EFEITOS DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR NÃO ESPECÍFICA: ESTUDO DE REVISÃO

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA ESPECIALIZAÇÃO EM PILATES LUCAS PARANAIBA MEDEIROS JUBÉ EFEITOS DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR NÃO ESPECÍFICA: ESTUDO DE REVISÃO GOIÂNIA 2013

2 1 LUCAS PARANAIBA MEDEIROS JUBÉ EFEITOS DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR NÃO ESPECÍFICA: ESTUDO DE REVISÃO Projeto apresentado ao curso de Especialização em Pilates do Centro de Estudos Avançados e Formação Integrada, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Orientador: Prof. Ms Dtdo Raphael Martins da Cunha GOIÂNIA 2013

3 2 EFEITOS DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR NÃO ESPECÍFICA: ESTUDO DE REVISÃO Effects Of Pilates Method For The Treatment Of Non-Specific Low Back Pain: Study Review Lucas Paranaiba Medeiros Jubé Fisioterapeuta Raphael Martins da Cunha Doutorando em Ciências Médicas - Endocrinologia UFRGS, Mestre em Ciências da Saúde - Faculdade de Medicina UFG, Especialista em Fisiologia do Exercício (Brasília-DF), Coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício - LAFEX - Universidade Estadual de Goiás, Professor em IES- Graduação e Pós-Graduação. prof.raphaelcunha@gmail.com Resumo EFEITOS DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA DOR LOMBAR NÃO ESPECÍFICA: ESTUDO DE REVISÃO Introdução: A dor lombar não específica vem se tornando um problema mundial por causa da incapacidade, disfunções e problemas socioeconômicos e necessita ser melhor estudada visando prevenção e tratamento. Objetivo: Correlacionar os efeitos do Método Pilates no tratamento da dor lombar não específica através de informações científicas. Métodos: Tratase de um estudo qualitativo, descritivo nas seguintes bases de dados: Pubmed, Scielo, Bireme, Lilacs, Google Scholar e também na Revista Brasileira de Fisioterapia, realizado no ano de 2012, com publicações de 1993 a 2011, utilizando referências nos idiomas inglês, português e espanhol. Conclusão: Esse método apresenta diversos benefícios, quando aplicado de acordo com seus princípios. Com a utilização do Método Pilates pode-se obter uma ferramenta efetiva na estabilização segmentar da coluna lombar, proporcionando melhora da dor lombar não específica. Palavras-chaves: dor lombar, Método Pilates, estabilização. Abstract EFFECTS OF PILATES METHOD FOR THE TREATMENT OF NON-SPECIFIC LOW BACK PAIN: STUDY REVIEW

4 3 Introduction: The non-specific low back pain is becoming a worldwide problem because of incapacity, dysfunctions, and socioeconomic problems. For this reason, it has to be studied, looking for prevention and treatment. Objective: Correlate the effects of Pilates Method on the treatment of non-specific low back pain through scientific information. Methods: It is a qualitative study, descriptive in the following databases: Pubmed, Scielo, Bireme, Lilacs, Google Scholar, and also on the Brazilian Journal of Physiotherapy. This study was carried out in the year of 2012, with publications from 1993 to 2011, using references in English, Portuguese and Spanish. Conclusion: This method presents various benefits, when applied in accordance with its principles. Using the Pilates Method one can obtain a better effective tool on the segmental stabilization of the lumbar spine, providing relief of non-specific low back pain. Keywords: low back pain, Pilates Method, stabilization. Introdução Pilates é um método criado na Alemanha em Seja nos aparelhos criados por Joseph H. Pilates feitos de estruturas de madeira e metal, com molas e tiras de couro, como nos movimentos feitos no chão, técnica que é conhecida como Mat Pilates, consiste em um sistema único de reforço e alongamento muscular, é um programa de condicionamento físico e mental. Os músculos são trabalhados duplamente, ou seja, são tonificados e alongados ao mesmo tempo, mais sempre dentro do limite de cada praticante exercitando força, flexibilidade e resistência. Por dar ênfase à correção postural e ao bom alinhamento das articulações, o método é indicado também para o tratamento de lesões na coluna, joelhos e ombros, entre outros 1. O método Pilates obteve uma ascensão em 1990 quando as pessoas passaram a procurar um trabalho diferenciado de corpo, que proporcionasse resultados estéticos e que não prejudicasse a saúde. Por isso vem sendo alvo de grandes estudos para obter respostas sobre seu efeito no corpo humano 2. De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial já tiveram, tem ou terá um episodio de dor lombar. A dor nas costas é considerada a doença crônica mais comum entre os brasileiros 3, estima-se que de 70% a 85% da população terá algum episódio de dor nas costas no decorrer da vida, segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública 3.

