CLAUDIANE SALES RIBEIRO DE LIMA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE UMA REVISÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLAUDIANE SALES RIBEIRO DE LIMA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE UMA REVISÃO"

Transcrição

1 CLAUDIANE SALES RIBEIRO DE LIMA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE UMA REVISÃO RECIFE - PE 2008

2 CLAUDIANE SALES RIBEIRO DE LIMA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE UMA REVISÃO Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-árido UFERSA para obtenção do Título de Especialista em Gestão de Vigilância Sanitária e Qualidade de Alimentos. Orientador: Leonildo Bento Galiza da Silva - UFRPE RECIFE PE 2008

3 CLAUDIANE SALES RIBEIRO DE LIMA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RECIFE-PE UMA REVISÃO Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi- Árido UFERSA, como parte das exigências para a obtenção do título de Especialista em Gestão da Qualidade Vigilância Sanitária em Alimentos. Orientador: Leonildo Bento Galiza da Silva UFRPE APROVADA EM: 28/03/2008 BANCA EXAMINADORA (LEONILDO BENTO GALIZA DA SILVA UFRPE) Presidente da banca (ALEXANDRO ÍRIS LEITE UFERSA) Primeiro Membro (JEAN BERG ALVES DA SILVA UFERSA) Segundo Membro RECIFE PE 2008

4 AGRADECIMENTO À Deus, que está presente em tudo o que eu faço, que tem me dado força todas as vezes em que eu necessitei, por ter me dado a vida, a família que eu tenho e a família que eu formei. Ao meu orientador, Leonildo, pela paciência, pelas dicas, por ter me apoiado e confiado mesmo quando tudo não estava dando certo. À minha família, que continua acreditando e confiando em mim e me dando força em qualquer decisão que eu venha a tomar. À minha nova família, meu marido Fabiano, pelo amor, carinho, paciência, confiança, por me dar força sempre e também por sempre acreditar em mim em todos os momentos. E aos professores, pelo ensinamento passado, por educar, tanto profissionalmente quanto para a vida.

5 RESUMO A água é o elemento fundamental da vida. Seus múltiplos usos são indispensáveis a um largo espectro das atividades humanas, onde se destacam, entre outros, o abastecimento público e industrial, a irrigação agrícola, a produção de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação, bem como a preservação da vida aquática. A crescente industrialização, ocupação territorial e aumento da população geram resíduos (esgoto industrial e doméstico, etc.), que contaminam as águas superficiais e subterrâneas, provocando sua deterioração e conseqüentemente danos ao bem estar dos consumidores. Como a água pode servir como veículo para a transmissão de uma série de enfermidades infecciosas graves, sua qualidade bacteriológica tem uma importância fundamental e deve-se dar preponderância as bactérias, como as bactérias coliformes e bactérias coliformes fecais. Recife, capital do Estado de Pernambuco, situa-se no litoral nordestino e ocupa uma posição central, a 800 km das outras duas metrópoles regionais, Salvador e Fortaleza, disputando com elas o espaço estratégico de influência na Região, possui 94 bairros divididos em seis Regiões Político- Administrativas (RPA), com 66 Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS). Realizou-se levantamento sobre a importância da água para a manutenção da saúde humana e o tipo de risco à saúde relacionado à água de abastecimento utilizada na cidade do Recife. PALAVRAS-CHAVES: ÁGUA, QUALIDADE DA ÁGUA, SAÚDE PÚBLICA, RECIFE

6 ABSTRACT The water is the fundamental element of the life. Their multiples uses are indispensable to a square spectrum of the human activities, where they stand out, among other, the public and industrial provisioning, the agricultural irrigation, the electric power production and the leisure activities and recreation, as well as the preservation of the aquatic life. To growing industrialization, territorial occupation and increase of the population they generate residues (industrial and domestic sewer, etc.), that contaminate the superficial and underground waters, provoking its deterioration and consequently damages to the welfare of the consumers. As the water can serve as vehicle for the transmission of a series of serious infectious illnesses, its bacteriological quality has a fundamental importance and its should feel preponderance to the bacteria, as the bacteria coliformes and bacteria fecal coliformes. Recife, capital of the State of Pernambuco, locates in the Northeastern coast and it occupies a central position, to 800 km of the other two regional metropolises, Salvador and Fortaleza, arguing with them strategic spaces of influence in the Area, it possesses 94 neighborhoods divided in six Political-administrative Areas (RPA), with 66 Areas of Special Social Interest (ZEIS). It took place rising on the importance of the water for the maintenance of the human health and the risk type to the health related to the water of provisioning used in the city of Recife. KEY-WORDS: WATER, QUALITY OF WATER, HUMAN HEALTH, RECIFE

7 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Água Propriedades Físicas da Água Águas Naturais Contaminação da Água Abastecimento da Água Generalidades Mananciais para Abastecimento de Água Escolha do Manancial Abastecimento Público de Água Partes Constituintes do Sistema Público de Abastecimento de Água Tratamento da Água Esquema de Tratamento da Água Métodos de Tratamentos Esgotamento Sanitário Importância Sanitária Importância Econômica Doenças Relacionadas com os Esgotos Modos de Transmissão Água na Transmissão de Doenças Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA s) Os Coliformes Legislação Cidade do Recife Riscos a Saúde Relacionados á Água CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE

8 1. INTRODUÇÃO A água é o elemento fundamental da vida. Seus múltiplos usos são indispensáveis a um largo espectro das atividades humanas, onde se destacam, entre outros, o abastecimento público e industrial, a irrigação agrícola, a produção de energia elétrica e as atividades de lazer e recreação, bem como a preservação da vida aquática (UNIAGUA, 2006). A água não é só uma mera substância química formada por átomos de hidrogênio e oxigênio. Nela surgiu a primeira forma de vida do planeta há milhões de anos; dela o processo evolutivo caminhou até formar nossa espécie, e continua a manter toda a diversidade que conhecemos (AMIGO DA AGUA, 2003). O Brasil possui uma das maiores reservas hídricas do mundo, concentrando cerca de 25% da água doce superficial disponível no planeta. Mas o contraste na distribuição também é enorme: a região Norte, 7% da população, possui 68% da água do país, enquanto o Nordeste com 29% da população possui 3%, e o Sudeste, com 43% da população, conta com 6% (AMIGO DA AGUA, 2003). A crescente industrialização, ocupação territorial e aumento da população geram resíduos (esgoto industrial e doméstico, etc.), que contaminam as águas superficiais e subterrâneas, provocando sua deterioração e conseqüentemente danos ao bem estar dos consumidores. É, portanto, de fundamental importância exercer o controle da qualidade da água destinada ao consumo humano, através de medidas preventivas, corretivas e de Vigilância evitando-se assim problemas futuros (COLETTO, 1989). Como a água pode servir como veículo para a transmissão de uma série de enfermidades infecciosas graves, sua qualidade bacteriológica tem uma importância fundamental e deve-se dar preponderância as bactérias, como as bactérias coliformes totais e bactérias coliformes fecais. No entanto como não se conta com os resultados bacteriológicos em menos de 24 horas (e nesse período, a comunidade pode estar em perigo), também é necessário efetuar com freqüência a medição do cloro residual e dizer, quando se mantém uma concentração de cloro em todo o sistema (OPS, 1988). A água potável é aquela que pode ser bebida sem causar danos à saúde ou objeções de caráter organoléptico. Por extensão, aquela que pode ser empregada no preparo de alimentos ou ainda em sentido amplo, águas adequadas ao uso público (ETF/RN, 1993).

9 Recife, capital do Estado de Pernambuco, situa-se no litoral nordestino e ocupa uma posição central, a 800 km das outras duas metrópoles regionais, Salvador e Fortaleza, disputando com elas o espaço estratégico de influência na Região, possui 94 bairros divididos em seis Regiões Político-Administrativas (RPA), com 66 Zonas de Especial Interesse Social (ZEIS). Realizou-se levantamento sobre a importância da água para a manutenção da saúde humana e o tipo de risco à saúde relacionado à água de abastecimento utilizada na cidade do Recife.

