FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS JUN/95

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1 RELATO SETORIAL FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS JUN/95

2 FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS EQUIPE: Luiz Lauro Romero - Gerente Jayme Otacilio W. M. Vieira - Analista de Sistemas Renato Alberto Martins - Contador Luiz Alberto Rossatto de Medeiros - Engenheiro JUNHO/95 2

3 1. HISTÓRICO As fibras químicas representam uma alternativa criada pelo homem para as necessidades de diversas indústrias, antes dependentes exclusivamente das fibras encontradas na natureza. Em razão de suas qualidades e excelente aceitação pelo mercado, as fibras químicas tiveram expandida sua gama de utilização, com aplicações específicas, além de ampliar os usos das fibras naturais. Um dos mais importantes usos das fibras químicas se dá na confecção de tecidos, sendo este o enfoque principal do presente trabalho. As fibras químicas podem ser divididas em artificiais e sintéticas. As primeiras são produzidas a partir da celulose, substância fibrosa encontrada na pasta de madeira ou no linter de algodão, daí serem também conhecidas por fibras celulósicas. A primeira fonte de celulose purificada foi o linter de algodão, que é a fibra curta restante na semente do algodão após o descaroçamento; no grupo das fibras artificiais temos basicamente o raiom viscose e o raiom acetato. As fibras sintéticas, acrílico, náilon, poliéster, polipropileno e a fibra elastomérica são originárias da petroquímica. As primeira fibra química produzida em escala comercial foi o raiom, em 1910, coroando as experiências que haviam se iniciado nos Estados Unidos no século passado. Antes disso, os produtos têxteis somente podiam ser obtidos através das fibras naturais: algodão, linho, lã, juta, seda e rami. Vinte anos mais tarde, também nos Estados Unidos, se iniciava a produção, em escala comercial, da primeira fibra química sintetizada a partir da petroquímica, o náilon. As fibras químicas foram desenvolvidas inicialmente com o objetivo de copiar e melhorar as características e propriedades das fibras naturais. À medida que suas aplicações foram crescendo, elas se tornaram uma necessidade, principalmente porque o crescimento da população mundial passou a demandar vestuários confeccionados com rapidez e a um custo mais baixo, reduzindo, ao 3

4 mesmo tempo, a vulnerabilidade da indústria têxtil às eventuais dificuldades da produção agrícola. Nenhuma fibra isoladamente, seja química ou natural, preenche todas as necessidades da indústria têxtil; no entanto, a mistura de fibras químicas com fibras naturais, notadamente o algodão, trouxe a estas melhor desempenho, resistência, durabilidade e apresentação. O uso das fibras sintéticas é atualmente bastante difundido, abrangendo todos os segmentos da indústria têxtil. As fibras artificiais foram introduzidas no Brasil quase simultâneamente ao seu aparecimento no exterior. As empresas nacionais e estrangeiras que se dedicaram à produção desse tipo de fibra tiveram um rápido crescimento, favorecidas pela abundância de linter de algodão, matéria prima para a produção de viscose, mão-de-obra barata, e pelo baixo custo da energia elétrica. A produção em escala comercial começou em 1931, pela Companhia Brasileira Rhodiaceta, atual Rhodia, com o filamento têxtil de acetato. Após a Segunda Guerra Mundial surgiu um novo tipo de fibra, a sintética, de origem petroquímica, fazendo intensa concorrência às fibras artificiais, que em decorrência do contínuo desenvolvimento tecnológico observado na produção das fibras sintéticas (reduzindo drasticamente os problemas de poluição ambiental), foram gradativamente sendo deslocadas do mercado. Em 1955 as fibras sintéticas começaram a ser produzidas no Brasil pela Rhodia e, a partir da década de 60, tiveram um crescimento constante, até superarem, por volta de 1965, as artificiais, cujo desenvolvimento se havia estagnado, tanto em produção quanto em consumo. A primeira fibra sintética produzida no Brasil foi o náilon, sob a forma de filamento têxtil; no ano seguinte, em 1956, foi iniciada a produção de fibra cortada de náilon; em 1957 foi a vez do filamento industrial de náilon para pneus; em

