Prof. Cristiano Colombo DIREITOS REAIS

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1 DIREITOS REAIS 1. Do Direito Real de Anticrese 1.1. Da Conceituação É o direito real sobre imóvel alheio, em virtude do qual o credor o possui, a fim de perceber-lhe os frutos e imputá-los no pagamento da dívida, juros e capital, ou somente juros. Conceitua-se como a entrega de coisa imóvel frugífera ao credor, que fica autorizado a retê-la consigo e auferir-lhe frutos, enquanto não resgatada a dívida, nas palavras de Julien Bonnecase, em sua obra Traité Theorique de Droit Civil. Anticrese = anti (contra) + chresis (uso) O credor não pode fazer vender o imóvel. Não pode promover a venda do imóvel para pagar o capital. Para fazer-se pagar o capital mutuado tem que valer-se dos meios ordinários de cobrança. Ou seja, a anticrese recai sobre os frutos do imóvel e não sobre o imóvel anticresado Do Dispositivo do Código Civil Art Pode o devedor ou outrem por ele, com a entrega do imóvel ao credor, ceder-lhe o direito de perceber, em compensação da dívida, os frutos e rendimentos. 1 o É permitido estipular que os frutos e rendimentos do imóvel sejam percebidos pelo credor à conta de juros, mas se o seu valor ultrapassar a taxa máxima permitida em lei para as operações financeiras, o remanescente será imputado ao capital. 2 o Quando a anticrese recair sobre bem imóvel, este poderá ser hipotecado pelo devedor ao credor anticrético, ou a terceiros, assim como o imóvel hipotecado poderá ser dado em anticrese. Com a hipoteca ao credor anticresista do imóvel sujeito à anticrese, ocorre modificação da situação de direito real de garantia, criado pela anticrese e o credor se investe, então, de duplo poder: a) poder de vender o imóvel (hipoteca); b) poder de manter a retenção dele (anticrese). 1

2 1.3 Prestação de Contas Art O credor anticrético pode administrar os bens dados em anticrese e fruir seus frutos e utilidades, mas deverá apresentar anualmente balanço, exato e fiel, de sua administração. 1 o Se o devedor anticrético não concordar com o que se contém no balanço, por ser inexato, ou ruinosa a administração, poderá impugná-lo, e, se o quiser, requerer a transformação em arrendamento, fixando o juiz o valor mensal do aluguel, o qual poderá ser corrigido anualmente. 2 o O credor anticrético pode, salvo pacto em sentido contrário, arrendar os bens dados em anticrese a terceiro, mantendo, até ser pago, direito de retenção do imóvel, embora o aluguel desse arrendamento não seja vinculativo para o devedor. Compensação Determinação do quantum debeatur. Prestação de Contas. Só a prestação de contas, que é uma das obrigações impostas ao credor anticrético, poderá fixar o valor dos créditos, para autorizar a compensação. (RT 183/732) 1.4. Da Deterioração e Frutos Art O credor anticrético responde pelas deteriorações que, por culpa sua, o imóvel vier a sofrer, e pelos frutos e rendimentos que, por sua negligência, deixar de perceber. Responsabilidade do credor anticrético. O credor anticrético responde em virtude de sua situação de detentor e fruidor do imóvel do devedor e mede-se pela culpa em que possa ter havido, quando do manuseio dos frutos e das rendas consignadas à solução da dívida contraída Do objeto da Anticrese Tem como objeto bens imóveis, e, para a sua constituição depende de escritura pública, a teor do artigo 215 do Código Civil Brasileiro Direito de Seqüela A Seqüela Anticrética é diferente da seqüela hipotecária. Enquanto a seqüela hipotecária dota o credor do poder de vender judicialmente o imóvel, para, com o respectivo produto, pagar-se, a seqüela anticrética consiste em procurar o imóvel em mãos de quem o detenha, para exercer sobre a ele a retenção própria da anticrese. 2

