Artigo Original. NIEPEN Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e Fundação IMEPEN RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Artigo Original. NIEPEN Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e Fundação IMEPEN RESUMO"

Transcrição

1 Artigo Original Impacto do Tratamento Intravenoso com Sacarato de Hidróxido de Ferro III nos Marcadores Séricos de Deficiência de Ferro e na Hemoglobina Sérica em Pacientes com Doença Renal Crônica Pré-Dialítica Impact of Intravenous Iron Sucrose Treatment Upon Serum Markers of Iron Deficiency and Serum Hemoglobin in Patients With Chronic Kidney Disease not on Dialysis Natalia Fernandes, Rodrigo R. Abrita, Wander B. do Carmo, Guilherme H. Carvalho, José Henrique da Silva, Thiago de M. Lopes, Luiz Carlos F. de Andrade, Marcus G. Bastos NIEPEN Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e Fundação IMEPEN RESUMO A anemia é uma complicação freqüente na doença renal crônica (DRC) e determina vários efeitos fisiológicos. No tratamento da anemia, é importante garantir a reserva de ferro adequada para a síntese de hemoglobina. O objetivo deste trabalho é relatar sobre o impacto da reposição de ferro nos níveis de hemoglobina em pacientes com anemia decorrente da DRC na fase pré-dialítica. Quarenta pacientes anêmicos (hemoglobina <11,0g/dL) com DRC estágios 3 (17,5%), 4 (58,5%) e 5 (25%), não tratados com eritropoetinina humana recombinante, receberam ferro venoso (sacarato de hidróxido de ferro III, Noripurum, ALTANA Pharma). A deficiência de ferro foi diagnosticada quando o índice de saturação da transferrina (%) foi inferior <20%, associado ou não à ferritina (µg/dl) <100µg/dL. O ferro endovenoso foi administrado na dose de 100mg diluído em 150mL de soro fisiológico no período de 90 minutos. A filtração glomerular (ml/min/1,73m 2 ) foi estimada a partir da creatinina sérica (mg/dl) através da fórmula do estudo MDRD e os pacientes foram estagiados segundo as diretrizes brasileiras sobre DRC e o K/DOQI da National Kidney Foundation. A idade média dos pacientes foi de 58,6 ±17 anos, sendo 56% do sexo feminino. As principais causas de DRC foram hipertensão arterial (33,0%), diabetes mellitus (19,0%) e glomerulonefrites (19,0%). Os valores médios dos resultados laboratoriais antes da reposição de ferro e após foram: creatinina (2,79±1,28mg/dL e 3,02±1,84mg/dL, p= 0,90), FG (25,92±13,4mL/min/1,73m 2 e 26,14±13,34mLmin/1,73m 2, p= 0,29), ferro sérico (58,3±28 e 90,9±35, p= 0,60), índice de saturação da transferrina (22,94±11,36% e 27,40±8,0, p= 0,49), ferritina (84,69±78,3 e 164,8±13,34, p<0,004) e hemoglobina (9,52±1,24g/dL e 10,53±1,44, p<0000). A quantidade média de sacarato de hidróxido de ferro III administrada foi de 319±178mg. A administração do ferro endovenoso foi muito bem tolerada e não se observou nenhum efeito colateral mais grave. Em conclusão, a administração de ferro endovenoso é segura e mostrou impacto favorável nos níveis de hemoglobina e o seu uso otimiza o tratamento da anemia em pacientes com DRC na fase pré-dialítica. (J Bras Nefrol 2007; 29(1):33-7) Descritores: Anemia. Ferro intravenoso. Doença renal crônica. ABSTRACT Anemia is a frequent complication of CKD and has numerous physiologic effects. In the treatment of anemia it is important to guarantee adequate iron stores for hemoglobin synthesis. The aim of this study is to report on the impact of iron reposition on hemoglobin levels in patients with CKD stages 3 to 5. Forty anemic patients (hemoglobin <11.0 g/dl) with CKD stages 3 (17,5%), 4 (58,5%), and 5 (25%), not receiving re-hu-erithropoetin were treated with IV iron (Noripurum, Altana Pharma), a ferric sucrose product. Iron deficiency was diagnosed when transferrin saturation was <20% and/or ferritin <100 µg/l. The IV Iron (100 mg/ ampoules) was given in 150 ml of saline over 90 minutes. Glomerular filtration rate (GFR) was estimated from serum creatinine using the MDRD formula, and patients were categorized according to the stages defined by K/DOQI of the NKF. The mean age of the patients was 58.6±17 years and 56% were female. The main causes of CKD were hypertension (33.0%), diabetes mellitus (19.0%) and glomerulonephritis (19.0%). The mean values of the lab results before and after the IV iron administration were: creatinine (2.79±1.28 and 3.01±1.84, p>0.90), GFR (25.92±13.4 and 26.14±13.34, p>0.29), serum iron (58.3±28 and 90.9, p>0.60), transferrin saturation index (22.94±11.36 and 27.4±8, p>0.49), ferritin (84.69±78.3 and 164.8±141, p<0.04) and hemoglobin (9.52±1.24 and 10.53±1.44, p<0.000). The mean amount of IV iron sucrose administered was 319±180mg. The IV iron was very well tolerated and no serious side effect was observed. In conclusion, administration of IV Noripurum, a dextran-free iron compound, was safe and showed a beneficial impact on the hemoglobin level, and its use optimized the treatment of anemia in patients with CKD. (J Bras Nefrol 2007; 29(1):33-7) Keywords: Anemia. Intravenous iron. Chronic kidney disease. Recebido em 16/10/06 / Aprovado em 26/01/07 Endereço para correspondência: Marcus G. Bastos Rua Ivan Soares de Oliveira, 234 Pq. Imperial , Juiz de Fora, MG marcusgb@terra.com.br

