ESCOLAS PROMOTORAS DE SAÚDE E O PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA

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1 3 a S e m a n a Na semana passada tivemos uma visão geral dos temas que serão tratados durante as 15 semanas do curso. No texto a seguir é feita uma síntese da Iniciativa Escolas Promotoras da Saúde proposta pela Organização Panamericana da Saúde em conjunto com a Organização Mundial da Saúde e sobre a proposta brasileira, nessa mesma linha, que é o Programa de Saúde na Escola. Atente que o material aqui apresentado pode ser mais uma das fontes de inspiração para o trabalho do professor na proposta do INTERANUTRI ou pode ser apenas um referencial para reflexão sobre a condição da criança, adolescente ou jovem e do professor que aprendem e ensinam. Isso, exatamente ai onde você trabalha. Boa Leitura!!! Maria Rita ESCOLAS PROMOTORAS DE SAÚDE E O PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA Aline Cardoso de Paiva 1 Augusto Antônio Feitoza da Cruz 2 1 Nutricionista. Doutoranda em Ciências Nutricionais pela UNRSP/Araraquara (SP).Mestre em Ciência da Nutrição pela UFV. Professora da Unipam ( Patos de Minas-MG) do curso de Nutrição 2 Fisioterapeuta. Mestre em Promoção da Saúde pela Unifran-Franca(SP). Professor do Instituto Passo 1 de Pós-Graduação

2 A escola tem apresentado, ao longo do tempo, diversos significados no que diz respeito a sua função social, missão e organização, de modo que, atualmente, apresentase como um espaço social no qual são desenvolvidos processos de ensino/aprendizagem que articulam ações de natureza diversa, envolvendo seu território e seu entorno. O sistema de ensino do Brasil tem mais de sete milhões de crianças matriculadas na Educação Infantil. No Ensino Fundamental, a matricula ultrapassa a casa dos 33 milhões. Já no Ensino Médio, são atendidos mais de 8 milhões de adolescentes e jovens, enquanto a Educação Profissional beneficia cerca de 750 mil jovens e adultos. Além disso, mais 5,6 milhões de cidadãos são atendidos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A rede pública de ensino é responsável pelo atendimento, na educação básica, de 26% da população brasileira. Ao congregar, por um significativo período de tempo, um número tão grande de crianças, adolescentes, professores, outros profissionais e representantes da comunidade educativa, a escola torna-se um dos espaços mais privilegiados para a inovação e as transformações positivas necessárias às melhorias na vida das pessoas. Além disso, a escola tem uma importante relação com a família dos alunos e desempenha papel de destaque na comunidade. Isso tudo faz da escola também um espaço estratégico para a promoção da saúde. Ainda que as atividades de educação para a saúde venham se realizando desde muito tempo, na maioria das vezes mantêm seu foco na prevenção e no controle de

