As 100 líderes na exportação

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5825 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Desafios de Portugal AS MAIORES EXPORTADORAS Paulo Alexandre Coelho De acordo com os dados mais recentes do INE, as exportações de mobiliário cresceram 5,1% em 2012 e 7,6% até Outubro de As exportações de equipamentos eléctricos também cresceram: 18,1% em As 100 líderes na exportação Petrogal é a maior exportadora mas importa mais do que vende para fora. IRINA MARCELINO* irina.marcelino@economico.pt milhões de euros. Foi este o valor exportado pelas 100 maiores empresas portuguesas em O ranking, elaborado pela IGNIOS - Gestão Integrada de Riscos, revela ainda que a Petrogal é, além de maior empresa portuguesa em termos de volume de negócios, também a maior exportadora. No ano passado vendeu ao exterior 3,2 mil milhões de euros. A Petrogal é, também, a maior importadora: de acordo com o ranking aqui apresentado, comprou milhões de euros ao exterior. Entre as 100 Maiores Exportadoras há também casos de multinacionais que procuram em Portugal flexibilidade produtiva, rapidez na entrega e uma relação favorável em termos de custos e qualidade. Os grupos Gabor e a Polopiqué, que fornece a Inditex, fazem parte das 100 Maiores Exportadoras e são exemplos de empresas que aproveitaram estas mais-valias de Portugal. Além desta dimensão mais dependente, existe uma afirmação das exportações baseada na afirmação de marcas próprias, sustentadas em factores de competividade ligados à investigação e desenvolvimento, à inovação e ao design. É o caso dos sectores do calçado ou do actual contributo da cortiça para a fileira moda (a Pelcor Novacortiça, por exemplo, surge entre as 2000 maiores exportadoras). No entanto, há que ter em conta que a principal fileira responsável pelo crescimento da exportação de bens foi a energia com a refinação de petróleo. Até 31 de Outubro os combustíveis lideravam a tabela das exportações, contribuindo em 60,6% para o total do aumento das exportações de bens. As exportações portuguesas de bens não energéticos tiveram um forte incremento, mas estão a desacelerar (1,7% até Outubro) e a exportação de serviços inflectiu a sua quase estagnação de 2012 para um forte incremento em 2013, por via essencialmente do turismo. Em resumo, as 43 mil empresas exportadoras em 2012 continuaram condicionadas pela procura interna em 2/3 (79% no total de Portugal), captaram mercado e ganharam quotas com menores margens, menor rendibilidade e maior risco, apesar da sua relação ser favorável. * com Paulo Deus, analista Analista Económico- -financeiro da IGNIOS - Gestão Integrada de Risco Taxa superior à média Entre as 100 maiores exportadoras, a taxa de crescimento das exportações foi superior à média de Portugal, mas a taxa de margem bruta negocial (volume de negócios menos custo de matérias e mercadorias) baixou de 30,1% para 28,8%. O grau de valorização (valor acrescentado / valor produção) caiu de 12,3% para 11,3% e a produtividade (valor acrescentado / valor empregados) teve uma quebra de 1,95 para 1,87 euros, o que revela uma menor valorização confirmada por uma menor rendibilidade e agravada por um maior risco financeiro, com aumento do endividamento e da absorção do valor económico gerado. PUB

