2.ª Parte. Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano 2011/12 Marília Peres. Marília Peres 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2.ª Parte. Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano 2011/12 Marília Peres. Marília Peres 2"

Transcrição

1 2.ª Parte Escola Secundária de José Saramago FQA 0º ano 20/2 Marília Peres A origem dos Elementos Químicos Marília Peres 2

2 A matéria surgiu a partir dos fotões! Hoje sabemos que um fotão pode originar uma partícula de matéria e outra de antimatéria. fotão matéria antimatéria Quando uma partícula de antimatéria colide com a sua oposta de matéria, aniquilam-se mutuamente sendo convertidas num fotão (energia). Fonte: 3 Por que razão a matéria não foi toda aniquilada pela antimatéria? Os físicos pensam que num estádio inicial do Universo houve uma quebra espontânea de simetria na transformação dos fotões em matéria e antimatéria, tendo resultado um excesso muito pequeno de matéria. Felizmente vivemos num mundo de matéria!! É possível criar antimatéria na Terra. O CERN já o fez! A antimatéria é utilizada, em medicina, na tomografia por emissão de positrões (PET). Adaptado de Amélia Fabião 4 Fonte: 2

3 A propósito de matéria e antimatéria O Modelo Padrão Fonte: Adaptado de Amália Fabião 5 Como é que se formaram os primeiros átomos? A formação dos núcleos atómicos no Universo foi resultado de reações nucleares nas estrelas. FUSÃO NUCLEAR: Processo de produção de energia nas estrelas Em segundo o sol (t =5 MºC) produz mais energia que o homem consumiu nos últimos anos Fonte: JET 3

4 As reações nucleares Reações químicas Reações nucleares Os núcleos dos átomos não são alterados. Os elementos químicos mantêm-se. Os núcleos dos átomos são alterados. Há transformação de uns elementos noutros diferentes. Outra diferença importante! A energia posta em jogo nas reações nucleares é milhões de vezes superior à que é posta em jogo na reações químicas. Marília Peres 7 Quais são as partículas subatómicas? Como se representam? Partícula Símbolo Notação Protão Neutrão p n Eletrão e - ou β - Positrão e + ou β + Neutrino ν p ou 0n H 0-0 e ou 0 0 e ou 0 0 A x q Z Antipartícula do eletrão Adaptado de Amélia Fabião Lê-se niú 8 Vamos pensar para preencher a coluna. 4

5 As reações nucleares Na escrita das equações correspondentes às reações nucleares deve-se ter em conta: a lei da conservação do número de nucleões a soma dos números de massa deve ser igual nos dois membros da equação. a conservação da carga total a soma dos números atómicos deve ser igual nos dois membros da equação. 7 3 Li p 2 Marília Peres He Energia A origem dos elementos químicos Big Bang origina Universo de: Espaço Tempo Energia por expansão e consequente arrefecimento origina Energia o g a Partículas elementares: Quarks, neutrinos e electrões Primeiros átomos H 2/3 He /3 sempre expandindo e arrefecendo, aparecem Núcleos atómicos Electrões livres em contínua expansão e arrefecimento, surgem expandindo, arrefecendo e por acção da gravidade surgem Marília Peres 0 5

6 A origem dos elementos químicos Marília Peres A origem dos elementos químicos Fase principal da vida da Estrela H H 2He 0 n 3 4 H p He 2 Marília Peres 2 6

7 A origem dos elementos químicos Big Bang origina Universo de: Espaço Tempo Energia por expansão e consequente arrefecimento origina Energia o g a Partículas elementares: Quarks, neutrinos e electrões Primeiros átomos H 2/3 He /3 sempre expandindo e arrefecendo, aparecem Núcleos atómicos Electrões livres em contínua expansão e arrefecimento, surgem expandindo, Nuvens arrefecendo e por Galáxias acção da Enxames de galáxias gravidade surgem Primeiras estrelas Marília Peres 3 evoluindo as estrelas para Estrelas tipo Sol Estrelas gigantes A origem dos elementos químicos expandindo, arrefecendo e por acção da gravidade surgem Nuvens Galáxias Enxames de galáxias Primeiras estrelas evoluindo as estrelas para Estrelas tipo Sol Estrelas gigantes Núcleo contrai-se e aquece Estrela expande-se quando o H acaba no núcleo da estrela Reacções Nucleares H He nas quais se dão originando Gigantes vermelhas Marília Peres 4 7

8 A origem dos elementos químicos Fase de estrela gigante vermelha (Corrêa; 2007) Marília Peres 5 Gigantes vermelhas e fusão nuclear do hélio 3 4 He 2 C + 7,03 x l0 9 kj /mol 6 Química A - Ano 8

9 A origem dos elementos químicos Estrela tipo Sol ocorrem Reacções nucleares (M < 8 Mo) He C,,O Gigantes vermelhas se for evolui para Anã branca Estrela gigante (M > 8 Mo) ocorrem Reacções nucleares He C, O Ne, Mg Si, S, Fe Acabam as reacções no núcleo da estrela Marília Peres 7 A origem dos elementos químicos Fase de estrela supergigante vermelha Marília Peres 8 9

