ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA ELEMENTOS DE MÁQUINAS

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1 ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1-1 -

2 ENCARREGADO DE MONTAGEM MECÂNICA ELEMENTOS DE MÁQUINAS 2

3 PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS. Direitos exclusivos da PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A. PEREIRA, Fabio Rodrigues Elementos de máquinas / CEFET-RS. Pelotas, p.:il. PETROBRAS Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso, 81 17º andar Centro CEP: Rio de Janeiro RJ Brasil 3

4 ÍNDICE Introdução...8 Elementos de máquinas...9 Elementos de fixação Elementos de fixação permanentes Rebites Elementos de fixação temporários Pinos e cavilhas Parafusos Porcas Arruelas Anéis elásticos Chavetas...33 Mancais de apoio Buchas Rolamentos Guias Réguas de ajuste Guias de rolamento...41 Elementos de Transmissão Eixos e árvores Tipos e características de árvores Eixos maciços Eixos vazados Eixos cônicos Eixos roscados Eixos-árvore ranhurados Eixos-árvore estriados Polias e correias Correias Correntes Cabos Tipos de distribuição dos fios nas pernas Forma de medir o diâmetro dos cabos de aço Fixação do cabo de aço Roscas de transmissão Rosca com perfil quadrado Rosca com perfil trapezoidal Rosca com perfil misto Engrenagens...54 Lubrificação Tipos básicos Características principais dos lubrificantes Óleos minerais Graxas minerais Óleos orgânicos Misturas de óleos minerais e orgânicos Lubrificantes sintéticos Lubrificantes grafíticos Escolha do lubrificante Cuidados com lubrificantes...62 Bibliografia

5 Lista de figuras e tabelas Figura 1 - Exemplos de elementos de fixação...9 Figura 2 - Exemplos de elementos de apoio...10 Figura 3 - Exemplos de elementos de transmissão...10 Figura 4 - Exemplos de rebites quanto ao formato de sua cabeça e sua utilização...11 Figura 5 - Classificação dos rebites quanto ao formato da cabeça...12 Figura 6 - Tamanho total de rebite com cabeça cilíndrica...12 Figura 7 - Tamanho total de rebite com cabeça escareada...13 Figura 8 - Forma de rebitar...13 Figura 9 - Repuxador e contra estampo...13 Figura 10 - Exemplo de batidas de martelo...14 Figura 11 - Finalização e acabamento...14 Figura 12 - Degrau entre as peças...14 Figura 13 - Escoamento do rebite...14 Figura 14 - Rebitagem descentralizada...15 Figura 15 - Mau uso da ferramenta de acabamento...15 Figura 16 - Cabeça menor do que o tamanho recomendado...15 Figura 17 - Exemplo de remoção com talhadeira...15 Figura 18 - Exemplo de remoção com auxilio de uma broca...16 Figura 19 - Exemplo de rebites de repuxo tipo POP...16 Figura 20 - Exemplos de pinos...18 Figura 21 - Exemplo de cupilhas ou contrapinos...19 Figura 22 - Exemplo de aplicação deste elemento...19 Figura 23 - Exemplo de cavilhas...19 Figura 24 - Exemplo de parafuso...20 Figura 25 - Elementos em comum das roscas...21 Figura 26 - Rosca métrica...21 Figura 27 - Rosca Whitworth...22 Figura 28 - Formas de definir o passo de uma rosca...22 Figura 29 - Rosca direita...22 Figura 30 - Rosca esquerda...23 Figura 31 - Estrutura do parafuso...23 Figura 32 - Tipos de parafuso conforme o formato de corpo...23 Figura 33 - Formatos da cabeça dos parafusos...24 Figura 34 - Exempo de parafuso com sextavado interno...24 Figura 35 - Quadro demonstrativo de alguns dos diversos tipos de parafusos existentes...25 Figura 36 - Exemplo de porca sextavada...27 Figura 37 - Exemplo de Contra porca...27 Figura 38 - Exemplo de Porca borboleta...27 Figura 39 - Exemplo de Porca cega ou de arremate...27 Figura 40 - Exemplo de Porca castelo...28 Figura 41 - Determinações em relação ao tipo de material a ser roscado...28 Figura 42 - Exemplo de arruela...29 Figura 43 - Exemplo de arruela...29 Figura 44 - Exemplo de arruela...29 Figura 45 - Exemplo de arruela dentada...29 Figura 46 - Exemplo de arruela serrilhada...30 Figura 47 - Exemplo de arruela ondulada...30 Figura 48 - Exemplo de arruela de travamento...30 Figura 49 - Exemplo de arruela para perfilados...30 Figura 50 - Exemplo de outros tipos de arruelas...31 Figura 51 - Exemplo de anel siguer externo

6 Figura 52 - Exemplo de anel siguer interno...32 Figura 53 - Exemplo de anel tridente...32 Figura 54 - Exemplo da aplicação dos anéis elásticos...32 Figura 55 - Alicate bico reto para anel externo e Alicate bico torto para anel interno Figura 56 - Chavetas encaixadas...33 Figura 57 - Chaveta plana...33 Figura 58 - Chavetas paralelas ou lingüetas...33 Figura 59 - Chavetas paralelas ou lingüetas...33 Figura 60 - Exemplo de utilização...34 Figura 61 - Exemplo de chavetas paralelas...34 Figura 62 - Exemplo de chaveta de disco ou meia-lua...34 Figura 63 - Exemplo de utilização...34 Figura 64 - Exemplo de bucha...35 Figura 65 - Exemplo de bucha capaz de suportar esforços axiais...35 Figura 66 - Exemplo de bucha capaz de suportar esforços radiais...35 Figura 67 - Exemplo de bucha capaz de suportar ambos esforços...35 Figura 68 - Exemplo de rolamento...36 Figura 69 - Exemplo de rolamento fixo de uma carreira de esferas...36 Figura 70 - Exemplo rolamento de contato angular de uma carreira de esferas...37 Figura 71 - Exemplo de rolamento autocompensador de esferas...37 Figura 72 - Exemplo de rolamento de rolo cilíndrico...37 Figura 73 - Exemplo de autocompensador de uma carreira de rolos...37 Figura 74 - Exemplo de rolamento autocompensador de duas carreiras de rolos...38 Figura 75 - Exemplo de rolamento de rolos cônicos...38 Figura 76 - Exemplo de rolamento axial de esfera...38 Figura 77 - Exemplos de guias...39 Figura 78 - Tipos e aplicações de guias Figura 79 - Exemplo de réguas de ajuste...40 Figura 80 - Exemplo de guia com rolamentos...41 Figura 81 - Exemplo de guia com esferas...41 Figura 82 - Exemplo de guia com roletes...41 Figura 83 - Exemplo de elemento de transmissão...42 Figura 84 - Eixo do virabrequim de um motor mono cilindro Figura 85 - Tipos de árvores...43 Figura 86 - Suporte de forças axiais...43 Figura 87 - Exemplo de eixo maciço...43 Figura 88 - Exemplo de eixo vazado...44 Figura 89 - Exemplo de eixo cônico...44 Figura 90 - Exemplo de eixo roscado...44 Figura 91 - Exemplo de eixo-árvore ranhurado...45 Figura 92 - Exemplo de eixo-árvore estriado...45 Figura 93 - Exemplo de polias e correias...46 Figura 94 - Tipos de polias...46 Figura 94 - Dimensões de correias...47 Figura 95 - Montagem de uma polia trapezoidal...47 Figura 96 - Correias dentadas ou sincornizadoras...47 Figura 97 - Transmissão com eixos em paralelo e girando no mesmo sentido Figura 98 - Transmissão com eixos em paralelo e girando no sentido contrário Figura 99 - Transmissão com eixos cruzados...48 Figura Exemplo de corrente...49 Figura Tipos de correntes Figura Montagem de corrente em conjunto...49 Figura Exemplo de cabo...50 Figura Construção de um cabo...50 Figura Distribuição seale...51 Figura Distribuição filler...51 Figura Forma de medir o diâmetro dos cabos de aço

