. Imagine que você seja o responsável pela contabilidade de alguém e chegou o momento de mostrar a essa pessoa qual é o patrimônio dela no final de determinado período. Caso você diga seu patrimônio é de R$ 1 milhão, essa informação gerará, por certo, outras indagações do tipo Mas um milhão em quê? Dinheiro? Casas? Terrenos? Valores a Receber? Ora, se a contabilidade existe para fornecer informações, deve fazer isso de modo decente. A informação deve ser prestada levando em consideração que o patrimônio é composto de diversos itens. Para fins de comparação, para ficarmos só nos bens, alguém pode ter apenas um imóvel de um milhão, enquanto outro pode ter dinheiro em caixa, dinheiro no banco, aplicações financeiras, terrenos, máquinas, móveis, veículos, utensílios, enfim, diversos itens que somados também cheguem a um milhão. Observe que embora os dois patrimônios (brutos) possuam um mesmo valor, eles têm uma composição muito diferente! É por isso que a contabilidade fornece informações indicando cada elemento que compõem o patrimônio de uma pessoa; e é cada elemento desse, cada item que forma o patrimônio de alguém, que chamamos de contas. Na contabilidade há uma infinidade de contas pois, na prática, cada empresa tem liberdade de criar o nome que quiser. Desse modo, não vá atrás de querer saber o nome de todas as contas que existem. Não dá! Não precisa! Para a nossa prova, vai ser importante, isso sim, conhecer todas as contas já cobradas em provas da ESAF (faremos isso

25 na aula 18). O que interessa, e isso você vai ter que conhecer, não tem jeito, é saber a qual grupo a conta que estiver diante de você pertence. Então vamos lá. 25 Uma conta pode pertencer a cinco grandes grupos: ATIVO, PASSIVO, SITUAÇÃO LÍQUIDA (SL), RECEITAS e DESPESAS. É importantíssimo entendermos a característica de cada um desses grupos. Vamos, então, estruturar nosso estudo da seguinte forma: em um primeiro momento, aprenderemos a identificar as contas do ativo, passivo e SL para, em seguida, entender como se dá o registro de fatos envolvendo tais grupos. Na sequência, apresentaremos os conceitos de despesas e receitas, com exemplos de lançamentos, mostrando cuidadosamente a diferença entre as contas usadas para aferir o resultado (receitas e despesas) e as utilizadas para evidenciar o patrimônio de alguém em determinada data (ativo, passivo e SL). Essa sequência foi cuidadosamente planejada para que você entenda mas entenda mesmo! o núcleo fundamental da disciplina: quais são os grupos de contas e como lançar. Preste atenção!!! 1.4 ATIVO No ativo ficam todas as contas representativas de bens e direitos da entidade. Foi bem, foi direito, tá no ativo. Já vimos o que são bens e direitos. A hora agora é de ir se familiarizando com algumas contas famosas do ativo, sem querer esgotar o assunto, já que teremos uma aula específica sobre contas. Leia a relação abaixo. Nela constarão apenas bens e direitos, ou seja, contas do ativo. Veja se tem algo que vai contrariar sua lógica. Qualquer dúvida, entre em contato, pois estamos adentrando a parte central do conteúdo e cada passo é importante. Vamos começar com algumas contas bem fáceis:

26 Caixa: é o dinheiro em espécie; Bancos conta movimento: é o dinheiro que está na conta corrente; Mercadorias: é o que a empresa compra para revender; Produtos: é o que a indústria fabrica para vender; Matéria-prima: é o que a indústria compra para utilizar na fabricação de produtos; Material de consumo: é o material de expediente utilizado pela empresa (papel, clipes, grampos, caneta). Pode ser também o material utilizado na limpeza; Estoques: é gênero, do qual são espécies: mercadorias, produtos, matéria-prima, material de consumo, etc. Nesse curso, quando aparecer a palavra estoques de forma isolada, estaremos nos referindo a estoque de mercadorias; Clientes*: quando a empresa vende a prazo, ela fica com um valor a receber do seu cliente. Equivale a valor que eu tenho a receber do meu cliente. É um direito, portanto; Contas a receber* Duplicatas a receber* Títulos a receber* Empréstimos concedidos: se emprestamos para alguém, ficamos com um direito; Adiantamentos a funcionários: Adiantamento A Alguém é Ativo Máquinas e equipamentos: geralmente equipamentos usados pelas indústrias Móveis e utensílios: é só pensar nos móveis do escritório (mesas, cadeiras, etc.); Veículos: veículos usados pela empresa no dia a dia (para entrega, por exemplo); Terrenos: na contabilidade o valor do prédio (edificação) vai para uma conta, o do terreno vai para outra; Edificações: é a parte construída do imóvel; Imóveis: vá se acostumando. Pode aparecer tudo separado (terrenos e edificações) e pode aparecer a conta imóveis mesmo. No final das contas o que interessa é que são bens; Investimentos: ações que compramos de outras empresas, por exemplo; Aplicações Financeiras: CDB, RDB, Poupança, etc; 26