2 34 Tratamento Intravenoso com Sacarato de Hidróxido de Ferro III na Anemia da DRC INTRODUÇÃO A anemia da doença renal crônica (DRC) decorre principalmente da deficiência de eritropoetina e pode ser corrigida eficazmente pela administração da eritropoetina humana recombinante (r-hu-epo) 1. A ocorrência da anemia no curso da DRC é precoce, podendo ser observada a partir de filtrações glomerulares <70mL/min/1,73m 2 e 50mL/min/1,73m 2 em homens e em mulheres respect i v a m e n t e 2. Nos pacientes com DRC estágio 5 em tratamento dialítico, está bem estabelecido que a suplementação de ferro intravenoso é essencial para aqueles em tratamento com r-hu-epo, com o objetivo de manter o suprimento ótimo de ferro e assim garantir a produção de hemácias pela medula óssea 3. Adicionalmente, estudos recentes demonstraram que a administração oral de ferro é menos eficaz para manter a suplementação adequada de ferro do que a via endovenosa, a qual passou a ser a mais u t i l i z a d a 4, 5. Existem várias preparações de ferro para administração intravenoso (ferro dextran, gluconato de ferro e o sacarato de hidróxido de ferro III) e a disponibilidade de um determinado produto varia de país para país. No Brasil, a única formulação de ferro para administração intravenosa (IV) é o sacarato de hidróxido de ferro III, o qual é dispensado gratuitamente pelo sistema único de saúde (SUS). O sacarato de hidróxido de ferro III é o hematínio de maior uso em todo mundo e tem sido utilizado por mais de cinco décadas. O seu peso molecular médio é de 34 a 60Kd, e o produto se distribui num volume igual ao do plasma após administração intravenosa, onde apresenta uma meia-vida de cerca de 5-6 horas. É uma preparação que não possui advertência do tipo caixa-preta, sendo desnecessário dose teste antes da sua administração 6. A administração IV do sacarato de hidróxido de ferro III é extremamente segura, sendo incomuns os relatos de hipotensão arterial, náuseas e exantema associados ao seu uso e raríssimos os casos de reações anafiláticas 7. A eficácia do sacarato de hidróxido de ferro III tem sido demonstrada em pacientes com DRC antes e após o início de terapia renal substitutiva (TRS), e a sua administração garante um suplemento imediato de ferro à medula óssea, ao aumentar a saturação da transferrina após alguns minutos da sua administração IV 5,6. Contudo, até o momento, existem poucos estudos sobre a administração IV de ferro como terapia adjuvante no tratamento da anemia da DRC, bem como a dose de ferro venoso que seja segura e necessária para repor as reservas de ferro para uma eritropoiese adequada. No presente trabalho, os autores relatam sobre o impacto da reposição de ferro IV nos marcadores séricos de deficiência de ferro e na hemoglobina sérica, em pacientes com anemia decorrente da DRC na fase prédialítica e sem tratamento prévio com a eritropoetina humana recombinate (r-hu-epo). PACIENTES E MÉTODOS O presente estudo é uma análise retrospectiva da reposição IV de ferro em pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, portadores de DRC nos estágios 3, 4 e 5 (não em diálise), acompanhados no PREVEN-RIM, Programa Interdisciplinar de Prevenção da DRC do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e da Fundação IMEPEN, no período de março de 2003 a dezembro de Todos os pacientes preencheram os critérios de anemia e deficiência de ferro estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Nefrologia 8, no seu documento Anemia da doença renal crônica, capítulo das Diretrizes Brasileiras de doença renal crônica, quais sejam: hemoglobina <11,0g/dL e índice de saturação de transferrina (TSat) <20%, associado ou não à ferritina <100mcg/L. Foram excluídos os pacientes em uso de ferro oral, em uso de r-hu-epo, medicações imunossupressoras, presença de doença infecciosa ou inflamatória em atividade, com sinais ou sintomas clínicos de perda sanguínea, que receberam transfusão sanguínea nos últimos 90 dias, com evidência de doença neoplásica, submetidos a procedimento cirúrgico de grande porte nos 30 dias anteriores ao estudo, com doença hepática grave, grávidas ou no período de lactação ou com hemocromatose ou hemosiderose. A reposição de ferro endovenoso foi realizada com o sacarato de hidróxido de ferro III (Noripurum, Altana Pharma), na dose de 100mg diluído em 150mL de soro fisiológico a 0,9%, no período de 90 minutos, repetido semanalmente até se alcançar a reposição dos estoques de ferro corporal (TSat >20% associado ou não à ferritina sérica >100mcg/L) ou hemoglobina >11,0g/dL. Os parâmetros laboratoriais avaliados foram: hemograma, ferro sérico, TSat, ferritina sérica, creatinina e a FG estimada a partir da creatinina sérica através da fórmula do estudo MDRD 9. As avaliações laboratoriais foram realizadas no período médio de 79,07±57,15 dias (mediana de 60 dias). Os pacientes foram estagiados segundo as recomendações do K/DOQI da National Kidney Foundation 10 e as Diretrizes Brasileiras de DRC da Sociedade Brasileira de Nefrologia 8. A reação de hipersensibilidade ao ferro foi definida como a ocorrência de qualquer dos seguintes sintomas nos 45 minutos da administração do sacarato de hidróxido de ferro III, ocasionando a necessidade de intervenção médica: anafilaxia, urticária, asma, broncoespasmo, hipotensão arterial, prurido e taquipnéia. ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados são expressos em média ± desvio padrão ou percentagem. As variáveis analisadas no tempo 0 foram comparadas com as variáveis no tempo 1 por Teste T de Student pareado. Os pacientes foram separados por estágios de doença renal crônica (3, 4 e 5) e as variáveis

