APLICAÇÃO DO MODELO DINÂMICO NO SETOR TÊXTIL DE MONTES CLAROS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO FINANCEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DO MODELO DINÂMICO NO SETOR TÊXTIL DE MONTES CLAROS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO FINANCEIRA"

Transcrição

1 APLICAÇÃO DO MODELO DINÂMICO NO SETOR TÊXTIL DE MONTES CLAROS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO FINANCEIRA Wagner de Paulo Santiago Hudson Fernandes Amaral Fernando Batista Coutinho Filho Ernani Mendes Botelho Joaquim Eleutério do Couto Marcelo Vieira Lopes Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade - NUFI Av. Dr. Ruy Braga s/n Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro Montes Claros MG waps@net.em.com.br ABSTRACT: The present work has the purpose of applying the principles of the dynamic analysis of the working capital (Fleuriet model) in three companies of textile sector located in Montes Claros, an industrial city in the SUDENE area in the north of Minas Gerais, with the consequent evalution of its importance in the financial management. KEYWORDS: working capital, Fleuriet model, financial management Palavras-chave: capital de giro, modelo Fleuriet, gestão financeira RESUMO: O presente trabalho tem o propósito de aplicar os princípios da análise dinâmica do capital de giro (Modelo Fleuriet) em três empresas do setor têxtil localizadas em Montes Claros, cidade polo do Norte de Minas Gerais e inserida na área mineira da SUDENE, com a conseqüente avaliação da sua importância na gestão financeira.

2 1- INTRODUÇÃO O parque industrial que se instalou na cidade de Montes Claros ao longo das três últimas décadas redundou em profundas transformações na estrutura produtiva regional, tendo o setor têxtil se destacado como referência das potencialidades da região. Com a abertura da economia brasileira ocorrida no início dos anos 90 e conseqüente aumento da competitividade exigindo melhor qualidade e menor preço, estas empresas viram-se obrigadas a buscar modernização tecnológica. Nesse contexto, a busca adequada das fontes de financiamentos e a correta utilização do capital de giro tornaram-se aspectos importantes para sua gestão. O estudo ora proposto tem por escopo identificar e analisar a utilização da estrutura financeira através do modelo dinâmico, de forma a obter informações que permitam determinar as estratégias financeiras implementadas por estas empresas, possibilitando também o emprego da análise dinâmica do capital de giro nas demais empresas, principalmente micro e pequenas empresas, que compõem a economia local. 2 - MODELO DINÂMICO DE GESTÃO FINANCEIRA A aplicação do modelo Fleuriet tem se demonstrado útil em um tipo de economia como a brasileira que atualmente apresenta um período de estabilização, características de crescimento e mudanças conjunturais. Entretanto, algumas empresas ainda não o utilizam e/ou o desconhece. Em princípio, é importante reportarmos a abordagem dos ciclos financeiros e econômicos da empresa. Neste referencial, FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980) analisam estes ciclos com base na compra de matéria-prima, custos de produção incorridos, bem como sua aplicação à produção, considerando este fluxo em suas várias seções, departamentos ou centros de custos.

3 No momento em que acontece a transferência das matérias-primas do estoque para o processo de produção, inicia-se a apropriação dos custos, compreendendo produto em elaboração, produto acabado (estoque) até a determinação (pela venda) dos custos dos produtos vendidos. Portanto, o ciclo físico de produção compreende: armazenagem de matérias-primas, produto em processamento e produtos acabados. A partir deste fluxo básico de produção, insere-se a percepção do ciclo econômico e financeiro descrito pela figura 1. FIGURA 1 COMPRAS Estoque de Matérias Primas Estoque de Produção em andamento Estoque de Produtos Acabados CICLO DE PRODUÇÃO Entrada de Caixa Crédito de Fornecedores Crédito a Clientes Saída de Caixa CICLO ECONÔMICO CICLO FINANCEIRO Contas a Pagar Contas a Receber Fonte: FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980). A Figura 1, demonstra que o ciclo econômico é caracterizado pelo prazo decorrido ente as entradas de matérias-primas (compras) e as saídas de produtos acabados (vendas), e o ciclo financeiro pelo prazo decorrido entre as saídas de caixas (pagamentos a fornecedores) e as entradas de caixa (recebimentos de clientes). FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980) destacam que:

4 ciclo financeiro apresenta-se defasado em relação ao ciclo econômico, pois os movimentos de caixa ocorrem em datas posteriores às datas das compras de matériasprimas e vendas de produtos acabados. Os ciclos econômicos e financeiros relacionam-se, aproximadamente, através da expressão: ciclo financeiro = ciclo econômico + prazo médio de recebimentos das contas a receber - prazo médio de pagamentos das contas a pagar. Entretanto, esta expressão pode ser redefinida considerando-se que o prazo médio de rotação de estoques fornece uma medida aproximada do seu ciclo econômico. Desse modo tem-se: ciclo financeiro = prazo médio de rotação de estoques + prazo médio de recebimento das contas a receber - prazo médio de pagamentos das contas a pagar. Esses vários prazos devem ser medidos em dias de vendas. Ressalte-se que em alguns tipos de empresas, o ciclo financeiro pode ser negativo, ou seja, o pagamento aos fornecedores é posterior ao recebimento dos clientes RECLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS DO ATIVO E PASSIVO Para a compreensão e aplicação do modelo dinâmico, é necessário reorganizar as contas integrantes do balanço patrimonial e de outros relatórios contábeis. BRASIL, FLEURIET (1979) alertam que ao se reclassificar o Balanço Patrimonial não se deve considerar o nome da conta e sim o seu conteúdo. Para o Balanço Patrimonial a reclassificação leva em conta o aspecto temporal (curto e longo prazo) e a relação das contas com o ciclo operacional da empresa, a saber: Considerando o curto prazo (Ativo circulante e Passivo circulante) as contas que têm relação direta com o ciclo operacional são comumente chamadas de contas cíclicas ou operacionais e as demais contas de erráticas ou financeiras. Considerando o longo prazo (Ativo realizável a longo prazo, Ativo permanente, Passivo exigível a longo prazo, Resultado de exercícios futuros e Patrimônio líquido) as contas do Ativo recebem a denominação de Ativo permanente e as referentes ao Passivo de Passivo permanente. São contas de natureza estratégica.

5 Quadro 1 Exemplo de reclassificação do Balanço Patrimonial segundo o modelo Fleuriet ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Passa a ser dividido em: Operacional Duplicatas a receber Estoques Impostos a recuperar Adiantamento à fornecedores Outras Financeiro Caixa Banco Aplicações financ. Curtíssimo prazo Outras Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente Passam a ser denominados de: Ativo Permanente Empréstimos à coligadas/controladas Aplicações financeiras a longo prazo Títulos a receber a longo prazo Investimentos Imobilizado Diferido Outras Passa a ser divido em: Operacional Salários e encargos sociais Fornecedores Impostos a recolher Adiantamento à clientes Outras Financeiro Empréstimos bancários Duplicatas descontadas Outras Passivo Exigível a Longo Prazo, Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido Passam a ser denominados de: Passivo Permanente Empréstimos bancários a longo prazo Financiamentos a longo prazo Capital social Reservas Lucros acumulados Outras RECLASSIFICAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A Reclassificação da Demonstração do Resultado do Exercício tem por objetivo evidenciar os três níveis de lucratividade que uma empresa pode gerar, a saber: 1 o Nível - lucro gerado pela sua eficiência operacional aqui denominado de lucro bruto operacional;

6 2 o Nível - a capacidade de autofinanciamento sendo esta resultante da distribuição ou repartição de parcela do lucro bruto operacional entre o governo e os agentes de financiamentos (banqueiros), e 3 o Nível - do saldo remanescente distribui-se a parte devida aos acionistas restando por fim o lucro líquido que corresponde ao autofinanciamento. Quadro 2 Exemplo de reclassificação da DRE segundo o modelo Fleuriet RECLASSIFICAÇÃO DA DRE i Receita Líquida de Vendas - Custo dos Produtos Vendidos afetados da depreciação - Despesas Administrativas - Despesas de Vendas + Depreciações = LUCRO BRUTO OPERACIONAL 1 o Nível - Despesas Financeiras Líquidas -/+ Resultado da Correção Monetária +/- Receitas e Despesas não-operacionais - Imposto de Renda do Exercício = CAPACIDADE DE AUTOFINANCIAMENTO 2 o Nível - Dividendos Distribuídos no Exercício = AUTOFINANCIAMENTO 3 o Nível Fonte: BRASIL, BRASIL (1991) 3 - VARIÁVEIS EMPRESARIAIS Após a reclassificação o analista deverá identificar as variáveis empresariais impostas pelo modelo FLEURIET, a saber: a Necessidade de Capital de Giro (NCG), Capital de Giro (CDG) e saldo de Tesouraria (T), de forma a propiciar a correta administração financeira da empresa.

