UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTO DO BRASIL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO PÚBLICA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTO DO BRASIL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO PÚBLICA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA DANIELY CRISTIANE RESINA FERREIRA O MONITORAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, SOB A ÓTICA DOS OPERADORES DO PROGRAMA, DO MUNICIPIO DE CIANORTE- PR. CIDADE GAÚCHA, 2016.

2 DANIELY CRISTIANE RESINA FERREIRA O MONITORAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, SOB A ÓTICA DOS OPERADORES DO PROGRAMA, DO MUNICIPIO DE CIANORTE- PR. Artigo cientifico, apresentado ao Departamento de Administração, da Universidade Estadual de Maringá, como requisito para aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso TCC. Elaborado sob a orientação do Profº Ronei da Silva Leonel Junior. CIDADE GAÚCHA, 2016.

3 O MONITORAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, SOB A ÓTICA DOS OPERADORES DO PROGRAMA, DO MUNICIPIO DE CIANORTE- PR. Resumo: Este artigo aborda o monitoramento das condicionalidades do programa bolsa família, sob a ótica dos operadores do programa, com destaque para o município de Cianorte Pr. O objeto de pesquisa foi analisar sobre a ótica dos operadores do Programa Bolsa Família como se dá o processo de monitoramento das condicionalidades impostas pelo programa em nível municipal. Como objetivos específicos, trataremos de compreender o processo de monitoramento das condicionalidades do Programa Bolsa Família no município de Cianorte PR e identificar qual a participação dos operadores do Programa Bolsa Família no processo de monitoramento do cumprimento de condicionalidades. A inserção profissional na área da política social de proteção social básica instiga a aproximação junto aos programas sociais do Governo Federal. Dentre estes, chama a atenção o programa social de transferência de renda direta o Bolsa Família, por tratar-se de um programa grandioso, com um objetivo que procura reduzir a pobreza e as desigualdades existentes por meio da transferência de recursos monetários para as famílias que vivem em estado de extrema pobreza. Para que fosse possível alcançar os objetivos deste trabalho, foi realizado entrevista estruturada na totalidade dos operadores do programa do município de Cianorte-PR, e foram obtidos os seguintes resultados. O processo de monitoramento acontece de maneira intersetorial, na qual assistência, saúde e educação trabalham conjuntamente para obterem resultados satisfatórios ao índice de gestão descentralizada, mesmo não havendo a colaboração necessária da gestão municipal do Programa. Palavras - chaves: gestão, condicionalidades, bolsa família.

4 3 Introdução. A Politica Publica do país, na área da assistência social, cada vez mais vem ganhando destaque por fazer parte de um sistema de garantia de direitos amplo, a Seguridade Social, que se constituí sobre o tripé saúde, previdência e assistência. Isso pode ser visto como um avanço na área, considerando a trajetória histórica da politica que é marcada por ações pontuais e descontinuas quase sempre fundamentada na filantropia. Em 2004 o lançamento do Programa Bolsa Família, foi considerado um programa grandioso no país, que nasceu com objetivo de superar a fome e a miséria garantindo a população em situação de extrema pobreza, acesso a serviços públicos, a recurso financeiro direto, dando autonomia aos beneficiários no que diz respeito à aquisição de bens de consumo. A inserção profissional na área da política social de proteção básica instiga a aproximação junto aos programas sociais do Governo Federal. Dentre estes, chama a atenção o programa social de transferência de renda direta o Bolsa Família, motivando a escolha do tema, monitoramento das condicionalidades com ênfase na visão dos operadores do programa. É possível que ocorra diminuição das desigualdades sociais, uma vez que tal programa tem como principio a universalização do acesso a serviços, a garantia dos mínimos sociais desde que a família, cumpra com as condicionalidades impostas pelo Programa nas áreas de saúde, educação e assistência social. Neste sentido, é importante que haja pesquisa na forma de gestão destas condicionalidades. Isto posto, é importante destacar que o objetivo geral desta pesquisa é analisar sobre a ótica dos operadores do Programa Bolsa Família como se dá o processo de monitoramento das condicionalidades impostas pelo programa em nível municipal. Trataremos de compreender também o processo de monitoramento das condicionalidades do Programa Bolsa Família no município de Cianorte PR e identificar qual a participação dos operadores do Programa Bolsa Família no processo de monitoramento do cumprimento de condicionalidades. Primeiramente será realizada uma revisão literária sobre a Politica de Assistência Social de maneira geral, sendo apresentado um tópico dedicado ao Programa Bolsa Família e suas especificidades, que apresentará o objetivo do Programa, as condicionalidades impostas pelo programa e as orientações legais sobre o monitoramento do PBF, tema deste trabalho. Em seguida será realizada uma apresentação dos procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa e por fim apresentação dos dados coletados e resultados obtidos.

