UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM ABORDAGEM SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE COMPENSAÇÃO DE CHEQUES POR IMAGEM Por: Cleber Correia de Araujo Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM ABORDAGEM SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO DE COMPENSAÇÃO DE CHEQUES POR IMAGEM Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Projetos. Por:. Cleber Correia de Araujo

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, a minha família, aos amigos, professores e colegas de trabalho que contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico à minha amada esposa, Bruna, companheira e amiga que sempre me apoia e ajuda em todos os momentos.

5 5 RESUMO Este trabalho abordará a implantação do projeto de automação da compensação de cheques por imagem, a Compe por Imagem, que tem como objetivo principal aperfeiçoar o processo de compensação de cheques no Brasil com a redução de custos e riscos ao sistema bancário e aumentar a segurança neste tipo de transação financeira tão comum no Brasil. O objetivo deste estudo é apresentar os conceitos desse novo sistema e analisar os resultados esperados com a implantação deste projeto, para tal objetivo este trabalho foi dividido em três capítulos, a saber: O capítulo I traz uma breve conceituação de serviços e cadeia de valor e ainda apresenta conceito de operações de retaguarda (back office). O capítulo II aborda a compensação de cheques, um breve histórico sobre o seu uso e implantação da Compe por Imagem no sistema bancário brasileiro. O capítulo III apresenta o projeto de automação de processos de retaguarda por imagem na Instituição Financeira, objeto deste estudo e analisar os impactos da Compe por Imagem. Com a implantação desse novo sistema pode-se observar que a redução e até mesmo a eliminação de algumas etapas no processo de compensação, as variáveis tempo, prazo e custo envolvidas neste ciclo, apresentam a queda planejada e esperada pela Federação Brasileira de Bancos, FEBRABAN, atendendo as necessidades de seus associados.

6 6 METODOLOGIA Foram utilizadas como metodologia para desenvolver este trabalho uma pesquisa bibliográfica com enfoque em estratégia e gestão de serviços, conceitos de serviços de linha de frente (front office) e retaguarda (back office), a internet, importante ferramenta na busca de informações, foi encontrado artigos e publicações, matérias relacionadas à compensação por imagem e consulta aos sítios do Banco Central do Brasil, da FEBRABAN e do Banco do Brasil e observação in loco com os colaboradores envolvidos no projeto de implantação do novo sistema da Instituição Financeira, o maior banco público federal da América Latina, em estudo, local de trabalho do autor desta pesquisa.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - SERVIÇOS E CADEIA DE VALOR: Conceituação Básica 10 CAPÍTULO II - A COMPENSAÇÃO DE CHEQUES 17 CAPÍTULO III - O PROJETO DE AUTOMAÇÃO DOS PROCESSOS DE RETAGUARDA POR IMAGEM 25 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36 WEBGRAFIA CONSULTADA 37 ANEXOS 39 ÍNDICE 50 FOLHA DE AVALIAÇÃO 52 INTRODUÇÃO

8 8 As instituições financeiras se encontram em um ambiente altamente mutável, cuja dinâmica gera incertezas e riscos diversificados ao seu patrimônio. Para protegê-las, ou melhor, controlar e mensurar esses riscos que podem lhes causar grandes perdas e até mesmo à sua falência, as áreas responsáveis pelos controles das atividades dessas organizações deve estar alinhadas e atentas a qualquer tipo de operação ou evento tanto interno como externo que pode significar uma ameaça em potencial àquela instituição. O exemplo mais impactante que pode ser citado é o do Barings Bank, fundado em 1762, que foi depositário de parte da riqueza pessoal da monarquia britânica. Este banco foi comprado em 1995 pelo grupo holandês Internationale Nederlanden Group (ING) pelo valor simbólico de uma libra esterlina, depois de ter ido à falência por conta da fraude do operador Nicholas Leeson, que negociava ações e apostava altos valores no segmento de derivativos, o tipo mais arriscado no mercado financeiro. O fraudador desviava enormes quantias de dinheiro do banco para cobrir suas milionárias perdas em apostas financeiras, isso tudo sem o devido controle de suas operações, fato que é retratado no filme A Fraude (Rogue Trader, Inglaterra, 1998) com o ator Ewan McGregor no papel do fraudador. O colapso financeiro de um banco pode causar prejuízos em cadeia e atingir boa parte da sociedade. Diante deste cenário o Comitê da Basiléia, criado em 1975 pelos presidentes dos bancos centrais dos países integrantes do Grupo dos Dez (G10), a saber, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Suécia, Reino Unido, EUA e Suíça, como país sede, se reuniram na sede do BIS (Bank for International Sttlements), localizado na cidade da Basiléia, na Suíça com o objetivo de traçar estratégias e maneiras de medidas de controle a serem executadas visando auxiliar o gerenciamento de riscos de maneira a possibilitar identificá-los, tanto no ambiente interno como no externo, analisá-los, mensurá-los e administrá-los de forma planejada e consciente.

9 9 Atualmente o G10 é composto, além dos dez países fundadores, por representantes das autoridades de supervisão e dos bancos centrais da África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coréia, Espanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Luxemburgo, México, Rússia, Singapura e Turquia. Baseado nesse contexto percebe-se que administrar riscos é necessário para qualquer empresa, porém, para as instituições financeiras que tem que passar ao mercado uma imagem de segurança, transparência e idoneidade torna-se algo extremamente importante. Os sistemas de controles internos devem ser desenvolvidos e colocados em prática avaliando as atividades que podem oferecer riscos potenciais à saúde financeira da organização, pois é a única forma de garantir a perenidade de suas atividades. As atividades de retaguarda servem para apoiar o processo de prestação de serviço que ocorre na linha de frente, também são chamadas de atividades de back office, e apresentam baixo ou até mesmo nenhum contato com o cliente externo, garantindo que o serviço prestado pela linha de frente, ou front office, tenha maior controle e maior produtividade (RIBEIRO, 2009). No setor bancário existem diversas atividades de retaguarda no ambiente administrativo, financeiro e operacional. Essas atividades têm sua importância dentro do contexto em que foram definidas e este trabalho apresentará a compensação de cheques, o cenário analisado é o de um grande banco público federal que completa neste ano de 2011, 150 anos de atividades. CAPÍTULO I SERVIÇOS E CADEIA DE VALOR: Conceituação Básica

10 10 Pode-se definir o termo serviço de maneira mais sintética de acordo com Kotler (1998, pág.412), sendo: Serviço é qualquer ato ou desempenho que uma parte possa oferecer a outra e que seja essencialmente intangível e não resulte na propriedade de nada. Sua produção pode ou não estar vinculada a um produto físico. O que pode ser entendido de acordo com esta definição é que serviço é a troca de entre o cliente que possui uma necessidade específica e o prestador que desenvolverá as atividades necessárias que resultarão na satisfação dessa necessidade de maneira predominantemente intangível e o que será percebido pelo cliente é o resultado final dessa cadeia de atividades. No setor bancário, isso pode ser exemplificado nas operações financeiras, tais como, pagamento de contas, depósitos, saques, compensação de cheques, etc. O cliente não tem a percepção das atividades de retaguarda que estão envolvidas nos processos citados. Pelo fato do cliente apenas perceber o resultado final das operações envolvidas no processo de prestação de um serviço, pode-se deduzir que a gestão dos serviços deve estar atenta aos processos envolvidos para que sejam desenvolvidos de maneira correta e com o mínimo de falhas possível, visto que o valor percebido e o conceito de qualidade formulado pelo cliente final da organização dependerão do resultado apresentado pela cadeia das atividades de retaguarda. 1.1 A Cadeia de Valor O conceito de cadeia de valor foi popularizado por Porter (1985) e é conhecida como uma ferramenta para identificar maneiras de criar mais valor

