A URBANIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS: UM ESTUDO DE CASO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO SOLAR NA REGIONAL BARREIRO, BELO HORIZONTE

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1 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AMBIENTAIS E DA SAÚDE CURSO DE GEOGRAFIA E ANÁLISE AMBIENTAL A URBANIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS: UM ESTUDO DE CASO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO SOLAR NA REGIONAL BARREIRO, BELO HORIZONTE Diogo Caio Rocha Amorim 1 Pollyanna Neves da Silva 2 Leandro Cardoso 3 RESUMO O trabalho apresenta um breve histórico das mudanças urbanísticas ocorridas no cenário brasileiro a partir de 1940, dando enfoque à cidade de Belo Horizonte. Explica o processo de urbanização do bairro Solar do Barreiro, nesta mesma cidade e faz um levantamento de seus impactos ambientais e uma análise do uso e ocupação do solo através das leis municipais do uso do solo urbano. Palavras-chaves: urbanização, impactos ambientais urbanos, uso e ocupação do solo. Introdução As mudanças ocorridas no cenário urbano brasileiro entre as décadas de 1940 e 1970, devido à inversão quanto ao lugar da residência da população intensificou o êxodo rural rumo as grandes cidades brasileiras, sobretudo a partir dos anos 1940, as quais foram alimentadas pelo governo de Getúlio Vargas 4 e pelo seu sucessor Juscelino Kubitschek 5. Tais mudanças foram 1 Estudante do Curso de Geografia e Análise Ambiental do Centro Universitário de Belo Horizonte, 1º semestre de diogocaio@hotmail.com 2 Estudante do Curso de Geografia e Análise Ambiental do Centro Universitário de Belo Horizonte, 1º semestre de polly40986@yahoo.com.br 3 Orientador, Professor do Curso de Geografia e Análise Ambiental do Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH. Doutor em Geografia. leandrocardoso@hotmail.com 4 A partir de 1930, Getúlio Vargas ( ), incentivou a realização de investimentos no setor industrial brasileiro e entre aquela data e 1934 tal setor apresentou crescimento bastante significativo. Diante desse desempenho, o governo federal adotou algumas medidas de estímulo ao desenvolvimento do setor industrial brasileiro, tais medidas foram: a criação de organismos de fomento e regulação, como o Conselho Nacional do Petróleo (1938); declaração da moratória ao pagamento da dívida externa; o monopólio cambial; a criação de um imposto sobre as operações cambiais, com o objetivo de constituir um fundo de investimento e, finalmente, um plano de obras públicas e aparelhamento da defesa nacional (SOUZA, 2008).

2 2 promovidas por ações políticas que visavam à industrialização do país, buscando fortalecer a economia interna. Com efeito, tal processo promoveu uma transformação social e houve uma explosão demográfica nos centros urbanos, a população brasileira migrou das áreas rurais a procura de melhores condições de vida devido à oferta de trabalho proveniente do processo de industrialização, gerando um crescimento das cidades em ritmo acelerado (CARDOSO, 2007). Esse intenso crescimento das cidades a partir da segunda metade do século XX trouxe alguns impactos na forma de organização espacial dos centros urbanos. Dentre os impactos, as cidades tendem a expandir seus limites surgindo novos bairros, em geral, localizados nas periferias urbanas. Muitos desses bairros são loteamentos clandestinos, em áreas que não são destinadas para ocupação. Assim, há uma falta de planejamento e esses bairros surgem desordenados. Os impactos ambientais urbanos são consequências da urbanização acelerada, pois, há um descompasso entre natureza e espaço urbano evidenciando que há problemas na maneira de como a sociedade vem se organizando. A partir do momento em que há mudanças nos padrões produtivos e nas dinâmicas populacionais, altera-se a natureza dos impactos e modifica as condições socioambientais dos aglomerados urbanos. A Capital mineira, Belo Horizonte, pode ser considerada como um exemplo esclarecedor desses processos. Belo Horizonte foi planejada com o intuito de ser uma cidade higiênica, saneada, livre de doenças, sendo inspirada nos modelos modernistas de cidades como Paris e Washington. Em algumas décadas, entretanto, a cidade apresentou um acelerado crescimento do seu tecido urbano, para fora do seu traçado original projetado por Aarão Reis e aos poucos foram surgindo novos bairros nas áreas periféricas (SOUZA, 2008). 5 Em 1956, Juscelino Kubitscheck iniciou o seu mandato no governo federal com o objetivo de promover cinquenta anos de crescimento e desenvolvimento econômico em apenas cinco anos de governo. Houve, naquele período, uma mudança na concepção do papel do poder público enquanto agente econômico, tendo o governo federal participado direta e indiretamente da economia, através de investimentos na produção e geração de empregos e da adoção de políticas públicas, de modo a incentivar o aumento da participação do setor privado, principalmente do capital internacional (SOUZA, 2008).