10 A formação estelar de elementos químicos Mais tarde, outras estrelas nascem a partir de nuvens de hidrogénio, enriquecidas agora com os elementos resultantes de estrelas já desaparecidas, e nessas novas estrelas sintetizam-se, por sua vez, os restantes elementos químicos. Nucleossíntese primordial Nucleossíntese estelar Nucleossíntese interestelar Do Big Bang até às proto-estrelas Durante a vida das estrelas Depois da morte das supernovas 9 A origem dos elementos químicos Supernova evolui para Estrela gigante (M > 8 Mo) Explosão da superfície Contracção do núcleo Estrela gigante inicial (M < 25 Mo) evolui para Pulsar Reacções nucleares na superfície durante a explosão Formação de todos os elementos com Z > 26 (Fe) se Marília Peres 20 Estrela gigante inicial (M > 25 Mo) evolui para Buraco negro 0

11 Os elementos que formam o nosso corpo, como o cálcio dos ossos, o ferro do sangue e todos os outros elementos, foram gerados no interior das estrelas, na matéria que delas resultou. Marília Peres 2 Somos feitos de matéria cósmica; somos poeiras de estrelas. Carl Sagan Marília Peres 22

12 Distribuição dos elementos químicos no Universo Oelementomais mais abundante é o hidrogénio, com 60,3% (88,6% em número de átomos) e em seguida o hélio, com 36,5% (,3% em número de átomos). 23 Química A - Ano Distribuição dos elementos químicos no Universo Consulte: 24 Química A - Ano 2

13 O que é a Fusão Nuclear? Junção de 2 núcleos pequenos com obtenção de um núcleo maior, demenor massa que o conjunto dos núcleos iniciais. Neutrão Protão 4 4 H 2 He 2 0 e Energia Marília Peres 25 O que é a Fissão Nuclear? Um núcleo grande, instável, divide-se em 2 núcleos mais pequenos, e mais estáveis U 0n 36Kr 56Ba n Energia Marília Peres 26 3

14 O que é a Fissão Nuclear? É uma reacção em que se bombardeiam os núcleos de átomos pesados com neutrões. Obtêm-se como resultados dois fragmentos de massa semelhantes e emissão de neutrões. Estes por sua vez voltam a bombardear outros núcleos, produzindo-se assim uma reacção em cadeia. Marília Peres 27 Consulte: A Energia Nuclear tem origem na conversão da massa dos núcleos em energia núcleo Fusão Ener rgia de ligação do Numero Atómico Fissão dos Núcleos Pesados Fusão D T n He n n Fissão U Fonte: JET 4

15 FISSÃO envolve neutrões que penetram no nucleo n U Ba + Kr + 3n Fonte: JET Energia do neutrão ~ 2 MeV Esquema de uma Central Nuclear de Fissão 30 Marília Peres (VARANDAS; s.d.) Consultar: 5

16 Fusão Nuclear: que Futuro? O ITER ( International Thermonuclear Experimental Reactor ) é o primeiro reactor experimental de fusão, da configuração tokamak, concebido e projectado no âmbito de um Protocolo assinado entre a European Atomic Energy Community e os Governos do Japão, Estados Unidos e União Soviética. 3 Marília Peres Desenho esquemático do ITER (Fonte: IST) FUSÃO TERMONUCLEAR CONTROLADA reacções em laboratório Ciclo do Deuterão Viável Fonte: JET 6

17 FUSÃO TERMONUCLEAR CONTROLADA reacções em laboratório Fonte: JET m = = 0.2 (u.a.) kg E = m.c kg Energia para 675 pessoas por um ano (EUA) Fusão Nuclear: que Futuro? 34 Esquema de uma central de Fusão Nuclear (Varandas; s.d.) Marília Peres 7

18 As aplicações das reacções nucleares Marília Peres

Com a teoria do Big-Bang o Universo surgiu num estado de grande compressão com temperaturas e densidades muito elevadas. 07-11-2014.

Com a teoria do Big-Bang o Universo surgiu num estado de grande compressão com temperaturas e densidades muito elevadas. 07-11-2014. Sumário Das Estrelas ao átomo Unidade temática 1 Organização do Universo. Ciclo de vida de uma estrela. Reações em núcleos de estrelas de massa idêntica ao Sol e reações em núcleos de estrelas com massa

Leia mais

Unidade 1. 1. Arquitectura do Universo. 1.2 Origem dos elementos químicos. 10º Ano Física e Química A Adaptado de Florbela Rêgo

Unidade 1. 1. Arquitectura do Universo. 1.2 Origem dos elementos químicos. 10º Ano Física e Química A Adaptado de Florbela Rêgo Unidade 1 1. Arquitectura do Universo 1.2 Origem dos elementos químicos 10º Ano Física e Química A Adaptado de Florbela Rêgo Física e Química A 10º ano Nebulosas Difusas Maternidade de estrelas Nuvens

Leia mais

Parte 2. Escola Secundária José Saramago FQA 10º ano 2007/2008 Marília Peres

Parte 2. Escola Secundária José Saramago FQA 10º ano 2007/2008 Marília Peres Parte 2 Escola Secundária José Saramago FQA 10º ano 2007/2008 Marília Peres A expansão do Universo No início do século XX, descobriu-se que: as galáxias, na sua grande maioria afastam-se umas das outras;

Leia mais

A ARQUITECTURA DO UNIVERSO. Nascimento e Estrutura do Universo

A ARQUITECTURA DO UNIVERSO. Nascimento e Estrutura do Universo A ARQUITECTURA DO UNIVERSO Nascimento e Estrutura do Universo Estrutura do Universo O Universo é tudo o que existe, existiu ou existirá! Superenxames Universo Espaço Intergaláctico Enxame Grupo Local Galáxias

Leia mais

Evidências para a teoria da "Grande Explosão"

Evidências para a teoria da Grande Explosão Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 10º Ano Turmas A e B Paula Melo Silva e Emília Correia 1. Leia, atentamente, o seguinte texto: Evidências para a teoria da "Grande Explosão" Ficha de Trabalho