7 As organizações financiam as suas atividades econômicas através de capitais próprios e de capitais de terceiros. Considerando, no caso brasileiro, que ambas as fontes são onerosas e escassas, as atividades das empresas são financiadas, via de regra, por fontes de recursos de longo prazo em que o custo deste capital é menos oneroso, além de contar com um período de carência no que se refere a capital de terceiros. Já o financiamento para o giro dos negócios é constituído quase sempre por fornecedores e instituições financeiras de curto prazo. A administração inadequada desses recursos devido, dentre outros fatores, a uma aplicação precária do capital de giro, bem como de uma má avaliação da necessidade do capital de giro, leva a empresa a sérios problemas financeiros, como por exemplo a inadimplência com os fornecedores e com os financiamentos bancários. Nesta perspectiva se apresenta a relevância do modelo dinâmico como forma de determinar com precisão uma adequada gestão financeira NECESSIDADES DE CAPITAL DE GIRO - NCG Através do levantamento da necessidade de capital de giro define-se a principal determinante da situação financeira da empresa. O seu valor revela o nível de recursos necessários para manter o giro dos negócios, pois as contas que compõem a NCG expressam operações de curto prazo e de efeitos rápidos e que mantém relação direta com a atividade operacional. Portanto, qualquer modificação imposta pela empresa em relação a política de compras, créditos, estocagem, dentre várias outras, produzem efeitos imediatos sobre o fluxo de caixa, e, quanto mais preciso for o levantamento das NCG mais real se apresenta a sua situação financeira. Vários autores, dentre eles, OLINQUEVITCH, SANTI FILHO (1993) destacam que a NCG é a principal determinante da situação financeira das empresas, revelando o nível de recursos necessários para manter o giro dos negócios das empresas.

8 FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980:15) ressaltam que: A necessidade de capital de giro é diferente do capital de giro líquido. No sentido financeiro clássico, o capital de giro líquido define-se como: CGL = ativo circulante - passivo circulante. Como o ativo e o passivo cíclicos constituem apenas uma parte do ativo e passivo circulantes, conclui-se que a necessidade de capital de giro são, necessariamente, diferentes do capital de giro líquido definido no sentido financeiro clássico. Estes autores chamam a atenção para o fato de que a NCG: É um conceito de ordem econômico-financeira e não uma definição legal. É uma variável que guarda proporcionalidade ao ciclo financeiro e ao volume de vendas. As contas cíclicas do ativo e passivo que constituem a NCG estão relacionadas às operações da empresa. Se a empresa suspender parte de suas operações interrompendo uma ou mais de suas linhas de produção, ou ocorrendo estado de falência ou concordata, a NCG, que representa uma aplicação de fundos, poderá, por exemplo, ser utilizada pela empresa para pagamento a credores acionista. A partir destas informações a NCG passa a ser definida como a diferença entre o ativo cíclico e o passivo cíclico. NCG = Ativo Cíclico - Passivo Cíclico Para uma melhor utilização desta importante variável desdobram-se as contas cíclicas que a compõem, que são as contas relacionadas com o nível de atividades da empresa, ou seja, o faturamento. Desta maneira a relação entre a NCG e as vendas, em um determinado período, fornecerá o ciclo financeiro que expressa o número de dias de vendas que a empresa destina ao financiamento das necessidades de capital de giro. CICLO FINANCEIRO = NCG x Números de dias do período Vendas

9 Quadro 3 Exemplo de Decomposição do Ciclo Financeiro Ciclo Financeiro: NCG Necessidade de Cap. de Giro x 360 Vendas Prazo Médio de Recebimentos: Duplicatas a receber x 360 Vendas Prazo Médio dos Estoques: Estoques x 360 Vendas Necessidade de Capital de giro em dias de vendas. (=) Duplicatas a receber em dias de vendas. (+) Estoques em dias de vendas. (-) Prazo Médio de Compras: Fornecedores x 360 Vendas Fornecedores dias de vendas. (-) em Prazo Médio de Recolhimento de Impostos: Impostos a Recolher x 360 Vendas Prazo Médio das Obrigações Trabalhistas: Salários e encargos x 360 Vendas Impostos a recolher em dias de vendas (-) Obrigações trabalhistas em dias de vendas. FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980) mostram que em uma empresa a NCG pode se apresentar em três diferentes maneiras: NCG positiva: ocorre quando o ativo cíclico é maior que o passivo cíclico. Neste caso, a empresa apresenta uma demanda de recursos para o giro dos negócios, o que poderá ser financiado com recursos próprios e/ou recursos de terceiros de curto e de longo prazo. NCG negativa: ocorre quando o ativo cíclico é menor que o passivo cíclico. Neste caso a empresa não apresenta demanda de recursos para o giro dos negócios, mas ao contrário, dispõe de fontes para financiar outras aplicações em conformidade com as políticas de sua administração.

10 NCG nula: ocorre quando o ativo cíclico é igual ao passivo cíclico. Neste caso a empresa não tem necessidade de financiamento para giro dos negócios, financiando-os apenas com contas cíclicas CAPITAL DE GIRO - CDG Através da diferença entre o Passivo permanente e o Ativo permanente, no conceito dinâmico, pode-se conhecer o valor do capital de giro que demonstra a parcela de fontes de longo prazo disponível para as aplicações. A demonstração das origens e aplicações de recursos em conjunto com a demonstração do resultado do exercício constituem-se nos principais instrumentos do estudo do capital de giro, à medida que todos os fatores que atuam sobre o nível da referida variável se encontram nestes relatórios. OLINQUEVITCH, SANTI FILHO (1993) mostram que o estudo dos itens de longo prazo podem evidenciar importantes fatores que afetam diretamente o capital de giro como por exemplo desvios de recursos à empresas interligadas ou recuperação financeira via parcelamento de tributos. Com o propósito de esclarecer o conceito de capital de giro, FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980) destacam que: capital de giro possui o mesmo valor que o capital de giro líquido, definindo no sentido financeiro clássico como a diferença entre o ativo e passivo circulante, sendo porém, o cálculo realizado de maneira diferente. Na definição clássica o capital de giro líquido representa uma aplicação de fundos, enquanto, na definição dinâmica, o capital de giro representa uma fonte. capital de giro é um conceito econômico financeiro e uma definição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada por financiar a NCG da empresa. capital de giro apresenta-se razoavelmente estável ao longo do tempo. Diminui quando a empresa realiza novos investimentos em bens do ativo permanente (aumento do ativo permanente). Aumenta através do autofinanciamento, empréstimos a longo prazo e aumentos de capital em dinheiro (aumento do passivo permanente).