5 foi introduzido o poliéster em filamentos e fibras cortadas, e em 1968, o acrílico, também sob a forma de fibras cortadas. Conforme podemos observar no gráfico adiante, as fibras químicas, primeiramente as artificiais e, em seguida, as sintéticas vieram progressivamente deslocando do mercado as fibras naturais. A nível mundial, em 1993, as fibras químicas e as naturais praticamente dividiam igualmente o mercado entre si com pequena predominância das segundas. Cabe registrar ainda, em termos de fibras químicas, a progressiva substituição das artificiais pelas sintéticas. Gráfico 1 90 FIBRAS TÊXTEIS: MERCADO MUNDIAL ( %) naturais sintéticas artificiais Fonte: ITMF - International Textiles Manufactures Federation A produção mundial de fibras, a partir de 1983, apresentou um crescimento significativo (da ordem de 50%), embora sem alteração na proporção entre químicas e naturais, proporção que é mantida nas projeções até o ano Este comportamento é mostrado no gráfico seguinte: 5

6 Gráfico 2 PRODUÇÃO MUNDIAL DE FIBRAS TÊXTEIS milhões de toneladas algodão sintéticos artificiais lã Fonte: ITMF No Brasil, desde sua introdução e, principalmente, a partir da década de 60, a produção e o consumo das fibras artificiais e sintéticas tem sido crescente, saindo de 8,2% sobre o consumo total de fibras em 1963, para atingir 21,7% no começo dos anos 70 até alcançar cerca de 30% nos dias de hoje. É, portanto, um consumo inferior à média mundial, dado que nosso país, por razões culturais e climáticas, é grande consumidor de tecidos de algodão. Observe-se que a utilização das fibras químicas na indústria têxtil tende a crescer a longo prazo, segundo empresários e estudiosos do setor, em razão, basicamente, das incertezas inerentes a produção das fibras naturais (algodão e linho principalmente) sujeitas a variações climáticas, de safra, de preços etc., e dos aperfeiçoamentos obtidos na produção de fibras sintéticas, que as tornam cada vez mais próximas das naturais. 6

7 2. ASPECTOS TÉCNICOS 2.1. CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS QUÍMICAS As fibras químicas, de modo geral, seguem o mesmo processo de produção, por extrusão, que consiste em pressionar a resina, em forma pastosa, através de furos finíssimos numa peça denominada fieira. Os filamentos que saem desses furos são imediatamente solidificados. Esse processo é denominado fiação, embora o termo, nesse contexto, pouco tenha a ver com a fiação tradicional da indústria têxtil. As fibras tomam sua forma final através de estiramento, realizado através de dois processos básicos; no primeiro, as fibras são estiradas durante o processo de solidificação; no segundo, o estiramento é feito após estarem solidificadas. Em ambos os casos o diâmetro da fibra é reduzido, e sua resistência à tração é aumentada. As fibras assim produzidas podem ser apresentadas em três formas distintas, destinadas a usos também distintos: monofilamento, multifilamento e fibra cortada. O monofilamento, como o próprio nome indica, é um único filamento contínuo. O multifilamento é a união de pelo menos dois monofilamentos contínuos, unidos paralelamente por torção. A fibra cortada é resultado do seccionamento, em tamanhos determinados, de um grande feixe de filamentos contínuos. A fibra cortada pode ser fiada nos mesmos filatórios que são utilizadas para fiar algodão. Além disso, se presta à mistura com as fibras naturais já na fiação, permitindo a chamada mistura íntima, ou seja, os fios mistos produzidos adquirem uma mescla das características de resistência e durabilidade das fibras químicas e do toque e conforto das fibras naturais. 7