3 3 A partir de 1920, Belo Horizonte apresentou grande expansão na zona suburbana 6, nesse momento o crescimento da cidade se deu para os vetores oeste, nordeste e noroeste. Alguns desses novos bairros possuíam caráter agrícola e foram ocupados sem planejamento e infraestrutura como aconteceu no Barreiro, localizado no vetor sul da capital. O Barreiro surgiu antes mesmo da fundação de Belo Horizonte. A Fazenda Barreiro era uma grande propriedade rural, situada ao sul do município que após a fundação da nova capital, fora desapropriada e servira como colônia agrícola para abastecer a nova cidade. Seu crescimento foi impulsionado pela instalação da indústria siderúrgica Mannesmann em 1940, que atraiu uma população majoritariamente operária para residir na região. A partir desse acontecimento outras companhias importantes também instalaram-se na região. O bairro Solar do Barreiro situado na parte sul da Regional Barreiro, próximo a Serra do Rola Moça, foi por muito tempo área rural ocupado por plantações. Sua ocupação iniciou-se na década de 1960, mas se desenvolveu de forma lenta, ainda hoje o bairro se encontra em processo de expansão, com áreas não aprovadas. Com o avanço cada vez maior da urbanização houve também o aumento dos impactos ambientais, os quais podem contribuir para modificar completamente a dinâmica natural de uma área. O presente trabalho tem como principal objetivo mostrar quais foram as consequências do processo de urbanização do bairro Solar do Barreiro a partir de meados do século XX, abordando, sobretudo, os seus impactos ambientais como perda de áreas verde, impermeabilização e perda de solo. Será realizada uma análise comparativa do uso e ocupação do solo do bairro Solar do Barreiro e das determinações/normatizações de zoneamento definidas 6 De acordo com o planejamento original, Belo Horizonte foi dividida em três zonas: a urbana destinada a iniciar o processo de ocupação da cidade, sendo planejada a residir à população de melhores condições socioeconômicas; zona suburbana situada além da Avenida do Contorno a qual serviria como área de expansão urbana; e a zona rural que servira para o abastecimento de produtos agrícolas para a cidade.

4 4 pelas leis de uso e ocupação do solo, de modo a identificar quais são as deficiências tanto no planejamento, quanto na gestão urbana. Nesse contexto, será abordado o histórico da formação do município de Belo Horizonte e da Regional Barreiro focando no processo de urbanização de ambas a partir de 1920 apontando ainda os acontecimentos marcantes que contribuíram para o desenvolvimento da cidade. De acordo com as análises, será visto se as áreas destinadas à preservação ambiental estão sendo mantidas ou se com o desenvolvimento dos bairros sem planejamento prévio, essas áreas estão sendo ocupadas ilegalmente. Foram feitos levantamentos bibliográficos relacionados com o tema abordado, consulta a arquivos públicos, análise de mapas, acervos fotográficos para estabelecer uma comparação do uso e ocupação do solo do Bairro Solar do Barreiro, e partir dessa pesquisa foi possível desenvolver o trabalho dialogando com autores. 2. O surgimento da Capital mineira e seu processo de urbanização Desde a independência de Minas Gerais de São Paulo, em 1720, Ouro Preto foi o município escolhido para ser sede da capital de Minas Gerais, por concentrar a atividade mineradora da Província. Mas a atividade mineradora entrou em decadência no final do século XVIII e Ouro Preto ficou sem expressão econômica permanecendo por muitos anos ainda sede administrativa do governo de Minas Gerais (COSTA apud SOUZA, 2008: p.37). Outros fatores fizeram com que Ouro Preto perdesse poder político, sua localização geográfica distante do litoral, com sistema viário precário dificultava a comunicação como outros municípios mineiros. Devido a esses fatores, a ideia de uma nova Capital para ser sede do governo de Minas Gerais foi se fortalecendo, ao passo que a nova capital deveria ser transferida. Pretendia-se que a nova sede do governo fosse uma região de maior dinamismo econômico, contudo esperava-se que a nova Capital polarizar-se a nova economia mineira.