3 J Bras Nefrol Volume XXIX - nº 1 - Março de no tempo 0 e 1 foram comparadas por teste T de Student Pareado. A dose de ferro endovenoso e a variação de hemoglobina foram comparadas entre os estágios por ANOVA. Considerado significante um p 0,05. Utilizado o software SPSS RESULTADOS A tabela 1 apresenta os dados demográficos dos 40 pacientes estudados. A idade média (±desvio padrão) do grupo foi de 58,6±17 anos, sendo 56,0% do sexo feminino. As causas de DRC foram nefrosclerose hipertensiva (33,0%), nefropatia diabética (19%), glomerulonefrite crônica (19%), doença renal policística do adulto (5%) e outras ou indeterminadas (24%). Entre as comorbidades mais encontradas, destacam-se a hipertensão arterial (81,0%), as complicações cardiovasculares (insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca e doença vascular periférica, 36%) e o diabetes mellitus (19%). Sete pacientes encontravam-se no estágio 3 da DRC (17,5%), 23 no estágio 4 (57,5%) e dez no estágio 5 (25%). Na tabela 2, estão apresentados os resultados laboratoriais (média±desvio padrão) dos pacientes antes da administração do sacarato de ferro dextran III e após. Como pode ser observado, a administração do ferro intravenoso não determinou alteração na função renal: creatinina sérica, mg/dl (2,79±1,28 vs. 3,02±1,84, p= 0,90) e filtração glomerular, em ml/min/1,73m 2 (25,92±13,4 vs. 26,14±13,34, p=0,29). Hemoglobina Observou-se diferença estatística nos níveis médios de hemoglobina (g/dl) de todos os pacientes antes da administração do ferro IV e após (9,52±1,24 vs. 10,53±1,44, p <0,000), tornando inválida a hipótese nula de não alteração da hemoglobina pela reposição de ferro (tabela 2). Na figura 1, observa-se o impacto positivo da reposição do ferro nos níveis de hemoglobina (g/dl) após estratificação dos pacientes por estágios da DRC (estágio 3, 10,1 vs. 11,2, p <0,05; estágio 4, 10,0 vs. 10,9, p <0,05; estágio 5, 9,2 vs. 10,6, p <0,000). Reservas de ferro Como pode ser constatado na tabela 2, não ocorreu diferença significativa nos níveis séricos de ferro, em mcg/dl (58,2±28 vs. 90,9±35, p= 0,60). Contudo, observou-se um aumento médio estatisticamente importante nos níveis de ferritina, em mcg/l (84,69±78,3 vs. 164,8±13,34, p=0,004), compatível com a reposição eficaz dos estoques orgânicos de ferro. Embora tenha ocorrido aumento do índice de saturação da transferrina, em % (22,94±11,36 vs. 27,40±8, p=0,49), a diferença não atingiu diferença estatística. A quantidade média, em miligramas, de sacarato de hidróxido de ferro III necessária para se alcançar os parâmetros estabelecidos no estudo foi de 319±178 e, como mostrado na figura 1, observa-se maior necessidade de ferro IV para repor as reservas orgânicas, Tabela 1. Dados demográficos dos pacientes estudados Número de pacientes 40 Idade (anos), média ± DP 58, 6 ± 17 Sexo feminino, % 56 Etiologia da DRC, % Hipertensão arterial 33,0 Nefropatia diabética 19,0 Glomerulonefrite crônica 19,0 Doença renal policística do adulto 5,0 Outras 24,0 Estágio da DRC, % 3 17,5 4 58,5 5 25,0 Figura 1. Impacto da administração de ferro IV nos níveis de hemoglobina (Hb) nos diferentes estágios da DRC Tabela 2. Comparação dos parâmetros laboratoriais antes e após a administração IV do sacarato de hidróxido de ferro III (Fe IV) Parâmetros Pré-Fe IV Pós-Fe IV ρ value Hemoglobina, g/dl 9,52 ± 1,24 10,53 ± 1,44 0,000 1,01 Ferro sérico, µg/dl 58,3 ± 28 90,9 ± 35 0,60 32,6 TSat, % 24,94 ± 11,36 27,40 ± 8,00 0,49 2,46 Ferritina, mcg/l 84,69 ± 78,30 164,80 ± 141,00 0,004 80,11 Creatinina sérica, mg/dl 2,7 ± 1,28 3,02 ± 1,84 0,29 0,22 FG (ml/min/1,73 m 2 ) 25,92 ± 13,40 26,14 ± 13,84 0,90 0,22

4 36 Tratamento Intravenoso com Sacarato de Hidróxido de Ferro III na Anemia da DRC embora não estatisticamente significante, à medida que diminui a filtração glomerular (estágio 3, 240mg; estágio 4, 317mg; estágio 5, 333mg, p> 0,05). Durante o estudo, nenhum dos pacientes apresentou reações adversas à administração do ferro IV, incluindo reação de hipersensibilidade. DISCUSSÃO Este estudo demonstrou que a administração IV de ferro determinou reposição adequada das reservas orgânicas de ferro, bem como do aumento médio da hemoglobina estatisticamente significante. Os resultados vêm ao encontro das diretrizes que regulamentam o tratamento da anemia da DRC, as quais preconizam a avaliação e eventual correção dos estoques de ferro antes do tratamento com rhuepo, esteja ou não o paciente em T R S. Os diagnósticos de DRC mais encontrados entre os 40 pacientes estudados foram nefroesclerose hipertensiva (33,0%) e nefropatia diabética e glomerulonefrite crônica, 19% cada, compatíveis com os diagnósticos mais freqüentemente relatados em estudo multicêntrico de que participamos recentemente 11, bem como em outras partes do mundo. Os nossos resultados demonstram a eficácia da reposição IV de ferro isoladamente em pacientes não tratados anteriormente com rhuepo. Foi observada uma tendência de aumento do ferro sérico, o qual não atingiu diferença estatística. Contudo, o estoque orgânico de ferro, avaliado pela ferritina sérica, foi reposto adequadamente após a administração IV de ferro. Já índice de saturação da transferrina, empregado para avaliar o ferro circulante disponível para a eritropoiese, evidenciou uma tendência de aumento após a administração IV de ferro, sem, contudo, alcançar diferença estatística. Estes resultados traduziram-se laboratorialmente pelo aumento médio de 1,0g/dL no nível sérico de hemoglobina nos diferentes estágios da doença renal, e ressaltam a importância da manutenção dos estoques normais de ferro no tratamento da anemia da DRC 4-7. Semelhantemente ao que ocorre com outras decisões terapêuticas, a administração IV de ferro envolve a avaliação de seus benefícios e riscos. Os benefícios do tratamento com ferro IV se relacionam à correção da anemia, a qual se associa com diminuição da velocidade de perda da filtração glomerular 11, redução da freqüência de hospitalização e melhora da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes 1. Além do mais, é importante ressaltar que o ferro é vital na produção de energia pelas células 1,12. Por outro lado, o ferro IV poderia ser tóxico, através de lesão tissular oxidativa, aterosclerose acelerada e favorecimento do crescimento bacteriano 13,14. Estudos experimentais sugerem que todas as preparações de ferro disponíveis para administração IV aumentam o risco de lesão endotelial, acelerando a progressão da DRC 13,15. Neste estudo, não foi observado diferença estatística na função renal, sugerindo que a administração IV de ferro, pelo menos a curto prazo, não apresenta efeito deletério na filtração glomerular. A principal preocupação associada com a administração do ferro IV é a reação de hipersensibilidade, a qual não é relatada com o sacarato de ferro III, formulação utilizada neste estudo. Adicionalmente, preocupa a ocorrência de quadro de hipotensão grave que pode decorrer da presença de ferro livre no sangue secundário à supersaturação da transferrina circulante. Chandler e cols. investigaram prospectivamente a quantidade segura de ferro IV que poderia ser veiculada em cada administração do produto. Os autores observaram que doses até 300mg de sacarato de ferro III, diluídos em 250mL de soro fisiológico a 0,9%, administradas em duas horas, são seguras e não se associam com a ocorrência de efeitos colaterais. A ocorrência de náuseas, dores abdominais, dores nas costas e hipotensão arterial (com dois pacientes necessitando hospitalização) só ocorreram com a infusão IV de 400mg e 500mg da preparação e concluíram que estes efeitos colaterais não justificam a administração rotineira do produto nestas doses. Não observamos efeitos colaterais associados à administração do ferro IV nos 40 pacientes estudados, evidenciando a grande segurança do esquema de reposição do produto utilizado no estudo. Este estudo também confirma observações anteriores da importância de se garantirem estoques adequados de ferro no organismo em pacientes com anemia da DRC, posto que, ao não incluirmos os pacientes tratados anteriormente ou em tratamento com rhuepo, demonstramos o efeito positivo da reposição do ferro. Decorridas quase duas décadas de disponibilidade da rhuepo, a anemia da DRC ainda é subdiagnosticada e subtratada, particularmente nos estágios menos avançados da doença 17. A anemia per se associa-se com morbimortalidade aumentada em pacientes com DRC e, possivelmente, determina maior velocidade de queda da filtração glomerular 11. Otimizar o tratamento da anemia neste contexto é fundamental e a possibilidade de corrigila somente com a reposição de ferro ou, alternativamente, com ferro IV e menores doses de rhuepo descortina uma nova perspectiva terapêutica nestes pacientes.

