Período de nova cultura com a diversidade das culturas romana, germânica, celta e eslava.
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- Matheus Schmidt Aquino
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1 Alquimia Islamica chines Hindu Europeia ou Medieval ALQUIMIA MEDIEVAL OU EUROPÉIA Qual era o cenário da Idade Média?...Idade Média como um longo e obscuro parêntesis na história da civilização ocidental, pensa geralmente que durante esse período de inegável entorpecimento intelectual se eclipsaram totalmente as luzes com a Antiguidade clássica haviam alumiado o mundo, e se esqueceram as ousada tentativa com que os filósofos antigos havia interrogado a natureza física nos seus mais recônditos mistérios anos (400 a 1400) 400 deposição do último Imperador Romano do Ocidente; seu término foi conforme o país Marcos históricos Queda de Constantinopla Fim da Guerra dos cem Anos Redescoberta da América, 1492 Reforma Protestante, 1517 Período de nova cultura com a diversidade das culturas romana, germânica, celta e eslava. Observa-se mais preservação da cultura do que cultura criativa. Sec. XII Ressurgimento cultural Sec. XIII O grande século Fim da Idade média na Itália Surgimento da monarquia na França, Espanha e Inglaterra. Característica comuns nesses 1000 anos Uso do latim com língua culta (ensino, vida, religiosa e política, nas letras; O papel central da Igreja; Ensino nos conventos, monastérios e catedral; Surgem as universidades, pela igrejas; Complementação entre o Poder espiritual (Sacerdotium) e temporal (Imperium) Sociedade: valorização do homem, o homem medieval é um homem hierarquicamente organizado, e cada qual ocupa o seu lugar e exerce o seu papel; Primeiras viagens para ampliar o espaço geográfico; Nasce a economia moderna; Nasce o poder representativo;
2 Surge o Humanismo: Homem maior de todos os valores e vê na natureza beleza e ordem; Sentido sobre Razão: propícia à aceitação da Alquimia Assim a Idade média é o cenário ideal para a Alquimia. Fim da idade média, fim do homem estático e organizado hierarquicamente. Como a Alquimia chegou à Europa? Pelos árabes, muçulmanos, herdeiros do conhecimento filosófico, científico e médico, no século X. Pela Sicília, ( ); Pelas Cruzadas, através da Espanha, França e Itália. A Espanha esteve sob o domínio árabe no período de 711 a 1492; Contribuições de : Encontro das três culturas: árabe (muçulmanos), judeus e cristãos e ocasiona um maior equilíbrio entre as tradições. Escola de Tradutores de Toledo Recupera o conhecimento clássico e helenístico grego; Tradutores: Gerardo de Cremona, Robert Chester, Michael Scot e Constatino o Africano primeira tradução de uma obra sobre Alquimia. Observações: muitas incertezas sobre autoria dos textos, pois alguns assumiam textos, talvez para disfarçar a origem muçulmana do texto Em 1144 primeira tradução de uma obra de alquimista Séc. XI e XII Os europeus se dedicam à introdução de textos científicos e literário dos árabes; Atividades: ferreiro, metalurgia, tintureiros, curtidores, droguistas entre outras. Essas atividades vinculavam-se aos processos e operações. ALQUIMISTAS Maiores representantes, apesar de não haver consenso. Roger Bacon e Alberto Magno Roger Bacon inglês, ; frade franciscano Contribuiu para a classificação das ciências Perspectiva (Óptica), Astronomia, Ciências dos Pesos (Mecânica), Alquimia, Medicina,
3 Agricultura e Ciências Experimentais (ideia original) Método experimental: Alquimia Especulativa - trata da formação das coisa, a partir dos elementos. Prática - ensina a produzir metais, cores e pigmentos, medicamentos, etc.. Alquimia prática essa era a mais importante das ciências. Obra aqui destacada: o livro Opus Tertius, a Terceira Obra, que trata das operações como destilação, ablução, calcinação, ustulação, moagem, mortificação, sublimação, proporção, decomposição, solidificação, fixação, liquefação, projeção e depuração. Uma grande contribuição: descrição da composição da pólvora (1242) Composição em 1242: Salitre (40%), Enxofre (29,4%) e carvão (29,4%) Composição atual: Salitre (75%), Enxofre (10 a 12%) e carvão (10 a 15%) Para autores que veem a ciência de