5 5 Além de promover o crescimento econômico, a construção de uma nova cidade modificaria também a sociedade que ali se instalaria, com mudanças de conduta e valores sociais. Sobre essa reflexão Aguiar faz um comentário: A mudança da capital mineira e a construção de uma nova cidade devem ser compreendidas como iniciativas que, através do progresso material, buscavam transformar a sociedade e promover o progresso moral (AGUIAR, 2006: p. 59). A localização da nova sede do governo mineiro deveria ser em um local mais ao centro do Estado, privilegiando a comunicação com diferentes centros, que oferecesse um conjunto de vantagens, tanto no setor agrícola e industrial, divergindo das características que a atual Capital, Ouro Preto, apresentava no momento. Através de um processo eleitoral foi escolhido o Sítio Curral Del Rey para ser capital mineira, arraial que viria abrigar Belo Horizonte (CARDOSO, 2007). A construção da cidade teve como engenheiro chefe o maranhense Aarão Reis que fazia parte da Comissão Construtora da Nova Capital. O projeto da capital se inspirava nos modelos modernistas de cidades como Paris e Washington com o intuito de ser uma cidade higiênica, saneada, livre de doenças e organizada com técnicas apuradas aliadas às novas infra-estruturas sofisticadas (AGUIAR, 2006). Belo Horizonte instalou-se em um vale, o do Ribeirão Arrudas que desenvolvia no sentido leste-oeste da cidade, no entanto a Capital no início de sua ocupação desenvolveu-se para os vetores norte-sul (VILLAÇA, 2001). De acordo com o planejamento, a cidade foi delineada em zona urbana, zona suburbana e zona rural. A zona urbana tinha o pressuposto de iniciar processo de ocupação da cidade, sendo planejada para residir à população que dispunha de condições socioeconômicas privilegiada. Essa zona concebida para ser o núcleo central da cidade foi separada das demais visando valorizar a área urbana, pelo traçado da Avenida do Contorno que inspirada em modelos modernistas, dava ênfase à higiene e na organização das ruas com formas geométricas regulares com quarteirões ordenados.

6 6 Segundo Souza (2008), a ocupação da zona urbana de Belo Horizonte se deu entre os eixos norte-sul, impulsionada pela construção da Avenida Afonso Pena com o intuito de orientar a expansão do município de dentro para fora, mais precisamente para o vetor norte já que ao sul havia o limite da Serra do Curral que dificultava a ocupação. A zona suburbana se estendia para além da Avenida do Contorno e servira como área de expansão da zona urbana e de transição para a zona rural. O povoamento dos bairros suburbanos seguiu basicamente na construção de casas em grandes lotes formando chácaras, os moradores pertenciam a diversas classes sociais, inclusive camadas altas e médias da nova capital. Mas a ocupação dos bairros na zona suburbana não se organizou exclusivamente dessa maneira, operários, funcionários públicos e pequenos comerciantes povoaram a periferia. Surgiram conjuntos denominados de vilas, as casas eram alugadas com aluguel barato que incentivou a ocupação de uma população de baixa renda. Mas o arranjo espacial da zona suburbana projetava setores diferenciados, com áreas potencialmente mais ou menos adensadas, e estabelecia com clareza os eixos de articulação da nova cidade com seus arredores (AGUIAR, 2006: p. 178). Seguindo o plano da Comissão Construtora a zona rural encontrava-se em uma área mais periférica da cidade, composta por cinco colônias agrícolas, essa área tinha o intuito de abastecer a nova capital. Foi povoada por pequenos agricultores, operários e por imigrantes estrangeiros que vieram para a cidade com o incentivo do Estado em promover a modernização agrícola. O controle de ocupação das terras de Belo Horizonte era feito pelo Estado no sentido de selecionar os habitantes que iriam residir nas áreas urbanas, suburbanas e rurais. O Estado utilizou como estratégia a diferenciação do preço das terras, dessa forma, os lotes localizados na zona urbana correspondia a altos valores o que restringia a ocupação da população de baixa renda (SOUZA, 2008).