5 4 Revisão de Literatura. A Política Nacional de Assistência Social PNAS aprovada pela resolução n. 145, de 15 de outubro de 2004 e publicada no Diário Oficial da União em 28/10/2004, busca incorporar as demandas presentes na sociedade brasileira no que tange a responsabilidade política, objetivando tornar claras suas diretrizes na efetivação da assistência social como direito do cidadão e responsabilidade do Estado. Frente ao desafio de se enfrentar a questão social a descentralização permitiu o desenvolvimento de formas inovadoras e criativas na implementação, gestão, monitoramento, avaliação e informação. A PNAS 2004 explica as diretrizes para efetivação da Assistência Social como direito, apoiada em um modelo de gestão compartilhada, no qual são detalhadas as atribuições e competências dos três níveis de Governo, Municipal, Estadual e Federal. Segundo Couto; Raichelis; Silva e Yasbek, 2010 pode-se afirmar que a implantação da PNAS e do Sistema Único da Assistência Social SUAS, tem liberado no território nacional forças políticas que mesmo com resistência disputam a direção social da assistência social sobre a perspectiva da justiça e dos direitos. Segundo Andrade (2008), a aprovação da Política Nacional de Assistência Social em 2004 traduziu a hegemonia do pensamento e da direção política expressada e defendida pelo conjunto dos segmentos sociais e do Estado que integraram a IV Conferência Nacional de Assistência Social, sendo que o órgão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), responsável pela gestão nacional da PNAS é a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) (Decreto n , atualizado pelo Decreto n /05). Simões (2008) reforça que segundo a PNAS, cabe ao poder público conferir unidade aos esforços sociais, a fim de compor uma rede nacional, objetivando romper com a prática das ajudas parciais e fragmentadas. Neste sentido, Andrade (2008) acrescenta que a política pública de assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, levando em consideração às desigualdades socioterritoriais, visando seu enfrentamento, objetivando a universalização dos direitos sociais. Nesta perspectiva objetiva: Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária (MDS, 2015)

6 5 A Política Nacional de Assistência Social tem ação em quatro modalidades de atuação, sendo elas: prevenção, proteção, promoção e inserção social. Simões, (2008) destaca que a prevenção social, pode ser entendida pelas ações de apoio nas situações circunstanciais de vulnerabilidades, evitando que o cidadão perca os direitos sociais; a proteção social entende a atenção às populações excluídas e vulneráveis por meio de ações de redistribuição de renda e pelos serviços, integrantes da rede de proteção social básica e especial; a promoção social entende a viabilização do exercício da cidadania, procurando eliminar relações clientelistas, buscando a autonomia do cidadão e por fim a inserção social que busca a inclusão dos usuários da assistência social nas políticas sociais. Estas garantias efetivam-se pela construção de redes de proteção social básica e especial, essas proteções são conhecidas como proteções afiançadas. A Proteção Social Básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, priorizando o fortalecimento dos vínculos familiares, destinando-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, gerada pela desigualdade social introduzida pelo surgimento do capitalismo, prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos para acolhimento, convivência e socialização de famílias e indivíduos, em articulação com as demais políticas públicas. Os serviços de proteção social básica são executados de forma direta nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e em outras unidades básicas e públicas de assistência social, bem como de forma indireta nas entidades e organizações de assistência social da área de abrangência dos CRAS. Segundo MDS (2015), a proteção social básica é caracterizada pelo aspecto antecipador e proativo, para evitar assim, o agravamento de vulnerabilidades. O Centro de Referência da Assistência Social, por sua vez, é uma unidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange a um total de até 1000 famílias/ano, atuando com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e o convívio sócio-familiar. O CRAS é responsável pela oferta e o desenvolvimento do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), esse por sua vez valoriza as heterogeneidades, particularidades e diversidades de culturas do grupo familiar, considerando os diversos arranjos familiares existentes e partindo do pressuposto de que são funções básicas da família: prover a proteção e a socialização dos seus membros; construir-se como referência moral e afetiva e ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado.