11 capital de giro pode ser negativo (ativo permanente maior que passivo permanente), significando que a empresa financia parte de seu ativo permanente com fundos de curto prazo. Embora esta condição aumente o risco de insolvência, a empresa poderá se desenvolver, desde que sua NCG seja, também, negativa. A partir destas informações a CDG passa a ser definida como a diferença entre o passivo permanente e o ativo permanente. CDG = Passivo Permanente Ativo Permanente Para FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980), ocorrem as seguintes situações em relação ao CDG: CDG positiva: quando as fontes permanentes superam as aplicações permanentes, e, neste caso, há a utilização de recursos estáveis de longo prazo no financiamento da NCG com o CDG representando uma fonte de fundos permanentes para financiar as operações da empresa. CDG negativo: na sua ocorrência as aplicações permanentes superam as fontes permanentes, caracterizando a utilização de recursos de curto prazo no financiamento de ativos de pouca liquidez (de longo prazo). Neste caso, o CDG se transforma em aplicação de fundos, ou seja, ativos permanentes estão sendo financiados por recursos de curto prazo, o que pode acarretar problemas de insolvência. CDG nulo: as aplicações permanentes se igualam às fontes permanentes, indicando que os recursos de curto prazo estão financiando as flutuações da NCG SALDO DE TESOURARIA -T A variável encontrada através da diferença entre as contas erráticas do ativo e passivo circulantes é a Tesouraria. Quando as contas erráticas do ativo forem maiores do que as contas erráticas do passivo, têm-se aplicações de recursos no curto prazo; o inverso ocorrendo têm-se fontes de recursos de curto prazo financiando as atividades da empresa. Esta variável tem a condição de melhor expressar a situação financeira de curto prazo das empresas.

12 Tesouraria positiva: quando Ativo errático > Passivo errático, indica que haverá disponibilidade mais do que suficiente para liquidar as exigibilidades do passivo errático, expressando uma situação financeira folgada. Tesouraria negativa: quando o Ativo errático < Passivo errático, indica que as disponibilidades do ativo errático não são suficientes para liquidar as exigibilidades do passivo errático, mostrando que a empresa está se utilizando de capital de terceiros de curto prazo para financiar suas atividades. Tesouraria nula: ocorre quando o Ativo errático é igual ao Passivo errático. Com a preocupação de se tirar falsas conclusões da Tesouraria necessário se faz a análise do fluxo da tesouraria. Quando a tesouraria for positiva não se pode concluir de imediato que a empresa esteja bem, pois pode haver saldos elevados em contas obscuras. Segundo FLEURIET, KEHDY, BLANC (1980) a Tesouraria positiva e elevada não significa necessariamente uma condição desejável para as empresas; pelo contrário, pode significar que as empresas não estejam aproveitando as oportunidades de investimentos propiciadas por sua estrutura financeira. A ocorrência desta situação revela que o Saldo de Tesouraria engorda por falta de uma estratégia dinâmica de investimentos. Se a tesouraria for negativa não apresenta um problema em si, mas um alerta que a empresa apresenta risco de insolvência. A permanência neste estado negativo determina o que Fleuriet chamou de Efeito Tesoura, ou seja, a necessidade de capital de giro é maior que o capital de giro explicitando que a empresa está se utilizando constantemente de recursos de curto prazo para financiar suas atividades. Com relação ao efeito tesoura, podem ser identificadas as seguintes condições básicas para sua ocorrência, conforme BRASIL, BRASIL (1991): Crescimento das vendas nominais (por inflação ou crescimento real) a taxas muito elevadas; Endividamento de perfil de retorno inadequado; Imobilização excessiva; Prejuízos; Distribuição excessiva de dividendos;

13 Relação NCG/VENDAS crescendo a ritmo maior do que a relação AUTOFINANCIAMENTO/VENDAS; Altas taxas de juros. A partir destas informações o T passa a ser definido como a diferença entre o ativo errático e o passivo errático ou como a diferença do CDG e o NCG: T = Ativo Errático - Passivo Errático ou T = CDG - NCG 4 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este trabalho realiza uma aplicação e análise descritiva das variáveis empresariais (Necessidade de capital de giro, Capital de giro e Saldo de tesouraria) segundo o modelo Fleuriet em uma amostra de três das cinco empresas que compreendem o setor têxtil de Montes Claros. Optou-se por denominar as empresas de A, B e C como forma de se preservar a identidade das mesmas. Na composição da amostra foi feita a opção de trabalhar apenas com três empresas, uma vez que, as outras duas são controladas por uma das empresas inserida na amostra. Para tanto, procurou-se identificar as demonstrações contábeis publicadas pelas três organizações no ano de 1999 em jornal de circulação regional. Posteriormente foi feita uma reclassificação de acordo com a metodologia que o modelo requer.

14 5 - RECLASSIFICAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS Quadro 4 Balanços patrimoniais reclassificados das empresas analisadas (em milhares de reais) Empresa A Empresa B Empresa C Ativo Ativo operacional Duplicatas a receber Contas a receber da controladora ii Estoques Adiantamento a fornecedores Despesas pagas antecipadamente Outros créditos a receber Ativo Financeiro Disponível Aplicações financeiras Ativo Permanente Empr. Dep. Comp. Eletrobrás Depósitos judiciais Impostos a recuperar Sociedade controlada/coligadas Investimentos Imobilizado Diferido Passivo Passivo operacional Fornecedores Salários e encargos Impostos a recolher Passivo financeiro Empréstimos e financiamentos Dividendos a pagar Outras contas a pagar Passivo Permanente Financiamentos Prog. Indução Modernização Ind Debêntures Outras contas do Exigível a LP Capital social Reservas Ações em tesouraria (3.404) Lucros e ou Prejuízos acumulados (6.755) (6.834) 1.389

15 Quadro 5 Reclassificação da Demonstração do Resultado do Exercício das empresas analisadas (valores em milhares de reais) Empresa A Empresa B Empresa C Receita bruta de vendas Deduções de vendas (1.037) (759) (7.120) (6.326) (19.037) (61.650) Receita líquida de vendas Custo dos produtos (5.618) (4.177) (23.481) (20.864) (80.995) ( ) Vendidos Despesas de vendas, gerais (179) (141) (144) (1.385) (17.539) (42.948) e Administrativas Honorários dos (9) (115) (104) (1.115) (2.680) Administradores Equivalência Patrimonial de (2.051) controladas/coligadas Outras despesas / receitas (1.335) (471) operacionais = Lucro (prejuízo) bruto (2.189) (544) operacional 1 o nível Receitas (despesas) 211 (464) (659) Financeiras liquidas Receitas (despesas) 17 (217) (13) 678 (3.521) Não operacionais Contribuição social (236) (182) (1.616) (4.233) Imposto de renda (846) (503) (6.135) (13.229) Participação estatutária (418) = Capacidade de autofinanciamento (1.961) (80) o nível Dividendos distribuídos (2.008) (15.128) No exercício = Autofinanciamento 3 o nível (1.961) (80) A partir do estudo dos dados expostos nos quadros 4 e 5, tornou-se possível identificar as três variáveis empresariais, o ciclo financeiro, bem como, a sua decomposição para melhor entendimento. Estes resultados estão evidenciados nos quadros 6 e 7 para posterior análise.

16 Quadro 6 Mensuração da Necessidade de Capital de Giro, Capital de Giro e Saldo de Tesouraria Empresa A Empresa B Empresa C Necessidade capital de giro Capital de giro (2.564) Tesouraria (166) (112) (8.608) (4.605) Quadro 7 Mensuração e decomposição do ciclo financeiro Empresa A Empresa B Empresa C Ciclo financeiro em dias de vendas Decomposição: Estoque Duplicatas a receber Contas a receber da controladora Adiantamento de fornecedores Despesas antecipadas Outros créditos Fornecedores (13) (13) (34) (62) (84) (43) Salários e encargos (11) (13) (3) (3) Obrigações tributárias (1) (10) (7) Obrigações fiscais/sociais (31) (12) 6 - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA Com o propósito de analisar a utilização da estrutura financeira, bem como, inferir as estratégias implementas pelas empresas objeto de estudo, elaborou-se uma análise dos aspectos relevantes propiciado pelo modelo através da utilização de tópicos explicativos que esclarecem situações que os empresários, acionistas e demais usuários interessados na informação contábil necessitam conhecer para avaliar a gestão empresarial.