11 11 para o consumidor, sendo que uma empresa pode ser desagregada em atividades primárias e de suporte. Segundo Kotler (2004), a cadeia de valor da empresa são conexões internas que permitem o trabalho em equipe e ação integrada voltada para o cliente. Numa visão geral, quando se pergunta a uma pessoa quais foram os motivos que a levaram a escolher um produto, bem ou serviço, tem-se como resposta a qualidade oferecida, preço ofertado ou até mesmo a combinação entre essas duas variáveis. Como o cliente não tem a percepção do todo que está envolvido na criação de um produto ou na prestação de um serviço, ele criará a percepção de valor de acordo com a experiência vivida na aquisição do mesmo, que pode ser identificada não apenas no preço, mas também nos demais benefícios percebidos. Ao transportar essa ideia para a abordagem do tema deste trabalho, pode-se de maneira simples exemplificar o caso de um cliente que comparece a uma agência bancária e efetua o depósito de um cheque em sua conta por meio de um terminal do autoatendimento. Caso o valor seja igual ou superior a R$300,00 o valor estará creditado em sua conta em um dia útil. Para o cliente a operação pode parecer simples, pois não tem a percepção de todo o processo envolvido nesta transação que será detalhada mais adiante. Faz-se necessário ressaltar, que a relação de valor seja a mesma tanto para o cliente quanto para a empresa. Pois, não é interessante que apenas o cliente obtenha vantagens nessa relação de troca. Desta maneira, o valor percebido tem duas óticas distintas: a do cliente e a do fornecedor. 1.2 As Características Específicas dos Serviços

12 12 Nas gestões de operações, é essencial ter o pleno conhecimento sobre as características dos serviços e suas particularidades, para que o gerenciamento das operações de serviços siga uma vertente que a conduza para os resultados planejados e esperados, citam-se as seguintes características: Intangibilidade: o cliente vivencia o serviço, pois o mesmo não pode ser tocado, tornando assim, mais complexa a sua avaliação. Alta perecidade: o serviço não pode ser estocado, a produção e o consumo do mesmo são simultâneos. Aí que se ressalta a importância da qualidade na prestação dos serviços, pois as eventuais falhas são percebidas imediatamente pelo cliente. Inseparabilidade: os serviços são criados e consumidos simultaneamente. Participação do cliente: o cliente participa ativamente no processo de produção do serviço, pois o mesmo só é iniciado após a solicitação do cliente. Heterogeneidade: um serviço pode ser semelhante a outro, mas não é igual. Os elementos que interagem com cliente durante o processo de produção de serviço podem apresentar variações significativas para um mesmo tipo de serviço. Conclui-se que o grau de interação entre clientes e empresas que prestam serviços é extremamente alto, contrariando a relação com as empresas que apenas produzem bens de consumo, onde a interação entre as partes é mais reduzida. De modo geral, todas as empresas produzem um misto de bem com serviços, em algumas esse composto pode ter predominância maior de um ou outro elemento. Isso prova que uma empresa dificilmente encontra-se em uma dessas extremidades, ou seja, é pouco provável identificar uma empresa que apenas produza serviço ou um bem puro.

13 13 A figura abaixo nos mostra alguns tipos de empresas posicionadas em um continuum que vai de serviços puros a bens puros. Figura 1: O continuum de serviços. 1.3 A Qualidade nos Serviços Fonte: SERVIÇOS & VALOR, Conceitos Básicos. 1 É difícil definir o conceito de qualidade nos serviços, uma vez que a empresa deve estabelecer as especificações e os requisitos que darão subsídios suficientes para fixar as metas de qualidade para cada nível da organização (COBRA, 2001).

14 14 A qualidade do serviço está amparada em duas frentes: uma dimensional, onde os aspectos tangíveis, ou melhor, físicos do serviço estão descritos e outra embasada nos aspectos funcionais, onde os aspectos intangíveis do desempenho do serviço estão descritos. Como uma das características específicas dos serviços é inseparabilidade, os aspectos técnicos e funcionais precisam estar alinhados para proporcionar ao cliente a percepção objetiva da qualidade (COBRA, 2011). Quando o desempenho do prestador de serviços gera uma frustação em relação à expectativa gerada pelo cliente, ocorre uma lacuna na qualidade. O objetivo principal da área responsável pela qualidade é estreitar o máximo possível essa lacuna. 1.4 As Atividades de Retaguarda (Back Office) São as atividades cujo contato com o cliente é baixo, também são conhecidas como back office, back room e bastidores. Segundo Corrêa e Caon (2008) os processos envolvidos nas atividades de retaguarda tendem a ter maior grau de estocabilidade, menor grau de interação com o cliente e maior grau de objetividade na avaliação de desempenho, aproximando-se das características inerentes às operações fabris. A tendência nesse cenário é que o gestor de operações utilize técnicas de gestão de produção, bem estruturadas principalmente no aspecto da eficiência. As atividades de retaguarda têm como função principal fornecer suporte ao processo de prestação de serviço que ocorre na linha de frente, também conhecido como front office, que é área onde o cliente interage diretamente com o prestador do serviço. Pode-se dizer que e a retaguarda é a prestadora 1 Disponível em: Acessado em 08 de janeiro de 2012.

15 15 de serviço interno da linha de frente. Por isso, o serviço oferecido ao cliente externo depende da qualidade oferecida pelo serviço interno, com isso, a percepção de qualidade do cliente está diretamente ligada ao conjunto harmônico entre back office e front office. Do mesmo modo, o serviço interno não tem validade se a linha de frente não tiver um bom desempenho. A figura abaixo ilustra o sistema de operações de serviços, bem como a sua divisão em linha de frente e retaguarda. A retaguarda bancária tem papel fundamental no âmbito do sistema de operações de serviços, não apenas para assegurar o bom atendimento ao cliente final, mas também para proteger a instituição financeira de riscos ao negócio. O baixo contato com o cliente representa mais de 85% das operações de retaguarda, o que possibilita a padronização das rotinas de trabalho a serem executadas de maneira detalhada o que melhora o controle dos custos para cada operação. Oferecer esse suporte à linha de frente exige da retaguarda uma estratégia voltada a excelência de seus serviços, atuando com

16 16 tempestividade, segurança e em conformidade com as normas elaboradas pela alta direção da empresa (SILVA, 2006). O objetivo da retaguarda é de prestar serviços às agências, dos quais citam-se: compensação, tratamento de documentos de arrecadação e convênio, contabilização, fechamento de caixa, conciliação e regularização de registros contábeis, prestar suporte operacional, controle de numerário dentre outras. Tudo isso deve ser refletir numa parceria entre as atividades de alto contato com o cliente e as atividades de baixo contato com o cliente gerando um macro ambiente onde os colaboradores envolvidos nos processos nas duas linhas estejam comprometidos com os resultados, confiabilidade e precisão das informações e avaliações; disponibilidades e tolerância para que o processo se torne sólido (SILVA, 2006). CAPÍTULO II A COMPENSAÇÃO DE CHEQUES A compensação de cheques consiste no acerto de contas, entre as Instituições Financeiras, referente aos cheques depositados em estabelecimentos diferentes dos sacados. É um serviço de ordem pública, regulamentado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e operacionalizado pelo

