Ligações Iônicas. Tipos de Ligações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ligações Iônicas. Tipos de Ligações"

Transcrição

1 Ligações Iônicas Tipos de Ligações Existem diversos tipos de ligações para se considerar quando analisar a composição química de um composto. Uma ligação pode ser definida como uma força que prende grupos de dois ou mais átomos juntos, os forçando a agir como uma única unidade. Ligações podem ser separadas em dois tipos: ligações primárias e ligações secundárias. Ligações primárias são formadas quando o processo de ligação involve uma transferência ou uma partilha de elétrons. Ligações secundárias são formadas a partir da atração sutil de forças entre cargas positivas e negativas. Não existe transferência ou partilha de elétrons involvidos em uma ligação secundária. Ligações Primárias Ligação Iônica

2 A ligação iônica é o resultado de uma transferência de elétrons de um átomo para o outro. Considere o exemplo do sódio (Na) se ligando com cloro (Cl) para produzir cloreto de sódio (NaCl), também conhecido como sal de mesa. Na possui uma valência de elétrons (um elétron na camada orbital mais distante pode fazer parte de uma ligação) enquanto Cl possui sete elétrons de valência. Como resultado, a transferência de um elétron de Na para Cl é favorecido porque ambos os átomos irão obter uma configuração mais estável de elétrons (camadas orbitais distantes e completas de oito elétrons). Devido a transferência de seu elétron, Na é considerando um cátion, com uma carga líquida positiva. Enquanto isso, Cl agora possui uma carga negativa sendo considerado um ânion. A atração Coulombiana ou eletroestática entre íons com cargas opostas é chamada de ligação iônica. Ligações iônicas são formadas entre átomos que se diferem imensamente em seus valores eletromagnéticos. Uma diferença de 1.7 em valores eletromagnéticos geralmente sugerem que se uma ligação for formada, ela deverá ser iônica. Ligações iônicas frequentemente são formadas entre metais e não-metais. Ligação Covalente A ligação covalente é formada quando átomos adjacentes compartilham elétrons de valência. Geralmente, compartilhando elétrons de tal forma, permite cada átomo involvido obter uma configuração de elétrons mais estável. Considere dois átomos de cloro cada um com 7 elétrons em cada camada orbital respectiva. Os átomos irão compartilhar um dos seus elétrons um com o outro, assim como cada átomo individual efetivamente possui uma camada externa orbital completa. Ligações covalentes são formadas entre átomos que possuem valores eletronegativos similares. Este tipo de ligação é comum em compostos orgânicos, onde os átomos formando os compostos são não-metais. Ligação Covalente Polar Uma ligação covalente polar é uma ligação que possui uma mistura de caráteres iônicos e covalentes. É importante entender que todos os compostos iônicos (compostos formados por ligações iônicas) possuem alguma partilha medida de elétrons (ligação covalente) mesmo que uma ligação iônica não for considerada um tipo de ligação covalente. Uma grande diferença na eletronegatividade de dois átomos indica um caráter iônico maior sendo considerado uma ligação pura de íons; onde uma diferença insignificante, muito pequena, é considerada uma ligação covalente pura. Uma ligação polar covalente existe quando há uma diferença eletronegativa em algum lugar no meio, geralmente próximo ao lado covalente (pequena diferença eletronegativa). Quando uma ligação polar covalente é formada, o resultado é uma partilha desigual de elétrons entre os átomos. Um exemplo de uma molécula com uma ligação polar covalente é o fluoreto de hidrogênio. Nesta molécula, o hidrogênio possui uma carga parcial positiva enquanto o fluoreto possui uma carga parcial negativa. Ligação Metálica Similar à ligação covalente, a ligação metálica involve partilha de elétrons. Entretanto, em uma ligação metálica, elétrons de valência são delocalizados, significando que os elétrons são móveis e podem ser portanto associados com qualquer um dos abundantes átomos adjacentes. Neste sentindo, os elétrons formam uma nuvem de elétrons em volta dos átomos, no qual é a base para propriedades clássicas metálicas assim como: alta condutividade elétrica, ductilidade e o brilho. Ligações Secundárias Ligações secundárias, opostas à ligações primárias, são ligações com menores energias de ligação

3 que não involvem a transferência ou partilha de elétrons. Estas ligações são causadas por dipolos permanentes ou temporários dentro do átomo ou da molécula. Ligação de Van der Waals Ligações de Van der Waals são resultados de uma distribuição assimétrica de cargas positivas e negativas dentro de cada átomo ou molécula, no qual é criada em um dipolo. Um dipolo temporário é induzido sobre um átomo ou molécula simétrica devido a cargas externas de outro átomo ou molécula. A presença destas cargas externas causam uma pequena distorção da carga simétrica, portanto, criando áreas que são mais positivas ou mais negativas que outras. Dois átomos ou moléculas tão distorcidos podem presenciar uma pequena atração relativa um ao outro devido aos dipolos induzidos. Isto resulta em uma ligação de van der Waals. Reciprocamente, um dipolo permanente ocorre quando a forma da molécula já é assimétrica causando uma separação permanente da carga. Resultando em um largo momento no dipolo e maior atração (embora ainda relativamente fraca). Ligações Iônicas Uma ligação iônica é uma ligação não-direcional. No exemplo de NaCl, isto quer dizer que qualquer íon carregado negativamente,, adjacente à um íon com carga positiva, sentirá a mesma quantidade de atração como o outro íon. Como resultado, a estrutura de um material que é composto de ligações iônicas é regular e repetitiva. Veja a seguinte imagem para uma ilustração: Como anteriormente mencionado, ligações iônicas são formadas devido as forças de Atração de Coulumb entre cargas opostas de atómos/moléculas. Para dois íons de cargas opostas, a força de atração de coulumb é dada pela expressão:

