A VERTICALIZAÇÃO DE NATAL: ELEMENTO DE TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ESPACIAIS

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1 A VERTICALIZAÇÃO DE NATAL: ELEMENTO DE TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ESPACIAIS Ademir Araújo da Costa Prof. Adjunto do Departamento de Geografia UFRN Endereço: Av. das Alagoas, 2921 Conjunto Pirangi, Natal RN. CEP Resumo Este trabalho visa analisar a verticalização de Natal-RN como um elemento das transformações urbanas da cidade e identificar os fatores positivos e os impactos negativos causados junto à população em geral como também identificar os agentes sociais que dele se beneficiam ou não. A verticalização de Natal esteve sempre voltada para os segmentos mais abastados da população, tendo em vista as características elitistas de suas edificações, não se constituindo, portanto, numa alternativa de moradia para a população de baixa renda. Esse fato tem contribuído tanto para transformar o espaço da cidade, como para acentuar o processo de segregação sócio-espacial existente, pois a veticalização em Natal se localiza em áreas privilegiadas e isto, até certo ponto, tem contribuído para o agravamento de outros problemas de ordem tanto social quanto ambiental que afetam a qualidade de vida na cidade. Palavras-chave: Verticalização, ambiente urbano, espaço INTRODUÇÃO O interesse e a importância de se estudar o processo de verticalização em Natal (se constituindo no objeto de estudo deste trabalho) justificam-se pelo fato de que o seu crescimento, até a década de 70 e começo da de 80, ter se dado basicamente de forma horizontal, através, principalmente, da construção de grandes conjuntos habitacionais de casas, financiadas, na sua maioria, pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Entretanto, a partir, notadamente da segunda metade da década de 80, passa a ocorrer uma inversão dessa forma de crescimento urbano, com uma acentuação das construções de edifícios verticalizados em determinadas áreas da cidade, provocando uma transformação do seu espaço urbano bem como da forma de moradia para determinados segmentos sociais. Além disso, tanto em Natal como em outras cidades de porte semelhante, a transformação do espaço geralmente se dá com uma alteração radical da paisagem urbana, pois essa nova forma (verticalização) de (re)produção da cidade ocorre através da destruição das áreas antes produzidas, ou seja, da paisagem existente.

2 É, portanto, a partir desse momento, que Natal começa a passar por um processo mais acelerado de transformação do seu espaço e alteração da sua paisagem provocada pela verticalização. Com a intensificação da verticalização na cidade, surgem uma nova ideologia, uma nova concepção de morar. Para uma parte dos segmentos mais abastados da cidade, mudam-se os valores, os conceitos e os hábitos de morar isoladamente: surgem vantagens espaciais para se morar coletivamente em condomínios fechados, além de outras como ter boa localização, infra-estrutura, segurança e, acima de tudo, ser um fator de status para esses segmentos. Se, por um lado, a verticalização em Natal impôs a esses segmentos uma nova forma de morar, uma nova ideologia e, ao mesmo tempo, uma nova fisionomia da cidade, por outro, contribuiu não só para a inserção de forma ampliada do capital, resultando na (re)produção do espaço urbano, como também para segregar a cidade espacialmente, pois muitos desses espaços (re)produzidos estão ocorrendo em áreas consideradas privilegiadas, onde, muitas vezes, existe uma infra-estrutura urbana satisfatória, ao contrário das outras áreas da cidade. 1 A VERTICALIZAÇÃO DE NATAL: FATORES E IMPACTOS SOBRE O SEU DESENVOLVIVIMENTO URBANO Toda e qualquer ação do homem sobre um determinado ambiente provoca-lhe alterações substanciais, o que vai se refletir na forma de vida dos seres que aí vivem. Dessa forma, as grandes cidades capitalistas, pelo rápido crescimento populacional que vem ocorrendo, têm passado por grandes transformações no interior da sua malha urbana, modificando a paisagem existente no seu espaço. A verticalização é vista, na concepção da nova forma de se produzir a cidade, como um processo que tem contribuído para a alteração dessa paisagem, considerada como o resultado formal de um modo de apropriação, produção e consumo do espaço urbano pelos agentes sociais responsáveis pela sua (re)produção. Esse fato tem-se refletido em impactos, tanto sociais quanto ambientais para a cidade, uma vez que altera a forma de viver das pessoas que aí se encontram. A verticalização de Natal é um processo que se apresenta bastante difuso no contexto do seu desenvolvimento: percebemos que ora ela é vista como um elemento importante para a cidade, desempenhando um papel fundamental para o seu desenvolvimento, ora apresenta-se problemática, contribuindo para afetar, até certo ponto, esse desenvolvimento e trazendo impactos negativos que comprometem a qualidade de vida de segmentos da sua população.