27 Casa: não tem diferença para imóvel. É só para alertar que pode aparecer assim também; Computadores: computadores usados pela empresa no dia a dia. Lembrando, se a empresa vende computadores, tais computadores ficam na conta mercadorias (tudo o que a empresa compra para revender é mercadoria, do chiclete ao edifício); Marcas: direito de explorar comercialmente uma marca; Patentes: direito de explorar, por exemplo, a fórmula de um medicamento por um determinado período. 27 * Há flexibilidade na nomenclatura das contas. Ao invés de clientes, podemos usar: duplicatas a receber ou duplicatas emitidas (sinônimo de duplicatas a receber). Podemos até mesmo utilizar contas a receber ou títulos a receber ; enfim, o importante é usar uma conta que represente um valor a receber. Com lógica, claro. Sinônimos para Ativo: Patrimônio Bruto, Recursos Aplicados, Capital Aplicado. Valores possíveis para o Ativo: o ativo pode ser zero ou maior que zero. Jamais o ativo será menor que zero. Ou temos bens e direitos ou não temos. Não há bens e direitos negativos. 1.5 PASSIVO O passivo é formado pelas dívidas da entidade, ou seja, tudo o que a empresa está devendo para terceiros. Quaisquer contas a pagar (títulos a pagar, duplicatas a pagar, notas promissórias a pagar), empréstimos e financiamentos obtidos, adiantamentos recebidos de alguém, tributos a recolher, dívidas junto a fornecedores, enfim, tudo o que devemos fica no nosso Passivo. Lembrando o que foi dito anteriormente, não é um passivo grande, por si só, que vai indicar que minha situação está ruim. Por exemplo, se peguei um empréstimo de mil, mas possuo esse dinheiro no caixa (ou aplicado em máquinas, mercadorias, etc.), minha riqueza

28 não foi alterada (não fiquei mais rico nem mais pobre ), pois se é verdade que tenho uma dívida de mil, também é verdade que esse valor está no meu ativo. Basta eu realizar os bens (ou seja, transformálos em dinheiro) e pagar a obrigação. Seguindo o mesmo raciocínio, não é porque tenho um ativo de um milhão que posso dizer que estou em uma situação confortável; isso porque posso estar com esse dinheirão na conta, mas ao mesmo tempo, dever igual quantia ao banco. Não custa lembrar, então, algo que vai ser importante para entendermos adiante a diferença entre passivo e despesa, bem como entre ativo e receita: 28 Não é um Ativo grande, por si só, que vai indicar que meu PL também é grande ou está aumentando; Não é um PASSIVO enorme, por si só, que vai indicar que meu PL é pequeno ou está diminuindo. passivo: Vamos dar uma olhadinha em algumas contas clássicas do Fornecedores: quando a empresa compra estoque a prazo, ela fica com um valor a pagar a quem está fornecendo a mercadoria. Equivale a valor que eu tenho a pagar ao meu fornecedor. É uma obrigação, portanto. Contas a pagar* Duplicatas a pagar* Títulos a pagar* Empréstimos obtidos, Empréstimos a pagar ou apenas Empréstimos: quem pede emprestado fica com uma dívida; Financiamentos obtidos, Financiamentos a pagar ou apenas Financiamentos: Adiantamento de clientes: se um cliente adiantou algum valor para a empresa, a empresa ficou com uma dívida. É importante destacar que quando aparece apenas a palavra empréstimo, sem indicar se foi concedido ou obtido, classificamos no passivo, ou seja, fica subtendido, que se trata de um empréstimo obtido. O mesmo vale para financiamentos.