17 17 Banco do Brasil S.A., agindo como executante da Compe Centralizadora de Compensação de Cheques. Participam obrigatoriamente da Compe todas as instituições financeiras titulares de conta reservas bancárias 2 ou de conta de liquidação 3 nas quais sejam mantidas contas de depósito movimentáveis por cheque e, facultativamente, as demais instituições financeiras não bancárias titulares de conta de liquidação. Cabendo ao Banco do Brasil, fornecer o apoio necessário ao seu funcionamento. A Compe liquida as obrigações interbancárias relacionadas com cheques de valor inferior ao VLB-Cheque 4 de R$ ,00. Com abrangência em todo o território nacional, adota a truncagem de cheques na compensação, efetuada por intermédio da troca da imagem digitalizada e dos outros registros eletrônicos do cheque. 2.1 O uso do cheque Segundo a FEBRABAN, no Brasil atualmente cerca de 100 milhões de cheques são compensados por mês. Em 2010, os cheques movimentaram R$ 1,03 trilhão na economia brasileira, conforme matéria do portal IG Economia 5. No entanto, segundo o Banco Central o número de cheques emitidos tem 2 É a conta mantida pelos bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial, bancos de investimento e caixas econômicas no Banco Central do Brasil. A conta Reservas Bancárias é utilizada para processar diariamente a movimentação financeira das mencionadas instituições, inclusive para fins de cumprimento do recolhimento compulsório. 3 É a conta na qual são liquidadas as ordens de transferência de fundos emitidas pelo seu titular, participante do STR (Sistema de Transferência de Reservas). 4 Sigla de Valor de Liquidação Bilateral que é o valor de referência para liquidação de cheques dentro do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). FONTE: Banco Central do Brasil. Disponível em Acessado em 22 de setembro de FARIELO, Danilo (2011), Data de acesso: 09 de outubro de Disponível em: html

18 18 demonstrado uma baixa de 10% ao ano, em consequência da preferência dos correntistas em utilizar outros meios de pagamento como o DOC e a TED 6 ou os cartões de débito e crédito. O uso do cheque tem sua origem indefinida, os especialistas não tem conhecimento suficiente para afirmar quando esta forma de pagamento foi criada. Alguns dizem que foram os romanos que inventaram o cheque por volta de 352 a.c. Outros admitem ter sido criado na Holanda, no século XVI. Em Amsterdam, cerca do ano 1500, o povo costumava depositar seu dinheiro com cashiers (caixas), o que representava menor risco do que guardá-lo em casa. Os cashiers concordavam em arrecadar e cancelar débitos por meio de ordens escritas dos depositantes (cheques). Na Inglaterra, no fim do século XVII, começou a fazer depósitos com os Goldsmiths, cidadãos que cuidavam do comércio de ouro, que emitiam a favor do seu cliente o goldsmith notes, que eram notas escritas a mão que continham a promessa de pagamento ao cliente ou à sua ordem. Caso quisesse, o cliente podia também escrever ao goldsmitth, pedindo-lhe que pagasse a outra pessoa. Acredita-se que datem de 1762 os primeiros cheques impressos por Lawrence Childs na Inglaterra. Ele foi o primeiro banqueiro no sentido moderno. Mas antes disto, no mesmo país, o uso do cheque já tinha começado a desenvolver-se. Alguns cheques recebidos de diferentes pessoas pelos banqueiros, contra diferentes bancos, traziam o inconveniente de obrigá-los a ir aos estabelecimentos sacadores para obter pagamento. O banqueiro depositava os cheques no seu próprio banco, depois realizava a coleta. Apresentava depois esses cheques nos outros bancos empregando mensageiros. Isto significava que os mensageiros dos variados bancos faziam 6 Abreviaturas para documento de crédito (DOC) e transferência eletrônica disponível (TED), duas maneiras de realizar transferências interbancárias, isto é, transferência de valores envolvendo dois bancos distintos. Fonte: Banco Central do Brasil. Disponível em Acessado em 22 de outubro de 2011.

19 19 inúmeras viagens por dia. Para diminuir o número de viagens, eles resolveram se encontrar numa taverna, onde permutavam seus maços de cheques. Apesar da resistência inicial dos banqueiros a esse sistema, devido a sua utilidade, foram criadas as caixas de compensação a onde são levados todos os cheques entregues a um banco contra todos. A França com a lei de 14 de junho de 1865 foi o primeiro país a criar uma legislação para regulamentar o uso do cheque. Na Inglaterra, onde se expandiu mais rápido, a legislação específica só foi baixada em 18 de agosto No Brasil, a primeira referência ao cheque apareceu em 1845, quando se fundou o Banco Comercial da Bahia, mas, mesmo assim, sob a denominação de cautela. Só em 1893, pela Lei 149-B, surgiu a primeira citação referente ao cheque, no seu Art. 16, letra a, vindo o instituto a ser regulamentado pelo decreto 2.591, de 7 de agosto de O uso do cheque apresenta muitas vantagens como a facilidade na movimentação de grandes somas, economia no tempo que tomariam para serem contada, redução da possibilidade de roubos, além de impedir o entesouramento do dinheiro em espécie. 2.2 A implantação da COMPE por imagem De acordo com o manual operacional da Compe por Imagem da FEBRABAN (2011), a Compe por Imagem consiste na compensação interbancária dos cheques pro meio da troca de arquivos contendo os dados e imagens digitalizadas, capturados eletronicamente pelo banco apresentante, no qual os documentos físicos ficam retidos.

20 20 A compensação de cheques é um processo de alto custo para o sistema bancário devido à necessidade de transporte, tratamento, troca, microfilmagem, reprodução e guarda dos documentos físicos, fazendo que os bancos busquem alternativas para viabilizar a modernização e automação do processo. Nos países onde o uso do cheque ainda está em grande escala, a digitalização dos documentos tem sido utilizada para facilitar e diminuir custos com a troca e guarda dos documentos de papel. No Brasil, os bancos têm investido na implementação de sistemas de digitalização de cheques, disponibilizando aos seus clientes, através dos diversos canais de comunicação, ferramentas para consulta e emissão de cópias digitalizadas de cheques compensados, bem como na otimização dos processos internos da compensação. Nesse contexto, a Compe por Imagem de cheques, busca modernizar o processo de compensação de cheques no Brasil, com ganhos de qualidade e redução de custos com transporte e tratamento dos papéis. Para implantação da Compe por Imagem, foram definidas quatro fases, quais sejam: Primeira fase: período em que o processo atual conviverá com o processo de Compe por Imagem. Contempla a troca física dos documentos agregada à troca de arquivos eletrônicos das imagens dos cheques. A participação das Instituições Financeiras, nesta fase, caracterizada pela convivência dos processos, será facultativa; Segunda fase: participação obrigatória das Instituições Financeiras. Contempla a troca física dos documentos agregada à troca de arquivos eletrônicos das imagens dos cheques;

