Estratégia dos sindicatos globais frente às multinacionais

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1 Estratégia dos sindicatos globais frente às multinacionais Ronaldo Baltar 1 RESUMO: Este texto é o resultado de uma análise das pesquisas realizadas pelo Instituto Observatório Social, sobre o comportamento das Empresas Multinacionais frente aos direitos fundamentais dos Trabalhadores. Em resposta às pressões dos governos dos países em desenvolvimento, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) formulou a Declaração Tripartite de Princípios sobre Empresas Multinacionais e Política Social, em Na década de 90, a OCDE criou as Diretrizes para as Empresas Multinacionais com o mesmo sentido. Este estudo pretende analisar as estratégias do Sindicalismo Global (Secretariados Internacionais por Ramo, CIOLS e TUAC) em relação a Declaração Tripartite e às Diretrizes da OCDE, introduzindo o tema do direito de liberdade de associação e de barganha coletiva, entre outros. A análise focaliza o alcance das ações adotadas pelos Sindicatos Globais, visando utilizar estes instrumentos internacionais como regulamentação da conduta das empresas multinacionais, seja através de códigos de conduta, ações ou campanhas internacionais. 1 Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina e Coordenador do Sistema de Informação do Instituto Observatório Social. 1

2 Introdução Este texto é o resultado de uma análise das pesquisas realizadas pelo Instituto Observatório Social, 2 sobre o comportamento das Empresas Multinacionais frente aos direitos fundamentais dos Trabalhadores. O projeto do Observatório Social tem por objetivo a construção de uma referência permanente e cumulativa de conhecimentos e informações para a atuação eficaz dos movimentos sociais, em especial do sindicalismo, no contexto de aprofundamento da internacionalização da economia mundial. O Observatório Social sustenta-se na visão de que cabe aos trabalhadores e seus parceiros a responsabilidade pelo desenvolvimento de mecanismos que impulsionem a globalização de direitos num contexto de globalização da economia e dos mercados. É um projeto com dimensão propositiva, na medida em que busca analisar, elaborar estudos e subsídios para propostas de ação social e sindical. Para que a sociedade e, em especial, o movimento sindical, possa responder de maneira mais eficiente aos novos processos, é preciso acompanhá-los e, sobretudo, capacitar-se para diagnósticos adequados sobre as conseqüências das políticas governamentais e empresariais. Em resposta às pressões dos governos dos países em desenvolvimento, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) formulou a Declaração Tripartite de Princípios sobre Empresas Multinacionais e Política Social, em Na década de 90, a OCDE criou as Diretrizes para as Empresas Multinacionais com o mesmo sentido. Este estudo pretende analisar as estratégias do Sindicalismo Global (Secretariados Internacionais por Ramo, CIOLS e TUAC) em relação a Declaração Tripartite e às Diretrizes da OCDE, introduzindo o tema do direito de liberdade de associação e de barganha coletiva, entre outros. A análise focaliza o alcance das ações adotadas pelos Sindicatos Globais, visando utilizar estes 2 O projeto de criação de um Observatório, para gerar informações consistentes e de credibilidade sobre o desempenho social e trabalhista das empresas e governos, surgiu a partir do debate sobre a adoção de cláusulas sociais e ambientais nos acordos de comércio internacional. Por iniciativa da CUT Brasil, no ano de 1997 foram traçadas as linhas gerais da proposta do Observatório Social. A criação do Observatório Social foi uma iniciativa da CUT Brasil, em cooperação com o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (CEDEC), Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio- Econômicos (DIEESE) e Rede Inter-Universitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho (Unitrabalho). 2

3 instrumentos internacionais como regulamentação da conduta das empresas multinacionais, seja através de códigos de conduta, ações ou campanhas internacionais. O desafios da globalização Para compreendermos os dilemas sociais que a globalização traz ao mundo modernos, devemos ter presente quais são as suas peculiaridades em relação processo histórico de expansão do capitalismo. Podemos começar com uma pergunta então, o que difere a globalização de hoje das fases anteriores do capitalismo? A resposta a esta pergunta é importante para sabermos se os dilemas enfrentados atualmente são decorrentes de novas formas de produção ou se são os conhecidos efeitos sociais das relações capitalistas de produção. Se não houver diferença entre ambas, então não haverá propriamente um desafio social da globalização, mas tão somente o desafio social da expansão capitalista. E este desafio social, tal como se apresenta agora, no final do século XX, deverá ter a mesma natureza e as mesmas respostas que os desafios sociais do capitalismo do século XIX, uma vez que se trata de um mesmo problema, apenas atualizado. Por outro lado, se considerarmos que existe uma natureza peculiar na globalização, que a torna diferente das etapas anteriores do capitalismo, então teremos novos desafios sociais a enfrentar. E isto poderá ser mais grave, porque estarão juntos os novos desafios da globalização e as pendências sociais da expansão excludente e desordenada do capitalismo dos últimos séculos. Diversos autores, como Hirst e Thompson (1998), discutem se a economia internacional hoje é atualmente de fato mais aberta e integrada do que era em 1970 ou mesmo em De qualquer modo, observando os dados do Banco mundial sobre o volume de investimentos e transações internacionais, há um grande diferencial em relação ao início do século XX que permite caracterizar os anos 90 como uma nova fase de globalização mundial (Banco Mundial, 2003:68-69). 3