29 29 Sinônimos para Passivo: Passivo Exigível, Passivo Real, Capital de Terceiros, Recursos de Terceiros, Capital Alheio e Recursos Alheios. Valores possíveis para o Passivo: o passivo pode ser zero ou maior que zero. Assim como o ativo, o passivo jamais será menor que zero. Ou temos dívidas ou não temos. 1.6 SITUAÇÃO LÍQUIDA Quando alguém resolve começar uma empresa deve, necessariamente, entregar algum recurso para que a pessoa jurídica comece a funcionar, afinal, a empresa precisa de algo para sair do papel. Pois bem, esse recurso inicial entregue pelos sócios é chamado de capital social, e é sobre essa conta que vamos nos deter, em um primeiro momento, para sacramentar a ideia de que é a SL quem vai evidenciar quanto do patrimônio efetivamente pertence ao sócio. Imagine que João e José resolveram abrir uma empresa tendo, cada um, se comprometido a entregar R$ 50 em dinheiro para a formação do capital (pense na conta capital social como sendo o sócio colocou na empresa tanto ). Imagine que pela manhã eles abriram a empresa, entregando (integralizando, realizando) um capital de R$ 100, em dinheiro. O patrimônio fica assim: ATIVO Caixa SITUAÇÃO LÍQUIDA Capital Social Acontece que à tarde eles se arrependem e decidem liquidar a empresa. Como não há dívidas, tudo o que existe no ativo pertence aos sócios; sendo assim, cada um vai ficar com os R$ 50 que entregou na parte da manhã (para simplificar, desconsideramos que, na prática, a empresa teria gastos para concretizar a liquidação).

30 Agora imagine que após a integralização do Capital a empresa tenha obtido um empréstimo bancário de R$ 100 mil. Teríamos o seguinte Balanço Patrimonial 5 : 30 ATIVO PASSIVO Caixa 100 Empréstimos Bancos PL Capital Social 100 Ativo Total Passivo Total Agora, caso resolvam acabar com a empresa, quanto cada sócio vai botar no bolso? Simples, continua sendo o valor de R$ 50 para cada. Veja que o primeiro passo será pagar todas as dívidas. Ora, usando o dinheiro da conta corrente para pagar a obrigação bancária, a empresa voltará à situação de possuir apenas R$ 100 aplicados no caixa. Veja que o valor constante no ativo (patrimônio bruto) não pertence, efetivamente, ao sócio, não faz parte de sua riqueza. Devemos diminuir do patrimônio bruto todas as dívidas e, aí sim, chegamos ao que os sócios colocarão no bolso no final das contas. Repetindo, é a SITUAÇÃO LÍQUIDA que vai indicar: a) a riqueza da entidade; b) quanto, efetivamente, o titular do patrimônio possui de recurso próprio; c) quanto, no final das contas, o sócio bota no bolso caso ocorra a liquidação da empresa; d) se ao longo do tempo a pessoa está ficando mais rica ou mais pobre. Mas a SL não é formada apenas do capital colocado inicialmente na empresa. Primeiro, porque a qualquer momento os sócios podem aumentar esse capital mediante novos aportes, bem como diminui-lo. 5 Representação gráfica do Balanço Patrimonial: por convenção, do lado esquerdo ficam as contas do Ativo, e do lado direito as do Passivo e PL. A Lei nº 6.404/76 (base da contabilidade) chama o lado direito do balanço, composto de Passivo (dívidas) e Patrimônio Líquido, de PASSIVO. Como os dois lados do balanço sempre terão o mesmo valor, diz-se que o ATIVO vai sempre bater com o PASSIVO. Na realidade, o termo PASSIVO da lei se refere ao que a doutrina chama de PASSIVO TOTAL (termo que engloba o Passivo Exigível e o PL).

31 Segundo, porque outros fatores também influenciam na riqueza do proprietário, sendo o mais conhecido deles, o lucro. Ora, se ao longo de suas operações, a empresa tem mais receitas do que despesas, dizse que houve um lucro e tal resultado aumenta sua riqueza. Caso, entretanto, ocorra prejuízo em determinado período (despesas superiores às receitas) a SL da empresa ficará menor. 31 Outra coisa: quando ocorre lucro, a empresa pode aproveitar o bom momento e, por segurança ou exigência da lei, destinar parte dele para a constituição das reservas de lucros, guardando, assim, um pouco da gordura criada para usar, caso necessário, em determinadas ocasiões no futuro 6. Há, obviamente, outras contas no Patrimônio Líquido, as quais serão estudadas no momento oportuno. Antes de citar algumas contas clássicas do patrimônio líquido, deixa eu tirar logo uma dúvida que deve estar encasquetando muita gente: Professor, mas afinal, é situação líquida ou patrimônio líquido. No geral, nos livros, na lei, nos pronunciamentos do CPC (estudaremos o que é isso depois) você verá o termo Patrimônio Líquido. Vou tratar da diferença entre os dois termos porque a ESAF (sempre ela) cobrou essa frescura na prova do MDIC em Eis a alternativa da discórdia: b) O patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio. A ESAF considerou essa assertiva errada. Para a ESAF, olha o que seria correto: b) A situação líquida pode ser entendida como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio. É o seguinte: ao contrário do ativo e do passivo, que podem apenas ser zero ou maior que zero, a situação líquida pode ser tudo: zero, maior que zero ou menor que zero 7. Sendo bem rigoroso tecnicamente, só podemos falar em patrimônio líquido quando a 6 Vamos estudar as oito reservas de lucros existentes na aula Você visualizará melhor isso no assunto Estados Patrimoniais, nas videoaulas.