5 4 A discopatia degenerativa lombar é uma desordem músculo esquelética frequentemente responsável pela lombalgia ou lombociatalgia, sendo esta uma das condições mais comuns em que o paciente necessita de alívio. É uma patologia na maioria das vezes encontrada na coluna lombar e acomete estruturas articulares alterando o funcionamento biomecânico da região e das propriedades naturais dos tecidos adjacentes 4. Os desequilíbrios musculares, traumas, esforços nas atividades de vida diária, posturas que facilitam a desorganização da distribuição das pressões do disco são alguns dos mecanismos que favorecem a degeneração com consequente projeção do núcleo, a chamada hérnia de disco. Podem ser assintomáticas ou sintomáticas que vai depender da localização, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular 5. O diagnóstico da dor lombar é importante para excluir doenças graves, direcionar o tratamento e predizer o prognóstico dos pacientes, sendo baseado na avaliação clínica, a qual inclui história clínica e exame clínico 6. Definir um diagnóstico para dor lombar é difícil, pois muitas vezes, o exame físico e exames radiográficos encontram-se normais, o que não exclui uma patologia grave da coluna. A dor lombar pode ser classificada em três grupos: 1) dor lombar não específica relacionada à dor mecânica de origem musculoesquelética, em que sua apresentação clínica geralmente ocorre entre 20 e 55 anos, apresentando dor entre as margens costais e a prega glútea inferior que pode variar com atividade física e com o tempo; 2) dor lombar por compressão de raiz nervosa que pode surgir a partir de uma hérnia discal, estenoses da coluna ou cicatrizes cirúrgicas, caracterizada por dor irradiada para o membro inferior até o pé ou a perna unilateralmente com parestesia, redução de força e alterações motoras, sensitivas e reflexas; e 3) dor lombar por doenças graves da coluna vertebral incluindo doenças inflamatórias, tumores e infecções 6. A dor lombar não específica, considerando vários estudos, vem se tornando um grande problema de saúde mundial, em decorrência de incapacidades, disfunções e problemas socioeconômicos 3,5. Dessa forma, no Brasil as desordens na coluna vêm se tornando a primeira causa de pagamento auxílio doença e a segunda de aposentadoria por invalidez 7. Portanto, a dor lombar é uma condição auto limitante, tornando-se, segundo a Organização Mundial da Saúde, umas das queixas mais comuns da população, causando além de um problema médico, um déficit econômico devido o alto índice de absenteísmo no trabalho 3. A dor lombar, frequentemente não decorre de doenças específicas, mas sim de um conjunto de causas, como fatores sociodemográficos (idade, sexo, renda e escolaridade), comportamentais (fumo e baixa atividade física), exposições ocorridas nas atividades