3 Este trabalho procura abordar os fatores positivos e os impactos negativos que esse processo de verticalização tem provocado sobre o espaço urbano de Natal e abordar também o papel dos agentes imobiliários sobre a (re)produção desse espaço verticalizado, identificando quem ganha e quem perde com o referido processo na cidade. 1.1 Verticalização: fatores positivos É importante destacarmos aqui que a verticalização, enquanto elemento do crescimento urbano, não pode ser vista como um problema por si só. Para os grandes centros urbanos a verticalização é importante, uma vez que, além de atender às necessidades do modelo econômico e da sociedade em que vivemos, é vista como a solução dos problemas espaciais que eles enfrentam, pois este processo favorece, até certo ponto, a otimização do uso do solo. O edifício vertical, construído de forma planejada, oferecendo as condições ideais de conforto ambiental, constitui-se como um elemento importante e necessário na grande cidade, pois além de favorecer o desenvolvimento das funções inerentes a cada centro urbano, também oferece comodidade, conforto e segurança aos seus usuários. Estes valores atribuídos à moradia vertical (comodidade, conforto e segurança), entretanto, são muito subjetivos, pois nem sempre este tipo de moradia oferece esses atributos. Segundo os moradores de edifícios que foram entrevistados, os fatores positivos que os levaram a morar em apartamentos estão ligados principalmente a amenidades climáticas, boa localização, comodidade e segurança, atributos que coincidem com a análise já apresentada no parágrafo anterior. Quanto às amenidades climáticas, consideradas pelos moradores dos apartamentos como um fator importante na escolha por residir neste tipo de moradia é justificado, pois as edificações verticalizadas de Natal geralmente estão localizadas em áreas favoráveis a uma maior circulação de ar, principalmente próximas ao mar e a áreas verdes e de preservação ambiental como o Parque das Dunas. Além disso, essas áreas são consideradas como privilegiadas para a cidade, tanto pelas boas condições ambientais que oferecem como pela boa localização em que se encontram situadas, sendo esta última também considerada como um dos principais fatores que têm levado essa população a optar por este tipo de moradia. A comodidade é também um fator indicado como positivo para quem mora em apartamento. Alguns dos entrevistados alegam que morar em casa é muito trabalhoso, pois tudo tem que ser

4 feito e assumido pelo proprietário do imóvel, ao passo que morar em apartamento, além de não ter esses inconvenientes, é mais fácil e racional de se administrar. Com relação à segurança, muitos moradores alegam que, mesmo reconhecendo que a insegurança está em toda parte, o apartamento é ainda o local mais seguro para se morar. No entanto, quando partimos para discutir esses fatores junto aos profissionais e estudiosos da questão, estes incluem outros fatores que motivam um grande número de pessoas a optar por morar em apartamentos verticalizados. Um dos fatores levantados é com relação à otimização do uso do solo em Natal. A cidade apresenta uma área muito restrita para a sua expansão e precisa racionalizar os espaços existentes. A verticalização é considerada como um elemento que contribui para inibir a expansão horizontal, pois esta última é vista como um elemento da expansão urbana de degradação das áreas de proteção ambiental. Na medida em que houver uma racionalização do uso do solo através da verticalização, feita de forma controlada e planejada, isso poderá provocar uma retração do processo de expansão do sítio urbano da cidade na sua periferia e, em conseqüência, uma diminuição da degradação do ambiente natural. Outros depoimentos ressaltam ainda que a moradia verticalizada, além de se constituir num fator que proporciona maior segurança contribui também para uma racionalização dos custos com a habitação, pois a verticalização proporciona maior segurança que uma casa, as pessoas conseguem viajar e sabem que o vizinho está ao lado; já a casa é mais difícil e os custos diminuem entre manter uma casa e um apartamento (entrevistado na pesquisa de campo). Percebemos aqui a ideologia transferida através da mídia pelos agentes imobiliários, com relação às vantagens da moradia em apartamento. Sabemos que atualmente a moradia em edifício oferece, até certo ponto, maior segurança do que uma residência unifamiliar, entretanto problemas com relação a esta questão também existem em Natal, pois a imprensa tem noticiado assaltos em condomínios fechados, apesar de todo o aparato de segurança. Com relação aos custos, vemos como um contra-senso, pois a pesquisa constatou que um dos grandes problemas com a moradia verticalizada são os altos preços que os seus moradores são obrigados a pagar para a manutenção dos condomínios. Outros fatores positivos também foram levantados pelos entrevistados. Para eles, a moradia verticalizada proporciona: boa localização com relação ao comércio, à circulação das pessoas e às áreas de lazer; melhor qualidade de vida; captação de recursos para dentro