3 Art O credor anticrético pode vindicar os seus direitos contra o adquirente dos bens, os credores quirografários e os hipotecários posteriores ao registro da anticrese Remição Art O adquirente dos bens dados em anticrese poderá remi-los, antes do vencimento da dívida, pagando a sua totalidade à data do pedido de remição e imitir-se-á, se for o caso, na sua posse. O adquirente, pagando a dívida que é garantida com os frutos e rendimentos da coisa que adquiriu, passa a ter direito de após efetivamente satisfazer o credor anticrético a ter direito à imissão na posse, como senhor do bem, agora desembaraçado do ônus real que pendia sobre o ele. A remição (resgate) da dívida habilita o adquirente a a postular a averbação do cancelamento da anticrese. 1.8 Direitos do Credor Anticrético a) ter a posse do imóvel, com o objetivo de perceber os frutos, nos termos do artigo 1.507, parágrafo 2º do CCB; b) tem direito de reter o imóvel dado em garantia, até o adimplemento da dívida, nos termos do artigo do CCB; c) tem direito à sequela Obrigações do credor anticrético a) fazer prestação de contas, quando exigido; b) ser diligente na guarda da coisa; c) responder pelas deteriorações que, por culpa sua, o imóvel vier a sofrer, e pelos frutos e rendimentos que, por sua negligência, deixar de perceber, nos termos do artigo do CCB; Extinção da Anticrese a) pelo pagamento ou qualquer forma que extinga a obrigação principal; b) pelo perecimento da coisa; c) pela remição, a teor do artigo do CCB; d) pela renúncia da garantia pelo credor. 3

4 2. Da concessão de uso especial para fins de moradia e da concessão de direito real de uso. São direitos reais sobre coisa alheia, introduzidos pela lei /2007, concessão de uso especial para fins de moradia e da concessão de direito real de uso. Nas duas recentes espécies de direitos reais, há transferência de posse para o uso, no entanto, o bem continua pertencendo à administração. É o que se depreende da concessão de uso especial para fins de moradia: Art. 22-A. A concessão de uso especial para fins de moradia aplica-se às áreas de propriedade da União, inclusive aos terrenos de marinha e acrescidos, e será conferida aos possuidores ou ocupantes que preencham os requisitos legais estabelecidos na Medida Provisória n o 2.220, de 4 de setembro de o O direito de que trata o caput deste artigo não se aplica a imóveis funcionais. 2 o Os imóveis sob administração do Ministério da Defesa ou dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são considerados de interesse da defesa nacional para efeito do disposto no inciso III do caput do art. 5 o da Medida Provisória n o 2.220, de 4 de setembro de 2001, sem prejuízo do estabelecido no 1 o deste artigo. E, referente à concessão real de uso: Art. 7 o É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. 3. Do Condomínio 3.1. Do Conceito Art Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la. Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros. 4

5 O condomínio não é espécie nova de direito real. É o mesmo direito de propriedade (típico, previsto numerus clausus), compartilhado por mais de um titular. Art Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência. Art Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca. 2 o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver Das Despesas Art O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas de conservação ou divisão da coisa, e a suportar os ônus a que estiver sujeita. Parágrafo único. Presumem-se iguais as partes ideais dos condôminos. Cotas Condominiais. A cobrança de cotas condominiais deve recair sobre o comprador da unidade adquirida em condomínio, sendo irrelevante o fato da escritura de compra e venda não estar inscrita no Cartório de Imóveis (STJ, 3ª T, Resp , Rel. Min. Waldemar Zveiter) Art Pode o condômino eximir-se do pagamento das despesas e dívidas, renunciando à parte ideal. 1 o Se os demais condôminos assumem as despesas e as dívidas, a renúncia lhes aproveita, adquirindo a parte ideal de quem renunciou, na proporção dos pagamentos que fizerem. 5