5 J Bras Nefrol Volume XXIX - nº 1 - Março de CONCLUSÕES A administração de sacarato de ferro III intravenoso é segura e deve ser considerada em pacientes com anemia decorrente da DRC em todos os seus estágios, particularmente quando se diagnostica deficiência funcional ou absoluta de ferro. REFERÊNCIAS 1. Nurko S. Anemia in chronic kidney disease: Causes, diagnosis, treatment. Cleveland Clin J Med2006; 73: Hsu C-Y McCulloch CE Curhan GC. Epidemiology of anemia associated with chronic kidney insufficiency among adults in the United Status: results from the Third National Health and Nutrional Examination Survey. J Am Soc Nephrol 2002; 13: Van Wyck DB. Iron deficiency in patients with dialysis associated anemia during erythropoietin replacement therapy: strategies for assessment and management. Semin Nephrol 1989; 9: Charytan C, Qunibi W, Bailie GR; Venofer Clinical Studies Group. Comparison of intravenous iron sucrose to oral iron in the treatment of iron in the treatment of anemic patients with chronic kidney disease not on dialysis. Nephron Clin Pract 2005; 100:c55-c Van Wyck DB, Roppolo M, Martinez CO, Mazey RM, McMurray S; for the United States Iron Sucrose (Venofer) Clinical Trials Group. A randomized, controlled trial comparing IV iron sucrose to oral iron in anemic patients with nondialysis-dependent CKD. Kidney Int 2005; 68: Eschbach JW. Iron requirements in erytropoetin therapy. Best Pract Res Clin Haematol 2005; 18: Hudson JQ, Comstock TJ. Considerations for optimal iron use for anemia due to chronic kidney disease. Clin Ther 2001; 23: Abensur H. Diretrizes Brasileiras de doença renal crônica. J Bras Nefrol 2004; 26(supl 1): Levey AS, Greene T, Kusek JW, Beck GJ, Group MS. A simplified equation to predict glomerular filtration rate from serum creatinine [abstract]. J Am Soc Nephrol ; 11:A K/DOQI clinical practice guidelines for chronic kidney disease: evaluation, classification and stratification. Am J Kidney Dis 2002; 39:Suppl 2:S1-S Gouva C, Nikolopoulos P, Loannidis JP, Siamopoulos KC. Treating anemia early in renal failure slows the decline of renal function: a randomized controlled trial. Kidney Int 2004; 66: Eschbach JW. The anemia of chronic renal failure: pathophysiology and the effects of recombinant erythropoetin. Kidney Int 1998; 35: Cavill I. Intravenous iron as adjuvant therapy: a two-edge sword? Nephrol Dial Transplant 2003; 18(Suppl 8):viii24- viii Zager RA, Johnson ACM, Hanson SY. Parenteral iron nephrotoxicity: potential mechanisms and consequences. Kidney Int 2004; 66: Agarwal R, Vasavada N, Sachs NG, Chase S. Oxidative stress and renal injury with intravenous iron in patients with chronic kidney disease. Kidney Int 2004;65: Chandler G, Harchowal J, Macdougall IC. Intravenous iron sucrose: establishing a safe dose. Am J Kidney Dis 2001; 38: Kausz AT, Khan SS, Abichandani R, Kazmi WH, Obrador GT, Ruthazer R, Pereira BJ. Management of patients with chronic renal insufficiency in the Northeastern United States. J Am Soc Nephrol 2001; 12:

Deficiência de Ferro e Anemia na Doença Renal Crônica(DRC)

Deficiência de Ferro e Anemia na Doença Renal Crônica(DRC) Deficiência de Ferro e Anemia na Doença Renal Crônica(DRC) Prof. Dr. Hugo Abensur Livre-Docente de Nefrologia da USP Presidente da Sociedade de Nefrologia do Estado de SP Objetivos da Aula Fisiopatologia

Leia mais

Doença com grande impacto no sistema de saúde

Doença com grande impacto no sistema de saúde Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

Cálculo de Kt/V em hemodiálise: comparação entre fórmulas

Cálculo de Kt/V em hemodiálise: comparação entre fórmulas Artigo Original Original Article Cálculo de Kt/V em hemodiálise: comparação entre fórmulas Calculation of Kt/V in haemodialysis: a comparison between the formulas Autores Guilherme Breitsameter 1 Ana Elizabeth

Leia mais

Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal

Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal Inadequabilidade da Creatinina Sérica na Identificação Precoce da Disfunção Renal Patrícia dos Santos Pinto Fernando Januário da Silva Ema Cristina da S. M. Munch Alfredo Chaoubah Ricardo Villela Bastos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais

Custo-efetividade do Tratamento da Anemia em Pacientes Renais em Terapia Renal Substitutiva no Brasil.

Custo-efetividade do Tratamento da Anemia em Pacientes Renais em Terapia Renal Substitutiva no Brasil. Flávia Helena Cosmo Vieira da Silva, Cid Manso de Mello Vianna, Frances Valéria Costa e Silva Custo-efetividade do Tratamento da Anemia em Pacientes Renais em Terapia Renal Substitutiva no Brasil. V Jornada

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA IMPORTÂNCIA DOS MARCADORES SÉRICOS NO ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Clarice Silva Sales(1); Mariana Balbino Da Silva(2); Hirisleide Bezerra Alves(3); José Henrique Dos Santos (4); Stéphanny Sallomé

Leia mais

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva

Leia mais

Descrição/ especificação técnica: Pó branco ou praticamente branco, inodoro, contendo de 98% a 102% de atenolol em base anidra.