3 doenças e muito pouco na questão da formação de atitudes saudáveis de vida, no desenvolvimento psicossocial e na saúde mental. Essa mudança de foco torna a promoção da saúde na escola uma prioridade intersetorial/interdisciplinar e de caráter complexo. Tomando a saúde em seu conceito mais abrangente, que não trata apenas da ausência de doenças, a educação torna-se a principal estratégia para a promoção da saúde pública. Por outro lado, pessoas saudáveis aprendem e trabalham melhor e mais felizes. Assim, investir em saúde e educação é contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos e das comunidades. A partir da década de 1980, com o fortalecimento da democracia e da luta pela cidadania no país, o trabalho educativo em saúde, vivenciado na escola, tem avançado por meio da incorporação de novas concepções teóricas da educação e da saúde, assim como pela diversificação de seu campo de atuação. Este avanço possibilitou a incorporação das práticas educativas em saúde, no cotidiano didático-pedagógico das escolas, além de contribuir para uma crescente consolidação da cooperação técnica entre os Ministérios da Saúde e da Educação, que resultaram em acúmulos consideráveis que potencializam a ação educativa em saúde nos espaços institucionais, tais como: 1. Disseminação da proposta das escolas como espaços de desenvolvimento de ações de promoção da saúde; 2. Inclusão dos temas transversais ética e cidadania, consumo e trabalho, multiculturalidade, meio ambiente, saúde e sexualidade no currículo das escolas. 3. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de dezembro de 1996, reforçou e ampliou os deveres das instituições públicas com a Educação, basicamente no ensino fundamental. 4. Produção de material didático-informativo para professores, alunos e comunidade escolar sobre temáticas de saúde. A inclusão do tema saúde na escola como área de atuação específica do Ministério da Saúde ocorreu em 2003, como uma das estratégias da educação popular em saúde. Têm sido incentivados projetos voltados para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, alimentação saudável, redução da vulnerabilidade e dos riscos à saúde, vigilância sanitária, entre outros. A proposta é colocar a comunidade escolar e seu entorno como sujeitos e territórios de promoção da saúde. Neste sentido, com o objetivo de formular diretrizes para a Política Nacional de Educação em Saúde na Escola, os Ministérios da Saúde e da Educação, assinaram

4 Portaria Interministerial nº 749/05 e 1.820/06 constituindo a Câmara Intersetorial Educação em Saúde na Escola, com o objetivo de discutir diretrizes para elaborar a Política Nacional de Educação em Saúde na Escola. No âmbito internacional, a iniciativa das Escolas Promotoras de Saúde é uma proposta da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa promover a mudança do paradigma tradicional de atendimento às doenças infantis para enfoques integrais de saúde dos escolares, fundamentando-se na concepção de Promoção da Saúde. A Iniciativa Regional de Escolas Promotoras de Saúde Desde o ano de 1995, quando a Organização Panamericana da Saúde - Oficina Regional da Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS) lançou oficialmente a Iniciativa Regional de Escolas Promotoras de Saúde, os países da América Latina e Caribe têm fortalecido suas ações de promoção da saúde na escola a partir de uma rediscussão e reflexão sobre atividades no campo da saúde escolar. A atual situação socioeconômica da América Latina, com o aumento da pobreza e a falta de eqüidade social, exige ações inovadoras e participativas para abordar os problemas de saúde e educação da população escolar. A Iniciativa de Escolas Promotoras de Saúde é uma estratégia dirigida a apoiar processos de melhoria da saúde da comunidade escolar e de garantia dos direitos a saúde e educação de crianças, adolescentes e jovens. Identificar experiências na perspectiva de Escolas Promotoras de Saúde pressupõe conceber uma análise crítica dos diferentes enfoques e conceitos de saúde com os quais se constroem ações de saúde e propostas pedagógicas na escola. A experiência exige de antemão a participação da comunidade, profissionais, instituições, diversos setores da sociedade civil e do próprio Estado, com vistas a ações locais sustentáveis. Exige um posicionamento contrário aos modelos tradicionais de programas de saúde escolar, caracterizados pelo enfoque médico-terapêutico, essencialmente assistencialista, deslocando, de forma equivocada, a rede de saúde para o espaço da escola. A constituição de uma Rede Latino-Americana de Escolas Promotoras de Saúde, coordenada pela OPAS, tem permitido observar como diversos países da América Latina, em diferentes graus de organização e, provavelmente, em consonância com suas