5 do próprio município; ampliação do mercado de trabalho e da circulação de capitais, gerando, acima de tudo, divisas para a cidade. No levantamento de campo, quando da visita in loco a todos os edifícios em construção na cidade, constatamos que o contingente de mão-de-obra absorvido pelas construtoras ou empreiteiras é por demais expressivo e que isto favorece realmente a circulação na cidade do mercado de capitais. Entretanto, com relação à melhoria da qualidade de vida, entre as pessoas entrevistadas, esta afirmação é muito subjetiva, pois a pesquisa constatou que em certos casos isto não ocorre, uma vez que algumas não apresentaram um grau de satisfação positivo com relação à moradia atual. Para estes entrevistados a limitação do espaço, o barulho, o isolamento, o congestionamento, a falta de privacidade, entre outros, são alguns dos fatores que interferem no grau de satisfação dos seus moradores e interferem também, no nosso entendimento, na qualidade de vida dessas pessoas. Diante dessa análise sobre os fatores positivos da verticalização em Natal, entendemos que esse processo é importante e necessário em qualquer cidade do porte de Natal, entretanto, para que ele desempenhe um papel cada vez mais importante para a sociedade natalense e a cidade como um todo, é preciso que se realize de forma planejada e adequada. Como em Natal, até o presente, a verticalização vem ocorrendo de maneira indistinta, sem levar em conta as condições de localização e de infra-estrutura, a cidade e os seus moradores não têm usufruído plenamente dos benefícios que ela lhes possa proporcionar. 1.2 Verticalização: impactos negativos Até o início do século XX, Natal apresentava-se com uma população pouco expressiva e se caracterizava como repassadora de produtos agrícolas oriundos do interior. Com o crescimento que se verificou após a Segunda Guerra Mundial, a emergente economia urbana estimulou a sua expansão. A partir de então, sua população cresceu de forma acelerada, com índices superiores à média nacional, principalmente no período compreendido entre 1940 e 1980, durante o qual, segundo o IBGE, a população do país cresceu 30,5% e a de Natal cresceu em torno de 67,1%. É importante lembrar que a cidade cresceu de forma descontínua, contribuindo para a existência de diversos vazios urbanos no seu interior. Este fato se deu, tanto pela carência de infra-estrutura, quanto pela especulação imobiliária por parte dos proprietários de terras, que esperam do poder público, a exemplo de outras cidades de médio e grande portes do país, a

6 instalação de serviços de infra-estrutura, quando então poderão conseguir um bom preço pela terra. Percebemos que a expansão horizontal em Natal exerce direta ou indiretamente um papel importante na infra-estrutura da cidade, pois, à proporção que a cidade cresce horizontalmente, surgem, nessas novas áreas, mesmo que de forma precária, alguns serviços essenciais, contribuindo assim, para a valorização da terra ocupada e o surgimento dos vazios urbanos existentes no seu entorno. A expansão urbana de forma horizontal é um fato em Natal, notadamente em sua periferia, pois ocupa quase a totalidade da sua área municipal, chegando a ultrapassar os seus limites fronteiriços, abrindo novos loteamentos, criando e sobrepujando vazios urbanos e destruindo ambientes naturais (dunas e vegetação). Como exemplo, tanto para a zona sul, em direção a Ponta Negra e ao município de Parnamirim, como para a zona norte, em direção aos municípios de São Gonçalo do Amarante e Extremoz, o crescimento urbano da cidade já extrapolou os seus limites oficiais, passando até mesmo a ocupar áreas pertencentes a esses municípios. Essa expansão tem trazido, nas últimas décadas, além de impactos ao ambiente, conseqüências profundas na estruturação da cidade, pois essas áreas situadas distantes do centro têm sido ocupadas, na sua maioria, por segmentos da população de baixa renda. Problemas sociais dos mais diversos têm ocorrido, principalmente com relação a transporte coletivo, maior tempo de deslocamento para o local de trabalho, congestionamento no trânsito, poluição, carência de escolas, postos de saúde, esgotamento sanitário e coleta de lixo, pois alguns dos serviços existentes não atendem satisfatoriamente a toda a demanda aí localizada. Diante dessa realidade e devido ao intenso processo especulativo, verificamos que, a partir dos últimos anos, está havendo um considerável aumento das edificações verticais em diversos pontos da cidade, principalmente nos de melhor localização, embora essa forma de edificação venha beneficiando tão-somente as classes privilegiadas, pois são empreendimentos caros que a população de menor poder aquisitivo não tem condições de assumir. Nesse contexto, os problemas sociais acima destacados, que afetam grande contingente da população, tendem a se perpetuar, pois não são criadas alternativas que os equacionem ou os minimizem. Enquanto a cidade cresce horizontalmente na sua periferia, a ponto de extrapolar os seus limites municipais, em diversos pontos do interior do seu tecido urbano a verticalização projeta-se de forma acentuada, podendo trazer também outros problemas ou impactos sociais.