7 6 O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é o sistema que consolida a Política Nacional de Assistência Social, é um modelo de gestão pública, descentralizado e participativo, tendo como base o território e a família, que regula as responsabilidades de cada esfera de governo e da sociedade civil, em relação à Política Nacional de Assistência Social. O SUAS é um sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Em termos gerais, o SUAS (...) estabelece a divisão de responsabilidades entre os entes federativos (federal, estadual, Distrito Federal e municipal) para instalar regular, manter e expandir as ações de Assistência Social como dever do Estado e direito do cidadão no território nacional (NOB/SUAS;13). O SUAS materializa o conteúdo da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa política as exigências para a realização dos objetivos e resultados esperados que devam consagrar direitos de cidadania e inclusão social. Segundo MDS (2015) o SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da Política de Assistência Social, sendo eles: Matricialidade Socio-Familiar; Descentralização politico-administrativa e Territorialização; Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil e por fim o Financiamento. No SUAS, a instância de financiamento da assistência social é representada pelos Fundos de Assistência Social nas três esferas de governo. O financiamento dos benefícios se dá de forma direta aos seus destinatários, e o financiamento da rede socioassistencial se dá mediante aporte próprio e repasse de recursos fundo a fundo, incluindo repasse de recursos para projetos e programas que venham a ser considerados importantes para o desenvolvimento da política de assistência social. A proposta é de que o financiamento da política de assistência social seja caracterizado por uma gestão. O SUAS traz ainda a Informação, o Monitoramento e a Avaliação: tal deliberação tem por finalidade a implantação de políticas articuladas de informação, monitoramento e avaliação que promovam realmente novas escalas de desenvolvimento da política de assistência social no Brasil, das ações realizadas e da utilização de recursos, com o intuito de favorecer a participação, o controle social e uma melhor gestão da política. Esses devem ser tratados como setores estratégicos de gestão. Em nível federal o SUAS é administrado pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), por meio do Departamento de Gestão do SUAS, Departamento de Proteção Social

8 7 Básica, Departamento de Proteção Social Especial, Departamento de Benefícios Assistenciais e Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), e em nível estadual e municipal, pelo Secretário de Desenvolvimento Social do Poder Executivo respectivo ou denominação do mesmo gênero. O SUAS tem como princípio organizativo, entre outros: - descentralização político-administrativa, com competências específicas e comando único, em cada esfera de governo; - comando único, por esfera de gestão; - sistema democrático de gestão e controle social; - com relação à proteção social de assistência social: matricialidade sociofamiliar, territorialização, proteção pro ativa integração à seguridade social; integração às políticas sociais e econômicas; - com relação às garantias de proteção social, a segurança de acolhimento, segurança social de renda, segurança de convívio comunitário e social, segurança de desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social e segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais. (SIMÕES, 2008, p 315) O MDS (2015) acrescenta que apesar do pouco tempo de implementação, o SUAS já consolida a política de assistência social como política de Estado, em pouco mais de dois anos, junto com outras ações do Governo Federal, o SUAS se constitui num espaço estratégico de resultados e alternativas para a redução das desigualdades sociais, a minimização das vulnerabilidades e riscos sociais e ampliação dos direitos da população e seu acesso aos serviços sociais. Foi possível perceber que a Assistência Social como política pública configurou uma nova situação para o Brasil, ela prevê garantia a todos que dela necessitarem, sem contribuição. Essas conquistas foram muito importantes e marcaram a trajetória da Política de Assistência Social. Outra conquista também importante que completou o campo de proteção social brasileira foram os programas de transferência de renda, para auxiliar na consolidação da Política de Assistência Social. Após essa discussão acerca da Política de Assistência Social no Brasil faz-se necessário também conhecer os programas de transferência de renda que mais destacaram-se no país. Programa Bolsa Família:

9 8 Em 2004 o Programa Bolsa Família (PBF), considerado um programa de transferência de renda da história do Brasil, ganha espaço na política social do país. Nasce para enfrentar o maior desafio da sociedade brasileira, que é o de combater a fome, a miséria e promover a emancipação das famílias mais carentes. Por meio do PBF, o governo federal concede mensalmente benefícios em dinheiro. (MDS, 2015). É importante destacar que o conceito de família pela lei que criou o Programa Bolsa Família é definido como unidade nuclear, eventualmente ampliada por pessoas que com ela possuem laços de parentesco ou afinidade, que por um grupo doméstico e viva sob o mesmo teto, mantendo-se pela contribuição de seus membros. (MDS, 2015) O PBF possui condicionalidades, que beneficiam as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, conforme a Lei , de 09 de janeiro de 2004 e o Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004 (MDS, 2015). Contudo, as famílias inseridas no programa precisam assumir e cumprir algumas condicionalidades, que são impostas pelo próprio programa para receberem este benefício, visto que, o não cumprimento dessas condicionalidades, podem acarretar no desligamento da família junto ao PBF. As condicionalidades são os compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiarias do Bolsa Família quanto pelo poder público para ampliar o acesso dessas famílias ao seus direitos sociais básicos. Por um lado, as famílias devem assumir e cumprir estes compromissos para continuar recebendo o benefício. Por outro, lado as condicionalidades responsabilizam o poder público pela oferta dos serviços públicos de saúde, educação e assistência social (MDS, 2015). As condicionalidades estão ligadas as áreas de saúde, educação e assistência social, conforme disposto no site do Ministério de Desenvolvimento Social: Condicionalidades de saúde: crianças menores de 07 anos, os responsáveis deverão manter o cartão de vacinação em dia e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; mulheres de 14 a 44 anos, pré natal das gestantes e acompanhamento da saúde das nutrizes (lactantes) e do bebê. Educação: crianças e adolescentes de 06 a 15 anos, freqüência escolar mensal de 85%; jovens de 16 e 17 anos, freqüência escolar mensal de 75%. Assistência Social: crianças e adolescentes de até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil, deverão participar de serviços socioeducativos com presença mensal de 85% (MDS, 2015). As condicionalidades para o Ministério de Desenvolvimento Social MDS, devem ser entendidas como contrato entre famílias e o poder publico, sendo que ao mesmo tempo em que o núcleo familiar deva cumpri-las para receber o beneficio mensal, o reforço no

10 9 cumprimento das condicionalidades nos setores de saúde e educação tende a ampliar o acesso das famílias aos direitos sociais básicos, o objetivo é associar o acesso a renda e as políticas públicas. Para facilitar o monitoramento e a gestão destas condicionalidades, o MDS, elaborou uma ferramenta, cujo, objetivo é garantir que as famílias do PBF em situação de vulnerabilidade, principalmente aquelas em descumprimento de condicionalidades, sejam acompanhadas nos serviços socioassistenciais com registro no SICON e possibilite a proteção da renda, não havendo a interrupção temporária dos benefícios. O Sistema de Condicionalidades do Programa Bolsa Família Sicon/PBF é uma ferramenta de apoio à gestão intersetorial que integra as informações do acompanhamento de condicionalidades nas áreas de Saúde e de Educação. O Sicon/PBF trata-se de um sistema via Internet acessível a vários usuários (gestores federal, estadual e municipal e Instâncias de Controle Social). Para os municípios, o sistema disponibiliza as funcionalidades de pesquisa de famílias (simples e avançada), de consulta ao histórico das famílias, de consulta a relatórios, de cadastro e julgamento de recursos administrativos sobre os descumprimentos de condicionalidades e, ainda, a funcionalidade de acompanhamento das famílias em situação de maior vulnerabilidade social. Depois que o MDS determina o público para acompanhamento, os ministérios parceiros inserem as informações sobre as pessoas que precisam ser acompanhadas em seus sistemas específicos e as informações são compartilhadas com os municípios. Os municípios registram o acompanhamento das condicionalidades de educação e de saúde, respectivamente, nos sistemas dos Ministérios da Educação e da Saúde. Os ministérios parceiros consolidam as informações e as encaminham ao MDS. Depois disso, o MDS insere as informações do resultado do acompanhamento no Sistema de Condicionalidades do Programa Bolsa Família (Sicon), que identifica os membros das famílias que descumpriram as condicionalidades e gera os efeitos do descumprimento que seriam advertência, bloqueio e suspensão do beneficio. Os efeitos gerados ocorrem de forma gradativa. Para o primeiro descumprimento, é aplicada uma advertência, que não produzirá efeito no benefício, a família continua recebendo o recurso regularmente. Contudo, se o descumprimento ocorrer pela segunda vez, haverá o bloqueio do benefício por um mês. A família poderá sacar o benefício após esse período. Para o terceiro descumprimento, o efeito é a suspensão do benefício por dois meses, sendo que o beneficiário não poderá sacar as parcelas referentes a esse período. A partir daí, cada novo

