Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola. Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância

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1 Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo da IGE Datas da visita: 7, 10 e 11 de Novembro de 2008

2 Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de I INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Por sua vez, o programa do XVII Governo Constitucional estabeleceu o lançamento de um «programa nacional de avaliação das escolas básicas e secundárias que considere as dimensões fundamentais do seu trabalho». Após a realização de uma fase piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao processo de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho. O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efectuada nos dias 7, 10 e 11 de Novembro de Os capítulos do relatório Caracterização do Agrupamento, Conclusões da avaliação por domínio, Avaliação por factor e Considerações finais decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel. Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o agrupamento, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação. O texto integral deste relatório, bem como um eventual contraditório apresentado pelo Agrupamento, será oportunamente disponibilizado no sítio da IGE em: Escala de avaliação Níveis de classificação dos cinco domínios MUITO BOM Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos. BOM A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos. SUFICIENTE Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos. INSUFICIENTE Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

3 II CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância abrange as freguesias de Azambuja, Aveiras de Baixo, e Vila Nova de Rainha, no município de Azambuja, e foi criado no ano escolar de 2001/2002. Este Agrupamento é constituído por 1 Jardim-de-Infância, 8 Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e pela Escola Sede Escola Básica Integrada de Azambuja (EBI). O número total de alunos é de 900, sendo 22 crianças da Educação Pré-Escolar (1 grupo), 523 alunos do 1.º CEB (25 turmas), 116 alunos do 2.º CEB (10 turmas) e 116 alunos do 3.º CEB (6 turmas). Beneficiam de auxílios económicos, no âmbito da Acção Social Escolar, 253 alunos (28,1%): 152 do Escalão A e 101 do Escalão B. O número de alunos com computador em casa são 312 e os que têm ligação à Internet em casa são 222. No que diz respeito à diversidade cultural, constata-se que cerca de 6,8 % dos alunos são oriundos de outros países e que alguns têm revelado maiores dificuldades de integração. O corpo docente é constituído por 1 educadora e 73 professores, sendo 28 do Quadro de Escola, dos quais 13 são titulares, 26 pertencem ao Quadro de Zona Pedagógica e 20 são contratados. O pessoal não docente é constituído por 34 elementos: 25 auxiliares de acção educativa (dos quais, 7 são contratados) e 9 administrativos (dos quais, 4 são contratados). Embora o concelho tenha tido características essencialmente rurais, actualmente, a agricultura é apenas usada como apoio à subsistência familiar. Por isso, a grande maioria dos pais e encarregados de educação dedica-se ao sector secundário e terciário, apresentando um nível de escolaridade que se situa, na maioria dos casos, entre o 2.º CEB e o Ensino Secundário. Muitos trabalham fora do concelho e demoram muito tempo nas respectivas deslocações. III CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO 1. RESULTADOS BOM No ano último triénio, houve uma subida nas taxas de transição e conclusão do 1.º CEB, bem como dos resultados na prova de aferição de Matemática, embora se mantenham inferiores às médias nacionais, tal como na disciplina de Língua Portuguesa. Nas provas de aferição do 6.º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, as taxas de classificações positivas, foram ligeiramente superiores às médias nacionais. Nos Exames Nacionais do 9.º ano, as classificações médias, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, foram superiores às médias nacionais, havendo uma melhoria significativa, no ano lectivo transacto, na disciplina de Matemática. Na generalidade, os alunos identificam-se com as escolas e contam com a disponibilidade e o apoio dos professores, pessoal não docente e responsáveis dos diferentes órgãos, na resolução das dificuldades da sua rotina escolar. Os alunos têm, por vezes, comportamentos indisciplinados, em contexto de sala de aula. No entanto, não existem graves problemas de insegurança nem de indisciplina, uma vez que estas questões vão sendo resolvidas. O Agrupamento valoriza as aprendizagens dos alunos e estimula o sucesso académico e educativo, tendo institucionalizado, por exemplo, o Quadro de Honra e a atribuição de prémios. 