7 Figura Fixação do cabo de aço...52 Figura Tipos de roscas...53 Figura Rosca com perfil quadrado...53 Figura Rosca com perfil trapezoidal...54 Figura Rosca com perfil misto...54 Figura Exemplo de engrenagem...55 Figura Engrenagem cilíndrica de dentes retos...55 Figura Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais...55 Figura Engrenagem cônica...56 Figura Engrenagem côncava...56 Figura Cremalheira...56 Figura Características das engrenagens cilíndricas de dentes retos...57 Figura Características das engrenagens cilíndricas de dentes retos...57 Figura Características das engrenagens cilíndricas helicoidais...58 Figura Superfície de separação entre duas peças...59 Tabela 1 - Tipos de cavilhas e sua utilização...20 Tabela 2 - Perfil do tipo de rosca e sua aplicação...20 Tabela 3 - Legenda figura Tabela 4 - Torques para alguns parafusos...26 Tabela 5 - Fatores a considerar ao unir peças com parafusos

8 Introdução O perfeito desenvolvimento de uma atividade requer entre outras coisas um completo conhecimento de todas as etapas que constituem esta atividade, desta forma para que um profissional de montagem seja o mais eficiente possível, deverá conhecer todos os elementos que constituem os equipamentos, estruturas ou máquinas que vão montar, pois do contrário alem de levar mais tempo do que o realmente necessário para a montagem, esta montagem pode ficar comprometida pela ineficiência deste montador, e ao contrário do que se possa imaginar, a maioria dos problemas ocasionados por uma montagem incorreta ou imprecisa não serão percebidos durante a própria montagem, mas sim durante a vida útil do equipamento, que poderá ser drasticamente reduzida devido a estes problemas. Afim de auxiliar o profissional de montagem no desempenho de suas atividades, foi elaborada esta apostila, que reúne informações importantes a respeito de Elementos de Máquinas, colhidas junto a livros e apostilas de empresas e instituições renomadas nas áreas da industria e educação. Esperamos assim que esta apostila sirva como primeiro degrau, em uma escala de conhecimentos que o montador irá adquirir durante toda a sua vida profissional. 8

9 Elementos de máquinas As máquinas são conjuntos de peças fixas e móveis capazes de realizar algum tipo de atividade ou trabalho, transformando uma forma de energia em outra, e estão presentes em todo o nosso dia a dia. Por tanto é fundamental conhecermos os diversos elementos que as constituem, tais elementos podem ser classificados das mais diversas formas, dependendo do tipo, aplicação ou forma como será utilizado: Elementos de fixação: Como o próprio nome diz são aqueles utilizados para fixar, prender, peças entre si ou em conjuntos podem ser classificados em permanentes ou temporários, permanentes são aqueles que uma vez utilizados não podem ser removidos sem que sejam danificados impedindo assim a sua reutilização, já os temporários podem ser utilizados e reutilizados sem prejuízo da qualidade do serviço realizado. Figura 1 Exemplos de elementos de fixação São exemplos de elementos de fixação permanentes: Rebites, Soldas, colas e alguns dispositivos de travamento ou segurança. São exemplos de elementos de fixação temporários: Pinos, Parafusos, Porcas, Arruelas, Anéis Elásticos. Elementos de Apoio: São utilizados para suportarem cargas estáticas ou dinâmicas. São exemplos de Elementos de Apoio: Buchas, Guias e rolamentos. 9

10 Figura 2 Exemplo de elemento de apoio Elementos de Transmissão: São aqueles capazes de transmitir movimentos e forças entre peças ou conjuntos de peças. São exemplos de elementos de transmissão: Eixos e árvores, Polias e correias, Correntes e Cabos, Roscas de transmissão, Engrenagens. Figura 3 Exemplo de elementos de transmissão Lubrificação: Para que uma máquina ou dispositivo funcione corretamente pelo maior tempo possível, é necessário que todas as peças ou elementos que a constituem estejam corretamente lubrificados. Portanto, é fundamental que se conheça os diversos tipos de lubrificantes suas características e aplicações. 10

11 Elementos de fixação 2.1 Elementos de fixação permanentes Rebites Os rebite são elemento construídos em metal, aço, cobre, alumínio etc. que possuem com finalidade fixar uma peça em outra ou em outras, é largamente utilizado na industria e na montagem de equipamentos e estruturas metálicas. Figura 4 - Exemplos de rebites quanto ao formato de sua cabeça e sua utilização 11

12 Classificação dos rebites quanto ao formato da cabeça Figura 5 Classificação dos rebites quanto ao formato da cabeça Comprimento do rebite antes de ser remanchado: O tamanho total L do rebite com cabeça cilíndrica ou redonda deve ser dado pela soma das espessuras das chapas S a serem rebitadas mais 1,5 vezes o diâmetro d do corpo do rebite Figura 6 Tamanho total de rebite com cabeça cilíndrica No caso de rebites com cabeça escareada, o tamanho total L do rebite deve ser dado pela soma das espessuras das chapas S a serem rebitadas mais 1 vez o diâmetro d do corpo do rebite. 12

