HISTÓRIA DA ARTE. Missão Artística Francesa: Influências Neo-Clássicas e Acadêmicas. Apoio pedagógico:
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- Thomaz Dreer Ferrão
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1 HISTÓRIA DA ARTE Missão Artística Francesa: Influências Neo-Clássicas e Acadêmicas 1 Apoio pedagógico:
2 A queda de Napoleão Bonaparte, em 1815, e a decadência de seu império obrigou a França a reordenar sua política e também suas diretrizes culturais. Vários artistas que ocupavam lugar de destaque na corte ficam sem função
3 O grupo de artistas franceses que constituiu a Missão Francesa, chegou ao Rio de Janeiro a 26 de março de 1816, a bordo do navio Calpe, escoltado por navios ingleses
4 Era composta por: Joachim Lebreton, o líder; Jean-Baptiste Debret, Pintor histórico; Nicolas- Antoine Taunay, pintor de paisagens e cenas históricas; Auguste Henri Victor Granjean de Montigny, Arquiteto e dois de seus discípulos: Charles de Lavasseur e Louis Ueier
5 E também Auguste Marie Taunay, escultor; Charles- Simeon Predier, gravador, François Ovide, mecânico, Jean Baptiste Leve, ferreiro, Nicolas Magliori Enout, serralheiro, Pelite e Fabre, peleteiros, Louis Jean Roy e seu filho Hypolite, carpinteiros
6 François Bonrepos, auxiliar de escultura, e Felix Taunay, filho de Nicolas-Antoine. Muitos deles trouxeram suas famílias, criados e outros auxiliares. Vieram ainda Sigismund Neukomm, músico, e Pierre Dillon, secretário de Lebreton. mais tarde, Mark Ferrez, escultor e Zéphyrin Ferrez,gravador de medalhas.
7 Podemos dizer que a Missão Francesa instaurou o ensino de arte no Brasil, já que foi a primeira escola oficial a ministrar conteúdos da arte segundo uma metodologia estruturada
8 Segundo se sabe, em 12 de junho de 1816, Lebreton elaborou um memorando para o Conde da Barca onde propôs a criação de uma escola de Belas Artes com disciplinas sistematizadas e graduadas
9 O ensino se daria em três fases: 1- Desenho geral e cópia de modelos dos mestres, para todos os alunos;
10 2- Desenho de vultos e da natureza, e elementos de Modelagem para os escultores; 3- Pintura acadêmica com Modelo Vivo para pintores; escultura com modelo vivo para escultores, e estudo no atelier de mestres gravadores e mestres desenhistas para os alunos destas especialidades
11 Para a arquitetura haveria também três etapas divididas em teóricas e práticas: Na teoria: História da arquitetura através de estudo dos antigos; Construção e perspectiva; Estereotomia
12 Na prática: Desenho; Cópia de modelos e estudo de dimensões; Composição.
13 Lebreton sugeria ainda o ensino da música, propunha um cronograma de aulas, sistematizava o processo e critérios de avaliação e aprovação dos alunos e ainda sugeria formas de aproveitamento dos formados
14 Propunha a ampliação de coleções oficiais, discriminava os recursos humanos e materiais necessários para o bom funcionamento da Escola, e previa a necessidade da formação de artífices auxiliares por meio de uma Escola de Desenho para as Artes e Ofícios, cujo ensino seria gratuito mas sistemático
15 Mesmo desconsiderando as manifestações artísticas locais, a presença da escola, para todos os efeitos, atualizou a estética reinante no país
16 Um dos nomes mais significativos da missão foi a vinda de Debret, cujo trabalho é um documentário de nosso passado colonial
17 Jean-Baptiste Debret, mostra o comportamento, hábitos e costumes dos povos que aqui viviam na época em que aqui permanece, foca o trabalho escravo em muitas de suas obras
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38 Nicolas Antoine Taunay, revela a essência do classicismo francês na nossa paisagem
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46 Auguste Marie Taunay instaura a escultura de base clássica
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51 Marc Ferrez, sobrinho do escultor Marc Ferrez, cria documentos fotográficos inesquecíveis do Rio de Janeiro, seus tipos e regiões
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63 Zépherino Ferrez
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65 Grandjean de Montigny, um dos primeiros arquitetos de formação escolar a projetar obras no Brasil imperial, antes eram mestres formados pelo sistema de corporações, à semelhança das Guildas medievais
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68 O Neo-Clássico revisitado é o que impera no contexto da arte brasileira, até o século XX, extensão da visão acadêmica instaurada pela Escola Nacional de Belas Artes
69 Só depois da república, na segunda década do século XX é que o Brasil tentou retomar as rédeas da criação artística, mesmo assim, atrelado à estética européia
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