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO BOM A articulação entre docentes dos diferentes níveis e ciclos de educação e ensino contribui para a constituição de turmas mais equilibradas e para a sequencialidade das aprendizagens. Existe um trabalho cooperativo entre os docentes das diferentes escolas do 1.º Ciclo. Nos 2.º e 3.º Ciclos do Agrupamento de Escolas de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de

4 Ensino Básico, os coordenadores de departamentos curriculares asseguram a qualidade pedagógica, através da supervisão da prática lectiva, de forma indirecta, verificando a adequação do planeamento. O Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento, partilhado com a Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico da Azambuja, só garante o apoio e o acompanhamento dos alunos da Escola Sede. A Equipa de Apoios Educativos tem desenvolvido um trabalho consistente, respondendo assim às necessidades educativas dos alunos, em estreita articulação com os directores de turma e com os docentes, bem como com os encarregados de educação. Os alunos que evidenciam dificuldades de aprendizagem pontuais são também apoiados a Língua Portuguesa, Matemática e Inglês pelo respectivo docente da disciplina. O Agrupamento oferece alguns projectos e actividades, no sentido de valorizar os saberes e as aprendizagens, nas componentes activas, culturais, artísticas, ecológicas e sociais. 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR MUITO BOM O Projecto Curricular de Agrupamento, os projectos curriculares de turma e o Plano Anual de Actividades encontram-se devidamente articulados com o Projecto Educativo. No 1.º Ciclo do Ensino Básico, na generalidade, por dificuldade em conciliar tempos comuns, existe uma articulação insuficiente entre os docentes titulares de turma e os responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular. Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de As instalações, espaços e equipamentos são, de um modo geral, adequados e indicam que existe cuidado com a sua manutenção, segurança e melhoramento. No entanto, é de referir o mau estado das instalações sanitárias da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Vila Nova da Rainha, bem como do espaço do recreio, e as salas específicas da Escola Sede, onde se desenvolvem as actividades do ensino experimental, que não têm bancadas apropriadas. A Escola do 1.º CEB de Azambuja funciona com todas as turmas em horário duplo e a sua Biblioteca não é praticamente utilizada. Contudo, tendo em conta os constrangimentos e as dificuldades, é notória a acção do Conselho Executivo para as ultrapassar. A Gestão do Agrupamento tem conhecimento das competências pessoais e profissionais do pessoal docente e não docente. Na distribuição do serviço do pessoal não docente, o Agrupamento confronta-se com dificuldades relacionadas com as faltas prolongadas de auxiliares de acção educativa. A Associação de Pais e Encarregados de Educação é dinâmica e desenvolve um Projecto de Voluntariado, no sentido de colaborar com as auxiliares de educação educativa, em diferentes escolas, na vigilância dos espaços de recreio e refeitórios. O Agrupamento promove os princípios de equidade e justiça através da promoção do diálogo na gestão dos conflitos e resolução de problemas. 4. LIDERANÇA MUITO BOM O Conselho Executivo e o Conselho Pedagógico têm sido os grandes impulsionadores da concepção, do planeamento e do desenvolvimento de todas as actividades do Agrupamento, assumindo-se como pólos de organização, decisão e gestão. Têm mobilizado os diferentes actores, quer da comunidade escolar, quer da local. Os directores de turma e as respectivas coordenadoras têm assumido uma liderança evidente, na promoção da participação dos alunos e das famílias na vida do Agrupamento. Os órgãos de gestão têm promovido a inovação, a nível dos projectos implementados e da utilização dos meios informáticos, e estabelecido várias parcerias e protocolos com diversas entidades locais, visando a melhoria da prestação do serviço educativo, bem como da organização e gestão escolar.