21 21 Terceira fase: a troca física dos documentos será eliminada, em substituição haverá apenas a troca de arquivos com imagem. A participação das Instituições Financeiras terá caráter obrigatório. Quarta fase: Compe por Imagem na origem. Comtempla as adequações logísticas necessárias no transporte de malotes. Participam da Compe por imagem as Instituições Financeiras autorizadas pelo Bacen Documentos Compensáveis De acordo com o manual operacional da Compe por Imagem da FEBRABAN (2011), são documentos compensáveis pela Compe, os cheques, o DAD (Documento de Acerto de Diferença), o recibo interbancário e o DCD (Documento de Comunicação de Diferença) Cheques Para serem trocados na Compe os cheques deverão estar nos padrões e exigências previstos em lei, sob pena de serem considerados documentos não compensáveis. A apresentação do cheque para liquidação pela Compe torna, também, o banco acolhedor responsável pela regularidade da série de endossos, inclusive perante o banco sacado. Cheques de valor igual ou superior ao VLB-Cheque, valor para liquidação bilateral, podem ser apresentados pela Compe, mas não comporão o resultado multilateral dos participantes. A liquidação será bilateral por meio

22 22 de mensagem de transferência de fundos do Sistema de Transferência de Reservas STR 7, utilizando-se finalidade específica e exclusiva para esse fim Documento de Acerto de Diferença (DAD) O DAD deve ser emitido para acerto de diferenças financeiras relacionadas aos documentos compensados, identifica em sessão de troca ou de devolução, noturna ou diurna, de valor inferior ao VLB Cheque, observados os seguintes prazos: A qualquer tempo, quando se tratar de divergência entre o valor numérico e por extenso ou por divergência entre o valor do cheque e o valor compensado. No caso de cheque compensado no valor a menor, estará condicionado ao aceite pelo participante destinatário, exceto quando o acerto for feito ainda dentro do ciclo de compensação. Até 30 dias, contados a partir da data da sessão de troca ou de devolução em que ocorreu a diferença, nos demais casos Recibo Interbancário Os recibos interbancários serão utilizados exclusivamente para liquidar obrigações decorrentes de tarifas e serviços de representação perante a Compe, exclusivamente na sessão noturna e deverão ser trocados fisicamente. 7 O STR é um Sistema de Transferência de Fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR), pertencente e operado pelo Banco Central do Brasil, que funciona com base em ordens de crédito, isto é, somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a ordem de transferência de fundos. O sistema, planejado, desenhado e construído em conjunto pelos especialistas em sistemas de pagamentos e em tecnologia da informação do Banco, constitui-se no coração do sistema financeiro nacional, pois é por seu intermédio que ocorrem as liquidações das operações interbancárias realizadas nos mercados monetário, cambial e de capitais, com destaque para as de política monetária e cambial do Banco Central, a arrecadação de tributos e as colocações primárias, resgates e pagamentos de juros dos títulos da dívida pública federal pelo Tesouro Nacional. Disponível em Acessado em 22 de outubro de 2011.

23 Documento de Comunicação de Diferença (DCD) O DCD deve ser emitido para comunicação de diferença financeira relacionada aos documentos compensados, quando identificada pelo participante favorecido pecuniariamente, em sessão de devolução diurna, não compondo o resultado financeiro da Compe. Os DCDs devem conter anotações que permitam ao destinatário identificar a diferença com rapidez e os comprovantes da diferença encontrada devem ser anexados ao DCD. Os DCDs serão protocolados, devendo o banco favorecido regularizálos em 15 dias, contados a partir da data de recebimento. Findo esse prazo, fica o banco que emitiu o DCD desobrigado a acatar o DAD que por ventura vier a ser emitido. Assim como os DADs, os DCDs devem ser trocados fisicamente. 2.3 Sessões de Compensação A troca da remessa de arquivos contendo dados e imagens dos documentos ao executante, o Banco do Brasil, que processa e disponibiliza retorno aos participantes, é dividida em duas sessões: uma diurna e outra noturna, conforme informa o Bacen 8. No próprio dia do acolhimento (D), os participantes transmitem para o centro de processamento principal e, simultaneamente, para o centro de processamento secundário os arquivos eletrônicos de dados e de imagens contemplando os cheques com valor acima do chamado valor-limite (R$ 299,99, atualmente). Os cheques com valor até o valor-limite têm seus 8 Informações descritas no site do Banco Central. Disponível em Acessado em 22 de outubro de 2011.

24 24 arquivos transmitidos para os centros de processamento na manhã do dia seguinte (D+1). A cada dia útil são realizadas duas sessões de compensação (uma noturna e outra diurna), apurando-se, em cada sessão, um resultado multilateral único, de âmbito nacional, para cada participante. Tomando-se como base a data de acolhimento do cheque que dá origem à obrigação (D), a liquidação interbancária na Compe é feita no dia seguinte (D+1), nas contas mantidas pelos participantes no Bacen (Reservas Bancárias ou Conta de Liquidação). O resultado da sessão noturna é informado a cada participante às 7h do dia seguinte e sua liquidação é realizada às 9h desse dia, e o da sessão diurna, às 16h40 do próprio dia da realização da sessão, e sua liquidação é realizada às 17h15 desse dia. CAPÍTULO III O PROJETO DE AUTOMAÇÃO DOS PROCESSOS DE RETAGUARDA POR IMAGEM Para se adequar ao novo sistema de compensação por imagem a Instituição Financeira objeto deste estudo elaborou o projeto de automação dos processos de retaguarda por imagem, com o objetivo de implantar a solução que proverá maior produtividade, simplificação, otimização e

25 25 automação dos processos operacionais de retaguarda, além do aprimoramento do controle e segurança aos processos do negócio. Dentro do conjunto de atividades de retaguarda está inserido o processo de compensação de cheques que desde o dia 20 de maio de 2011 está sendo realizado de acordo com o novo sistema implementado na indústria financeira brasileira denominado Compe por Imagem. Desta maneira, desde então, não ocorre mais a troca física de documentos entre os bancos, assim todo o processo, inclusive a devolução, é efetuado por meio da troca de imagens gerada pelos bancos. A captura é realizada de maneira descentralizada dos cheques depositados nas agências por meio de um sistema de tratamento de documentos financeiros que gerará os arquivos a serem enviados ao Banco do Brasil, executante da Compe. Os cheques são digitalizados nas agências e tratados em cinco centralizadoras regionalizadas, onde os arquivos correspondentes recebem o tratamento de dados necessário, antes do envio destes arquivos à executante. 3.1 Retomando Conceitos: Processo de Retaguarda O processo de retaguarda da Instituição Financeira objeto de estudo deste trabalho era realizado de maneira terceirizada nos pontos de atendimento em um espaço físico segmentado. O tratamento das transações financeiras realizadas na linha de frente era efetuado por prestadores terceirizados através do sistema de automação bancária. No âmbito dessas atividades, pode-se resumi-las em três aspectos:

26 26 Coleta e preparo da documentação. Análise das regras legais e de negócio. Efetivação das transações dos clientes. A partir de 2004 os terceirizados foram sendo substituídos por funcionários concursados gradualmente, conforme o termo de ajustamento de conduta 063/2004 assinado com o Ministério Público do Trabalho 9, porém esse sistema de retaguarda ainda apresentava dificultadores em relação ao êxito do processo como um todo, tais quais: Dificuldade de padronização e controle. Perda de escala com a descentralização. Alta presença de prestadores de serviço em atividades secundárias. Com este cenário e a implantação da Compe por imagem, surgiu a necessidade da criação de um projeto que viesse a adequar os processos de retaguarda da empresa a uma nova realidade com ganho de produtividade, atividades simplificadas, controle e segurança da informação aprimorados. Desta necessidade, foi criado o projeto de automação dos processos de retaguarda. 3.2 O Projeto Para a implantação total do novo sistema automatizado de captura de cheques e demais documentos por imagem, foram selecionados agênciaspiloto dentro de cada região administrativa. Na escolha das agências que participariam do projeto foi utilizado como critério o porte e a proximidade geográfica em relação à regional administrativa de vinculação. No caso deste 9 Fonte consultada: Acessado em 21 de novembro de 2011.