10 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. ÁGUA Todas as reações nos seres vivos necessitam de um veículo que as facilite e que sirva para regular a temperatura em virtude do grande desprendimento de calorias resultante da oxidação da matéria orgânica. A água é fundamental à vida, satisfaz completamente a estas exigências e se encontra presente em proporções elevadas na constituição de todos os seres vivos, inclusive no homem, onde atinge cerca de 75% de seu peso. Sua influência foi primordial na formação das aglomerações humanas (BRASIL. 2006). A água é uma substância líquida, quando pura é incolor, inodora e insípida, essencial a todas as formas de vida conhecidas, composta por hidrogénio e oxigénio, com fórmula química H 2 O. É uma substância abundante na Terra, cobrindo cerca de três quartos da superfície do planeta, encontrando-se principalmente nos oceanos e calota polares, e também na atmosfera sob a forma de nuvens, sobre os continentes em rios, lagos, glaciares e aquíferos. O homem sempre se preocupou com o problema da obtenção da qualidade da água em quantidade suficiente ao seu consumo e desde muito cedo, embora sem grandes conhecimentos, soube distinguir uma água limpa, sem cor e odor, de outra que não possuísse estas propriedades atrativas (BRASIL. 2006) Propriedades Físicas da Água Segundo Batalha e Parlatore (1993) temos os seguintes requisitos: COR Na água, a cor pode ser de origem mineral ou vegetal, causada por substâncias metálicas como o ferro ou manganês, matérias húmicas, taninos, algas, plantas aquáticas e protozoários, ou por resíduos orgânicos ou inorgânicos de indústrias, tais como: mineração, refinarias, explosivos, polpa e papel, químicas e outras. A cor, em sistemas públicos de abastecimento de água, é esteticamente indesejável para o consumidor e economicamente prejudicial para algumas indústrias.

11 ODOR E SABOR Odor e sabor são os meios primários pelos quais se determina o uso ou aceitabilidade da água. Embora não possam ser diretamente correlacionados com a segurança da água, sua presença pode levar o consumidor a procurar outras fontes de abastecimento, muitas vezes menos segura, pois o consumidor espera que a água, saindo da canalização, seja agradável para beber. Prova disto é que o maior número de reclamações sobre a água não se deve às características químicas ou bacteriológicas, mas sim ao odor e sabor. ph O ph, em abastecimento de água, é significativo, porque afeta o processo de tratamento da água e pode contribuir para a corrosão das estruturas das instalações hidráulicas e do sistema de distribuição. A corrosão pode adicionar constituintes para a água, tais como: ferro, cobre, chumbo, zinco e cádmio. TURBIDEZ A turbidez da água é atribuída principalmente às partículas sólidas em suspensão, que diminuem a claridade e reduzem a transmissão da luz no meio. Podem ser provocados por plâncton, algas, detritos orgânicos, e outras substâncias como: zinco, ferro, composto de manganês e areia, resultantes do processo natural de erosão ou adição de despejos domésticos ou industriais. A turbidez pode reduzir a eficiência da cloração, pela proteção física dos microrganismos do contato direto com os desinfetantes. Além disso, as partículas de turbidez transportam matéria orgânica absorvida que podem provocar sabor e odor ÁGUAS NATURAIS A umidade terrestre está em contínua circulação, processo conhecido como ciclo da água ou ciclo hidrológico. Calculou-se que aproximadamente milhas cúbicas de água dos oceanos e dos lagos e das superfícies da terra evaporem anualmente. A evaporação total é equilibrada pela precipitação total, da qual perto de milhas cúbicas caem sobre a terra. Microrganismos de várias espécies estão presentes nas

12 diferentes etapas deste processo cíclico nas águas da atmosfera, da superfície e do lençol freático (PELCZAR et al, 1981). a) Água da Atmosfera A umidade contida nas nuvens e precipitada sob a forma de neve, granizo ou chuva, constitui a água da atmosfera. A flora microbiana desse tipo de água é oriunda do ar. Este, de fato, é lavado pela água da atmosfera, que se carrega das partículas portadoras de microrganismos. A maior parte desses germes é removida do ar durante as primeiras etapas da precipitação (PELCZAR et al, 1981). b) Água da Superfície As extensões de água, tais como lagos, correntes, rios e oceanos, representam a água de superfície. Em maior ou menor grau, essas águas são suscetíveis de sofrerem contaminações periódicas com microrganismos provenientes da atmosfera (precipitações), do solo ou de qualquer tipo de dejeto que nelas é lançado. As populações microbianas variam, em número e em qualidade, de acordo com a fonte hídrica, a composição nutritiva da água e, ainda de conformidade com as condições geográficas, biológicas e climáticas (PELCZAR et al, 1981). c) Água do Lençol Freático As águas do lençol freático são aquelas subterrâneas, presentes nos solos porosos ou nos materiais rochosos saturados. As bactérias, como outro tipo qualquer de partícula, são removidas por filtração, segundo variadas intensidades, dependendo da permeabilidade do solo e da profundidade de penetração da água. As fontes são formadas pela água do lençol freático que alcança a superfície através de fissuras em rochas ou da exposição de solo poroso. Os poços são obtidos pela introdução de um cano no solo, até a profundidade do lençol freático. Os poços com menos do que 100 pés de profundidade são considerados como superficiais. Em termos bacteriológicos, os poços e as fontes devidamente localizadas, produzem águas de muito boa qualidade. Tomadas precauções que evitem

13 contaminações, o conteúdo microbiano dessas águas é insignificante (PELCZAR et al, 1981). d) Água Potável Água potável é aquela que pode ser bebida sem causar danos à saúde ou objeções de caráter organoléptico. Por extensão, aquela que pode ser empregada no preparo de alimentos ou ainda, em sentido amplo, águas adequadas ao uso público (ETF/RN, 1993). Ao avaliar a qualidade da água potável, o consumidor depende por completo de seus sentidos. Os componentes da água podem afetar sua aparência, odor e sabor, e o consumidor avalia a qualidade e aceitabilidade da água baseando-se essencialmente nesses critérios. Não consumirá a água que seja muito turva, tenha uma cor acentuada ou um sabor desagradável. Contudo, já não podemos confiar por completo em nossos sentidos quando se trata de julgar a qualidade da água potável, e a ausência de efeitos sensoriais negativos não garante a inocuidade desse elemento. Alguns valores guias, por exemplo, não se relacionam diretamente com a saúde, mas, tem sido aplicado amplamente e com êxito durante muitos anos para assegurar a inocuidade da água. No entanto, a qualidade microbiológica da água potável tem uma importância fundamental e nunca se deve arriscar nesse aspecto com o fim de fornecer água com características organolépticas mais agradáveis. Segundo Batalha e Parlatore (1993), uma condição sine qua non, para a execução correta do controle da qualidade da água para consumo humano é a proteção permanente dos mananciais. Quanto à certificação da qualidade, é importante ressaltar que, é impossível a um Serviço de Abastecimento de Água garantir a qualidade do seu produto, se a qualidade da matéria-prima não estiver garantida também. Por sua vez a garantia da água bruta nos mananciais é de competência alheia ao Serviço se Abastecimento de Água. Caberá à autoridade competente efetuar a certificação da qualidade de água dos mananciais. Tais considerações objetivam evidenciar que não se pode abstrair das inter-relações que existem entre o controle da poluição das águas e o controle da qualidade da água. Briscoe (1985) postula ainda que intervenções ambientais sistêmicas, como o abastecimento de água e o esgotamento sanitário, apresentam efeitos a longo prazo sobre a saúde, substancialmente superiores aos de intervenções médicas. Baseado em uma simulação de dados demográficos em Lyon (França), entre 1816 e 1905, prevê que as intervenções ambientais podem prevenir cerca de quatro vezes mais do que as de natureza

14 biomédica. O mesmo autor afirma que tal comportamento sugere um efeito multiplicador dos programas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. O fornecimento adequado de água potável e de serviços sanitários básicos é de extrema importância para a saúde das pessoas que vivem nos países em desenvolvimento. É aceito universalmente que o abastecimento adequado de água para beber, para a higiene pessoal, e outros fins domésticos, e um meio adequado de disposição de dejetos são essenciais à saúde pública e ao bem-estar. Infelizmente, um vasto número de pessoas no mundo em desenvolvimento grande parte delas, residentes em áreas rurais, não têm acesso a uma fonte higiênica e conveniente de água e quando têm, normalmente não dispõem de facilidades satisfatórias para a disposição de dejetos (SAUNDER; WARFORD, 1983). Segundo, Razzolini e Günther (2008), questões relativas ao acesso regular à água potável e segura têm causado preocupação, principalmente em países em desenvolvimento, que sofrem com a rápida expansão urbana, o adensamento populacional e a ocupação de áreas periurbanas e rurais, com evidentes deficiências e dificuldades no suprimento de água para satisfazer às necessidades básicas diárias. O provimento adequado de água, em quantidade e qualidade, é essencial para o desenvolvimento socioeconômico local, com reflexos diretos sobre as condições de saúde e de bem-estar da população. Condições adequadas de abastecimento resultam em melhoria das condições de vida e em benefícios como controle e prevenção de doenças, prática de hábitos higiênicos, conforto e bem-estar, aumento da expectativa de vida e da produtividade econômica. Em regiões carentes e excluídas da rede básica de serviços públicos, a falta de acesso a fontes seguras de água é fator agravante das condições precárias de vida. A busca por fontes alternativas pode levar ao consumo de água com qualidade sanitária duvidosa e em volume insuficiente e irregular para o atendimento das necessidades básicas diárias. 2.2 CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam.