5 5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO [CLASSIFICAÇÃO] SUFICIENTE O Agrupamento regista e analisa os resultados académicos e procede ao acompanhamento e avaliação do seu Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades, mas ainda não tem um processo de auto-avaliação estruturado. Contudo, tem conhecimento de alguns dos pontos fortes e fracos, bem como das oportunidades e constrangimentos, mostrando capacidade para continuar a implementar medidas para minimizar os fracos, reforçar os fortes, aproveitar as oportunidades e criar condições para ultrapassar os constrangimentos, tendo em conta as parcerias e os protocolos estabelecidos com as instituições locais, nomeadamente com a autarquia. IV AVALIAÇÃO POR FACTOR 1. RESULTADOS 1.1 SUCESSO ACADÉMICO A avaliação qualitativa na Educação Pré-Escolar do Agrupamento tem sido realizada, registada e dada a conhecer aos pais e encarregados de educação, no final de cada ano lectivo. Quando as crianças vão frequentar o 1.º CEB, o Registo de Avaliação Individual é enviado para o respectivo docente. No ano lectivo de 2007/2008, tendo em conta os dados constantes no Perfil de Escola e os que foram disponibilizados pelo Conselho Executivo (CE), as taxas de transição nos 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade foram de 97,8%, 84,8% e 97,8%, respectivamente. A taxa de conclusão no final do 1.º CEB foi de 95,9%. Nas provas de aferição do 4.º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática, as taxas das classificações positivas foram 83,2% e 88,9%, respectivamente, tendo sido ambas inferiores às médias nacionais (89,5% e 90,8%, respectivamente). No último triénio, verificou-se uma subida nas taxas de transição e conclusão, bem como nas taxas das classificações positivas na prova de aferição de Matemática neste nível de ensino. O Agrupamento referiu que as causas estão relacionadas com o empenho dos docentes e com o número crescente de crianças a frequentar a Educação Pré-Escolar. As taxas de transição/conclusão, nos 5.º e 6.º anos de escolaridade foram de 94,2% e 92,4%, respectivamente. Nas provas de aferição do 6.º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, as taxas de classificações positivas foram 95,1% e 84,1%, respectivamente, tendo sido ambas superiores às médias nacionais (93,4% e 81,8%, respectivamente). No último triénio, constata-se um aumento nas taxas de transição e conclusão neste ciclo de ensino, bem como nas taxas de classificações positivas nas respectivas provas de aferição de Língua Portuguesa e de Matemática. Nos dois anos de escolaridade do 2.º CEB, no último triénio, a taxa global de sucesso nas diferentes disciplinas foi superior a 75,4%. As taxas de transição/conclusão no 3.º CEB foram de 80,0% no 7.º ano, 90,3% no 8.º ano e 97,2% no 9.º ano. Nos anos de 2006, 2007 e 2008, as classificações médias nos Exames Nacionais do 9.º ano de escolaridade, na disciplina de Língua Portuguesa (2,7, 3,1 e 3,6, respectivamente), apesar de terem vindo a subir, só foram superiores à média nacional no último ano (2,7, 3,2 e 3,3, respectivamente). Na disciplina de Matemática, no mesmo triénio, as classificações médias nos exames do 9.º ano (2,3, 1,6 e 3,3, respectivamente), só foram superiores às médias nacionais no ano de 2008 (2,4, 2,2 e 2,9, respectivamente). Como se pode constatar, houve uma melhoria acentuada, na disciplina de Matemática, no ano lectivo transacto. Nos três anos de escolaridade do 3.º CEB, no último triénio, a Educação Física e as Ciências Físico-Químicas foram as disciplinas de maior sucesso, assim como Formação Cívica, no âmbito das áreas curriculares não disciplinares. A Matemática foi a disciplina de menor sucesso neste nível de ensino, com 48,5% de insucesso. O Agrupamento está consciente de que os resultados académicos obtidos têm vindo a melhorar e entende que se devem, fundamentalmente, Agrupamento de Escolas de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de

6 à atribuição do Estudo Acompanhado aos docentes de Língua Portuguesa e Matemática, à estrutura implementada de apoios educativos nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês, à continuidade pedagógica, à aplicação dos testes intermédios de Matemática do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) para o 9.º ano e dos testes globalizantes de Escola para os outros anos de escolaridade, à distribuição de serviço docente e ao Plano de Acção para a Matemática. O Agrupamento não tem comparado, formalmente, os resultados académicos obtidos com os de outras escolas/agrupamentos. No ano lectivo de 2007/2008, segundo os dados apurados pelo Agrupamento, o abandono escolar não é significativo, sendo de 0,3%. Contudo, cada caso tem sido acompanhado individualmente e, no sentido de resolver as situações, têm-se estabelecido contactos com os pais e encarregados de educação. Por outro lado, para prevenir o abandono escolar, o Agrupamento tem reunido com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Azambuja (CPCJ), no sentido de esboçar estratégias a adoptar. Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO O CE costuma reunir com todos os Delegados de Turma para saber das suas opiniões e dos seus interesses. Por isso, muitas das actividades de enriquecimento curricular, vulgo clubes e projectos, existentes na EBI são do seu agrado. Todavia, não existem evidências da participação efectiva dos alunos na concepção do Projecto Educativo (PE), do Projecto Curricular do Agrupamento (PCA) e do Regulamento Interno (RI). Os alunos, na generalidade, identificam-se com as escolas e contam com a disponibilidade e o apoio dos docentes, não docentes e responsáveis dos diferentes órgãos, na resolução das dificuldades da sua rotina escolar. Por outro lado, são co-responsabilizados em algumas actividades, como por exemplo, no Clube de Rádio. Nesta mesma óptica, têm participado na Assembleia Jovem de Alunos, promovida pela Câmara Municipal de Azambuja, que reúne os alunos de todas as escolas do concelho. A saúde e a educação para a cidadania são consideradas, pelo Agrupamento, áreas fulcrais para o desenvolvimento dos alunos. Por isso, têm sido transversais a todas as disciplinas e abordadas, mais especificamente, na Área de Projecto e na Formação Cívica. A apresentação dos trabalhos e actividades pelos alunos na II Feira da Alimentação, a realizar pelo Agrupamento, à semelhança do ano anterior, é mais uma forma de privilegiar as aprendizagens e promover o convívio entre toda a comunidade educativa. 1.3 COMPORTAMENTO E DISCIPLINA Os alunos têm, por vezes, comportamentos indisciplinados, em contexto de sala de aula. No entanto, não existem graves problemas de insegurança nem de indisciplina, uma vez que estas questões vão sendo resolvidas a vários níveis: CE, direcções de turma, tutorias e também com os encarregados de educação. Por outro lado, na EBI foi criado o Gabinete de Apoio ao Aluno para ajudar os discentes que apresentam alguns problemas comportamentais e que são para aí encaminhados quando perturbam o normal funcionamento da aula. Na generalidade, existe um clima de segurança e predomina o bom relacionamento, entre alunos, docentes e pessoal não docente. Contudo, é de referir uma situação pontual de indisciplina, cuja solução ainda não foi encontrada devido aos problemas de integração de um pequeno grupo de alunos na Escola do 1.º CEB de Vila Nova da Rainha. No sentido de minimizar esta situação, o Agrupamento está a envolver outros parceiros na resolução do problema, como por exemplo, a Assistente Social do Centro de Saúde de Azambuja. 1.4 VALORIZAÇÃO E IMPACTO DAS APRENDIZAGENS O Agrupamento valoriza as aprendizagens dos alunos e estimula o sucesso académico e educativo tendo institucionalizado o Quadro de Honra e a atribuição de prémios, bem como a sua divulgação no Jornal da Escola Zambujinho e no sítio da Internet do Agrupamento. Tem vindo a aderir a várias iniciativas de âmbito nacional e a implementar vários projectos, como por exemplo: Plano Nacional de

7 Leitura; Plano de Acção para a Matemática; Programa Computadores, Rede e Internet na Escola (CRIE), Programa Rede de Bibliotecas Escolares; Projecto de Tutorias e visitas de estudo para incentivar os alunos a participarem em actividades culturais e a conhecerem outras realidades diferentes dos contextos onde vivem. As expectativas dos encarregados de educação e dos alunos, na maioria dos casos, orientam-se para a obtenção de qualificação profissional de nível secundário para ingressarem no mercado de trabalho Contudo, também existem outros que pretendem prosseguir os estudos de nível superior. Ainda não existem dados relativos à evolução académica e profissional dos alunos que deixam o Agrupamento, de forma a avaliar o impacto das aprendizagens realizadas. 2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO 2.1 ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE Apesar de existirem três conselhos de docentes, verifica-se que há articulação entre os professores do 1.º CEB das diferentes escolas que constituem o Agrupamento, pois tem havido uniformização de critérios de avaliação, os testes de diagnóstico são iguais e têm sido aplicados a todos os alunos no início do ano, bem como a prova globalizante aplicada a todos os alunos do 4.º ano. Nos 2.º e 3.º CEB, a articulação curricular interdepartamental ocorre, fundamentalmente, na elaboração do Projecto Curricular do Agrupamento (PCA). Nas diferentes disciplinas a articulação efectua-se através da gestão dos programas e das actividades de avaliação, cujos critérios são definidos por cada Departamento Curricular, tendo em conta os critérios gerais do Agrupamento. No início de cada ano lectivo, existem várias reuniões entre o CE e as coordenadoras de estabelecimento para a organização das actividades a desenvolver durante o ano. No presente ano lectivo, verificou-se a articulação formal entre a educadora, os docentes titulares de turma do 1.