6 5 cotidianas (trabalho físico extenuante, vibração, posição viciosa, movimentos repetitivos) e outros (obesidade, morbidades psicológicas) 4. Importante ressaltar que as mecânico-degenerativas, constituem 90% dos casos, sendo ocasionadas por dor secundária ao uso excessivo de uma estrutura anatômica normal ou por trauma dessa estrutura 4, 5. Dessa forma, má postura, musculatura fraca, posturas em pé por períodos prolongados, levantamento excessivo de peso e trabalhos repetitivos, podem lesionar a coluna lombar, desencadeando a discopatia degenerativa lombar 5, 6. Com base no acima exposto, o presente estudo teve como objetivo levantar informações científicas e correlacionar os efeitos do Método Pilates no tratamento da dor lombar não específica. Materiais e métodos Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, sendo uma revisão narrativa de literatura baseada em materiais encontrados nas seguintes bases de dados: Pubmed, Scielo, Bireme, Lilacs, Google Scholar e também na Revista Brasileira de Fisioterapia. Foram utilizados livros e artigos científicos publicados em revistas indexadas tanto revisões de literatura como pesquisa de campo. O levantamento bibliográfico foi realizado durante o primeiro e segundo semestre de 2012 com publicações de 1993 a 2011, utilizando referências publicadas nos idiomas inglês, português e espanhol, empregando as palavras-chave: Dor Lombar, Método Pilates, Estabilização. O Método Pilates: História, Conceitos e Fundamentos O método Pilates foi desenvolvido por Joseph Hubertus Pilates. Este método visa o controle dos músculos para a realização dos movimentos, da forma mais consciente possível e promove maior consciência corporal e melhora da postura 1, 8. Joseph Pilates foi uma criança asmática e frágil. Por este motivo, preocupou-se em trabalhar tanto o seu condicionamento físico e, com 14 anos, já pousava para quadros de anatomia. Na adolescência, tornou-se ginasta, esquiador, mergulhador, boxeador e artista de circo e, em meados de 1912, trocou a Alemanha pela Inglaterra, onde se tornou boxeador profissional e professor de autodefesa a detetives da Scotland Yard. Com a Primeira Guerra Mundial, Joseph Pilates foi preso e confinado na Ilha de Man, em razão de sua nacionalidade alemã, com isto decidiu trabalhar com exilados e mutilados ajudando na recuperação de

7 6 feridos. Assim, propôs um programa de exercícios físicos adaptando molas aos leitos/camas hospitalares, desenvolvendo um sistema que mais tarde, o inspiraria na criação de seus equipamentos do método Pilates 1. Existem duas vertentes atualmente do método Pilates: tradicional e modificado/moderno. Os exercícios no método tradicional são mais vigorosos, realizados com ritmo rápido e dinâmico e apresentam alta dificuldade de execução e são indicados para pessoas sem nenhuma lesão 9. Os exercícios do método modificado são adaptados às condições físicas dos indivíduos, há um aumento gradual da dificuldade e complexidade do exercício, respeitando as habilidades e características individuais, podendo ser prescritos para a população em geral, incluindo pessoas em reabilitação 9. Além disso, o método modificado enfatiza o alinhamento e a postura neutra da coluna 9, 10. Os exercícios no Método Pilates envolvem seis princípios básicos como centralização, concentração, controle, precisão, fluidez de movimento e respiração. A centralização geralmente envolve contrações musculares isométrica, associados aos exercícios concêntricos, excêntricos 11. O centro de força também conhecido como powerhouse é responsável pela estabilização da postura estática da coluna lombar e pelve; além disso, auxilia na estabilidade dinâmica do corpo durante a execução dos exercícios 11. Os componentes do centro de força são os músculos abdominais anteriores (transverso abdominal, oblíquo externo, oblíquo interno e reto abdominal), abdominais posteriores (multifídios), extensores do quadril (glúteo máximo, isquiotibiais e parte posterior do adutor do quadril), flexores do quadril (iliopsoas, reto femoral, sartório, tensor da fáscia lata e parte anterior do adutor do quadril) e assoalho pélvico 11. Alguns estudos biomecânicos sobre exercícios do método Pilates já foram publicados, porém, envolvem objetivos, exercícios, grupos musculares e métodos de avaliação heterogêneos e nenhuma conclusão sobre estes estudos pode inicialmente ser feita 12. Esse método contém vários exercícios de alongamento e fortalecimento, os quais podem ser divididos em duas grandes categorias: mat Pilates (exercícios realizados no solo) e Studio Pilates (exercícios realizados em aparelhos). Os primeiros exercícios desenvolvidos por Pilates eram realizados no solo, depois foram criados aparelhos para realização de exercícios contra resistência fornecida por molas e polias 13. Pode ser incorporado em um plano de tratamento do paciente para melhorar a força, amplitude de movimento, coordenação, equilíbrio e propriocepção 14, 15.