Leia mais

22-11-2015. As estrelas formamse a partir da contração dos gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares

22-11-2015. As estrelas formamse a partir da contração dos gases e poeiras existentes nas nuvens interestelares A Via Láctea e a vida das estrelas 1.3- As estrelas e a sua evolução Pp. 24 a 29 Evolução estelar Nuvens interestelares Estrela Estrelas na sequência principal Gigante vermelha Nebulosa planetária Anã

Leia mais

A Forja da Matéria. Nucleossíntese. Núcleos: núcleo Synthesik: fabricação, construção. Gustavo F. Porto de Mello. UFRJ/Observatório do Valongo

A Forja da Matéria. Nucleossíntese. Núcleos: núcleo Synthesik: fabricação, construção. Gustavo F. Porto de Mello. UFRJ/Observatório do Valongo A Forja da Matéria Nucleossíntese Núcleos: núcleo Synthesik: fabricação, construção Gustavo F. Porto de Mello UFRJ/Observatório do Valongo Big Bang Big Bang Demócrito ~460-370 a.c. Leucipo ~450 a.c. Antiga

Leia mais

Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano Marília Peres. resto do Universo também

Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano Marília Peres. resto do Universo também Escola Secundária de José Saramago FQA 10º ano Marília Peres Nós somos Química e o Nós somos Química e o resto do Universo também 1 Introdução «A coisa mais incompreensível acerca do nosso Universo é que

Leia mais

O Homem no Universo. Modelo Geocêntrico. Modelo Heliocêntrico

O Homem no Universo. Modelo Geocêntrico. Modelo Heliocêntrico O Homem no Universo Modelo Geocêntrico É um modelo matemático complexo da constituição do Universo. Foi desenvolvido por Ptolomeu, no séc. II d.c. com base nas ideias de Aristóteles. Considerava que a

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS.º teste sumativo de FQA 7. OUTUBRO. 204 Versão 0.º Ano Turma A Professor: Maria do Anjo Albuquerque Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por 7 páginas

Leia mais

Proposta de Resolução

Proposta de Resolução A educação para a cidadania e o sucesso escolar e social dos alunos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO 160933 Direção Regional de Educação do Centro Ficha de Trabalho Módulo Q1 Física e Química CURSO PROFISSIONAL

Leia mais

[Escolher a data] SISTEMA SOLAR. Cometas

[Escolher a data] SISTEMA SOLAR. Cometas Cometas São corpos celestes rochosos de pequenas dimensões, reduzida massa e órbitas elípticas muito excêntricas. Existem cometas de curto período (com períodos de translação inferiores a 700 anos) e de

Leia mais

4.1. Tabela Periódica e a configuração electrónica dos elementos

4.1. Tabela Periódica e a configuração electrónica dos elementos 4.1. Tabela Periódica e a configuração electrónica dos elementos Breve história O químico alemão Johann Döbereiner, por volta de 1830, descobriu que havia conjuntos de três elementos com propriedades semelhantes

Leia mais

Escola Secundária D. Sancho II Elvas Física e Química A 10º Ano de escolaridade ano lectivo 2007/2008 FICHA QUESTÕES DE EXAMES NACIONAIS

Escola Secundária D. Sancho II Elvas Física e Química A 10º Ano de escolaridade ano lectivo 2007/2008 FICHA QUESTÕES DE EXAMES NACIONAIS Escola Secundária D. Sancho II Elvas Física e Química A 10º Ano de escolaridade ano lectivo 2007/2008 FICHA QUESTÕES DE EXAMES NACIONAIS Esta ficha apresenta algumas questões que constaram de exames nacionais

Leia mais

1 O Universo. Ciências Físico-Químicas 7º ano de escolaridade. Ano letivo 2011/2012 Docente: Marília Silva Soares 1. 1.1. O que existe no universo

1 O Universo. Ciências Físico-Químicas 7º ano de escolaridade. Ano letivo 2011/2012 Docente: Marília Silva Soares 1. 1.1. O que existe no universo Conteúdos 1.1. O que existe no universo - A origem e constituição do Universo - - As Estrelas Ciências Físico-Químicas 7º ano 2 A origem do Universo A origem e a constituição do Universo A origem do Universo

Leia mais

Exame de Recuperação Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Exame de Recuperação Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Exame de Recuperação Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos DISCIPLINA: Física e Química Módulo: Q1 2015/2016 10 ºAno de escolaridade Data: 30 de outubro de 2015

Leia mais

1. Nas questões seguintes seleciona a opção correta CIRCUNDANDO a letra correspondente:

1. Nas questões seguintes seleciona a opção correta CIRCUNDANDO a letra correspondente: Página1 1ª Ficha de Avaliação de Conhecimentos de Física e Química do 7ºAno Ano Letivo: 2012/2013 Data: outubro 2012 Professora: Paula Melo Silva Avaliação: Encarregado de Educação: Nome: Nº. Turma: 1.