11 10 descumprimento provocará a suspensão do benefício e é nesse momento que se compartilha com a família a responsabilidade de garantir o cumprimento das condicionalidades. Quando o descumprimento ocorrer por motivos em que cabem justificativas, seja por alguma situação ocorrida na própria família, seja por erro no registro dos dados de acompanhamento, o beneficiário pode entrar com recurso junto à gestão municipal do Programa Bolsa Família, com a finalidade de reverter o efeito aplicado. O recurso tem prazo para ser apresentado, sendo até o último dia útil do mês seguinte ao da repercussão. Ele deve ser registrado e avaliado pela gestão municipal no Sicon. A atividade deve ser feita pelo Gestor Municipal do PBF ou por outro profissional indicado por ele. Caso o recurso seja aceito, o último efeito de descumprimento é anulado e a família poderá, se for o caso, receber o benefício financeiro referente a esse período. A gestão municipal do PBF poderá reconhecer, mesmo se a família não tiver apresentado recurso, erros comprovados no registro de condicionalidades, anulando, no Sicon, os efeitos no histórico da família e sobre o benefício financeiro, por meio da funcionalidade de recurso. A Portaria nº 321 de 29 de setembro de 2008 é que regulamenta a gestão das condicionalidades do Programa Bolsa Família, que compreende um conjunto de ações que se estendem desde a extração da base de dados do Cadastro Único do perfil das famílias a serem acompanhadas até a consolidação das informações inseridas no sistema. Esta ação envolve atribuições no âmbito da União, estados e municípios, devendo ser executada de forma descentralizada, sendo observada a intersetorialidade entre saúde, educação e assistência social. Em setembro de 2015, na base de dados do Cadastro Único o Município de Cianorte contava com famílias inscritas, sendo que dessas 623 declararam uma renda de até R$77,00 mensais, 796 disseram ter a renda entre R$77,00 a R$154,00. Com renda percapta entre R$154,00 e meio salário mínimo declararam-se e por fim famílias declararam renda acima de meio salário mínimo. O Programa Bolsa Família beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no Cadastro Único. No mês de novembro de 2015 foram beneficiadas no município de Cianorte, famílias, com transferência direta de renda, neste mês de referencia foram repassados um total de R$ ,00 em benefícios médios no valor de R$121,56. Em relação ao acompanhamento das condicionalidades do primeiro bimestre do ano de 2015, a educação atingiu um percentual de 92,8% para crianças e adolescentes entre 06 e 15 anos o que equivale á alunos acompanhados de um total de Dos jovens entre