º CEB, os directores de turma (DT) dos 2.º e 3.º CEB e, no caso de haver alunos com necessidades especiais, um elemento do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) para que fossem constituídas turmas mais equilibradas e disponibilizada mais informação sobre os alunos nos conselhos de turma e de docentes, de forma a garantir a sequencialidade. 2.2 ACOMPANHAMENTO DA PRÁTICA LECTIVA EM SALA DE AULA Os coordenadores de departamento asseguram a qualidade pedagógica, verificando, na generalidade, a adequação das planificações aos programas, dos materiais fornecidos aos alunos, assim como dos instrumentos de avaliação diagnóstica e sumativa. Não têm tido a prática de supervisionar as actividades lectivas em sala de aula. O tratamento estatístico e a análise dos resultados académicos são realizados pelos conselhos de turma, departamentos curriculares e conselhos de docentes do 1.º CEB. Posteriormente, estes resultados são analisados em profundidade pelo CE e pelo Conselho Pedagógico para serem delineadas estratégias e medidas a adoptar, como por exemplo os projectos a desenvolver O PCA contempla as actividades curriculares e educativas do Agrupamento e apresenta orientações para a elaboração dos projectos curriculares de turma, sendo a concepção e o desenvolvimento destes muito discutida e trabalhada no âmbito dos conselhos de docentes e dos conselhos de turma, em função do perfil de cada aluno da turma. A previsão da avaliação do PCA inclui a avaliação dos projectos curriculares de turma. 2.3 DIFERENCIAÇÃO E APOIOS O SPO do Agrupamento, partilhado com a Escola Secundária com 3.º CEB da Azambuja, só garante apoio aos alunos da Escola sede. Os alunos das restantes Escolas do 1º ciclo são avaliados por técnicos da Unidade de Psicopedagogia da Azambuja (UPA), Extensão do Centro de Apoio ao Agrupamento de Escolas de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de

8 Desenvolvimento Infantil de Cascais (CADIN)) e do Hospital D. Estefânia de Lisboa, mas existe a necessidade de dispor de psicólogos clínicos que possam garantir o acompanhamento desses mesmos alunos. Os alunos com necessidades educativas especiais (40) são apoiados pela Equipa de Apoios Educativos, de acordo com as suas necessidades. Esta Equipa, através das docentes da educação especial, dos docentes do apoio educativo e dos tutores, tem desenvolvido um trabalho consistente, respondendo assim às necessidades educativas dos alunos, em estreita articulação com os DT e com os professores, bem como com os encarregados de educação. É de referir o Projecto Multicultural, em articulação com CERCI (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados) de Azambuja, que se destina a estimular as aprendizagens, em casos mais graves. Os outros alunos que evidenciam dificuldades de aprendizagem são também apoiados a Língua Portuguesa, Matemática e Inglês pelo respectivo docente da disciplina. A monitorização dos resultados do apoio educativo não tem sido formalmente realizada. Contudo, foram elaborados documentos específicos de suporte à execução e avaliação dos planos de recuperação e de acompanhamento, onde constam os compromissos da responsabilidade do aluno e do respectivo encarregado de educação. É de salientar o forte investimento feito pelo Agrupamento no Projecto de Tutorias. Actualmente, existem 5 alunos a serem tutorados por 3 professores. Todavia, nenhum dos docentes envolvidos nas tutorias frequentou qualquer acção de formação específica sobre esta temática. Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA APRENDIZAGEM A oferta educativa do Agrupamento é o ensino regular, pois a Escola Secundária com 3.º CEB de Azambuja, que se situa na mesma rua, oferece vários Cursos de Educação e Formação. Quando se justifica, alguns alunos da EBI são encaminhados para estes Cursos. Por outro lado, o Agrupamento, no sentido de valorizar os saberes a e as aprendizagens nas componentes activas, culturais, artísticas, ecológicas e sociais, bem como em projectos e actividades que contemplem saberes práticos, oferece: as Oficinas de Língua Portuguesa e de Matemática, nos 5.º e 6.º anos, respectivamente; as Oficinas das Ciências e de Ciências Físico-Químicas, nos 7.º e 8.º anos, respectivamente; o Clube Laboratório de Matemática ; o Clube das Artes; o Programa Eco-Escola e a componente de apoio à família na Educação Pré-Escolar. Estas actividades envolvem muitos alunos e começam a dar indicadores da sua eficácia na promoção do sucesso educativo. As actividades no âmbito do ensino experimental das ciências têm contribuído, com alguns condicionalismos, para uma atitude positiva dos alunos face ao método científico. 