15 A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Algumas doenças são transmitidas diretamente pela água poluída, como: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz. Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados). A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, especialmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece as cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar livre de microrganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando esta isenta de microrganismos patogênicos, como os que causam cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose e poliomielite. Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão. Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de práticas comuns nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, que acabam por ser carreados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração. Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados

16 do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos produtivos, sendo uma parte retida pelas estações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, na ocasião de chuvas abundantes, pelo lixo e pelo esgoto.a poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação ambiental de seus habitantes, que, assim, não exigem os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois isto leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida. Lixo Orgânico O lixo orgânico é biodegradável, mas pode representar um grande problema: a biodegradação excessiva pode levar à falta de oxigênio em rios e lagos. Os excrementos humanos contêm alguns dos mais nocivos contaminantes conhecidos, incluindo microrganismos patogênicos como os agentes da cólera, da febre tifóide e da disenteria. Lixo Industrial O lixo industrial pode incluir metais pesados e grandes quantidades de material sintético, como os pesticidas. São materiais que se caracterizam pela toxicidade e pela persistência, não sendo rapidamente degradados em processos naturais ou nas usinas de tratamento de esgotos. Materiais industrializados tais como vidro, concreto, papel, ferro e alguns plásticos são relativamente inócuos, ou por serem inertes, ou biodegradáveis, ou pelo menos não-tóxicos. Muitos poluentes penetram em rios e lagos através de descargas de fontes localizadas -- como canalizações de esgotos ou de fontes não localizadas, como é o caso

17 das águas de escoamento, que transportam pesticidas e fertilizantes. Contaminantes também podem penetrar no ciclo da água através da atmosfera. O mais conhecido entre eles talvez seja o ácido resultante da emissão de óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre pela indústria e pelos motores de carro. A deposição de ácido pode ser "seca" (quando os gases atingem diretamente o solo ou a vegetação) ou "úmida" (quando o ácido se dissolve na chuva). Em áreas de pastoreio intensivo, parte da amônia liberada de esterco é introduzida na atmosfera e parte é convertida por micróbios no solo em nitratos solúveis. Como o nitrato tem alta mobilidade, por ser solúvel em água e não se ligar a partículas do solo, tornou-se um dos principais poluentes da água subterrânea. Como a água perde sua pureza? No caminho para o mar, a água vai ficando carregada de partículas e matéria dissolvida, provenientes de detritos naturais e dos despejos da sociedade humana. Quando a densidade populacional ao redor de uma reserva de água é baixa, os resíduos na água podem ser degradados por micróbios, em um processo natural de autopurificação. Quando a capacidade de autopurificação é excedida, grandes quantidades de resíduos se acumulam nos mares, onde podem causar danos à vida aquática.existem dois tipos de despejos que contaminam a água: o lixo orgânico -- proveniente de excrementos humanos e de animais e do descarte das partes fibrosas de vegetais colhidos e não consumidos -- e o lixo industrial, gerado pelos processos industriais e pelo descarte que, cedo ou tarde, se faz dos produtos fabricados pelas indústrias. 2.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, e segundo a portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, Sistema de Abastecimento de Água para consumo humano é a instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinados à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do poder público mesmo que administrada em regime de concessão ou permissão. Um sistema de Abastecimento de Água pode ser concebido e projetado para atender a pequenos povoados ou a grandes cidades, variando nas características e no porte de suas instalações. Caracteriza-se pela retirada da água da natureza, adequação da sua

18 qualidade, transporte até os aglomerados humanos e fornecimento às populações em quantidade compatível com suas necessidades.solução alternativa de abastecimento de água para consumo humano é a modalidade de abastecimento coletivo de água distinta do sistema de abastecimento de água, incluindo, entre outra fonte, poço comunitário, distribuição por veículo transportador, instalações condominiais horizontal e vertical. Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, basicamente, existem dois tipos de solução para o abastecimento de água: Solução coletiva; Solução individual. A solução coletiva aplica-se, em áreas urbanas com população mais concentrada. Os custos de implantação são divididos entre os usuários. A solução individual aplica-se, normalmente, em áreas rurais de população dispersa. Nesse caso, as soluções referem-se exclusivamente ao domicílio, assim como os respectivos custos Generalidades a) Importância sanitária e social Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, sob o aspecto sanitário e social, o abastecimento de água visa, fundamentalmente, a: Controlar e prevenir doenças; Implantar hábitos higiênicos na população como, por exemplo, a lavagem das mãos, o banho e a limpeza de utensílios e higiene do ambiente; Facilitar a limpeza pública; Facilitar as práticas desportivas; Propiciar conforto, bem-estar e segurança; Aumentar a esperança de vida da população. b) Importância econômica Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, sob o aspecto econômico, o abastecimento de água visa, em primeiro lugar, a: Aumentar a vida média pela redução da mortalidade;

19 Aumentar a vida produtiva do indivíduo, quer pelo aumento da vida média quer pela redução do tempo perdido com doença; Facilitar a instalação de indústrias, inclusive a de turismo, e conseqüentemente ao maior progresso das comunidades; Facilitar o combate a incêndios Mananciais para Abastecimento de Água Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE é toda fonte de água utilizada para abastecimento doméstico, comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem os mananciais são classificados em: a) Manancial Superficial É toda fonte de um manancial que escoa na superfície terrestre, compreendendo os córregos, ribeirões, rio, lagos e reservatórios artificiais. As precipitações atmosféricas, logo que atingem o solo, podem se armazenar nas depressões do terreno, nos lagos e represas, ou alimentar os cursos d água de uma bacia hidrográfica, se transformando em escoamento superficial. Outra parcela se infiltra no solo. A bacia hidrográfica é um a área da superfície terrestre, drenada por um determinado curso d água e limitada perifericamente pelo divisor de águas. O termo bacia hidrográfica não está limitado pela extensão da área. Tanto pode ser a bacia hidrográfica do Rio Amazonas, como a bacia hidrográfica do Córrego de Zé Mane, com poucos hectares de área total. Podem-se estabelecer, entretanto, algumas hierarquias. Uma é chamar a área drenada pelo rio principal de bacia e as áreas drenadas pelos afluentes de sub-bacias. b) Manancial Subterrâneo É a parte do manancial que se encontra totalmente abaixo da superfície terrestre, compreendendo os lençóis freático e profundo, tendo sua captação feita pelos poços rasos ou profundos, galerias de infiltração ou pelo aproveitamento das nascentes.

20 c) Águas Meteóricas Compreende a água existente na natureza na forma de chuva, neve ou granizo Escolha do Manancial A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação de um sistema de abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo (BRASIL. 2006). Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da pré-disposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os seguintes critérios: Primeiro critério: previamente é indispensável a realização de análises de componentes orgânicos, inorgânicos e bacteriológicos das águas do manancial, para verificação dos teores de substâncias prejudiciais, limitadas pela Resolução n º 20, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 18 de junho de 1986 Dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional; Segundo critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um determinado período de anos; Terceiro critério: mananciais que dispensam tratamento inclui águas subterrâneas não sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação; Quarto critério: mananciais que exigem apenas desinfecção: inclui as águas subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeitas a baixo grau de contaminação; Quinto critério: mananciais que exigem tratamento simplificado: compreende as águas de mananciais protegidos, com baixos teores de cor e turbidez, sujeitas apenas a filtração lenta e desinfecção; Sexto critério: mananciais que exigem tratamento simplificado: compreendem basicamente as águas de superfície, com turbidez elevada, que requerem tratamento com coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. 2.4 ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA

21 Quando a densidade demográfica em uma comunidade aumenta, a solução mais econômica e definitiva é a implantação de um sistema público de abastecimento de água. Sob o ponto de vista sanitário, a solução coletiva é a mais indicada, por ser mais eficiente no controle dos mananciais e da qualidade da água distribuída à população (BRASIL. 2006). Não obstante as soluções individuais para as periféricas não devem ser desprezadas, pois serão úteis, salvarão muitas vidas e farão minorar muitos sofrimentos, enquanto se aguardam soluções gerais. Estas últimas envolvem grandes gastos e são muitas vezes morosas (BRASIL. 2006) Partes constituintes do sistema público de abastecimento de água Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, um sistema de abastecimento de água é composto das seguintes unidades: Manancial; Captação; Adução; Tratamento; Reservação; Rede de distribuição; Estações elevatórias; Ramal predial. a) Manancial abastecedor Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE é a fonte de onde se retira a água com condições sanitárias adequadas e vazão suficiente para atender à demanda. No caso da existência de mais de um manancial, a escolha é feita considerando-se não só a quantidade e a qualidade, mas, também, o aspecto econômico. Nem sempre o que custa inicialmente menos é o que convém, já que o custo maior pode implicar em custo de operação e manutenção menor. Segundo, MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2006, para que se possa fazer o cálculo do consumo provável, é necessário conhecer:

22 População a ser abastecida; Nos projetos, costuma-se fazer uma estimativa de população. Esta estimativa baseia-se em: População atual; Número de anos durante os quais vai servir o projeto (período de projeto); Taxa de crescimento da população. Consumo per capita; Variação diária de consumo Número de horas de funcionamento do sistema. b) Captação Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a tomada de água do manancial, com a finalidade de lançá-la no sistema de abastecimento. O tipo de captação varia de acordo com o manancial e com o equipamento empregado. c) Adução Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, adutora é o conjunto de tubulações, peças especiais e obras de arte, dispostas entre: Captação e a Estação de Tratamento de Água (ETA); Captação e o reservatório de distribuição; Captação e a rede de distribuição; ETA e o reservatório de distribuição; ETA e a rede de distribuição. d) Tratamento Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, a qualidade físico-química e bacteriológica da água obtida no manancial, definirá o método de tratamento necessário para atender aos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria nº 1.469/2000 do Ministério da Saúde. e) Reservação

23 A reservação é empregada com os seguintes propósitos: Atender às variações de consumo ao longo do dia; Promover a continuidade do abastecimento no caso de paralização da produção de água; Manter pressões adequadas na rede de distribuição; Garantir uma reserva estratégica em casos de incêndio. De acordo com sua localização e forma construtiva os reservatórios podem ser: Reservatório de montante: situado no início da rede de distribuição, sendo sempre o fornecedor de água para a rede; Reservatório de jusante: situado no extremo ou em pontos estratégicos do sistema, podendo fornecer ou receber água da rede de distribuição; Elevados: construídos sobre coluna quando há necessidade de aumentar a pressão em conseqüência de condições topográficas; Apoiados: enterrados e semi-enterrados: aqueles cujos fundos estão em contato com o terreno. Os reservatórios são sempre um ponto fraco no sistema de distribuição de água. Para evitar sua contaminação, é necessário que sejam protegidos com estrutura adequada, tubo de ventilação, impermeabilização, abertura, sistema de drenagem, abertura para limpeza, registro de descarga, ladrão e indicador de nível. f) Rede de distribuição É o conjunto de tubulações, conexões, registros e peças especiais, destinados a distribuir a água de forma continua, a todos os usuários do sistema. g) Estações elevatórias São instalações destinadas a transportar e elevar a água. Podem apresentar em sua forma, dependendo de seu objetivo e importância, variações as mais diversas. Principais usos: Captar a água de mananciais de superfície ou poços rasos e profundos; Aumentar a pressão nas redes, levando a água a pontos mais distantes ou mais elevados; Aumentar a vazão de adução. h) Ligações domiciliares

24 A ligação da rede pública de distribuição com a instalação domiciliar de água é feita através de um ramal predial com as seguintes características: Colar de tomada ou peça de derivação: faz a conexão da rede de distribuição com o ramal domiciliar; Ramal predial: tubulação compreendida entre o colar de tomada e o cavalete. Exceto casos especiais o ramal tem diâmetro de 20 mm; Cavalete: conjunto de tubos, conexões e registro do ramal predial para a instalação do hidrômetro ou limitador de consumo, que devem ficar acima do piso. 2.5 TRATAMENTO DA ÁGUA O tratamento de água consiste em melhorar suas características organolépticas, físicas, químicas e bacteriológicas, a fim de que se torne adequada ao consumo humano (BRASIL. 2006). As águas de superfície são as que mais necessitam de tratamento, porque se apresentam com qualidades físicas e bacteriológicas impróprias, com exceção das águas de nascentes que, com uma simples proteção das cabeceiras e cloração, podem ser, muitas vezes consumidas sem perigo (BRASIL. 2006). As águas de grandes rios, embora não satisfazendo pelo seu aspecto, podem ser relativamente satisfatórias, sob os pontos de vista químico e bacteriológico, quando captadas ou colhidas em locais do rio menos sujeitos à contaminação (BRASIL. 2006). O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) pela Resolução nº 20, de 16 de julho de 1986, classificou as águas doces salobras e salinas do Território Nacional, segundo seus usos preponderantes. Portanto, a definição da necessidade ou do método de tratamento a ser implantado deve obedecer à classificação das águas estabelecidas pela supracitada Resolução (BRASIL. 2006). De modo geral, a qualidade das águas de superfície varia ao longo do tempo, de acordo com a época do ano e o regime das chuvas. A variação da qualidade da água dos grandes rios é mais lenta que a dos pequenos rios, cuja turbidez, por exemplo, pode variar entre largos limites e em curto espaço de tempo. Mesmo a qualidade da água de lagos artificiais ou de lagos naturais varia com o decorrer do tempo (BRASIL. 2006).

25 Nem toda água pode ser utilizada, por que cada método de tratamento tem eficiência limitada. Sendo a poluição muito alta, a água tratada poderá não ser ainda satisfatória. Assim, por exemplo, não é possível, nem prático, tratar água de esgotos por métodos convencionais, a pontes de torná-la potável (BRASIL. 2006) Esquema de Tratamento da Água, segundo o site uniágua. Breve Descrição das Etapas do Tratamento (BRASIL.2006) Pré-cloração: Adição de cloro assim que a água chega à estação para facilitar a retirada de matéria orgânica e metais; Pré-alcalinização: Adição de cal ou soda à água para ajustar o ph aos valores exigidos para as fases seguintes do tratamento. Coagulação: Adição de sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água para provocar a desestabilização elétrica das partículas de sujeira, facilitando sua agregação. Floculação: Mistura lenta da água para provocar a formação de flocos com as partículas

26 Decantação: Passagem da água por grandes tanques para decantar os flocos de sujeira formados na floculação Filtração: Passagem da água por tanques que contêm leito de pedras, areia e carvão antracito para reter a sujeira que restou da fase de decantação. Pós-alcalinização: Correção final do ph da água para evitar problemas de corrosão ou incrustação das tubulações Desinfecção: Adição de cloro à água antes de sua saída da Estação de Tratamento para manter um teor residual, até a chegada na casa do consumidor, e garantir que a água fornecida fique isenta de bactérias e vírus. Fluoretação: Adição de flúor à água para a prevenção de cáries. Função dos Produtos Químicos Utilizados no Processo de Tratamento Sulfato de alumínio: Substância que agrega as partículas de sujeira que estão na água. Cal: Produto que corrige o ph da água. Cloro: Substância que mata as bactérias e microorganismos presentes na água. Flúor: Substância que auxilia na redução das cáries dentárias Métodos de tratamentos segundo FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, a) Fervura O método mais seguro de tratamento para a água de beber, em áreas desprovidas de outros recursos, é a fervura. Ferver a água para beber é um hábito que se deve infundir na população para ser adotado quando sua qualidade não merece confiança e em épocas de surtos epidêmicos ou de emergência.

27 A água fervida perde o ar nela dissolvido e, em conseqüência, torna-se de sabor desagradável. Para fazer desaparecer esse sabor, é necessário arejar a água. b) Sedimentação simples A água tem grande poder de dissolver e de carrear substâncias. O poder de carrear substâncias aumenta com a velocidade da água em movimento. Diminuindo-se a velocidade da água, diminui-se seu poder de carrear substâncias, pois estas se depositam no fundo. Primeiro, decantam-se as partículas mais pesadas e, à medida que diminui a velocidade, as mais leves também se decantam. As partículas sólidas que se depositam arrastam consigo microrganismos presentes na água, melhorando sua qualidade. Obtém-se a sedimentação, fazendo passar ou retendo a água em reservatórios, onde sua velocidade diminui. c) Filtração lenta É um método de tratamento da água, adotado principalmente para comunidades de pequeno porte, cujas águas dos mananciais apresentam baixos teores de turbidez e cor. O processo consiste em fazer a água passar através de um meio granular com a finalidade de remove impurezas físicas, químicas e biológicas. d) Aeração A água retirada de poços, fontes ou regiões profundas de grandes represas, pode ter ferro e outros elementos dissolvidos, ou ainda ter perdido o oxigênio em contato com as camadas que atravessou e, em conseqüência, seu gosto é desagradável. Torna-se necessário, portanto, arejá-la para que melhore sua qualidade. A aeração também é usada para a melhoria da qualidade biológica da água e como parte de tratamentos mais completos. e) Correção da dureza A dureza da água é em virtude da presença de sais de cálcio e magnésio sob forma de carbonatos, bicarbonatos e sulfatos. A dureza é dita temporária, quando desaparece com o calor, e permanente quando não desaparece com o calor