7 7 É possível constatar um processo de segregação desde o início na organização da cidade, uma vez que, o projeto da construtora visava separar as populações de classes sociais distintas planejando áreas ao centro com maior privilégio para a ocupação e áreas periféricas onde iriam residir as classes mais baixas. O crescimento de Belo Horizonte ocorre como se viu das áreas periféricas pra o centro, em decorrência do controle inicialmente exercido pelo Estado sobre as áreas internas ao perímetro da Contorno e posteriormente pela especulação imobiliária (SOUZA apud LE VEN, 1977, p. 142). Como poucos indivíduos tinham grandes concentrações de terra, iniciativa favorecida pelo Governo, o controle de ocupação das terras em Belo Horizonte falhou, pois houve grande especulação no mercado imobiliário. Segundo SOUZA (2008), a especulação imobiliária intensificou o processo de crescimento da cidade de fora para dentro, o que era contrario ao plano original da construtora. A figura 1 mostra a expansão urbana de Belo Horizonte entre os anos de 1900 a A partir da década de 1920 o crescimento da cidade ultrapassava o perímetro da Avenida do Contorno, a ocupação das áreas suburbanas e rurais orientou-se no sentido leste-oeste. Na década de 1930, a zona suburbana apresentara grandes áreas desordenadas e juntamente a esse crescimento a população era desfavorecida de infra-estrutura básica como água, luz e esgoto. Entre as décadas de 1930 e 1940, Belo Horizonte foi estruturada para o processo de industrialização que veio ocorrer a partir de 1950, uma das obras estruturantes pode-se destacar o prolongamento da Avenida Amazonas que era o acesso da Cidade Industrial, que impulsionou o crescimento do vetor oeste. O desenvolvimento da Cidade Industrial teve como estratégia a proximidade da força de trabalho, famílias pobres se instalaram na região e forneciam mão-de-obra para as indústrias.

8 8 Figura: 1 Cidade de Belo Horizonte: áreas edificadas entre 1900 e 1940 Fonte: Villaça, Nas décadas de 1950 e 1960, a expansão da cidade ocorreu nos sentidos norte e leste. A abertura da Avenida Antônio Carlos proporcionou o crescimento do eixo norte da cidade com áreas carentes de infraestrutura localizadas na periferia do Complexo da Pampulha. A figura 2 apresenta significativo crescimento do tecido urbano de Belo Horizonte em 1964, mais precisamente nos vetores norte e leste-oeste. É notável na figura que a expansão está vinculada nas regiões por onde se tem acesso a rede ferroviária e rodoviária do município.

9 9 Figura: 2 Cidade de Belo Horizonte: áreas edificadas em 1964 Fonte: Villaça, A ocupação dessas áreas está relacionada com o aumento da população de Belo Horizonte entre as décadas de 1940 a 1970 e a ação da especulação imobiliária que estimulava a ocupação de loteamentos clandestinos. Segundo SOUZA (2008), na década de 1970 o processo de verticalização na zona sul se intensificou, mas mantendo-se um espaço reservado para as camadas de renda elevada, os investimentos na rede viária como a ampliação da Avenida Cristiano Machado e a criação do Complexo da Lagoinha reforçaram a expansão do município no sentido norte e oeste. A ocupação dessas áreas está relacionada com o aumento da população de Belo Horizonte entre as décadas de 1940 a 1970 e a ação da especulação imobiliária que estimulava a ocupação de loteamentos clandestinos. Segundo dados da PBH e IBGE, consolidados em FJP (1979), em 1940, a população de Belo Horizonte era habitantes; em 1950, habitantes; em 1960, habitantes e em 1970, habitantes (FERREIRA, s/d). É importante ressaltar que crescimento da população nos centros urbanos, como por exemplo, em Belo Horizonte não foi um fato isolado, houve uma