Leia mais

Questão Aula. Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Questão Aula. Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Questão Aula Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos DISCIPLINA: Física e Química Módulo: Q1 2015/2016 10 ºAno de escolaridade Duração: 90 minutos Nome: N.º 8 páginas

Leia mais

2.º Teste de Física e Química A 10.º A 03 de Dez. 2012 90 minutos /

2.º Teste de Física e Química A 10.º A 03 de Dez. 2012 90 minutos / 2.º Teste de Física e Química A 10.º A 03 de Dez. 2012 90 minutos / Nome: n.º Classificação Professor E.E. GRUPO I As cinco questões deste grupo são todas de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas

Leia mais

FORMAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS NO UNIVERSO

FORMAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS NO UNIVERSO FORMAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS NO UNIVERSO Eder Cassola Molina Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Departamento de Geofísica Elementos Químicos número atômico

Leia mais

aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n

aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n Eletricidade O Campo eléctrico Consideremos a equação aplicada à força sentida por uma carga q 0, devida à N cargas q 1 q 2 q n onde é a distância desde a carga até o ponto do espaço onde se encontra a

Leia mais

Teoria Quântica e Estrutura Atómica

Teoria Quântica e Estrutura Atómica Capítulo 7 Teoria Quântica e Estrutura Electrónica dos Átomos Da Física Clássica à Teoria Quântica Efeito Fotoeléctrico Teoria de Bohr do Átomo de Hidrogénio Natureza Dual do Electrão Mecânica Quântica

Leia mais

Dualidade onda-corpúsculo para a matéria. Relação de De Broglie Princípio de Incerteza e Mecânica Quântica Física em acção

Dualidade onda-corpúsculo para a matéria. Relação de De Broglie Princípio de Incerteza e Mecânica Quântica Física em acção FÍSICA QUÂNTICA Uma brevíssima introdução 12.º ano Maio de 2010 Marília Peres Introdução à física quântica A quantização da energia de PlancK A teoria dos fotões de Einstein Dualidade onda-corpúsculo para

Leia mais

Np X U. 03) (ITA-SP) Considere as seguintes equações relativas a processos nucleares:

Np X U. 03) (ITA-SP) Considere as seguintes equações relativas a processos nucleares: 01) (Uesb-BA) A radioatividade emitida por determinadas amostras de substâncias provém: a) da energia térmica liberada em sua combustão. b) de alterações em núcleos de átomos que as formam. c) de rupturas

Leia mais

1. DAS ESTRELAS AO ÁTOMO

1. DAS ESTRELAS AO ÁTOMO 1. DAS ESTRELAS AO ÁTOMO 1.1 A arquitectura do Universo 1.1.4. Organização do Universo 1.1.5. Reacções nucleares e a sua aplicação 1.1.4. Organização do Universo PARTE 1 COMO ESTÁ ORGANIZADO O UNIVERSO?

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA. ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA. ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica Disciplinas de Física e Química A e Física e Química B Endereços da Internet http://www.windows.umich.edu/

Leia mais

Evolução Estelar I. Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP. AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B

Evolução Estelar I. Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP. AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B Evolução Estelar I Prof. Jorge Meléndez Departamento de Astronomia, IAG/USP AGA 0205 Elementos de Astronomia 2013-B O que é uma estrela? É um corpo gasoso no interior do qual ocorrem reações de fusão nuclear

Leia mais

A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza p. 1

A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza p. 1 A Teoria de Cordas e a Unificação das Forças da Natureza Victor O. Rivelles Instituto de Física Universidade de São Paulo rivelles@fma.if.usp.br 40 Anos da Sociedade Brasileira de Física, 02-03/10/2006

Leia mais

LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR HIBRIDAÇÃO. Geometria molecular

LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR HIBRIDAÇÃO. Geometria molecular LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR IBRIDAÇÃO Geometria molecular O arranjo tri-dimensional dos átomos numa molécula geometria molecular A teoria da repulsão dos pares de electrões (ligantes

Leia mais

Luminosidade (L) perda de energia não são estáticas evoluem à medida que perdem energia para o espaço

Luminosidade (L) perda de energia não são estáticas evoluem à medida que perdem energia para o espaço Estrelas A estrutura das estrelas e a geração de energia Propriedades das estrelas. A evolução das estrelas Morte estelar estrelas anãs, estrelas de neutrões e buracos negros 1_1 Fontes de energia das

Leia mais

FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA. Proº. Lillian Lemos E-mail: lillianlemos@yahoo.com.br

FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA. Proº. Lillian Lemos E-mail: lillianlemos@yahoo.com.br FÍSICA APLICADA A RADIOLOGIA Proº. Lillian Lemos E-mail: lillianlemos@yahoo.com.br ESTADOS DA MATÉRIA Três tipos: -Estado Fundamental -Estado Excitado -Estado Ionizado ESTADOS DA MATÉRIA Estado Fundamental:

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTA MARIA DA FEIRA FÍSICA E QUÍMICA A Ficha de trabalho 14 Revisões de Química 10ºAno

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTA MARIA DA FEIRA FÍSICA E QUÍMICA A Ficha de trabalho 14 Revisões de Química 10ºAno ESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTA MARIA DA FEIRA FÍSICA E QUÍMICA A 11º ANO Ficha de trabalho 14 Revisões de Química 10ºAno 1. Classifique cada uma das seguintes afirmações em verdadeira (V) ou falsa (F). A Os

Leia mais

Escola Secundária de Lagoa. Ficha de Trabalho 12. Física e Química A. Componente de Química 10ºano. 1. Leia atentamente as informações seguintes.

Escola Secundária de Lagoa. Ficha de Trabalho 12. Física e Química A. Componente de Química 10ºano. 1. Leia atentamente as informações seguintes. Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 10º Ano Turmas A e B Paula Melo Silva e Emília Correia 1. Leia atentamente as informações seguintes. Ficha de Trabalho 12 Componente de Química 10ºano 2014/2015

Leia mais

9 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

9 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 9 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 5 de Março de 2014 15:00 (Continente e Madeira) / 14:00 (Açores) Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões.