2 II Diário Económico Quarta-feira 18 Dezembro 2013 DESAFIOS DE PORTUGAL: AS MAIORES EXPORTADORAS PETRÓLEOS DE PORTUGAL - PETROGAL, S.A ,28% 36,18% TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES, S.A ,55% 7,53% VOLKSWAGEN AUTOEUROPA, LDA ,49% -24,81% GALP - GÁS NATURAL, S.A ,64% 215,64% CONTINENTAL MABOR - INDUSTRIA DE PNEUS, S.A ,56% 7,26% REPSOL POLÍMEROS, S.A ,88% -35,75% ZAGOPE - CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA, S.A + texto sectorial construção ,63% 52,25% MOTA - ENGIL - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A ,70% -5,25% DELPHI AUTOMOTIVE SYSTEMS - PORTUGAL, S.A ,87% 119,97% PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL, S.A ,88% 2,67% SOMINCOR - SOCIEDADE MINEIRA DE NEVES - CORVO, S.A ,91% -10,26% SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, S.A ,34% -4,62% SN MAIA - SIDERÚRGIA NACIONAL, S.A ,30% 0,95% TEIXEIRA DUARTE - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A ,37% 22,97% EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A ,88% 4,69% CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL (CELBI), S.A ,92% 5,02% RENAULT CACIA, S.A ,45% -3,02% GOLDROPA - COMÉRCIO DE METAIS PRECIOSOS, LDA ,44% 49,95% FAURÉCIA - SISTEMAS DE ESCAPE PORTUGAL, LDA ,21% -20,42% JP SÁ COUTO, S.A ,92% -4,13% S 01 PETRÓLEOS DE PORTUGAL - PETROGAL O peso pesado das exportações portuguesas 07 ZAGOPE - CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA A taxa de crescimento médio das construtoras nos mercados externos édequase 30%aoanodesde2000. A Petrogal é a maior exportadora nacional. O ano passado, as vendas para o exterior atingiram os 3,2 mil milhões de euros, com a empresa a facturar mais de dez mil milhões. Este ano, os mercados externos mantém-se como fulcrais no crescimento da empresa. Mais de 50% do EBIDTA nos primeiros nove meses de 2013 foi gerado no exterior, explica fonte oficial da empresa. A fonte esclarece que o volume de vendas ao exterior foi de cerca de 3,1 mil milhões de euros, nesse período. Um número que representa perto de 9% do total das exportações nacionais. Em relação a período homólogo de 2012, a evolução é bastante positiva, verificando-se um aumento de cerca de 25%, informa, revelando que Espanha, EUA, Gibraltar e Marrocos são os principais destinos. Porém, é no Brasil e em Angola que a empresa tem, actualmente, as obras mais representativas e com maior impacto. R.C. 20 JP Sá Couto Magalhães vai chegar a África em 2014 As vendas para o exterior da JP Sá Couto representaram em 2012, 67% das vendas da empresa que produz e comercializa o Magalhães, atingindo mais de 238 milhões de euros. O ano passado o volume de negócios ultrapassou os 356 milhões de euros. Jorge Sá Couto, presidente, prevê que as vendas este ano vão passar a barreira dos 400 milhões, sendo que em Novembro ascendiam a 382 milhões, informa. Nesse mês, as exportações correspondiam já a 266 milhões, ou seja, 69% da facturação, frisa, dizendo esperar fechar o ano com exportações de 280 milhões, ou seja, 70% da facturação. A empresa vendeu em 2013, sobretudo para a Venezuela, Argentina, México, Panamá, Uruguaiu, Egipto, Brasil, Gabão, Reino Unido, Paraguai, Uruguai e Nigéria, estando presente em mais de 60 países. Jorge Já Couto revela como novidade para 2014, uma forte aposta em África. R.C. SECTOR CONSTRUÇÃO Construtoras estão cada vez mais internacionais Desde 2000 que o sector da construção tem vindo a incrementar a sua presença no exterior, a uma assinalável taxa de crescimento médio anual de 29,8%, refere Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário. A construtora Zagope lidera as exportações no sector, mas grandes empresas como a Mota-Engil, a Teixeira Duarte e a Soares da Costa, constam também do ranking das 100 maiores exportadoras nacionais. Segundo Reis Campos, esta realidade demonstra bem a aposta nos mercados externos, como forma de superar os constrangimentos que internamente o sector enfrenta e o sucesso que tem vindo a alcançar. Para este sucesso, muito tem contribuído o facto de, na 62% Angola é o país onde a presença é mais relevante maioria dos casos, a internacionalização ser perspectivada numa lógica de parceria, como complemento das competências empresariais, frisa, lembrando que África é o mercado preferencial, representando 62% das empresas portuguesas nesse continente, com particular destaque para Angola, que assegura metade desse valor. Mas fonte da Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços frisa que os países da América Central e do Sul são mercados com muitas oportunidades. Colômbia, Peru, Chile e México têm cerca de 200 milhões de consumidores e imensas necessidades por satisfazer. Além disso, garante haver muitas empresas já com sucesso no Médio Oriente. R.C. Paulo Alexandre Coelho