5 características próprias e desenvolvimento histórico, têm apresentado suas experiências no campo da saúde escolar, considerando a criação de Escolas Promotoras de Saúde. Ao rever a interação entre os setores da Educação e Saúde, ressalta-se o processo de humanização dos serviços de atenção à saúde como importante contribuição para o fortalecimento da promoção da saúde. Esse processo facilita uma melhor interrelação entre profissionais de saúde e usuários, como também entre as unidades de saúde e outros setores da sociedade, como as escolas e a comunidade. A Iniciativa de Escolas Promotoras de Saúde procura fortalecer a capacidade do setor Saúde e de Educação para promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida de meninos, meninas, adolescentes, pais, professores e outros membros da comunidade. Por meio de suas atividades, a iniciativa incentiva o compromisso dos membros da comunidade com ações dirigidas para melhorar a saúde, a qualidade de vida e o desenvolvimento local. Essa Iniciativa Regional tem contribuído para melhorar a eficiência da promoção de saúde escolar nos países membros com ações voltadas para a melhoria das condições de saúde e de qualidade de vida de professores, outros profissionais, alunos, pais e familiares da comunidade educativa. E, também, apoiando todos os responsáveis pela implementação de diferentes projetos e atividades na comunidade. No Brasil, existem muitas experiências de Municípios e escolas que adotaram a Iniciativa Escola Promotora de Saúde. Cada experiência é única, variando desde o enfoque temático até o tipo de parceria estabelecido entre a escola, a comunidade e demais instituições. O programa de Saúde da Família tem sido grande parceiro da escola nessas iniciativas. A participação popular costuma ser tímida e muitas vezes feita por meio de representação (Conselho de Alimentação Escolar, Conselho Comunitário, Conselho de Saúde, entre outros). A Escola Promotora da Saúde é uma escola que tem uma visão integral do ser humano, que considera as pessoas, em especial as crianças e os adolescentes, dentro do seu ambiente familiar, comunitário e social. Ela fomenta o desenvolvimento humano saudável e as relações construtivas e harmônicas, promove aptidões e atitudes para a saúde, conta com um espaço físico seguro e confortável, com água potável e instalações sanitárias adequadas, e uma atmosfera psicológica positiva para a aprendizagem. Ela promove a autonomia, a criatividade e a participação dos alunos, bem como de toda a comunidade escolar.

6 Programa Saúde na Escola O Programa Saúde na Escola (PSE) foi proposto pelo decreto lei Nº 6286, de 5 de Dezembro de 2007 e lançado em setembro de 2008, sendo resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação. O programa visa a atenção integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino básico público (educação infantil, ensino fundamental e médio, educação profissional e tecnológica e na educação de jovens e adultos (EJA), no âmbito das escolas e/ou das unidades básicas de saúde, realizadas pelas Equipes de Saúde da Família. O PSE propõe uma política de educação em saúde que seja abrangente e considere a saúde na formação integral do cidadão; que inclua o sistema de saúde no espaço escolar a partir de ações de atenção integral a saúde de crianças, adolescentes e jovens e que promova a troca e a construção participativa de saberes, pautando-se no respeito à cultura. Em princípio, o programa visa alcançar os municípios de mais baixo IDEB, tendo como meta atingir até 2011 a marca de estudantes de todo o país. A adesão ao PSE é feita pelo município. É preciso que já tenham implantado equipes de Saúde da Família, conforme as normas preconizadas pela Política Nacional de Atenção Básica. Considerando que cada lugar tem suas características e sua cultura, as práticas em saúde na escola para garantir construções compartilhadas de saberes apoiadas nas histórias individuais e coletivas, devem considerar os diferentes contextos em que são realizadas, respeitando o saber popular e o formal, na construção de propostas que façam sentido para os sujeitos que ali vivem. O programa está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal (controle de cárie), acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação psicológica do estudante. O segundo trata da promoção da saúde e da prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Também neste bloco há uma abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.