6 2 o Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa comum será dividida Das Dívidas Art Quando a dívida houver sido contraída por todos os condôminos, sem se discriminar a parte de cada um na obrigação, nem se estipular solidariedade, entende-se que cada qual se obrigou proporcionalmente ao seu quinhão na coisa comum. A solidariedade entre condôminos é admitida somente quando avençada (CCB 1.317) Obrigações propter rem. Solidariedade. É direito do credor propter rem, quando relativamente ao imóvel há mais de um titular da propriedade, demandar contra um dos titulares da obrigação, ou contra todos, a totalidade da dívida, não sendo admitida aos co-devedores alegar ilegitimidade passiva. Art As dívidas contraídas por um dos condôminos em proveito da comunhão, e durante ela, obrigam o contratante; mas terá este ação regressiva contra os demais Dos Frutos Art Cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa e pelo dano que lhe causou. Partilha. Imóvel que permaneceu em comum. Uso pelo marido. Direito à indenização. Convencionado na separação do casal que o imóvel residencial seria partilhado, tocando metade para cada cônjuge, e permanecendo em comum até a alienação, o fato de o marido deter a posse exclusiva dá à mulher o direito à indenização correspondente ao uso da propriedade comum, devida a partir da citação. (STJ, 2ª Seção, EDivResp n , rel Min. Ruy Rosado de Aguiar. ) 3.5. Da Ação divisória Art A todo tempo será lícito ao condômino exigir a divisão da coisa comum, respondendo o quinhão de cada um pela sua parte nas despesas da divisão. Trata-se de ação real que visa a divisão de coisa comum (em condomínio). Se o imóvel objeto da compropriedade é indivisível, os consortes podem adjudicá-los a um só, indenizando os outros, ou, se não for essa sua pretensão, podem vendê-lo, repartindo entre os condôminos o preço. 6

7 Art Quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior Da Aplicação do Condomínio às regras da partilha Art Aplicam-se à divisão do condomínio, no que couber, as regras de partilha de herança (arts a 2.022). Direitos Hereditários. Preferência da viúva do inventariado para a aquisição de parte de herdeiro de imóvel em condomínio. A herança como universalidade de direitos que é, considera-se imóveis para os efeitos legais, e, dessa forma, é indivisível até a ultimação da partilha. Nas relações entre co-herdeiros. Vigoram os mesmos princípios que regem as relações entre os condôminos de coisa indivisível (RJTJSP 24/66) Da Administração do Condomínio Art Deliberando a maioria sobre a administração da coisa comum, escolherá o administrador, que poderá ser estranho ao condomínio; resolvendo alugá-la, preferir-se-á, em condições iguais, o condômino ao que não o é. Art O condômino que administrar sem oposição dos outros presume-se representante comum Do Condomínio Necessário É o que decorre da decorrência natural da meação de paredes, muros, cercas. Contrapõe-se ao condomínio convencional por derivar da lei. Art O condomínio por meação de paredes, cercas, muros e valas regula-se pelo disposto neste Código (arts e 1.298; a 1.307). Art O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas. Art Não convindo os dois no preço da obra, será este arbitrado por peritos, a expensas de ambos os confinantes. 7

8 3.9. Do Condomínio Edilício Propriedade Exclusiva e Propriedade Comum Art Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos. 1 o As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou abrigos para veículos, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários. 2 o O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos. 3 o A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio. (Redação dada pela Lei nº , de 2004) 4 o Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao logradouro público. 5 o O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da escritura de constituição do condomínio Instituição do Condomínio Edilício: Ato entre vivos e Testamento Art Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial: I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns; II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III - o fim a que as unidades se destinam. 8

9 Fração Ideal: É a parcela percentual de propriedade de cada condômino sobre as partes comuns do condomínio edilício Do Quorum de Aprovação da Convenção Art A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. STJ 260: A convenção do condomínio aprovada, ainda que sem registro é eficaz para regular as relações entre os condôminos Dos Direitos do Condômino Art São direitos do condômino: I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades; II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores; III - votar nas deliberações da assembléia e delas participar, estando quite Dos Deveres do Condômino Art São deveres do condômino: I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; (Redação dada pela Lei nº , de 2004) II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação; III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. 9

10 Art A realização de obras no condomínio depende: I - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos; II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos. Art O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios Da Escolha e Competência do Síndico Art A assembléia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se. Art Compete ao síndico: I - convocar a assembléia dos condôminos; II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns; III - dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio; IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia; V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores; VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano; VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas; VIII - prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas; IX - realizar o seguro da edificação Da Convocação da Assembléia pelo Síndico Art Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembléia dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das 10