7 No centro e nos bairros situados na sua periferia Petrópolis e Tirol, percebemos que, outrora, a maioria de suas ruas constituía-se de residências unifamiliares; hoje, à medida que a periferia da cidade foi se expandindo de forma horizontal, nesses bairros, os antigos casarões foram dando lugar aos espigões, contribuindo, dessa forma, para uma descaracterização do seu sítio histórico. Este processo de verticalização produz uma verdadeira renovação de amplos segmentos urbanos, substituindo rapidamente velhas e tradicionais estruturas horizontais por estruturas modernas, configurando novas paisagens, difundindo novos padrões e novas formas de perfil urbano. Apesar dessas transformações que estão ocorrendo nesses bairros centrais, percebemos que a intensificação da verticalização para outros pontos da cidade já começa a afetar o comércio e os serviços do centro da cidade - Cidade Alta -, com um processo de descentralização do comércio varejista e de diversas repartições públicas e privadas para essas áreas. Tal fato ocorre em virtude de o centro apresentar atualmente um congestionamento bastante intenso, tendo afetado as vantagens locacionais e criado deseconomias de aglomeração. Essa análise inicial sobre essas questões leva-nos agora a tecer considerações de forma mais detalhada sobre alguns impactos negativos mais abrangentes, de natureza tanto ambiental quanto social, advindos do crescimento até certo ponto desordenado de Natal, tendo a verticalização como um dos elementos desse processo que mais tem contribuído para agravar essa situação no interior da cidade e favorecido o comprometimento da qualidade de vida da sua população Impactos ambientais Devido ao processo de expansão urbana que tem-se acelerado nas últimas décadas, tanto horizontal quanto vertical, atrelado ao rápido crescimento populacional, impactos de ordem ambiental dos mais diversos também são sentidos na cidade e que tem contribuído para comprometer a qualidade de vida de seus habitantes. Nesse sentido, a deficiência de um serviço de saneamento básico na maior parte da cidade contribui, com a intensificação da verticalização, para o desdobramento de outros problemas ambientais, como a poluição do estuário do Potengi e o comprometimento do lençol freático e dos mananciais superficiais que abastecem a cidade. Nas áreas onde existe algum serviço de esgotamento sanitário e a verticalização já está consolidada, ocorre uma sobrecarga dessa infra-estrutura, uma vez que esse serviço não é feito de forma adequada, pois os efluentes aí produzidos são jogados in natura diretamente no estuário do Potengi e