8 Os fios produzidos com a fibra cortada são também mais volumosos do que os filamentos contínuos do mesmo peso, o que possibilita seu uso na produção de tecidos com superfícies não lisas. Essa característica, aliada à maior facilidade de manuseio da fibra cortada em relação ao filamento contínuo, faz com que os fios fiados sejam mais utilizados do que os filamentos contínuos, existindo inclusive fibras, como por exemplo o acrílico, em que raramente se utilizam filamentos contínuos na produção de artigos têxteis. Recentemente foi desenvolvida uma nova variedade de fibra sintética, a microfibra, que surgiu no mercado por volta de Produzida a partir de acrílico, poliéster ou náilon, ela se caracteriza por filamentos extremamente delgados e é utilizada na forma de fios multifilamentos. As características das microfibras permitem a fabricação de tecidos leves e de toque bem mais agradável do que aqueles produzidos com fios ou filamentos artificiais ou sintéticos. Cabe registrar que já está desenvolvida, a nível de laboratório, a micro-micro fibra, ainda não lançada no mercado devido ao seu alto custo. As fibras químicas podem ser processadas de forma a adquirir certas características que propiciem maior conforto aos produtos com elas confecccionados. Os filamentos contínuos, por exemplo, podem ser texturizados 1 ou receber tratamento de forma a aumentar o seu volume. 1 - Tipo de tratamento que produz um enrugamento ou sanfonamento permanente das fibras, aumentando-lhes o volume aparente, e que resulta em fios e tecidos mais macios, com melhor "toque", aparência e elasticidade. 8

9 2.2. PRINCIPAIS FIBRAS QUÍMICAS E SEUS USOS FIBRAS ARTIFICIAIS As fibras artificiais são produzidas a partir da celulose e as principais matérias-primas utilizadas são o linter de algodão e a polpa de madeira. Inicialmente considerada como uma alternativa barata para o algodão, a produção de fibras artificiais praticamente se estagnou, em parte pelo predomínio crescente das fibras sintéticas e em parte porque seu processo produtivo é altamente poluente devido ao uso intensivo da soda cáustica. As principais fibras artificiais de base celulósica são o raiom acetato e o raiom viscose (ou, simplesmente, viscose), sendo esta última a mais importante do ponto de vista têxtil. Raiom Acetato - o consumo do raiom acetato é reduzido, especialmente no caso de aplicações têxteis. Embora apresentando características gerais similares às da viscose, não reage bem aos processos normais de tingimento, exigindo a utilização de técnicas especiais. Suas maiores aplicações estão na produção de filtros para cigarros, rendas, cetins e material de estofamento. Raiom Viscose - os fios e fibras de viscose são semelhantes ao algodão em absorção de umidade e resistência à tração; apresentam toque suave e macio e um caimento comparável ao do algodão. A viscose pode ser utilizada pura ou em combinação com outras fibras, nas mais diferentes proporções e tipos de misturas, e os tecidos com ela produzidos atingem todos os segmentos do mercado têxtil: tecidos planos, malhas, cama, mesa, banho, bordados e linhas. Embora os tecidos de viscose sejam bastante requisitados por confeccionistas de moda, a produção destas fibras não tem grandes perspectivas de crescimento a nível mundial, em razão dos altos custos ambientais inerentes à sua produção. 9