4 Esta nova fase da globalização tem as seguintes características: o fluxo de capital da economia internacional está altamente concentrado entre EUA, OCDE e Japão; o desempenho competitivo das empresas no mercado internacional são afetadas sobretudo por condicionantes nacionais; as empresas multinacionais ainda têm bases nacionais bem definidas. De acordo dados elaborados por Hirst e Thompson (1998:105), no início dos anos 90, do total de investimentos diretos da economia mundial 60% circulavam entre América do Norte, União Européia e Japão. O restante do mundo, incluindo toda a América Latina, Rússia, China, Tigres Asiáticos e Oceania, respondia por 40% dos investimentos mundiais. Com estes dados sobre a concentração internacional do fluxo de capital desfaz-se a ilusão de que o mundo inteiro estaria se transformando em um único grande mercado internacional. Existe uma assimetria clara entre os países do globo no tocante a investimentos e transações comerciais. A globalização não tem o mesmo significado para todos os países. Deste modo, as empresas transnacionais, por maior que seja a sua presença nos diversos cantos do mundo e por maior que seja a sua adaptação ao local onde se encontra instalada, todas possuem uma identificação nacional, um comando nacional e um ponto fixo no globo para onde correm os seus ganhos mundiais. Ou seja, a globalização não deve ser vista como a substituição dos Estados nacionais por mecanismos supranacionais de regulação da ordem mundial, onde todos os países teriam igual oportunidade de decisão. Ao contrário, o peso nacional ainda é um fator decisivo no jogo político internacional e não há indícios de que venha a ser diferente nas próximas décadas. Os mecanismos supranacionais devem ser vistos sob dois aspectos. Como arenas para disputas nacionais de litígios comerciais e políticos, sempre tendo em mente que 4

5 os países centrais tem um peso maior de decisão do que os demais países. E também, como fóruns permanentes de busca de regulação, intermediação, adequação e padronização dos mecanismos nacionais para o comércio e a cooperação internacional. A existência deste tipo de fórum supranacional é importante exatamente porque as características nacionais ainda são mais fortes do que a globalização. Não há um padrão global de mercado, nem de moeda. Cada país tem regras próprias e políticas próprias de proteção aos seus investimentos nacionais. Além do que, cada país tem uma estrutura de custo própria (mão de obra, insumos, infraestrutura). As características nacionais impõem condicionantes locais à produção e circulação de mercadorias. Estes condicionantes afetam a competitividade internacional das empresas de tal forma que as estratégias de investimento global são baseadas nas peculiaridades locais de cada unidade. Isto faz com que o caráter nacional do investimento seja levado em consideração. Não há estratégia transnacional que seja efetivamente adotada desconsiderando a adequação ou o contorno de peculiaridades locais sobre os investimentos. Uma comparação dos dados sobre produtividade do trabalho, quantidade de postos de emprego por setores no Brasil, segundo Gilberto Dupas (1999: ), mostra que, entre 1986 e 1997 houve um incremento geral da produtividade e uma diminuição dos postos de trabalho na indústria e no setor agrícola, enquanto que houve um crescimento das vagas no setor de serviços de uma forma geral. Ou seja, há uma migração de vagas do setor primário e secundário para o setor terceário, muito embora o incremento do setor terceário não tenha sido suficiente para absorver todos os postos perdidos nos outros dois setores. Isto significa que o problema do desemprego provocado pela tecnologia não é novidade e nem é uma característica comum a todos os países inseridos no processo de globalização. A taxa de desemprego ainda é afetada mais diretamente por variáveis regionais do que pelo movimento global do capital. O problema novo da globalização não é o nível de emprego ou a substituição do emprego pela tecnologia, mas a mudança na qualidade do emprego ofertado. É importante definir empregabilidade, não apenas como possibilidade de se ofertar 5