4 onde Z é a valência do íon carregado (+1 para e -1 para ), q é a carga do elétron (0.16 * C), é a distância entre os centros dos íons e k é a constante de proporcionalidade (9 * ). A força Coulumbiana mantém os íons mais próximos. Entretanto, esta força é contraposta por uma força repulsiva, oposta. Esta força repulsiva é gerada devida aos campos elétricos sobrepostos (como repulsão entre cargas) e também a força de repulsão entre cargas positivas dos núcleos dos íons. Como resultado, o comprimento da ligação de equilíbrio para um par de íons ocorre quando as duas condições são encontradas: 1) A força coulumbiana é igual a força repulsiva e 2) a força Coulumbiana é igual a soma de dois raios iônicos. Número de Coordenação O número de coordenação (NC) refere-se ao número de átomos ou íons adjacentes circulando um átomo ou íon de referência. No exemplo NaCl, cada íon de Na possui um NC de seis como se houvesse seis íons de diretamente adjacentes à ele. Para uma representação visual, veja a imagem abaixo: Para um composto iônico, o NC é caracterizado pela razão do raio dos íons: (r/r), onde r é o menor íon e R é o maior íon. Isto demonstra que NC depende apenas dos tamanhos relativos dos íons. Para um determinado intervalo de proporções de raio (r/r), usa-se uma quantia específica dos maiores íons para caber em torno do menor sem se sobrepôrem. Utilizando a seguinte atividade, você pode simular determinando os intervalos das proporções de raio (r/r) para vários Números de coordenações. Obs: a atividade abaixo está em 2D enquanto os átomos e íons atuais são objetos em 3D. Como um resultado, as proporções de raio mínimas para um NC dado serão mais largos nesta atividade do que as proproções de raio mínimas atuais. Isto porque, enquanto os átomos e íons aparecem para sobrepôr em 2D, ainda existe uma espaço amplo entre os átomos em 3D. Proporções de raio: ,1 1,0 Número de coordenação:

5 2 4 6 A tabela a seguir exibe o intervalo atual das proporções de raio (r/r) para NC diferentes. Número de Coordenação Razão dos Raios (r/r) 2 0 < r/r < < r/r < < r/r < < r/r < < r/r < Links

6

Modelos atômicos. Modelo de Bohr

Modelos atômicos. Modelo de Bohr Modelos atômicos Modelo de Bohr O modelo de Bohr apresenta limitações significativas, não servindo para explicar vários dos fenômenos nos quais estão envolvidos elétrons. As deficiências do modelo de Bohr

Leia mais

Previsão das cargas iônicas O número de elétrons que um átomo perde está relacionado com a sua posição na tabela periódica.

Previsão das cargas iônicas O número de elétrons que um átomo perde está relacionado com a sua posição na tabela periódica. Aula 4 Formação de cátions e ânions Ligações químicas Ións e compostos iônicos Em geral: átomos metálicos tendem a perder elétrons para se transformarem em cátions; íons não-metálicos tendem a ganhar elétrons

Leia mais

TP064 - CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA EP. FABIANO OSCAR DROZDA

TP064 - CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA EP. FABIANO OSCAR DROZDA TP064 - CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA EP FABIANO OSCAR DROZDA fabiano.drozda@ufpr.br 1 AULA 02 ESTRUTURA ATÔMICA e LIGAÇÃO ATÔMICA CAPÍTULO 02 CALLISTER 5 a Ed. 2 ESTRUTURA ATÔMICA Modelo atômico de Bohr

Leia mais

Educação para toda a vida

Educação para toda a vida LIGAÇÕES IÔNICAS E COVALENTES Noções sobre Ligações Químicas Regra do Octeto Ligação Iônica ou Eletrovalente Ligação Covalente ou Molecular Ligação Metálica Teoria do Octeto Todos os elementos buscam formas

Leia mais

Propriedades térmicas em Materiais

Propriedades térmicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Propriedades térmicas em Materiais Noções importantes para entendermos os mecanismos de transporte através dos materiais

Leia mais

Prof. M.Sc. Maron Stanley S. O. Gomes

Prof. M.Sc. Maron Stanley S. O. Gomes Ligações químicas, símbolos e a regra do octeto Prof. M.Sc. Maron Stanley S.. Gomes Ligação química: é a força atrativa que mantém dois ou mais átomos unidos. Ligação covalente: resulta do compartilhamento

Leia mais

A Ciência Central. David P. White

A Ciência Central. David P. White QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 8 Conceitos básicos b de ligação química David P. White Ligações químicas, símbolos s de Lewis e a regra do octeto Ligação química: é a força atrativa que mantém

Leia mais

Química Inorgânica Aula 3

Química Inorgânica Aula 3 Química Inorgânica Aula 3 Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira LIGAÇÕES QUÍMICAS O que são Ligações Químicas? São as ligações que se estabelecem entre a união de dois átomos.

