A LIVRE APRECIAÇÃO DA PROVA DE ALTO GRAU DE PRECISÃO PELO JUIZ.
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- Sara Duarte Ávila
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1 48 A LIVRE APRECIAÇÃO DA PROVA DE ALTO GRAU DE PRECISÃO PELO JUIZ. Bacharelanda em Direito pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV/ES). 1 INTRODUÇÃO A idéia do presente artigo surgiu das dúvidas que foram desencadeadas por uma situação fática contida no Recurso Especial nº encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e julgado em 2 de maio de O acórdão recorrido no referido tribunal é relativo à menor Jéssica Martins Pereira que, representada por sua mãe, Magda Martins Pereira, ajuizou ação de investigação de paternidade acumulada com alimentos com o intuito de se ver declarada filha de Eduardo Papini, visto que crê ser fruto do romance entre este e sua mãe. Apesar do exame de DNA ter excluído a paternidade, o juiz de primeira instância reconheceu o réu como pai da menor, pois entendeu que as demais provas ofereciam suporte para tanto. O réu recorreu à segunda instância, mas o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a sentença. A decisão do STJ não foi diferente, já que os ministros da terceira turma, por unanimidade, julgaram improcedente o pedido, haja vista que o recurso especial encontrou óbice na súmula nº 07, pois se discutia mero reexame de provas, atividade à qual a referida Corte não se presta.
2 49 Diante desta situação, questiona-se: é possível o magistrado desconsiderar meios probatórios de alto grau de tecnologia e precisão, como o próprio exame de DNA, para fundamentar sua decisão? Com o objetivo de obter uma resposta sólida para tal questionamento, faremos, primeiramente, uma exposição teórica dos elementos que o cercam e, logo após, partiremos para a análise do caso concreto em discussão. 2 O PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO Os sistemas de valoração correspondem aos métodos existentes para que o juiz, principal destinatário das provas, lhes atribua valor, a fim de formar seu convencimento acerca do fato litigioso que se discute no processo. Originário do sistema primitivo das Ordálias ou juízos de deus, no qual se acreditava que a parte que tivesse a razão seria protegia pela divindade, o primeiro sistema de valoração da prova foi o da prova legal que, por sua vez, determinava que o juiz, ao formar seu convencimento, deveria seguir os valores fixos atribuídos pela lei aos meios de prova. Assim, neste sistema, a prova era literalmente tarifada e o juiz tinha pouca ou nenhuma liberdade na apreciação do conjunto probatório. Infelizmente, até os dias atuais, é possível perceber resquícios da tarifação da prova no Direito Moderno. Da evolução do sistema da prova legal resultou o da íntima convicção, que permite ao juiz formar seu convencimento mediante a consideração de quaisquer fatos, inclusive aqueles dos quais teve conhecimento extrajudicialmente. Deste modo, o juiz não está vinculado ao conjunto probatório produzido no desenrolar do processo. Por fim, chegou-se ao sistema do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, que é o adotado pelo Direito Processual Civil atualmente. De acordo com o artigo 131 do Código de Processo Civil brasileiro:
3 50 O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento. O dispositivo citado supra consagra o princípio processual do livre convencimento motivado do juiz, que permite ao magistrado atribuir às provas produzidas ao longo do processo o valor que entender como o mais lógico e correto, desde que corresponda à realidade dos autos e sua decisão seja devidamente fundamentada. A interpretação superficial deste princípio poderia nos levar a crer que é depositado demasiado poder nas mãos do magistrado, de tal modo que este poderia ser arbitrário e parcial em suas decisões, uma vez que o próprio ordenamento lhe permite formar seu convencimento livremente. No entanto, como bem nos lembra HUMBERTO THEODORO JUNIOR, (...) a finalidade do processo é a justa composição do litígio e esta só pode ser alcançada quando se baseie na verdade real ou material, e não na presumida por prévios padrões de avaliação dos elementos probatórios 1, isto é, o processo e, por conseqüência, o magistrado, têm como principal objetivo a realização da justiça e, para tanto, este deverá ser sujeito ativo do processo, podendo, inclusive, requerer, de ofício, as provas que julgar necessárias, a fim de que não se torne omisso e não faça papel de mero espectador. Além disso, a própria constituição brasileira, no artigo 93, IX institui que todas as decisões dos órgãos do poder judiciário deverão ser não somente públicas, mas também devidamente fundamentadas, sob pena de nulidade. Assim, a constituição dá respaldo ao princípio processual do livre convencimento motivado do juiz, de forma que, mesmo que ao juiz seja permitido apreciar livremente a prova, a própria carta magna veda que isso seja feito sem a apresentação das respectivas justificativas, que devem constar na sentença. 1 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: Teoria do Direito Processual Civil e o Processo de Conhecimento. 39.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003, v.1, p.38.