6 emprego. Não é qualquer tipo de emprego de que se trata aqui, mas o emprego que atenda aos direitos dos trabalhadores conquistados ao longo deste século: como descanso semanal remunerado, férias, salário mínimo compatível com condições sociais dignas de sobrevivência dentre outros. O que capitalismo atual apresenta para os trabalhadores é a opção entre qualquer emprego ou nenhum emprego. Por qualquer emprego entenda-se o emprego precário, sem as garantias trabalhistas legais. Não se trata apenas de garantir o emprego industrial. O que os trabalhadores querem é emprego com qualidade de vida em qualquer ramo de atividade. Nenhum emprego significa exclusão social. Diante deste fato, a solução que se apresenta é o emprego precário. Ter um emprego precário seria melhor do que nenhum emprego. Um emprego precário seria aquele que não onera o capital porque não requer encargos. O salário é baixo e as garantias ao trabalhador são mínimas. Quem aceitaria um emprego sem garantias mínimas? Na atual situação, este emprego precário seria preferível do que nenhum emprego, isto é, estar minimamente incluído no sistema social seria preferível do que a exclusão. Este emprego seria preferível porque ser uma fonte de renda. Este dilema pode ser traduzido da seguinte forma, qualquer fonte de renda é preferível do que nenhuma fonte de renda. O desafio para o mundo globalizado consiste na busca de resposta a seguinte questão: como possível é como manter a renda diminuindo a empregabilidade. Manter a renda significa manter o mercado consumidor que alimenta a voracidade da expansão capitalista. O que é típico dos anos 80 e 90 é a precarização do trabalho. Esta é uma conseqüência direta da internacionalização da produção e do comércio. O risco social para a globalização passa a ser, não somente agravar os problemas não resolvidos como a pobreza e o desemprego, mas sobretudo, fazer regressar as condições gerais de trabalho aos padrões do século XIX, quando entre outros problemas não havia preocupação com as condições de salubridade do trabalho, não havia limite para a jornada de trabalho, crianças trabalhavam como adultos, os salários eram aviltantes e os ganhos do capital eram astronômicos. 6

7 As estratégias de ação sindical frente à globalização. Para enfrentar este processo de precarização, provocado pelo processo de globalização, os sindicatos globais tem utilizado como estratégia aprofundar o debate em torno do conceito de Responsabilidade Social Corporativa (SER), visto não como uma definição formal, mas como um fenômeno ou ambiente criado por empresários e que pode ser usado por trabalhadores para ampliar sua capacidade de negociação com empresas multinacionais. Contudo, como conceito, a responsabilidade social empresarial tem diferentes pontos de vista e diferentes definições. Quaisquer que sejam as definições, o que importa para os trabalhadores é ressaltar que sempre que os empresários estão falando de RSE, estão falando de ações voluntárias. Deve-se considerar ainda que os trabalhadores, nestes conceitos, são apenas uma das partes interessadas. RSE como conceito ético baseia-se na idéia de que os negócios têm que prestar conta do impacto na sociedade e no meio ambiente. Para os sindicatos Globais, mais do que buscar a definição do conceito de CSR, os trabalhadores deveriam considerar que muitas grandes empresas estão tomando a sério à idéia de implantar e seguir regras de responsabilidade social, muitas das quais criaram departamento próprio de CSR, saindo do departamento de Recursos Humanos. Isto amplia a discussão sobre interesse dos trabalhadores para todo o comportamento da empresa e não mais apenas aos assuntos especificamente relacionados ao trabalho. As idéias que formam o conceito de CSR tem aproximadamente 30 anos, devido à globalização, desde os anos 90, as seguintes características tem sido mais importantes para os sindicatos: 1. Mudou a natureza da exploração e do investimento internacional; 2. Mudou a relação com os fornecedores; 7