Leia mais

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL -2015

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL -2015 COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES trimestral Disciplina: Professor (a): QUÍMICA LUIS FERNANDO Roteiro de estudos para recuperação 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL -2015 Conteúdo: Referência para estudo: Sites

Leia mais

Colégio Saint Exupéry

Colégio Saint Exupéry Colégio Saint Exupéry Apostila QUÍMICA No nosso dia-a-dia o ato de classificar as coisas é algo corriqueiro. Em um faqueiro colocamos em um mesmo espaço as facas, em outro os garfos, etc. Agrupar coisas

Leia mais

Por que os átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos? Moléculas Formadas. Mais estáveis que elementos individuais

Por que os átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos? Moléculas Formadas. Mais estáveis que elementos individuais LIGAÇÕES QUÍMICAS Por que os átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos? Moléculas Formadas Mais estáveis que elementos individuais Por que os átomos de diferentes elementos se combinam

Leia mais

EXERCÍCIOS DE QUÍMICA 1º ENSINO MÉDIO. 01. Utilizando o esquema de Lewis, dê o íon-fórmula dos compostos constituídos por:

EXERCÍCIOS DE QUÍMICA 1º ENSINO MÉDIO. 01. Utilizando o esquema de Lewis, dê o íon-fórmula dos compostos constituídos por: EXERCÍCIOS DE QUÍMICA 1º ENSINO MÉDIO 01. Utilizando o esquema de Lewis, dê o íon-fórmula dos compostos constituídos por: a) Ca (Z = 20) e F (Z = 9) b) Na (Z = 11) e S (Z = 16) c) K (Z = 19) e O (Z = 8)

Leia mais

Estruturas dos sólidos

Estruturas dos sólidos Estruturas dos sólidos Empacotamento denso de esferas Existem duas opções para a terceira camada de esferas: A terceira camada fica eclipsada com a primeira (arranjo ABAB). Esse é chamado de empacotamento

Leia mais

Química A Extensivo V. 4

Química A Extensivo V. 4 Química A Extensivo V. 4 Exercícios Para iniciar o estudo das ligações químicas é interessante conhecer o esquema de formulação a partir das famílias. Veja: Quando se tem as famílias A dos elementos que

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS Folha 04 João Roberto Mazzei

LIGAÇÕES QUÍMICAS Folha 04 João Roberto Mazzei 01. Assinale a fórmula de Lewis da molécula HCN. a) H x C xn b) H x C x N c) H x C x N x d) H x C x x N e) Hx C x xn 0. Assinale a alternativa que apresenta, ao mesmo tempo, ligações covalentes e iônicas.

Leia mais

II Correto. Quanto maior a distância entre as cargas, mais fraca é a ligação e menos energia é empregada na sua quebra.

II Correto. Quanto maior a distância entre as cargas, mais fraca é a ligação e menos energia é empregada na sua quebra. 01. Item B I Correto. A energia para quebrar a ligação H (568 kj/mol) é a maior da tabela. Isto torna mais difícil a sua quebra, portanto ionizando menos o ácido que passa a ser o mais fraco entre os listados.

Leia mais

Estudos de Recuperação para Oportunidade Adicional 2010-2º TRIMESTRE Tabela Periódica, Ligações Químicas e Nox

Estudos de Recuperação para Oportunidade Adicional 2010-2º TRIMESTRE Tabela Periódica, Ligações Químicas e Nox 1 Aluno(a): Nº.: Série: Turma: Data: / / Estudos de Recuperação para Oportunidade Adicional 2010-2º TRIMESTRE Tabela Periódica, Ligações Químicas e Nox 01 - O ferro faz parte da molécula de hemoglobina

Leia mais

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica

Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Distribuição Eletrônica Tabela Periódica Orbitais e Números Quânticos N o Quântico Principal Camada Subcamada

Leia mais

Polaridade e Geometria Molecular

Polaridade e Geometria Molecular Polaridade e Geometria Molecular Prof. Leandro Zatta Prof. Leandro Zatta 1 Conceitos Prof. Leandro Zatta 2 Eletronegatividade Polaridade de ligação Momentos de dipolo Geometria molecular Modelo de ligação

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 09

2005 by Pearson Education. Capítulo 09 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 9: Geometria molecular e teorias de ligação David P. White Formas espaciais moleculares As estruturas de Lewis fornecem a conectividade atômica: elas nos mostram

Leia mais

Ligação iônica. Prof. Leandro Zatta

Ligação iônica. Prof. Leandro Zatta Ligação iônica Prof. Leandro Zatta A molecule is an aggregate of two or more atoms in a definite arrangement held together by chemical forces. H 2 H 2 O NH 3 CH 4 A diatomic molecule contains only two

Leia mais

1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3,

1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3, 1. (G1 - ifsul 2016) Para o processo de purificação da água, são adicionadas substâncias como sulfato de alumínio, A 2(SO 4) 3, para formação de flocos com a sujeira da água; cloro, C 2, para desinfecção;

Leia mais

Aula II - Tabela Periódica

Aula II - Tabela Periódica Aula II - Tabela Periódica Tutora: Marcia Mattos Pintos Rio Grande, 16 agosto de 2014. Revisão Átomo: Unidade fundamental da matéria; Partes do átomo: núcleo e eletrosfera. Carga Elétrica das partículas

Leia mais

Metais. Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino.