3 Quarta-feira 18 Dezembro 2013 Diário Económico III ARTLANT PTA, S.A ,59% n.a AMORIM & IRMÃOS, S.A ,11% n.a EDP SERVIÇO UNIVERSAL, S.A ,14% 701,57% ENERCON GMBH - SUCURSAL EM PORTUGAL ,36% 87,25% EFACEC ENERGIA - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS, S.A ,93% 29,78% WAYFIELD - TRADING INTERNACIONAL, S.A ,00% 9,04% CONDURIL - ENGENHARIA, S.A ,80% 25,32% BA VIDRO, S.A ,00% 21,93% OFM, S.A ,24% 460,12% FAURÉCIA - ASSENTOS DE AUTOMÓVEL, LDA ,54% -22,88% BOSCH TERMOTECNOLOGIA, S.A ,95% 0,70% UNICER - BEBIDAS, S.A ,99% 15,68% SONAE INDÚSTRIA - PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DERIVADOS DE MADEIRA, S.A ,16% 22,81% SAFEBAG - INDÚSTRIA COMPONENTES SEGURANÇA AUTOMÓVEL, S.A ,99% -11,94% OGMA - INDÚSTRIA AERONÁUTICA DE PORTUGAL, S.A ,74% 14,11% LENA - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A ,08% 69,48% EUROPA&C KRAFT VIANA, S.A ,48% -1,87% REPSOL PORTUGUESA, S.A ,73% -6,40% MOUTINHO & ARAÚJO - JÓIAS LDA ,89% -20,55% PT COMUNICAÇÕES, S.A ,86% -4,60% AMORIM & IRMÃOS Novas aplicações da cortiça têm ajudado Corticeira Amorim a expandir-se A Corticeira Amorim é hoje uma das mais internacionais empresas portuguesas. De cariz eminentemente exportador,o grupo aparece representado por duas vezes no top das 100 Maiores Exportadoras: em 22º com a Amorim & Irmãos e em 75º com a Amorim Revestimentos. No total, o grupo exportou no ano passado 390 milhões de euros através de uma rede de distribuição que abrange mais de 100 países. No total, o grupo possui mais de 80 empresas - das quais 66 fora de Portugal - estando presente com 30 unidades industriais nos principais países produtores de cortiça: Portugal, Espanha, Marrocos, Tunísia e Argélia. Enquanto maior produtor e fornecedor de rolhas de cortiça a nível mundial, a Corticeira Amorim está nos principais países produtores de vinho, da Europa à África do Sul, Austrália e América do Sul. Por outro lado, a descoberta constante de novas aplicações de cortiça para inúmeras áreas de negócio tem motivado a expansão para mercados menos tradicionais, como são exemplo a Rússia e importantes mercados da Ásia, em que se inclui, claro, a China, revela fonte da empresa ao Diário Económico. Mas é a Europa o principal destino dos produtos da corticeira. Apesar dos Estados Unidos também serem um mercado relevante, nomeadamente no caso das rolhas e dos revestimentos, as duas mais importantes unidades de negócio da Corticeira Amorim. Este é um desenvolvimento significativo dado que é expectável que a importância dos EUA continue a aumentar. Trata-se de um mercado onde a população continua a crescer, com um alto poder de compra e onde a performance técnica da cortiça e as suas credenciais ao nível da sustentabilidade são amplamente apreciadas e comercialmente valorizadas, conta a mesma fonte. I.M. 28 BA VIDRO A BA Vidro era Barbosa & Almeida. O presidente é Carlos Moreira da Silva. Paula Nunes A empresa que faz garrafas para o mundo As exportações já são um suporte das vendas da BA Vidro. Em 2012, as vendas totais do grupo que produz garrafas de vidro para empresas como a Nestlé, a Coca-Cola, para a Sogrape ou para rum em Cuba atingiram 462 milhões de euros, o que representou um crescimento de 30,7% face