forma ampla, para além da concretude do empírico, era uma figura notável, para outros não tem importância. Alberto Magno alemão ( ) frade dominicano e 1941 foi designado padroeiro doa que estudam as ciências naturais; Autor mais fértil da Idade Média, porém sua maior contribuição foi a divulgação do conhecimento alquímico; propôs os seguinte passos para o método experimental:observação, descrição e esclarecimento; caminhos para o conhecimento: Revelação e fé Filosofia e ciência (autoridades do passado, observação, razão e intelecto (abstração) Instituto Albertus Magnus: instituto alemão que se dedica ao estudo dos 38 volumes de sua autoria. Alquimistas ibéricos Arnaldo Villanova de Valência ( ) Obra: Rosarium Philosofarum teoria aristotélica dos quatro elementos e a teoria árabe (S-Hg) decreve a obtenção de ácidos minerais(ex. Aqua forte, HNO 3 ) Estudos sobre o álcool (aqua vitae, água da vida) Primeira menção: séc. XX, bebida destilada, originária da Dinamarca, de uso medicinal. Raimundo Lúlio (Ramon Lull) de Palma de Mallorca ( ) Obtenção do álcool, quase puro, pelo processo de retificação/desidratação, usando sal de tártaro (carbonato de sódio) Estudou a água-régia, o ácido nítrico isolamento do sal amoníaco por destilação a partir da urina
4 ENCICLOPEDISTAS Compiladores do conhecimento das obras alquímicas De proprietates Rerum de Bartholomoleus Anglicus Der Rerum Nature, 20 livros, Thomas Cantipratens (Tomás de Canterbury) Speculum Nature, de Vicente de Beauvoir OS SÉCULOS XIV e XV Caraterizado por produtos e processos, sem grandes inovações, pois não se desenvolveu e nem reformulou concepções teóricas; Textos alquímicos sobre os mesmos assuntos Estagnação Inevitável fracasso da transmutação Alquimistas Geber ( ou Jabir), hispânico, estudou sobre sublimação, elevação de coisa seca pelo fogo, com aderência no vaso Livro impresso ( invento de Guttenberg) Petrus Bonus, italiano, escreveu Introdução às Artes da Alquimia (filosofia) Nicolas Flamel, francês (1330) tabelião em Paris, mais conhecido pela lenda do sonho com o livro das artes ocultas, encontrado numa peregrinação à santiago de Compostela Até hoje tem a casa de Flamel em Paris Jordanus Nemorius, italiano, autor de escritos sobre a balança Nicolau de Cusa Giovani de Fontana Michele Savonarola ( ) Gionani de Fontana: médico e trabalhou com pólvora Bernardo de Trevisano: típico alquimista, investiu sua fortuna e a vida na busca pela pedra filosofal e a transmutação. Ulmannes, alemão: paixão de cristo e transmutação Thomas Norton, inglês (1421) - trabalhou com uma alquimia mais prática e menos especulativa e mística, além de buscar um maior controle da temperatura. João de Rupescissa, catalão (1350): estudos sobre o álcool (quintessência), além de influenciar Paracelso. Estudos sobre: Ácidos minerais ( H 2 SO 4, HNO 3, água régia e HCl) Tarefa: pesquise sobre a obtenção do HNO 3 Pólvora (S, carvão e salitre) Um dos materiais que mostra muito bem a relação entre a Química e a História Universal Invento sem inventor foi estudada por Roger Bacon, Chineses (séc. X), árabes (séc. XIII)
5 uso militar pelos europeus durante a guerra dos cem anos (séc. XII) pesquisar sobre o uso da pólvora para fins pacíficos e militar. PRINCÍPES EPÍGONOS Dois tipos de alquimistas: 1- aqueles que se libertavam pouco a pouco das práticas alquímicas e adotando posturas objetivas e racionais. Início para Química como ciência? 2- aqueles que perseveravam na tradição alquímica (EPÍGONOS) Exemplo: Michael Sendivogius ( ), polonês que trabalhou com metalurgia e pigmentos. Resumo Decadência da Ciência Alquimia? Gaston Bachelard ( ): o cientista continua, o alquimista recomeça ; Os alquimistas do séculos XIV e XV são importantes para colorir o contexto; histórico em que atuaram, mas pouco contribuíram para uma maior credibilidade da Ciência Alquímica; os alquimistas não inovaram em teoria, mantiveram o princípio dos 4 elementos de Aristóteles e do enxofre/mercúrio dos árabes; repetiram operações e processos e pouco inovaram em instrumentos; Na Alquimia a teoria não é explicada pelos fatos. Leitura do texto na página 196
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