Metais. Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino. Ligações Metálicas Grande número de entidades iguais mantidas coesas em um retículo cristalino. Metais Não pode ser explicado pela teoria das ligações covalentes o arranjo dos metais não segue o padrão

Leia mais

CURSOS DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA

CURSOS DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA CURSOS DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOFÍSICA Prof.a: Msd. Érica Muniz ESTRUTURAS MOLECULARES ÁGUA E SUA IMPORTANCIA BIOLÓGICA DIFUSÃO,OSMOSE E TÔNUS ÁTOMOS E MOLÉCULAS Átomo: menor estrutura neutra

Leia mais

Materiais cerâmicos Definições

Materiais cerâmicos Definições MATERIAIS CERÂMICOS Materiais cerâmicos Definições São compostos inorgânicos formados pela combinação de elementos metálicos e não metálicos. Do ponto de vista das ligações químicas, estas podem ser totalmente

Leia mais

Propriedades Físicas - Química Orgânica

Propriedades Físicas - Química Orgânica UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CAMPUS DE CHAPADÃO DO SUL - CPCS Curso: AGRONOMIA E ENG. FLORESTAL Disciplina: Química Orgânica 2o semestre / 2011 - Química Orgânica Profa.: Matildes Blanco

Leia mais

CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E PERIODICIDADE QUÍMICA

CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E PERIODICIDADE QUÍMICA CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS E PERIODICIDADE QUÍMICA A tabela periódica é o guia para a ordem na qual os orbitais são preenchidos. Ela está estruturada de forma que os elementos com o mesmo padrão de configurações

Leia mais

CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRHENIUS. Ácido: Ácido: HCN + H O H O + - Base ou hidróxido: Base: + +

CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRHENIUS. Ácido: Ácido: HCN + H O H O + - Base ou hidróxido: Base: + + Ácido: CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRENIUS Toda substância que em solução aquosa, sofre ionização, produzindo como cátion, apenas o íon CN O ( aq ) CN ( aq ) Na realidade, o íon, quando em

Leia mais

Estas aminas são bases de Lewis já que sobram elétrons no átomo de nitrogênio e como tal podem reagir com ácidos.

Estas aminas são bases de Lewis já que sobram elétrons no átomo de nitrogênio e como tal podem reagir com ácidos. 01. Os compostos mostrados são respectivamente amina primária, amina secundária e amina terciária. O composto III, por não apresentar ligações (pontes) de hidrogênio, é o menos solúvel em água, tornando

Leia mais

Ligações Químicas e Materiais.

Ligações Químicas e Materiais. Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC Colegiado de Engenharia Civil Química Geral Ligações Químicas e Materiais. Aycvacv Cacbdahc PROFESSORA: Shaiala Aquino São forças que unem átomos formandos moléculas,

Leia mais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Teoria da Ligação de Valência e Hibridização de Orbitais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Teoria da Ligação de Valência e Hibridização de Orbitais FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Teoria da Ligação de Valência e Hibridização de Orbitais DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran Segundo a Teoria da Ligação de Valência: As ligações entre

Leia mais

Evolução dos Modelos Atômicos A DESCOBERTA DO ÁTOMO

Evolução dos Modelos Atômicos A DESCOBERTA DO ÁTOMO Evolução dos Modelos Atômicos A DESCOBERTA DO ÁTOMO A DESCOBERTA DAS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS Após Dalton ter apresentado sua teoria atômica, em 1808, na qual sugeria que os átomos eram indivisíveis, maciços

Leia mais

ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS

ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS MECÂNICA QUÂNTICA E OS ORBITAIS ATÔMICOS 1926 Físico austríaco Erwin Schrödinger Equação de onda de Schrödinger Incorpora tanto o comportamento ondulatório como o de partícula

Leia mais

Ligações Químicas s 2 p 6

Ligações Químicas s 2 p 6 ÉRIE RUM A ITA ENIN PRÉ-UNIVERITÁRI PRFER(A) ÉRGI MAT ALUN(A) EDE Nº TC TURMA TURN DATA / / QUÍMICA Ligações Químicas s p 6 Conceitos De todos os elementos químicos conhecidos, somente os gases nobres

Leia mais

Ligação iônica Ligação covalente Ligação metálica

Ligação iônica Ligação covalente Ligação metálica Tipos de Ligação Química Ligação iônica Ligação covalente Ligação metálica Iônicas Covalentes Metálicas Ligações químicas 1 Representações de Lewis Numa ligação química só intervêm os eletrons de valência,

Leia mais

I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2

I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2 I OLIMPÍADA DE QUÍMICA DO GRANDE ABC - 13/06/2015 ENSINO MÉDIO - FASE 2 INSTRUÇÕES: 1. A prova consta de 3 questões discursivas (5 pontos cada) e de 17 questões objetivas (1 ponto cada), cada uma com 4

Leia mais

Mg + 2 Cl MgCl2 E, como terceiro exemplo, a reação entre o alumínio e o. Al + 3 F AlF3 Como podemos observar, o número de íons que se.

Mg + 2 Cl MgCl2 E, como terceiro exemplo, a reação entre o alumínio e o. Al + 3 F AlF3 Como podemos observar, o número de íons que se. I. INTRODUÇÃO. Existe uma grande quantidade de substâncias na natureza e, isto se deve à capacidade de átomos iguais ou diferentes se combinarem entre si. Um grupo muito pequeno de átomos aparece na forma

Leia mais

A Ligação Química em substâncias reais

A Ligação Química em substâncias reais A Ligação Química em substâncias reais A LIGAÇÂO QUÍMICA EM SUBSTÂNCIAS REAIS O desenvolvimento de todos os conteúdos sobre a ligação química abordados nas disciplinas 5 e 6 foi baseado em modelos ideais

Leia mais

Períodos (linhas contínuas) Por isso a tabela é chamada de periódica. Algumas propriedades se comportam de maneira periódica.