8 indiretamente nas praias urbanas, contribuindo naturalmente para a poluição desses ecossistemas. A verticalização está contribuindo também para esconder uma das belezas paisagísticas mais importantes da cidade, o Parque das Dunas. Com uma área de 1.172,80 hectares, o parque é recoberto em sua maior parte por um tipo de formação em que há predominância de Mata Atlântica, existindo ainda algumas espécies de caatinga e da formação tabuleiro litorâneo, sendo considerado como o maior parque urbano de vegetação nativa do Brasil. Associada a isto, a verticalização que aí se acentua poderá trazer no futuro problemas com o microclima da cidade, pois, em determinados trechos, onde a verticalização já é mais concentrada, vem ocorrendo a formação de uma barreira arquitetônica que compromete a circulação do ar nas áreas adjacentes e a visão da paisagem do parque. A proporção que se constrói verticalmente, aumentam as superfícies expostas à radiação e, por efeito, provoca-se mais acúmulo de calor e mais calor irradiado para a cidade. O terreno asfaltado e/ou edificado no entorno do parque é um fator que impede a evapotranspiração do solo, provocando o aumento de temperatura na cidade e a alimentação do aqüifero. Além disso, a alta densidade que se faz presente em algumas áreas próximas ao parque evidencia possibilidades de conflitos com o valor paisagístico e ambiental (Bentes Sobrinha, 1993). Neste sentido, Lombardo (1985, p. 77) reforça que o processo de urbanização acelerado das cidades, onde o espaço físico vem sendo constantemente modificado, provoca a formação de ilhas de calor, pois altera significativamente o clima urbano, considerando-se o aumento das superfícies de absorção térmica, impermeabilização dos solos, alterações na cobertura vegetal, concentração de edifícios que interferem nos efeitos dos ventos, contaminação da atmosfera através da emanação dos gases Essas alterações são explicadas pelas mudanças que os edifícios e pavimentações de ruas e avenidas causam nas características térmicas das superfícies, pelas tipologias do movimento do ar devido ao aumento de rugosidades reduzindo a difusão do calor no meio urbano, pelos baixos índices de evaporação e perda de calor e pelo calor acrescido em virtude das atividades do homem, formando ilhas de calor no interior das cidades (Detwyler, Marcus, 1972). Estudos comparativos realizados por especialistas em conforto ambiental do Departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) constataram que, em dez anos, a temperatura de Natal aumentou em média 3 o C nos períodos de verão, pois, em

9 diferentes pontos da cidade, a temperatura oscila de acordo com a forma desordenada de ocupação do solo. Segundo os especialistas, o aumento do calor está relacionado com as transformações urbanas que estão ocorrendo na cidade, como a construção de edifícios e o asfaltamento das ruas além de outros fatores que analisaremos a seguir. Essa interferência na ocupação do solo de forma desordenada pode provocar o estresse térmico na população, fato que influencia diretamente as atividades diárias das pessoas. Além disso, projetos mal elaborados de edificações podem causar, na visão desses especialistas, irritações nas pessoas que se utilizam deles para moradia, trabalho, estudo, lazer, como provocar, também, problemas de saúde. De acordo com esses estudos, foi constatado que em diferentes pontos da Cidade Alta, a temperatura oscila, de acordo com a cobertura do terreno. Nas ruas de pavimentação com pedra pé-demoleque, a temperatura era mais agradável; (...); e com asfalto, o clima atingiu a temperatura mais elevada, causando desconforto ambiental (O FUTURO..., 1999, p. 02). Percebemos que, em certas áreas de Natal, o conforto para se morar é muito grande. Essas áreas apresentam uma boa localização, clima ameno e oferecem uma boa infra-estrutura urbana, tornando-se segregadas espacialmente no interior da cidade. Uma dessas áreas privilegiadas corresponde ao alto das dunas na avenida Getúlio Vargas, em Petrópolis. A grande valorização do solo dessa área tem resultado na intensa edificação vertical. Trata-se de uma área de belíssima paisagem, com vista para o mar, numa altitude dunar superior a cem metros. Observamos, no entanto, que o surgimento de uma verdadeira barreira de concreto, representada pelos edifícios daquela área, vem ocasionando um prejuízo na ventilação das áreas adjacentes. A tendência de se construir verticalmente na cidade pode agravar ainda mais essa situação, principalmente no trecho compreendido entre os principais corredores de circulação da cidade avenidas Hermes da Fonseca, Prudente de Morais e áreas adjacentes, constituindo-se num problema que tem contribuído, segundo estudos antes destacados, para alterar o clima de certas áreas da cidade. Toda vez que um edifício alto se ergue sem uma legislação que exija boa relação entre área do terreno e área construída, as condições ambientais das localizações próximas estarão prejudicadas, ou porque receberão menor ou nenhuma insolação, interferindo na baixa circulação atmosférica, pois a concentração de construções aumenta a retenção de calor, ou porque o direito à visão da paisagem (Sposito, 1991).