13 Figura 7 Tamanho total de rebite com cabeça escareada Figura 8 - Forma de rebitar Para que se possa obter uma perfeita fixação utilizado rebites é necessário que este seja deformado através de impactos, formando assim a sua segunda cabeça, para tal devemos seguir a seqüência. Introduzir o rebite no furo previamente feito comprimir as peças com o auxilio do repuxador e do contra estampo. Figura 9 Repuxador e contra estampo Após deve ser feita a segunda cabeça com batidas de martelo na extremidade do rebite. 13

14 Figura 10 Exemplo de batidas de martelo Após utilizando um estampo com o formato desejado para finalizar a tarefa e dar acabamento desejado. Figura 11 Finalização e acabamento Defeitos de rebitagem Má preparação das chapas a serem rebitadas, ocasionando um degrau entre as peças. Figura 12 Degrau entre as peças Chapas com folga, ou seja fora, mal comprimidas, o que provoca um escoamento do rebite. Figura 13 Escoamento do rebite Rebitagem descentralizada, devido à má formação da segunda cabeça. 14

15 Figura 14 Rebitagem descentralizada Mal uso da ferramenta de acabamento, ou procedimento inacabado. Figura 15 Mal uso da ferramenta de acabamento O comprimento total do rebite antes de ser rebitado era menor do que o ideal, o que faz com que a cabeça seja menor do que o tamanho recomendado. Figura 16 Cabeça menor do que o tamanho recomendado Remoção de rebites Quando há necessidade de remoção de um rebite este não mais poderá ser reaproveitado, pois será danificado durante sua remoção, há duas formas práticas de remoção de rebites. Remoção com talhadeira, consiste em arrancar a segunda cabeça do rebite com a ponta afiada de uma talhadeira. Figura 17 Exemplo de remoção com talhadeira 15

16 Remoção com auxilio de uma broca. Figura 18 Exemplo de remoção com auxilio de uma broca Rebites de repuxo tipo POP São muito utilizados devido a facilidade de aplicação e versatilidade, sendo fabricados nas mais diversas dimensões, atendendo assim uma gama muito grande de aplicações, são aplicados com o auxilio de uma ferramenta própria chamada de rebitadeira, que pode ser manual ou pneumática. Figura 19 Exemplo de rebites de repuxo tipo POP Outras formas de fixação permanentes são as soldas e os adesivos industriais, que atendem atualmente uma gama muito grande de aplicações substituindo em alguns casos os elementos tradicionais de fixação, é comum também encontrarmos outros elementos de fixação considerados permanentes, pois sua utilização só pode ser feita uma única vez, é o caso de parafusos com cabeça dupla que quando atarraxados pela primeira cabeça, que possui o formato do dispositivo de atarrachamento esta se rompe ficando somente a segunda cabeça que em geral é redonda e lisa, desta forma não é possível a retirada do mesmo sem danificar o próprio parafuso ou o conjunto que está fixo, e mesmo que se consiga remover o parafuso este não poderá mais ser reutilizado para esta função, são exemplos deste tipo de elemento os parafusos de fixação das travas de direção de alguns automóveis e motocicletas. 16

17 2.2 Elementos de fixação temporários Pinos e cavilhas Os pinos possuem larga aplicação em montagens de conjuntos ou estruturas, pois podem assumir funções diversas, como: transmissão de movimento posicionamento ou guia, articulação ou dispositivo de segurança, este ultimo deve ser fabricado de tal forma a suportar os esforços normais a que o sistema está projetado a fazer, no entanto caso ocorra uma sobre carga este se quebra interrompendo a transmissão de movimento e garantindo a vida útil de elementos mais caros ou de manutenção mais complexa, exemplo disto é o pino de união do fuso de alguns tornos. Exemplos de pinos em relação a seus formatos e utilizações: 17

18 Figura 20 Exemplos de pinos 18

19 Cupilhas ou contrapinos Podem ser considerados como elementos de fixação permanentes embora sua fácil remoção e na grande maioria das vezes apresentarem condições de reutilização, não devem ser reaproveitadas por se tratarem de elementos de segurança. Figura 21 Exemplo de cupilhas ou contrapinos A aplicação deste elemento é feita de maneira a travar pinos ou porcas, impedindo que estes venham a se soltar devido a vibrações. Figura 22 Exemplo de aplicação deste elemento Cavilhas As cavilhas diferem dos pinos pelo material que são construídas pelos seus formatos e aplicações e são assim classificadas: Figura 23 Exemplo de cavilhas 19

20 Tipo KS 1 KS 2 KS 3 KS 4 KS 6 e 7 KS 8 KS 9 KS 10 KS 11 e 12 Utilização Fixação e junção Ajustagem e Articulação Fixação e junção de peças com esforços variáveis Encostos e Ajustagem Ajustagem e fixação de molas e correntes Articulação de peças Onde há necessidade de remoção da cavilha Fixação bilateral de molas Fixação de roletes e manivelas Tabela 1 Tipos de cavilhas e sua utilização Parafusos Figura 24 Exemplo de parafuso São os elementos mais presentes em construção ou montagem de equipamentos, dificilmente se conseguirá uma máquina que não possua algum tipo parafuso, dada a sua versatilidade de aplicações, um parafuso é constituído de um corpo com um sulco em forma de hélice ao seu redor, está hélice é chamada de rosca que apresenta vários formatos dependendo da sua aplicação. Perfil do tipo de rosca Aplicação Parafusos e porcas de uso geral. Exemplo: Fixação de peças como rodas de carros motos etc. Roscas que transmitam movimento suave e uniforme. Exemplo; Fusos de máquinas. Roscas para grandes diâmetros e grandes esforços. Exemplo; Equipamentos ferroviários. Roscas que suportam choques e esforços. Exemplo: Prensas e morsas. Roscas que sofrem esforços em um só sentido. Exemplo; Macacos e elevadores. Tabela 2 Perfil do tipo de rosca e sua aplicação 20