12 11 16 e 17 anos o percentual atingido foi de 66,7%, 138 jovens acompanhados de um total de 207. O acompanhamento da saúde das famílias no mesmo período, atingiu 92,8%, percentual equivalente a 965 famílias de um total de que compunham o publico com perfil para acompanhamento na área da saúde. É importante destacar que as periodicidades do acompanhamento das condicionalidades são diferentes nos setores da saúde e da educação, sendo a educação bimestralmente e a saúde semestralmente. Para apoiar o aprimoramento da gestão das condicionalidades do Programa Bolsa Família, foi instituído pela Lei de 2011, o índice de gestão descentralizada do sistema único de assistência social IGD/SUAS. O IGD é um instrumento aferição da qualidade da gestão descentralizada dos serviços, programas, projeto e benefícios socioassistenciais. Conforme se apresenta os resultados alcançados nos setores envolvidos, saúde, educação e assistência social a União apoiará financeiramente para aprimoramento da gestão, como uma forma de incentivo. Trata-se de um índice que varia de 0 (zero) a 1 (um) e mostra a qualidade da gestão do SUAS. Quanto mais próximo de 1 estiver o índice, maior é o valor do apoio financeiro repassado aos entes como forma de incentivo ao aprimoramento da gestão, considerando o teto orçamentário e financeiro. Com base nos resultados apurados, os entes que apresentarem bom desempenho, considerando os critérios das normativas do SUAS, receberão os recursos para investir em atividades voltadas ao aprimoramento da gestão do SUAS. A seguir será apresentado o procedimento metodológico utilizado para a aplicação da pesquisa e a apresentação dos dados. Procedimentos Metodológicos: Para a realização da pesquisa foi utilizado o método qualitativo levando em consideração o problema de pesquisa que se refere às questões que envolvem a gestão das condicionalidades do Programa Bolsa Família. O levantamento dos dados foi realizado, através de questionário estruturado aplicado junto aos operadores do Programa Bolsa Família, na totalidade dos servidores envolvidos. Segundo Minayo p , a realização de uma pesquisa com método qualitativo envolve questões muito particulares, além de que é necessário se aprofundar nos significados das relações humanas. Nesse sentido verifica-se pelo método qualitativo a possibilidade de trabalhar com o universo de significados, incluindo valores, crenças etc.

13 12 O método qualitativo permite incluir na pesquisa pontos importantes relacionados aos operadores do programa, seu cotidiano de trabalho, e significados importantes. Para afirmar ainda a importância da pesquisa com método qualitativo cabe referenciar Martinelli (1999), que ao relatar o método citado propõe um contato aproximado direto com o sujeito inserido na pesquisa, se importando assim com a experiência social do sujeito. Dessa forma é possível concluir que o caráter inovador da pesquisa qualitativa em relação aos sujeitos e o caráter político por ser construída em coletividade, se tornam de grande importância tanto para o pesquisador quanto para os sujeitos da pesquisa, pois o pesquisador tratará de assunto de seu interesse assim como poderá providenciar melhorias aos sujeitos através do estudo onde verificará as necessidades. O universo da pesquisa é composto por sete operadores do Programa Bolsa Família que trabalham no município de Cianorte- Pr, por se tratar de um universo pequeno, o questionário foi aplicado para todos os operadores, o que irá nos permitir um resultado ainda mais fidedigno. Apresentação de dados coletados e Resultados: A primeira questão aplicada na entrevista instigou os entrevistados a realizar uma avaliação sobre o monitoramento das condicionalidades do Programa Bolsa família. Diante dessa questão, 50% afirmou que o monitoramento é realizado com excelência no município de Cianorte, 33,33% destacou que é realizado superficialmente e 16,66 não manifestaram sua posição. É curioso este resultado se compararmos com índice de cumprimento de condicionalidades do primeiro bimestre de 2015, no qual educação e saúde atingiram 92,8% do cumprimento das condições do Programa, números estes que nos levam ao pensamento que o monitoramento das condicionalidades é feito com excelência no município. Isto posto, leva-nos a refletir qual o nível de compreensão dos operadores em relação ao monitoramento das condicionalidades. Em relação à participação dos seguimentos, saúde, educação e assistência social, nas ações desenvolvidas para o acompanhamento das condicionalidades do programa, 100% dos entrevistados afirmaram que as ações são realizadas conjuntamente, nos trazendo a compreensão que os operadores do programa conhecem as instruções e normativas trazidas pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome MDS, que destacam a necessidades do trabalho conjunto entre os setores envolvidos e aqui cabe destacar a Portaria nº 321 de 29 de setembro de 2008 que aponta a necessidade de interação entre União, Estado e Municípios bem como a intersetorialidade dos seguimentos. Sobre a responsabilidade de