10 Assim, o desenvolvimento das atividades do homem sem os cuidados espaciais com o meio ambiente provoca impactos em vários níveis. Nas áreas urbanas estes impactos ocorrem de forma mais acentuada, pois as características naturais do meio encontram-se bastante alteradas devido às interrelações dessas características com as atividades do homem e as concentrações demográficas, favorecendo alterações climáticas no interior das grandes cidades. A verticalização desordenada que está ocorrendo em Natal constitui, ao nosso ver, uma problemática grave para o meio ambiente, pois a cidade encontra-se assentada em áreas de ecossistemas bastante frágeis, como dunas, mangues, rios e praias, fundamentais para manter o seu equilíbrio ambiental e também para a sobrevivência de parte da população. A forma de expansão da verticalização da cidade, sem um planejamento urbano que ordene este processo, poderá provocar o desequilíbrio desses ecossistemas e, com efeito, impactos negativos ao meio ambiente urbano. A proliferação de edifícios verticais que está ocorrendo em diversas áreas do tecido urbano de Natal, tem-se dado sem se levar em conta as características físicas próprias dessas áreas. Ou seja, as edificações estão surgindo em áreas que, na maioria das vezes, não dispõem de serviços de infra-estrutura necessários para este tipo de edificação, a exemplo de praticamente toda a zona sul. Além do mais, mesmo nas que dispõem de tais serviços, estes não se dão de forma adequada, constituindo-se num problema para a cidade. É importante destacar que Natal, embora venha sendo contemplada, ao longo dos anos, com legislações urbanísticas que objetivam dotá-la de melhores condições de habitabilidade para a população, não se tem sentido os efeitos práticos da propalada eficácia dessas legislações, uma vez que a cidade absorve problemas tanto ambientais quanto sociais dos mais diversos, no interior do seu tecido urbano, tendo em vista a falta de obediência à legislação vigente. Por outro lado, em muitos bairros que não dispõem de saneamento básico, a exemplo de Lagoa Nova, Alto da Candelária e Capim Macio, a verticalização já se encontra acentuada. Percebemos, através da pesquisa de campo, que 223 das edificações verticalizadas em Natal estão situadas em áreas destituídas de saneamento básico, correspondendo a 41% do total dos prédios construídos ou em construção. Neste contexto, questionamos até que ponto este fato pode contribuir, ou já contribui, para o comprometimento do lençol freático dessas áreas da cidade, uma vez que, pela inexistência deste saneamento, tais edificações utilizam o subsolo para o armazenamento dos efluentes produzidos pela população desses edifícios? É um dos

11 impactos negativos mais sérios que a verticalização e a expansão da cidade como um todo têm provocado na cidade, sendo necessárias medidas urgentes para equacionar esse problema. Segundo a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), tal preocupação justifica-se em virtude de aproximadamente 60% da população da cidade ser abastecida atualmente por 130 poços tubulares situados no seu perímetro urbano. São poços construídos que variam entre 60 e 148m de profundidade, captando água do segundo lençol freático Aqüífero Barreiras *. A construção desses poços deve receber cuidados técnicos especiais, necessários à proteção das águas subterrâneas, contra os riscos de poluição provocados por efluentes sanitários e industriais, decorrentes da falta de saneamento básico na cidade em aproximadamente 74% do seu perímetro urbano. Estes poços são perfurados em diâmetros de 12 e 14 polegadas, revestidos com tubos de aço inoxidável, com alguns casos de filtro de ferro galvanizado. Apresentam pré-filtro e, em sua maioria, são protegidos sanaitariamente por uma coluna de cimento cuja extensão varia de 5,0 a 40,0m, situada acima do encascalhamento artificial (Melo, 1995, p. 48). Mesmo assim, segundo técnicos da referida empresa, alguns poços apresentaram contaminação por nitratos, provocada pela infiltração desses dejetos no subsolo. É um fato preocupante com relação ao meio ambiente da cidade, pois, se não forem tomadas medidas saneadoras para conter essa situação, a tendência é de que, num futuro bem próximo, Natal passe a sofrer problemas de abastecimento e tenha comprometida a saúde da sua população e, conseqüentemente, da sua qualidade de vida. Como vemos, o processo de urbanização pelo qual Natal vem passando nos últimos anos temse caracterizado por inúmeras transformações, tanto estruturais quanto espaciais. O espaço urbano vem assumindo assim determinadas características, em decorrência da ação articulada dos agentes sociais, principalmente os proprietários fundiários, os promotores imobiliários e o Estado. O cenário apresentado é assim constituído de fatos preocupantes, uma vez que, pela forma como o processo de verticalização está se realizando no interior do seu tecido urbano, Natal corre o risco de, num futuro bem próximo, vir a comprometer a qualidade de vida dos seus habitantes, não só em relação ao seu abastecimento d água, como também em relação a outros * O Aqüífero Barreiras é formado pelas seqüências sedimentares da Formação Barreiras, construídas por sedimentos de textura variável, ocorrendo areias finas e grossas com intercalações de argilitos (Nunes, 1996, p. 48).

