P.º R.P. 56/2007 DSJ-CT

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1 P.º R.P. 56/2007 DSJ-CT: Servidão de passagem Constituição do direito de servidão e sua causa - Determinação do conteúdo da mesma Eventual inobservância do princípio do trato sucessivo. DELIBERAÇÃO Os presentes autos dizem respeito à impugnação do despacho de provisoriedade por dúvidas emitido pela conservatória recorrida a propósito do registo de servidão requisitado pela Ap. 04/ sobre o prédio descrito sob o n.º 546/ , da freguesia de, do concelho de. A instrução do dito registo ficou a dever-se a uma escritura de divisão lavrada em 9/07/, a fls. 84 do livro n.º 573-A, do Cartório Notarial de, bem como à certidão matricial de teor dos artigos rústicos 823 e 824, da referida freguesia, emitida pelo respectivo Serviço de Finanças em 22/01/ documentos que acompanharam o aludido pedido registral complementada com a declaração inserta no verso da requisição da qual resulta que o registo ora requerido assenta no facto de os intervenientes na referida escritura quererem constituir uma servidão de passagem no imóvel em causa, a favor dos outros dois prédios que constam da escritura junta. As dúvidas apostas à feitura com carácter definitivo do solicitado registo assentam no facto de não se encontrarem determinadas e definidas no título as utilidades impostas no prédio serviente, o que infringe o disposto nos artigos 1543.º e 1544.º do Código Civil, já que, tratando-se de uma servidão de passagem, os sinais reveladores da mesma têm de ser inequívocos. Além de que o prédio serviente se acha registado em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de pessoas diversas daquelas que intervieram na escritura que tem como causa a constituição desta servidão, o que, no entender da recorrida, implica uma violação ao princípio do trato sucessivo consagrado no n.º 1 do art.º 34.º do Código do Registo Predial. O despacho de qualificação em apreço termina esclarecendo o recorrente de que o registo será convertido em definitivo se no prazo de 6 meses a contar da notificação do despacho for apresentado título onde 1

2 conste por parte dos titulares inscritos do prédio serviente o reconhecimento daquela servidão ou a intervenção deles no registo e que a mesma seja definida e determinada pelas partes. Alega-se no recurso hierárquico interposto, contestando os motivos aduzidos em sede de qualificação a favor da provisoriedade por dúvidas do registo, que, no que respeita à necessidade de serem inequívocos os sinais reveladores da servidão, à data da celebração da escritura pública era assim que as mesmas eram efectuadas, pelo que o aqui recorrente não pode ser prejudicado por isso, além de que, ao fazer referência a passagem de pé ou de carro, é por demais evidente que tem que ter as medidas necessárias para que passe um carro seja ligeiro ou pesado, carregado ou descarregado, bem como quando se diz que é no prédio um, tem de ser como é evidente o trajecto necessário até atingir o prédio n.º 2, não sendo necessário estar a quantificar quantos metros são ao comprimento, bem sabendo as partes intervenientes na escritura a sua extensão e conteúdo. No que respeita ao observado incumprimento do princípio do trato sucessivo (art.º 34.º, n.º 1, C.R.P.), alega-se, designadamente, que os titulares agora inscritos o são por força do direito de sucessão, ocupando o lugar que ocupava o falecido e não por força de um contrato de compra e venda ou outra situação qualquer, estando em causa a continuação da titularidade de um direito, pelo que não se pode falar de pessoas diversas e alheias à situação, sendo, pois, a escritura pública título suficiente e bastante para que se proceda à realização do registo da respectiva servidão. Em sustentação da aludida provisoriedade por dúvidas, insiste-se em que a constituída servidão não está devidamente concretizada, como, por sua natureza, deveria estar, encontrando-se, assim, em causa, não apenas as medidas, mas também o local da passagem, sendo insuficiente a referência à parte do fundo. Qual?...A Norte, a Sul, no meio do prédio!... No que respeita ao outro fundamento invocado, defende-se que a observância do princípio do trato sucessivo, enquanto continuidade de 2