10 10 explosão demográfica por todo país, sobre esse acontecimento Santos argumenta: Entre 1940 e 1980, dá-se a verdadeira inversão quanto ao lugar da residência da população brasileira. Há meio século atrás (1940), a taxa de urbanização era de 26,35%, em 1980 alcança 68,86%. Nesses quarenta anos, triplica a população total no Brasil, ao passo que a população urbana se multiplica por sete vezes e meia (SANTOS, 1991, p.31). A próxima seção irá abordar o processo de urbanização e ocupação da Regional Barreiro, antiga Colônia Agrícola, dando ênfase ao bairro Solar do Barreiro, sobretudo ao seu desenvolvimento e aos impactos ambientais urbanos existentes devido à urbanização. 3. Da antiga Fazenda do Barreiro ao Bairro Solar A história oficial do Barreiro teve início no ano de 1855, quando o Coronel Damazo da Costa Pacheco, cumprindo determinação do governo 7 fez o registro de suas terras declarando que possui no distrito e freguesia do Curral Del Rei, uma fazenda de cultura denominada o Barreiro, cujas terras dividem com as fazendas do Jatobá, Cercado, Olaria e Cachoeirinha (SOUZA, 1986). Durante muitos anos o Coronel Damazo da Costa Pacheco desenvolveu a fazenda Barreiro, vendendo-a depois para o Major Cândido José dos Santos Brochado, descendente de uma família de portugueses. Nas mãos de Cândido Brochado, a fazenda teve seus dias de gloria e fartura na segunda metade do século passado. Por influência e poder ele costumava receber visitas de personalidades importantes da sociedade, da política e religiosos. A fazenda barreiro era considerada de rara beleza pelos seus pomares que produziam variadas frutas (SOUZA, 1986). Com a morte de Cândido Brochado a família resolve deixar o local e vender parte da fazenda. Ela foi adquiria pelo senhor Manoel Pereira de Melo Viana. 7 Dispondo sobre a organização do serviço de registro de terras, em setembro de 1850 foi sancionada a lei nº. 601, regulamentada pelo decreto nº de 30 de junho de Os proprietários foram obrigados a declarar as terras que possuíam para os párocos, que foram incumbidos de receber as declarações (BARRETO apud NETO, 2000 P. 8).

11 11 Logo, à época da construção da nova capital Belo Horizonte, por iniciativa do chefe da Comissão Construtora o engenheiro Aarão Reis, o Governo do Estado comprou a Fazenda Barreiro, com a intenção de usar as águas dos córregos Capão da Posse, Clemente e Antônio Francisco para o abastecimento da nova população (SOUZA 1986). Por se tratar de uma região com boa topografia e abundância de água e terras para o plantio, o Governo do Estado resolveu criar na região a Colônia Vargem Grande com o intuito de abastecer de produtos agrícolas a nova capital. Teve a sua inauguração em 1896, com grande festa (SOUZA, 1986). Foi a partir da criação da Colônia Vargem Grande, através dos colonos 8, e outras famílias que chegaram, juntando-se aos antigos moradores que se deu a efetiva ocupação daquela região, que hoje compreende aproximadamente os bairros: Araguaia, Barreiro de Cima, Brasil Industrial, Cardoso, Conjunto Habitacional Teixeira Dias, Diamante, Flávio Marques Lisboa, Milionários, Pongelupe, Santa Helena, Serra do José Vieira, Solar e Urucuia (ARREGUI; RIBEIRO, 2008). Por muitos anos a região se manteve com características rurais, distante do desenvolvimento da capital Belo Horizonte e das outras regiões da cidade. A partir da década de 1950 com a instalação de uma grande indústria siderúrgica 9 na porção norte do Barreiro, fez com que a região recebesse várias pessoas, famílias inteiras se transferiram para a região em busca de trabalho na nova indústria, simultaneamente, cresce a demanda de lotes e residências. A esse respeito Souza observa: A Mannesmann, por isso, entrou em contado com cooperativas habitacionais para a construção de residências destinadas aos empregados, apoiando-os financeiramente através do sistema financeiro habitacional e estimulando a participação naquelas 8 Colonos eram as pessoas que, com o apoio dos governos estadual e municipal, que mudaram para ali com o compromisso de produzirem gêneros agrícolas que abasteceriam as regiões próximas ao Barreiro (SOUZA, 1986 P. 13). 9 Em fevereiro de 1952, ocorre a fundação da Companhia Siderúrgica Mannesmann, com a usina do Barreiro, em Belo Horizonte. A mannesmann foi a primeira empresa alemã que ainda com o país destruído pelas bombas e sob legislação especial dos aliados se decidiu por um grande investimento no Brasil. Em 31 de maio de 1952 foi lançada a pedra fundamental da Usina Barreiro, (...), (SOUZA 1986).