ao ano anterior. As exportações da BA Vidro, S.A., de acordo com o ranking das 100 Maiores Exportadoras, valeram em 2012 mais de 176 milhões de euros. No relatório e contas de 2012, o grupo presidido por Carlos Moreira da Silva e administrado por Jorge Alexandre Ferreira enumera os principais mercados: França, Itália, Bélgica, Alemanha e os países do arco do Mediterrâneo. Em 2012 compraram a Warta Glass, na Polónia, que vai ajudar a empresa a expandir-se para os países bálticos e do Leste da Europa. Em 2012 o grupo exportou para mais de 50 países. I.M. 35 OGMA - INDÚSTRIA AERONÁUTICA DE PORTUGAL Serviços da OGMA voam para 40 países Exportam serviços de manutenção, reparação e modificações de aeronaves, motores e componentes e também produção de estruturas aeronáuticas em metal e material compósito. Hoje, a OGMA vende os seus produtos e serviços para cerca de 40 países em todos os continentes. A internacionalização é base estratégica da empresa que já foi pública. Dada a natureza do negócio eadimensãodo mercado interno, a estratégia de crescimento da OGMA só pode ser materializada através do crescimento das exportações, acredita Rodrigo Rosa, presidente da OGMA. Em 2012 a taxa de exportação da empresa era, de acordo com os dados do ranking das 100 Maiores Exportadoras, de 94,74%. E em 2013 poderá aumentar. Estamos confiantes que [os resultados] vão ser bons, mas não podemos nesta altura entrar em detalhes, afirma o presidente. I.M. Exportações devem subir em Paula Nunes

4 IV Diário Económico Quarta-feira 18 Dezembro 2013 DESAFIOS DE PORTUGAL: AS MAIORES EXPORTADORAS LFP - LOJAS FRANCAS DE PORTUGAL, S.A ,32% 9,98% WIN ENERGY - ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO, S.A ,00% 8394,94% PREH PORTUGAL, LDA ,37% -0,98% COFICAB PORTUGAL - COMPANHIA DE FIOS E CABOS, LDA ,42% -12,62% RGVS IBÉRICA - SOC. IBÉRICA PRODUÇÃO DE ARTIGOS DE DESPORTO, UNIP. LDA ,65% 2,51% MSF - ENGENHARIA, S.A ,99% -35,88% GROHE PORTUGAL - COMPONENTES SANITÁRIOS, LDA ,71% -1,27% ADP FERTILIZANTES, S.A ,19% 9,26% LACTOGAL - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A ,92% 17,87% HI FLY - TRANSPORTES AÉREOS, S.A ,44% -1,26% ENDESA ENERGIA S.A. SUCURSAL PORTUGAL ,49% n.a TDO - INVESTIMENTO E GESTÃO, S.A. ( ZONA FRANCA DA MADEIRA) ,00% 78,67% DOCTRANS - TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS, LDA ,69% 30,55% CONTINENTAL TEVES PORTUGAL - SISTEMAS DE TRAVAGEM, LDA ,14% -0,58% FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A ,39% -9,72% PORTUCEL, S.A ,56% -45,27% SOVENA PORTUGAL - CONSUMER GOODS, S.A ,61% -22,34% PROLÓGICA - SISTEMAS INFORMÁTICOS, S.A ,97% 19,40% PORTIANGA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, S.A ,00% 181,80% GENERAL CABLE CELCAT - ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES, S.A ,89% 24,20% 55 FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL 57 SOVENA Andorinhajáéasegunda marcadeazeitenobrasil Fisipe foi adquirida em Setembro de 2012 pelo grupo alemão SGL. Produtora de fibras acrílicas vai manter vendas em 2013 Actualmente a Fisispe exporta praticamente toda a sua produção para quase todas as regiões do mundo, incluindo América do Norte, Ásia e Europa, diz fonte oficial da empresa ao 95% Empresa vende 95% produção para 42 países Diário Económico. De facto, e de acordo com o ranking, as exportações em 2012 superaram os 95%, do total do volume de negócios, que ronda os 120 milhões de euros. No fundo, as vendas ao exterior a superarem os 110 milhões de euros em 2012, menos 9,7% do que em Para este ano, a empresa diz esperar que o volume das exportações se irá manter estável em todas estas regiões. A empresa exporta para 42 países, sendo os principais clientes o continente americano, a Europa e a China. Em 2012, a empresa entrou no