28 Normalmente, reconhece-se que uma água é mais dura ou menos dura, pela maior ou menor facilidade que se tem de obter, com ela espuma de sabão. A água dura tem uma série de inconvenientes: É desagradável ao paladar; Gasta muito sabão para formar espuma; Dá lugar a depósitos perigosos nas caldeiras e aquecedores; Deposita sais em equipamentos; Mancha louças. Para a remoção de dureza da água, usam-se os processos da cal-solda, dos zeólitos e mais recentemente a osmose inversa. Os zeólitos têm a propriedade de trocar o sódio, que entra na sua composição, pelo cálcio ou magnésio dos sais presentes na água, acabando, assim com a dureza da mesma. Com a continuação do tratamento, os zeólitos esgotam sua capacidade de remoção de dureza. f) Remoção de ferro A água que passa por camadas ferruginosas, na falta de oxigênio suficiente, dissolve sais de ferro sob forma de sais ferrosos. Quando por exemplo, retirada de um poço, essa água apresenta o incoveniente de manchar roupa e pias e de corroer as tubulações. O processo utilizado para a remoção do ferro depende da forma como as impurezas de ferro se apresentam Para águas limpas que prescindem de tratamento químico, como as águas de poços, galerias de infiltração, contendo bicarbonato ferroso dissolvido (na ausência de oxigênio), utiliza-se simples aeração. Se o ferro estiver presente junto com a matéria orgânica, as águas, em geral, não dispensarão o tratamento completo com aeração inicial (aeração, coagulação, floculação, decantação e filtração). g) Correção da acidez excessiva É obtida pelo aumento do ph, com a adição de cal ou carbonatos. Na prática rural, consegue-se a remoção fazendo-se a água passar por um leito de pedra calcária. h) Remoção de odor e sabor desagradáveis

29 Depende da natureza das substâncias que os provocam, como métodos gerais, usamse: Carvão ativado; Filtração lenta; Tratamento completo. i) Desinfecção Desinfectar uma água significa eliminar os microrganismos patogênicos presentes na mesma. Tecnicamente, aplica-se a simples desinfecção como meio de tratamento para águas que apresentam boas características físicas e químicas, a fim de garantir seu aspecto bacteriológico. É o caso das águas de vertentes ou nascentes, águas de fontes ou de poços protegidos. A água para o consumo humano proveniente de poço, cacimba, fonte, carropipa, riacho, açude, etc., deverá ser clorada para armazenamento (reservatório, tanque, pote, filtro, jarra, etc) utilizando-se hipoclorito de sódio a 2,5% nas seguintes dosagens: Quadro 1 desinfecção da água Volume de água Dosagem Medida Prática Tempo de Contato Litros 100 ml 2 copinhos de café 30 minutos (descartáveis) 200 Litros 15 ml 1 colher de sopa 30 minutos 20 Litros 2 ml 1 colher de chá 30 minutos 1 Litro 0,08 ml 2 gotas 30 minutos BRASIL, A desinfecção é também aplicada à água após seu tratamento para eliminar microrganismos patogênicos porventura presentes. Métodos químicos de desinfecção: Ozona: é um desinfetante poderoso. Não deixa cheiro na água, mas origina um sabor especial ainda que não desagradável. Apresenta o inconveniente de uma operação difícil, e, o que é mais importante, não tem ação residutal; Iodo: desinfecta bem a água após um tempo de contato de meia hora. É, entretanto, muito mais caro para ser empregado em sistemas públicos de abastecimento de água;

30 Prata: é bastante eficiente; sob forma coloidal ou iônica não deixa sabor nem cheiro na água e tem uma ação residual satisfatória. Porém, para águas que contenham certos tipos de substâncias, tais como cloretos, sua eficiência diminui consideravelmente; Cloro: constitui o mais importante entre todos os elementos utilizados na desinfecção da água. Além desta aplicação, é ele também usado no tratamento de águas para: Eliminar odores e sabores; Diminuir a intensidade da cor; Auxiliar no combate à proliferação de algas; Colaborar na eliminação de matérias orgânicas; Auxiliar a coagulação de matérias orgânicas. O cloro é o desinfetante mais empregado e é considerado bom, porque: Realmente age sobre os microrganismos patogênicos presentes na água; Não é nocivo ao homem na dosagem requerida para desinfecção; É econômico; Não altera outras qualidades da água, depois de aplicado; É de aplicação relativamente fácil; Deixa um residual ativo na água, isto é, sua ação continua depois de aplicado; É tolerado pela grande maioria da população. O cloro é aplicado na água por meio de dosadores, que são aparelhos que regulam a quantidade do produto a ser ministrado, dando-lhe vazão constante. Pode ser aplicado sob a forma gasossa. Nesse caso, usam-se dosadores de diversos tipos. O acondicionamento do cloro gasoso é feito em cilindros de aço, com várias capacidades de armazenamento. Pode ainda ser aplicado sob a forma líquida, proveniente de diversos produtos que libertam cloro quando dissolvidos na água. Os aparelhos usados nesse caso são os hipocloradores e as bombas dosadores. 2.6 ESGOTAMENTO SANITÁRIO Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, os dejetos podem ser veículos de germes patogênicos de várias doenças, entre as quais febre tifóide e paratifóide,

31 diarréias infecciosas, amebíase, ancilostomíase, esquistossomose, teníase, ascaridíase, etc. Por isso, torna-se indispensável afastar as possibilidades de seu contato com: Homem; Águas de abastecimento; Vetores (moscas, baratas); Alimentos. Observa-se que, em virtude da falta de medidas práticas de saneamento e de educação sanitária, grande parte da população tende a lançar os dejetos diretamente sobre o solo, criando, desse modo, situações favoráveis a transmissão de doenças. A solução recomendada é a construção de privadas com veiculação hídrica, ligadas a um sistema público de esgotos, com adequado destino final. Essa solução é, contudo, impraticável no meio rural e às vezes difícil, por razões principalmente econômicas, em muitas comunidades urbanas e suburbanas. Nesses casos são indicadas soluções individuais para cada domicílio (BRASIL. 2006) Importância Sanitária Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, sob o aspecto sanitário, o destino adequado dos dejetos humanos visa, fundamentalmente, ao controle e à prevenção de doenças a eles relacionadas. As soluções a serem adotadas terão os seguintes objetivos: Evitar a poluição do solo e dos mananciais de abastecimento de água; Evitar o contato de vetores com as fezes; Propiciar a promoção de novos hábitos higiênicos na população; Promover o conforto e atender ao senso estético Importância Econômica Segundo, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. 2006, a ocorrência de doenças, principalmente as doenças infecciosas e parasitárias ocasionadas pela falta de condições

Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água

Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Saneamento Básico Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água Renato

Leia mais

5) Defina Saúde Pública. Saúde Pública: promoção da saúde por meio de medidas de alcance coletivo.

5) Defina Saúde Pública. Saúde Pública: promoção da saúde por meio de medidas de alcance coletivo. 1) O que é saneamento? É o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem efeito deletério sobre seu bem-estar físico, mental ou social (OMS). 2) Como podemos definir Sistemas de Abastecimento

Leia mais

Escritório Central: Av. Getúlio Vargas, 455 Centro CEP: 89.245-000 Araquari SC Fone: (47) 3447-1195

Escritório Central: Av. Getúlio Vargas, 455 Centro CEP: 89.245-000 Araquari SC Fone: (47) 3447-1195 RELATORIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO AGÊNCIA DE ARAQUARI Responsável legal: Diretor Presidente Valter Gallina As informações complementares

Leia mais

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Química - 9º ano Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Água Potável A água é o constituinte mais característico da terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez

Leia mais

O sistema atende, além do núcleo urbano, o Distrito de Lacerdinha, distando aproximadamente 4 Km do centro de Carangola.

O sistema atende, além do núcleo urbano, o Distrito de Lacerdinha, distando aproximadamente 4 Km do centro de Carangola. 3.10 CARANGOLA Os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da cidade de Carangola são mantidos e operados pela autarquia municipal - Departamento de Águas e Esgotos - DAE 3.10.1 Sistema

Leia mais

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos 1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamente de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Prof. Kamel Zahed Filho Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água

Leia mais

Módulo 5. Tecnologias para Controle Ambiental, Poluição das Águas e Introdução a NBR ISO 14001 / Exercícios

Módulo 5. Tecnologias para Controle Ambiental, Poluição das Águas e Introdução a NBR ISO 14001 / Exercícios Módulo 5 Tecnologias para Controle Ambiental, Poluição das Águas e Introdução a NBR ISO 14001 / Exercícios Tecnologias para Controle Ambiental Poluição das Águas A águas poluídas normalmente são tratadas

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon) PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 (De autoria do Senador Pedro Simon) Dispõe sobre a mineralização dos solos e a segurança alimentar e nutricional. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º A segurança

Leia mais

Materiais 24-02-2016. Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza.