11 despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar o regimento interno. 1 o Se o síndico não convocar a assembléia, um quarto dos condôminos poderá fazê-lo. 2 o Se a assembléia não se reunir, o juiz decidirá, a requerimento de qualquer condômino. Art Assembléias extraordinárias poderão ser convocadas pelo síndico ou por um quarto dos condôminos Do conselho fiscal Art Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela assembléia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico Da Extinção do Condomínio Art Se a edificação for total ou consideravelmente destruída, ou ameace ruína, os condôminos deliberarão em assembléia sobre a reconstrução, ou venda, por votos que representem metade mais uma das frações ideais. 1 o Deliberada a reconstrução, poderá o condômino eximir-se do pagamento das despesas respectivas, alienando os seus direitos a outros condôminos, mediante avaliação judicial. 2 o Realizada a venda, em que se preferirá, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, será repartido o apurado entre os condôminos, proporcionalmente ao valor das suas unidades imobiliárias. Art Se ocorrer desapropriação, a indenização será repartida na proporção a que se refere o 2 o do artigo antecedente. Referências Bibliográficas: Melo, Marco Aurélio Bezerra, Direito das Coisas, 2ª. Edição, Lumen Juris Editora, 2008; Monteiro, Washington de Barros, Curso de Direito Civil, Direito das Coisas, 37ª Edição, 2003; Venosa, Sílvio de Salvo, Direito Civil, V, Nery Junior, Nelson, Código Civil Comentado,

12 Questões Direitos Reais 1 - Em relação aos direitos reais: a) São numerus apertus; b) Estão previstos na lei em caráter exaustivo. c) Podem ser criados livremente pela vontade das partes. d) Sua constituição independe de registro do título. 2 - JORGE, proprietário de apartamento, celebrou contrato de comodato, pelo prazo de 1 (um) ano, com REGINALDO. Ocorre que, após o término do prazo contratual, mesmo tendo sido regularmente notificado, REGINALDO se recusa a devolver o imóvel. Qual a medida judicial cabível para defender os interesses de JORGE: a) Ação de despejo; b) Ação de reintegração de posse; c) Ação revocatória; d) Ação de manutenção de posse. 3 - Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa CORRETA: I O usucapião extraordinário independe de prova acerca de boa-fé do possuidor. II O usucapião ordinário somente gera aquisição da propriedade por parte do possuidor que conseguir registrar o título no cartório de registro de imóveis, com posterior cancelamento do referido registro. III O comodatário não tem proteção possessória contra o proprietário comodante. a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. c) Apenas a afirmativa III está correta. d) Apenas a afirmativa I está correta. 4- Em relação aos possuidores de boa-fé e de má-fé, assinale a alternativa CORRETA: A) O possuidor de boa-fé tem direito apenas à indenização das benfeitorias necessárias, mas pode levantar as voluptuárias. 12

13 B) Tanto o possuidor de boa-fé como o de má-fé, poderão levantar as benfeitorias voluptuárias. C) O possuidor de má-fé tem direito à indenização apenas das benfeitorias necessárias. D) O possuidor de má-fé poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias úteis. 5 - Assinale a assertiva correta. (A) O usufruto é transmissível causa mortis. (B) Adquire-se a propriedade móvel com o título translativo respectivo. (C) Na hipoteca, garante a obrigação principal tudo que possa ser extraível da coisa hipotecada, como valor econômico. (D) O princípio do numerus clausus, não é aplicável na área dos direitos reais. (E) O direito de superfície é usucapível na forma da usucapião extraordinária. 6. Assinale a assertiva correta. (A) Adquire-se a propriedade do bem imóvel sem dono assenhoreando-se da coisa como sua, contínua e incontestadamente, durante 3 (três) anos. (B) A hipoteca pode ser, excepcional, adquirida via usucapião. (C) O reivindicante obrigado a indenizar benfeitorias ao possuidor de boa-fé poderá optar entre o valor atual e o custo da benfeitoria. (D) Na constituição do penhor industrial, a tradição efetiva da coisa empenhada é desnecessária. (E) O credor anticrético tem direito de excutir a coisa dada em anticrese. 7. Assinale a assertiva correta. (A) A servidão não usada durante 10 (dez) anos contínuos é passível de extinção. (B) Todo direito de propriedade é perpétuo. 13