21 Embora as roscas sejam diferentes em seus perfis e aplicações, todas elas possuem elementos em comum, que estão representados de forma geral pela figura abaixo que mostra na esquerda a ponta de um parafuso e na direita uma porca em corte. Figura 25 Elementos em comum das roscas P = passo da rosca em (mm) d = diâmetro externo d1 = diâmetro interno d2 = diâmetro do flanco α = ângulo do filete f = fundo do filete i = ângulo da hélice c = crista D = diâmetro do fundo da porca D1 = diâmetro do furo da porca h1 = altura do filete da porca h = altura do filete do parafuso Tabela 3 Legenda figura 25 As roscas triangulares estão divididas em três grandes grupos, que atendem diversas necessidades, que devido a fatores históricos e geográficos são construídas de maneiras diferentes, é ocaso da rosca Métrica, adotada pela ABNT como rosca padrão no Brasil e a rosca Whitworth utilizada em outros paises, como Estados Unidos, por exemplo. Estes dois tipos de roscas diferenciam-se entre si pelo formato do filete e pelas suas dimensões, a rosca métrica é toda dimensionada em Milímetros enquanto que a Whitworth é toda em polegadas. Figura 26 - Rosca métrica 21

22 Figura 27 - Rosca Whitworth Passo de uma rosca: O passo de uma rosca métrica pode ser definido como sendo o quanto o parafuso avança em uma volta completa, e pode ser determinado medindo-se a distância entre duas cristas consecutivas de um mesmo filete. Já o passo de uma rosca Whitworth e dado pelo número de filetes existentes em uma polegada de comprimento, para tal mede-se um comprimento de rosca e conta-se quantos filetes há neste comprimento e quantos haveria em uma polegada completa. A figura abaixo mostra a determinação do tipo de rosca de um parafuso com o auxilio de régua paquímetro ou de um gabarito de roscas, conhecido como pente de roscas. Figura 28 Formas de definir o passo de uma rosca As roscas podem ter dois sentidos diferentes, ou seja, são chamadas roscas direitas aquelas em que o filete sobe da direita para a esquerda, apertão quando giradas no sentido horário, são as mais comuns. Já as roscas chamadas esquerdas são aquelas em que o filete sobe da esquerda para a direita e apertão quando giradas em sentido anti-horário. Figura 29 - Rosca direita 22

23 Figura 30 - Rosca esquerda Alem da utilização das roscas nos elementos e fixação, parafusos e porcas, as roscas também são utilizadas como elementos de transmissão de movimento, onde um movimento circular pede ser transformado em um movimento retilíneo, é o caso de macacos de automóveis, morsas ou fusos de tornos. Figura 31 - Estrutura do parafuso O tipo de parafuso depende do formato de seu corpo. Figura 32 Tipos de parafuso conforme o formato de corpo O formato da cabeça dos parafusos determina o tipo de dispositivo de atarraxamento que este possui bem como o tipo de chave que pode ser utilizada para esta tarefa. 23

24 Figura 33 Formatos da cabeça dos parafusos Parafusos com cabeça sextavada, podem ser apertados com chaves estriadas, conhecidas como chaves estrela, chaves de boca, combinadas boca-estrela,cachimbos estriados ou sextavados. Parafusos com cabeça quadrada, devem ser apertados preferencialmente com chaves de boca. Parafusos com sextavado interno, Conhecidos como cabeça allem, com chaves de sextavado externo, allen. Figura 34 Exemplo de parafuso com sextavado interno Parafusos com rasgo, fendas, utilizar chaves de fenda cuja a medida da pena seja um pouco menor que o diâmetro da cabeça do parafuso. Parafusos com fenda cruzada, conhecidos como parafusos Philips, utilizar chave de mesmo nome onde a ponta coincida perfeitamente com a cavidade do parafuso. Parafusos recartilhados o parafusos Borboleta, estes devem ser apertados somente com as mãos. 24

25 Figura 35 - Quadro demonstrativo de alguns dos diversos tipos de parafusos existentes A determinação de um tipo de parafuso deve conter todas as informações necessárias para que uma pessoa possa identificar tal parafuso, portanto devemos reunir todas estas informações; Por exemplo é feito uma solicitação de compra de um parafuso sextavado M8 x 50 em aço 8.8 galvanizado, por se tratar de uma solicitação feita baseada em normas alguns dados podem ser 25

26 sucumbidos, como o caso do passo da rosca e o tamanho do sextavado, estas mediadas estão implícitas pois ao consultarmos uma tabela veremos que M8 representa métrico 8mm com passo de 1,25mm e o tamanho do sextavado é 13mm, já o número 8.8 representa a resistência máxima deste parafuso, este número está escrito em forma de código XX.Y, e pode ser interpretado da seguinte maneira os dois primeiros dígitos XX multiplicados por 10 representam a resistência tração deste parafuso em kgf/mm² e o segundo número Y multiplicado pelo primeiro XX resulta no limite de escoamento deste parafuso, desta forma o parafuso exemplo pode resistir 80kgf/mm² de tração e 64kg/mm² de limite de escoamento. Parafusos devem ser atarraxados com o auxilio de um instrumento chamado de torquímetro o qual mede o esforço aplicado pelo montador no braço de alavanca criado pela chave na cabeça do parafuso esta unidade de medida pode ser dada em kgf.m ou N.m, abaixo temos uma tabela de torques para alguns parafusos Porcas Chave sextavada Torque (especificação para parafusos Rosca gerais) 8mm M5 4-8 Nm 8mm M Nm 10mm M Nm 12mm M Nm 13mm M Nm 14 a 17mm M Nm 17/19mm M Nm 19/22mm M Nm 26mm M Nm 27mm M Nm 30mm M Nm Chave Allen Rosca 5mm M Nm 6mm M Nm 8mm M Nm 12mm M Nm Tabela 4 Torques para alguns parafusos Porcas, são elementos de que combinados aos parafusos sevem para fixar peças ou conjuntos entre si ou em estruturas é constituída por uma hélice interna com as mesmas características da hélice do parafuso, e obviamente com as mesmas dimensões nominais, de tal forma que constituem uma máquina simples capas de transformar um movimento circular em um movimento retilíneo, gerando assim uma força de união entre a cabeça do parafuso e o corpo da porca, deve em geral ser fabricada do mesmo material do parafuso e apresenta os mais 26