4 3 OS MEIOS DE PROVA 51 Com o intuito de definir a solução jurídica para a lide existente entre as partes, deve o magistrado se certificar da verdade dos fatos por elas alegados, fenômeno que ocorre mediante a apreciação das provas. Assim, segundo ARRUDA ALVIM, as provas correspondem aos meios, definidos pelo Direito ou contidos por compreensão num sistema jurídico (v. artigos 332 a 366) como idôneos a convencer (prova como resultado ) o juiz da ocorrência de determinados fatos, isto é, da verdade de determinados fatos, os quais vieram ao processo em decorrência de atividade, principalmente dos litigantes (...). 2 HUMBERTO THEODORO JÚNIOR adverte que toda prova possui objeto, finalidade, destinatário e deve ser obtida através de métodos e meios determinados. Ao contrário da parte da doutrina, seguida por HUMBERTO THEODORO JÚNIOR, que afirma serem os fatos o objeto da prova, ALEXANDRE FREITAS CÂMARA entende que este corresponde às alegações das partes a respeito de determinados fatos, uma vez que os fatos existem ou não existem e, portanto, não se pode criar a certeza dos fatos, e sim a convicção do juiz sobre tal certeza, de modo que as alegações podem ser verdadeiras ou não. HUMBERTO THEODORO JÚNIOR preconiza que o processo tem por finalidade solucionar o litígio à luz da verdade real, a qual será buscada pelo magistrado nas provas dos autos. Assim, concluímos que a finalidade da prova é solucionar o litígio que motivou a instauração do processo, de tal forma que, sempre que possível, a verdade real seja atingida e que o principal destinatário da prova é o juiz, que é o responsável por analisá-la e valorá-la. O método ou sistema processual para o emprego dos meios de prova corresponde ao procedimento probatório, que é criteriosamente regulado pelo Código de 2 ALVIM, Arruda. Manual de Direito Processual Civil: Processo de conhecimento. 9.ed. São Paulo: RT, 2005, v.4, p.381.