mercado russo. De frisar que a Fisipe é um produtor europeu de fibras acrílicas, com fábrica no Lavradio, Portugal, tendo sido constituída em 1973, fruto de um joint-venture entre a CUF e o grupo japonês Mitsubishi. Em Setembro de 2012, o grupo alemão SGL, o maior produtor europeu de fibras de carbono, concluiu a aquisição de 100% do capital da empresa. A empresa, liderada por João Dotti, e que dá emprego a mais de 300 pessoas, fornece à indústria têxtil uma diversidade de produtos para os clientes mais exigentes, entre fibras especiais e fibras standard. R.C. Ariana Lindquist/Bloomberg 75% O peso das vendas ao exterior da Sovena éjáde75%e atendênciaédecrescimento, assume António Simões, CEO. Em 2012, a empresa superou os mil milhões de euros de facturação, mais 10% do que em 2011 e prevê uma ligeira subida em 2013, sendo o produto com maior sucesso de vendas é o azeite. A Sovena vende aproximadamente 200 mil toneladas de azeite por ano, diz, revelando que este produto tem muita procura nos mercados externos, com a marca Andorinha a ser já a segunda marca de azeite do Brasil. Em sete anos de presença naquele mercado, o Andorinha registou um aumento de 450% do volume de vendas, prevendo alcançar os 20% de quota de mercado em 2016 e conquistar a liderança da gama Extra Virgem, frisa António Simões. A Sovena aposta ainda no crescimento da marca Olivari nos EUA e do Oliveira da Serra, bemimplementado nos PALOP e agora a entrar em novos mercados, registando mesmo um aumento das vendas ao exterior acima dos 30%, diz, revelando que globalmente, as exportações de azeite têm crescido a um ritmo de 10% ao ano. Além de Brasil e Angola, os principais mercados, o grupo vende para Espanha, Marrocos, EUA, Tunísia e Chile e quer entrar no Leste Europeu. R.C. O peso das exportações tende a crescer. Sovena vende 75% da sua produção para fora. Mário Proença / Bloomberg

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6 VI Diário Económico Quarta-feira 18 Dezembro 2013 DESAFIOS DE PORTUGAL: AS MAIORES EXPORTADORAS SANTOS BAROSA - VIDROS, S.A ,35% -0,64% COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTÉTICAS CIRES, LDA ,57% -4,12% BOSCH CAR MULTIMÉDIA PORTUGAL, S.A ,39% -18,52% SOGRAPE VINHOS, S.A ,33% 2,36% SECIL - COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO, S.A ,41% 17,22% INTRAPLÁS - INDÚSTRIA TRANSFORMADORA DE PLÁSTICOS, S.A ,77% 14,05% MONTEADRIANO - ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A ,25% 8,20% COINDU - COMPONENTES PARA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL, S.A ,97% 18,74% GALLO WORLDWIDE, LDA ,48% 35,19% CUF - QUIMICOS INDUSTRIAIS, S.A ,97% 8,16% CELTEJO - EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO, S.A ,79% 71,52% MMCWORLD, S.A ,51% 20,10% TEIXEIRA DUARTE - DISTRIBUIÇÃO, S.A ,44% 15,76% GABOR PORTUGAL - INDUSTRIA DE CALÇADO, LDA. + texto sectorial ,91% 11,25% AMORIM REVESTIMENTOS, S.A ,97% n.a LABESFAL - LABORATÓRIOS ALMIRO, S.A ,37% 37,65% FAPRICELA - INDÚSTRIA DE TREFILARIA S.A ,58% 1,35% BORGWARNER EMISSIONS SYSTEMS PORTUGAL, UNIPESSOAL, LDA ,97% 5,49% DALPHI - METAL PORTUGAL, S.A ,90% -13,54% HUF PORTUGUESA - FÁBRICA DE COMPONENTES PARA O AUTOMÓVEL, LDA ,90% 13,60% S 64 SOGRAPE VINHOS Negócio externo vale 80% dos negócios 74 GABOR PORTUGAL - INDUSTRIA DE CALÇADO 87 LISNAVE Estaleiros recebem navios de 20 países O peso das exportações em 2012 atingiu os 70% na Sogrape Vinhos. Tendo em conta as vendas consolidadas de todo o grupo, o negócio internacional já representa mais de 80% do volume de negócios que, o ano passado, superou os 203 milhões de euros, mais 13,6% em valor face a Fonte do grupo diz antever que este ano a performance se mantenha em linha com o ano anterior. A mesma fonte esclarece que a estratégia de internacionalização