3 inscrições 1, exige o reconhecimento da mesma por parte dos titulares inscritos ou a intervenção deles no registo, não sobrando dúvidas que o mesmo se aplica à transmissão do direito de propriedade, como de outros direitos reais de gozo, tais como a servidão. Reconhecendo razão ao recorrente quando alega que os titulares actualmente inscritos só se podiam habilitar à herança aberta por óbito do seu pai e marido através de uma escritura de habilitação de herdeiros, indispensável à requisição de actos de registo em seu nome, e que em 1990, data da escritura de divisão, ainda o seu pai e marido era vivo, razão porque o nome dos herdeiros não podia constar, de todo, deste documento, a recorrida entende que, na altura do registo do referido prédio com base na habilitação de herdeiros por morte de Armando, foi feita uma reivindicação do prédio na sua totalidade, sem qualquer restrição ao direito de propriedade do mesmo, pois não foi referida qualquer servidão. Atenta a competência e legitimidade das partes, a tempestividade do recurso, a inexistência de nulidades, excepções ou questões prévias que obstem ao conhecimento do mérito, a posição do Conselho vai expressa na seguinte Deliberação 1 O direito de servidão predial é um direito real de gozo 2 sobre coisa alheia cujo conteúdo propicia ao seu titular a possibilidade de fruir as utilidades do prédio serviente, em função do prédio dominante, por intermédio dele e com vista a permitir um melhor e mais completo aproveitamento das suas próprias 1 Note-se que no respectivo despacho de qualificação se alude à violação do n.º 1 do art.º 34.º: O prédio serviente está registado a favor de pessoas diversas daquelas que intervieram na escritura que tem como causa a constituição desta servidão. Os titulares inscritos registaram o referido prédio com base numa escritura de habilitação de herdeiros sem terem feito qualquer referência à existência de uma servidão, pelo que entendo existir aqui uma violação ao princípio do trato sucessivo consagrado no n.º 1 do art.º 34.º do Código do Registo Predial.. 2 Como, a propósito, refere Oliveira Ascensão, in Direito Civil-Reais, 5.ª edição, a pág. 489: A servidão é um direito de gozo, mas a coisa cujo gozo o direito serve não é a mesma que constitui o seu objecto. O objecto do direito é a coisa serviente; mas a coisa cujo disfrute se possibilita ou amplia é a dominante. Por isso se exige que haja um proveito objectivo da coisa, não bastando um proveito de um sujeito individualmente determinado. 3

4 qualidades. 3 Encarada pelo lado passivo como o faz a definição legal (art.º 1543.º do Código Civil) a servidão predial configura um encargo imposto num prédio, denominado serviente, em proveito exclusivo de outro prédio, o dominante, pertencente a dono diferente. 4 2 A servidão de passagem pode constituir-se por acordo voluntário das partes 5, quer mediante a celebração de um contrato exclusiva ou especificamente destinado à sua constituição, quer através de um contrato fundamentalmente dirigido a outro fim, como, por exemplo, a divisão de prédio comum, efectivada pela adjudicação aos comproprietários respectivos de prédios distintos formados a partir daquele, com a simultânea estipulação do direito de passagem através de algum ou alguns desses prédios para outro ou outros deles, contrato formalizado, porque respeitante a imóveis, em escritura pública 6 (art.º 80.º, n.º 1, C. Notariado), a 3 As várias características reconhecidas pela lei ao direito de servidão [a saber - cfr. art.ºs 1544.º a 1546.º do Código Civil - atipicidade do conteúdo (a servidão pode ter por objecto quaisquer utilidades do prédio serviente), inseparabilidade (as servidões não podem separar-se dos prédios a que pertencem, activa ou passivamente), e indivisibilidade (as servidões são indivisíveis, de tal sorte que se for dividido o prédio serviente, cada porção fica sujeita à parte da servidão que já a onerava, como parte do todo, e se a divisão respeitar ao prédio dominante, mantém-se a servidão, passando a beneficiar dela cada um dos novos titulares de cada fracção)] encontram-se reunidas naquilo que representa a nota individualizadora das servidões e que é a sua ligação objectiva ao prédio (dominante e serviente). 4 São quatro as notas destacadas nesse conceito legal: a) a servidão é um encargo; b) o encargo recai sobre um prédio; c) aproveita exclusivamente a outro prédio; d) devendo os prédios pertencer a proprietários diferentes. Cfr. Código Civil Anotado, Pires de Lima e Antunes Varela, vol. III, 2.ª edição, pág Este tipo de servidão pode, todavia, ser constituído coercivamente mediante o exercício, por parte do titular de prédio encravado, do direito potestativo que a lei lhe reconhece de constituir esse direito real de servidão, independentemente da vontade do dono do prédio serviente, ou seja, de impor tal constituição, utilizando-se a expressão servidão legal para designar tanto o referido direito potestativo, como a própria servidão já constituída. 6 Foi o que, no caso sub judice, sucedeu com a escritura que titulou o registo solicitado, através da qual, António. e esposa Amélia, Armando e Guilhermina, e Maria e marido Francisco, comproprietários de um prédio rústico, com casas, inscrito na matriz sob o artigo rústico 411 (hoje eliminado), na proporção de um terço para cada um dos ditos casais, procederam à divisão do dito em sete prédios distintos, convencionando, relativamente aos prédios naquele título identificados sob os números 1, 2 e 3 que: O prédio número um dá passagem a pé e de carro para o dois e três e o dois dá passagem para o três, idêntica, e na parte do fundo.. Aos referidos prédios, adjudicados a Armando e Guilhermina, divorciados, Maria e marido, e António e esposa, correspondem os actuais artigos rústicos 823.º, 824.º e 825.º e as descrições prediais n.ºs 546 e 98, respectivamente, encontrando-se omisso o prédio correspondente ao mencionado artigo 825.º. É, pois, sobre aquele 1.º prédio (art.º 823.º, descrição n.º 546) - inscrito, pela Ap. 3/ , em comum e sem determinação de parte ou direito, com fundamento na dissolução da comunhão conjugal e sucessão hereditária, a favor do ex-cônjuge e herdeiros do comproprietário interveniente naquela escritura de divisão, o identificado Armando - serviente, relativamente aos n.ºs 2 e 3, que aparece requisitado pelo recorrente, o identificado António, titular inscrito do prédio n.º 98 desde 13 de 4