10 FIBRAS SINTÉTICAS As fibras sintéticas são produzidas a partir de resinas derivadas do petróleo. As principais fibras de interesse têxtil são, em ordem de quantidades consumidas, o poliéster, o polipropileno, o náilon e o acrílico. Existe ainda uma outra classe de fibras, de características bastante peculiares, que são os elastanos. Poliéster - é a fibra sintética de maior consumo no setor têxtil, representando pouco mais de 50% da demanda total de fibras químicas. Pode ser utilizada pura ou em mistura com algodão, viscose, náilon, linho ou lã, em proporções variadas. Os tecidos resultantes prestam-se à fabricação de inúmeros artigos: camisas, camisetas, pijamas, calças, ternos, lençóis, cortinas etc. Também no segmento de mantas e não-tecidos o poliéster é bastante utilizado em aplicações como entretelas, enchimento de agasalhos e edredons (isolante térmico), além de outras aplicações não têxteis (filtros, mantas impermeabilizantes etc...). Além disso, o Poliéster é a mais barata das fibras têxteis, sejam químicas ou naturais. A fibra de poliéster apresenta elevada resistência à umidade e aos agentes químicos (ácidos e álcalis), é não-alergênica e possui grande resistência à tração. A adição de 10% dessa fibra ao algodão resulta em um aumento de 8% na resistência do fio, permitindo significativo aumento na velocidade do processo têxtil, o que se traduz em maior produtividade. Polipropileno - do ponto de vista da indústria têxtil para vestuário e uso doméstico, o polipropileno não é uma fibra importante; entretanto, suas características de resistência à umidade, elevada inércia química, leveza, resistência à abrasão e à ação de mofos e bactérias tornam-no ideal para a produção de sacarias, proporcionando excelente isolamento e proteção aos 10

11 produtos assim acondicionados. Tem também aplicações em forrações de interiores e exteriores, na fabricação de feltros e de estofamentos. Náilon (ou Poliamida) - considerada a mais nobre das fibras sintéticas, foi a primeira a ser produzida industrialmente. O náilon, entre outras qualidades, apresenta uma elevada resistência mecânica (cerca de 3,5 vezes superior ao algodão) que o torna adequado à fabricação de dispositivos de segurança (páraquedas, cintos de segurança para veículos etc...). Outras características são a baixa absorção de umidade, a possibilidade de texturização e a boa aceitação de acabamentos têxteis, o que permite a obtenção de tecidos com aspectos visuais diferenciados. A principal utilização do náilon na área têxtil ocorre na fabricação de tecidos de malha apropriados para a confecção de meias, roupas de banho (maiôs, sungas), moda íntima (lingerie) e artigos esportivos. Acrílico - embora sendo a menos consumida dentre as fibras químicas têxteis, o acrílico, por suas características, ocupa espaço próprio no setor de confeccionados têxteis como o melhor substituto da lã. É um produto "quente" (bom isolante térmico) e leve, muito resistente à ação dos raios solares (radiação ultra-violeta) e aos agentes químicos, não amassa e seca rapidamente. Tem larga aplicação na fabricação de artigos de inverno: agasalhos em geral, meias, gorros, cobertores, mantas e tecidos felpudos; além disso, por ser não-alergênico, é muito utilizado na produção desses mesmos artigos para uso infantil. Elastanos - as fibras elastoméricas exercem um papel complementar em relação às demais fibras têxteis (naturais ou químicas). Sua função específica é conferir elasticidade aos tecidos convencionais (de malha ou planos) o que permite confeccionar peças de vestuário que aderem ao corpo, acompanhando-lhe as formas sem tolher os movimentos. Essa característica as torna particularmente apropriadas à confecção de roupas de praia, roupas 11

12 femininas e esportivas, roupas íntimas, meias e artigos para aplicações médicas e estéticas. As fibras elastoméricas possuem grande elasticidade (podem atingir até 5 vezes seu tamanho normal sem se romperem), resistência à abrasão e à deterioração pela ação de detergentes, loções, transpiração e diversos produtos químicos. Sua utilização se faz sempre em combinação com outras fibras convencionais em proporções que variam entre 5 e 20% AS FIBRAS MAIS PRODUZIDAS O consumo geral de fibras têxteis no mundo foi, em 1993, da ordem de 41,5 milhões de toneladas, das quais 21,5 milhões de fibras naturais (algodão, lã, linho, rami, seda) e o restante (20 milhões de toneladas) de fibras artificiais e sintéticas. Essas quantidades, avaliadas percentualmente, mostram que, atualmente, o mercado está praticamente dividido meio-a-meio entre as fibras naturais e as não-naturais. Dentre as primeiras, o algodão predomina absoluto, com 80% do consumo de fibras naturais; nas segundas, predominam as sintéticas em geral, com 91%, e, dentre estas, o poliéster detém 59%. As estimativas disponíveis apontam para um crescimento da demanda por fibras químicas da ordem de 35% nos próximos anos, a nível mundial. O quadro a seguir expressa quantitativamente essa tendência para as principais fibras de aplicação têxtil: Quadro I 12