27 diversos formatos externos afim de atender as várias necessidades de aplicações, os dispositivos de atarraxamento seguem a mesma determinação dos parafusos. Alguns formatos de porcas comerciais. Porcas sextavadas: São as mais comuns de serem encontradas e utilizadas nas mais diversas formas de montagem e fixação de elementos. Figura 36 Exemplo de porca sextavada Contra porcas: São utilizadas como elemento travante da porca principal, com o objetivo de impedir que a porca venha a se soltar devido a virações. Figura 37 Exemplo de Contra porca Porca borboleta: são utilizadas em locais em que a remoção seja freqüente. Figura 38 Exemplo de Porca borboleta Porca cega ou de arremate: Servem para acabamento de montagens de estruturas ou conjuntos mecânicos. Figura 39 Exemplo de Porca cega ou de arremate 27

28 porca. Porca castelo: É utilizada juntamente com um contra pino que garante o travamento da Figura 40 Exemplo de Porca castelo A utilização de parafusos roscados diretamente em peças é uma prática comum que apresenta ótimos resultados, porem que deve respeitar algumas determinações simples que se refere ao tipo de material a ser roscado. Figura 41 Determinações em relação ao tipo de material a ser roscado - diâmetro do furo broqueado d - diâmetro da rosca A - profundidade do furo broqueado B - profundidade da parte roscada C - comprimento de penetração do parafuso d 1 - diâmetro do furo passante Material Profundidade do furo broqueado A Profundidade da parte roscada B Comprimento de penetração do parafuso aço 2 d 1,5 d 1 d ferro fundido 2,5 d 2 d 1,5 d bronze, latão 2,5 d 2 d 2 d alumínio 3 d 2,5 d 2 d Diâmetro do furo passante d1 1,06 d Tabela 5 Fatores a considerar ao unir peças com parafusos 28

29 2.2.4 Arruelas Há vários tipos de arruelas para as mais diversas aplicações, que compreendem desde acabamento até travamento. Figura 42 Exemplo de arruela As arruelas lisas são elementos que servem para melhorar a área de contato entre as peças a serem fixadas, bem como proteger as peças a serem montadas dando um melhor acabamento a montagem. Figura 43 Exemplo de arruela As arruelas de pressão ou estriadas, por sua vez servem para evitar que as porcas se soltem quando submetidas a vibrações ou variações de temperaturas. Figura 44 Exemplo de arruela As arruelas dentadas tem a mesma finalidade das arruelas de pressão, porem empregadas em equipamentos sujeitos a esforços menores. Figura 45 Exemplo de arruela dentada 29

30 As arruelas serrilhadas apresentam as mesmas características das arruelas dentadas, porem podendo suportar esforços maiores. Figura 46 Exemplo de arruela serrilhada Arruelas onduladas não possuem cantos, o que as torna ideais para serem aplicadas em superfícies pintadas. Figura 47 Exemplo de arruela ondulada Arruela de travamento com orelha é utilizada em locais onde a porca não pode em hipótese alguma afrouxar devido a vibrações. Figura 48 Exemplo de arruela de travamento Arruela para perfilados é utilizada para montagens de perfis, fazendo com que a porca atue em toda sua superfície. Figura 49 Exemplo de arruela para perfilados Existem outros tipos de arruelas não são tão utilizadas quanto as anteriores. 30

31 Figura 50 Exemplo de outros tipos de arruelas Anéis elásticos A aplicação destes elementos é justificada pela sua eficiência em suportar esforços axiais, no sentido longitudinal do eixo, facilidade de aplicação e remoção quando necessário, existem anéis para eixos e anéis para furos, entre os tipos existentes temos: O Anel siguer externo, é fabricado para eixos de 4 até 1000mm. 31

32 Figura 51 Exemplo de anel siguer externo Anel siguer interno, para furos de 9,5 até 1000mm. Figura 52 Exemplo de anel siguer interno Anel tridente, somente para eixos entre 8e 24mm. Aplicação dos anéis elásticos Figura 53 Exemplo de anel tridente Figura 54 Exemplo da aplicação dos anéis elásticos A colocação e remoção destes anéis requer alicates especiais para anéis siguer. Figura 55 - Alicate bico reto para anel externo e Alicate bico torto para anel interno. 32

33 2.2.6 Chavetas As chavetas são utilizadas entre duas peças com o objetivo de fixar uma na outra, impedindo assim o movimento relativo entre as mesmas, são normalmente peças de forma retangular que ficam alojadas em cavidades apropriadas nos eixos e em rasgos feitos nas polias, engrenagens, volantes etc. Figura 56 - Chavetas encaixadas. Figura 57 - Chaveta plana. Figura 58 - Chavetas paralelas ou lingüetas. Figura 59 - Chavetas paralelas ou lingüetas. A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais as laterais do rasgo da chaveta. Ficando uma pequena folga entre o ponto mais alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento conduzido. 33

34 Figura 60 - Exemplo de utilização As chavetas paralelas não possuem cabeça. Quanto à forma de seus extremos, eles podem ser retos ou arredondados. Podem, ainda, ter parafusos para fixarem a chaveta ao eixo. Figura 61 - Exemplo de chavetas paralelas Chaveta de disco ou meia-lua Figura 62 Exemplo de chaveta de disco ou meia-lua É comumente empregada em eixos cônicos por facilitar a montagem e se adaptar à conicidade do fundo do rasgo do elemento externo. Figura 63 Exemplo de utilização 34

35 Mancais de apoio 3.1 Buchas São peças que servem para apoiar peças que se movimentem umas em relação as outras, tais como eixos e articulações, são constituídas de materiais com baixo coeficiente de atrito, latão, bronze ou metal patente, entre outros, podem ser de forma cilíndrica ou cônica. Figura 64 Exemplo de bucha Há buchas capazes de suportar esforços axiais. Figura 65 Exemplo de bucha capaz de suportar esforços axiais Buchas capazes de suportar esforços radiais. Figura 66 Exemplo de bucha capaz de suportar esforços radiais E buchas capazes e suportar ambos os esforços Figura 67 Exemplo de bucha capaz de suportar ambos esforços 35

36 3.2 Rolamentos São utilizados em situações onde se necessite um coeficiente de atrito muito baixo para o movimento de rotação de eixos. Figura 68 Exemplo de rolamento Existem vários tipos de rolamentos para as mais diversas aplicações, os quais podem suprir com facilidade estas necessidades. Rolamento fixo de uma carreira de esferas É o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas radiais e pequenas cargas axiais e é apropriado para rotações mais elevadas. Sua capacidade de ajustagem angular é limitada. É necessário um perfeito alinhamento entre o eixo e os furos da caixa. Figura 69 Exemplo de rolamento fixo de uma carreira de esferas Rolamento de contato angular de uma carreira de esferas Este tipo de rolamento admite cargas axiais somente em um sentido e deve sempre ser montado contra outro rolamento que possa receber a carga axial no sentido contrário. 36