32 situação líquida for positiva, ou seja, patrimônio líquido é a situação líquida positiva. Por esse raciocínio, nem sempre ativo menos passivo será igual a patrimônio líquido. Será igual, isso sim, a situação líquida. Havia, nessa questão, uma alternativa claramente correta que foi o gabarito definitivo (letra c). Digo aos meus alunos: nessa questão (resolvida no vídeo 10), o problema da b foi a letra c existir. Se as outras quatro assertivas trouxessem absurdos, a resposta seria a b. Esse é o mundo dos concursos, ilustres. Temos, por vezes, que marcar a mais certa ou a menos errada. Enfim, saber fazer a prova também é um conhecimento. 32 Ainda sobre o assunto, a própria ESAF, em uma prova da SEFAZ PI, em 2001, chamou a situação líquida negativa de patrimônio líquido. Ou seja, esse item cobrado em 2012 se enquadra no contexto de uma questão polêmica que a ESAF quis fazer (ela adora isso). Na prática, nos seus estudos, para simplificar, você irá tratar patrimônio líquido e situação líquida como a mesma coisa (a não ser que se depare com uma nova questão polêmica...aí, só a análise das alternativas vai indicar a posição a tomar). Daqui pra frente vou tratar patrimônio líquido como sinônimo de situação líquida, ok? Eis algumas contas clássicas do PL: Capital Social; Reservas: todas as reservas ficam no PL; Lucros Acumulados; Prejuízos Acumulados; Lucros ou Prejuízos Acumulados: é a junção das duas contas anteriores em apenas uma. O saldo dessa conta determinará se a empresa está com lucro ou prejuízo acumulado. Se o saldo for positivo, haverá lucro acumulado. Se o saldo for negativo, teremos um prejuízo acumulado. Sinônimos para Situação Líquida: Patrimônio Líquido, Capital Próprio e Recursos Próprios. Valores possíveis para a Situação Líquida: a situação líquida topa tudo! Pode ser zero, menor que zero ou maior que zero. Quando a empresa tem mais dívidas do que bens e direitos, ela apresenta situação líquida negativa.

33 1.7 ENTENDENDO O QUE HÁ POR TRÁS DO LANÇAMENTO CONTÁBIL - Origens e Aplicações e o Método das Partidas Dobradas - 33 Origens e Aplicações A Contabilidade está toda pautada na ideia de que para toda aplicação, há uma origem. Se algo mexe com o patrimônio de alguém, podemos garantir que houve, pelo menos, uma origem e uma aplicação em relação ao fato; por isso, diz-se que as origens sempre serão iguais às aplicações eis porque os dois lados do Balanço sempre são iguais. É por isso também que todo fato contábil mexe com pelo menos duas contas, uma indicando a origem e outra a aplicação. Não é exagero dizer que esse é o fundamento que está por trás de toda a ciência contábil. Ora, se a Contabilidade é a ciência voltada para o fornecimento de informações sobre o patrimônio, não basta dizer, por exemplo, que houve o recebimento de R$ 100 em dinheiro ou o pagamento de R$ 200. Os R$ 100 vieram de onde? Os R$ 200 foram pagos a título de quê? Perceba que o fornecimento de informações deve acontecer de modo satisfatório. Os R$ 100, com certeza, tiveram alguma origem (doação, venda à vista, recebimento de um cliente, empréstimo obtido). Do mesmo modo, o valor de R$ 200 foi aplicado em alguma coisa (compra de um bem, empréstimo a alguém, pagamento de uma dívida). Podemos garantir, então, que quando ocorre um evento que altera o patrimônio, o chamado fato contábil, pelo menos dois itens são movimentados, existindo, assim, uma origem e uma aplicação. Embora hoje isso pareça óbvio, nem sempre foi assim. Antigamente o registro contábil era feito retratando apenas uma repercussão no patrimônio. Era a época da unigrafia. Em 1494, no entanto, houve o grande boom contábil: Frei Luca Pacioli documentou as bases da contabilidade moderna, ao incorporar à ciência contábil a ideia das origens e aplicações. Surgia, assim, a digrafia ou método das partidas dobradas.