7 O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. Essa etapa está sob a responsabilidade da Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação, em interface com os Núcleos de Telessaúde, do Ministério da Saúde. O último bloco prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contempla, além de outros, todos os itens da avaliação das condições de saúde e perfil sócio-econômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras. O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâmetro para a avaliação da comunidade estudantil. A segunda pesquisa será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema DST/AIDS. O tempo de execução de cada bloco é planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais. Todas as ações do programa são possíveis de serem realizadas nos municípios cobertos pelas equipes de Saúde da Família. Na prática, o que ocorrerá será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde, além de incentivo financeiro, também será responsável pela publicação de almanaques para distribuição aos alunos das escolas atendidas pelo PSE. Áreas Temáticas das Ações do Programa A população escolar (meninos e meninas, adolescentes entre 5 e 18 anos) adoece menos que outros grupos etários e, de fato, tem taxas de morbidade e mortalidade mais baixas que as da população em geral. Contudo, um olhar mais crítico revela que as estatísticas de adoecimento e morte não ilustram adequadamente a situação de saúde da maioria das crianças e adolescentes escolares. Grande parte de escolares vive em ambientes nocivos para sua saúde, em situações de exclusão social, e estão continuamente ameaçadas pelas chamadas

8 morbidades sociais, como as causas externas, que incluem situações de maus-tratos, abuso sexual, violência, drogas e acidentes. Em ambientes expostos a múltiplos fatores de risco, as crianças e os adolescentes tendem a desenvolver práticas e atitudes de risco para sua saúde. O início precoce da atividade sexual sem a proteção necessária, que pode resultar em gravidez na adolescência, associada à baixa auto-estima e ao excesso de tempo ocioso fora da escola, sem apoios, é exemplo de situações que, inclusive, favorecem o abandono dos estudos. Em ambientes de privação econômica e social, muitos jovens também estão expostos a doenças infecciosas, especialmente as transmissíveis, e o que é mais grave, as práticas e estilos de vida de risco para sua saúde, como tabagismo, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados e experimentação de álcool e outras drogas. Dessa forma, é importante que a sociedade como um todo ofereça e assegure às crianças e aos adolescentes ambientes mais saudáveis e de proteção. Na maioria dos casos, a escola tem sido lugar de aplicação de medidas de controle e prevenção de doenças, porque o setor de Saúde costuma ver a escola como um lugar onde os alunos seriam um grupo passivo para a realização de ações de saúde. Diante desta realidade as principais áreas temáticas de ações do PSE são: 1 Avaliação Clinica e Psicossocial Para garantir a implementação do Programa de Saúde na escola é preciso avaliar as condições de saúde de crianças, adolescentes, jovens e adultos que estão na sala de aula. Esta avaliação deve ser feita pela equipe de saúde juntamente com a comunidade escolar. O Programa de saúde na escola consiste de três etapas que acontecem simultaneamente, avaliação social e psicossocial, nutricional e bucal realizados pelo posto de saúde participante da comunidade, com a participação das equipes do Programa de Saúde da Família. Estas avaliações têm o objetivo de conhecer as reais condições de saúde dos escolares. Verifica-se então a caderneta de vacinação e realizam-se exames oftomológicos e auditivos. Antes da idade escolar, a deficiência visual, às vezes, não é percebida pelos pais e familiares, pois a criança não tem muita noção se enxerga bem, pois as atividades desenvolvidas exigem pouca demanda visual. Como não são comuns exames

9 oftalmológicos, o problema só é percebido quando a criança entra na escola e isso pode prejudicar o rendimento escolar. As deficiências auditivas junto com as visuais são muitas vezes fatores responsáveis pelo baixo rendimento escolar. Estes problemas podem chegar até a 4% dos escolares de escolas publicas. Caso os avaliados apresentem alguns destes problemas, estes serão encaminhados para correção dos problemas ou com óculos ou com aparelho auditivo para melhoria das deficiências e conseqüentemente do aprendizado. Também é importante verificar os hábitos alimentares inadequados, pois estes podem levar a varias doenças que podem acontecer na infância e se agravar na fase adulta, como por exemplo, obesidade, desnutrição, anemias, doenças bucais e futuramente doenças crônicas como hipertensão, diabetes, entre outras. Os jovens estudantes devem participar diretamente das decisões de planos de prevenção da saúde na sua escola. 2 Ações de Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças e Agravos A escola é um local onde ocorre a maior parte das transformações sociais e onde ocorre agregação de conhecimentos e valores. Todas as atividades voltadas para a promoção da saúde visam à redução das vulnerabilidades de ordem social, individual e institucional como, por exemplo, uso de drogas, DST e Gravidez na adolescência, etilismo e tabagismo e agravamento da violência. Promoção da alimentação adequada e saudável para a promoção da alimentação adequada e saudável propõe-se a utilização do guia alimentar para a população brasileira. Promoção da atividade física - É importante que a escola se torne um centro de referência para este tipo de atividade, com a participação de toda a comunidade para uso das dependências esportivas. Pode ainda organizar torneios na comunidade para interagir e também promover a prática de atividade física pela comunidade, Educação sexual e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) - A adolescência é a faixa etária que apresenta a maior incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Cerca de um quarto de todas as DSTs diagnosticadas são em jovens com menos de 25 anos de idade. O herpes genital, por exemplo, aumentou em

