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1 O SR. VANDER LOUBET (PT-MS) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, a Conferência Internacional da OIT, realizada em junho de 2004, aprovou a Recomendação nº. 195, que trata do desenvolvimento dos recursos humanos, por meio da educação, da formação e da aprendizagem. O Diretor Geral da Organização Internacional do Trabalho, Dr. Juan Somavia, enfatizou que essa Recomendação é um instrumento orientado para o futuro que define pautas em matéria de políticas e aborda os enormes problemas com que nos defrontamos para desenvolver os conhecimentos, as qualificações e a empregabilidade de todas as pessoas no século XXI. De acordo com a visão da OIT, a educação e as qualificações facilitam a aplicação de novas tecnologias, aumentam a empregabilidade dos indivíduos e a produtividade e competitividade das empresas. Não obstante, a educação e a formação não bastam por si sós. Para que sejam plenamente eficazes, têm que fazer parte

2 2 de políticas integradas, destinadas ao crescimento econômico e do emprego. De fato, Sr. Presidente, educar o povo e qualificar permanentemente a sua força de trabalho são políticas fundamentais para o País, sob um duplo ponto de vista. Em primeiro lugar, a educação e a formação profissional são condições necessárias para se alcançar o desenvolvimento econômico e social, como bem atestam os exemplos da Coréia do Sul e de outros tigres asiáticos, que há quarenta anos eram mais pobres que o Brasil e hoje já fazem parte do rol dos países desenvolvidos. Em segundo lugar, a educação de qualidade e a formação profissional focalizadas nas camadas mais necessitadas da população contribuem para aprofundar a democracia e expandir a cidadania, à medida que promovem a igualdade de oportunidades de acesso a postos de trabalho decentes e, por via de conseqüência, asseguram maior mobilidade social.

3 3 Se ainda estamos muito atrás no que tange à universalização e à qualidade da educação formal, possuímos no Brasil uma longa tradição de excelência na formação profissional, concentrada nas entidades vinculadas ao sistema de representação sindical, a exemplo do SENAI, do SENAC, do SENAR e, mais recentemente, do SENAT. Essas instituições especialmente aquelas criadas na década de cinqüenta tiveram um papel importantíssimo para impulsionar o modelo de crescimento econômico baseado na substituição de importações. A industrialização do Sudeste do País, a criação de um segmento formal do mercado de trabalho e até mesmo os avanços do movimento sindical não poderiam ser implementados sem o treinamento de nossa força de trabalho, a cargo de entidades como o SENAI. Assim, ao longo do processo de industrialização acelerada, nossa mão-de-obra, que era oriunda principalmente do setor rural, contou com essas instituições de formação profissional

4 4 para desenvolver habilidades e competências específicas de que não dispunha anteriormente. Esgotado esse modelo de crescimento, podemos ver que o desenvolvimento econômico dele resultante foi incompleto, desequilibrado e excludente. Os frutos do crescimento foram mal distribuídos entre as Regiões, entre as pessoas e no próprio âmbito da força de trabalho. O novo modelo de desenvolvimento que almejamos para o Brasil, Sras. e Srs. Deputados, precisa alcançar maior equilíbrio entre o crescimento econômico e a justiça social. Nesse contexto, quais deverão ser o papel e o formato das políticas de qualificação profissional? Antes de mais nada, como recomenda a OIT, as políticas de qualificação profissional precisarão estar cada vez mais integradas às estratégias mais amplas de crescimento econômico e geração de empregos. Do ponto de vista da legislação, já se assegura no Brasil uma integração programática das ações de

5 5 qualificação profissional com outras políticas ativas e passivas para o mercado de trabalho brasileiro. Nesse sentido, a própria Lei do Seguro-Desemprego estabelece como um de seus objetivos auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação do emprego, promovendo, para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional. Não obstante esses avanços conceituais, Sr. Presidente, há ainda em nosso País uma enorme distância entre intenção e gesto. Apesar dos esforços para descentralizar a execução da política de qualificação profissional para as demais esferas de governo, assim como para entidades de empresários, de trabalhadores e organizações não governamentais, os recursos continuam escassos e a política tem demonstrado baixa eficácia, em termos de aumento da empregabilidade dos trabalhadores. Um exemplo típico da inadequação dessa política, Sras. e Srs. Deputados, vem de meu Estado. O Governo de Mato Grosso do Sul lutou muito para atrair uma

6 6 empresa que opera com tecnologia de ponta. No entanto, os empregos diretos gerados por esse novo empreendimento não beneficiaram os trabalhadores locais. A empresa não encontrou trabalhadores com habilidades e competências requeridas e preferiu recrutar mão-de-obra qualificada nos Estados mais desenvolvidos. É preciso, portanto, focalizar melhor as ações de formação profissional e ampliar os recursos do FAT destinados ao Plano Nacional de Qualificação. Somente assim começaremos a reduzir os hiatos interno entre Regiões mais e menos desenvolvidas de nosso País e externo, em relação aos países do Primeiro Mundo. Muito obrigado. VANDER LOUBET Deputado Federal PT/MS

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