CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ano letivo
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- Dina Rocha Felgueiras
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1 INTRODUÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO LOURENÇO VALONGO CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ano letivo Sendo a avaliação um «processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno», in Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho, esta abrange aspetos diversificados do processo ensino/aprendizagem, integrando não só a avaliação dos conhecimentos e capacidades, mas também das atitudes e valores, tendo em vista o sucesso educativo do aluno. A avaliação sumativa dos alunos deve obedecer aos critérios gerais definidos em conselho pedagógico e aos critérios específicos definidos pelos departamentos e conselho de docentes, no âmbito da legislação em vigor. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) estão abrangidos pelas especificidades previstas no Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro. Os alunos inseridos nas turmas de Regime Articulado regem-se pela Portaria nº 225/2012, de 30 de julho. Os alunos inscritos nos cursos vocacionais estão regidos pela Portaria nº 292-A/2012, de 26 de setembro e Despacho nº 4653/2013, de 3 de abril. Os critérios gerais de avaliação deverão ser divulgados aos alunos e encarregados de educação através da Página Eletrónica do Agrupamento e em local visível das diferentes escolas do agrupamento. Em consequência do referido anteriormente, foram definidos critérios gerais de avaliação atribuídos aos diferentes domínios/componentes para as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. 1. FINALIDADES DA AVALIAÇÃO A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção, da qualidade das aprendizagens. A avaliação visa: Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos planos de turma, nomeadamente quanto à seleção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos; Certificar os diversos conhecimentos e capacidades adquiridas/desenvolvidas pelos alunos, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação interna e externa; Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento.
2 2. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO 2.1. A avaliação da aprendizagem compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa A avaliação diagnóstica realiza -se no início de cada ano letivo ou sempre que seja considerado oportuno, devendo fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional A avaliação formativa assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias A avaliação sumativa traduz -se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação, e inclui: a) A avaliação sumativa interna, da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão e administração dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas e os Exames de equivalência à frequência, com vista a uma certificação de fim de ciclo (a nível de escola); b) A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito (artigo 24º Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho). Avaliação sumativa externa operacionaliza-se da seguinte forma: No final do 1º ciclo: Provas finais a Português e Matemática No final do 2º e 3º ciclos: Provas finais a Português ou Português Língua Não Materna e a Matemática. A elaboração e agendamento das provas finais, bem como as normas e procedimentos relativos à sua realização, são da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e Ciência. 3. OBJETO DA AVALIAÇÃO 3.1. Na Educação Pré-Escolar 1. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se de um processo contínuo e interpretativo, que se interessa mais pelos processos, do que pelos resultados. Procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. 2. A avaliação é qualitativa e contínua com o objetivo de reconhecer a pertinência e sentido das atividades proporcionadas, saber se estas estimularam o desenvolvimento de todos e de cada uma das crianças e se alargaram o seu interesse, a curiosidade e desejo de aprender. 3. As atividades desenvolvidas nos jardins de infância estão inseridas em três grandes áreas de conteúdo: Formação Pessoal e Social, Expressão e Comunicação e Conhecimento do Mundo.
3 4. Cabe a cada educador avaliar, numa perspetiva formativa, os processos educativos, o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo, tendo em conta os seguintes aspetos: Interesse / motivação Participação / iniciativa Capacidade de organização Assiduidade e / ou pontualidade Criatividade Espírito de observação Espírito crítico / raciocínio Instrumentos utilizados Registos de observação Registos formais e informais Trabalhos das crianças Intervenções orais 3.2. No 1º Ciclo A avaliação dos alunos, nas várias áreas disciplinares, é realizada de acordo com os seguintes critérios: Domínio Cognitivo: 80% Domínio das Atitudes e Valores: 20% No 1º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das áreas disciplinares de Português e de Matemática no 4º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5. A classificação dos testes de avaliação é qualitativa, segundo a terminologia que se segue e respeitando a respetiva correspondência percentual: Percentagem Nível Descrição De 0 a 19 1 Fraco De 20 a 49 2 Não Satisfaz De 50 a 69 3 Satisfaz De 70 a 89 4 Bom De 90 a Muito Bom A avaliação em cada período letivo tem o mesmo peso relativo, na nota final de ano dos alunos.
4 3.3. Nos 2º e 3º Ciclos A avaliação dos alunos, nas várias áreas disciplinares, é realizada de acordo com os seguintes critérios: Domínio Cognitivo: 80% Domínio das Atitudes e Valores: 20% Atendendo à especificidade das disciplinas de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) e de Cidadania, e dos Cursos Vocacionais, os critérios gerais são os seguintes: E.M.R.C. CIDADANIA Cursos Vocacionais Domínio Cognitivo 50% Domínio das Atitudes e Valores 50% A informação resultante da aplicação de um teste escrito de avaliação conduz sempre à atribuição de uma classificação. Nos 2º e º 3 ciclos a classificação da avaliação sumativa expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas. A classificação dos testes de avaliação é qualitativa, segundo a terminologia que se segue e respeitando a respetiva correspondência percentual: Percentagem Nível Descrição De 0 a 19 1 Fraco De 20 a 49 2 Não Satisfaz De 50 a 69 3 Satisfaz De 70 a 89 4 Bom De 90 a Muito Bom A avaliação em cada período letivo tem o mesmo peso relativo, na nota final de ano dos alunos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação dos alunos deve ser orientada, a partir dos critérios definidos, para a consecução dos objetivos determinados nos planos de ação, planificações letivas, Regulamento Interno, Projeto Educativo e Plano Anual de Atividades. A avaliação dos alunos deve contemplar técnicas e instrumentos de avaliação diversificados e deve ser perspetivada como um processo contínuo e globalizante. Os alunos deverão ser informados, pelo docente da disciplina/titular de turma, das datas de realização dos testes, salvaguardando-se situações pontuais. Sempre que possível, não deverão ser realizados dois testes no mesmo dia. É obrigatória a devolução dos testes ou outros elementos de avaliação escrita devidamente corrigidos e classificados, com exceção dos testes no 1º Ciclo. A entrega e correção dos testes de avaliação deve ser efetuada antes da realização de novo teste. Estes serão sempre entregues aos alunos, na sala de aula, e nunca após o termo do período letivo a que diga respeito. Os presentes critérios gerais de avaliação, depois de aprovados, serão cumpridos por todos os departamentos curriculares e entram em vigor no ano letivo de 2015/2016, podendo ser revistos anualmente. Os critérios gerais de avaliação estarão disponíveis para consulta na Página Eletrónica do Agrupamento e em placard próprio. O Diretor José Miguel Moreira Lopes Cunha Marques Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico, no dia 23 de julho de 2015.
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