3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR 3.1 CONCEPÇÃO, PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE No Projecto Educativo (PE) encontram-se definidos os princípios e objectivos gerais, bem como os planos de acção traçados para dar resposta aos problemas e necessidades identificados, embora sem se encontrarem priorizados. O PCA, os projectos curriculares de turma e o Plano Anual de Actividades (PAA) encontram-se devidamente articulados com o PE. O PAA contempla as actividades a desenvolver com as crianças, alunos e restante comunidade escolar. Todavia, não faz referência às actividades e aos projectos previstos no planeamento dos Serviços Especializados de Apoio Educativo. O Regulamento Interno encontra-se em fase de actualização. As áreas curriculares não disciplinares visam, de uma forma geral, a articulação de saberes, a aquisição de competências transversais e o desenvolvimento integral dos alunos. A Área de Projecto destina-se à execução de trabalhos subordinados ao tema unificador do PE, sendo que, pelo menos, um dos docentes responsáveis pela sua leccionação detém competências na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

9 No 1.º CEB, na generalidade, por dificuldade em conciliar tempos comuns, existe uma articulação insuficiente entre os docentes titulares de turma e os responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular. 3.2 GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS A direcção do Agrupamento tem conhecimento das competências pessoais e profissionais do pessoal docente. O principal critério de distribuição do serviço docente tem sido a continuidade pedagógica nas turmas e a manutenção dos DT em cada ciclo de estudo, tendo em conta a estabilidade do corpo docente. O Centro de Formação de Associação de Escolas da Lezíria e Oeste, cuja reorganização ocorreu recentemente, e algumas Associações Profissionais têm promovido, no último triénio, acções de formação para o pessoal docente relativas a temáticas relacionadas com bibliotecas escolares, ensino experimental e laboratorial, avaliação do desempenho docente e supervisão pedagógica. No âmbito da utilização das TIC, foi realizada formação interna e formação promovida pela Câmara Municipal da Azambuja, nomeadamente sobre a utilização de quadros interactivos. Na distribuição do serviço do pessoal não docente, a Encarregada da Coordenação do Pessoal Auxiliar de Educação e o Conselho Executivo (CE) confrontam-se com dificuldades relacionadas com a falta de auxiliares de acção educativa, dado que alguns apresentam baixas sucessivas por motivos de saúde, o que tem dificultado a gestão de tarefas a atribuir diariamente. Os Serviços de Administração Escolar estão organizados por áreas funcionais. O pessoal administrativo frequentou, no último triénio, acções de formação organizadas pelo Centro de Formação sobre o Código do Procedimento Administrativo, enquanto que as acções do pessoal auxiliar estiveram relacionadas com socorrismo, organização e animação de bibliotecas escolares, gestão de conflitos e relações humanas, bem como liderança. 3.3 GESTÃO DOS RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS As instalações, espaços e equipamentos são, de um modo geral, adequados e indicam que existe cuidado com a sua manutenção, segurança e melhoramento. Não obstante, a Escola do 1.º CEB de Azambuja funciona com todas as turmas em horário duplo, pois existe uma sobrelotação dos espaços e, por conseguinte, as actividades de enriquecimento curricular decorrem em instalações próximas, cedidas pela Autarquia. A Escola Sede não dispõe de Pavilhão Gimnodesportivo, mas os alunos dos 2.º e 3.º Ciclos deslocam-se, uma vez por semana, ao Pavilhão do Grupo Desportivo da Azambuja que fica nas proximidades. Ainda nesta Escola, o espaço destinado ao atendimento dos pais e encarregados de educação pelos DT não garante a privacidade desejável. Os recursos materiais estão acessíveis e, de um modo geral, bem organizados. No que diz respeito às Bibliotecas da Escola Sede e da Escola do 1.º CEB de Azambuja, que integram o Programa Rede de Bibliotecas Escolares, os equipamentos e o acervo documental são suficientes e diversificados. No entanto, a Biblioteca da Escola do 1.º CEB de Azambuja não é praticamente utilizada. Contudo, tendo em conta os constrangimentos e as dificuldades, é notório que a acção do CE reflecte-se muito positivamente na organização e funcionamento do Agrupamento. Constata-se a capacidade do órgão de gestão na angariação de receitas, recorrendo à realização de eventos como a Feira da Alimentação, das Artes, do Livro e a instituições locais, nomeadamente a Caixa de Crédito Agrícola. As verbas suplementares atribuídas pela Autarquia têm permitido desenvolver alguns projectos e a conservação e manutenção dos edifícios e espaços escolares. No entanto, as instalações sanitárias da Escola do 1.º CEB de Vila Nova da Rainha encontram-se muito degradadas, bem como o espaço do recreio onde se encontra algum equipamento infantil, comum a esta Escola e ao Jardim-de-Infância, pois já se têm verificado acidentes com crianças e alunos. É de referir que as salas específicas, onde se desenvolvem as actividades do ensino experimental, não têm bancadas apropriadas com lavatórios de água corrente. No entanto, existe material adequado para a realização de experiências. Agrupamento de Escolas de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de