Materiais 24-02-2016. Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza. Manual (10-13) Constituição do mundo material Substâncias e misturas de substâncias Propriedades físicas dos Separação dos componentes de uma mistura Transformações físicas e transformações químicas Vídeo

Leia mais

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 17 Instalações de Esgoto Profª Heloise G. Knapik 1 Instalações prediais de esgotamento sanitário Objetivo

Leia mais

Tratamento de Águas I

Tratamento de Águas I Tratamento de Águas I Tecnologia em Gerenciamento Ambiental Prof. Dr. Eduardo Eyng QUALIDADE DAS ÁGUAS E PARÂMETROS IMPORTANTES Disponibilidade e usos da água Embora a maior parte do nosso planeta esteja

Leia mais

NTA 60. Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78

NTA 60. Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78 NTA 60 Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78 ÁGUAS DE CONSUMO ALIMENTAR 1. DEFINIÇÃO São consideradas águas potáveis, as águas próprias para a alimentação. Esta Norma trata somente de águas potáveis,

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Saneamento básico: água e esgoto

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Saneamento básico: água e esgoto 1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Saneamento básico: água e esgoto Anderson Clayton Gonçalves anderson-cg@terra.com.br Luiz Carlos de Souza Cláudio Rogério Dias Mendes

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT Disciplina: CET- 0307 - Amostragens e Análises Físico-Químicas de Ar, Águas de Abastecimento e Residuárias e Solo. 1 RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

Leia mais

O sistema de reuso modular AQUALOOP providencia uma diminuição real da conta de água e esgoto para residências e conjuntos comerciais.

O sistema de reuso modular AQUALOOP providencia uma diminuição real da conta de água e esgoto para residências e conjuntos comerciais. O sistema de reuso modular AQUALOOP providencia uma diminuição real da conta de água e esgoto para residências e conjuntos comerciais. Imagem 1: Melhoria da qualidade da água em comparação com o efluente

Leia mais

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental VI-025 - AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS FÍSIC0-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DO CÓRREGO BEBEDOURO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO PARDO/GRANDE, MUNICÍPIO DE BEBEDOURO-SP Joaquim Ozório Manoel de Souza Pinto (1) Licenciado

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MÁRIO CAMPOS Estado de Minas Gerais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MÁRIO CAMPOS Estado de Minas Gerais LEI Nº 412, DE 01 DE SETEMBRO DE 2011. Institui o Plano Municipal de Saneamento Básico destinado à execução dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na sede do Município. Art. 1º Esta

Leia mais

BOAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO HIGIÊNICA DE LEITE

BOAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO HIGIÊNICA DE LEITE BOAS PRÁTICAS PARA PRODUÇÃO HIGIÊNICA DE LEITE HIGIENIZAÇÃO DE LATICÍNIOS 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS QUALIDADE DO LEITE Conjunto de características organolépticas, físico-químicas e microbiológicas: sabor

Leia mais

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142)

As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) As águas: Hidrosfera & Bacias Hidrográficas Cap. 07 (página 142) Disciplina: Geografia Professora: Ana Maria Bandeira Turma: 1º ano, tarde As Águas da Terra Toda água presente planeta Terra compõe a Hidrosfera

Leia mais

Para analisar os efeitos do CO sobre os seres humanos, dispõe-se dos seguintes dados:

Para analisar os efeitos do CO sobre os seres humanos, dispõe-se dos seguintes dados: 1998 1-Um dos índices de qualidade do ar diz respeito à concentração de monóxido de carbono (CO), pois esse gás pode causar vários danos à saúde. A tabela abaixo mostra a relação entre a qualidade do ar

Leia mais

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NAS 123 LOCALIDADES ONDE A SANESUL ATUA

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NAS 123 LOCALIDADES ONDE A SANESUL ATUA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NAS 123 LOCALIDADES ONDE A SANESUL ATUA A Sanesul atende 1.486.138 sul-mato-grossenses com água tratada, com um volume de produção de 9.803.428.352 litros por mês, em

Leia mais

INTRODUÇÃO E CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

INTRODUÇÃO E CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPEL CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG DISCIPLINA: SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA INTRODUÇÃO E CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes

Leia mais

CONFORMIDADE DE PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO DE UMA SOLUÇÃO ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO EM ATALHO, PETROLINA, PE.

CONFORMIDADE DE PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO DE UMA SOLUÇÃO ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO EM ATALHO, PETROLINA, PE. CONFORMIDADE DE PADRÕES MICROBIOLÓGICOS DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO DE UMA SOLUÇÃO ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO EM ATALHO, PETROLINA, PE. Miriam Cleide C de Amorim 1 ; Everaldo R. Porto 2 ; & Ana Nery

Leia mais

3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS. 3.1 Sistema Direto

3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS. 3.1 Sistema Direto 3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS 3.1 Sistema Direto No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a própria

Leia mais

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS Ricardo Alves dos Santos (*), Débora Thais Rodrigues de Araújo, Whelson Oliveira de Brito * Instituto Federal de

Leia mais

AUTORES: Orestes Lise Manco 1. Luíza Arcuri Nasser 2. Comissão Consumo Consciente 3. Hospital e Maternidade Unimed Leste Paulista/SP

AUTORES: Orestes Lise Manco 1. Luíza Arcuri Nasser 2. Comissão Consumo Consciente 3. Hospital e Maternidade Unimed Leste Paulista/SP AUTORES: Orestes Lise Manco 1 Luíza Arcuri Nasser 2 Comissão Consumo Consciente 3 Hospital e Maternidade Unimed Leste Paulista/SP INTRODUÇÃO: A água é fonte da vida, um dos recursos naturais fundamentais

Leia mais

INUNDAÇÕES URBANAS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ESTADO DA BAHIA

INUNDAÇÕES URBANAS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ESTADO DA BAHIA INUNDAÇÕES URBANAS NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, ESTADO DA BAHIA Tércia Oliveira Castro(*), Bruna Fonsêca de Oliveira Nascimento, Franciele Santos Torres. * Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental VII-012 - PANORAMA DO ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, TRAÇADO A PARTIR DE DADOS DO SETOR DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Julce Clara da Silva (1) Engenheira

Leia mais

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto 14 2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto O lodo de esgoto, geralmente, se apresenta na forma semi-sólida com cerca de 20% de água ou líquida, com 0,25 a 12% de

Leia mais

Sistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP

Sistemas de filtragem para irrigação. Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP Sistemas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP III SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 21 de setembro de 2005 Objetivos Discutir a aplicação

Leia mais

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia 26 de novembro de 2015 10h às 17h30 Sistema FIRJAN Rio de Janeiro Gestão Eficiente de Água Case Casa da Moeda Marcos Pereira Casa da Moeda CASA DA MOEDA DO BRASIL

Leia mais

A VIGILÂNCIA E A CONDUTA DA HIGIENE SANITÁRIA DOS AMBIENTES

A VIGILÂNCIA E A CONDUTA DA HIGIENE SANITÁRIA DOS AMBIENTES A VIGILÂNCIA E A CONDUTA DA HIGIENE SANITÁRIA DOS AMBIENTES Alan Ramos COSTA Discente UNILAGO Ellen de Lima BORGES Docente UNILAGO AUTORES RESUMO O objetivo deste projeto de pesquisa é divulgar a gravidade

Leia mais

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN)

5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN) 5º CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE QUÍMICA 3º Encontro Norte-Nordeste de Ensino de Química 08 a 12 de abril de 2013, em Natal (Campus da UFRN) MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO NA CIDADE

Leia mais

RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO

RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO SRH/PE Projeto Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO 1. INTRODUÇÃO Este relatório sistematiza os dados obtidos na inspeção

Leia mais

ATIBAIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

ATIBAIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE ATIBAIA PRESTADOR: SAAE COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE ATIBAIA Relatório R3 Continuação Diagnóstico e Não Conformidades

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA -CRQIV IV FÓRUM DE RECURSOS HÍDRICOS

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA -CRQIV IV FÓRUM DE RECURSOS HÍDRICOS CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA -CRQIV IV FÓRUM DE RECURSOS HÍDRICOS O USO DE FONTE ALTERNATIVA SOBRE A ÓTICA DA SAÚDE PÚBLICA DUAS PERGUNTAS O QUE É FONTE ALTERNATIVA? O QUE É SAÚDE PÚBLICA? O QUE É SAÚDE?