8 7 Durante um período, os exercícios baseados no método Pilates foram considerados como uma técnica com valor desconhecido no tratamento da dor lombar. Porém, os estudos controlados aleatorizados sobre este método começaram a ser publicados a partir de Os exercícios do método Pilates podem ser considerados exercícios de estabilização da coluna, pois envolvem, principalmente, contrações dos músculos abdominais profundos, como o transverso do abdome e multifídios, denominadas powerhouse 16. Quando utilizado na prática fisioterapêutica, os exercícios são adaptados às condições dos pacientes e há um aumento gradual da sua dificuldade usando movimentos mais dinâmicos, respeitando as habilidades e características individuais 16. Nos últimos anos, o método Pilates tornou-se uma das técnicas utilizadas por fisioterapeutas para reforçar os programas de reabilitação de problemas ortopédicos, na área esportiva e desordens neurológicas, focando principalmente a coluna vertebral e sua estabilização. Isso faz tornar imprescindível que se conheçam suas aplicações, contraindicações, forma de utilização, além de outras características; oferecendo ao paciente a técnica de forma adequada às alterações apresentadas por ele. No entanto, ainda existe pouca evidência científica com qualidade metodológica alta sobre seus benefícios, principalmente na população sedentária 14, 16. Lombalgia: da Anatomia às principais causas e etiologias A coluna vertebral, Segundo Sleutjes 17, é composta por 33 vértebras as quais se dividem em: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígena. É o eixo de suporte e movimentação do corpo humano funcionando ainda como uma proteção óssea para a medula espinhal 17. Entre os corpos vertebrais adjacentes temos os discos intervertebrais, estruturas que unem uma vértebra a outra e, ao mesmo tempo, possibilitam o movimento entre elas. Sua função é absorver e distribuir as cargas e impactos aplicados na coluna 18, 19. Devido uma sobrecarga de peso e má postura adquirida, pode ocorrer um aumento da pressão intradiscal e consequentemente uma degeneração do mesmo 20. De acordo com Mota, Dutra e Barbosa 21, a coluna vertebral possui curvaturas classificadas em primárias e secundárias. Tais curvaturas desempenham um papel funcional, permitindo que a coluna aumente a sua flexibilidade e a capacidade de absorver os choques, enquanto mantêm a tensão e estabilidade das articulações intervertebrais 13. Um desequilíbrio

9 8 muscular pode causar tanto uma acentuação ou diminuição dessas curvaturas, levando a uma sobrecarga no disco intervertebral e favorecendo uma herniação 22. A estabilidade vertebral depende da associação de alguns sistemas: o sistema passivo, composto pelas estruturas ósseas, articulares e ligamentares, que contribui para o controle próximo ao final da amplitude articular onde desenvolvem forças reativas que resistem ao movimento, o sistema ativo constituído pelos músculos desempenhando suas funções contráteis e o controle neural, aquele que monitora e regula de forma contínua as forças ao redor da articulação 23. Quando ocorre a falha de um sistema, os outros dois se reorganizam para dar continuidade a homeostase que, muitas vezes, acontece de maneira inadequada sobrecarregando algum dos outros sistemas, promovendo uma disfunção e instabilidade vertebral 24. A dor lombar é um agravo à saúde que acompanha o homem desde o início dos tempos, sua prevalência é elevada e ela ocorre indistintamente na população 25. De acordo com Macedo e Briganó 26, as dores lombares tem representado um alto custo no seu tratamento para o sistema de saúde e para a previdência social. A dor lombar é uma das queixas mais frequentes da população mundial, cerca de 80% das pessoas já apresentaram dor nesta região ao menos uma vez ao longo da vida 27. Estudo realizado por Garcia 28 evidenciou que as lesões caracterizadas por dor na coluna lombar têm adquirido relevante importância nas últimas décadas por afetar uma parcela importante da população economicamente ativa. E dentre as patologias temos a hérnia de disco lombar, por ser tão comum, chega a ser considerado um problema de saúde mundial, devido disfunções, invalidez e aspectos socioeconômicos 29. As dores lombares atingem níveis epidêmicos na população em geral, sendo que em países industrializados sua prevalência é estimada em torno de 70%. A causa é multifatorial, o que torna difícil a identificação exata de seu diagnóstico etiológico, entretanto as disfunções posturais são a mais frequentes 29. Segundo Khouri et al 30, no Brasil, cerca de 10 milhões de brasileiros ficam incapacitados por causa de lombalgia e pelo menos 70% da população sofrerá um episódio de dor na vida. Nos Estados Unidos é a causa mais comum de limitação de atividades entre as pessoas com menos de 45 anos e a segunda mais frequente para visitas médicas. Diversos estudos tem evidenciado o papel fundamental dos músculos que proporcionam a estabilidade segmentar vertebral 31, 32. Os músculos do tronco são divididos em dois grupos: os músculos profundos e os superficiais. Os profundos, especialmente o transverso abdominal e os multífidos, de acordo com vários estudiosos, são os músculos que