8 3. Foi incrementada a parceria de empresas com governos em questões públicas, como educação, por exemplo; 4. A idéia de desenvolvimento sustentável tornou-se mais forte; 5. A preocupação com a avaliação do impacto social da produção e dos investimentos começou a ser implementada por organismos multilaterais. Ambiente criado pelo fenômeno RSE favorece o fato de que para os locais onde a lei não é suficientemente forte, a auto-regulação das companhias multinacionais abrem espaço para melhoria das condições sociais e de trabalho, permitindo então uma espaço para o diálogo social. Desafios para os trabalhadores no "diálogo social Contudo, a aposta no diálogo social revela problemas quando os trabalhadores são considerados como partes interessadas (stakeholders), ou seja, os trabalhadores eles estão sendo colocados fora da companhia, fora do processo de produção. Isto cria um conflito entre ONG's e os Sindicatos. Neste caso, passa a existir uma disputa sobre quem representa os interesses das "partes interessadas? Os sindicatos representam os trabalhadores e possuem pontos de pauta específicos em relação ao processo de produção e à condução do negócio. ONG's não representam grupos sociais, são organizações privadas de ação ou discussão sobre temas. O foco das ONG's dizem respeito ao impacto das ações da empresa na sociedade e no meio ambiente, mas não se interessam pelo processo de produção. A ação do sindicato tende a ser mais conflitiva com a empresa porque trata de assuntos diretamente ligados ao processo de produção e não apenas aos efeitos do negócio na comunidade; Na construção do "diálogo social" os sindicatos são preteridos e as ONG's ganham um espaço, porque as empresas preferem muitas vezes "dialogar" com que gera menos conflito. Além do fato de que se trabalhadores são considerados "um" dos interessados, a representação do sindicato é diluída pelo conjunto de temas que as ONG's representam (educação, meio ambiente, gênero, etc). O principal problema para os trabalhadores e para os sindicatos em relação ao comportamento das empresas, principalmente as multinacionais é "liberdade sindical" 8

9 e "negociação coletiva". Estes dois temas são os mais difíceis de serem mensurados e analisados. Não existe um "teste positivo" para verificar a "intimidação" e outras ações que as empresas realizam para impedir a organização sindical e a negociação coletiva. É muito mais fácil medir e verificar o investimento ambiental ou apoio a programas educacionais, por exemplo. Deve-se avaliar melhor a influência dos investidores, desenvolvimento com "sustentabilidade para a sociedade" ou com "sustentatibilidade para a empresa". Dentro do quadro competitivo criado pela globalização, as empresas voltam-se para a criação de valor para seus acionistas e isto influencia bem mais as decisões estratégicas do que as pressões ou compromissos por RSE. A Ação Sindical O foco da ação sindical internacional tem se baseado na articulação dos trabalhadores em torno do comportamento sócio-trabalhista e ambiental das empresas segundo os direitos fundamentais da OIT, diretrizes da OCDE e outros padrões internacionais. Um dos pontos principais de conflito em relação as proposta de diálogo social é a relação entre a vinculação legal das ações de responsabilidade social e o entendimento empresarial de que RSE deve ser um ato voluntário. Isto tem um efeito bem claro na aplicação dos direitos fundamentais dos trabalhadores entre os subcontratados. As companhias, mesmo quando adotam padrões de RSE, dizem que subcontratados não são de sua responsabilidade. As companhias dizem que compete aos governos fiscalizar os trabalhadores não contratados diretamente pela empresa. A estratégia de ação sindical internacional vista desta forma: 1. Promover direitos dos trabalhadores; 2. Promover diálogo social; 3. Promover credibilidade para as campanhas; 4. Mas será realmente útil para os trabalhadores se for um meio para: Promover liberdade sindical; 9

10 Promover negociação coletiva. Assim, o diálogo social será de interesse para os trabalhadores se a discussão sobre RSE não se tornar um novo "paternalismo". Este debate será interessante para os sindicatos se focalizar "liberdade sindical" e "negociação coletiva". Pois estes dois itens são a base para que os demais possam ser negociados e implementados. Contudo, na maior parte dos países de terceiro mundo, CSR é ignorada porque as companhias não reconhecem a liberdade sindical, nem negociação coletiva (casos na Malásia, Paquistão, Índia e Guatemala são exemplares, confira HARROD e O BRIEN (2002). A "negociação coletiva" é fundamental na estratégia dos sindicatos globais, uma vez que muitas companhias anunciam "códigos de conduta" ou "acordos" similares e não discutem com os sindicatos. Normalmente estas companhias são consideradas com Responsabilidade Social, mas este gesto é altamente prejudicial para a organização dos trabalhadores. Assim o foco da ação sindical deve estar também na avaliação da cadeia produtiva e montar redes de trabalhadores para discutir os temas nos diversos pontos da cadeia produtiva pode ser uma forma de ampliar as possibilidades do movimento sindical em usar o espaço aberto pela transnacionais para avançar sobre os direitos fundamentais dos trabalhadores. Desta maneira, ao forçarem acordos globais, os sindicatos internacionais pressionam as multinacionais por negociação com sindicatos de países ou regiões menos organizadas. Como foi visto, a globalização significa que as companhias procuram aumentar sua lucratividade em regiões de baixa ou nenhuma organização sindical. Nestas regiões, a ação sindical global procurar investir muito mais para ensinar s dirigentes sindicais sobre como negociar com empresas multinacionais, como estabelecer e manter conexões sindicais internacionais e como usar informações na negociação com as empresas. Nestas redes sindicais devem ser compartilhadas informações sobre as empresas (relatórios e análises sobre o impacto social do comportamento das empresas) e informações dos próprios trabalhadores sobre as reais condições de trabalho em 10