12 12 cooperativas. Muitos empregados puderam adquirir casa própria com a ajuda da Fundação Mannesmann e da Cooperativa de Crédito da Mannesmann COSIMA. Em 1954 surgem as primeiras ruas asfaltadas e são construídas igrejas e escolas, em 1955 o primeiro ginásio com nove classes (SOUZA 1986). É a partir desse momento que a região do Barreiro tem inúmeras transformações e crescimento. Segundo Souza (1986), em 1960 o Barreiro já contava com cerca de 15 mil habitantes. Em seis anos esse numero passa para 60 mil habitantes. Com isso as áreas de lavouras foram desaparecendo dando lugar aos inúmeros loteamentos abertos em toda a região, sendo um deles o bairro Solar do Barreiro, que se originou do bairro Urucuia, que tem suas origens vinculadas às antigas fazendas da família Cardoso e Pongelupe, (ARREGUI; RIBEIRO. 2008). Segundo consta em documentos de escritura de imóveis e relato de moradores do Solar do Barreiro, como o do senhor João Aniversino Januário 10, o loteamento do bairro data de 1966, quando foram feitas as primeiras residências no local. O bairro se encontra no vetor sul de Belo Horizonte e faz divisa com o PESRM (Parque Estadual Serra do Rola Moça). Dentro do bairro solar há algumas nascentes e mananciais o que torna ainda mais importante o estudo de seus impactos ambientais na tentativa de conhecer mais os problemas para propor soluções. A figura 3 mostra a localização do bairro Solar dentro da Regional Barreiro, em destaque, o bairro possui área de confronto com o Parque Estadual Serra do Rola Moça. 10 João Aniversino Januário é morador antigo do bairro e um dos lideres comunitários que luta por melhorias no local. Gentilmente concedeu-nos entrevista e forneceu alguns documentos, copia de escritura de seu imóvel, guias de IPTU e outros.

13 13 Figura: 3 Mapa de localização bairro Solar do Barreiro Fonte: Prodabel, Vários são os impactos ambientais resultantes de um loteamento, os mais comuns podem ser: o desmatamento; movimentos de terra, com possíveis assoreamentos de rios, córregos e lagoas; modificação no ecossistema. A esse respeito escreve Mota: A ocupação de um ambiente natural, no processo de urbanização, geralmente ocorre com a remoção da cobertura vegetal. O desmatamento, quando feito de forma inadequada, resulta em vários impactos ambientais, tais como: modificações climáticas; danos á flora e a fauna; descobrimento do solo, causando o incremento da erosão; remoção da camada fértil do solo, empobrecendo-o; assoreamento dos recursos hídricos; aumento do escoamento superficial da água e redução da infiltração; inundações (MOTA, 2003, p. 53). Dentre esses impactos ambientais os mais visíveis no Bairro Solar do Barreiro são: a perda de cobertura vegetal, impermeabilização do solo com consequente perda de nascentes e erosão do solo. A imagem a seguir mostra

14 14 dois lotes tomados por uma voçoroca no bairro Solar do Barreiro, provocada pela falta de um sistema planejado de escoamento de águas fluviais. Figura: 4 Voçoroca no bairro Solar do Barreiro Autor: Pollyanna Neves Além dos prejuízos ambientais que afetam toda a população, há também o econômico, no caso da imagem anterior, os lotes perdem o seu valor, devido ao alto custo para recuperação de suas áreas. Nas grandes cidades a utilização do solo geralmente é feita sem respeitar a drenagem natural das águas, o que pode causar o aterramento das margens de córregos, rios e lagoas, além de ocupar áreas de amortecimento das cheias (MOTA, 2003). As múltiplas edificações e o asfaltamento das ruas e avenidas colaboraram significativamente com a perda de cobertura vegetal e consequentemente com a impermeabilização do solo, dificultando a infiltração o que faz aumentar a velocidade e o volume das enxurradas, provocando enchentes nas áreas mais baixas do bairro, o que vem ocasionando grandes prejuízos aos moradores destas áreas.