Leia mais

Arquitetura do Universo Origem dos elementos químicos

Arquitetura do Universo Origem dos elementos químicos Unidade 1 Arquitetura do Universo Origem dos elementos químicos Física e Química A 10º ano Nebulosas Difusas Maternidade de estrelas Águia Nuvens gigantescas e escuras de poeiras e gases. Essencialmente

Leia mais

1 2 3 4 5 6 Total. Nota: Apresente todos os cálculos que efectuar

1 2 3 4 5 6 Total. Nota: Apresente todos os cálculos que efectuar 12 de Março 2011 (Semifinal) Pergunta 1 2 3 4 5 6 Total Classificação Escola:. Nome:. Nome:. Nome:. Nota: Apresente todos os cálculos que efectuar Dados: Questão 1 Constante de Avogadro: N A = 6,022 x

Leia mais

1.3. As estrelas e a sua evolução

1.3. As estrelas e a sua evolução 1.3. As estrelas e a sua evolução Nuvens interestelares Entre as estrelas existem gases e poeiras. Muitas vezes esses gases e poeiras formam grandes nuvens denominadas nuvens interestelares. Estrelas em

Leia mais

Números de oxidação e Reações Redox

Números de oxidação e Reações Redox Ciências da Arte e do Património Química e Física dos Materiais II (Materiais Inorgânicos) Números de oxidação e Reações Redox Olinda Monteiro(ocmonteiro@fc.ul.pt) Olinda Monteiro (ocmonteiro@fc.ul.pt)

Leia mais

MASSA ATÔMICA, MOLECULAR, MOLAR, NÚMERO DE AVOGADRO E VOLUME MOLAR.

MASSA ATÔMICA, MOLECULAR, MOLAR, NÚMERO DE AVOGADRO E VOLUME MOLAR. MASSA ATÔMICA, MOLECULAR, MOLAR, NÚMERO DE AVOGADRO E VOLUME MOLAR. UNIDADE DE MASSA ATÔMICA Em 1961, na Conferência da União Internacional de Química Pura e Aplicada estabeleceu-se: DEFINIÇÃO DE MASSA

Leia mais

1.ª e 2ª Lei da Termodinâmica Física 10º Ano

1.ª e 2ª Lei da Termodinâmica Física 10º Ano 1.ª e 2ª Lei da Termodinâmica Física 10º Ano 2014 1.ª Lei da Termodinâmica 1 A ORIGEM DO TERMO CALOR Na Antiguidade os Gregos consideravam o fogo como um dos 4 elementos principais e reconheciam a luz

Leia mais

A PRIMEIRA GERAÇÃO DE ESTRELAS Formação Estelar nos Primórdios do Universo. Simone Daflon CoAA-ON

A PRIMEIRA GERAÇÃO DE ESTRELAS Formação Estelar nos Primórdios do Universo. Simone Daflon CoAA-ON A PRIMEIRA GERAÇÃO DE ESTRELAS Formação Estelar nos Primórdios do Universo Simone Daflon CoAA-ON Olavo Bilac - Via Láctea "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso"! E eu vos direi, no entanto,

Leia mais

Verdadeiro dado que a massa dos protões e dos neutrões é muito superior à dos eletrões!

Verdadeiro dado que a massa dos protões e dos neutrões é muito superior à dos eletrões! Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 10º Ano Turma A Paula Melo Silva Correção da Ficha de Trabalho 1 Unidade Zero Materiais: diversidade e constituição 2014/2015 1. Atualmente conhecem-se mais

Leia mais

Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases

Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases Capítulo 9 Diagramas de equilíbrio de fases 1*. Considere o diagrama de equilíbrio de fases magnésio - estanho (Mg-Sn) representado na figura. (a) Este diagrama apresenta: 1 2 transformações alotrópicas

Leia mais

Tabela Periódica. Este trabalho é uma apresentação sobre a tabela periódica destinada ao ensino básico ou

Tabela Periódica. Este trabalho é uma apresentação sobre a tabela periódica destinada ao ensino básico ou Tabela Periódica Introdução Este trabalho é uma apresentação sobre a tabela periódica destinada ao ensino básico ou secundário. Para utilizar a apresentação é necessário aceder à página http://tabelaperiodica.herokuapp.com.

Leia mais

www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 03 - Prof.: João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 03 - Prof.: João Roberto Mazzei Questão 01 Considera-se que quatorze elementos químicos metálicos são essenciais para o correto funcionamento do organismo, portanto indispensáveis para manter a saúde. Os referidos elementos estão listados

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco. Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007. Nome: n.º aluno: Turma:

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco. Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007. Nome: n.º aluno: Turma: Ficha de Trabalho nº 3 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Nome: n.º aluno: Turma: 1. Considera a seguinte imagem: a) O que representa a parte

Leia mais

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Trabalho 4 Corrosão e protecção catódica Turma 21101-2.º turno Data: 10/06/2006 Número Nome 57269 João Jorge 57290 Nuno Gonçalves 57300 João Portela Objectivos O

Leia mais

ÁTOMOS E NÚCLEOS. núcleo carga elétrica positiva (+) eléctron carga elétrica negativa (-) mantido coeso por forças elétricas

ÁTOMOS E NÚCLEOS. núcleo carga elétrica positiva (+) eléctron carga elétrica negativa (-) mantido coeso por forças elétricas ÁTOMOS E NÚCLEOS Átomo = o núcleo envolto numa nuvem de eléctrons núcleo carga elétrica positiva (+) eléctron carga elétrica negativa (-) mantido coeso por forças elétricas Núcleo = sistema coeso de núcleons