10 3.4 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E OUTROS ELEMENTOS DA COMUNIDADE EDUCATIVA O Agrupamento tem a Associação de Pais e Encarregados de Educação representada no Conselho Geral Transitório e no Conselho Pedagógico e cada turma tem o seu Representante. A Associação de Pais e Encarregados de Educação desenvolve um Projecto de Voluntariado que envolve cinco elementos que colaboram com as auxiliares de educação educativa, em diferentes escolas, na vigilância dos espaços de recreio e refeitórios. A maioria dos pais e encarregados de educação vão aos estabelecimentos de educação e ensino quando são convidados para assistirem a actividades educativas onde participam os seus educandos e quando convocados para as reuniões com a educadora, os professores titulares de turma ou os DT. Estes profissionais adequam os horários das reuniões de atendimento de acordo com as disponibilidades das famílias e promovem o envolvimento dos pais e encarregados de educação bem como da comunidade local nas actividades programadas. 3.5 EQUIDADE E JUSTIÇA O Agrupamento promove os princípios de equidade e justiça através da promoção do diálogo na gestão dos conflitos e resolução de problemas. Para além disso, são garantidos os critérios equitativos na constituição de turmas e na elaboração dos horários. O Agrupamento garante, equitativamente, a integração, o acesso aos serviços e bens educativos a todos os alunos de diferentes origens e níveis socioculturais. Por outro lado, tem tido o cuidado de criar infra-estruturas e adquirir equipamentos adequados para os alunos com mobilidade condicionada. 4. LIDERANÇA Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de VISÃO E ESTRATÉGIA O CE, que desempenha funções há cerca de um ano, tem como grande finalidade levar a cabo a execução do que está consignado no PE e, com o Conselho Pedagógico, são os grandes impulsionadores da concepção, do planeamento e do desenvolvimento de todas as actividades do Agrupamento, assumindo-se como pólos de organização, decisão e gestão. Demonstra ter grande capacidade na resolução de problemas e na mobilização dos diferentes actores, quer da comunidade escolar, quer da local, e as acções e medidas que tem tomado, têm sido valorizadas pelos pais e encarregados de educação e pelos diferentes parceiros da comunidade local. Por outro lado, os documentos orientadores da vida escolar expressam uma visão prospectiva do desenvolvimento do Agrupamento. Este pretende ser conhecido e procurado, o que já vai acontecendo com a Escola Sede, tendo em conta a qualidade educativa. As coordenadoras dos directores de turma e os DT assumem uma liderança evidente, na promoção da participação dos alunos e das famílias na vida do Agrupamento. 4.2 MOTIVAÇÃO E EMPENHO Os responsáveis pelo Agrupamento conhecem bem as suas áreas de acção e definiram e implementaram estratégias de melhoria dos resultados, tendo estabelecido metas claras, quantificáveis e avaliáveis. Os responsáveis pelos diferentes órgãos e estruturas do Agrupamento encontram-se motivados e empenhados em implementar as estratégias definidas no PE. Ao longo do último triénio, a Assembleia de Escola cumpriu as competências que lhe estavam cometidas através de um trabalho continuado e reflectido. 4.3 ABERTURA À INOVAÇÃO O Agrupamento revela uma dinâmica de inovação que se repercute nas aprendizagens dos alunos e no ambiente escolar, sobretudo através dos projectos implementados. O Agrupamento investiu na utilização de meios informáticos (introdução dos cartões electrónicos), aumentou o software existente e tem promovido progressivamente o Plano de Acção TIC no 2.º Ciclo, o uso da Internet e da