15 15 Além dos impactos ambientais já citados, o bairro ainda enfrenta problemas com a falta de políticas públicas capazes de solucionar questões referentes ao uso e ocupação do solo, que serão abordados adiante. 4. Análise comparativa ( ) do uso e ocupação do solo do bairro Solar do Barreiro A partir de análises realizadas dos sucessivos Planos Diretores do município de Belo Horizonte, foi possível construir uma análise comparativa do uso e ocupação do solo do Bairro Solar do Barreiro. O período temporal de 1966 a 1996 foi definido pela disponibilidade de dados obtidos tanto do loteamento do bairro e pelas leis promulgadas no decorrer desse período. Em 1976 foi aprovada a primeira Lei de Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte, Lei nº /11/ , que define o bairro como ZR-3 permitindo a construção de conjuntos residenciais verticais e residências unifamiliares de até 2 pavimentos, e comércio e serviço locais e equipamentos institucionais. Figura: 5 Folha 64 Lei de Uso e Ocupação do Solo nº /11/1976 Fonte: Arquivo Público de Belo Horizonte, A primeira lei de uso e ocupação do solo de Belo Horizonte, elaborada pelo PLAMBEL e promulgada em 1976 (Lei 2662/76), baseava-se no conceito de zonings, idéia implementada na Alemanha no início do século, dividindo a cidade em pequenas zonas que determinavam os tipos de usos preponderante ou exclusivo e os parâmetros de ocupação dos lotes permitidos (FERREIRA, s/d).

16 16 De acordo com a figura 12 5 extraída da publicação da lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano de 1976, o Solar do Barreiro nesse mesmo período, diante das normatizações definidas pela lei, confrontava com a Zona de Expansão Urbana (ZEU-2) áreas não parceladas e a Zona Rural (ZN) que correspondiam à área da serra do Rola Moça com nascentes de alguns mananciais que ao longo do percurso passavam dentro dos lotes do bairro. A figura 6 mostra que parte do bairro localizada acima do Ramal Águas Claras da Ferrovia Centro Atlântica, estava próxima a linha de transmissão da CEMIG, sendo um local impróprio para ocupação, o loteamento expandiu sua área para Zona Rural (ZN). Pela imagem notam-se vestígios da colônia agrícola Vargem Grande abrigando a sociedade agrária, que aos poucos foi cedendo lugar ao processo de urbanização. Bairro Solar do Barreiro Figura: 6 Foto aérea 1974 Fonte: Instituto de Geociências Aplicadas, IGA. 12 As imagens 5 e 7 a seguir, foram retiradas das publicações anteriores das leis de Uso e Ocupação do Solo do município de Belo Horizonte 1976 e 1985 sucessivamente, aparecem no texto por meios de fotos digitais por não ser permitido fazer cópias de acervos contidos no Arquivo Público do município.

17 17 Na Lei de Uso e Ocupação do Solo de 1985, aprovada pela Lei nº 4034 de 25/03/1985, o bairro permanece com as mesmas definições do plano anterior. As áreas de confronto ampliaram, de acordo com análises feitas da figura 7, tendo anteriormente no limite Zona de Expansão Urbana, foi estabelecido novo zoneamento para o uso do solo, Setor Especial 1 (SE-1) que compreende a áreas sujeitos a preservação paisagística ou de proteção de mananciais e matas naturais, e Setor Especial 2 (SE-2) que compreende espaços, estabelecimentos e instalações destinadas aos serviços de uso coletivo onde hoje se localiza o Conjunto Habitacional Pongelupe. Figura: 7 Folha 64 Lei de Uso e Ocupação do Solo nº 4034 de 25/03/1985 Fonte: Arquivo Público de Belo Horizonte, A figura 8 revela transformações no que diz respeito ao arranjo espacial da área sendo visíveis duas realidades socioespaciais distintas. Na porção esquerda da figura nas áreas de confronto com o loteamento do bairro Solar do Barreiro, observam-se a expansão do tecido urbano, novos bairros são instituídos nas antigas terras que compreendiam as Colônias Agrícolas que eram propriedades de colonos que residiam nessa região. As leis de uso e ocupação do solo nos planos anteriores indicavam o crescimento dessas mesmas áreas definindo-as como Zona de Expansão (ZE).