10 9 possuem maior função estabilizadora 33. Evidências comprovam que na presença de dor lombar e instabilidade segmentar, estes músculos em especial, são afetados e para manter a estabilidade do tronco, há uma compensação de músculos globais 34. Com o passar do tempo, os tecidos podem se adaptar a essa nova postura, que frequentemente está associada a uma série de disfunções, entre elas: as degenerações discais e facetárias 34. O músculo desempenha importante papel protetor das estruturas passivas da coluna vertebral. A hipotonicidade proveniente do desuso, a permanência prolongada em determinadas posições, ou mesmo a fadiga pelo gesto repetitivo, causam uma transferência excessiva de carga a essas estruturas, provocando dor 35. Portanto, a estabilidade da coluna lombar tem papel importante no equilíbrio corporal, sendo a principal região do corpo responsável pela sustentação de cargas 21 e ao mesmo tempo pela flexibilidade para movimentação do tronco 36. Costa 37 cita que a cronicidade da dor lombar pode ser um fator agravante, em cerca de 2,4% e 1,7%, respectivamente, para homens e mulheres. Este sintoma aparece frequentemente nos homens acima de 40 anos e com maior prevalência nas mulheres entre 50 e 60 anos. A lombalgia ocorre na maioria dos casos em virtude da ação de forças estáticas prolongada dos tecidos moles. Tem como sintoma dor local intermitente, não sendo alterada pelo movimento. Os trabalhadores que exercem função profissional que exige que a coluna sofra forças estáticas prolongadas são sujeitos a ter lombalgia 38. Silva et al 39 descreve que diversos fatores têm sido associados à presença de dor lombar crônica, tais como: idade, sexo, tabagismo, alcoolismo, peso corporal, classe social, nível de escolaridade, prática de atividade física, e atividades laborais. Afetando com maior frequência, a população mais ativa. Dentre os diversos fatores encontrados nas manifestações da coluna lombar, um dos mais apontados é o esforço laboral onde as principais características dos pacientes com história de dor na coluna atendidos em um serviço de fisioterapia e os fatores de risco mais associados a esta condição, foram entrevistados participantes com a idade mínima de 18 anos e máxima de 65 anos 40. Foi encontrada uma incidência maior em pessoas com baixo nível de escolaridade, estresse emocional, bem como a permanência em posturas estáticas por tempo prolongado, e o aumento do índice de massa corporal, e em maior número mulheres; sendo assim concluíram que os fatores de risco que afetam a pessoa com dor na coluna indicam diversidades e complexidades que se colocam como verdadeiro desafio profissional,