11 Plataforma Moodle, quer no sentido de facilitar as aprendizagens, quer na divulgação da informação, ainda pouco difundida, junto dos encarregados de educação e da comunidade local. Para além destas acções, a EBI dispõe de quatro quadros interactivos para os 2.º e 3.º CEB, que vão sendo utilizados cada vez mais. 4.4 PARCERIAS, PROTOCOLOS E PROJECTOS O Agrupamento, para implementar os projectos e as actividades planeadas, que visam a melhoria da prestação do serviço educativo, bem como da organização e gestão escolar e da segurança, tem estabelecido várias parcerias e protocolos com diversas entidades locais, algumas já referidas anteriormente e também com a Associação dos Bombeiros Voluntários de Azambuja, o Projecto Escola Segura, o Grupo Desportivo da Azambuja, o Centro Cultural Azambujense, o Centro Social e Paroquial de Azambuja e a Santa Casa da Misericórdia. 5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO 5.1 AUTO-AVALIAÇÃO O Agrupamento regista e analisa os resultados académicos e procede ao acompanhamento e avaliação do seu Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades, mas ainda não tem um processo de auto-avaliação formal. O CE nomeou, no presente ano lectivo, uma equipa de auto-avaliação, que já tinha elaborado o PE, constituída exclusivamente por docentes. Esta equipa concebeu um conjunto de inquéritos para serem aplicados brevemente, no sentido de auscultar todos os elementos da comunidade educativa sobre a qualidade dos serviços prestados em algumas áreas educativas. 5.2 SUSTENTABILIDADE DO PROGRESSO O Agrupamento, apesar de não ter ainda um processo formal de auto-avaliação, conhece alguns pontos fortes e fracos, bem como as oportunidades e constrangimentos e mostra capacidade para continuar a implementar medidas de melhoria, aproveitar as oportunidades e criar condições para ultrapassar os constrangimentos, tendo em conta as parcerias e os protocolos estabelecidos com as instituições locais, nomeadamente com a autarquia. V CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância (pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam o Agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria. Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a alcançar os seus objectivos; por ponto fraco: atributo da organização que prejudica o cumprimento dos seus objectivos; por oportunidade: condição ou possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos. Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório. Pontos fortes A evolução dos resultados académicos dos alunos, em particular nos Exames Nacionais de Matemática do 9.º ano de escolaridade; Agrupamento de Escolas de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de

12 O bom desempenho dos directores de turma, da Equipa dos Apoios Educativos, dos tutores e dos docentes no acompanhamento e orientação dos alunos; A boa articulação entre o Projecto Educativo, o Projecto Curricular de Agrupamento, os projectos curriculares de turma e o Plano Anual de Actividades; A influência positiva que o Conselho Executivo e o Conselho Pedagógico têm na concepção, planeamento e desenvolvimento de todas as actividades do Agrupamento; O dinamismo da Associação de Pais e Encarregados de Educação; A liderança do Conselho Executivo reflecte-se muito positivamente na organização e funcionamento do Agrupamento; Os directores de turma e as respectivas coordenadoras assumem uma liderança evidente, na promoção da participação dos alunos e das famílias na vida do Agrupamento. Pontos fracos A articulação insuficiente, na generalidade, entre os docentes titulares de turma do 1.º Ciclo do Ensino Básico e os responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular, o que compromete a qualidade das mesmas; Agrupamento de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de A Biblioteca da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Azambuja não é praticamente utilizada, desperdiçando-se assim um espaço privilegiado de motivação para a leitura e para outras aprendizagens; As condições insuficientes para o desenvolvimento das actividades do ensino experimental, tendo em conta que as salas específicas não têm bancadas apropriadas; A inexistência de um processo de auto-avaliação consistente que promova a melhoria dos resultados escolares e da prestação do serviço educativo. Oportunidades A articulação sequencial com a Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Azambuja, para a obtenção de dados relativos à evolução académica e profissional dos alunos que deixam o Agrupamento, permitirá avaliar o impacto das suas aprendizagens. Constrangimentos A insuficiente disponibilidade do Serviço de Psicologia e Orientação, dado que é partilhado com a Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico da Azambuja; A reduzida oferta da Educação Pré-Escolar para dar resposta às necessidades sentidas localmente; O número reduzido de auxiliares de acção educativa em exercício efectivo de funções;

13 O funcionamento em horário duplo da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Azambuja não permite igual acesso dos alunos às actividades de enriquecimento curricular; As condições das instalações sanitárias da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Vila Nova da Rainha, bem como do espaço do recreio onde se encontra algum equipamento infantil. Agrupamento de Escolas de Escolas de Azambuja com Jardim-de-Infância 7, 10 e 11 de Novembro de

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