Leia mais

INCIDÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI

INCIDÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI INCIDÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI E COLIFORMES TOTAIS EM FONTES DE ÁGUA DE UMA COMUNIDADE RURAL Sonáli Amaral de Lima 1; Maniza Sofia Monteiro Fernandes 2 ; Rodrigo Vieira Alves 3 ;Valéria Kelly Alves da

Leia mais

QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES. Susana Sousa Consultoria e Formação

QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES. Susana Sousa Consultoria e Formação QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR / GESTÃO DE RECLAMAÇÕES Susana Sousa Consultoria e Formação HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR o Porquê? Consumidor mais exigente Maior qualidade dos produtos Maior qualidade

Leia mais

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO Maria de Fátima Almeida Vieira (1) Engenheira Química pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL PARA USO RACIONAL DA ÁGUA (7/8/2009) MINUTA

PROGRAMA NACIONAL PARA USO RACIONAL DA ÁGUA (7/8/2009) MINUTA PROGRAMA NACIONAL PARA USO RACIONAL DA ÁGUA (7/8/2009) I) OFERTA: 1) Oferta de água (mananciais) assoreamento, poluição, sobreexplotacão, supressão da vegetação (APP), degradação da biodiversidade (vazão

Leia mais

. a d iza r to u a ia p ó C II

. a d iza r to u a ia p ó C II II Sugestões de avaliação Ciências 6 o ano Unidade 3 5 Unidade 3 Nome: Data: 1. O solo é a camada mais superficial e mais fina da crosta terrestre. Os seres vivos dependem da existência desse recurso natural

Leia mais

Urbanização Brasileira. Professora: Jordana Costa

Urbanização Brasileira. Professora: Jordana Costa Urbanização Brasileira Professora: Jordana Costa As cidades e a urbanização brasileira. Até os anos 1950 População predominantemente rural. Entre as décadas de 1950 e 1980, milhões de pessoas migraram

Leia mais

ÁGUA E QUALIDADE DO LEITE

ÁGUA E QUALIDADE DO LEITE ÁGUA E QUALIDADE DO LEITE CONSUMO MÉDIO DIÁRIO POR ESPÉCIE Humano 2,2 L Bovinos: 160 Kg 3,8 19,0 L 340 Kg 38,0 57,0 L 455 Kg 76,0 L Ovinos 9 Kg 0,95 L 18-27 Kg 1,25 L 49-90 Kg 1,9 L Bebedouros animais

Leia mais

SANEAMENTO RURAL: ATUAÇÃO DA FUNASA E O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

SANEAMENTO RURAL: ATUAÇÃO DA FUNASA E O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL SANEAMENTO RURAL: ATUAÇÃO DA FUNASA E O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL José Antonio da Motta Ribeiro Coordenação Geral de Engenharia Sanitária Salvador, 18 de Setembro de 2015 Fundação Nacional

Leia mais

HIGIENE E LIMPEZA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

HIGIENE E LIMPEZA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS HIGIENE E LIMPEZA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS A limpeza e sanitização na indústria alimentícia são operações fundamentais no controle sanitário dos alimentos. Objetivo: Evitar a contaminação e deterioração

Leia mais

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o LISTA DE CONTEÚDOS. 1 O Trimestre:

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o LISTA DE CONTEÚDOS. 1 O Trimestre: COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o 1 O Trimestre: LISTA DE CONTEÚDOS Ecologia o Níveis de organização: organismo, população, comunidade, ecossistema, bioma. o Componentes do

Leia mais

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão?

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão? 1º B EM Química A Lailson Aval. Trimestral 28/03/11 1. Qual o estado físico (sólido, líquido ou gasoso) das substâncias da tabela a seguir, quando as mesmas se encontram no Deserto da Arábia, à temperatura

Leia mais

Unidade 2 Substâncias e átomos

Unidade 2 Substâncias e átomos Unidade 2 Substâncias e átomos Substâncias Puras pág. 51 A matéria é composta por uma ou mais substâncias químicas. Porém, é difícil saber se um corpo é composto por uma única substância ou por uma mistura

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Ciência Ambiental e Meio Ambiente 1 - De acordo com G. Tyler Miller Jr (Ciência Ambiental, 11 a Ed, 2007), Meio Ambiente é tudo que afeta

Leia mais

Congresso ecogerma 2015. Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo. Fiesp, 30 de setembro de 2015

Congresso ecogerma 2015. Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo. Fiesp, 30 de setembro de 2015 Congresso ecogerma 2015 Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo Fiesp, 30 de setembro de 2015 02 A bacia hidrográfica do Rio Amazonas com 6.110.000km², possui uma vazão de 132.145 m³/s. O Pantanal

Leia mais

Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa

Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa Combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural*) Hidroelétricas Energia nuclear Solar Eólica Biomassa São substâncias de origem compostos de carbono mineral, formados pelos São originados

Leia mais

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos Página 1 de 7 Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos Página 2 de 7 1. Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03

Leia mais

1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com

1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com Título Principal 1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com 60000 associados. Geração média de 8 m³/h

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ Nome da Empresa: Guimarães Produtos Químicos e de Limpeza Ltda Telefones da Empresa: Fone: (48) 3623-1175 Fax: (48) 3623-0041 e-mail: guimaraespl@terra.com.br Ficha de Informações de Segurança de Produtos

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ Prova elaborada

Leia mais

Eixo Temático ET-03-015 - Gestão de Resíduos Sólidos AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DO LIXÃO DO MUNICIPIO DE GUARABIRA-PB E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS

Eixo Temático ET-03-015 - Gestão de Resíduos Sólidos AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DO LIXÃO DO MUNICIPIO DE GUARABIRA-PB E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 3: Congestas 2015 303 Eixo Temático ET-03-015 - Gestão de Resíduos Sólidos AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DO LIXÃO DO MUNICIPIO DE

Leia mais

INSTALAÇÕES PREDIAIS

INSTALAÇÕES PREDIAIS INSTALAÇÕES PREDIAIS Normas Pertinentes: NBR 5651 Recebimento de instalações prediais de água fria. ABNT, 1999. NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria. ABNT, 2000. NBR 8160 Instalação Predial de Esgoto

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CÓRREGO TAQUARUÇÚ E SUA INFLUÊNCIA NA QUANTIDADE DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA ETA 006 DE PALMAS TO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CÓRREGO TAQUARUÇÚ E SUA INFLUÊNCIA NA QUANTIDADE DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA ETA 006 DE PALMAS TO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CÓRREGO TAQUARUÇÚ E SUA INFLUÊNCIA NA QUANTIDADE DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA ETA 006 DE PALMAS TO Walter Lopes Cançado Neto * Graduando em Engenharia Civil pelo

Leia mais

PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS - BPA

PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS - BPA PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS - BPA Leonora Mansur Mattos Laboratório de Pós-Colheita Embrapa Hortaliças BOAS PRÁTICAS PRÁTICAS E PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PARA A PRODUÇÃO PRIMÁRIA

Leia mais

APRESENTAÇÃO... IN MEMORIAM...

APRESENTAÇÃO... IN MEMORIAM... APRESENTAÇÃO.... IN MEMORIAM.... XI XIII Capítulo 1 NOÇÕES SOBRE GEOLOGIA... 1 1.1 Conceito e Escopo... 1 1.2 A Terra e Suas Camadas... 2 1.2.1 Aspectos gerais... 2 1.2.2 Divisão das camadas... 2 1.3 A

Leia mais

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE

PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE PRESERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE Tratamento das águas residuais São estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, vulgarmente chamadas de esgotos sanitários ou despejos

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO 1 CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO FRIO PRODUÇÃO ARTIFICIAL DO FRIO O frio industrial é produzido pela expansão de um gás, que tenha um baixo ponto de ebulição. Tabela 6.1. O gás escolhido é mantido sob pressão,

Leia mais

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo

Título da Pesquisa:  Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo Título da Pesquisa: Estudo Sobre energia solar e suas aplicações á inclusão social da população de baixa renda e ao programa Luz Para Todos. Palavras-chave: Energia solar, Aquecedor solar, Painel fotovoltaico

Leia mais

VII-001 DESAFIOS NO CONTROLE DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA ASSOCIADAS AO TRATAMENTO E AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

VII-001 DESAFIOS NO CONTROLE DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA ASSOCIADAS AO TRATAMENTO E AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO VII-001 DESAFIOS NO CONTROLE DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA ASSOCIADAS AO TRATAMENTO E AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Júlio César Teixeira (1) Engenheiro Civil e de Segurança no Trabalho.

Leia mais

RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002

RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002 RESOLUÇÃO N.º 024/2002-CEMA, de 26 de agosto de 2.002 O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CEMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual n.º 7.978, de 30 de novembro de 1984, alterada

Leia mais

1.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

1.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ANEXO VIII INDICAÇÃO DOS BENS REVERSÍVEIS 1. DIAGNOSTICO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 1.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL 1.1.1. Mananciais EEAB e

Leia mais

NORMA TÉCNICA 34/2014

NORMA TÉCNICA 34/2014 ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA 34/2014 Hidrante Urbano SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO VIA OSMOSE INVERSA PARA ÁGUAS SALOBRAS. M. C. Silveira e K. B. França 1

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO VIA OSMOSE INVERSA PARA ÁGUAS SALOBRAS. M. C. Silveira e K. B. França 1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DESSALINIZAÇÃO VIA OSMOSE INVERSA PARA ÁGUAS SALOBRAS M. C. Silveira e K. B. França 1 Resumo - O presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento de

Leia mais

Ganha o Brasil, ganha o Ceará, ganham todos os cearenses!

Ganha o Brasil, ganha o Ceará, ganham todos os cearenses! Ganha o Brasil, ganha o Ceará, ganham todos os cearenses! O P A Refinaria Premium do Ceará é um compromisso firmado há alguns anos pelo Governo Federal com o Ceará. Chegou a hora de exigirmos que a Refinaria

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DA ÁGUA DO DISTRITO DE VALE VERDE, MINAS GERAIS.