11 10 necessitando de novos estudos, entre eles, os que envolvem a saúde em idade precoce, para que de forma antecipada internalizem-se hábitos de cuidados à saúde 40. A etiologia da dor lombar não está claramente definida, Almeida et al 41 verificaram a prevalência da dor lombar na população da cidade de Salvador através de um estudo classificados por nível socioeconômico. Foram entrevistados indivíduos através de um questionário, onde puderam constatar que 14,7% da população apresentavam dor lombar crônica. Com maior frequência ex-fumantes (19,7%), pessoas com circunferência da abdominal acima da normalidade (16,8%) e com escolaridade baixa (17,4%). Outros fatores como atividade física, alcoolismo, raça, sexo e classe social não se associaram a dor lombar, relevando então a prevalência moderada de dor lombar crônica na população de Salvador e marcante associação com baixo nível de escolaridade, obesidade e tabagismo. Pilates x Dor lombar: Evidências e correlações O Método Pilates aproxima a formação do corpo-mente e a consciência do controle de movimento e postura. Aparelhos especializados oferecem uma oportunidade para treinar uma variedade de padrões de movimentos e posturas. O sistema neuromuscular exige de métodos tradicionais assim como o Pilates que com suas modificações este método é necessário para a aplicação de intervenções fisioterapêuticas. A abordagem do Pilates para melhorar a postura e o controle de movimento pode assim ser encaixada dentro de um contexto teórico do controle neuromuscular que se baseia no conceito de estabilidade sobre um segmento da coluna vertebral. Exercícios globais para controlar os mecanismos de estabilidade da região lombar-pélvica são então incorporados a este fundo de controle lombar segmentar 42. A estabilidade do tronco depende de uma grande quantidade de estratégias em conseguir utilizar os exercícios de estabilização. Além disso, o uso dos aparelhos de Pilates para treinar estabilização durante os movimentos pode potencializar o efeito de um exercício mais estático. Isto pode ser importante para acentuar os efeitos do tratamento e transferir para o movimento diário e atividades funcionais 43. Em um estudo realizado foram treinados indivíduos com exercícios de estabilização destinados a melhorar musculatura local e estabilidade do segmento intervertebral. Embora o fundamento teórico da ativação muscular e treinamento do controle segmentar foram semelhantes em ambos os estudos e a formação de abordagem dos estudos, não necessariamente são diferentes, onde se dirigiu diferentes componentes da disfunção

12 11 neuromuscular 44. Autores como O'Sullivan et al 44 e Lindgren et al. 45 questionaram que um determinado treinamento e abordagem que segue os princípios de estabilização segmentar e controle neuromuscular foram eficazes na redução da dor. Segundo Rochenda Rydeard et al 46 em seu estudo foi que em sua conclusão um programa de exercício específico dirigido à novos estímulos do controle neuromuscular, fornecida por um fisioterapeuta, e com base no método Pilates foi mais eficaz na redução da intensidade da dor e da incapacidade funcional em níveis quando comparado ao tratamento habitual. Os exercícios do Método Pilates ativam os músculos Transverso do Abdômen (TrA) e o obliquo interno (OI) 47,48 consequentemente, o Pilates é defendido como uma progressão de exercício de estabilização como prevenção ou para pessoas com dor lombar 49. Todos os exercícios clássicos do Método Pilates envolvem a ação de puxar o umbigo em direção à coluna. Joseph H. Pilates acreditava que puxando o abdômen desta forma protegendo a coluna 50. A ação que parece ser semelhante ao exercício de ativação do baixo abdominal é o mesmo usado para ativar o músculo TrA em treinamento de estabilização vertebral 51. Pilates se tornou uma forma popular de exercício para o condicionamento e reabilitação. O método tem semelhanças com a estabilização da coluna vertebral, tanto com o objetivo de normalizar o controle motor espinhal quanto o recrutamento dos músculos transverso abdominal e oblíquo interno 51. A principal constatação foi que tanto TrA e músculo OI significativamente se apresentaram mais espesso durante todos os exercícios corretamente executados do Método Pilates e investigado em comparação com a posição supina de repouso por meio de um ultrasom, uma vez que a alteração da espessura tem sido demonstrado que se correlacionar com EMG de atividade muscular até os moderados níveis de esforço, sugere que este aumento de espessura indica a atividade do músculo, possivelmente, a fim de ajudar a estabilizar ou proteger a coluna 49, 52, 53. Um aumento significativo na espessura muscular é o que representa a atividade do músculo, foi demonstrado em ambos os estudos que o músculo TRA e OI durante exercícios realizados de acordo com os princípios clássicos do Método Pilates. A espessura muscular quando realizada de forma incorreta durante a ação dos exercícios não são maiores do que a musculatura em repouso 54. Um trabalho realizado por Schossler et al. 55, afirma que o programa de exercícios do Método Pilates garantiu uma melhora importante na variável da dor, flexibilidade e