37 Figura 70 Exemplo rolamento de contato angular de uma carreira de esferas Rolamento auto-compensador de esferas É um rolamento de duas carreiras de esferas com pista esférica no anel externo, o que lhe confere a propriedade de ajustagem angular, ou seja, de compensar possíveis desalinhamentos ou flexões do eixo. Figura 71 Exemplo de rolamento auto-compensador de esferas Rolamento de rolo cilíndrico É apropriado para cargas radiais elevadas. Seus componentes são separáveis, o que facilita a montagem e desmontagem. Figura 72 Exemplo de rolamento de rolo cilíndrico Rolamento auto-compensador de uma carreira de rolos Seu emprego é particularmente indicado para construções em que se exige uma grande capacidade para suportar carga radial e a compensação de falhas de alinhamento. Figura 73 Exemplo de auto-compensador de uma carreira de rolos Rolamento auto-compensador de duas carreiras de rolos É um rolamento adequado aos serviços mais pesados. Os rolos são de grande diâmetro e comprimento. Devido ao alto grau de oscilação entre rolos e pistas, existe uma distribuição uniforme da carga. 37

38 Figura 74 Exemplo de rolamento auto-compensador de duas carreiras de rolos Rolamento de rolos cônicos Além de cargas radiais, os rolamentos de rolos cônicos também suportam cargas axiais em um sentido. Os anéis são separáveis. O anel interno e o externo podem ser montados separadamente. Como só admitem cargas axiais em um sentido, torna-se necessário montar os anéis aos pares, um contra o outro. Figura 75 Exemplo de rolamento de rolos cônicos Rolamento axial de esfera Ambos os tipos de rolamento axial de esfera (escora simples e escora dupla) admitem elevadas cargas axiais, porém, não podem ser submetidos a cargas radiais. Para que as esferas sejam guiadas firmemente em suas pistas, é necessária a atuação permanente de uma carga axial mínima. Figura 76 Exemplo de rolamento axial de esfera Rolamentos com proteção São assim chamados os rolamentos que, em função das características de trabalho, precisam ser protegidos ou vedados. A vedação de um rolamento é feita por blindagem (placa) de aço ou de borracha,e servem para evitar a contaminação do lubrificante como também que este escorra para fora das pistas de trabalhos. 38

39 3.3 Guias Guias são elementos de máquinas que capazes de permitir o movimento de peças sem que estas sofram desvios em suas trajetórias. No caso de se desejar movimentos retilíneos, geralmente são usadas guias constituídas de peças cilíndricas ou prismáticas. Essas peças deslizam dentro de outra peça com forma geométrica semelhante. Figura 77 - Exemplos de guias. 39

40 Figura 78 - Tipos e aplicações de guias Réguas de ajuste São laminas paralelas as guias que podem ser ajustadas contra as próprias guias evitando que a folga prejudique a precisão do movimento, é preciso que seja ajustada de tal forma que permita o movimento suave sem travar o mecanismo. Figura 79 Exemplo de réguas de ajuste 40

41 Há vários tipos de réguas para serem empregadas nas suas respectivas guias, todavia apresentam o mesmo principio de funcionamento, diminuir a folga entre as peças e suas respectivas guias Guias de rolamento As guias de rolamento geram menor atrito que as guias de deslizamento. Isto ocorre porque os elementos rolantes giram entre as guias. Os elementos rolantes podem ser esferas, roletes ou rolamentos. Figura 80 Exemplo de guia com rolamentos Figura 81 Exemplo de guia com esferas Figura 82 Exemplo de guia com roletes 41

42 Elementos de Transmissão São considerados elementos de transmissão aqueles que transferem potência e movimento de um sistema a outro a outro. Figura 83 Exemplo de elemento de transmissão Existem vários tipos de elementos de transmissão, projetados para atender as mais diversas formas de necessidade, cada um com suas características específicas, dentre eles temos, Eixos e árvores, Polias e correias, Correntes, Cabos, Roscas de transmissão e Engrenagens. 4.1 Eixos e árvores Os eixos e as árvores podem ser fixos ou giratórios e sustentam os elementos de máquina, possuem as mais variadas formas, dependendo da sua aplicação, exemplos de eixos arvores são: Virabrequins de automóveis eixos de motores elétricos, eixos de furadeiras, etc. Figura 84 - Eixo do virabrequim de um motor mono cilindro. 42

43 4.1.1 Tipos e características de árvores Conforme suas funções, uma árvore pode ser de engrenagens (em que são montados mancais e rolamentos) ou de manivelas, que transforma movimentos circulares em movimentos retilíneos. Figura 85 Tipos de árvores Para suporte de forças axiais, usam-se espigas de anéis ou de cabeça. Figura 86 Suporte de forças axiais Eixos maciços São eixos normalmente cilíndricos escalonados para ajuste das peças montadas sobre eles. Figura 87 Exemplo de eixo maciço 43

44 4.1.3 Eixos vazados São eixos que possuem um furo passante para redução de peso, para facilitar a fixação de peças em suas extremidades ou permitir o funcionamento de outros eixos no interior destes. Figura 88 Exemplo de eixo vazado Eixos cônicos São eixos próprios para a utilização de volantes, cubos de embreagem ou peças que possuam grandes rotações e necessitem boa centralização e ótima fixação, normalmente é utilizado uma chaveta meia-lua para evitar o movimento relativo entre as peças. Figura 89 Exemplo de eixo cônico Eixos roscados São eixos que possuem uma das extremidades com rosca interna, possibilitando que este tenha peças fixas a ele ou que este seja utilizado como prolongamento de outros eixos. Figura 90 Exemplo de eixo roscado 44

45 4.1.6 Eixos-árvore ranhurados São eixos que apresentam uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de peças que serão montadas no eixo. Permitem transmitem grande força, com a possibilidade de movimento relativo axial entre as peças e o eixo, é o caso de engrenagens de caixas câmbio. Figura 91 Exemplo de eixo-árvore ranhurado Eixos-árvore estriados São eixos que caracterizam-se por garantir uma boa concentricidade com boa fixação, mas que permitem ao montador escolher uma dada posição para a montagem das peças em relação ao eixo, é o caso de cubos de direção de automóveis. Figura 92 Exemplo de eixo-árvore estriado 4.2 Polias e correias As polias e correias são os elementos de transmissão mais utilizados, para transmitir movimentos entre eixos motrizes e eixos movidos, devido as suas características, que conforme o perfil da correia atende uma necessidade especial. 45