12 problemas ambientais, tendo em vista as características infra-estruturais e físicas que a cidade apresenta Impactos sócio-espaciais Conforme já analisado, a verticalização em Natal vem se processando também em locais sem um serviço completo de infra-estrutura adequado para esse tipo de edificação, resultando em problemas sócio-espaciais dos mais diversos e comprometendo o seu desenvolvimento urbano. Além disso, ela se insere em locais privilegiados da cidade e com característica eminentemente seletiva, contribuindo, dessa forma, para que a população de baixa renda se coloque à margem dessa nova forma de morar e se obrigue a residir em áreas periféricas, distantes do seu local de trabalho e destituídas dos serviços básicos necessários, acentuando os problemas de segregação sócio-espacial da cidade. Devido à impossibilidade de terem acesso a um local mais digno para morar, essas pessoas encontram, nas formas ilegais, a alternativa mais viável para solucionar o seu problema de moradia. Nesse sentido, segundo informações obtidas junto ao Projeto 2015 e à Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), Natal conta atualmente com 66 favelas distribuídas por 29 bairros, compreendendo todas as regiões administrativas. Elas contam com barracos, o que corresponde a 8,82% dos domicílios ocupados da cidade, onde vive população estimada em habitantes, correspondendo a 9,57% da população total residente. Além disso, muitas áreas estão sendo invadidas por pessoas que, não tendo onde morar, ocupam esses terrenos vazios de forma irregular. Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEMURB), Natal concentra em sua malha urbana 118 loteamentos irregulares, absorvendo uma população de habitantes, o que representa 6,1% da população total da cidade. Esse fato mostra como a questão do solo urbano em Natal tem-se caracterizado como um fator importante no estudo da cidade, uma vez que a luta da população de baixa renda pela terra tem sido constante para fins de habitação. Assim, à proporção que a cidade se verticaliza, o processo de especulação imobiliária se intensifica, tornando os terrenos cada vez mais escassos e seletivos. Diante de tal realidade, essa população, impedida de arcar com o ônus cobrado, tanto pelo alto preço da terra como pelas altas taxas de impostos, procura se deslocar para áreas mais distantes do centro, muitas vezes loteamentos clandestinos, destituídos de infra-estrutura adequada para a habitação. Isto tem contribuído para comprometer a qualidade

13 de vida dessas pessoas e, com efeito, provocar o surgimento de conflitos sociais diversos entre esse segmento e os setores público e privado. Em Natal, conforme já analisado, o processo de verticalização tem-se intensificado e ocorrido, principalmente nas últimas décadas, preferencialmente nas áreas mais bem localizadas da cidade e de maior valorização do solo, dotadas, algumas vezes, de uma razoável infraestrutura, fato que tem contribuído para que a cidade se apresente segregada espacialmente Neste sentido, Santos, em seu trabalho sobre o Estado e o planejamento em Natal, salienta que, até o começo do século XX, não há registros específicos sobre o processo de segregação sócio-espacial na cidade.... Para este mesmo autor, na realidade, o processo de segregação sócio-espacial acompanha o desenvolvimento do processo de produção capitalista, sendo compreensível, portanto, que (...) somente se evidencia em Natal quando a cidade começa a adquirir alguma significação para o capital (Santos, 1989, p. 109). Isto só começa a ocorrer, de forma mais visível, a partir da Segunda Guerra Mundial, acentuando-se com a política habitacional implantada pelo Estado na década de 60. Portanto o referido processo é recente e o Estado, atrelado ao capital, tem sido o responsável pelo seu desencadeamento na cidade. Salientamos que a própria geografia da cidade associada aos agentes produtores do espaço urbano contribuem para acentuar ainda mais esse processo. Natal é cortada pelo estuário do Potengi, dividindo-a em zona norte e zona sul, e as políticas públicas implementadas pelo poder público estabeleceram que as edificações de conjuntos populares e de conjuntos para a erradicação de favelas situadas na zona sul deveriam localizar-se na zona norte da cidade área de pouca infra-estrutura, distante do centro e de menor valorização imobiliária. Com isto, as melhores edificações, principalmente os edifícios verticais de luxo destinados à população de melhor poder aquisitivo, ficaram situadas nas áreas mais bem equipadas urbanisticamente e de maior valorização a zona sul, consolidando-se numa segregação sócio-espacial institucionalizada. É dessa forma que a verticalização constitui-se num elemento do processo de segregação sócio-espacial em Natal, uma vez que, à proporção que ocorre o adensamento de edifícios em determinadas áreas da cidade, a segregação se torna cada vez mais presente, pois, associada a essa nova forma de morar, serviços coletivos, infra-estrutura, prestação de serviços clínicas, escritórios etc., shopping centers são aí implantados, em detrimento das áreas periféricas da cidade. Assim, o espaço se organiza ou se reproduz de acordo com as condições