34 34 MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS Em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. Inicialmente... UNIGRAFIA: registro do fato contábil levando em consideração que apenas um item do patrimônio era alterado. Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00 Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00 Com o avanço da contabilidade... DIGRAFIA: registro do fato contábil levando em consideração que, a cada fato, pelo menos dois itens do patrimônio são movimentados. Fato 1) Houve entrada de dinheiro de R$ 100,00, porque peguei emprestado de alguém Fato 2) Houve saída de dinheiro de R$ 200,00, porque comprei um veículo à vista O Método das Partidas Dobradas, veja, significa que uma conta registrada (partida) terá a companhia de outra (contrapartida), por isso, o termo partidas dobradas nada tem a ver com uma mesma coisa sendo feita duas vezes. Já vimos que tudo na Contabilidade começa com o registro das ocorrências que alteram o patrimônio e que, por causa da regra das origens e aplicações, ocorrido um fato contábil, pelo menos duas contas são movimentadas, o que significa dizer que elas sofrerão aumentos ou diminuições. Como vamos, então, registrar os acréscimos e decréscimos ocorridos nas contas?

35 Será na forma de redação? 35 Houve entrada de dinheiro de R$ 100, porque peguei emprestado de alguém à vista Houve saída de dinheiro de R$ 200, porque comprei um veículo Será na base de sinais ou setas? + Dinheiro Caixa + Empréstimo Obtido Empréstimo + Veículos Veículos - Dinheiro Caixa Nada disso! Na Contabilidade, o registro dos aumentos e diminuições nas contas é feito através das palavras Débito e Crédito. Cabe alertar, desde já, que débito e crédito, aqui, não possuem a conotação dada no cotidiano. São, isso sim, convenções adotadas para registrar os fatos (escolhidas, pense, em detrimento das setinhas, dos sinais e do estilo redação ). Para que não reste dúvida, e mesmo que pareça estranho, imagine que ao invés das palavras débito e crédito poderiam ter sido escolhidas outras quaisquer ( sol e lua ou sal e açúcar ) e, mesmo assim, a contabilidade continuaria funcionando normalmente. Entenda, então, que para fins de escrituração: a) DÉBITO não significa algo ruim (nem bom); b) CRÉDITO não significa algo bom (muito menos ruim); São, simplesmente, palavras utilizadas para o registro dos aumentos e diminuições que ocorrem nas contas.

36 Seguindo o raciocínio que levará à regra para registro dos fatos, houve a vinculação dos débitos e créditos à ideia das origens e aplicações, já que tudo na contabilidade funciona com base nessa premissa. Ficou convencionado, então, que os créditos representariam as origens, e os débitos as aplicações. 36 DÉBITOS = APLICAÇÕES CRÉDITOS = ORIGENS Passo seguinte foi a identificação do que seria origem e do que seria aplicação no patrimônio. De onde vêm os recursos? De terceiros (empréstimos, por exemplo), dos proprietários (capital social, reservas) e das receitas (uma doação recebida, por exemplo, representa uma fonte de recurso). Aumentos no passivo, PL e receitas representam, assim, as origens. Por sua vez, tais recursos são aplicados na compra de bens (máquinas, mercadorias, veículos), podem ser emprestados a alguém (direitos) ou usados para pagamentos de serviços ou consumos, as chamadas despesas; diz-se, por isso, que aumentos no ativo e despesas representam as aplicações. É importante fixar que: Aumento em contas do ATIVO e DESPESAS => APLICAÇÕES Aumento em contas do PASSIVO, PL e RECEITAS => ORIGENS. Observe que toda conta possui uma natureza, que pode ser devedora ou credora. Ter natureza devedora significa gostar de débitos e detestar créditos. Com as contas de natureza credora acontece exatamente o contrário: gostam de créditos e detestam débitos. Estava, assim, aberto o caminho para o lançamento contábil. Como ativo e despesa representam uma aplicação, e uma vez convencionado que as aplicações são os débitos, temos que ativo e despesas possuem natureza devedora (adoram débitos). Isso significa que para uma conta do ativo ou de despesa ser aumentada, debitamos referida conta (damos a ela o que ela gosta: débitos). É por isso que