46 Figura 93 Exemplo de polias e correias Figura 94 - Tipos de polias 46

47 4.2.1 Correias Há vários formatos de perfil de correias, redondo, planas, hexagonal ou duplo V, prismáticas, meia cana. Etc. No entanto as correias mais usadas são as planas e as trapezoidais, que é feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por cordonéis vulcanizados, para suportar as forças de tração. São fabricadas em cinco perfis diferentes de A até E, onde suas dimensões são largura e altura dadas abaixo. Figura 94 Dimensões de correias Quando da utilização destas correias em suas respectivas polias deve-se observar que as polias motora e movida estejam perfeitamente alinhadas, e que a correia fique alojada na polia de tal forma a não tocar no fundo do canal nem acima das bordas da mesma, afim de garantir a maior vida útil tanto das correias como das próprias polias, a correta montagem de uma polia trapezoidal é representada da seguinte forma : Figura 95 Montagem de uma polia trapezoidal Há correias dentadas ou sincronizadoras, que são utilizadas nos casos em que não se pode ter nenhum deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel. Figura 96 Correias dentadas ou sincronizadoras 47

48 Tipos de transmissão com correias. Transmissão com eixos em paralelo e girando no mesmo sentido. Figura 97 Transmissão com eixos em paralelo e girando no mesmo sentido. Transmissão com eixos em paralelo e girando no sentido contrário. Figura 98 - Transmissão com eixos em paralelo e girando no sentido contrário. Transmissão com eixos cruzados. Figura 99 - Transmissão com eixos cruzados 48

49 4.3 Correntes São elementos capazes de transmitir movimentos com grandes esforços com altas velocidades sem perder o sincronismo entre as peças movimentadas, alem de que em alguns casos transformam o movimento circular em retilíneo ou movimento retilíneo em circular. Figura 100 Exemplo de corrente Figura Tipos de correntes. Observação importante: Sempre que possível quando da montagem de uma corrente em conjunto, deixar as pontas das travas ou cupilhas, voltadas para o sentido contrário do movimento mais freqüente, afim reduzir a possibilidade deste ser extraído durante o funcionamento. Figura 102 Montagem de corrente em conjunto 49

50 4.4 Cabos Os cabos estão presentes tanto na montagem de equipamentos, prédios como também é um elemento de transmissão de movimento que suporta forças de tração. É constituído de uma série de arames enrolados em uma alma central, este cabo enrolado juntamente com outros iguais a ele em volta de uma alma, constituirá um outro cabo de diâmetro maior. Figura 103 Exemplo de cabo A capacidade de carga de um cabo está diretamente relacionada com a sua dimensão e a forma com que é construído. Um cabo pode ser construído em uma ou mais operações, dependendo da quantidade de fios e, especificamente, do número de fios da perna. Por exemplo: um cabo de aço 6 por 19 significa que uma perna de 6 fios é enrolada com 12 fios em duas operações, conforme segue: Figura 104 Construção de um cabo 50

51 4.4.1 Tipos de distribuição dos fios nas pernas Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo. Os principais tipos de distribuição que vamos estudar são: normal; seale; filler; warrington. Distribuição normal Os fios dos arames e das pernas são de um só diâmetro. Distribuição seale As camadas são alternadas em fios grossos e finos. Figura 105 Distribuição seale Distribuição filler As pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados como enchimento dos vãos dos fios grossos. Figura 106 Distribuição filler Distribuição warrington Os fios das pernas têm diâmetros diferentes numa mesma camada. 51

52 4.4.2 Forma de medir o diâmetro dos cabos de aço. Figura Forma de medir o diâmetro dos cabos de aço Fixação do cabo de aço Os cabos de aço não devem ser submetidos a nós ou vincos, suas pontas devem possuir terminais colocados da seguinte forma. Figura 108 Fixação do cabo de aço 4.5 Roscas de transmissão Roscas de transmissão apresentam os mesmos elementos das roscas de fixação, todavia são utilizadas os perfis que apresentam as características próprias para estes fins. 52

53 Figura 109 Tipos de roscas Rosca com perfil quadrado Esse tipo de perfil é utilizado na construção de roscas múltiplas. As roscas múltiplas possuem duas ou mais entradas, que possibilitam maior avanço axial a cada volta completa do parafuso. Figura Rosca com perfil quadrado Rosca com perfil trapezoidal Resiste a grandes esforços e é empregada na construção de fusos e porcas, os quais transmitem movimento a alguns componentes de máquinas-ferramenta, um exemplo de rosca trapezoidal é a rosca sem fim usada em redutores. 53

54 Figura Rosca com perfil trapezoidal Rosca com perfil misto Esta rosca é muito utilizada na construção de conjuntos fuso e porca com esferas recirculantes. Os fusos de esferas são elementos de transmissão de alta eficiência, transformando movimento de rotação em movimento linear e vice-versa, por meio de transmissão por esferas, são utilizadas em máquinas CNC. Figura Rosca com perfil misto 4.6 Engrenagens Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro. 54

55 Figura 113 Exemplo de engrenagem As engrenagens cilíndricas de dentes retos transmitem movimento entre eixos, com a mesma rotação ou com rotações diferentes, são as engrenagens mais comuns de serem encontradas, dada a facilidade de fabricação, e por permitirem deslocamento laterais. Figura 114 Engrenagem cilíndrica de dentes retos Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais, apresentam como características especiais um baixo ruído de transmissão e não permitirem deslocamentos laterais. Figura 115 Engrenagem cilíndrica de dentes helicoidais Engrenagens cônicas são utilizadas para transmissão de movimento entre eixos concorrente, podendo ter os dentes retos, ou helicoidais. 55

56 Figura 116 Engrenagem cônica Engrenagens côncavas, são utilizadas em redutores tipo rosca sem fim Figura 117 Engrenagem côncava Cremalheiras, são barras com dentes que engrenados em uma engrenagem, tem a finalidade de transformar o movimento retilíneo em movimento circular e vice versa. Figura Cremalheira É importante salientar que engrenagens possuem uma padronização para a fabricação dos seus dentes, que é o passo do dente e que uma engrenagem só pode estar engrenada em uma outra engrenagem de mesmo passo. Características das engrenagens cilíndricas de dentes retos 56