Períodos (linhas contínuas) Por isso a tabela é chamada de periódica. Algumas propriedades se comportam de maneira periódica. Química (profª Simone) Aula 4 - Tabela Periódica Você já colecionou algo? Quando essa coleção vai aumentando surge à necessidade de organização. Os químicos ao longo dos tempos foram descobrindo cada vez

Leia mais

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES -TOM TOM - Importância - Elucidar alguns aspectos da ligação não explicados pelas estruturas de Lewis, pela teoria da RPENV e pela hibridização. - Exemplo: Por que o O 2

Leia mais

C L A S S I F I C A Ç Ã O P E R I Ó D I C A D O S E L E M E N T O S Q U Í M I C O S

C L A S S I F I C A Ç Ã O P E R I Ó D I C A D O S E L E M E N T O S Q U Í M I C O S C L A S S I F I C A Ç Ã O P E R I Ó D I C A D O S E L E M E N T O S Q U Í M I C O S PROF. AGAMENON ROBERTO < 2014 CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia o ato de classificar

Leia mais

LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR HIBRIDAÇÃO. Geometria molecular

LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR HIBRIDAÇÃO. Geometria molecular LIGAÇÃO QUÍMICA NO CARBONO GEOMETRIA MOLECULAR IBRIDAÇÃO Geometria molecular O arranjo tri-dimensional dos átomos numa molécula geometria molecular A teoria da repulsão dos pares de electrões (ligantes

Leia mais

QUÍMICA ORGÂNICA É A QUÍMICA DO CARBONO E SEUS COMPOSTOS. MOLÉCULAS ORGÂNICAS

QUÍMICA ORGÂNICA É A QUÍMICA DO CARBONO E SEUS COMPOSTOS. MOLÉCULAS ORGÂNICAS É A QUÍMICA DO CARBONO E SEUS COMPOSTOS. MOLÉCULAS ORGÂNICAS Um dos objetivos da Química Orgânica é relacionar a estrutura de uma molécula e suas reações, para poder estudar as etapas que ocorrem em cada

Leia mais

5- Formam substância iônica do tipo AB 2 A) III e I B) III e II C) IV e I D) V e I E) V e II

5- Formam substância iônica do tipo AB 2 A) III e I B) III e II C) IV e I D) V e I E) V e II LIGAÇÕES QUÍMICAS 1- Uma ligação de caráter acentuadamente iônico se estabelece quando os átomos participantes da ligação: A) possuem números de oxidação acentuadamente diferentes. B) apresentam elétrons

Leia mais

Concentrações. Flavia de Almeida Vieira Tatiana Dillenburg Saint Pierre

Concentrações. Flavia de Almeida Vieira Tatiana Dillenburg Saint Pierre Flavia de Almeida Vieira Tatiana Dillenburg Saint Pierre Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

Centro Universitário Anchieta

Centro Universitário Anchieta Gabarito: Grupo 17/VII-A e Grupo 18/VIII-A 1) Amostras dos gases nitrogênio, oxigênio e cloro foram recolhidas, não necessariamente nessa ordem, em recipientes rotulados A, B e C. Cada recipiente contém

Leia mais

Química A Extensivo V. 3

Química A Extensivo V. 3 Química A Extensivo V. 3 Exercícios 01) Respostas: a) Z = 17 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 5 Cl 3 período b) Z = 20 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 Ca 4 período c) Z = 32 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 3d 10 4p

Leia mais

Os tipos de ligações químicas do ponto de vista energético e estrutural

Os tipos de ligações químicas do ponto de vista energético e estrutural Os tipos de ligações químicas do ponto de vista energético e estrutural Introdução Numa substância real geralmente há uma forma de ligação química predominante, como por exemplo, a ligação covalente existente

Leia mais

Átomos Moléculas Íons Biomoléculas. Matéria é formada por Átomos. Obs.: teoria confirmada apenas no início do século XX.

Átomos Moléculas Íons Biomoléculas. Matéria é formada por Átomos. Obs.: teoria confirmada apenas no início do século XX. Átomos Moléculas Íons Biomoléculas Estrutura da Matéria Matéria é formada por Átomos Obs.: teoria confirmada apenas no início do século XX. Os átomos dificilmente existem livres e possuem grande tendência

Leia mais

ATOMÍSTICA. 18- O ânion NO 3 é isoeletrônico do átomo T. Qual o número atômico de T? A) 15 B) 16 C) 31 D) 32 E) 63

ATOMÍSTICA. 18- O ânion NO 3 é isoeletrônico do átomo T. Qual o número atômico de T? A) 15 B) 16 C) 31 D) 32 E) 63 MODELOS ATÔMICOS 1- (UFMG) Com relação ao modelo atômico de Bohr, a afirmativa FALSA é A) cada órbita eletrônica corresponde a um estado estacionário de energia. B) o elétron emite energia ao passar de

Leia mais

ELETROSTÁTICA wagnumbers.com.br O UNIVERSO PODE SER CARACTERIZADO POR GRANDEZAS FUNDAMENTAIS: MATÉRIA / MASSA, ENERGIA, ESPAÇO,

ELETROSTÁTICA wagnumbers.com.br O UNIVERSO PODE SER CARACTERIZADO POR GRANDEZAS FUNDAMENTAIS: MATÉRIA / MASSA, ENERGIA, ESPAÇO, ELETROSTÁTICA wagnumbers.com.br O UNIVERSO PODE SER CARACTERIZADO POR GRANDEZAS FUNDAMENTAIS: MATÉRIA / MASSA, ENERGIA, ESPAÇO, E TEMPO. A MATÉRIA É CONSTITUÍDA POR PARTÍCULAS MUITO PEQUENAS CHAMADAS DE

Leia mais

AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Origem grego (protos) primeira, mais importante A palavra proteína que eu proponho vem derivada de proteos, porque ela parece ser a substância primitiva ou principal da nutrição

Leia mais

Propriedades Elétricas do Materiais

Propriedades Elétricas do Materiais Propriedades Elétricas do Materiais Por que estudar propriedades elétricas dos materiais? Apreciação das propriedades elétricas de materiais é muitas vezes importante, quando na seleção de materiais e