27 27 estudo, foi selecionada uma agência no município de Duque de Caxias do estado do Rio de Janeiro. As agências-piloto receberam os equipamentos adequados para testar e aprimorar o novo sistema de automação por imagem, nelas os funcionários designados receberam treinamento e acompanhamento das regionais administrativas capacitando-os a operacionalizar a captura dos cheques e demais documentos financeiros. O acompanhamento realizado pelas regionais administrativas tinha como objetivo mensurar o andamento do projeto dentro do cronograma estabelecido pela empresa e identificar possíveis falhas. Os equipamentos destinados às agências-piloto constituem-se de um microcomputador acompanhado de um escâner com o aplicativo de captura de imagem dos cheques. Este projeto foi implantado no segundo semestre de 2010, visando atender as especificações determinadas pela FEBRABAN em 2009, quando esta trabalhou em conjunto com as instituições financeiras do país para estabelecer um padrão de codificação das imagens que possibilite o tráfego de dados pelos sistemas das instituições associadas e ao final entregar um novo sistema de automação de processos de compensação e retaguarda por imagem, dentro do prazo estabelecido pela FEBRABAN 10. No primeiro semestre de 2011, o novo sistema já se apresentava alinhado com as especificações técnicas de FEBRABAN. Ao observar in loco o andamento do projeto e questionar os funcionários envolvidos foi possível constatar que o treinamento que receberam somados ao material de apoio foi importante para disseminar o conhecimento que era esperado foi satisfatório. Os responsáveis pelo acompanhamento da fase do projeto na agência-piloto estavam atentos à evolução das atividades envolvidas, encaminhando 10 A data para implantação integral da Compe por imagem foi estabelecida para 20 de maio de 2011, conforme foi noticiado pelo portal IG, por FARIELO, Danilo (2011), Data de acesso: 09 de outubro de Disponível em:

28 28 periodicamente à matriz relatórios de evolução da implantação do novo sistema. Durante a fase de testes os problemas mais comuns verificados foram de natureza técnica, especificamente e que vale ser citado em relação à transmissão dos arquivos capturados pelo sistema de compensação, porém não acarretou maiores problemas, pois a solução para essa inconsistência na transmissão de dados foi solucionada pelo grupo de trabalho de TI da matriz. imagem: Abaixo temos o fluxograma simplificado de como funciona a Compe por O arquivo 604 citado no fluxograma refere-se à estrutura de arquivo nomeada CEL604, que é o arquivo padrão que todas as instituições financeiras devem utilizar para enviar à executante da Compe, o Banco do Brasil, os

29 29 cheques digitalizados, bem como todas as informações necessárias para a compensação, este é um arquivo derivado do antigo CEL605, utilizado anteriormente na compensação. 3.3 Definições Técnicas da Compensação de Cheques por Imagem De acordo com o Manual Técnico divulgado pela FEBRABAN em janeiro de 2011, o padrão adotado para a transmissão das imagens dos cheques por meio eletrônico deve permitir a seus usuários imagens fidedignas dos cheques digitalizados a modo que ofereçam segurança apropriada à instituição sacada. Um fator crítico para o sucesso da Compe por imagem foi estabelecer o padrão para os arquivos-imagem dos cheques digitalizados, de maneira que possa garantir que todos tenham acesso a melhor imagem possível. Para tanto foram definidas da seguinte forma: Resolução e tipo de imagem: como o tamanho do cheque é padronizado, essas duas variáveis deveriam ser levadas em consideração. A resolução é um fator multiplicador ao quadrado, já que ela se aplica na linha e na coluna. Consequentemente, o aumento desnecessário da resolução impacta tremendamente nos requisitos de rede e de armazenamento. Inicialmente foi decidido utilizar imagens em preto e branco no processo de digitalização, depois do estudo realizado pela Universidade de Pernambuco indicando que esta resolução atenderia satisfatoriamente ao sistema. Formato de arquivo: foi escolhido o formato TIFF - Tag Image File Format versão 6, como formato padrão e normatizado pela ISO html 11 Esta Norma define formatos de arquivo de imagem para codificar imagens de tom contínuo em cores, imagens de imagem ou arquivo de desenho a traço em cores, imagens de imagem ou arquivo de tom contínuo em cores de alta resolução, imagens de tom contínuo monocromáticas, imagens de figuras binárias e imagens de desenhos a traço

30 30 Tipo de arquivo: o formato TIFF, permite o armazenamento de mais de uma imagem dentro um único arquivo. Compressão: como foi definido que a imagem do cheque seria preto e branco, foi escolhido como alternativa de algoritmo de compressão o grupo 4 que consegue uma taxa de compressão de até 15:1 em uma imagem a 200dpi de resolução. Uso de tag s: o próprio nome do tipo de arquivo escolhido possui a expressão tag (etiqueta) (Tagged Image File Format). Ou seja, é possível a inserção de etiquetas pré-definidas tanto no cabeçalho do arquivo, quanto no descritor da imagem. A desmaterialização dos cheques físicos implícita na Compe por Imagem e a utilização das mesmas como substitutos legais dos documentos físicos faz com que a qualidade dessas imagens seja um aspecto fundamental ao processo. A qualidade da imagem impacta diretamente três fatores: Legibilidade da imagem; O tamanho do arquivo imagem já que imagens com problemas tem um nível de compressão bastante inferior, gerando arquivos maiores; A automação da extração de dados do cheque já que as ferramentas que fazem esta extração são extremamente sensíveis quanto à qualidade. O grupo de trabalho da FEBRABAN envolvido procurou embasamento para tratar esse tema na bibliografia produzida na implantação do Check 21st Norte Americano Image Quality Assurance Settings vigente a partir de Novembro de Dessa forma, está prevista a adoção de atributos de qualidade das imagens. Caso haja falta de adequação de uma imagem do binário. FONTE: ISO - International Standards Organization. Data de acesso: 20 de novembro de Disponível

31 31 cheque a qualquer um desses atributos isoladamente já é o suficiente para que essa imagem seja passível de devolução. Os atributos estão nos anexos ao final deste trabalho. Outro fator bastante relevante na Compe por imagem que foi considerado refere-se a segurança na transmissão dos arquivos com as imagens e informações dos cheques pela rede, por isso forma definidos os seguintes itens: Uso de hash: gera um resumo de um arquivo eletrônico que permita verificar futuramente se o arquivo ainda está integro. Lembra um pouco os dígitos verificadores do CPF. Foi padronizado o uso do hash na assinatura digital. Criptografia: é o processo de converter (cifrar) um dado utilizando um código secreto, buscando torná-lo incompreensível. Assinatura digital: garante o amparo legal ao processo e deve incluir o certificado digital de cada instituição participante da Compe. A assinatura digital é baseada no padrão definido pela ICP-Brasil 12 pelas seguintes razões: o Geração e verificação da assinatura padronizados; o Validação possível a médio e longo prazo, lembrando que a temporalidade do cheque é de 10 anos; o Maior segurança e robustez: padrão validado pelo Governo Federal; o Interoperabilidade; o Redução de custos de desenvolvimento. 3.4 Análise dos Impactos da Compe por Imagem em: 12 A Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) é uma cadeia hierárquica e de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação do cidadão quando transacionando no meio virtual, como a Internet. Data de acesso: 28 de novembro de Disponível em:

32 32 A implantação da Compe por imagem no setor bancário traduz para os bancos a redução de custos envolvidos na compensação de cheques, devido à eliminação da troca física desse tipo de documento entre as instituições. O sindicato dos bancários de São Paulo 13 por meio de seu sitio na internet, apurou que esse processo de automação impactará diretamente nas áreas de transporte, expedição, setor de compensação, retaguarda de agências e microfilmagem, ainda mantida em alguns bancos, reduzindo consideravelmente o número de pessoas envolvidas nesses processos, incluindo a eliminação de algumas de suas etapas. Ainda de acordo com o sindicato, especialistas da área estimam que os bancos economizarão cerca de R$ 250 milhões apenas com transporte. Isso pode levar a alta de demissões no setor. Na Instituição Financeira objeto de estudo os funcionários que atuavam no setor de compensação foram realocados em outras áreas da empresa e receberam treinamento de qualificação para se adaptarem as suas novas atribuições. Para os clientes, de acordo com o portal G1 14, a implantação da Compe por imagem reduzirá o prazo de compensação dos cheques e permitirá a unificação dos prazos em todo o território brasileiro, além de reduzir as chances fraudes por clonagem, extravio e roubos dos mesmos, e ainda, do ponto de vista ambiental, a mudança contribui para redução expressiva de emissões de CO2 na atmosfera. 13 Fonte: Souza, Andréa Ponte. Sindicato dos Bancários de SP. Data de acesso: 24 de novembro de Disponível em:

33 33 CONCLUSÃO A tecnologia no novo milênio trouxe grandes avanços à humanidade e isso é facilmente percebido no cotidiano das pessoas, nas organizações e em diversas áreas socioeconômicas. No setor de serviços as inovações tecnológicas têm contribuído com novas ferramentas de gerenciamento de processos de maneira que possibilita o maior controle das atividades inseridas e uma avaliação mais precisa nas tomadas de decisão para encontrar soluções para os problemas que podem comprometer o bom funcionamento da cadeia de operações. Os gestores dos serviços bancários buscam na tecnologia novos mecanismos para aprimorar seus processos com o objetivo de otimizar tempo e custo de trabalho e desta forma oferecer aos seus clientes serviços de melhor qualidade e eficiência, além de oferecer maior segurança nas informações e transações bancárias. 14 Fonte: Portal G1 Economia. Data de acesso: 09 de outubro de Disponível em:

34 34 A área de retaguarda bancária recebe grandes investimos das instituições financeiras, implantando novas ferramentas e desenvolvendo projetos que possibilitem atender as demandas dos clientes de serviços bancários com o menor tempo de resposta possível. O projeto de implantação do novo sistema de automação de processos de retaguarda por imagem se encaixa nesse perfil traçado, o que foi observado na nova sistemática de compensação de cheques por imagem, que o tempo para compensar um cheque foi reduzido e o objetivo é que futuramente o prazo seja universalmente de 24 horas como ocorre hoje com o DOC. Os custos envolvidos com transporte, armazenagem e mão-de-obra de acordo com o estimado gerarão economia em grande escala para as instituições financeiras participantes da Compe. Ao conversar com as pessoas envolvidas nesse projeto na instituição financeira que foi objeto desse estudo, foi possível identificar o compromisso de seus integrantes para o sucesso do mesmo, por meio de monitoramento constante das fases de implantação para verificar as atividades estavam alinhadas aos seus objetivos e prazos e que as falhas que surgiram foram encaminhas as áreas competentes para serem solucionadas. O uso do cheque no Brasil, apesar de apresentar queda nos últimos anos, ainda movimenta milhões de reais em transações no mercado e por um longo período o sistema de compensação foi se tornando obsoleto, visto a necessidade de um novo modelo de automação bancária para suprir essa deficiência. Isso nos remete à importância de estar sempre atento às mudanças no mercado e buscar continuamente pesquisar e encontrar novas soluções para os processos que possam estar necessitando de novos investimentos, desenvolvendo projetos que busquem proporcionar resultados impactantes, tantos nas organizações como na vida de seus clientes, agregando qualidade e confiabilidade nos serviços prestados e obtendo em troca os resultados em números que são esperados ao investir em novos

35 35 projetos que se propõem em garantir novos conceitos e melhorias para os elementos participantes da cadeia de serviços e produtos: clientes e empresas. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA CORRÊA, Henrique L.; CAON, Mauro. Gestão de Serviços. São Paulo: Atlas, 2008 GIANESI, Irineu G.N.; CORRÊA, Henrique L. Administração estratégica de Serviços: Operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas, KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5ª edição. São Paulo: Atlas, KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 9ª edição. São Paulo: Pearson, 2004.

36 36 WEBGRAFIA CONSULTADA MANUAL DE DEFINIÇÕES TÉCNICAS DA COMPENSAÇÃO DE CHEQUES POR IMAGEM, Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN, Disponível em: li5411pp+e/sitefebraban/110117%20Defini%E7%F5es%20T%E9cnica s%20compe%20por%20imagem%20v9.pdf. Data de Acesso: 08 de novembro de MANUAL OPERACIONAL DA COMPE, Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN, Disponível em: avra= Data de Acesso: 08 de novembro de PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 2ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 1985.

37 37 RIBEIRO, Flávia Meneguelli. A Relevância da gestão dos processos de trabalho de retaguarda na satisfação do consumidor: Um estudo de caso no varejo de Móveis Disponível em: Data de acesso: 15 de setembro de SERVIÇOS E VALOR: Conceitos básicos. Disponível em: Data de acesso: 01 de outubro de 2011 SILVA, Júlio César V. Uma Análise das Atividades de Retaguarda nas Agências da Caixa Econômica Federal e a Função Compliance. Dissertação de Mestrado, UFRGS, Porto Alegre, Disponível em: Data de acesso: 25 de novembro de 2011.

38 38 ANEXOS Índice de anexos Anexo 1 >> Siglas e verbetes estrangeiros Anexo 2 >> Internet matérias consultadas Anexo 3 >> Atributos de Qualidade das Imagens para a Compensação de Cheques por Imagem

39 39 ANEXO 1 SIGLAS E VERBETES ESTRANGEIROS Bacen: Banco Central do Brasil Back office: terminologia em inglês pra se referir a retaguarda Barings Bank: Banco Barings BIS: Bank for International Sttlements Banco de Compensações Internacionais Cashiers: caixas CO2: gás carbônico Compe: Centralizadora de Compensação de Cheques DAD: Documento de Acerto de Diferença DCD: Documento de Comunicação de Diferença DOC: Documento de Crédito FEBRABAN: Federação Brasileira de Bancos Front office: terminologia em inglês pra se referir a linha de frente G1: portal de notícias do sítio Globo.com Goldsmith notes: notas escritas a mão como promessa de pagamento é o precursor do cheque. ICP-Brasil: Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira Image Quality Assurance Settings: terminologia em inglês que significa Configurações de Garantia de Qualidade de Imagem In loco: (latim) no local ING: Internationale Nederlanden Group Grupo financeiro de origem holandesa TED: Transferência Eletrônica Disponível TI: Tecnologia da Informação