5 52 Processo Civil brasileiro e cuja observância é obrigatória, tanto para as partes como para o juiz, com o intuito de que a apuração da verdade real seja eficaz para justificar e fundamentar a sentença. Como foi visto anteriormente, o sistema de valoração da prova adotado pelo CPC foi o do livre convencimento motivado. Já os meios de prova são os estabelecidos nos artigos 332 a 443 do CPC, quais sejam: o depoimento pessoal, a confissão, a exibição de documento ou coisa, a prova documental, a prova testemunhal, a inspeção judicial e a prova pericial. Entretanto, o código admite outros meios de prova não especificados na lei, desde que sejam moralmente legítimos, que são denominados provas atípicas. São exemplos citados por ALEXANDRE FREITAS CÂMARA a prestação de informações ao juízo por terceiros, como órgãos públicos e pessoas jurídicas, por meio de escritos enviados ao órgão judicial em resposta a seu requerimento e o comportamento processual da parte como a recusa de se submeter a uma inspeção judicial. O depoimento pessoal corresponde ao interrogatório da parte no curso do processo aplicado tanto ao réu quanto ao autor e que tem por finalidade provocar a confissão da parte e esclarecer os fatos da causa. É, assim, ato personalíssimo, que não pode ser realizado em nome da parte nem por procurador com poderes expressos e que tem por objeto os fatos controvertidos do processo, devendo o depoimento se limitar especificamente aos fatos alegados pela parte contrária, a não ser que seja essencial, para o esclarecimento da lide, discussão sobre fatos apresentados pelo próprio depoente. De acordo com artigo 348 do Código de Processo Civil Há confissão quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário. Para que tenha eficácia é necessário que o confitente tenha capacidade plena, pois somente maiores e capazes podem confessar, haja vista que a confissão importa renúncia de direitos, e que o direito relacionado com o fato confessado seja disponível. Além disso, a confissão pode ser judicial, que é aquela feita nos autos, e extrajudicial, que corresponde à realizada fora do processo, de forma escrita ou oral, diante de terceiros ou da parte contrária ou, ainda, mediante testamento. Antigamente considerada a rainha das provas, por exercer maior poder de
6 53 convencimento sobre o juiz, atualmente é um dos meios de prova que goza de menos prestígio. A exibição de documento ou coisa ocorrerá sempre que o magistrado determinar, de ofício ou a requerimento de uma das partes ou de interveniente no processo, a exibição de documento ou coisa que esteja na posse de determinadas pessoas (partes ou terceiros), sempre que sua análise for indispensável ou útil para a resolução do litígio. A exibição de documento ou coisa pode ser antecedente (ação de exibição) ou incidente (ação cautelar de exibição) ao processo principal. Obviamente, o documento ou coisa a ser exibido(a) deve possuir nexo com a causa. Segundo ALEXANDRE FREITAS CÂMARA, Documento é toda atestação escrita ou gravada de um fato 3. Assim, documento no Direito brasileiro, em sua acepção ampla, corresponde não só aos fatos registrados por meio da escrita, mas também os fotografados, filmados, gravados, etc. Esses documentos podem ser públicos e privados e podem ser utilizados como prova, em original ou através de cópias. Obviamente, têm maior valor probante os documentos originais e os firmados por autoridades. Os documentos são uma espécie de prova que gozam de muito prestígio, haja vista que detêm grande poder de convencimento do juiz. A prova testemunhal corresponde ao relato prestado em juízo por pessoas - capazes e não interessadas na causa, as testemunhas - que conhecem o fato litigioso. Assim, em depoimentos oral em audiência, na presença do juiz e das partes, a testemunha reproduz os acontecimentos passados relativos ao fato controvertido. Anteriormente já acolhida pelos doutrinadores e aplicadores do Direito, o artigo 440 do CPC de 1973 instituiu a inspeção judicial como meio de prova, conforme prescreve: O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse à decisão da causa. Normalmente a inspeção é realizada em audiência, mas o juiz também poderá se deslocar até o local onde esteja a pessoa ou coisa a 3 CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 11.ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2004, v.1, p. 418.
7 54 ser inspecionada. Destarte, tal meio de prova, consiste na percepção do juiz acerca das qualidades e das circunstâncias de pessoas, coisas e lugares. A prova pericial corresponde ao parecer técnico conferido por peritos nas questões em que o magistrado carece de conhecimentos específicos para apurar os fatos litigiosos. Não raras vezes o magistrado se depara com causas cujos fatos litigiosos a serem solucionados não podem ser revelados ou compreendidos totalmente mediante o emprego dos meios usuais de prova somente, como as testemunhas e os documentos. Além disso, não é plausível exigir do magistrado conhecimento universal, pois não se pode esperar de um aplicador da lei entendimento sobre todo e qualquer assunto com qual ele se depare. Portanto, o Código de Processo Civil brasileiro permite que o juiz recorra ao auxílio de pessoas com conhecimento técnico para analisar as situações especiais que ele não é capaz de solucionar sozinho. Estes indivíduos são denominados peritos e sua participação no processo somente será admitida, pelo magistrado, quando a ele não for possível realizar a composição da lide recorrendo apenas aos meios ordinários de prova. Uma vez solicitado em determinado processo, o perito deve produzir o laudo pericial que consiste, no entendimento de um HUMBERTO THEODORO JUNIOR, no (...) relato das impressões captadas pelo técnico, em torno do fato litigioso, por meio dos conhecimentos especiais de quem o examinou 4. No dias atuais, o impressionante desenvolvimento da ciência permitiu o surgimento de provas periciais de alto grau de precisão, que oferecem enorme confiabilidade ao juiz. 4 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Obra citada, p. 434.