14 13 cada setor no monitoramento das condicionalidades, 75% dos entrevistados, destacaram que desenvolvem satisfatoriamente suas funções como requer o programa e 25% informou que cumprem com sua responsabilidade satisfatoriamente com ressalvas. Foi questionado também aos entrevistados sobre a repercussão das ações desenvolvidas conjuntamente pelos seguimentos envolvidos em relação ao índice de descumprimento de condicionalidade, 83,33% informaram que as ações repercutem positivamente com resultado nos três seguimentos envolvidos já 16,66 destacou ser positivamente, todavia, com ressalvas, pois os resultados não são observados nos três seguimentos. Esse dado pode justificar-se pela periodicidade do acompanhamento de cada setor, sendo mensal, bimestral e semestral. Sabendo que o Sistema de Condicionalidades do Programa Bolsa Família - SICON foi criado para facilitar o acompanhamento das famílias em descumprimento das condicionalidades, foi questionado aos operadores qual o conhecimento de cada um em relação ao Sistema, 50% informou não conhecer o sistema e 50% informou conhecer superficialmente o sistema. Sendo assim, podemos afirmar que existe uma falta de capacitação dos operadores em relação ao Sistema, ficando nítida a necessidade de maior investimento da gestão municipal do Programa em formação para os operadores, tendo em vista inclusive, que o bom desempenho da execução do Programa reflete em subsidio financeiro ao município, podendo este subsídio ser utilizado para capacitação dos trabalhadores do programa. No que diz respeito a colaboração do SICON no acompanhamento das condicionalidades 50% não respondeu a pergunta, por não conhecer o sistema, sendo que 33,33% destacou que a colaboração é pequena, pois a burocracia impede ações rápidas e 16,66% destacou que o sistema é de suma importância, pois garante ações rápidas com reflexo nas famílias em descumprimento de condicionalidades. Esse dado vem reforçar a necessidade de capacitação dos operadores do programa para possam fazer uso do sistema SICON, o que poderá trazer maior agilidade no acompanhamento possibilitando as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, a proteção da renda, não havendo a interrupção temporária dos benefícios. Isto leva-nos a questionar sobre o envolvimento do gestor municipal do Programa nas ações de monitoramento das condicionalidades do Programa, 33,33% dos entrevistados responderam que o gestor é envolvido em todas as ações e inclusive apresenta sugestões de ações junto ao Programa e 66,66% reconhece a participação do gestor mínima, ocorrendo apenas quando solicitado, pois não há por parte do gestor conhecimento necessário sobre o Programa. O Programa Bolsa Família tem um papel fundamental em reforçar o acesso das

15 14 famílias à educação e à saúde, por meio de alguns compromissos, chamados condicionalidades. Mas não são apenas os beneficiários que têm a responsabilidade de cumprir esses compromissos. O poder público também deve ter um foco nessas famílias ao garantir a elas a oferta e a qualidade dos serviços, desse modo à gestão municipal do Programa deveria dedicar-se não só quando solicitado, mais de forma prioritária para uma execução eficaz das ações. Conclusão: Diante da pesquisa realizada destaca-se a necessidade de um comprometimento maior nos setores envolvidos no monitoramento das condicionalidades para que o trabalho seja desenvolvido com excelência no município de Cianorte. Mas, é notória a intersetorialidade aplicada ao Programa, conforme indicações das instruções normativas, havendo ações conjuntas em relação ao monitoramento desenvolvido, o que já apresenta bons resultados, mesmo ainda, havendo necessidade de um pouco mais de disposição e dedicação dos setores envolvidos. Ressalta-se que em relação ao Sistema de Condicionalidade SICON é necessário que haja junto aos operadores, capacitação para conhecimento e operacionalização do sistema o que tornaria mais eficiente o acompanhamento das condicionalidades com reflexo mais eficaz sobre o beneficio. A burocracia do sistema, também foi identificada como um empecilho para maior eficiência deste. É necessário pouco mais de envolvimento da gestão municipal do Programa Bolsa Família em relação ao processo de monitoramento bem como maior compreensão sobre o Programa garantindo as famílias beneficiárias ações continuadas com prioridade as famílias em descumprimento de condicionalidade. Podemos concluir sob a ótica dos operadores Programas Bolsa Família, que a execução do monitoramento das condicionalidades é realizada de forma suficiente, porém com possibilidade de maiores e melhores resultados no índice de gestão descentralizada do Programa Bolsa Família.