13 PROJEÇÃO DA DEMANDA PELAS PRINCIPAIS FIBRAS QUÍMICAS NO MUNDO milhões de toneladas VAR. % Poliéster 11,23 16,18 44 Poliamida (Náilon) 3,87 4,72 22 Acrílico 2,45 2,84 16 Total 17,55 23,74 35 Fonte: "The Changing Stuctures of World Fibre Intermediates Markets" TECNON Consulting Group Como se observa, a fibra que tende a apresentar maior crescimento de consumo é o poliéster, devido ao seu baixo custo e aos melhoramentos tecnológicos que fazem com que esta fibra se assemelhe cada vez mais ao algodão. É previsto um crescimento razoável para o náilon, que ainda é insubstituível para certas aplicações (lingerie, por exemplo). O acrílico tende a ter crescimento menor do que as outras fibras citadas, em razão basicamente de seu uso limitado (é substituto da lã) e seus maiores custos de produção. Em 1994, para uma demanda de 20,68 milhões de toneladas de fibras sintéticas, havia uma capacidade instalada de 22,27 milhões de toneladas, representando uma taxa de ocupação de quase 93%, mostrando que o setor estava trabalhando, em termos globais, bem próximo da capacidade total de produção. 3. MERCADO INTERNACIONAL 13

14 A estrutura da produção mundial de fibras químicas vem sofrendo modificações substanciais, registrando-se um deslocamento dos novos investimentos para os países asiáticos (China, Índia, Indonésia, Coréia, Tailândia e Taiwan), além de Brasil e México. Em 1986 o sudeste asiático participava com 35% da produção mundial, sendo o Japão o maior produtor; atualmente esse percentual já atinge 47%, com queda na participação relativa do Japão, enquanto as economias em desenvolvimento, como um todo, detém 53,3% da capacidade total instalada. A transferência da indústria de fibras químicas para alguns países em desenvolvimento ocasionou diferenças nos custos de produção, e, estes, por sua vez estimularam a competição por preços. O impacto dessas diferenças depende do produto e da região. Segundo dados da Unido (United Nations Industrial Development Organization), a matéria-prima e mão-de-obra, juntas, representam pouco mais de 64% dos custos totais de produção nos países desenvolvidos e cerca de 55% nos países em desenvolvimento, que se beneficiam do menor custo da mão-de-obra. A razão pela qual o custo de mão-de-obra sozinho não determina o preço das fibras é que o processo de produção é intensivo em capital e não em mão-de-obra; assim o nível de emprego na indústria de fibras sintéticas é relativamente pequeno, e vem sendo reduzido em muitos países, inclusive no Brasil. Apesar dessa tendência negativa em relação ao nível de emprego, a indústria vem crescendo, graças aos aumentos de produtividade e novas tecnologias. Verifica-se também, especialmente nos Estados Unidos e Europa, um movimento de fusões e incorporações, denotando um processo de concentração na indústria. Tal movimento visa dar melhores condições de competitividade, via 14