17 Tópico 1 - Fontes utilizadas para atender as necessidades de capital de giro Empresa A: Foram utilizados empréstimos através de instituições financeiras. Empresa B: Foram utilizados empréstimos através de instituições financeiras. Empresa C: A empresa utiliza seu próprio capital de giro visto ser este mais que suficiente. Tópico 2 - Excesso de capital de giro Empresa A: Não possui excesso de capital de giro. Empresa B: Não possui excesso de capital de giro ficando, inclusive, evidenciado no ano de 1997 a utilização de fontes de curto prazo em aplicações de longa maturação. Empresa C: O excesso foi destino para o disponível, fortalecendo a tesouraria da empresa. Tópico 3 - Causa da falta de capital de giro para financiamento das atividades operacionais Empresa A: A falta ocorreu em função de financiamentos para seu ativo imobilizado, assim como, a inexistência de autofinanciamento. Empresa B: A falta de capital de giro, principalmente em 1997, deveu-se a empréstimos efetuados a controladora/coligadas com a utilização, inclusive, de fontes de curto prazo em aplicações de longa maturação (Ativo Permanente). Empresa C: Não há falta de recursos para o giro. Tópico 4 - Estado de equilíbrio ou desequilíbrio financeiro Empresa A: A curto prazo a empresa apresenta uma tendência a um desequilíbrio financeiro, entretanto, a empresa poderá reverter este quadro considerando retorno satisfatório do projeto de investimento de modernização tecnológica. Empresa B: A empresa apresenta tesouraria negativa com tendência a um desequilíbrio financeiro. Ressalta-se, entretanto, a diminuição substancial desta tesouraria em decorrência do autofinanciamento.

18 Empresa C: É uma empresa sólida com equilíbrio financeiro. Tópico 5 - Crescimento da atividade operacional Empresa A: A empresa não possui capital de giro suficiente para acompanhar crescimento de sua atividade operacional. Empresa B: A empresa não possui capital de giro suficiente para acompanhar crescimento de sua atividade operacional. É necessário a eliminação dos seus empréstimos à empresas controladoras, uma vez que a ocorrência de tal fato impede seu desenvolvimento. Empresa C: Considerando a estrutura patrimonial da empresa, torna-se necessário aumentar seu faturamento para atender o acompanhamento do crescimento das necessidades do negócio em função do prazo elástico do seu ciclo financeiro. Tópico 6 - Da eficiência operacional ao autofinanciamento Empresa A: Não apresenta eficiência operacional, sendo os principais fatores o baixo volume de vendas e um elevado custo, evidenciando que a empresa está operando abaixo do ponto de equilíbrio. Diante desta situação a empresa não apresenta autofinanciamento. Empresa B: Apresenta eficiência operacional, apesar de uma redução do lucro bruto operacional em função de diminuição de vendas. A empresa possui capacidade de autofinanciamento além daquela que foi evidenciada no quadro 5, haja vista que a empresa tem isenção de Imposto de Renda que evita sua descapitalização. Verifica-se que a empresa adotou uma política inadequada de distribuição de dividendos comprometendo consideravelmente o seu capital de giro no ano de Empresa C: A empresa possui lucratividade nos três níveis, sendo que a exemplo da empresa B, também apresenta isenção de imposto de renda que propicia um incremento na sua capacidade de autofinanciamento fortalecendo seu capital de giro.

19 Tópico 7 - Análise do ciclo financeiro Empresa A: Levando-se em conta o porte da empresa, o seu ciclo financeiro apresenta-se elevado, a empresa melhorou seu ciclo financeiro no ano de 1998 em decorrência da política de estocagem e de recebimentos de clientes. Empresa B: Verifica-se um aumento do ciclo financeiro no ano de 1998 tendo como agente responsável o aumento do prazo das contas a receber da controladora. Isto se deve a uma política restrita de vendas a curto e longo prazo diretamente para sua controladora. Empresa C: No ano de 1997 a empresa apresentava um elevado ciclo financeiro em função da sua elevada necessidade de capital de giro. Devido ao aumento das vendas, a empresa conseguiu adequar sua política de estocagem, recebimentos e pagamentos. 7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da aplicação do modelo dinâmico no setor têxtil de Montes Claros verificou-se que o mesmo atende com maior precisão as informações sobre a situação econômico-financeira das empresas. A grande vantagem do método dinâmico reside no fato de entender que a empresa é uma entidade em constante movimento, contrário ao método clássico que visualiza a empresa em sentido estático. A análise dos dados vista a partir deste novo enfoque torna-se de suma importância, uma vez que a economia brasileira apresenta oscilações sendo, portanto, de grande relevância o entendimento do funcionamento da empresa nos níveis estratégico, operacional e financeiro. Um fator relevante que o método deixou evidenciado foi a importância do autofinanciamento da empresa, conforme já alertavam BRASIL, BRASIL (1991:11) quando afirmavam que o autofinanciamento é a principal fonte de crescimento do Capital de Giro (CDG), ao ser incorporado ao Patrimônio Líquido da empresa. Neste sentido, a região em questão tem uma vantagem em relação a outras regiões no que diz respeito a isenção do imposto de renda. Esta isenção deve ser vista pelo empresário como uma

20 grande vantagem pois, permite à empresa aumentar o autofinanciamento e, consequentemente, fortalecer o capital de giro. Uma das desvantagens do método dinâmico reside no fato de ser pouco divulgado e, portanto, desconhecido pela maioria dos usuários da informação contábil, principalmente no que tange a região do Norte de Minas Gerais. A outra é a necessidade de se ter acesso as contas internas da empresa para uma melhor reclassificação. Espera-se que o presente trabalho contribua para a divulgação deste método sempre com o objetivo de auxiliar o empresariado e demais usuários da informação contábil de uma forma mais ampla. 8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSAF NETO, A., SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. São Paulo: Atlas, BRASIL, H. V., FLEURIET, M. O planejamento financeiro das pequenas e médias empresas: um modelo integrado. Belo Horizonte: Fundação Dom Cabral, BRASIL, H. V., BRASIL, H. G. Gestão financeira das empresas: um modelo dinâmico. Rio de Janeiro: Qualitymark, FLEURIET, M., KEHDY, R., BLANC, G. A dinâmica financeira das empresas brasileiras um novo método de análise, orçamento e planejamento financeiro. Belo Horizonte: Fundação Dom Cabral, 2.ed HOPP. J.C. e LEITE. H.P. O mito da liquidez. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo. FGV. V.29. n. 4. Out / dez p MARQUES, J. A. V. C., BRAGA, R. Análise dinâmica do capital de giro o modelo Fleuriet. In: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.3, mai/jun p MATARAZZO, D.C. Análise financeira de balanços Abordagem básica e gerencial. 3.ed. São Paulo: Atlas, PEREIRA FILHO, A. D. O modelo dinâmico de gestão financeira de empresa: procedimentos de operacionalização. In: Contabilidade Vista & Revista, Belo Horizonte, dez v. 9, n.4, p SANTI FILHO, A, OLINQUEVITCH, J. L. Análise de balanços para controle gerencial: enfoque sobre o fluxo de caixa e previsão de rentabilidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, NOTAS i Os autores alertam que o analista deveria considerar contas como depreciação, correção monetária e equivalência patrimonial não pelo seu valor intrínseco, mas sim pelo benefício fiscal atribuído a estas contas. ii Esta conta foi classificada como do ativo operacional por se tratar de direitos desta empresa referente a vendas de seus produtos à controladora.