13 12 capacidade funcional nos participantes de sua pesquisa sobre os efeitos dos exercícios do Método Pilates em pacientes com dor lombar crônica. Para Rosa, Lima 56 observaram que o número de praticantes de Pilates tem aumentado muito nas últimas décadas. Com isso vem incentivar e respaldar a necessidade de um embasamento científico mais específico aos profissionais atuante nessa área. Conclusão A dor lombar é um importante problema de saúde e socioeconômico, que gera altos custos mundialmente representando uma das principais causas de incapacidade e absenteísmo. Os exercícios têm sido uma ótima opção no tratamento da dor lombar crônica não específica, sendo que os exercícios de estabilização da coluna, entre eles os do Método Pilates, podem ser eficazes para melhora dos sintomas destes pacientes. No entanto, ainda existem poucas evidências de alta qualidade metodológica sobre a eficácia dos exercícios do método Pilates no tratamento da dor lombar crônica não específica. O Método Pilates pode ser empregado em conjunto com as outras metodologias que o fisioterapeuta dispõe para tratar das deficiências funcionais. Essa abordagem vem respeitar, com embasamento científico, a hierarquia do retreinamento e reeducação muscular. Quando algum músculo que tem a função de estabilizar a coluna vertebral demonstra um déficit em relação aos músculos adjacentes, não se deve pensar em movimento antes de adquirir a estabilização pela ação desses grupos musculares, sendo que se observarmos que se os músculos estabilizadores intrínsecos da coluna estiverem funcionando normalmente, protegendo a coluna lombar podemos prevenir afecções dessa região. O Método Pilates pode ser uma ferramenta eficaz para o fisioterapeuta na estabilização segmentar da coluna lombar. Esse método apresenta diversos benefícios, quando aplicado de acordo com seus princípios, como baixo impacto articular e muscular, sendo assim pode ser utilizado em diversas áreas da fisioterapia, como tratamento, prevenção e promoção da saúde, tornando dessa maneira, uma opção na prevenção e na recuperação de lesões desencadeadas pela alteração da estabilidade da coluna vertebral. A estabilidade da coluna lombar depende do centro do corpo, trabalhado, trazendo flexibilidade e força em conjunto para transformar o abdômen e a coluna mais resistente, o que é essencial para a vida diária e a prática de atividades esportivas. Até o momento, e quando relacionados a outros tipos de exercícios físico, poucos estudos sobre o efeito do Método Pilates no tratamento da dor lombar crônica não específica

14 13 foram publicados embora, tenham sido encontrados artigos bastante relevantes neste assunto, por isso, sugere-se que mais estudos sejam realizados com o Método Pilates, com o objetivo de esclarecer as possibilidades de aplicação desta modalidade terapêutica. Segundo os dados encontrados a estabilização da coluna depende de elementos estáticos e dinâmicos. Espera-se que esse trabalho desperte mais interesse na realização de novas pesquisas sobre o método Pilates e Estabilização Segmentar. REFERÊNCIAS 1. Gallagher S, Kryzanowska R. The Pilates method of body conditioning. Philadelphia PA: BainBridge Books, Selby A, Herdman A. Pilates: como criar o corpo que você deseja. 1 ed. São Paulo: Manole, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas Públicas. Programa Nacional da Promoção de Atividade Física "Agita Brasil": Atividade física e sua contribuição à qualidade de vida. Rev. Saúde Pública. 2002; 36(2): Negrelli WF. Hérnia discal: Procedimentos de tratamento. Acta Ortop. Bras. 2001; 9 (4): Santos M. Hérnia de disco: uma revisão clínica, fisiológica e preventiva. Rev. Digital. 2003; 9 (65). 6. Waddell G. The Back Pain Revolution. Second Ed: Churchill Livingstone; Fernandes RCP, Carvalho FM. Doença Do Disco Intervertebral Em Trabalhadores Da Perfuração De Petróleo. Cad. Saúde Publ. 2000; 16 (3): Musculino JE, Cipriani S. Pilates and the powerhouse - I. J Bodyw Mov Ther. 2004; 8(1): La Touche R, Escalante K, Linares MT. Treating non-specific chronic low back pain through the Pilates Method. J Bodyw Mov Ther. 2008; 12(4): Assendelft WJ, Morton SC, Yu EI, Suttorp MJ, Shekelle PG. Spinal manipulative therapy

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