15 escala de produção, às empresas do mundo desenvolvido. Exemplos significativos foram a aquisição da Enka pela Basf (Alemanha), a compra da Sarwel Courtaulds (Inglaterra) pela Japonesa Toray e as fusões de Du Pont com ICI e da Rhône- Poulenc com a Snia (Itália). As empresas líderes mundiais na fabricação de fibras sintéticas nos países desenvolvidos são grandes multinacionais, que também estão presentes, com interesses e participações (filiais), nos países em desenvolvimento, onde as matérias-primas para a produção são frequentemente obtidas de empresas coligadas, já que os suprimentos são, em geral, insuficientes nesses países. Quase todas as novas plantas, tanto para fibras quanto para matérias-primas, empregam tecnologia adquirida dos países do hemisfério Norte, onde umas poucas empresas, principalmente alemãs, dominam o fornecimento da tecnologia. Entre as maiores produtoras mundiais estão Du Pont e Monsanto Chemical nos EUA, Toray Industries no Japão, Montefibre Enimont na Itália, Hoechst A. G. na Alemanha, Rhône-Poulenc (Rhodia) na França, e Hanil Synthetic Fiber na Coréia. Nos países em desenvolvimento, as maiores empresas são as estatais chinesas Far Eastern Textile e Nan Ya Plastics Corporation, ambas em Taiwan, e Fibras Sintéticas, no México. 4. MERCADO INTERNO 15

16 A estrutura produtiva do mercado brasileiro de fibras químicas é similar à existente no resto do mundo, com um pequeno número de ofertantes. As principais empresas brasileiras são, em geral, filiais dos grandes produtores mundiais. A capacidade de produção em nosso país praticamente não evoluiu no período de 1989 a Entre 1990 e 1993, em razão de programas de modernização empreendidos por quase todas as empresas, a produtividade por empregado aumentou. Em 1990 a produção era de t. e o número de empregos diretos de com uma produção média 15,76 t/empregado. Em 1993 a produção aumentou para t. enquanto o número de empregos foi reduzido para , o que elevou para 22,70 t. a produção média por empregado. Informações preliminares relativas a 1994 indicam produção de t para um total de empregados, elevando novamente a produção por empregado para 23,36 t. O quadro a seguir mostra a produção e o consumo aparente no Brasil das principais fibras químicas de uso têxtil no ano de 1993 (em t. ano). Quadro II PRODUÇÃO/CONSUMO APARENTE DE FIBRAS QUÍMICAS MERCADO BRASILEIRO Capacidade Vendas VIPE Exportações Consumo Produto Instalada Produção Mercado (*) Diretas Importações Aparente Interno Artificiais raiom Viscose raiom Acetato Sintéticas Náilon Poliéster Acrílico TOTAL Fonte: ABRAFAS - Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (*) - Vendas internas para exportação. Obs.: A produção de elastanos não foi informada pela única empresa produtora. O polietileno não aparece, pois não é considerado, a rigor, como fibra de uso têxtil. No gráfico 3 vemos a capacidade instalada e a produção das fibras químicas no país no período 1989/1993. Conforme se observa não houve evolução 16

17 significativa na capacidade, e a produção que atingiu seu pico em 1989, se manteve estabilizada em um patamar inferior nos quatro anos seguintes. Em 1994 não houve alteração na capacidade instalada da indústria. Gráfico 3 FIBRAS QUÍMICAS: EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DA CAPACIDADE INSTALADA NO BRASIL CAP. INSTAL. PRODUÇÃO O consumo de toneladas de fibras químicas em 1993 representou aproximadamente 29% do consumo total de fibras têxteis no Brasil, que foi de cerca de toneladas naquele ano. No ano seguinte, o consumo total cresceu para t. em razão da reativação do mercado verificada a partir do segundo semestre (Plano Real). Em 1993 havia ainda capacidade ociosa na indústria, dado que a ocupação média foi da ordem de 77%, embora o consumo aparente tenha sido de 84%, sendo a diferença coberta pelas importações, que vêem aumentando nos últimos anos em razão da redução tarifária. A exemplo do observado no resto do mundo, a fibra química mais consumida no Brasil é o poliéster (49% do consumo aparente), seguida pelo náilon 17