da empresa assenta na consolidação da sua presença nos mercados maduros e numa forte aposta nos mercados emergentes, sendo fundamental, para isso, a contribuição das estruturas de distribuição própria que, para além dos vinhos da Sogrape Vinhos, desenvolvem também as nossas marcas produzidas na Argentina, Nova Zelândia, Chile e Espanha (LAN). Actualmente, os mercados onde o grupo está presente com estas estruturas de distribuição própria são Portugal, Estados Unidos, Reino Unido, Angola, Ásia-Pacífico (Hong Kong e Shangai), e mais recentemente, Brasil. De frisar que os principais mercados da Sogrape são Portugal (20%), EUA (14%), Espanha (8%), Reino Unido (7%), Bélgica (6%) e França (6%) e que o produto que maisvendenoestrangeiroéomateus Rosé. R.C. Bruno Barbosa O calçado português foi distinguido como um dos melhores exemplos na utilização de apoios comunitários na promoção empresarial, pelos prémios europeus de promoção empresarial. SECTOR CALÇADO Meta é ganhar quota à Itália através da qualidade Em três anos, o sector do calçado cresceu 30% as exportações, prevendo que cresçam 5% este ano, e o preço médio aumentou 25%, disse Paulo Gonçalves, porta- -voz da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), ao Diário Económico. Somos o país com o segundo maior preço médio em exportações a nível internacional, atrás de Itália e à frente da França, destaca, garantindo que a meta é continuar a ganhar quota de mercado à Itália. O sector exporta 95% do que produz, vendendo para 135 países e o objectivo é continuar a aumentar as exportações, sem seguir uma política de salários baixos. Para tal, seguirá até 2020, um novo plano estratégico elaborado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto 95% Sector vende para 135países,95% do que produz coordenado por Alberto Castro e Vasco Rodrigues. De acordo com Alberto Castro o plano visa colocar o sector na agenda de emprego dos jovens mais qualificados, gerir a renovação dos agentes empresariais, requalificar a gestão de topo, aprofundar a inovação desde as utilizações do couro até aos novos materiais ou equipamentos, num quadro de sustentabilidade e de reforço da presença e imagem internacional, colectiva e individual. São muitas as empresas de calçado portuguesas com sucesso fora de portas, tais como a Kyaia, detentora da marca Fly London, a Tattuagui e a Buenos Aires. Já a Gabor Portugal, em 74º lugar no ranking das 100 Maiores Exportadoras, exporta 100% da produção para a casa mãe, na Alemanha, tendo ultrapassado, em 2012, os três milhões e meio de pares produzidos. R.C. Mais de 96% da produção da Lisnave tem hoje como destino o mercado internacional. Só até Setembro deste ano os estaleiros na Mitrena, em Setúbal, recuperaram 73 navios de 48 proprietários vindos de 20 países. Entre estes estão empresas de Singapura, Grécia, Alemanha e Noruega. A maioria (70%) das reparações feitas nos estaleiros são repetidas. São clientes que vêm sempre há muitos anos, conta ao Diário Económico fonte da empresa, que acredita que o facto de haver clientes fixos dá estabilidade à empresa. No questionário que fazem aos seus clientes, a Lisnave tem uma pontuação de 7,5 numa escala de 1 a 10, resultado que a empresa considera muito positivo. Pelas mãos dos operários da Lisnave passam petroleiros, porta-contentores ou navios de transporte a granel. A empresa tem também vindo a dedicar-se ao mercado de reparação de navios offshore. Um dos navios reparados desta forma foi o navio de pesquisa sísmica PGS Geophysical s, construído em 2008 in Langsten, Noruega. A reparação durou 26 dias. Entre as empresas clientes da Lisnave este ano estão a Maerskou a Eagle Ship Management, companhia de Singapura que em 2012 trouxe 10 navios face a 12 no ano anterior. I.M.