Fundamentos da Gestão do Capital de Giro. Camila & Carlos Augusto

Fundamentos da Gestão do Capital de Giro. Camila & Carlos Augusto Fundamentos da Gestão do Capital de Giro Camila & Carlos Augusto Janeiro/2013 O QUE É CAPITAL DE GIRO AUMENTO DAS VENDAS AUMENTO DO FATURAMENTO ENDIVIDAMENTO E SEM DINHEIRO! CAPITAL DE GIRO CURTO PRAZO

Leia mais

Projeto Fiesp / Serasa

Projeto Fiesp / Serasa Projeto Fiesp / Serasa Glossário dos índices econômico-financeiros Desenvolvimento técnico de Crédito Olavo Borges João Carlos Ferreira Machado Julho / 2005 1. Estrutura de capitais Esse grupo de índices

Leia mais

Orçamento de Caixa. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

Orçamento de Caixa. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento de Caixa Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento de Caixa Conceito: - Conjunto de ingressos e desembolsos de numerários ao longo do período - Representação dinâmica da situação financeira

Leia mais

USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administradores. Quais são os objetivos do tópico...

USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administradores. Quais são os objetivos do tópico... USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administradores TEMA 09. Dem. Fluxos de Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais são os objetivos do tópico...

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2015

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2015 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2015 Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2015 31 de dezembro de 2014 Passivo

Leia mais

A dinâmica do capital de giro da Bombril S.A., sob enfoque do Modelo Fleuriet

A dinâmica do capital de giro da Bombril S.A., sob enfoque do Modelo Fleuriet A dinâmica do capital de giro da Bombril S.A., sob enfoque do Modelo Fleuriet Artigo Completo José A. Moura Aranha (Universidade Católica Dom Bosco) jaranha@terra.com.br Alexandre Menezes Dias (Universidade

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB Prof. Marcondes Fortaleza Professor Marcondes Fortaleza Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, tendo exercido anteriormente o cargo de Analista-Tributário

Leia mais

Econômico - Financeira

Econômico - Financeira 7 Fundamentos de Análise Econômico - Financeira Já vimos como é feito o registro contábil do patrimônio da nossa empresa, elaboramos uma equação a equação fundamental do patrimônio líquido financeiro (PFL)

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO. Rebeka Sotero Pedro Jonas Baltazar

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO. Rebeka Sotero Pedro Jonas Baltazar FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO Rebeka Sotero Pedro Jonas Baltazar GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Envolve a administração dos elementos de giro da empresa. GESTÃO DO ATIVO CIRCULANTE Deve estabelecer

Leia mais

PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANA CAROLINA PATRICIA BARBOSA SAMARA PAULINO

PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANA CAROLINA PATRICIA BARBOSA SAMARA PAULINO PROJEÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL ANA CAROLINA PATRICIA BARBOSA SAMARA PAULINO PROJEÇÃO DO BALANÇO BENEFÍCIOS Propicia verificar se o sistema orçamentário foi elaborado com consistência. PATRIMONIAL Propicia

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira I Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2012 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30.

PROFESSOR DOCENTE I - CONTABILIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com base nas informações abaixo, responda às questões de nº 26 a 30. ELEMENTOS DE GASTOS VALOR EM R$ Matéria-prima consumida 10.000 Aluguel da loja comercial 5.000 Energia da

Leia mais

PROVOU 2016. 5. ENTREGA DO MATERIAL E GABARITO: Ao retirar-se da sala, você deverá entregar o cartão de respostas.

PROVOU 2016. 5. ENTREGA DO MATERIAL E GABARITO: Ao retirar-se da sala, você deverá entregar o cartão de respostas. UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Processo Seletivo para Ocupação de Vagas Remanescentes nos Cursos de Graduação PROVOU 2016 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1. PROVAS: Este caderno contém a prova

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

PLANO DE CONTAS AUDESP - VERSÃO PARA DEBATES

PLANO DE CONTAS AUDESP - VERSÃO PARA DEBATES 100.000.000 000 ATIVO REGISTRA O SOMATÓRIO DOS VALORES DOS BENS E DIREITOS, AGRUPADOS EM ATIVO CIRCULANTE, REALIZÁVEL A, ATIVO PERMANENTE E ATIVO COMPENSADO. 110.000.000 000 ATIVO CIRCULANTE REGISTRA O

Leia mais

Avaliação a Distância AD2. Período - 2012/2º. Disciplina: CONTABILIDADE GERAL II. Coordenadora: TEREZA DE JESUS RAMOS DA SILVA

Avaliação a Distância AD2. Período - 2012/2º. Disciplina: CONTABILIDADE GERAL II. Coordenadora: TEREZA DE JESUS RAMOS DA SILVA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância AD2 Período - 2012/2º Disciplina:

Leia mais

O MODELO DINÂMICO DE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO NAS COMPANHIAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO SUL DO BRASIL

O MODELO DINÂMICO DE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO NAS COMPANHIAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO SUL DO BRASIL O MODELO DINÂMICO DE ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO NAS COMPANHIAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO SUL DO BRASIL Saulo Fabiano Amâncio Vieira (UEL) saulo@uel.br Wellington

Leia mais

Oficina Técnica. Demonstrações do Fluxo de Caixa (Resolução CFC 1296/2010) Março 2012. Elaborado por: Luciano Perrone

Oficina Técnica. Demonstrações do Fluxo de Caixa (Resolução CFC 1296/2010) Março 2012. Elaborado por: Luciano Perrone Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Orçamento de Caixa. Sabrina Alencar Larissa Falcão Adriana Sampaio

Orçamento de Caixa. Sabrina Alencar Larissa Falcão Adriana Sampaio Orçamento de Caixa Sabrina Alencar Larissa Falcão Adriana Sampaio Fortaleza 2011 Fluxo de bens e serviços x Fluxo de caixa Orçamento de Caixa: Projeção de entradas e saídas de caixa; Necessidades de financiamentos;e

Leia mais

Finanças Corporativas com ênfase em valuation. Introdução

Finanças Corporativas com ênfase em valuation. Introdução Finanças Corporativas com ênfase em valuation. Introdução Prof. Alexandre Wander Análise das Demonstrações Financeiras A análise financeira, ou de balanço, como é mais conhecida, é um dos principais instrumentos

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E! Definições e mudanças propostas no Projeto de Lei 3.741 que altera a Lei 6.404/76.! O que é AMORTIZAÇÃO? Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

Conhecimentos Bancários

Conhecimentos Bancários Conhecimentos Bancários Conhecimentos Básicos em Administração Financeira: Fundamentos e Técnicas; Orçamento e Controle de Custos Professor Lucas Silva www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimentos Bancários

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Orçamento Empresarial Prof. Isidro Copyright Pereira, F. I.