5 levar a registo, sob pena de não produção de efeitos relativamente a terceiros [art.º 2.º, n.º 1, alínea a), e 5.º, n.º 1, C.R.P., respectivamente] 7. 3 Do ponto de vista tabular, são menções especiais do extracto da inscrição de servidão, além da duração, quando temporária inaplicável, por não prevista, na situação em apreço -, o encargo imposto e a causa [cfr. art.º 95.º, n.º 1, alínea c), C.R.P.], correspondendo esta causa ao título constitutivo que, de acordo com a precedente conclusão, é, in casu, o acordo subsequente à divisão de coisa comum, e aquele encargo ao conteúdo do direito em questão - que pode ser o mais diverso, em função das utilidades que o integram e do modo como no título constitutivo se acha regulado o seu gozo - e que, a nosso ver, se mostra ali explicitado de forma adequada, sendo certo que, em caso de dúvida quanto à extensão ou modo de exercício, a servidão entender-se-á constituída por forma a satisfazer as necessidades normais e previsíveis do prédio dominante com o menor prejuízo para o prédio serviente (cfr. art.º 1565.º, C.C.). 4 Tendo, na sua génese, um acordo de vontades, analisandose num encargo, e recaindo, à data da sua constituição, sobre um prédio não descrito, o ingresso definitivo no registo da predita servidão de passagem demandará, nos termos da previsão contida no n.º 1 do art.º 34.º do Código do Registo Predial, a prévia inscrição do mesmo em nome dos comproprietários a quem o dito prédio foi adjudicado na divisão. Junho de 1991 (por virtude de compra efectuada aos antigos comproprietários, Maria e marido, a quem havia sido adjudicado na divisão), o registo ora objecto de impugnação. A expressão acima transcrita utilizada na escritura instrutória do registo, referindo-se a passagem de pé e carro, sem mais explicações, não garante, minimamente, a existência de quaisquer sinais, visíveis e permanentes, que lá tenham sido postos com vista a garantir, de forma estável, a aludida passagem, ficando, assim, afastada a possibilidade de estarmos perante uma servidão constituída por destinação do pai de família, por falta de um dos requisitos legalmente necessários a essa constituição, não obstante a presença dos demais exigidos por lei, ou sejam, a pertença dos três prédios aos mesmos comproprietários, e a separação do respectivo domínio através da referida divisão, de cujo documento não consta declaração contrária à constituição do encargo. 7 A menos que se trate de uma servidão aparente [cfr. at.º 5.º, n.º 2, alínea b), C.R.P.] entendendo-se como tal a que se revela por obras ou sinais exteriores, desde que estes, além de visíveis, sejam permanentes (art.º 1548.º, n.º 2, C.C., a contrario ), tipo no qual se inclui a servidão constituída por destinação do pai de família a que aludimos na parte final da anterior nota de rodapé. 5

6 5 Descrito o prédio serviente, como se encontra, no momento da subordinação a registo da servidão em apreço, a circunstância do mesmo se mostrar registado em comum e sem determinação de parte ou direito, com base na dissolução da sociedade conjugal e sucessão hereditária por óbito do respectivo titular, não contende, à partida, com o princípio do trato sucessivo na modalidade da continuidade das inscrições, enunciado no n.º 2 do citado artigo 34.º, considerando que tal registo traduz o encabeçamento naquelas pessoas das relações jurídicas patrimoniais do de cuius 8, existentes na sua esfera jurídica, à data em que faleceu, nas quais se incluem os bens e respectivos encargos que não devam extinguir-se por morte do respectivo titular, em razão da sua natureza ou por força da lei (cfr. art.ºs 2024.º e 2025.º, C.C.). 9 Entendemos, assim, face ao exposto, que o recurso merece provimento. Deliberação aprovada em sessão do Conselho Técnico de 18 de Dezembro de Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, relatora. Esta deliberação foi homologada pelo Exmo. Senhor Presidente em Pessoas que, dada a sua qualidade de herdeiros e representantes do falecido, não se integram no conceito de terceiro. 9 Nos quais, obviamente, se inclui a dita servidão que, uma vez constituída e como direito real que é, se traduz num poder directo e imediato sobre o prédio onerado, valendo tanto em relação ao primitivo proprietário, como em relação aos adquirentes futuros. A circunstância do facto aquisitivo a que se reporta este número, apresentar como causa, além da sucessão hereditária, a dissolução da sociedade conjugal do de cuius que, face à escritura de divisão ora trazida a registo, já tinha antes sido dissolvida por divórcio, razão pela qual o prédio em causa lhes fora então adjudicado em compropriedade não prejudica a asserção contida nesta número, já que, o que importa para o efeito é que ex-esposa tenha tido intervenção no título constitutivo da servidão, sendo certo que, na hipótese suscitada pelo dito registo não ter sido efectuada a partilha dos bens subsequente ao divórcio sempre ela encabeçará, a par dos herdeiros, e como meeira, as relações jurídicas patrimoniais do de cuius. 6

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