Descrição/ especificação técnica: Pó branco ou praticamente branco, inodoro, contendo de 98% a 102% de atenolol em base anidra. Material Técnico Identificação Fórmula Molecular: C 14 H 22 N 2 O 3 Peso molecular: 266.34 DCB/ DCI: 00911 - atenolol CAS: 29122-68-7 INCI: Não aplicável Sinonímia: 2-{p-[2-Hydroxy-3-(isopropylamino)propoxy]phenyl}acetamide

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Profa Dra Rachel Bregman HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NEFROLOGIA Doença Renal Crônica (DRC) Am J Kidney Dis. 2002;39:S17 K-DOQI. 2002

Leia mais

Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1

Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1 Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1 Identificar o método para a análise de creatinina sérica usado no seu laboratório. Esta informação deve constar na bula

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

ANEMIA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM HEMODIÁLISE EM USO DE ERITROPOETINA NO ANO DE 2012 NA CIDADE DE CRICIÚMA.

ANEMIA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM HEMODIÁLISE EM USO DE ERITROPOETINA NO ANO DE 2012 NA CIDADE DE CRICIÚMA. ARTIGO ORIGINAL ANEMIA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM HEMODIÁLISE EM USO DE ERITROPOETINA NO ANO DE 2012 NA CIDADE DE CRICIÚMA. ANEMIA OF CHRONIC KIDNEY DISEASE: EPIDEMIOLOGICAL

Leia mais

RESUMO. Descritores: Doença renal crônica. Programa de rastreamento. Prevenção, filtração glomerular estimada. Proteinúria.

RESUMO. Descritores: Doença renal crônica. Programa de rastreamento. Prevenção, filtração glomerular estimada. Proteinúria. Proposta de Padronização de um Programa de Rastreamento da Doença Renal Crônica Suggestion of Standardization of a Screening Program for Chronic Kidney Disease Gianna Mastroianni Kirsztajn 1 e Marcus Gomes

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

VI Congresso Paulista de

VI Congresso Paulista de VI Congresso Paulista de Clínica MédicaM Anemia no Idoso: Um problema de Saúde Pública P Dr. João Carlos de Campos Guerra Centro de Hematologia de São Paulo CHSP Departamento de Patologia Clínica Setor

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE

PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE PREVALÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES DIABETICOS EM UM LABORATORIO CLÍNICO EM CAMPINA GRANDE Lucas Linhares de Lócio (Universidade Estadual da Paraíba lucas_linhares10@hotmail.com) Raiff

Leia mais

Artigo Original RESUMO ABSTRACT. Recebido em 09/05/08 / Aprovado em 29/05/08

Artigo Original RESUMO ABSTRACT. Recebido em 09/05/08 / Aprovado em 29/05/08 Artigo Original Satisfação do Paciente com o Atendimento Interdisciplinar num Ambulatório de Prevenção da Doença Renal Crônica Patient s Satisfaction with Interdisciplinary Care in a Clinic of Prevention

Leia mais

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável...

Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica. Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... AULA INAUGURAL Por que um curso para a área de Nefrologia? Doença Renal Crônica Frequente e grave, mas também prevenível e tratável... A Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome complexa que se caracteriza

Leia mais

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012

Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012 Artigo Original Artigo Original Relatório do Censo Brasileiro de Diálise Crônica 2012 Report of the Brazilian Chronic Dialysis Census 2012 Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando

Leia mais

Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010

Relatório do censo brasileiro de diálise de 2010 Artigo Original Original Article Relatório do censo brasileiro de diálise de 21 21 report of the Brazilian dialysis census Autores Ricardo Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé

Leia mais

PORTARIA SAS/MS Nº 226 DE 10 DE MAIO DE

PORTARIA SAS/MS Nº 226 DE 10 DE MAIO DE Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA SAS/MS Nº 226 DE 10 DE MAIO DE 2010.(*) O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a necessidade de se estabelecer

Leia mais

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA JULHO/2018 GOVERNADOR DO ESTADO RUI COSTA SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Censo Brasileiro de Diálise, 2009

Censo Brasileiro de Diálise, 2009 Artigo Original Original Article Censo Brasileiro de Diálise, 29 Brazilian Dialysis Census, 29 Autores Ricardo de Castro Cintra Sesso 1 Antonio Alberto Lopes 2 Fernando Saldanha Thomé 3 Jocemir Ronaldo

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE GLICOSE EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS E CREATININA E UREIA EM INDIVÍDUOS NEFROPATAS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA

Leia mais

J. Bras. Nefrol. 1999; 21(2): Eritropoietina, Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise Erythropoietin, Chronic Renal Failure, Hemodialysis

J. Bras. Nefrol. 1999; 21(2): Eritropoietina, Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise Erythropoietin, Chronic Renal Failure, Hemodialysis 59 Eficácia da eritropoietina administrada por via intravenosa em doses baixas na anemia associada à insuficiência renal crônica. Estudo de 20 pacientes em hemodiálise Mauricio Carvalho, Plauto Piazza

Leia mais

Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 429

Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 429 BIOMEDICINA A ANEMIA NO PACIENTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ANEMIA IN PATIENTS WITH CHRONIC RENAL DISEASE RAIMUNDO NONATO DA SILVA PATRÍCIA LUIZA DA COSTA FERNANDES Resumo Introdução: A anemia por deficiência

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo

Leia mais

Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal

Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal Avaliações da Filtração Glomerular Pela Depuração de Creatinina, Equações MDRD e Cockcroft-Gault São Semelhantes Em Receptores de Transplante Renal RESUMO Introdução: Diversas fórmulas têm sido desenvolvidas

Leia mais

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA ATIVAÇÃO ENDOTELIAL EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA CRISTINA DE MELLO GOMIDE LOURES Silva RMM 1, Sousa LPN 1, Loures CMG 1, Silva ACS 2, Carvalho MG 1, Dusse LMS 1 1 Faculdade de Farmácia

Leia mais

Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal?

Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal? Há benefícios do antagonismo da aldosterona para a proteção renal? Professor Titular Dr. Roberto Jorge da Silva Franco Disciplina Nefrologia Departamento Clínica Médica Faculdade de Medicina Botucatu-UNESP

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C)

Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C) Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C) DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim Universidade Federal de São Paulo

Leia mais

Análise de sobrevida do diabético em centro brasileiro de diálise Survival analysis among diabetic patients on hemodialysis in Brazil

Análise de sobrevida do diabético em centro brasileiro de diálise Survival analysis among diabetic patients on hemodialysis in Brazil J Bras Nefrol 2002;24(1):7-11 7 Análise de sobrevida do diabético em centro brasileiro de diálise Survival analysis among diabetic patients on hemodialysis in Brazil Maristela Böhlke, Themis G Colla, Camila

Leia mais

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,

Leia mais

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Acadêmica de medicina: Jéssica Stacciarini Liga de diabetes 15/04/2015 Benefícios do exercício físico em relação ao diabetes mellitus:

Leia mais

variação dos níveis de hemoglobina de pacientes em hemodiálise tratados com eritropoetina: uma experiência brasileira

variação dos níveis de hemoglobina de pacientes em hemodiálise tratados com eritropoetina: uma experiência brasileira Artigo Original Variação dos níveis de hemoglobina de pacientes em hemodiálise tratados com eritropoetina variação dos níveis de hemoglobina de pacientes em hemodiálise tratados com eritropoetina: uma

Leia mais

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos

Leia mais

Hiperuricemia: Um Marcador para Doença Renal Crônica Pré-Clínica? Hyperuricemia: A Marker of Preclinical Chronic Kidney Disease?

Hiperuricemia: Um Marcador para Doença Renal Crônica Pré-Clínica? Hyperuricemia: A Marker of Preclinical Chronic Kidney Disease? Artigo Original Hiperuricemia: Um Marcador para Doença Renal Crônica Pré-Clínica? Hyperuricemia: A Marker of Preclinical Chronic Kidney Disease? Rita M. R. Bastos, Maria Teresa B. Teixeira, Alfredo Chaoubah,

Leia mais

Resultado : 5,4 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 4,9 meq/l em 25/mai/17 5,4 meq/l em 24/mai/17 5,1 meq/l em 23/mai/17

Resultado : 5,4 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 4,9 meq/l em 25/mai/17 5,4 meq/l em 24/mai/17 5,1 meq/l em 23/mai/17 Médico : PEDRO HENRIQUE AZEREDO BASTOS Destino: UTI - 1 UCO 8 Página: 1 de 5 SODIO Resultado : 136 meq/l 136-145 meq/l Resultados anteriores: 135 meq/l em 25/mai/17 136 meq/l em 24/mai/17 134 meq/l em

Leia mais

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com prevalência elevada em todo mundo. Indivíduos obesos

Leia mais

Anemia na Doença Renal Crónica. Bruno Rodrigues Serviço Nefrologia, Hospital Fernando Fonseca, EPE

Anemia na Doença Renal Crónica. Bruno Rodrigues Serviço Nefrologia, Hospital Fernando Fonseca, EPE Anemia na Doença Renal Crónica Bruno Rodrigues Serviço Nefrologia, Hospital Fernando Fonseca, EPE Motivo da escolha do tema Anemia é uma complicação frequente da DRC Contribui para a redução da qualidade

Leia mais

ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1

ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 Matias Nunes Frizzo 2, Paula Caitano Fontela 3, Eliane Roseli Winkelmann 4. 1 Pesquisa realizada no Departamento de Ciências da Vida - Curso de Farmácia

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PÓS-MENOPAUSA ALTERA PARÂMETROS BIOQUÍMICOS RENAIS EM MULHERES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 POST-MENOPAUSE ALTERS RENAL BIOCHEMICAL PARAMETERS IN WOMEN WITH DIABETES MELLITUS TYPE 2 Fernanda Knopp Dos

Leia mais

Prevalência de anemia em portadores de diabetes mellitus

Prevalência de anemia em portadores de diabetes mellitus Artigo Original Prevalência de anemia em portadores de diabetes mellitus Prevalence of anemia in diabetes mellitus patients Nelson Rodrigues Soares Filho 1, Mirna Poliana Furtado de Oliveira 1,2 1 Centro

Leia mais

Resultado : 4,7 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 6,0 meq/l em 06/mai/17 4,3 meq/l em 05/mai/17

Resultado : 4,7 meq/l 3,5-5,5 meq/l Resultados anteriores: 6,0 meq/l em 06/mai/17 4,3 meq/l em 05/mai/17 Médico : LUCIENE MARTINS DE OLIVEIRA NIZ Destino: UTI - 1 Página: 1 de 5 SODIO Resultado : 132 meq/l 136-145 meq/l Resultados anteriores: 133 meq/l em 06/mai/17 129 meq/l em 05/mai/17 : Eletrodo Seletivo

Leia mais

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR

DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR DESAFIOS DA TRS NO BRASIL OU DOENÇA RENAL CRÔNICA : É MELHOR PREVENIR Audiência Pública na CDH Brasília, 30 de setembro de 2015 Paulo Luconi Vice Presidente da ABCDT Associação Brasileira dos Centros de

Leia mais

Eritrograma. Leucograma

Eritrograma. Leucograma Pág.: 1 / 9 HEMOGRAMA Material: SANGUE TOTAL Coletado em: 10/07/2013 07:32 Método: Automação Cell-Dyn Eritrograma Eritrócitos...: 4,96 milhões/mm Hemoglobina...: 14,40 g% Volume globular...: 42,2 % Volume

Leia mais

O INÍCIO DA DOENÇA RENAL NÃO MOSTRA SINAIS CLAROS, MAS A SUA ATITUDE FAZ TODA A DIFERENÇA

O INÍCIO DA DOENÇA RENAL NÃO MOSTRA SINAIS CLAROS, MAS A SUA ATITUDE FAZ TODA A DIFERENÇA O INÍCIO DA DOENÇA RENAL NÃO MOSTRA SINAIS CLAROS, MAS A SUA ATITUDE FAZ TODA A DIFERENÇA DOENÇA RENAL CRÔNICA: Diagnóstico precoce DETECTAR A DOENÇA PRECOCEMENTE Pelo fato de não haver sinais clínicos

Leia mais

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo

ICAP Journal Club. Artigo. Resumo do estudo ICAP Journal Club O Journal Club do ICAP foi criado para informar as equipes e os parceiros do ICAP sobre a literatura científica mais recente, fornecendo um resumo sucinto e uma análise crítica de estudos

Leia mais

InsuficiênciaRenal Crônica

InsuficiênciaRenal Crônica LAADOTT InsuficiênciaRenal Crônica Giorge Pereira Sampaio Rio Branco-AC Definições Lesão renal funcional ou estrutural irreversível; TFG inferior a 60 ml/min/1,73m2; 3 meses Definições Epidemiologia Prevalência

Leia mais

Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2

Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2 Comunicação aos Profissionais de Saúde: risco de cetoacidose diabética durante o tratamento com inibidores do SGLT2 10 de Julho de 2015 Prezado Profissional de Saúde, O propósito desta carta é informá-lo

Leia mais

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR

FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNIA EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE NO INSTITUTO PRÓ VIDA RENAL, LONDRINA-PR SILVA, M. P. C; PIRES, C. R. RESUMO Foi aplicado um questionário

Leia mais

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação.

Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Particularidades no reconhecimento da IRA, padronização da definição e classificação. Camila Eleuterio Rodrigues Médica assistente do grupo de Injúria Renal Aguda do HCFMUSP Doutora em nefrologia pela

Leia mais

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INCIDÊNCIA DE CLEARANCE DE CREATININA COM VALORES REDUZIDOS: UMA FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Felipe Gonçalves de Godoy ¹, Adriano Moraes da Silva ² ¹ Universidade do Vale

Leia mais

Anemia em Pacientes com Insuficiência Renal Crônica - Reposição de Ferro III

Anemia em Pacientes com Insuficiência Renal Crônica - Reposição de Ferro III Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Anemia em Pacientes com Insuficiência Renal Crônica - Reposição de Ferro III Portaria SAS/MS n o 226, de 10 de maio de 2010. (Retificada em 27.08.10) 1 Metodologia

Leia mais

FERRO SÉRICO 71,6 ug/dl

FERRO SÉRICO 71,6 ug/dl Convênio.: 001 - LAB MUNICIPAL 30/01/2017 Página: 1 de 11 Resultado: FERRO SÉRICO 71,6 ug/dl Recém nascidos: 100,0 a 250,0 ug/dl Lactentes: 40,0 a 100,0 ug/dl Pré escolar e escolar: 50,0 a 120,0 ug/dl

Leia mais

Marcus G. Bastos NIEPEN da UFJF e Fundação IMEPEN Brasília, 2008

Marcus G. Bastos NIEPEN da UFJF e Fundação IMEPEN Brasília, 2008 III ENCONTRO NACIONAL DE PREVENÇÃO DAS DOENÇAS RENAIS QUANDO ENCAMINHAR PARA ACOMPANHAMENTO NEFROLÓGICO Marcus G. Bastos NIEPEN da UFJF e Fundação IMEPEN Brasília, 2008 DRC Situação atual A maioria dos

Leia mais

1 de 6. (1) Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Castelo Branco. (2) Associação Regional de Solidariedade p/ o Progresso do Alto Zêzere, Covilhã

1 de 6. (1) Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, Castelo Branco. (2) Associação Regional de Solidariedade p/ o Progresso do Alto Zêzere, Covilhã Intervenção da Fisioterapia na qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise desenvolvimento de um projeto de educação clínica Branco, D. 1,2,3, Clemente, P. 1,4,5, Pinheira, V. 1,6 (1) Escola Superior

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL EFEITO DA CALIBRAÇÃO DA CREATININA SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PELA EQUAÇÃO MDRD

ARTIGO ORIGINAL EFEITO DA CALIBRAÇÃO DA CREATININA SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PELA EQUAÇÃO MDRD ARTIGO ORIGINAL EFEITO DA CALIBRAÇÃO DA CREATININA SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PELA EQUAÇÃO MDRD EFFECT OF CREATININE ASSAY CALIBRATION ON GLOMERULAR FILTRATION RATE PREDICTION BY

Leia mais

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA ATENÇÃO FARMACÊUTICA À POPULAÇÃO DE MUNICÍPIOS PARAENSE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DO DIABETES, HIPERTENSÃO ARTERIAL E DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Christian Neri LAMEIRA 11 Andreza Souza MIRANDA; Amanda

Leia mais

vacina hepatite B (recombinante)

vacina hepatite B (recombinante) vacina hepatite B (recombinante) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Suspensão injetável - Cartucho contendo 1 frasco-ampola com 1 dose de 0,5mL; - Cartucho contendo 20 frascos-ampola com 1 dose de 0,5mL;

Leia mais

Métodos de avaliação da função renal

Métodos de avaliação da função renal Métodos de avaliação da função renal Fernando Domingos Instituto de Fisiologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2014 1 Avaliação clínica Medição da pressão arterial (pode estar elevada na doença renal)

Leia mais

Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2011

Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2011 Artigo Original Original Article Diálise Crônica no Brasil - Relatório do Censo Brasileiro de Diálise, 2011 Chronic Dialysis in Brazil - Report of the Brazilian Dialysis Census, 2011 Autores Ricardo de

Leia mais

O espectro da hipertensão arterial ao longo dos diferentes grupos etários em Angola: uma chamada para a acção. Feliciano Chanana Paquissi * 09/11/2017

O espectro da hipertensão arterial ao longo dos diferentes grupos etários em Angola: uma chamada para a acção. Feliciano Chanana Paquissi * 09/11/2017 4º Congresso de Ciências da Saúde O espectro da hipertensão arterial ao longo dos diferentes grupos etários em Angola: uma chamada para a acção. Feliciano Chanana Paquissi * 09/11/2017 * Serviço de Nefrologia

Leia mais

DOENÇA RENAL CRÔNICA:

DOENÇA RENAL CRÔNICA: A Doença Renal Crônica leva apetite e períodos de aversão alimentar. I II V ácidos graxos e 5% de perda () Sparkes AH & al. ISFM Consensus Guidelines on the Diagnosis and Management of Feline Chronic Kidney

Leia mais

DOENÇA RENAL CRÔNICA: FREQUENTE E GRAVE, MAS TAMBÉM PREVENÍVEL E TRATÁVEL

DOENÇA RENAL CRÔNICA: FREQUENTE E GRAVE, MAS TAMBÉM PREVENÍVEL E TRATÁVEL Artigo de Revisão BASTOS MG ET AL. DOENÇA RENAL CRÔNICA: FREQUENTE E GRAVE, MAS TAMBÉM PREVENÍVEL E TRATÁVEL MARCUS GOMES BASTOS 1*, RACHEL BREGMAN 2, GIANNA MASTROIANNI KIRSZTAJN 3 Trabalho realizado

Leia mais

Deficiência de Ferro e Anemia na Doença Renal Crônica Iron deficiency and Anemia in Chronic Kidney Disease

Deficiência de Ferro e Anemia na Doença Renal Crônica Iron deficiency and Anemia in Chronic Kidney Disease Artigo Original Deficiência de Ferro e Anemia na Doença Renal Crônica Iron deficiency and Anemia in Chronic Kidney Disease Maria Eugênia Fernandes Canziani 1,2, Marcus Gomes Bastos 1,3, Rachel Bregman

Leia mais

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Fatores de Risco da Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivos Conhecer os