Leia mais

M A S S A S E M E D I D A S

M A S S A S E M E D I D A S M A S S A S E M E D I D A S PROF. AGAMENON ROBERTO < 2010 > Prof. Agamenon Roberto ATOMÍSTICA www.agamenonquimica.com 2 MASSAS E MEDIDAS UNIDADE DE MASSA ATÔMICA (u.m.a.) Para pesar ou medir algo se torna

Leia mais

Colégio Saint Exupéry

Colégio Saint Exupéry Colégio Saint Exupéry Apostila QUÍMICA No nosso dia-a-dia o ato de classificar as coisas é algo corriqueiro. Em um faqueiro colocamos em um mesmo espaço as facas, em outro os garfos, etc. Agrupar coisas

Leia mais

Formação de Alguns Elementos Químicos no Universo

Formação de Alguns Elementos Químicos no Universo Externato Cooperativo da Benedita Física e Química A (Ano 1) Professora Isabel Carreira Formação de Alguns Elementos Químicos no Universo Ana Carolina Pimenta Pedroso, nº 1; Filipe Marques Vicente, nº

Leia mais

Universidade Federal do ABC Jessica Gonçalves de Sousa E-mail: jessicasousa.fisica@gmail.com. Ensino de Astronomia UFABC Aula: Cosmologia I

Universidade Federal do ABC Jessica Gonçalves de Sousa E-mail: jessicasousa.fisica@gmail.com. Ensino de Astronomia UFABC Aula: Cosmologia I Universidade Federal do ABC Jessica Gonçalves de Sousa E-mail: jessicasousa.fisica@gmail.com Ensino de Astronomia UFABC Aula: Cosmologia I Cosmologia Uma galáxia é um grande sistema, gravitacionalmente

Leia mais

Física e Química A. Teste Intermédio de Física e Química A. Versão 1. Teste Intermédio. Versão 1. Duração do Teste: 90 minutos 13.02.

Física e Química A. Teste Intermédio de Física e Química A. Versão 1. Teste Intermédio. Versão 1. Duração do Teste: 90 minutos 13.02. Teste Intermédio de Física e Química A Versão 1 Teste Intermédio Física e Química A Versão 1 Duração do Teste: 90 minutos 13.02.2008 10.º ou 11.º Anos de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1

FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1 FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1 A termoquímica é parte da termodinâmica e corresponde ao segmento da química que compreende as trocas de calor e seus efeitos nas substâncias e reações químicas. Os primeiros

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação à estrutura atômica, julgue os itens a seguir. 41 A variação do diâmetro de um átomo é diretamente proporcional ao seu número atômico. 42 O volume de um átomo é igual à soma dos volumes ocupados

Leia mais

Evolução Estelar. Profa. Jane Gregorio-Hetem IAG/USP

Evolução Estelar. Profa. Jane Gregorio-Hetem IAG/USP Evolução Estelar Profa. Jane Gregorio-Hetem IAG/USP Ciclo de vida do Sol colapso colapso colapso nuvem glóbulo protoestrela Sol estável por 10 bilhões de anos anã negra esfriamento anã branca colapso gigante

Leia mais

Formação da Terra. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Licenciatura em Educação Básica. 1º Ano. Ciências da Terra e da Vida

Formação da Terra. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Licenciatura em Educação Básica. 1º Ano. Ciências da Terra e da Vida 1º Ano Ciências da Terra e da Vida Formação da Terra Docente: João Baptista Discente: Cátia Lopes nº53157 Vila Real, 8 de Abril de 2013 Índice 1- Introdução----------------------------------------------------------------------------3

Leia mais

mais vapores do vinho. É, portanto, uma mistura homogênea.

mais vapores do vinho. É, portanto, uma mistura homogênea. Resolução das atividades complementares Química p. I. Falsa. As amostras A e B contêm a mesma substância (naftalina). Essas amostras se fundem, portanto, na mesma temperatura. II. Falsa. A temperatura

Leia mais

TABELA PERIÓDICA FAMÍLIAS DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

TABELA PERIÓDICA FAMÍLIAS DOS ELEMENTOS QUÍMICOS TABELA PERIÓDICA A grande diversidade de elementos químicos levou à sua organização de acordo com as suas propriedades físicas e químicas. A Tabela Periódica que hoje conhecemos foi sofrendo alterações

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 1.ª Fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 1.ª Fase, versão 1 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A, 1.ª Fase, 2015 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 1.ª Fase, versão 1, 18 de junho de 2015 Exame

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor: 2,0 Nota: Data: / /2016 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 6º 1º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente as questões

Leia mais

Física e Química A 10º Ano Exercícios de Exames Nacionais e Testes Intermédios Química 10º

Física e Química A 10º Ano Exercícios de Exames Nacionais e Testes Intermédios Química 10º Física e Química A 10º Ano Exercícios de Exames Nacionais e Testes Intermédios Química 10º 1. Leia atentamente o texto seguinte: Há 10 ou 20 mil milhões de anos sucedeu o Big Bang, o acontecimento que

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt nstituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431 4200-072 Porto. T 228

Leia mais

2ª Ficha de Avaliação de Química. Data: 10/11/2011 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012

2ª Ficha de Avaliação de Química. Data: 10/11/2011 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 2ª Ficha de Avaliação de Química Professora Paula Melo Silva Data: /11/2011 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 1. Lê, com atenção o texto: Metais expostos aos elementos sofrem naturalmente danos devidos