10 mais de 50% entre os jovens, enquanto a Gonorréia tem sua maior prevalência na faixa etária entre 15 e 19 anos. Outro dado alarmante, um quarto de todos os infectados pelo HIV/AIDS tem menos de 22 anos. Além de um sério impacto na saúde reprodutiva dos adolescentes, estas doenças ou a gravidez precoce prejudicam a continuidade de estudo dos adolescentes. Prevenção de uso de drogas e álcool - O abuso de álcool e drogas pelo adolescente vem se intensificando ao longo dos anos. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), em 2004, entre os escolares de ensino fundamental e médio de 27 capitais, a prevalência e uso de drogas (exceto álcool e tabaco) era de 23,5 % no sexo masculino e 21,7% do sexo feminino. Pelo menos 58% de alunos do 9º ano (13 a 15 anos) de Fortaleza já experimentaram tabaco. Promoção da cultura de paz e prevenção das violências e acidentes - Existem vários projetos que visam promover a melhoria do ambiente escolar. Busca-se estabelecer uma grande rede envolvendo outras iniciativas que promovam a paz Todo grupo envolvido no PSE em cada município ou escola deve construir projetos originais e também deve incorporar os projetos já em andamento ou mesmo outros projetos. Para conhecer mais sobre o programa e sobre algumas experiências que vêm dando certo, Consulte: Referências CANO, M.A.T.; SILVA, G.B.; Detecção de problemas visuais e auditivos de escolares em Ribeirão Preto: estudo comparativo por nível socioeconômico; Rev. Latino AM. Enfermagem, Vol.2 Ribeirão Preto, Jan 1994.

11 BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Escolas promotoras de saúde: experiências do Brasil / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, p. (Série Promoção da Saúde; nº 6) GASPARETTO, M.H.R.F. et al. Dificuldade visual em escolares : conhecimentos e ações de professores do ensino fundamental que atuam com alunos que apresentam visão subnormal; Arq.Bras.Oftalmol.vol 67, nº 1 São Paulo, Jan/Feb MARTINS,L.B.M.; COSTA- PAIVA, L.H.S. DA; PINTO-NETO, TADINI, VALDIR; Fatores Associados ao uso de preservativo masculino e ao conhecimento sobre DST/AIDS em adolescentes de escolas publicas e privadas do município de São Paulo, Brasil; Cad Saúde Publica Vol.22 nº 2, Rio de Janeiro, FEB, OPAS. Escuelas promotoras de la salud: entornos saludables y mejor salud para las generaciones futuras. Washington, 1998, 32pp. OMS Carta de Ottawa, pp In: Ministério da Saúde / FIOCRUZ. Promoção da Saúde: cartas de Ottawa, Adelaide, Sundsvall e Santa Fé de Bogotá. Brasília, Ministério da Saúde/IEC. VIEIRA,P.C. et al. Uso de álcool, tabaco e outras drogas por adolescentes escolares em um município do sul do Brasil, Cad Saúde Publica Vol.24 N º 11 Rio de Janeiro, Nov, 2008.

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