Leia mais

Disciplinas: Estágio Docente e Tópicos Avançados em Nefrologia I e II

Disciplinas: Estágio Docente e Tópicos Avançados em Nefrologia I e II Universidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-Graduação em Saúde Área de Concentração Saúde Brasileira Niepen Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Tratamento em Nefrologia Disciplinas:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM JÉSSICA CRISTINA RIBEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM JÉSSICA CRISTINA RIBEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM JÉSSICA CRISTINA RIBEIRO PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM PACIENTES EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO E SUA RELAÇÃO AO USO DE ERITROPOETINA

Leia mais

Avaliação do RDW como indicador da deficiência de ferro em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise

Avaliação do RDW como indicador da deficiência de ferro em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise Artigo de Atualização/Update Article Avaliação do RDW como indicador da deficiência de ferro em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise Evaluation of RDW as an indicator of the

Leia mais

REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA

REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA Publicada na revista Radiology, Janeiro de 2016, Volume 278: Número 1 REUNIÃO BIBLIOGRÁFICA Carlos Miguel Oliveira Interno de 4º ano Radiologia CHUC 15-02-2016 INTRODUÇÃO Pacientes com rim único sempre

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria

Leia mais

Bonviva ibandronato de sódio. Roche. Drogas para tratamento de doenças ósseas

Bonviva ibandronato de sódio. Roche. Drogas para tratamento de doenças ósseas Bonviva ibandronato de sódio Roche Drogas para tratamento de doenças ósseas IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome do produto: Bonviva Nome genérico: ibandronato de sódio APRESENTAÇÕES Solução injetável de

Leia mais

Manuseio da Doença Renal Crônica em Pacientes Com Hipertensão e Diabetes

Manuseio da Doença Renal Crônica em Pacientes Com Hipertensão e Diabetes Manuseio da Doença Renal Crônica em Pacientes Com Hipertensão e Diabetes Luciana K.C. Batista Hélady Sanders Pinheiro Rachel C. Fuchs Taís Oliveira F.J.E. Belchior Arise G.S. Galil Luiz Carlos F. Andrade

Leia mais

Departamento de Nefrologia do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) RESUMO

Departamento de Nefrologia do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) RESUMO Artigo Original Perfil dos Pacientes Encaminhados à Terapia Renal Substitutiva de um Ambulatório de Nefrologia Pertencente a um Hospital Terciário Profile of Patients with End-Stage Renal Disease before

Leia mais

Acetato de zinco. Identificação. Denominação botânica: Não aplicável.

Acetato de zinco. Identificação. Denominação botânica: Não aplicável. Material Técnico Acetato de zinco Identificação Fórmula Molecular: CH3CO2)2Zn,2H2O Peso molecular: 219,5 DCB / DCI: Não aplicável. CAS: 5970-45-6 INCI: Não aplicável. Denominação botânica: Não aplicável.

Leia mais

PROTEINA C REATIVA Soro Valor Referencial Resultado : 157,3 mg/l <= 5,0 mg/l Resultados anteriores: 122,2 mg/l em 25/mai/17 90,4 mg/l em 24/mai/17

PROTEINA C REATIVA Soro Valor Referencial Resultado : 157,3 mg/l <= 5,0 mg/l Resultados anteriores: 122,2 mg/l em 25/mai/17 90,4 mg/l em 24/mai/17 Solicitante : CYBELE R M ARAUJO Destino: UTI - 1 UCO 15 Página: 1 de 5 PROTEINA C REATIVA Resultado : 157,3 mg/l

Leia mais

NORIPURUM EV APRESENTAÇÕES Solução injetável endovenosa 20 mg/ml (100 mg/5 ml). Embalagens contendo cinco ampolas de 5 ml cada.

NORIPURUM EV APRESENTAÇÕES Solução injetável endovenosa 20 mg/ml (100 mg/5 ml). Embalagens contendo cinco ampolas de 5 ml cada. NORIPURUM EV APRESENTAÇÕES Solução injetável endovenosa 20 mg/ml (100 mg/5 ml). Embalagens contendo cinco ampolas de 5 ml cada. USO ENDOVENOSO USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ampola (5 ml) contém

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM HIPERTENSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM CAMPO MOURÃO-PR

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM HIPERTENSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM CAMPO MOURÃO-PR 68 ARTIGOS COMPLETOS/COMPLET ARTICLES AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM HIPERTENSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM CAMPO MOURÃO-PR EVALUATION OF KIDNEY FUNCTION IN HYPERTENSIVE PATIENTS OF A BASIC HEALTH

Leia mais

Avaliação da função renal em pacientes admitidos em um hospital universitário de Recife-PE

Avaliação da função renal em pacientes admitidos em um hospital universitário de Recife-PE Artigo Original Antunes PV et al. Avaliação da função renal em pacientes admitidos em um hospital universitário de Recife-PE Assessment of renal function in adult patients admitted to an university hospital

Leia mais

A terapia renal substitutiva: relação entre perfil clínico-laboratorial, tempo de hemodiálise e sobrevida de idosos com doença renal crônica

A terapia renal substitutiva: relação entre perfil clínico-laboratorial, tempo de hemodiálise e sobrevida de idosos com doença renal crônica ARTIGO ORIGINAL A terapia renal substitutiva: relação entre perfil clínico-laboratorial, tempo de hemodiálise e sobrevida de idosos com doença renal crônica The renal replacement therapy: ratio between

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

INFLUÊNCIA DO USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA INFLUÊNCIA DO USO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA SOBRE A TAXA DE MORTALIDADE DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA SOUTO, Karla Silva¹; BARBOSA, Gustavo Carrijo²; LEAL, Leandra Aparecida³; CRUCIOLI, Marcela

Leia mais

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso Controvérsias em Hipertensão Arterial Metas Pressóricas Já é hora de redefinirmos? Ambulatório de Doença Cardiovascular Hipertensiva Grave UDAC / HUPES / UFBA Cristiano Macedo O objetivo primordial do

Leia mais

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica Análise das tendências entre 2011 e 2013

Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica Análise das tendências entre 2011 e 2013 Artigo Original Original Article Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2013 - Análise das tendências entre 2011 e 2013 Brazilian Chronic Dialysis Survey 2013 - Trend analysis between 2011 and 2013 Autores

Leia mais

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica.

Anastrozol. Antineoplásico câncer da mama. Anastrozol não possui atividade progestogênica, androgênica ou estrogênica. Anastrozol Antineoplásico câncer da mama DCB: 00755 CAS: 120511-73-1 Fórmula molecular: C 17 H 19 N 5 Nome químico: 2-[3-(1-cyano-1-metil-etil)- 5-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)fenil]- 2-metilpropanenitrile

Leia mais