14 sócio-econômicas das classes sociais, tendo, naturalmente, o capital como elemento definidor desse processo. Neste sentido, a cidade é produto da economia e de fatores políticos e culturais. Com a urbanização, a cidade passa a concentrar população e atividades, requerendo novas configurações espaciais, agora verticalizadas. É importante observar que, nas áreas de expansão da cidade, onde já se percebe uma tendência pela opção de edificações verticais, o processo de edificação desses empreendimentos dá-se com a destruição das dunas e da vegetação existente. Trata-se de um ecossistema bastante frágil e de vital importância, pois funciona como recarga para o lençol freático que abastece a cidade. A verticalização também tem afetado a infra-estrutura de certas áreas da cidade pela sobrecarga de uso dos serviços existentes. Isto tem trazido problemas de fornecimento de energia, de abastecimento de água e, principalmente, de estrangulamento do sistema de esgotamento sanitário nas áreas dotadas desse serviço. Como essa infra-estrutura não foi ampliada para atender ao crescimento da demanda provocado pela verticalização, a sua superutilização só tem contribuído para provocar, muitas vezes, um colapso no sistema e para aumentar os índices de poluição do estuário do Potengi e das praias urbanas da cidade, aumentando, com isto, os riscos de saúde da população. Além disso, em razão do crescimento desordenado de Natal e da verticalização como elemento desse processo, outros impactos sócio-espaciais também afetam as condições de vida da sua população. Devido à falta de uma política de emprego e renda, a população mais carente padece de meios formais de sobrevivência, encontrando como alternativa a atividade informal, fato que já se constitui em problema sério para determinadas áreas da cidade, principalmente a Área Central e o bairro do Alecrim, onde os espaços públicos são motivos de violência entre o poder de polícia da prefeitura e esse segmento social. Diante dessa análise sobre o meio ambiente urbano, é preciso repensar a cidade de modo que o seu crescimento se dê de forma racional, criando mecanismos através de um planejamento adequado voltado para a cidade real, que esses centros sejam dotados de melhores condições para os que nela vivem e para as gerações futuras.

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01 BENTES SOBRINHA, M. D. P. A questão ambiental na legislação sobre o uso e ocupação do solo de Natal: o entorno do Parque das Dunas. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) UFRGS/PROPUR, Porto Alegre, DETWYLER, T., MARCUS, M. G. Urbanization and environment: the physical geography of the city. Beomont: Duxburry Press, O FUTURO de Natal. Tribuna do Norte, Natal, 14 nov Caderno Especial, p LOMBARDO, M. A. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec, MELO, J. G. de. Impactos do desenvolvimento urbano nas águas subterrâneas de Natal/RN. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Urbano e Regional) USP/IGEO, São Paulo, NUNES, E. Aspectos morfo-estruturais, fisiográficos e de coberturas de alterações intempéricas da Grande Natal (RN), com base para o macrozoneamento geoambiental. Tese (Doutorado em Meio Ambiente) UNESP/IGCE, Rio Claro, SANTOS, P. A. de L. Estado e planejamento: a experiência dos planos diretores de Natal 1974/1984. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) UFRN/MCS, Natal, SPOSITO, M. E. B. O chão arranha o céu: a lógica da reprodução monopolista da cidade. Tese (Doutorado em Organização do Espaço) USP/FFLCH, São Paulo, 1991.

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