11 cada unidade em diferentes regiões do globo, visando garantir informações e ações articuladas sobre os seguintes pontos: 1. O nível dos salários pagos; 2. Se a empresa segue as normas da OIT; 3. Se a empresa segue as normas da OCDE; 4. Se a empresa possui e implementa uma política de geração de empregos. Desta maneira, a ação global internacional deve fazer uso de instrumentos como Global Compact e os demais listados acima, levando-se em conta que qualquer que seja o instrumento de avaliação, as empresas devem ser transparentes para o sindicato e os sindicatos devem ter controle sobre o processo de monitoramento. O monitoramento deve ser feito através de redes. Na Europa havia em 99 mais de 700 comissões de trabalhadores (workers council) e mais de 20 redes de trabalhadores em empresas multinacionais (BACCARO, DALEY, FRAILE, 1999). As redes e as comissões devem ser o instrumento para levantamento de informação e monitoramento das empresas. Alguns casos apresentados podem ser ilustrativos deste tipo de ação internacional: Erickson na Malásia - não reconhecimento do sindicato. Uma disputa que já dura 20; Honda, Japão trabalhadores que aderiram a uma greve organizada pelo sindicato foram demitidos; Guatemala, problemas com empresas Coreanas, Americanas e com a AMBEV (que comprou uma fábrica de bebidas em setembro de 2002 e em outubro demitiu 99 trabalhadores, 37 ligados ao sindicato). Em todos estes casos, o principal problema é que as empresas não respeitam a liberdade sindical, ameaçam trabalhadores (alguns casos de assassinato já estão na justiça) e não há negociação coletiva. Conclusões A idéia deste artigo é abrir o debate em torno da estratégia de ação sindical frente a globalização, baseando no espaço aberto pelo diálogo social empresarial. Neste 11

12 sentido, observou-se que para os sindicatos globais este tema tem sido incoporado na estratégia de ação internacional baseado nas seguintes considerações: O Diálogo social é importante, mas deve-se saber com que ONG's se está dialogando e este diálogo não substitui a negociação coletiva. Responsabilidade Social Empresarial também não deve ser um substituto para negociação coletiva; Diálogo Social, Códigos de Conduta e Responsabilidade Social devem ser vistos como um fenômeno empresarial, baseado em ações voluntárias, que deve ser aproveitado pelo movimento sindical para avançar na consolidação dos direitos fundamentais dos trabalhadores. Os principais aspectos que devem ser reforçados pelos trabalhadores neste debate são a liberdade sindical e a negociação coletiva. O movimento sindical deve saber usar os instrumentos criados pela OCDE, OIT e outros acordos como ponto de influência, negociação e pressão sobre as empresas multinacionais. 12

13 BIBLIOGRAFIA BACCARO, L. DALEY, A. FRAILE, L et. all. The Brave New World of European Labor: European Trade Unions at the Millennium. New York, Berghahn Books HARROD, Jeffrey e O BRIEN, Robert (org) Global Unions?: Theory and Strategies of Organized Labour in the Global Political Economy (Routledge/RIPE Studies i GLobal Political Economy), New York, Routledge press, MUNCK, Ronaldo. Globalization and Labour: The New 'Great Transformation' Washington, Penguin books, DINIZ, Eli e BOSCHI, Renato. Estabilização e Reformas Econômicas no Brasil: A Visão das Elites Empresariais e Sindicais, Teoria e Sociedade, N.1, Belo Horizonte, UFMG, VIGEVANI, Tullo, Mercosul e Globalização: Os Atores Sociais, São Paulo, Cadernos do CEDEC, KRISCHKE, Paulo e GORLIER, Juan Carlos. Introdução, Atores Sociais no Cone Sul: da Transição ao Neoliberalismo, Revista de Ciências Humanas, V.8, N.11, Florianópolis, UFSC, Maio de 1992: HIRST, P. e THOMPSON, G. Globalização em questão. Petrópolis : Vozes, 1998 DUPAS, G. Economia global e exclusão social. Rio de Janeiro : Paz e Terra,

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