Leia mais

ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Brasília, Dezembro/ 2013 Unidade de Políticas Públicas NOTA TÉCNICA ITG 1000 PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Baseado nas Normas Internacionais de Contabilidade IFRS,

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00867-2 LA FONTE PARTICIPAÇÕES S/A 60.543.816/0001-93 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00867-2 LA FONTE PARTICIPAÇÕES S/A 60.543.816/0001-93 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/6/26 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

ÍNDICES DE LIQUIDEZ. Índice de Liquidez Corrente (LC)

ÍNDICES DE LIQUIDEZ. Índice de Liquidez Corrente (LC) Índices econômico-financeiros sob a ótica de finanças 1 ÍNDICES DE LIQUIDEZ A liquidez de uma empresa é medida em termos de sua capacidade de saldar suas dívidas de curto prazo. A liquidez diz respeito

Leia mais

Gestão do Capital de Giro em Cooperativas Agropecuárias

Gestão do Capital de Giro em Cooperativas Agropecuárias Gestão do Capital de Giro em Cooperativas Agropecuárias Régio Marcio Toesca Gimenes (UNIPAR) toesca@unipar.br Fátima Maria Pegorini Gimenes (UNIPAR) fmgimenes@uol.com.br RESUMO O cooperativismo possui

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02221-7 BRASIL INSURANCE PART. E ADM. S.A. 11.721.921/0001-60 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02221-7 BRASIL INSURANCE PART. E ADM. S.A. 11.721.921/0001-60 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/21 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

ROSSI RESIDENCIAL S. A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2.003

ROSSI RESIDENCIAL S. A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2.003 ROSSI RESIDENCIAL S. A. COMENTÁRIOS SOBRE O DESEMPENHO CONSOLIDADO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2.003 PRODUTOS, LANÇAMENTOS E PERFORMANCE COMERCIAL: Durante o primeiro trimestre de 2003, a Rossi Residencial

Leia mais

COMO UTILIZAR CORRETAMENTE O CUSTO MÉDIO

COMO UTILIZAR CORRETAMENTE O CUSTO MÉDIO COMO UTILIZAR CORRETAMENTE O CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL ( CMPC OU WACC)! Qual a taxa adequada para descontar o fluxo de caixa?! Valor do balanço ou valor de mercado? Qual utilizar?! Exemplo de como

Leia mais

Relatório da Administração

Relatório da Administração SECULUS CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A Endereço: Rua Paraíba, n.º 330 11º Andar Belo Horizonte - MG CNPJ: 04.787.807/0001-77 Relatório da Administração Senhores acionistas, Cumprindo determinação

Leia mais

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27 Sumário Prefácio à décima primeira edição, 15 Prefácio à décima edição, 17 Prefácio à nona edição, 19 Prefácio à primeira edição, 21 Sugestões ao professor, 23 PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27 1 CONTABILIDADE,

Leia mais

Projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) HALLYSON VIEIRA ANTÔNIO ADILTON VALDÉLIO FERREIRA

Projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) HALLYSON VIEIRA ANTÔNIO ADILTON VALDÉLIO FERREIRA Projeção da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) HALLYSON VIEIRA ANTÔNIO ADILTON VALDÉLIO FERREIRA Adoção do Sistema Orçamentário O objetivo será a apuração de valores que irão refletir a atividade

Leia mais

Gestão do Valor no Capital de Giro. Brunna da Silva Ferreira

Gestão do Valor no Capital de Giro. Brunna da Silva Ferreira Gestão do Valor no Capital de Giro Brunna da Silva Ferreira Fortaleza 2013 Agenda Apresentar o objetivo da gestão do capital de giro; Integrar a gestão dos elementos do capital de giro; Discutir o modelo

Leia mais

Gestão do Valor no Capital de Giro. Brunna da Silva Ferreira

Gestão do Valor no Capital de Giro. Brunna da Silva Ferreira Gestão do Valor no Capital de Giro Brunna da Silva Ferreira Fortaleza 2013 Agendamento Apresentar o objetivo da gestão do capital de giro; Integrar a gestão dos elementos do capital de giro; Discutir o

Leia mais

Aula 6 Contextualização

Aula 6 Contextualização Gestão Financeira Aula 6 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Fluxo de Caixa Fluxo de caixa é o conjunto de movimentações, de entradas e saídas de dinheiro, de um período determinado nas

Leia mais

HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A.

HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A. HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A. 2ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2007 HSBC LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL (BRASIL) S.A. 2ª Emissão de

Leia mais

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Contabilidade Conceito Para Ribeiro (2005), a contabilidade é uma ciência social que tem por objeto o patrimônio das entidades econômico-administrativas.

Leia mais

TERMINOLOGIAS E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Gastos, custos, despesas Custos diretos e indiretos Método de avaliação de estoques PEPS, CUSTO MÉDIO

TERMINOLOGIAS E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Gastos, custos, despesas Custos diretos e indiretos Método de avaliação de estoques PEPS, CUSTO MÉDIO TERMINOLOGIAS E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Gastos, custos, despesas Custos diretos e indiretos Método de avaliação de estoques PEPS, CUSTO MÉDIO 22/02/2016 1. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS BÁSICAS Dispêndio

Leia mais

OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA

OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA *PRINCIPAIS USUÁRIOS Profª Silvia Flores ANÁLISE FINANCEIRA A análise econômico financeira tem por objetivo extrair informações das demonstrações contábeis para ser utilizada

Leia mais

Desempenho do capital de giro das empresas Sadia e Perdigão: aplicação do modelo Fleuriet

Desempenho do capital de giro das empresas Sadia e Perdigão: aplicação do modelo Fleuriet Desempenho do capital de giro das empresas Sadia e Perdigão: aplicação do modelo Fleuriet Silene Rengel (FURB) - silener@al.furb.br Vanderlei dos Santos (FURB) - vs@al.furb.br Ricardo Luiz Wust Correa

Leia mais

Resumo Aula-tema 06: Gestão Financeira

Resumo Aula-tema 06: Gestão Financeira Resumo Aula-tema 06: Gestão Financeira A análise contábil e financeira é de extrema importância para a sobrevivência das micro e pequenas empresas, pois fornece informações importantes que possibilitam

Leia mais

Assinale a alternativa que corresponde às afirmações CORRETAS. A) I e II B) I e III C) II e III D) I, II e III E) I, III e IV

Assinale a alternativa que corresponde às afirmações CORRETAS. A) I e II B) I e III C) II e III D) I, II e III E) I, III e IV QUESTÃO 01 PROVA ESPECÍFICA São fins da Contabilidade I - Assegurar o controle do patrimônio. II - Fornecer informações sobre a composição e as variações patrimoniais. III - Fornecer informações sobre

Leia mais

Glossário de Termos Contábeis e Financeiros

Glossário de Termos Contábeis e Financeiros 07/08/2015 00:57 1/13 Glossário de Termos Contábeis e Financeiros Glossário de Termos Contábeis e Financeiros 1. Amortização Consiste no prazo de pagamento de operações de empréstimos e financiamentos

Leia mais

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE 1.1. Contabilidade para não Contadores INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE Objetiva ensinar a Contabilidade para aqueles que não são contadores, mas necessitam interpretar (entender) a Contabilidade, os relatórios

Leia mais

EXTINÇÃO DE SOCIEDADE MERCANTIL NÃO ANÔNIMA Aspectos Contábeis

EXTINÇÃO DE SOCIEDADE MERCANTIL NÃO ANÔNIMA Aspectos Contábeis EXTINÇÃO DE SOCIEDADE MERCANTIL NÃO ANÔNIMA Aspectos Contábeis Sumário 1. Introdução 2. Realização do Ativo 3. Pagamento do Passivo 4. Preparação da Liquidação 5. Inventário de Liquidação 6. Fatos Contábeis

Leia mais

Contabilidade Aplicada ao Direito ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS 2º SEMESTRE DE 2013

Contabilidade Aplicada ao Direito ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS 2º SEMESTRE DE 2013 Contabilidade Aplicada ao Direito ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS 2º SEMESTRE DE 2013 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS A Fundação Getulio Vargas (FGV) deu início a suas atividades em 1944

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS 1 de 5 31/01/2015 15:34 REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS Até 31.12.2007, a Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8º, admitia a possibilidade de

Leia mais

Orçamento Empresarial

Orçamento Empresarial Controladoria Prof. Dr. Fábio Frezatti aula 07 Etapa Financeira Aula 7 Ao final desta aula você: - Inserirá o conceito de gastos, custos, despesas e investimentos na análise do orçamento. - Explicitará

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 CONTEÚDO

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Análise de Mercado Professor: Roberto César ANÁLISE DE MERCADO Além de ser o ponto de partida de qualquer projeto, é um dos aspectos mais importantes para a confecção deste.