14 (C) O usufruto e a superfície são direitos reais vitalícios, extinguindo-se com a morte do titular. (D) A promessa de compra e venda de imóvel, com a cláusula de arrependimento e registrada no Registro de Imóveis, concede ao promitente comprador direito real à aquisição do imóvel. (E) O usufrutuário não é obrigado a pagar as despesas ordinárias de conservação dos bens no estado em que os recebeu. 8 - São direitos reais, entre outros: A ( ) A posse, o crédito, a servidão e o usucapião. B ( ) A propriedade, o penhor, a hipoteca e o usufruto. C ( ) O registro, a posse a justo título, a servidão e a anticrese. D ( ) O crédito, o compromisso de compra e venda, o testamento e a tradição. 9- Sobre POSSE é falso afirmar que: A) a posse mantém o mesmo caráter com que foi adquirida, vedada prova em contrário. B) é justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. C) não é possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. D) a posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. 10- Ainda sobre POSSE é falso afirmar que: A) o sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. 14

15 B) a posse transmite-se com os mesmos caracteres aos herdeiros e legatários do possuidor. C) a posse do imóvel não induz, em nenhum caso, a dos móveis e objetos que nele estiverem. D) o possuidor tem direito a ser mantido na posse, em caso de turbação, e restituído, no de esbulho. 11- Novamente sobre a POSSE, marque a incorreta: A) Na proteção à posse cabe manter-se ou restituir-se por força própria desde que prontamente e utilizando-se dos meios disponíveis com moderação. B) O direito brasileiro reconhece apenas três ações possessórias típicas: reintegratória, de manutenção e interdito proibitório. C) Fâmulo da posse é o possuidor com justo título e boa fé. D) Perde-se a posse dos direitos pela inércia, não os exercendo até que prescrevam ou por impossibilidade. 12- O desforço imediato é: A) o meio de obter a posse pela via judicial. B) a proteção preventiva da posse ante a ameaça de turbação ou esbulho. C) o instrumento direto de defesa que a lei, excepcionalmente, concede ao possuidor para conservar em seu poder a coisa alheia, além do momento em que a deveria devolver, como garantia de pagamento das defesas feitas com o bem. D) a legítima defesa da posse em que o possuidor molestado, seja ele direto ou indireto, pode reagir pessoalmente, contra o turbador, desde que tal reação seja incontinenti e se dirija contra ato turbativo real e atual, mediante emprego de meios estritamente necessários para manter-se na posse. 15

16 13-. Assinale a assertiva correta. (A) O usufruto em favor de pessoa jurídica é perpétuo se ela perdurar por mais de 100 (cem) anos. (B) O possuidor direto pode defender sua posse contra o possuidor indireto. (C) O exercício de alguns dos poderes inerentes à propriedade, com a utilização da violência, configura de imediato posse injusta. (D) A enfiteuse de terrenos de marinha está vedada no ordenamento jurídico brasileiro. (E) A usucapião de imóvel se adquire com o registro da sentença concessiva no Registro de Imóveis. 14- No direito brasileiro adquire-se a propriedade de bens imóveis: A) pela compra e venda realizada através de escritura pública. B) pela transcrição do título de transferência no cartório do registro de imóveis. C) pelo instrumento particular ou público de promessa de compra e venda. D) nenhuma das alternativas está correta. 15- Assinale a alternativa incorreta: A) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho. B) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. C) O Código Civil reconhece como justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. D) A posse de terras públicas não autoriza a aquisição da propriedade através de usucapião. 16

17 16 - O Código Civil adota, em relação à posse, a teoria: A) Objetiva, de Savigny. B) Subjetiva, de Ihering. C) Objetiva, de Ihering. D) Subjetiva, de Savigny No que se refere ao ato de locar, de dar a coisa em comodato ou em usufruto, assinale a alternativa INCORRETA: A) Implica perda da posse. B) Constitui conduta própria de dono. C) Transmuda a posse em indireta. D) O locatário, comodatário e usufrutuário passam a exercer a posse direta. 18- Assinale a alternativa INCORRETA: A) Posse nova é a de menos de ano e dia. B) Posse ad interdicta é a que poder ser defendida pelas ações possessórias, quando molestada. C) Posse ad usucapionem é a posse capaz de gerar o direito de propriedade. D) Posse justa é a que possui os vícios da violência e clandestinidade. 19- Tem legitimidade ativa para propositura dos interditos possessórios: A) O possuidor. B) O possuidor com título. C) O detentor. D) O possuidor e o detentor. 17

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