8 55 Dentre essas novas perícias, encontra-se o exame de DNA, que foi introduzido no Brasil em 1989 e, na seara cível, é utilizado freqüentemente, principalmente nas ações de investigação de paternidade. Tal exame parte do pressuposto de que todos os seres humanos são geneticamente diferentes, com exceção dos gêmeos univitelinos e, portanto, mediante o estudo das moléculas de DNA (ácido desoxirribonucléico), que são os componentes químicos dos genes e estão presentes em todas as células do corpo, é possível estabelecer as diferenças genéticas entre os indivíduos e, conseqüentemente, os possíveis laços biológicos existentes entre eles. Ao teste de impressões digitais de DNA ( DNA fingerprints, como também é denominado) é atribuído, pelos especialistas, grau de confiabilidade superior a 99,9999%, tanto para a exclusão quanto para a inclusão da paternidade. Após o esclarecimento conceitual dos elementos que cercam o problema que este artigo visa solucionar, passemos, pois, à análise do cerne da questão: o conflito que ocorre entre o princípio que preconiza a liberdade de apreciação da prova pelo juiz e o alto grau de precisão de certos meios de prova. 4 O PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO VERSUS MEIOS DE PROVA DE ALTA PRECISÃO Apesar de realizar atividade de extrema importância para a resolução do fato litigioso, o perito é apenas um auxiliar da Justiça e a sua função se restringe a fornecer ao juiz informações relativas ao evento probando. HUMBERTO THEODORO JÚNIOR categoricamente afirma que Seu parecer [do perito] não é uma sentença, mas apenas uma fonte de informação para o juiz, que não fica adstrito ao laudo e pode formar sua convicção de modo contrário a (sic) base de outros elementos ou fatos provados no processo (artigo 436) 5. 5 THEODORO JUNIOR, Humberto. Obra citada, p. 434.
9 56 Portanto, o laudo possui caráter exclusivamente opinativo, pois se assim não fosse, tal documento teria valor de sentença e o perito se encontraria em posição hierarquicamente superior à do juiz. Percebemos, afinal, que, conforme o artigo 436 do CPC, o magistrado não está adstrito ao laudo, mas se desprezá-lo ao tomar sua decisão, deverá fundamentar corretamente na sentença o conhecimento formado no sentido contrário ao da prova pericial. O juiz pode discordar do laudo pericial nas hipóteses em que este não estiver devidamente fundamentado e nas quais os outros meios de prova utilizados no processo indicarem resposta diversa da apontada pelo perito. Além da regra do artigo 436 é primordial lembrar que o artigo 131, que traz o princípio do livre convencimento motivado, já explanado no presente artigo, permite ao juiz formar seu conhecimento livremente, desde que atenda aos fatos e circunstâncias constantes dos autos e justifique seu posicionamento. Porém, na sociedade moderna e globalizada em que vivemos, o célere desenvolvimento da tecnologia e da ciência, proporciona o surgimento de técnicas cada vez mais precisas, capazes de oferecer respostas tidas como praticamente 100% certas para os mais diversos questionamentos que o homem possa levantar. A partir do advento de provas periciais deveras precisas, que emanam grau de certeza tão elevado, questiona-se se realmente se deve conferir ao juiz a faculdade de desprezar as provas que, de acordo com seu entendimento, não contribuem para a solução da lide, ainda que a ciência prove o contrário. Como já foi apontado anteriormente, dentre essas novas técnicas que apresentam alto grau de precisão temos o exame de DNA, constantemente utilizado como meio de prova nas ações de investigação de paternidade, inclusive na situação fática que introduziu este artigo.