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS DOS CLUBES DE FUTEBOL DA 1ª DIVISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO - RESULTADOS DE 2004 E 2003

ANÁLISE DE BALANÇOS DOS CLUBES DE FUTEBOL DA 1ª DIVISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO - RESULTADOS DE 2004 E 2003 ANÁLISE DE BALANÇOS DOS CLUBES DE FUTEBOL DA 1ª DIVISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO - RESULTADOS DE 2004 E 2003 VISÃO GERAL Dos 17 balanços publicados pelos clubes da primeira divisão do campeonato brasileiro,

Leia mais

O QUE É REAVALIAÇÃO? Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Benefícios da reavaliação de ativos. O que pode ser reavaliado?

O QUE É REAVALIAÇÃO? Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Benefícios da reavaliação de ativos. O que pode ser reavaliado? O QUE É REAVALIAÇÃO? Benefícios da reavaliação de ativos. O que pode ser reavaliado? Contabilização Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

GLOBEX UTILIDADES S.A. CNPJ n o. 33.041.260/0001-64 NIRE: 333001-41073

GLOBEX UTILIDADES S.A. CNPJ n o. 33.041.260/0001-64 NIRE: 333001-41073 GLOBEX UTILIDADES S.A. CNPJ n o. 33.041.260/0001-64 NIRE: 333001-41073 Resultados do 1º Trimestre de 2006 Rio de Janeiro, 18 de maio de 2006 Globex Utilidades S.A. (BOVESPA: GLOB4, GLOB3; OTC: GBXPY),

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

SEFAZ/PE. Pessoal, vou comentar as questões da prova.

SEFAZ/PE. Pessoal, vou comentar as questões da prova. SEFAZ/PE Pessoal, vou comentar as questões da prova. 61. Sobre os Princípios de Contabilidade sob a Perspectiva do Setor Público, considere: I. O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela

Leia mais

COMO FAZER A APURAÇÃO DE RESULTADO ECONÔMICOS COM SEGURANÇA

COMO FAZER A APURAÇÃO DE RESULTADO ECONÔMICOS COM SEGURANÇA COMO FAZER A APURAÇÃO DE RESULTADO ECONÔMICOS COM SEGURANÇA A apuração de resultados econômicos não é uma tarefa trivial mesmo para os profissionais que atuam na contabilidade e que têm a responsabilidade

Leia mais

Confab Anuncia Resultados para o Primeiro Trimestre de 2008

Confab Anuncia Resultados para o Primeiro Trimestre de 2008 Confab Anuncia Resultados para o Primeiro Trimestre de 2008 São Paulo, 30 de abril de 2008. Confab Industrial S.A. (BOVESPA:CNFB4), uma empresa Tenaris, anunciou hoje os resultados correspondentes ao primeiro

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO CIRCULANTE ELETRO BRÁS TERM ONUCLEAR S.A. CNPJ: 42. 540.2 11/0001-67 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO A T I V O Numerário disponível 15.650 27.050 Aplicações financeiras 104.077 36.869 Concessionárias

Leia mais

COMO APRESENTAR SUAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (para uma análise econômica ideal)

COMO APRESENTAR SUAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (para uma análise econômica ideal) COMO APRESENTAR SUAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (para uma análise econômica ideal) (UM ENFOQUE ORIENTADO PARA A CRIAÇÃO DE VALOR PARA O ACIONISTA)! Apresentação do balanço! Apresentação do resultado! A

Leia mais

Gilmar Ferreira Maio de 2010

Gilmar Ferreira Maio de 2010 Conceitos de déficits e divida pública ECONOMIA DO SETOR PUBLICO Gilmar Ferreira Maio de 2010 Conceitos acima da linha (calculado pelo Tesouro): a) Déficit Nominal: Gastos totais Receitas total b) Déficit

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73. Informações referentes a Julho de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73. Informações referentes a Julho de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES DIVIDENDOS 06.916.384/0001-73 Informações referentes a Julho de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O EBITIDA PARA COLOCÁ-LO NO SEU DEVIDO LUGAR

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O EBITIDA PARA COLOCÁ-LO NO SEU DEVIDO LUGAR TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O EBITIDA PARA COLOCÁ-LO NO SEU DEVIDO LUGAR! O que é o EBITIDA! Quais os limites para sua utilização! Sua aderência com o fluxo de caixa! Como calcular o EBITIDA corretamente

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13 Altera, inclui e exclui itens das NBCs T 16.1, 16.2, 16.4, 16.5, 16.6, 16.10 e 16.11 que tratam das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas aplicadas ao Setor Público. O

Leia mais

APOSTILA DE ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTO

APOSTILA DE ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTO Questões conceituais APOSTILA DE ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTO 1. O que é um orçamento? O que é controle orçamentário? 2. Discuta alguns dos principais benefícios obtidos com a criação de orçamentos. 3. O que

Leia mais

Balanço Patrimonial. Composição do Balanço

Balanço Patrimonial. Composição do Balanço Balanço Patrimonial O balanço de uma empresa é considerado por muitos autores uma "fotografia" daquela empresa, demonstrando suas posições patrimonial e financeira em um certo momento. O balanço pode retratar

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Análise Econômico-Financeira Apresentamos a seguir o desempenho econômico-financeiro do exercício de 2015, sob a ótica gerencial, comparando-o com o exercício de 2014. Na visão gerencial, as contas são

Leia mais

Planejamento e Controle da Utilização e das Compras de Matérias-Primas. Amanda Ribeiro José Maciel Neto Renê Oliveira

Planejamento e Controle da Utilização e das Compras de Matérias-Primas. Amanda Ribeiro José Maciel Neto Renê Oliveira Planejamento e Controle da Utilização e das Compras de Matérias-Primas Amanda Ribeiro José Maciel Neto Renê Oliveira Nov/2012 Para que serve? Definir as quantidades de cada matéria prima necessária para

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE CNPJ No. 04.706.954/0001-75

ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE CNPJ No. 04.706.954/0001-75 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE CNPJ No. 04.706.954/0001-75 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE CNPJ No. 04.706.954/0001-75 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Leia mais

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP Secretaria de Estado da Fazenda Coordenação da Administração Financeira do Estado Divisão de Contabilidade Geral Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP III. a) Balanço Orçamentário

Leia mais

Unidade II CONTROLADORIA E ORÇAMENTOS. Profª Ma. Divane A.Silva

Unidade II CONTROLADORIA E ORÇAMENTOS. Profª Ma. Divane A.Silva Unidade II CONTROLADORIA E ORÇAMENTOS Profª Ma. Divane A.Silva Controladoria e Orçamentos A disciplina está dividida em duas Unidades: Unidade I 1. Missão e Estrutura da Controladoria e o Papel do Controller

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 33 Earnings per Share

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 33 Earnings per Share Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 33 Earnings per Share Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução O IAS 33 Earnings per Share estabelece procedimentos para a determinação e

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 1 Presentation of Financial Statements

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 1 Presentation of Financial Statements Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 1 Presentation of Financial Statements Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução O IAS 1 Presentation of Financial Statements dispõe sobre

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SELEÇÃO TOP AÇÕES 02.436.763/0001-05 Informações referentes a Junho de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM R$ EM R$

BALANÇO PATRIMONIAL EM R$ EM R$ RELATÓRIO DA DIRETORIA Em cumprimento as disposições legais e estatutárias, apraz-nos apresentar para a devida apreciação o Balanço Patrimonial e Demonstrativos Financeiros, relativo ao exercício findo