Leia mais

Faculdade Pitágoras de Londrina Disciplina: Química Geral Prof. Me. Thiago Orcelli. Aluno:

Faculdade Pitágoras de Londrina Disciplina: Química Geral Prof. Me. Thiago Orcelli. Aluno: 1 Faculdade Pitágoras de Londrina Disciplina:. Aluno: Turma: Exercícios de Fixação englobando conteúdos das Aulas 1-4. Orientação: Escolha um livro de Química Geral disponível na biblioteca e resolva os

Leia mais

Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Prof. Emiliano Chemello

Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Prof. Emiliano Chemello Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Professor Emiliano Chemello www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Questões Resoluções Os óxidos básicos (Oxigênio ligado a um metal de

Leia mais

1

1 Níveis de dificuldade das Questões Fácil Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Médio Difícil Resolução da Prova de Química Vestibular Verão PUCRS 2005 Prof. Emiliano Chemello www.quimica.net/emiliano

Leia mais

Pode-se dizer que na molécula H Cl as eletrosferas dos átomos H e Cl são, respectivamente, iguais às eletrosferas dos átomos dos gases nobres:

Pode-se dizer que na molécula H Cl as eletrosferas dos átomos H e Cl são, respectivamente, iguais às eletrosferas dos átomos dos gases nobres: Questão 01) Um elemento químico A, de número atômico 11, um elemento químico B, de número atômico 8, e um elemento químico C, de número atômico 1, combinam-se formando o composto ABC. As ligações entre

Leia mais

1ª série / EM. a) HSe e HS. d) H2Se e H2S. c) HSe e H2S. e) H3Se e H3S

1ª série / EM. a) HSe e HS. d) H2Se e H2S. c) HSe e H2S. e) H3Se e H3S SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 1ª TURMA(S): DISCIPLINA:

Leia mais

Analogia com a polarização elétrica

Analogia com a polarização elétrica Analogia com a polarização elétrica Polarização orientação de dipolos elétricos, devido à ação de um campo elétrico. Magnetização - orientação de dipolos magnéticos, devido à ação de um campo magnético.

Leia mais

QUÍMICA GERAL PROF. PAULO VALIM

QUÍMICA GERAL PROF. PAULO VALIM QUÍMICA GERAL PROF. PAULO VALIM 5 LIGAÇÕES QUÍMICAS Gás Nobre para catalisar sua reação, vamos disponibilizar alguns exercícios com gabarito ao final de cada capítulo de estudo. Eles não fazem parte dos

Leia mais

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas. Química Orgânica I Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas Aula 4 (Parte I) Profa. Alceni Augusta Werle Profa Tânia Márcia Sacramento

Leia mais

Estudo da Química. Profº André Montillo www.montillo.com.br

Estudo da Química. Profº André Montillo www.montillo.com.br Estudo da Química Profº André Montillo www.montillo.com.br Química Definição: Química - do egípcio kēme (chem) que significa "terra. É a ciência que estuda as substâncias da natureza, os elementos que

Leia mais

2 Polímeros Condutores 2.1. Introdução

2 Polímeros Condutores 2.1. Introdução 2 Polímeros Condutores 2.1. Introdução Polímeros consistem de cadeias longas formadas pela repetição de unidades mais simples, chamadas monômeros. Estes polímeros são em geral materiais orgânicos devido

Leia mais

Teorias de Ligações Químicas

Teorias de Ligações Químicas Química Orgânica I Teorias de Ligações Químicas Ministrante: Prof. Dr Sidney Lima Teresina - PI Geometria Molecular: Teoria da Ligação Valência TLV - Linus Carl Pauling (1901-1994): Nobel de Química (1954)

Leia mais

CARGAS ELÉTRICAS. Por Jonathan T. Quartuccio

CARGAS ELÉTRICAS. Por Jonathan T. Quartuccio CARGAS ELÉTRICAS Por Jonathan T. Quartuccio Há muito tempo o homem vem estudando fenômenos relacionados a eletricidade. Na Grécia antiga, o fenômeno de atração entre corpos já era observado quando se atritava

Leia mais

10- (UNESP) Nesta tabela periódica, os algarismos romanos substituem os símbolos dos elementos.

10- (UNESP) Nesta tabela periódica, os algarismos romanos substituem os símbolos dos elementos. TABELA PERIÓDICA 1- (UNITAU) Considere as seguintes afirmações: I - Quanto menor o raio do íon, maior será sua quantidade de elétrons quando comparado com seu átomo. II - O potencial de ionização aumenta

Leia mais

EXERCÍCIOS CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA E PROPRIEDADES ATÔMICAS E TENDÊNCIAS PERIÓDICAS

EXERCÍCIOS CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA E PROPRIEDADES ATÔMICAS E TENDÊNCIAS PERIÓDICAS EXERCÍCIOS CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA E PROPRIEDADES ATÔMICAS E TENDÊNCIAS PERIÓDICAS Questão 1 O cloreto de tionila, SOCl 2, é um importante agente de coloração e um importante agente oxidande em química

Leia mais

MASSA ATÔMICA, MOLECULAR, MOLAR, NÚMERO DE AVOGADRO E VOLUME MOLAR.