16 15 Referencias: ANDRADE, Iraci de. Direito a Participação Social: desafios para sua materialização. Porto Alegre, dissertação (mestrado em Serviço Social) in PUCRS, BRASIL. LOAS.Lei Orgânica da Assistência Social. In: Legislação Social: cidadania, políticas publicas e exercício profissional. 2 ed.crees 11 Região.Curitiba,2007. COUTO, Berenice Rojas; YAZBEK, Maria Carmelita; SILVA, Maria Ozanira Silva e; RAICHELIS, Raquel (orgs). O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. São Paulo. Cortez, SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social 2 ed. revista e atualizada São Paulo:Cortez, (Biblioteca básica de serviço social;v. 3) MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria método e criatividade. 17ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, p. RUIZ, J. A. MARTINELLI, Maria Lúcia. O uso de abordagens qualitativas na pesquisa em Serviço Social. NESPI nº 1. São Paulo: PUCSP, PRATES, Jane. PNAS Politica Nacional da Assistencia Social, SUAS Sistema Único da Assistencia Social, PORTARIA GM/MDS Nº 321, DE 29 DE SETEMBRO DE Regulamenta a gestão das condicionalidades do Programa Bolsa Família, revoga a portaria GM/MDS nº 551, de 9 de novembro de 2005, e dá outras providências. Acesso em: 13/12/ Acesso em: 13/12/2015.

17 16 Anexos: Pesquisa: A - Como você, enquanto operador do Programa Bolsa Família, avalia o monitoramento das condicionalidades do Programa Bolsa Família no Município de Cianorte? 1 o monitoramento não é realizado. 2 o monitoramento é feito superficialmente. 3 o monitoramento é feito com excelência. Resposta B As ações desenvolvidas pelo município para o acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família têm contado com a participação de quais seguimentos: 1-somente a assistência social desenvolve as ações. 2- somente a saúde com a assistência social desenvolve ações. 3 os três seguimentos responsáveis (assistência, saúde e educação) desenvolve ações conjuntamente. Resposta C Os três seguimentos responsáveis pelo acompanhamento das condicionalidades do Programa bolsa família são: saúde, educação e assistência social, em sua opinião, como cada setor desenvolve sua responsabilidade: 1 insatisfatoriamente. 2 satisfatoriamente com ressalvas. 3 satisfatoriamente como requer o programa. Resposta D- O monitoramento realizado pelos seguimentos envolvidos e as ações desenvolvidas por estes tem repercutido de que maneira no índice de descumprimento de condicionalidade: 1 negativamente, pois não há resultados. 2 positivamente com ressalvas, pois o resultado não pode ser observado nos três seguimentos. 3- positivamente com resultados nos três seguimentos. Resposta

18 17 E Qual seu nível de conhecimento em relação ao sistema de acompanhamentos das condicionalidades do Programa Bolsa Família SICON. 1-Não conheço. 2-Conheço superficialmente, pois não opero o sistema. 3- Conheço profundamente, pois opero o sistema Resposta F Em sua opinião, como o sistema SICON, colabora para o acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família. 1-Não colabora, pois o sistema não reflete nos benefícios. 2- A colaboração é pequena, pois a burocracia impede ações rápidas com reflexo imediato no beneficio. 3- O sistema é importantíssimo no acompanhamento, pois garante imediata verificação de quais famílias estão em descumprimento e ainda permite que haja reflexo no beneficio obrigando a família a comparecer no setor responsável. Resposta G- Em relação à gestão municipal do Programa Bolsa Família, qual é a participação nas ações de monitoramentos do cumprimento das condicionalidades do Programa. 1-Não há envolvimento e tampouco apoio da gestão municipal do Programa. 2-A participação é mínima, ocorrendo apenas quando solicitado, de maneira pontual apenas, pois não há por parte da gestão conhecimento do Programa. 3-O gestor municipal do programa esta envolvido em todas as ações colaborando com toda a equipe trazendo inclusive sugestões de ações. Resposta

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