Leia mais

RISCO DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA

RISCO DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA 8 DICAS PARA REDUZIR O RISCO DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA M2M Escola de Negócios SELECIONAR CLIENTES QUE EFETIVAMENTE APRESENTEM CAPACIDADE DE PAGAMENTO PONTUAL DE SUAS DÍVIDAS É FUNDAMENTAL PARA A REDUÇÃO

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA SOB A LUZ DO MODELO DINÂMICO: UM ESTUDO NO SETOR DE TELEFONIA FIXA BRASILEIRA LISTADO NA BOVESPA NO PERÍODO DE 2008 A 2013

ANÁLISE FINANCEIRA SOB A LUZ DO MODELO DINÂMICO: UM ESTUDO NO SETOR DE TELEFONIA FIXA BRASILEIRA LISTADO NA BOVESPA NO PERÍODO DE 2008 A 2013 ISSN: 1679-9127 ANÁLISE FINANCEIRA SOB A LUZ DO MODELO DINÂMICO: UM ESTUDO NO SETOR DE TELEFONIA FIXA BRASILEIRA LISTADO NA BOVESPA NO PERÍODO DE 2008 A 2013 FINANCIAL ANALYSIS UNDER THE DYNAMIC MODEL:

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES AUDITORES INDEPENDENTES S/C SÃO PAULO - RUA MADRE CABRINI, 99 VILA MARIANA SP CEP: 04020-000 FONE (0xx11) 5574-5252 - FAX: 5574-5578 E-mail: binah@sti.com.br C.N.P.J.M.F. 47.174.537/0001-31 CRC 2SP 009.597/O-8

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos Marcia Sousa Nascimento Ariede Contabilista com Pós Graduação em MBA Controladoria pela FMU - Universidades Metropolitanas Unidas, atuando na contabilidade e Controladoria de uma

Leia mais

CEAP Exercícios Professor: Salomão Soares Turma: Contabilidade e Sistemas de Custos

CEAP Exercícios Professor: Salomão Soares Turma: Contabilidade e Sistemas de Custos CEAP s Professor: Salomão Soares Turma: Contabilidade e Sistemas de Custos Data: Nota: 1) Dos livros da empresa Cosmopolitec foram extraídos os seguintes dados, relativos ao período findo 31 de dezembro

Leia mais

CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES CYRELA BRAZIL REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES CNPJ/MF 73.178.600/0001-18 NIRE 35.300.137.728 PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (ART. 9º DA ICVM 481/2009) ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO

Leia mais

Ciências Contábeis PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO TEMA: ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 7º SEMESTRE - MATRIZ 2012/1

Ciências Contábeis PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO TEMA: ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 7º SEMESTRE - MATRIZ 2012/1 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO TEMA: ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 7º SEMESTRE - MATRIZ 2012/1 INFORMAÇÕES: A empresa PAC-PET Indústria de Embalagens Ltda. atua no ramo de Indústria e Comércio

Leia mais

PATRIMÔNIO E SEUS COMPONENTES

PATRIMÔNIO E SEUS COMPONENTES PATRIMÔNIO E SEUS COMPONENTES Camila Grings Luana Henrique Nunes Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Ciências Contábeis (CTB 0052/03) Contabilidade Básica 29/06/12 RESUMO O Patrimônio é

Leia mais

Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA

Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Economia e Negócios Internacionais MACROECONOMIA Microeconomia x Macroeconomia Objetivos Teoria Microeconômica: Preserva em sua análise as características individuais de cada bem e cada fator de produção.

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA PARTE 2 / EXERCICIO RESOLVIDO http://www.grupoempresarial.adm.br 24/7/2007 16:18 Página 1 de 6 Conteúdo 1. Balancete de Verificação pág. 3 2. Demonstrativo de Resultados pág. 4 3.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Plano de Curso Disciplina: ADMINISTRAÇÃO E ANÁLISE FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Leia mais

Hoje vou falar um pouco mais sobre o intrigado programa de Análise de Balanços do ICMS/SP. Vamos comentar o seguinte item:

Hoje vou falar um pouco mais sobre o intrigado programa de Análise de Balanços do ICMS/SP. Vamos comentar o seguinte item: Oi, Pessoal! Hoje vou falar um pouco mais sobre o intrigado programa de Análise de Balanços do ICMS/SP. Vamos comentar o seguinte item: Complementos das Demonstrações Contábeis: Notas Explicativas e Parecer

Leia mais

TÓPICOS ESPECIAIS DE CONTABILIDADE: CONSOLIDAÇÃO

TÓPICOS ESPECIAIS DE CONTABILIDADE: CONSOLIDAÇÃO TÓPICOS ESPECIAIS DE CONTABILIDADE: Quem deve fazer a consolidação? Que demonstrações financeiras devem ser consolidadas? Quais as implicações do ponto de vista fiscal e societário? Autores: Fábio Vianna(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

COMUNICADO AO MERCADO

COMUNICADO AO MERCADO VALE FERTILIZANTES COMUNICADO AO MERCADO VALE FERTILIZANTES S.A. Uberaba, 24 de março de 2011. A Vale Fertilizantes S.A. ( Companhia ) disponibiliza a seus acionistas, investidores e ao mercado, a complementação

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi criado pelo Decreto-Lei nº 9.295/46, com alterações,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS. Cód. AA08 ECONOMISTA JÚNIOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS. Cód. AA08 ECONOMISTA JÚNIOR 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS Cód. AA08 ECONOMISTA JÚNIOR CONHECIMENTOS BÁSICOS 1. Do rol de contas abaixo discriminadas, assinalar a alternativa daquelas

Leia mais

Saiba administrar o capital de giro

Saiba administrar o capital de giro Saiba administrar o capital de giro O SEBRAE e o que ele pode fazer pelo seu negócio Consultorias SEBRAE Mais Programas setoriais Palestras Trilha de aprendizagem empresarial EAD Na Medida Cursos SEI E

Leia mais

LIMITAÇÕES DE ALGUNS INDICADORES CLÁSSICOS DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO (E O QUE FAZER)

LIMITAÇÕES DE ALGUNS INDICADORES CLÁSSICOS DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO (E O QUE FAZER) LIMITAÇÕES DE ALGUNS INDICADORES CLÁSSICOS DE LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO (E O QUE FAZER)! Quais são os indicadores! Quais são suas limitações! Quais indicadores utilizar para corrigir as limitações! Qualidade

Leia mais

Tipo de Prova: Exame Data de realização: 19 de janeiro de 2015 Duração: 2 horas. Classificação. I II Total: Informações

Tipo de Prova: Exame Data de realização: 19 de janeiro de 2015 Duração: 2 horas. Classificação. I II Total: Informações CONTABILIDADE FINANCEIRA I Tipo de Prova: Exame Data de realização: 19 de janeiro de 2015 Duração: 2 horas NOME (completo) Nº de aluno(a) Licenciatura Turma Nº da Prova Classificação Grupos I II Total:

Leia mais

GESTÃO DO VALOR NO CAPITAL DE GIRO. João Felipe Schmitt Felipe Kaiser

GESTÃO DO VALOR NO CAPITAL DE GIRO. João Felipe Schmitt Felipe Kaiser GESTÃO DO VALOR NO CAPITAL DE GIRO João Felipe Schmitt Felipe Kaiser Agenda Definir o objetivo da gestão do capital de giro; Apresentar um modelo de gestão integrada, baseado no conceito de geração de

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.137/08. Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.137/08. Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.

HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A. HG Brasil Shopping - Fundo de Investimento Imobiliário (CNPJ no. 08.431.74/0001-06) Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2007 e parecer dos auditores independentes Balanço patrimonial em 30 de

Leia mais

ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial e DRE. Prof. Isidro

ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial e DRE. Prof. Isidro ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial e DRE Prof. Isidro BALANÇO PATRIMONIAL O equilíbrio do patrimônio A igualdade patrimonial Liquidez O Modelo da Empresa com base no Balanço Patrimonial

Leia mais