18 (23%) e pela viscose (15%). O acrílico em nosso país não tem um consumo elevado, em razão de fatores climáticos. O alto consumo de poliéster deve-se basicamente ao baixo custo deste tipo de fibra, que pode ser vendida a preços bem mais baixos do que seus principais concorrentes, o náilon e a viscose. As fibras elastoméricas são de custo elevado e entram em proporções reduzidas nas misturas com outras fibras. A única produtora destas fibras no Brasil é a Du Pont, que as comercializa com o nome Lycra, conhecido no mundo inteiro. A lycra confere elasticidade e caimento peculiares aos tecidos, sendo muito utilizada principalmente em roupas de banho e lingerie (em mistura com o náilon ou com o poliéster) e em roupas esporte e malharias (em mistura com o algodão: "cotton-lycra"). O quadro a seguir mostra os preços no mercado interno (sem ICMS) de algumas fibras químicas, em março/95. Quadro III PREÇOS DAS FIBRAS QUÍMICAS NO MERCADO BRASILEIRO FIBRA PREÇO POR KG fibra poliéster US$ 1,80 a US$ 2,20 fibra viscose US$ 2,40 fibra acrílico US$ 2,40 filamento poliéster texturizado US$ 2,96 a US$ 3,20 fibra náilon US$ 4,47 filamento náilon 6.6 US$ 10,50 elastano US$ 15,00 a US$ 100,00 Fonte: Informações das empresas. 5. ESTRUTURA DA INDÚSTRIA NO BRASIL 18

19 A oferta de cada uma das fibras químicas no Brasil é concentrada em poucas empresas, sendo os principais produtores nacionais os seguintes, por fibra: filamentos de poliéster - O Brasil produziu cerca de t de filamento de poliéster em 1993, sendo para uso na indústria têxtil. Os principais fabricantes brasileiros são: Polienka (Grupo Akzo) com aproximadamente 31% do total, Rhodia (Grupo Rhône-Poulenc) - 21%, Hoechst - 20% e Fibra - 20%. Os restantes 8% têm sido provenientes de importações. O gráfico a seguir demonstra a evolução da produção e consumo, comparados com a capacidade instalada no período Gráfico POLIESTER - FILAMENTO TÊXTIL COMPORTAMENTO DO MERCADO BRASILEIRO toneladas CAPAC.INSTAL PRODUÇÃO CONSUMO Fibras de poliéster - A produção brasileira de fibras cortadas de poliéster foi também da ordem de t em Há somente dois produtores: a Rhodia-Ster (Rhodia x Celbrás) 50% do mercado e Polifiatex (30%). As 19

20 importações têm aumentado muito e já alcançam a cerca de 20% do consumo interno, que foi estimado pelas empresas em t em Conforme demonstrado no gráfico 5, a demanda pela fibra de poliéster vem aumentando mais do que a oferta do produto, embora até 1993 a indústria tivesse capacidade ociosa. Gráfico POLIESTER - FIBRA CORTADA COMPORTAMENTO DO MERCADO BRASILEIRO toneladas CAP.INSTAL. PRODUÇÃO CONSUMO Filamentos de raiom viscose - O Brasil produziu t de filamentos de viscose para usos têxteis em Os principais produtores nacionais são a Nitroquímica - 75% e a Fibra (Grupo Vicunha) - 25% da produção. As importações têm sido muito pequenas. O consumo dessa fibra não é muito grande, e a produção supera a demanda interna,conforme pode ser visto no gráfico 6, a seguir. 20

21 Gráfico VISCOSE - FILAMENTO TÊXTIL COMPORTAMENTO DO MERCADO BRASILEIRO toneladas CAP.INST. PRODUÇÃO CONSUMO Fibras de viscose - Em 1993 foram fabricadas no Brasil cerca de t de fibras cortadas de viscose, sendo os únicos produtores, a Fibra (75% da produção) e a Rhodia-Ster (25%). O Brasil tem sido exportador líquido deste tipo de fibra, conforme pode ser visto no gráfico 7. Gráfico 7 21