37 na contabilidade, quando entra dinheiro na empresa, debitamos a conta caixa (caixa é do ativo, e ativo adora débitos!). Por seu turno, para diminuirmos uma conta do ativo, devemos creditá-la (lembre que conta de natureza devedora detesta créditos). O raciocínio traçado para a conta caixa pode ser estendido às demais contas do ativo. 37 Perceba que o fato de uma conta adorar débitos não significa que ela nunca será creditada, por favor! Significa apenas que ela aumentará por meio de débitos e diminuirá através de créditos. As contas do ativo, vamos repetir até cansar, podem ser debitadas (para aumentar) ou creditadas (para diminuir). Caixa, por exemplo, cada vez que diminui é creditada e nem por isso deixa de ser conta do ativo. Como as contas do passivo, PL e receitas representam origens, e uma vez convencionado que as origens são os créditos, temos que passivo, PL e receitas possuem natureza credora (adoram créditos). Dito isso, você já sabe, então, que para aumentarmos uma conta de tais grupos, devemos creditar referida conta (afinal elas adoram créditos). Como adoram créditos, diante daquilo que não gostam (débitos), elas diminuem. Como assim uma conta aumenta ou diminui?. Estamos nos referindo, obviamente, ao saldo das contas. Lembra que a contabilidade trata do patrimônio? Pois bem, cada item desse patrimônio possui um valor (se não puder ser quantificado em bases confiáveis, não entrará na contabilidade). Quando compramos um carro, o saldo da conta veículos será aumentado: se era zero, não é mais. Se já existia algum valor, ele agora cresceu. Aumentar ou diminuir uma conta significa, então, aumentar ou diminuir o saldo existente em determinada conta, afinal, se um fato mexeu com um item do patrimônio, o saldo dele foi aumentado ou diminuído (não há uma terceira hipótese). Debitar e creditar é muito simples. Basta que você saiba quais contas têm natureza devedora e quais possuem natureza credora. Repetindo: as contas de natureza devedora adoram débitos e detestam créditos; logo, débito para aumentar e crédito para diminuir. As contas de natureza credora, por sua vez, adoram créditos e detestam débitos; sendo assim, para aumentar, crédito, e para diminuir, débito. Ativo e

38 despesa têm natureza devedora e passivo, PL e receita possuem natureza credora. Pronto, você já possui todo o instrumental para registrar os fatos contábeis. Não esqueça: 38 Como Ativo e Despesa têm natureza devedora: Para AUMENTAR => Débito Para DIMINUIR => Crédito Como Passivo, PL e Receita têm natureza credora: Para AUMENTAR => Crédito Para DIMINUIR => Débito Pode causar estranheza, para quem está vendo o assunto pela primeira vez, o fato de algo bom (ativo) ter o mesmo funcionamento de algo ruim (despesas). A lógica, para alguns iniciantes, seria que toda a parte boa (ativo, PL e receitas) tivesse saldo credor e a parte ruim (passivo e despesas), saldo devedor. Desse modo, aí sim, coisa boa seria sempre registrada através de crédito e coisa ruim através de débito! Acontece que a contabilidade não está fundamentada em uma equação onde de um lado temos coisa boa e, do outro, coisa ruim. A lógica contábil, como dissemos, gira em torno de uma equação onde de um lado temos as origens (passivo, PL e receitas) e do outro as aplicações (ativo e despesas). Como todas as origens possuem um mesmo mecanismo de funcionamento (seria ilógico imaginar parte das origens funcionando de um jeito, parte de outro), passivo, PL e receitas seguem um mesmo caminho na escrituração. Da mesma forma, enquanto aplicações, ativo e despesas caminham juntos, ambos aumentando pelos débitos e diminuindo pelos créditos. É isso mesmo pessoal, na turma do crédito, tem coisa boa (receitas e pl) e coisa ruim (passivo). Na turma do débito acontece a mesma coisa: elemento bom (ativo) e elemento ruim (despesa). Resumindo: não dá pra pensar que débito é ruim, pois tem coisa boa e coisa ruim aumentando através de débito. Da mesma forma, não dá pra raciocinar que crédito é bom, pois tem coisa boa e coisa ruim aumentando através de crédito.

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