Leia mais

O Universo: do Big-Bang à Misteriosa Energia Escura

O Universo: do Big-Bang à Misteriosa Energia Escura O Universo: do Big-Bang à Misteriosa Energia Escura Oswaldo Duarte Miranda http://www.das.inpe.br Instituto Tecnológico de Aeronáutica 08 de fevereiro de 2010 Oswaldo D. Miranda O Universo A Divisão de

Leia mais

Origem, evolução e morte das estrelas

Origem, evolução e morte das estrelas 1 Origem, evolução e morte das estrelas (c) da 2012/2014 2 As estrelas formam-se a partir de nuvens de gás e poeiras... http://www.physics.unc.edu/ evans/pub/a31/lecture17-stellar-birth/... em particular

Leia mais

48 Mergulhando no núcleo do átomo

48 Mergulhando no núcleo do átomo A U A UL LA Mergulhando no núcleo do átomo Outro dia, Maristela chegou atrasada ao trabalho. Também, não é para menos: estudar de noite e trabalhar de dia não é nada fácil! Ela estava muito cansada e,

Leia mais

CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E PERIODICIDADE QUÍMICA

CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E PERIODICIDADE QUÍMICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E PERIODICIDADE QUÍMICA A tabela periódica é o guia para a ordem na qual os orbitais são preenchidos. Ela está estruturada de forma que os elementos com o mesmo padrão de configurações

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7 Potencial Elétrico Quando estudamos campo elétrico nas aulas passadas, vimos que ele pode ser definido em termos da força elétrica que uma carga q exerce sobre uma carga de prova q 0. Essa força é, pela

Leia mais

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Nome: Data: / / 1. Completa os espaços em branco, das afirmações que se seguem,

Leia mais

Estrelas. Carlos Alberto Bielert Neto Felipe Matheus da S. Silva

Estrelas. Carlos Alberto Bielert Neto Felipe Matheus da S. Silva Estrelas Carlos Alberto Bielert Neto Felipe Matheus da S. Silva Nesta apresentação há slides em branco que contem dicas sobre a aula sobre estrelas. Estas dicas são resultados das perguntas realizadas

Leia mais

Ligações Iônicas. Tipos de Ligações

Ligações Iônicas. Tipos de Ligações Ligações Iônicas Tipos de Ligações Existem diversos tipos de ligações para se considerar quando analisar a composição química de um composto. Uma ligação pode ser definida como uma força que prende grupos

Leia mais

Evolução Estelar. Vimos anteriormente que a formação do sistema solar se dá no momento da formação da própria estrela do sistema:

Evolução Estelar. Vimos anteriormente que a formação do sistema solar se dá no momento da formação da própria estrela do sistema: Evolução Estelar Vimos anteriormente que a formação do sistema solar se dá no momento da formação da própria estrela do sistema: nebulosas gasosas (H e He) comprimidas por turbulências, como explosões

Leia mais

Graça Ventura Adaptado por Marília Peres

Graça Ventura Adaptado por Marília Peres Física 12º ano Novo Programa Relatividade einsteiniana Graça Ventura Adaptado por Marília Peres Memórias de Einstein... O que aconteceria se alguém cavalgasse um raio luminoso?... Seria capaz de ver a

Leia mais

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas.

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas. Estequiometria Introdução Estequiometria É derivada da palavra grega STOICHEON (elemento) e METRON (medida) significa medida dos elementos químicos", ou ainda medir algo que não pode ser dividido. É o

Leia mais

Origem, evolução e morte das estrelas

Origem, evolução e morte das estrelas Origem, evolução e morte das estrelas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 1 As estrelas formam-se a partir de nuvens de gás e poeiras... 2 ... Em particular no interior de nebulosas escuras. http://www.physics.unc.edu/

Leia mais

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA QUÍMICA QUESTÃO 21 Muitas pessoas já ouviram falar de gás hilariante. Mas será que ele é realmente capaz de provocar o riso? Na verdade, essa substância, o óxido nitroso (N 2 O), descoberta há quase 230

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q33 Distribuição eletrônica

Química. Resolução das atividades complementares. Q33 Distribuição eletrônica Resolução das atividades complementares 3 Química Q33 Distribuição eletrônica p. 6 1 (Uniube-MG) Um átomo cuja configuração eletrônica é 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 tem como número atômico: a) 10 c)

Leia mais

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final 3-maio-2014 Final Prova Teórica Nome:.... Escola:....... Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Cotação 5 7,5 7,5 5 10 8 8 9 Cotação Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007. Nome: n.º aluno: Turma:

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007. Nome: n.º aluno: Turma: Ficha de Trabalho nº 7 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Nome: n.º aluno: Turma: 1. Classifique as afirmações que se seguem como verdadeiras

Leia mais

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Estrelas. Rogemar A. Riffel

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Estrelas. Rogemar A. Riffel FSC1057: Introdução à Astrofísica Estrelas Rogemar A. Riffel Propriedades Estrelas são esferas autogravitantes de gás ionizado, cuja fonte de energia é a transformação de elementos através de reações nucleares,

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1, 18 de julho de 2015 Exame Final Nacional do Ensino Secundário, Prova Escrita de Física e Química A, 11.º

Leia mais

Apostila 2. Capitulo 8. Energia: O universo em movimento. Página 244

Apostila 2. Capitulo 8. Energia: O universo em movimento. Página 244 Apostila 2 Não é possív el exibir esta imagem no momento. Página 244 Capitulo 8 Energia: O universo em movimento LHC acelerador de partículas Utilizado para o estudo da energia. Definição? Não se define