40 40 ANEXO 2 INTERNET Compensação de cheques por imagem vira regra a partir de amanhã a+a+partir+de+amanha/n html Período para transação ser efetuada cairá de até 20 dias úteis para apenas dois e, em breve, BC pode reduzir ainda mais esse prazo Danilo Fariello, ig Brasília 19/05/ :34 Foto: Getty ImagesAmpliar Cheques vão circular eletronicamente Após dois anos de preparação e algumas prorrogações de prazo, a partir de amanhã os bancos terão de fazer a compensação de cheques por imagem digital, segundo determinação do Banco Central. Isso significa que os cheques não mais transitarão por longas distâncias entre o banco de depósito e aquele onde está a conta corrente de quem o emitiu. Também deverão ser reduzidos os erros de conferência manual por funcionários dos bancos, com o reconhecimento digital. Com isso, serão reduzidos para os bancos os custos para compensação de cheques, assim como cairão também os riscos de roubo ou extravio de malotes com a circulação física. Estimativas apontam que a economia para as instituições com o novo sistema está acima de R$ 250 milhões. A partir disso, os custos para emissão de cheques pelos correntistas também poderão cair.

41 41 Os correntistas vão ganhar com a mudança em agilidade de informações. Além de uma possível queda nos preços na emissão de cheques, os clientes devem contar com um serviço mais ágil de apresentação de cópia de seus cheques emitidos para conferência alguns bancos já apresentam esse serviço, principalmente quando as somas envolvidas são maiores. No caso de um depositante que tem o cheque devolvido, esse processo também deve ficar mais rápido. A médio prazo, o governo quer trazer todas as compensações de cheques no país para o prazo de um dia após o depósito, como ocorre com um DOC. Ou seja, na mesma noite em que ele é apresentado, o cheque o dinheiro já sai da conta do emissor e amanhece na conta do depositante. Por enquanto o prazo máximo será de dois dias úteis apenas. O Banco Central deverá esperar para conferir se o sistema digital roda com eficiência antes da redução maior do prazo o máximo hoje chega a 20 dias úteis, dependendo do valor e da distância entre a agência de origem e a de depósito, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Mais barato e mais seguro Segundo Renato Oliva, presidente da Associação Brasileira dos Bancos (ABBC), essa migração é importante para reduzir os riscos em geral do setor financeiro brasileiro. Aproveitamos a tecnologia para fazer as compensações de maneira mais barata e mais segura, porque evita o manuseio dos cheques. A Febraban trabalhou com as instituições desde 2009 para estabelecer um padrão de codificação das imagens, para que elas sejam reconhecidas nacionalmente e trafeguem pelos sistemas de todas as instituições financeiras. Emissão de cheques em tendência de queda Segundo a Febraban, no Brasil atualmente cerca de 100 milhões de cheques são compensados por mês. Em 2010, os cheques movimentaram R$ 1,03 trilhão na economia brasileira. No entanto, segundo o Banco Central, o número de cheques emitidos tem recuado a uma média de 10% ao ano, porque os correntistas têm preferido mais outros meios de pagamento como o DOC, a TED ou os cartões de débito e crédito. Na semana passada, o Banco Central concedeu prazo maior para que as chamadas cidades de difícil acesso. Ganharam esse período maior 29 cidades nos Estados de Amazonas, Acre, Pará e uma de Minas Gerais. Também há condições especiais para 24 cidades consideradas praças não integradas ainda ao sistema.

42 42 Início tem período de adaptação Durante 60 dias, os bancos ainda vão poder usar qualquer uma das 15 unidades centralizadoras espalhadas pelo país, que são centrais responsáveis por, localmente, converter os papéis em imagem. Depois desse período, toda agência será responsável por scanerizar seus cheques e convertê-los em imagem para circular no sistema. Alguns bancos adquiriram máquinas que lêem 60 cheques por minuto, para informar o sistema. No entanto, nem todas as instituições conseguiram tornar disponíveis equipamentos e infraestrutura (banda de internet) necessários para colocar as imagens no sistema rapidamente. Para Oliva, da ABBC, haverá uma fase de aprendizado, em que o sistema pode ter problemas, mas as contingências disponíveis são suficientes para evitar panes. Compe por imagem" não pode gerar demissões Sindicato está atento a processo de automação que será implantado por todos os bancos do país e pede que os bancários relatem as mudanças São Paulo A Fenaban (federação dos bancos) divulgou nota em janeiro comunicando aos bancos que a compensação de cheques por imagem, em fase de testes, seria implantada no final de março. Segundo a nota, a partir de 25 de março não haverá mais troca de cheques físicos. O projeto, que a Fenaban chama compe por imagem, elimina o trâmite e a troca física do cheque com a finalidade de compensação. A captura da imagem é feita na boca do caixa ou nos terminais de auto-atendimento, neste último caso, a digitalização será feita posteriormente, na retaguarda. A imagem digitalizada vai gerar um arquivo eletrônico que será lançado on line no sistema operacional do banco. O banco acolhedor faz a troca de informações com o banco sacado diretamente. É mais um processo de automação em um setor já altamente informatizado, o que, na prática, significa a eliminação de etapas de trabalho, diz a diretora executiva Ana Tércia. Segundo o Sindicato apurou, serão fortemente impactadas as áreas de transporte, expedição, setor de compensação, retaguarda de agências e microfilmagem, ainda mantida em alguns bancos. O Sindicato já vem procurando a direção dos bancos desde o ano passado, em uma atitude preventiva, para garantir que os empregos dos trabalhadores dessas áreas sejam

43 43 preservados, informa Ana Tércia. Há reunião marcada para a próxima terça-feira 22 com o Bradesco, banco com um dos maiores números de trabalhadores que podem ser atingidos pela adoção do processo. Economia Especialistas da área estimam que, com a adoção do processo, os bancos economizarão cerca de R$ 250 milhões apenas com transporte. Isso nos dá uma ideia de quanto um processo de automação representa em economia de custos. E se a empresa economiza, ela não deve prejudicar os clientes, cobrando taxas por esses serviços, nem os trabalhadores, com demissões, ressalta Ana Tércia. A diretora destaca que o Sindicato não é contra a automação, mas que os avanços tecnológicos não podem resultar em prejuízos sociais. O Sindicato quer garantir que essas pessoas sejam remanejadas e que antes disso sejam capacitadas pelo banco para atuar na nova área. Queremos evitar que elas sejam remanejadas e que logo depois, por falta de experiência na nova função, sejam desligados. Informe ao Sindicato O Sindicato pede que os bancários das áreas que serão atingidas relatem como está sendo a implantação do projeto em seus bancos. É importante que o Sindicato esteja bem informado sobre como vem sendo tratado o tema em cada instituição, e para isso precisamos dos relatos dos bancários, solicita Ana Tércia. O Sindicato disponibilizou um endereço eletrônico específico para receber informações sobre o assunto: contato@bancariostaubate.com.br oucompeporimagem@spbancarios.com.br Fonte - Andréa Ponte Souza - Sindicato dos Bancários de SP / por Assessoria de Imprensa 17/03/2011 Prazo para compensação de cheques será reduzido, diz Febraban Novos prazos começam a valer nesta terça-feira (19). Cheques serão compensados em até dois dias úteis, dependendo do valor. Do G1, em São Paulo O prazo para compensação de cheques passará a ser de dois dias úteis para valores inferiores a R$ 299,99 e, para cheques acima de R$ 300, de um dia útil. A medida começa a valer nesta terça-feira (19), segundo informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Atualmente, os prazos são de quatro dias para valores inferiores a R$ 299,99 e de dois dias, para valores superiores.