10 57 O desprezo da prova de DNA pelo magistrado no julgamento de ações de investigação de paternidade gera grande controvérsia na doutrina e na jurisprudência. Embora seja legalmente reconhecido ao juiz o direito de apreciar livremente a prova, a afirmação científica exala tanta certeza, que tal liberdade fica seriamente comprometida, exatamente nos casos em que o magistrado discorde da prova de DNA e forme seu convencimento em sentido oposto ao do resultado apresentado pelo perito. É essencial notar que, apesar do alto grau de confiabilidade que é creditado ao teste de DNA pelos cientistas, a sua utilização é digna de ressalvas. Em primeiro lugar, deve-se atentar para o fato de que o exame de DNA é apenas uma entre toda as provas constantes nos autos, devendo ele estar em conformidade com o conjunto probatório, não podendo ser acolhido quando estiver isolado. Nesse sentido, afirma MARCO AURELIO S. VIANA: Advertimos, desde já, que não basta ao interessado se louvar no exame de DNA. Ele é apenas uma das provas a serem produzidas, que reclama análise no conteúdo do processo. É indispensável que reste provada que houve relacionamento entre a mãe do autor e aquele que se pretende seja o pai, ou que o réu forneceu o esperma que fecundou a mãe, em uma das modalidades de fecundação artificial. 6 Assegura, ainda que: Ao nosso ver, o exame pelo método de DNA é outro recurso colocado à disposição da Justiça, mas não é absoluto. O autor deverá trazer outras provas aos autos, demonstrando que sua mãe relacionou-se sexualmente com o suposto pai no período de concepção. 7 Em segundo lugar, é inegável que o exame de DNA, assim como qualquer outro exame altamente tecnológico, mesmo que apresente técnica impecável, está sujeito ao erro humano, seja ele proposital ou acidental. O relator da Apelação Cível nº 6 VIANA, Marco Aurélio Da Silva. Alimentos: Ação de investigação de paternidade e maternidade. Belo Horizonte: 1998, p VIANA, Marco Aurélio da Silva. Obra citada, p.30
11 /00 de 31 de março de 2003, TJMG, o Desembargador Sérgio Lellis Santiago afirma que: No que pertine à espécie, o exame de pesquisa genética pela análise do DNA, por ser uma perícia técnica, ganha maior destaque na comprovação da paternidade biológica. Contudo, o referido exame não pode ser considerado uma prova absoluta a afastar a importância das demais, vez que a falibilidade do exame de DNA é um dado real que não pode ser desconsiderado pelo julgador. Sendo assim, a valoração que se deve atribuir a tal prova é relativa, apesar da propalada certeza quase absoluta de seus resultados na comprovação biológica da paternidade, sendo portanto, prudente a produção dos demais meios de prova. 8 Além disso, é preciso atentar para a qualidade dos profissionais que serão designados para realizar o exame. Devem ser tomadas todas as precauções possíveis para a escolha do laboratório responsável pela sua elaboração, pois, como pontua o renomado médico SALMO RASKIN: (...) a disseminação no Brasil de Laboratórios que foram criados apenas para fazer Testes de Paternidade por DNA abre um precedente perigoso. Realmente ainda não dispomos das devidas regulações no sentido de definir qual ou quais profissionais estão habilitados a assumir a responsabilidade técnica por tal exame. No Brasil, assinam laudos de Paternidade por DNA profissionais de áreas tão diversas quanto Médicos e Engenheiros. Certamente urge a necessidade de maior regulamentação na área. 9 Nesse mesmo sentido, afirma a relatora do acórdão nº /001 julgado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 19 de novembro de 2003, Desembargadora Maria Elza: Ante o número cada vez maior de laboratórios prestando serviços de determinação de paternidade pelo DNA, valendo-se da idéia falsa de infalibilidade do DNA, que, equivocadamente, acompanha os resultados de testes que são adjetivados de científicos, surge a necessidade premente de o juiz, por meio de uma análise criteriosa e responsável dos exames, proceder a um enérgico sistema de controle da atividade dos laboratórios que se dedicam ao exame de DNA, sob pena de injustiças ocorrerem no campo das ações de investigação de paternidade MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Apelação Cível nº /00. Ministério Público Minas Gerais e Odinil Bhering Fialho. Relator: Sérgio Lellis Santiago. 31 março Disponível em < Acessado em: 19 nov. 2005, às 15:20h. 9 LEITE, Eduardo de Oliveira (Coord.). Grandes temas da atualidade: DNA como meio de prova da filiação. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002, p MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Apelação Cível nº /001. Paulina Astrid Ramos e Antônio Marcos de Paula Braga. Relatora: Maria Elza. 10 fev Disponível em: < Acessado em: 19 nov. 2005, às 15h.