MASSA ATÔMICA, MOLECULAR, MOLAR, NÚMERO DE AVOGADRO E VOLUME MOLAR. MASSA ATÔMICA, MOLECULAR, MOLAR, NÚMERO DE AVOGADRO E VOLUME MOLAR. UNIDADE DE MASSA ATÔMICA Em 1961, na Conferência da União Internacional de Química Pura e Aplicada estabeleceu-se: DEFINIÇÃO DE MASSA

Leia mais

www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 03 - Prof.: João Roberto Mazzei

www.professormazzei.com Classificação Periódica Folha 03 - Prof.: João Roberto Mazzei Questão 01 Considera-se que quatorze elementos químicos metálicos são essenciais para o correto funcionamento do organismo, portanto indispensáveis para manter a saúde. Os referidos elementos estão listados

Leia mais

Aula 7 LIGAÇÕES IÔNICAS, COVALENTES E METÁLICA. Eliana Midori Sussuchi Samísia Maria Fernandes Machado Valéria Regina de Souza Moraes

Aula 7 LIGAÇÕES IÔNICAS, COVALENTES E METÁLICA. Eliana Midori Sussuchi Samísia Maria Fernandes Machado Valéria Regina de Souza Moraes Aula 7 LIGAÇÕES IÔNICAS, COVALENTES E METÁLICA META Apresentar as teorias envolvidas na formação das ligações. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: aplicar o ciclo de Born-Haber para explicar

Leia mais

a) apenas I. b) apenas I e III. c) apenas II e III. d) apenas I e II. e) todas. Profa. Graça Porto

a) apenas I. b) apenas I e III. c) apenas II e III. d) apenas I e II. e) todas. Profa. Graça Porto www.agraçadaquímica.com.br BANCO DE QUESTÕES - FÍSICO-QUÍMICA ELETRÓLISE (12 questões) 1. (UFF) Quando uma solução aquosa de Li 2 SO 4 é eletrolizada, os produtos formados no ânodo e no cátodo são, respectivamente:

Leia mais

Tema de Física Eletrostática Força elétrica e campo elétrico Prof. Alex S. Vieira

Tema de Física Eletrostática Força elétrica e campo elétrico Prof. Alex S. Vieira Tema de Física Eletrostática Força elétrica e campo elétrico 1) Se, após o contato e posterior separação, F 2 é o módulo da força coulombiana entre X e Y, podese afirmar corretamente que o quociente F

Leia mais

CARGA ELÉTRICA. Unidade de medida no S.I.: Coulomb (C) 1 Coulomb é a carga elétrica de 6,25. 10 18 prótons (ou elétrons).

CARGA ELÉTRICA. Unidade de medida no S.I.: Coulomb (C) 1 Coulomb é a carga elétrica de 6,25. 10 18 prótons (ou elétrons). Introdução à Eletrostática DISCIPLINA: Física NOME: N O : TURMA: PROFESSOR: Glênon Dutra DATA: NOTA: ASS: INTRODUÇÃO Na Grécia antiga (séc. IV ac) algumas pessoas observaram que um pedaço de âmbar, atritado

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Reações Orgânicas

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Reações Orgânicas Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Disciplina: Química Orgânica Reações Orgânicas 1 Introdução: Inorgânicas Reações Químicas Orgânicas Reações rápidas,

Leia mais

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO Questão 1) Para o composto sólido de C: 1 mol = 12 g. d = m / V = 12 g / 5,0 cm 3 = 2,4 g cm -3 Para o composto sólido

Leia mais

FUNDAÇÃO LUSÍADA UNILUS CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA ANDRÉ LUIZ SILVA DE JESUS SÍNTESE DA MATÉRIA DE FÍSICA APLICADA DO 1º SEMESTRE

FUNDAÇÃO LUSÍADA UNILUS CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA ANDRÉ LUIZ SILVA DE JESUS SÍNTESE DA MATÉRIA DE FÍSICA APLICADA DO 1º SEMESTRE FUNDAÇÃO LUSÍADA UNILUS CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA ANDRÉ LUIZ SILVA DE JESUS SÍNTESE DA MATÉRIA DE FÍSICA APLICADA DO 1º SEMESTRE SANTOS 2012 Matéria, Energias e Interações Para a produção dos raios

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A tabela periódica foi desenvolvida a partir da segunda metade do século XIX e permitiu sistematizar os conhecimentos sobre as propriedades dos elementos químicos. Ao longo dos anos, diversas versões foram

Leia mais

Dicas de Química Tasso

Dicas de Química Tasso Dicas de Química Tasso Questão 01) Considere a reação química representada pela equação: 2Fe 2 S 3(s) + 6H 2 O (l) +3O 2(g) 4Fe(OH) 3(s) +6S (s) Calcule a quantidade de (em mols) de Fe(OH) 3 que pode ser

Leia mais

Proposta de Resolução

Proposta de Resolução A educação para a cidadania e o sucesso escolar e social dos alunos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO 160933 Direção Regional de Educação do Centro Ficha de Trabalho Módulo Q1 Física e Química CURSO PROFISSIONAL

Leia mais

Exercícios sobre Força de Coulomb

Exercícios sobre Força de Coulomb Exercícios sobre Força de Coulomb 1-Duas cargas elétricas iguais de 10 6 C se repelem no vácuo com uma força de 0,1 N. Sabendo que a constante elétrica do vácuo é de 9 10 9 N m /C, qual a distância entre

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 4 Ácidos e bases em Química Orgânica Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Ácidos e bases - Teoria de Arrhenius De acordo com a teoria proposta por Svante Arrhenius,

Leia mais

CAPÍTULO II O ÁTOMO E A TABELA PERIÓDICA

CAPÍTULO II O ÁTOMO E A TABELA PERIÓDICA CAPÍTULO II O ÁTOMO E A TABELA PERIÓDICA 2.1. O ÁTOMO A idéia de átomo como a menor parte da matéria que guarda as propriedades específicas dos materiais não se impôs sem resistência. Somente após o tratamento