Leia mais

Origem, evolução e morte das estrelas

Origem, evolução e morte das estrelas Origem, evolução e morte das estrelas As estrelas formam-se a partir de nuvens de gás e poeiras, Instabilidades de diversa ordem podem levar ao colapso gravitacional de zonas mais densas... http://www.physics.unc.edu/

Leia mais

Função Exponencial. Função exponencial Gráfico da função exponencial Equações exponenciais Função exponencial de base e

Função Exponencial. Função exponencial Gráfico da função exponencial Equações exponenciais Função exponencial de base e Função Exponencial Função exponencial Gráfico da função exponencial Equações exponenciais Função exponencial de base e Função Exponencial Suponha que atualmente a dívida de certo município seja de milhão

Leia mais

Vida das Estrelas Tópicos Gerais de Ciências da Terra Turma B. Karín Menéndez-Delmestre Observatório do Valongo

Vida das Estrelas Tópicos Gerais de Ciências da Terra Turma B. Karín Menéndez-Delmestre Observatório do Valongo Vida das Estrelas Tópicos Gerais de Ciências da Terra Turma B Karín Menéndez-Delmestre Observatório do Valongo Esfera de gás quente, auto- gravitante Fonte bastante luminosa (Sol: 100 bilhões de bombas

Leia mais

Modelos atômicos. Modelo de Bohr

Modelos atômicos. Modelo de Bohr Modelos atômicos Modelo de Bohr O modelo de Bohr apresenta limitações significativas, não servindo para explicar vários dos fenômenos nos quais estão envolvidos elétrons. As deficiências do modelo de Bohr

Leia mais

Componente de Química

Componente de Química Componente de Química 3.2 Ligação química e unidades estruturais A organização dos elementos está ligada à distribuição dos electrões dos átomos que os constituem. Genericamente, a distribuição dos electrões

Leia mais

ESTRELAS ANÃS SUAS ORIGENS

ESTRELAS ANÃS SUAS ORIGENS ESTRELAS ANÃS SUAS ORIGENS 1 PALAVRAS CHAVES ANÃS CASTANHAS ANÃS VERMELHAS ANÃS BRANCAS ANÃS PRETAS 2 ESTRELAS ORIGEM As estrelas formam-se no interior de nuvens de gás g s e poeiras por ação a gravitacional

Leia mais

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Orbitais e Números Quânticos N o Quântico Principal Camada Subcamada

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA Fatoração Equação do 1º Grau Equação do 2º Grau Aula 02: Fatoração Fatorar é transformar uma soma em um produto. Fator comum: Agrupamentos: Fatoração Quadrado Perfeito Fatoração

Leia mais

Efeito fotoeléctrico Determinação da constante de Planck

Efeito fotoeléctrico Determinação da constante de Planck Efeito fotoeléctrico Determinação da constante de Planck Objectivos: - Verificação experimental do efeito fotoeléctrico - Determinação da energia cinética dos fotoelectrões em função da frequência da luz

Leia mais

ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS

ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS 1926 Físico austríaco Erwin Schrödinger Equação de onda de Schrödinger Incorpora tanto o comportamento ondulatório como o de partícula

Leia mais

ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS

ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS RECUPERAÇÃO SEMESTRAL 1º Ano do Ensino Médio Disciplina: Química 1. Considere a tabela a seguir, onde estão relacionados os pontos de fusão e de ebulição de algumas substâncias sob

Leia mais

Evolução Estelar. Introdução à Astronomia Prof. Alessandro Moisés Colegiado Acadêmico de Ciências da Natureza SBF

Evolução Estelar. Introdução à Astronomia Prof. Alessandro Moisés Colegiado Acadêmico de Ciências da Natureza SBF Evolução Estelar Introdução à Astronomia 2015.2 Prof. Alessandro Moisés Colegiado Acadêmico de Ciências da Natureza SBF http://www.univasf.edu.br/~ccinat.bonfim http://www.univasf.edu.br/~alessandro.moises

Leia mais

Estalactites e Estalagmites

Estalactites e Estalagmites Escola Secundária José Saramago Mafra Química Estalactites e Estalagmites Docente: Marília Peres Discente: Catarina Duarte Turma: 11º C 13 de Abril de 2007 1 Índice O que se entende por estalactites e

Leia mais

Universidade da Madeira Estudo do Meio Físico-Natural I Problemas propostos

Universidade da Madeira Estudo do Meio Físico-Natural I Problemas propostos Universidade da Madeira Estudo do Meio Físico-Natural I Problemas propostos J. L. G. Sobrinho 1,2 1 Centro de Ciências Exactas e da Engenharia, Universidade da Madeira 2 Grupo de Astronomia da Universidade

Leia mais

3 Reações Proibidas por Spin

3 Reações Proibidas por Spin 3 Reações Proibidas por Spin Em reações químicas, elétrons ligantes são redistribuídos quando ligações químicas são quebradas e formadas. Quando alguns dos elétrons dos reagentes ou dos produtos são desemparelhados,

Leia mais

Evoluçao e Estrutura Estelar II (cap. 11)

Evoluçao e Estrutura Estelar II (cap. 11) Evoluçao e Estrutura Estelar II (cap. 11) AGA15 Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Astronomy: A Beginner s Guide to the Universe, E. Chaisson & S. McMillan (Caps. 11) Introductory Astronomy & Astrophysics,

Leia mais

1.2. Os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo, para averiguar se a intensidade da força de atrito depende:

1.2. Os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo, para averiguar se a intensidade da força de atrito depende: Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 24 Global 1. Numa segunda série de ensaios, os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo e abandonaram

Leia mais