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DA ÁGUA DO DISTRITO DE VALE VERDE, MINAS GERAIS. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA E PARASITOLÓGICA DA ÁGUA DO DISTRITO DE VALE VERDE, MINAS GERAIS. DANIEL AVILAR SILVA 1 RESUMO Observando a importância da potabilidade da água para saúde publica, tomou-se a iniciativa

Leia mais

ÁGUA- um bem essencial

ÁGUA- um bem essencial ESCOLA E.B. 2,3 DOMINGOS CAPELA ÁGUA- um bem essencial Coordenação da LIPOR / 06 Maio 2008 (Grupo B) e 12 Maio (Grupo A) As Nações Unidas, através da resolução A/RES/47/193, de 22 de Dezembro de 1992,

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Betim, MG 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 346,8 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 378089 hab. Densidade demográfica

Leia mais

A Terra e os seus subsistemas em interacção

A Terra e os seus subsistemas em interacção A Terra e os seus subsistemas em interacção Terra: Porção limitada do Universo; Interage com outros elementos do Universo; Planeta activo, dinâmico e em equilíbrio com o que o rodeia; É um sistema onde

Leia mais

C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s

C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s C o l é g i o R i c a r d o R o d r i g u e s A l v e s Educação Infantil - Ensino Fundamental I - Ensino Médio 1 TRIMESTRE Química 1ª Série do Ensino Médio Conteúdo Introdução a Química Átomo Molécula

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Gubertt, Leticia 1 ; Silveira, Vitor Terra Munari da 1 ; Teixeira, Ana Cristina Franzoi 1 ; Martendal,

Leia mais

Controle microbiológico de bebidas.

Controle microbiológico de bebidas. Controle microbiológico de bebidas. Ação consistente para um sabor autêntico. Como fabricante da indústria de bebidas, encontra-se diante de desafios sempre crescentes. Por um lado, têm de ser constantemente

Leia mais

Secretaria Municipal de Gestão Ambiental

Secretaria Municipal de Gestão Ambiental Capítulo III, do Saneamento Básico; Título VI, da Ordem Econômica; Lei Orgânica do município, 30 de março de 1990. Art. 144. O Município manterá sistema de limpeza urbana, coleta, tratamento e destinação

Leia mais

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone 1. O equilíbrio químico se caracteriza por ser uma dinâmica em nível microscópico. Para se ter uma informação quantitativa da

Leia mais

Ficha de Trabalho. Tema - A terra e os seus subsistemas em interação

Ficha de Trabalho. Tema - A terra e os seus subsistemas em interação Ficha de Trabalho Tema - A terra e os seus subsistemas em interação O Planeta Terra é uma porção limitada do Universo em constante interação com outros componentes do mesmo. O nosso planeta faz parte de

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - NBR 14725/2001 BATERIAS DE CHUMBO ÁCIDO REGULADAS POR VÁLVULA (VRLA)

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - NBR 14725/2001 BATERIAS DE CHUMBO ÁCIDO REGULADAS POR VÁLVULA (VRLA) FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - NBR 14725/2001 Página 1/5 1. Identificação do produto e da empresa - Nome do produto - Código interno de identificação do produto UP - Nome

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MEIO AMBIENTE (PERFIL 2) «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MEIO AMBIENTE (PERFIL 2) « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MEIO AMBIENTE (PERFIL 2) «21. Os sistemas de abastecimento de água são um conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água para o consumo humano,

Leia mais

Contrastes no Desenvolvimento

Contrastes no Desenvolvimento Contrastes no Desenvolvimento Professor António Ervideira 9º Ano Sumário Crescimento e Desenvolvimento Indicadores de desenvolvimento IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) Regiões de desenvolvimento homogéneo

Leia mais

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS. Projeto de Lei nº 2.654, de 2000

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS. Projeto de Lei nº 2.654, de 2000 COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS Institui isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nas aquisições de ambulâncias, furgões, camionetas, caminhões, tratores, máquinas

Leia mais

O direito humano à água

O direito humano à água Seminário: Democratização da política de serviços de saneamento básico por meio de inovações sociotécnicas. Lições para enfrentar os desafios O direito humano à água Francisco Lopes Secretário Executivo

Leia mais

Município de Leopoldina. 1. Aspectos Gerais

Município de Leopoldina. 1. Aspectos Gerais Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul Município de Leopoldina 1. Aspectos Gerais Além da sede, Leopoldina possui seis distritos. A população total do município,

Leia mais

EMBASAMENTO NORMATIVO:

EMBASAMENTO NORMATIVO: EMBASAMENTO NORMATIVO: ABNT NBR 5410/04 ABNT NBR 5419/05 IEC 61643-1 IEC 61312-1 A legislação sobre SPDAs no Brasil existe desde da década de 50. PARARRAIO ATRAI O RAIO OU NÃO? Objetivo de um SPDA: proteção

Leia mais

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões Apostila 1: Teoria de Apostila 1: Teoria de Apostila 2: e de Lagos e Tanques Apostila 3: em Viveiros de Camarões e Peixe e em Tanques Pequenos em Série Apostila

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS UFPR-Profª Eliane C. Gomes

RESÍDUOS SÓLIDOS UFPR-Profª Eliane C. Gomes 1. DEFINIÇÃO (Lei 12305/10) material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder,

Leia mais

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 5º ANO 2014/2015

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 5º ANO 2014/2015 PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 5º ANO 2014/2015 Domínio Subdomínio Objetivo Geral Descritores Conteúdos Atividades Recursos Avaliação Calendarização ORGANIZAÇÃO DO ANO LETIVO - INTRODUÇÃO 1. Compreender

Leia mais

Aos materiais que a Química usa como matéria-prima podemos classificá-los como:

Aos materiais que a Química usa como matéria-prima podemos classificá-los como: Sumário Módulo inicial Unidade temática 0 A sua origem, a sua constituição e a sua composição. Classificação de misturas e classificação de substâncias. Processos físicos de separação de misturas. Unidades

Leia mais

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS TELAS DE SOMBREAMENTO NO CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS Andréia Cristina Silva Hirata Eng. Agr., Doutora, Pesquisadora científica do Polo Regional Alta Sorocabana/APTA andreiacs@apta.sp.gov.br Edson Kiyoharu

Leia mais

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Departamento de Riscos Alimentares e Laboratórios Divisão de Riscos Alimentares Riscos na cadeia alimentar dos óleos alimentares usados. Prevenção e acção

Leia mais

SAMAE Rua Pinheiro Machado n 261,bairro Lourdes, Caxias do Sul/RS, CEP 95020-120

SAMAE Rua Pinheiro Machado n 261,bairro Lourdes, Caxias do Sul/RS, CEP 95020-120 NOVA PROPOSTA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO PARA AS ÁREAS DE BACIAS DE CAPTAÇÃO UTILIZADAS PARA O ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL - RS Edio Elói Frizzo; Maria do Carmo Suita Ekman;

Leia mais

DEGRADAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

DEGRADAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DEGRADAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE (MÓDULO 2) INTRODUÇÃO A POLUIÇÃO PROFESSORA: ANDRÉA RODRIGUES MONITORA: LAÍS LEAL DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Ecologia ambiental x Ecologia Humana DEGRADAÇÃO DO

Leia mais

Gestão de Instalações Desportivas

Gestão de Instalações Desportivas Gestão de Instalações Desportivas Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Módulo 10 sessão 2 Gestão de Instalações Desportivas 1.2. Ecologia Noções de qualidade ambiental Ambiente, Segurança,

Leia mais

Principais dificuldades na proteção do solo e da água em unidades de destino final de resíduos sólidos. Eng. Geraldo Antônio Reichert

Principais dificuldades na proteção do solo e da água em unidades de destino final de resíduos sólidos. Eng. Geraldo Antônio Reichert SANEAMENTO E AMBIENTE: ENCONTROS DA ENGENHARIA - 3º Encontro Confinamento de resíduos: técnicas e materiais Principais dificuldades na proteção do solo e da água em unidades de destino final de resíduos

Leia mais

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Nome: Data: / / 1. Completa os espaços em branco, das afirmações que se seguem,

Leia mais

Qualidade de Águas Superficiais e Subterrâneas

Qualidade de Águas Superficiais e Subterrâneas Impactos Sobre a Disposição Inadequada de Dejetos de Animais Sobre a 1 Introdução Qualidade de Águas Superficiais e Subterrâneas Airton Kunz Pesquisador III Embrapa Suínos e Aves Br 153, Km 110, Cx. Postal

Leia mais

Gestão da água pluvial

Gestão da água pluvial 2º Seminário de Uso Racional de Água e Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo Gestão da água pluvial Marina Sangoi de Oliveira Ilha Livre-Docente LEPSIS/FEC/UNICAMP Ciclo hidrológico urbano

Leia mais

CAPIVARI RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades

CAPIVARI RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R2 Não Conformidades RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI PRESTADOR: SAAE SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE CAPIVARI Relatório R2 Não Conformidades Americana, maio de

Leia mais