57 Figura 119 Características das engrenagens cilíndricas de dentes retos e = espessura do dente v = vão do dente P = passo do dente a = cabeça do dente b = pé do dente h = altura do dente. Figura 120 Características das engrenagens cilíndricas de dentes retos De: diâmetro externo Dp: diâmetro primitivo Di: diâmetro interno Z: número de dentes L: largura da engrenagem M: módulo; o sistema módulo é a relação entre o diâmetro primitivo, em milímetros, e o número de dentes. 57

58 As engrenagens cilíndricas helicoidais possuem um passo normal Pn, uma passo circular Pc e um ângulo do dente β. Figura 121 Características das engrenagens cilíndricas helicoidais 58

59 Lubrificação Sempre que existe um movimento relativo entre duas superfícies em contato, estas estão sujeitas a um atrito, que dependerá da natureza dos materiais que constituem as peças da força que é empurrada contra a outra e da rugosidade das superfícies, mesmo que tenhamos superfícies aparentemente lisas, quando observadas em microscópios mostram-se com rugosidades, quando se movimentam as peças tendem a se prender umas na outra, criando uma força resistente ao movimento, o que chamamos de atrito, caso este movimento seja realizado pequenas partes serão arrancadas ocasionando assim o desgaste das peças. Para evitar esses problemas usam-se os lubrificantes que reduzem são capazes de reduzir ou eliminar o atrito, formando uma película que separa as peças fazendo com que estas deslizem na película lubrificante. Figura 122 Superfície de separação entre duas peças A figura acima mostra a superfície de separação entre duas peças vista com ampliação de imagem, a função do lubrificante é preencher os espaços vazios, criando uma película de separação entre as peças. 5.1 Tipos básicos Os lubrificantes podem ser líquidos (óleos), pastosos (graxas) ou sólidos (grafita, parafina etc.). Podem ser de origem orgânica (animal ou vegetal) e de origem mineral (produtos extraídos do petróleo). Na lubrificação de máquinas, utilizam-se principalmente óleos e graxas minerais. Em casos especiais, são usados outros lubrificantes, como os óleos e graxas de origem orgânica, misturas de óleos minerais com orgânicos, óleos sintéticos e lubrificantes grafíticos. Em bombas e laminadores, lubrifica-se, também, com água. 59

60 5.2 Características principais dos lubrificantes Óleos minerais São baratos e oxidam pouco. São obtidos principalmente do petróleo e, em menor escala, do carvão, de pedra lignita e do xisto betuminoso. Os óleos minerais podem ser classificados como segue. Segundo a fabricação: produtos de destilação, óleos obtidos do óleo cru com destilação; produtos refinados, que são os destilados submetidos à purificação química e física, ou que receberam outro tratamento posterior; óleos residuais, formados pelos resíduos da destilação. Segundo a viscosidade (mais utilizada): baixa fluidez - óleo para fusos; média fluidez - óleo para máquinas; fluidez grossa - óleo para câmbios. Segundo outras propriedades, como: propriedade lubrificante; comportamento a frio, a quente e em pressões elevadas; resistência ao calor, ao oxigênio, à água, aos metais. Segundo a aplicação: óleos de caixas de engrenagens, óleos para turbinas e corte Graxas minerais Quando comparadas aos óleos minerais, distinguem-se pela maior consistência plástica. Normalmente, as graxas são compostas à base de sódio ou de potássio. No entanto, se conhece também, graxas minerais puras, como a vaselina. As graxas minerais podem ser classificadas como segue Segundo a aplicação: graxas para máquinas, veículos, rolamentos e mancais em trabalho a quente. 60

61 Segundo as propriedades como: comportamento térmico, resistência ao envelhecimento, consistência (baixa ou alta), resistência a pressões, à água e à cor Óleos orgânicos São óleos como de oliva, de rícino, de sebo. Possuem elevada capacidade de lubrificação; no entanto, são caros e envelhecem rapidamente (tornam-se resinosos e espessos). Por isso, são usados somente em casos especiais Misturas de óleos minerais e orgânicos Essas misturas são utilizadas com vantagem nos cilindros a vapor e nos eixos dos cilindros laminadores devido à sua capacidade emulsora na água. Além disso, são usadas nos casos em que se necessita de uma elevada capacidade de lubrificação (óleo para alta pressão), como em redutores de parafusos sem-fim e em engrenagens cônicas rebaixadas Lubrificantes sintéticos Esses lubrificantes suportam as mais diversas condições de serviço. São chamados sintéticos porque resultam de síntese química. Classificam-se em cinco grupos: ésteres de ácidos dibásicos, de organofosfatos e de silicones; silicones e compostos de ésteres de poliglicol Lubrificantes grafíticos Nesses lubrificantes utiliza-se grafita nas superfícies de deslizamento, tornando-as mais absorventes, lisas e resistentes ao gripamento. Dessa forma, encurta-se o tempo de amaciamento. A grafita é também usada como aditivo de óleo ou graxa. Existe, ainda, a lubrificação a seco com grafita, no caso de movimentos lentos ou de temperaturas elevadas de até 300ºC. 61

62 5.3 Escolha do lubrificante A graxa é o lubrificante mais adequado para lubrificação de elementos de máquina expostos aos agentes atmosféricos, à poeira (máquinas escavadeiras) e ao aquecimento (laminadoras). A graxa é também usada para vedação de bombas, compressores ou máquinas que funcionam em baixa rotação. Já o óleo é o lubrificante mais indicado para lubrificar máquinas com mecanismos rápidos ou delicados; máquinas a vapor, motores de combustão interna etc. 5.4 Cuidados com lubrificantes Todo o lubrificante deve ser manuseado com equipamentos de proteção individua, evitandose o contato com mucosas e olhos, a lubrificação deve ser realizada de maneira que o lubrificante seja colocado na quantidade necessária para que o equipamento funcione com perfeição, evitando-se desperdícios, é preferível reduzir o intervalo de lubrificação a aumentar a quantidade de lubrificante, pois este acaba escorrendo para fora da região a ser lubrificada. É de extrema importância que os recipientes contendo os lubrificantes a serem utilizados sejam mantidos sempre bem fechados, evitando a contaminação destes com poeira os outros agentes indesejados. 62

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