22 VISCOSE - FIBRA CORTADA COMPORTAMENTO DO MERCADO BRASILEIRO toneladas capac. instal. prod. consumo Fibras e filamentos de náilon - Nosso país produziu cerca de t de filamentos de náilon e t de fibras de náilon em Os produtores são a Fibra Dupont (45%) e a Rhodia (50%), havendo ainda fábricas menores que produzem para uso próprio (De Millus, Juosas, Banilza). A partir do segundo semestre de 1994 o consumo cresceu muito, estimando-se que a demanda brasileira em 1995 venha a ser da ordem de t de filamentos e t de fibras, com importações totais entre t e t. Nos gráficos 8 e 9 estão demonstradas a produção de filamentos têxteis de náilon e de fibras de náilon, respectivamente. Gráfico 8 22

23 NÁILON - FILAMENTO TÊXTIL toneladas CAP.INSTAL. PRODUÇÃO CONSUMO Gráfico NAILON FIBRA CORTADA COMPORTAMENTO DO MERCADO BRASILEIRO toneladas CAPAC. INSTAL. PRODUÇÃO CONSUMO A grande capacidade ociosa em relação à fibra cortada se deve ao fato da demanda do mercado estar direcionada para o náilon 6.6, enquanto as instalações disponíveis estavam preparadas para a produção do náilon 6. 23

24 Fibras de acrílico - A produção brasileira de fibra acrílica em 1993 foi da ordem de t, sendo a atual capacidade produtiva ( t) dividida, a grosso modo, entre a Rhodia-Ster e a Polifiatex. Veja gráfico a seguir. Gráfico ACRÍLICO - FIBRA CORTADA COMPORTAMENTO DO MERCADO BRASILEIRO toneladas CAPAC.INSTAL. PRODUÇÃO CONSUMO Fonte: Os gráficos de 3 a 10 têm como fonte a ABRAFAS. Elastano - Não há estimativas da capacidade de produção brasileira de elastanos, uma vez que a única empresa produtora em nosso país, a Du Pont, tem como estratégia não divulgar este dado. Estima-se que o consumo em 1995, deve-se situar entre e toneladas, sendo 70% pelo menos suprido pela lycra da Du Pont, e o restante por importações. A estrutura da indústria brasileira de fibras químicas é bastante concentrada, e a maioria das empresas faz parte de grupos multinacionais, o que confere às mesmas um forte poder de negociação no mercado, embora esteja havendo, com a diminuição de tarifas, aumento da concorrência das fibras 24

25 importadas. Observa-se também no Brasil e no Mercosul um movimento de concentração na indústria, como provam as recentes fusões da Fibra (Brasil) com a Du Pont (Argentina), criando a Fibra Du Pont para a produção de náilon e da Rhodia com a Celbrás (ambas sediadas no Brasil), criando a Rhodia-Ster para a produção de poliéster e acrílico. Cabe ainda destacar, que, por exigência do CADE, a Rhodia-Ster cindiu-se, cedendo parte de suas instalações para a criação da Polifiatex, empresa que está a venda e deverá concorrer com a Rhodia-Ster nos seus mercados de atuação. Em tempo: Em junho 95 foi anunciada a criação da Farway joint-venture formada por Hoechst (50%) e Rhodia (50%) para produzir filamentos de poliéster e fibras de náilon. A empresa iniciará operações em 01/07/95 e deverá receber investimentos de US$ 95 milhões nos próximos 2 anos. O faturamento da indústria, que já alcançou US$ 1,6 bilhões em 1989, sofreu uma redução de 25% nos dois anos subsequentes. Da mesma forma os investimentos que estavam em cerca de 10% das vendas foram bastante reduzidos. Em 1993 houve uma recuperação, com o faturamento chegando a US$ 1,4 bilhões. Estimativas da ABRAFAS indicam que o faturamento de 1994 atingiu a cerca de US$ 1,5 bilhões. No gráfico a seguir está apresentado o faturamento entre 1989 e 1993, bem como os investimentos realizados e o ICM e encargos sociais gerados no período. Gráfico 11 25

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