12 59 Assim, por ser realizado pelas mãos do homem, o exame de DNA está inevitavelmente sujeito à falibilidade humana, de tal modo que, faz-se primordial proceder com extrema precaução na escolha dos profissionais que serão designados para realizá-lo. No caso analisado, as instâncias ordinárias não apenas desprezaram o exame de DNA, mas sim entenderam que somente esta prova pericial não substituía o julgamento pelo magistrado das demais provas, entre elas o outro laudo pericial, as testemunhas, a convivência marital, o depoimento do réu, a ausência da alegação de exceptio plurium concubentium (ter a mãe múltiplos parceiros sexuais à época em que engravidou). Diante disso, afirmou o próprio relator do recurso especial que: Estou em que não se pode impor ao juiz que aceite uma das provas se o conjunto delas está em outra direção, por mais científico que possa ser o exame. Mas, se há de ter sempre presente que mesmo o exame de DNA, como já antes assinalado, não está livre de falhas, que podem ocorrer até mesmo no seu processo de elaboração, de feitura, não da técnica em sim mesma. 11 Por outro lado, entendemos que o exame de DNA, como uma técnica de alto grau de tecnologia e precisão, pode figurar como prova crucial em diversos processos, não podendo o juiz, portanto, simplesmente desprezá-la sem que justifique adequadamente ou encontre respaldo nos autos para tanto. De forma alguma temos a pretensão de negar a importância do DNA, pois reconhecemos a ampla contribuição que esta técnica ofereceu, oferece e certamente oferecerá aos operadores do Direito, não só da área cível, mas também da seara criminal. Por tais razões acreditamos que somente cabe ao juiz considerar as demais provas em detrimento de provas de alto grau de tecnologia e precisão quando estas forem claras o suficiente para que não sobre qualquer resquício de dúvida quanto à 11 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação de Investigação de Paternidade. Recurso Especial nº Eduardo Papini e Jéssica Martins Pereira. Relator: Ministro Carlos Alberto Menezes Direito. 2 maio Disponível em: < Acessado em: 05 nov. 2005, às 14:30h.