18 18 Figura: 8 Foto aérea 1989 Fonte: Instituto de Geociências Aplicadas, IGA. O bairro Solar do Barreiro no início de sua ocupação desenvolveu-se abaixo do Ramal Águas Claras da Ferrovia Centro Atlântica, na imagem nota-se que as primeiras ocupações se estabeleceram na divisa com as áreas de confronto. A direta da imagem acima da linha férrea, o loteamento do bairro estava próximo à linha de transmissão da CEMIG, sendo um local impróprio para ocupação o loteamento expandiu sua área adentrando na Zona Rural (ZN), sendo que de acordo com a lei de 1985 o bairro não ultrapassava esses limites. Em 1996, o zoneamento do bairro Solar do Barreiro demonstra significativa mudança. A Lei nº7166 que estabelece normas sobre o Uso e Ocupação do Solo do município de Belo Horizonte, sancionada em 27 de agosto de 1996, define parte do bairro como Zona de Proteção Ambiental (ZPAM) de acordo com a figura 9 extraída da lei. Tendo como áreas de confronto Zona de Proteção Ambiental (ZP-1) que compreende em regiões desocupadas, de proteção ambiental, nas quais a ocupação é permitida mediante condições especiais e Zona de Adensamento Preferencial (ZAP) que são regiões de

19 19 passíveis de adensamento. Essa mudança se deu pela criação do Parque Estadual Serra do Rola Moça criado pelo decreto de lei nº /09/1994 com intuito de preservação das áreas de manancial. Com uma área de 3.688,63ha, o parque localiza-se nos municípios de Belo Horizonte, Brumadinho, Ibirité e Nova Lima. Figura: 9 Folha 63 Lei de Uso e Ocupação do Solo nº7166de 27/08/1996 Fonte: Com a criação do parque, parte do bairro que se localiza acima do Ramal Águas Claras da Ferrovia Centro Atlântica, como mostra a figura 11 encontrase hoje estagnado, com carência de infraestrutura nos serviços urbanos. Os moradores do bairro possuem o registro de seus imóveis e pagam o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU), mas as ruas do bairro não possuem asfalto, não há rede de esgoto, sistema de escoamento fluvial, a coleta de lixo é precária, pois, os caminhões coletores passam em apenas uma rua, a única pavimentada nessa parte do bairro, a iluminação também é insuficiente e as companhias que prestam serviços de energia e saneamento básico negam seus serviços ao bairro alegando irregularidades quanto a sua ocupação. O decreto de lei nº6656 de 10 de setembro de 1990 aprova parte do loteamento do bairro Solar do Barreiro que se integra ao bairro Urucuia.

20 20 Figura: 10 Bairro Solar do Barreiro e adjacências Figura: 11 Parte do bairro Solar do Barreiro Fonte:Google, 2009 Fonte: Google, 2009 De acordo com as análises realizadas dos Planos Diretores, mais precisamente das leis de uso e ocupação do solo, o bairro Solar do Barreiro cumpre devidamente as determinações/normatizações estabelecidas nas leis de 1976 e 1985 no que diz respeito aos padrões de ocupação que o define como Zona Residencial (ZR). Em 1996, no entanto, parte do bairro se encontra em área de preservação ambiental após a instituição do Parque Estadual Serra do Rola Moça, causando conflitos entre o Estado e os moradores do bairro. Segundo o Portal de Notícias G1 Brasil Notícias (2007), o Estado alega que o bairro se encontra em um local de parque, não sendo apropriado para ocupação e propõem a retirada dos moradores junto à indenização dos mesmos. Há um descaso por parte dos órgãos públicos, pois o loteamento data de 1966, ou seja, anterior ao parque, identificando nesse caso uma falta de planejamento, sendo que parte do mesmo bairro foi beneficiada com a regulamentação na Prefeitura de Belo Horizonte, não se conhecendo os reais motivos para apenas aprovar uma porção do mesmo loteamento. No mapa de zoneamento da lei de uso e ocupação do solo de 1996, aparece na planta do bairro uma praça delineada, mas a realidade é totalmente diferente do que se afigura no local, fica então a pergunta: Porque não

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