44 44 Os novos prazos serão válidos em todo o país. Segundo a federação, em locais de difícil acesso, os cheques chegavam a levar até 20 dias úteis para compensação. O novo sistema vem funcionando de forma satisfatória desde a sua implantação, e conforme previsto no início do projeto está permitindo a unificação dos prazos de compensação em todo o Brasil, afirma o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Tadeu de Faria, por meio de nota. A implantação da medida foi permitida graças ao novo sistema de Compensação Digital por Imagem. De acordo com o executivo, com a eliminação do trajeto físico do cheque, também são reduzidas as chances de clonagem, extravio, perdas e roubo dos mesmos. Em nota, a Febraban afirmou que, do ponto de vista ambiental, a mudança contribui para a redução expressiva de emissões de CO2 na atmosfera. Uso de cheques despenca em uma década, mas continua representativo Para especialistas, hábito de pagamento é uma questão cultural. Volume de cheques compensados caiu, mas valor das transações cresceu. Fabíola Glenia Do G1, em São Paulo (Foto: Editoria de Arte/G1)

45 45 Há uma década, o uso de cheques no Brasil vem caindo gradualmente. Para se ter uma ideia, entre janeiro e agosto do ano 2000, foram compensados cheques; em igual período de 2010, os cheques compensados totalizaram , segundo dados da Serasa Experian. Portanto, em uma década, houve uma redução de 57,4% na emissão de cheques. Há quem acredite que a morte do cheque é uma questão de tempo. Mas especialistas ouvidos pelo G1 discordam desta teoria. Não acreditamos que o cheque se extinga, diz Walter Tadeu Pinto de Faria, diretor adjunto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ainda é muito cedo falar em morte do cheque, acredita Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian. Muita gente deixou de usar cheque, mas muita gente entrou no mercado financeiro, tornouse bancarizado, e passou a utilizar. Portanto, você tem estes dois movimentos" Walter Tadeu Pinto de Faria, diretor adjunto da Febraban Faria, da Febraban, explica que a queda acentuada no volume de cheques ocorreu a partir da implantação do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP), em Naquele ano, o número de cheques compensados foi em torno de 2,4 bilhões. Em 2009, sete anos depois, o volume caiu praticamente à metade, com a compensação de 1,2 bilhão de cheques, aproximadamente. Muita gente deixou de usar cheque, mas muita gente entrou no mercado financeiro, tornouse bancarizado, e passou a utilizar. Portanto, você tem estes dois movimentos, diz Faria. Para ele, as pessoas que estão entrando agora no mercado financeiro tendem a priorizar o uso do cheque por falta de familiaridade com os meios eletrônicos. Mas, na análise do executivo, a partir do momento que a pessoa passe a conhecer melhor as alternativas de pagamento como as transferências de crédito e os cartões de débito e crédito a tendência é que também migre para estas modalidades. Almeida, da Serasa Experian, destaca que, embora o volume de cheques compensados venha caindo ano a ano, ainda é muito grande o volume de documentos compensados. A gente tem mania de avaliar olhando os grandes centros urbanos. No interior, o volume [de cheques emitidos] é muito grande, diz. Para ele, as empresas também são responsáveis por um volume constante de compensação de cheques. Vamos ter a pessoa jurídica usando cheque durante bastante tempo. Não é o cartão corporativo que vai pagar o fornecedor, avalia. O economista da Serasa Experian cita os dados do Banco Central, que apontam que 15,1% das transações feitas no país em 2009 foram com cheques; 28,3% com cartão de débito; 34% com cartão de crédito; e 22,6% por meio de transferência de crédito (que se faz pela internet

46 46 e em caixas eletrônicos). Para ele, embora os cheques hoje correspondam praticamente à metade da utilização do cartão de crédito, ainda assim, é um volume representativo. Cultura José Antônio Praxedes Neto, presidente da TeleCheque, ressalta que o uso do cheque no Brasil tem uma característica bastante diferente do que ocorre no restante do mundo. No Brasil, o cheque é usado como instrumento de crédito e não como meio de pagamento. Isso é uma diferença muito séria. Segundo ele, 80% dos cheques emitidos no país são pré-datados. O executivo concorda que o número de cheques emitidos vem caindo gradativamente, mas destaca que o valor movimentado por este meio de pagamento está aumentando. Segundo dados do Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, publicado pelo Banco Central, em 2005, o cheque movimentou R$ 2,2 trilhões; em 2009, este valor subiu para R$ 2,5 trilhões. O estudo do BC aponta que, em 2009, a média de cheques emitidos por habitante foi de 6; em 2005, este número chegava a 10. Para Praxedes Neto, enquanto houver tamanha concentração de renda e famílias com renda média de R$ 1.100, o cheque continuará servindo como mecanismo de crédito. Quem dá crédito realmente para o consumidor é o varejista, é o lojista, é o próprio mercado, defende. Ele explica, ainda, que o cheque é a primeira opção quando se fala em compras de maior valor agregado, como uma geladeira, material de construção ou automóvel. No entanto, no caso das chamadas compras triviais, ou seja, um almoço, uma roupa, a tendência é que o uso do cartão aumente cada vez mais. No Brasil, o cheque é usado como instrumento de crédito e não como meio de pagamento" José Antônio Praxedes Neto, presidente da TeleCheque Carlos Henrique de Almeida, da Serasa Experian, diz que hábito de pagamento é uma questão cultural. No Japão, o cheque não teve penetração, porque lá é a cultura do cartão. Nos Estados Unidos, tem bastante volume de cheques compensados. O americano paga suas contas de água, luz por cheque; coloca no envelope e manda para o banco. As universidades usam com seus alunos o cheque pré-datado, cita. Walter Tadeu Pinto de Faria, da Febraban, concorda. É uma questão cultural. Muita gente compra pré-datado. No cartão, pode parcelar, mas prefere soltar dez cheques. Existe a cultura da utilização do papel, diz. O executivo admite que, embora os bancos coloquem o cheque à disposição de todos os clientes, as instituições financeiras preferem o uso dos meios eletrônicos. É um custo menor para os bancos, mas também por segurança. Como [o cheque] é um meio físico, é mais factível de uma fraude.

47 47 Inadimplência Praxedes Neto, da TeleCheque, destaca que, embora a inadimplência do consumidor esteja subindo, a inadimplência no cheque está caindo. Isso se deve ao aumento do uso de cartão na classe C. Hoje, temos a inadimplência crescendo e a utilização do cheque caindo. Não é o cheque que pressiona a inadimplência, diz Almeida, da Serasa Experian. Para ele, o consumidor endividado vai optar pelo uso do cartão de crédito, por exemplo, que oferece um prazo maior para pagamento, dá a possibilidade de fazer apenas o pagamento mínimo, de renegociar a dívida. Mas Faria, da Febraban, lembra que o número de cheques sem fundo ainda é alto. Se pegar o volume de cheques sem fundos, está na faixa de quase 5 milhões de cheques por mês. Em 2010, a média tem sido aproximadamente esta.

48 48 ANEXO 3 Atributos de Qualidade das Imagens para a Compensação de Cheques por Imagem (versão 12/01/2011) (*) o atributo Darkness deve ser calculado pela seguinte fórmula:

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