Leia mais

Tabela Periódica Parte 2. Classificação dos elementos

Tabela Periódica Parte 2. Classificação dos elementos Aula 6 07/04/2016 Tabela Periódica Parte 2 Classificação dos elementos - De acordo com as propriedades físicas dos elementos, eles são subdividos em: Metais: Esses são a maioria dos elementos da tabela

Leia mais

- LIGAÇÕES QUÍMICAS -

- LIGAÇÕES QUÍMICAS - (Uel 2006) Algumas substâncias sólidas são caracterizadas pela repetição organizada de estruturas individuais, constituindo sólidos com formas geométricas definidas - os cristais. Por exemplo, o cloreto

Leia mais

www.professormazzei.com FUNÇÕES INORGÂNICAS Folha 02 João Roberto Fortes Mazzei

www.professormazzei.com FUNÇÕES INORGÂNICAS Folha 02 João Roberto Fortes Mazzei 01. Durante um experimento, seu professor de química pediu que você identificasse as soluções aquosas presentes em cada um dos béqueres (A, B, C) apresentados na figura a seguir. Dois béqueres do experimento

Leia mais

3 Reações Proibidas por Spin

3 Reações Proibidas por Spin 3 Reações Proibidas por Spin Em reações químicas, elétrons ligantes são redistribuídos quando ligações químicas são quebradas e formadas. Quando alguns dos elétrons dos reagentes ou dos produtos são desemparelhados,

Leia mais

Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos

Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Orientadora: Drª Lucília Alves Linhares Professor Monitor: Gabriel Silveira Forças Intermoleculares - Ponto de Fusão - Ponto de Ebulição - Polaridade - Solubilidade

Leia mais

Questão Aula. Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Questão Aula. Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Questão Aula Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos DISCIPLINA: Física e Química Módulo: Q1 2015/2016 10 ºAno de escolaridade Duração: 90 minutos Nome: N.º 8 páginas

Leia mais

Como os compostos químicos são formados

Como os compostos químicos são formados Módulo 2 Unidade 1 Como os compostos químicos são formados Para início de conversa... Vai uma pitadinha de sal? O sal está muito presente em nossas refeições, temperando sopas, carnes, dentre outros. Muitas

Leia mais

OLIMPÍADA PIAUIENSE DE QUÍMICA - 2014 Modalidade EF

OLIMPÍADA PIAUIENSE DE QUÍMICA - 2014 Modalidade EF OLIMPÍADA PIAUIENSE DE QUÍMICA - 2014 Modalidade EF INSTRUÇÕES 1 Esta prova contém oito questões no total, sendo duas questões abertas e seis questões de múltipla escolha. 2 Antes de iniciar a prova, confira

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ DALGLISH GOMES ESTRUTURAS CRISTALINAS E MOLECULARES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ DALGLISH GOMES ESTRUTURAS CRISTALINAS E MOLECULARES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ DALGLISH GOMES ESTRUTURAS CRISTALINAS E MOLECULARES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA RESUMO A utilização de materiais de fácil manuseio pode levar a um

Leia mais

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 01 TURMA ANUAL. 05. Item A

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 01 TURMA ANUAL. 05. Item A RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01. Item B AULA 01 TURMA ANUAL I Correto. Ao passar para um nível mais interno o elétron emite energia na forma de luz. II Falso. Rutherford não propôs um átomo maciço,

Leia mais

primárias secundárias

primárias secundárias A3 Ligação atómica Ligações químicas fortes (primárias) são formadas quando electrões das orbitais exteriores são transferidos ou partilhados entre átomos. Ligações secundárias mais fracas resultam da

Leia mais

Química D Extensivo V. 2

Química D Extensivo V. 2 Química D Extensivo V. 2 Exercícios 01 D O radical de 2 carbonos é chamado etil. 3 2 2 carbonos: et Sufixo de radical: il 02 41 01. erta. Alcoíla é o radical cuja valência está ligada a carbono, que só

Leia mais

Exame de Recuperação Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Exame de Recuperação Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Exame de Recuperação Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos DISCIPLINA: Física e Química Módulo: Q1 2015/2016 10 ºAno de escolaridade Data: 30 de outubro de 2015

Leia mais

ENERGIA TOTAL DE UM CORPO

ENERGIA TOTAL DE UM CORPO ENERGIA TOTAL DE UM CORPO A energia total de um corpo é dada pela soma da sua energia mecânica e da sua energia interna: E total E mecânica E interna A energia mecânica é dada pela soma da energia cinética

Leia mais

SAIS DUPLOS E COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO Formam-se compostos de adição quando se juntam quantidades estequiométricas de dois ou mais compostos estáveis:

SAIS DUPLOS E COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO Formam-se compostos de adição quando se juntam quantidades estequiométricas de dois ou mais compostos estáveis: SAIS DUPLOS E COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO Formam-se compostos de adição quando se juntam quantidades estequiométricas de dois ou mais compostos estáveis: KCl + MgCl 2 + 6H 2 O KCl.MgCl 2.6H 2 O K 2 SO 4 +Al

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS

REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS Como tudo começou? REAÇÕES QUÍMICAS ORGÂNICAS BERZELIUS "Somente os seres vivos podem transformar substâncias minerais em orgânicas." (Teoria da Força

Leia mais

FÍSICA RADIOLOGICA. Prof. Emerson Siraqui

FÍSICA RADIOLOGICA. Prof. Emerson Siraqui FÍSICA RADIOLOGICA Prof. Emerson Siraqui RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Para concluirmos o que é radiações de forma bem simples é um transporte de energia que se propaga a partir de uma fonte em todas direções.

Leia mais