13 60 composição da lide. Caso contrário, a melhor solução, se possível, seria que o exame pericial fosse realizado novamente, a fim de que, a partir do novo resultado, o juiz avalie com maior certeza todo o conjunto probatório e, assim, possa esclarecer definitivamente o fato controvertido, embasado em provas inequívocas. A possibilidade de realização de nova perícia, prevista no artigo 437 do CPC, confere ao juiz o poder de requerer, de ofício ou a requerimento das partes, segunda perícia nos casos em que o magistrado entender que ela será essencial para iluminar as obscuridades que cercam o fato probando. Conforme o artigo 438 do CPC essa segunda perícia terá por objeto os mesmos fatos da primeira e por finalidade corrigir omissões ou inexatidões do primeiro resultado. Os peritos e assistentes deverão ser outros. Além disso, deve-se observar o artigo 439, segundo a qual o novo laudo não anula o primeiro, pois ambos constarão nos autos e caberá ao juiz confrontar os resultados, apreciando os valores de um e de outro livremente, conforme a já conhecida regra do artigo CONSIDERAÇÕES FINAIS Em face da discussão da possibilidade do magistrado desconsiderar meios de prova de alto grau de precisão e tecnologia ao formar seu convencimento acerca de um fato litigioso, concluímos que tal possibilidade existe, uma vez que o juiz encontra respaldo nos artigos 131 e 436 do CPC para fazê-lo, desde que fundamente sua sentença e que esta corresponda à realidade dos autos, o que, no nosso entendimento, significa que o magistrado somente poderá desprezar provas de alto grau de precisão nos casos em que as demais provas, como um conjunto coerente, sejam inequívocas e apresentem solução evidente e clara para a lide. Então, concluímos que a independência do juiz e a livre apreciação da prova, assim como a prova pericial de alto grau de precisão e tecnologia, não possuem caráter absoluto, devendo o magistrado atentar para a realidade social, que muda constantemente e sempre traz inovações, a fim de inseri-la no mundo jurídico, com o único e nobre objetivo de tomar decisões justas, que aproximem, cada vez mais, a
14 61 verdade formal da verdade real, assim como deve estar alerta para os riscos que cercam o processo de produção das provas altamente precisas e tecnológicas, pois como já foi dito, apesar do alto grau de confiabilidade que exalam, estão sujeitas ao erro humano. 6 REFERÊNCIAS ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil: Processo de conhecimento. 9.ed. São Paulo: RT, 2005, v.2. BUSSINGER, Elda de Azevedo et al.manual de normalização de trabalhos científicos. Vitória: FDV, p. Disponível em: < Acesso em: 19 nov. 2005, às 15h. CAHALI, Yussef Said (Org.). Código de processo civil. 6.ed. São Paulo: RT, p. CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. 11.ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2004, v.1. FELIPE, J. Franklin Alves. A Doação, guarda, investigação de paternidade e concubinato. 10.ed. Rio de Janeiro: Forense, LEITE, Eduardo de Oliveira (Coord.). Grandes temas da atualidade: DNA como meio de prova da filiação. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, OLIVEIRA FILHO, Bertoldo Mateus de. Alimentos e investigação de paternidade. 3.ed. Belo Horizonte: Del Rey, RODRIGUES, Marcelo Abelha. Elementos de direito processual civil. 3.ed. São Paulo: RT, 2003, v.1. RODRIGUES, Marcelo Abelha. Elementos de direito processual civil. 2.ed. São Paulo: RT, 2003, v.2. SIMAS FILHO, Fernando. A prova na investigação de paternidade. 8.ed. Curitiba: Juruá, THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 39.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003, v.1. VIANA, Marco Aurélio S. Alimentos: ação de investigação de paternidade e maternidade. Belo Horizonte: Del Rey, 1998.
15 62 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação de Investigação de Paternidade. Recurso Especial nº Eduardo Papini e Jéssica Martins Pereira. Relator: Ministro Carlos Alberto Menezes Direito. 2 maio Disponível em: < Acessado em: 05 nov. 2005, às 14:30h. MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Apelação Cível nº /00. Ministério Público Minas Gerais e Odinil Bhering Fialho. Relator: Sérgio Lellis Santiago. 31 março Disponível em < Acessado em: 19 nov. 2005, às 15:20h. MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Apelação Cível nº /001. Paulina Astrid Ramos e Antônio Marcos de Paula Braga. Relatora: Maria Elza. 10 fev Disponível em: < Acessado em: 19 nov. 2005, às 15h. Informações bibliográficas: BUSSULAR, Letícia Franklim. A livre apreciação da prova de alto grau de precisão pelo juiz. Panóptica, Vitória, ano 1, n. 3, nov. 2006, p Disponível em: < Acesso em:
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