7 Quarta-feira 18 Dezembro 2013 Diário Económico VII ALMINA - MINAS DO ALENTEJO, S.A ,00% 166,18% COLEP PORTUGAL, S.A ,96% 3,25% HOVIONE - FARMACIÊNCIA, S.A ,00% -0,91% FERPINTA - INDUSTRIAS DE TUBOS DE AÇO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA,S.A ,63% -0,59% SUMOL + COMPAL, MARCAS, S.A ,11% 0,36% LUSOSIDER - AÇOS PLANOS, S.A ,93% -23,31% LISNAVE - ESTALEIROS NAVAIS, S.A ,07% 4,97% POLOPIQUÉ - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE CONFECÇÕES, S.A ,95% 10,61% SUGALIDAL - INDUSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO, S.A ,99% 16,50% SOMAGUE - ENGENHARIA S.A ,18% -39,81% MAHLE - COMPONENTES DE MOTORES, S.A ,85% -16,94% BOSCH SECURITY SYSTEMS - SISTEMAS DE SEGURANÇA, S.A ,55% -15,68% EUROPEAN SEAFOOD INVESTMENTS PORTUGAL, S.A ,11% 29,18% SATA INTERNACIONAL - SERVIÇOS E TRANSPORTES AÉREOS, S.A ,33% -7,12% OPTIMUS - COMUNICAÇÕES, S.A ,07% 12,53% SYMINGTON FAMILY ESTATES, VINHOS, LDA ,07% 8,38% EXIDE TECHNOLOGIES, LDA ,56% 9,66% HIKMA FARMACÊUTICA (PORTUGAL), S.A ,63% 46,72% EUGSTER & FRISMAG - ELECTRODOMÉSTICOS, LDA ,18% 30,80% NESTLÉ PORTUGAL, S.A ,84% 10,07% POLOPIQUÉ - COMÉRCIO E INDUSTRIA DE CONFECÇÕES Cadeia espanhola Zara compra roupa portuguesa A Polopique é uma das três maiores exportadoras do sector têxtil português. Fornecedora da Inditext, dona da Zara, a empresa exporta perto de 97% da sua produção, com Espanha a ser o mercado externo mais relevante. Com 150 colaboradores, a empresa é especializada em vestuário em malha para senhora, e está inserida num grupo económico que integra as áreas de fiação, tecelagem, tinturaria e acabamentos. De realçar o arranque da segunda unidade de fiação da Polopique, que marca a diferença por ter máquinas com consumos de energia optimizados com vista a obter maior produtividade com menor consumo. A eficiência energética tem sido aliás, uma das preocupações da empresa, que pretede instalar painéis fotovoltaicos, medida que irá implicar uma diminuição do peso dos custos energéticos. R.C 100 NESTLÉ PORTUGAL Cafés, Cerelac e cereais com sucesso além-fronteiras Os produtos da Nestlé Portugal têm uma grande aceitação em todos os mercados para onde são exportados, 38 no total. Os cafés torrados da Buondi e da Sical, produzidos na fábrica do Porto e o leite em pó para as vending machines da Nestlé, produzido na fábrica de Avanca, - a única fábrica da Europa a produzir este tipo de leite - são os produtos de Polopiqué é fornecedora do grupo Inditex. maior sucesso, a par da Cerelac e dos cereais de pequeno almoço Estrelitas, Chocapic ou mesmo o Nesquik. Fonte da empresa informa que em 2012 a Nestlé Portugal registou um total de vendas de 467,1 milhões de euros, tendo exportado perto de 77 milhões de euros. De realçar que as exportações englobam todas as categorias produzidas em Portugal. R.C. Jasper Juinen/Bloomberg 93 EUROPEAN SEAFOOD INVESTMENTS PORTUGAL A fábrica tailandesa de conservas made in Peniche Exportam conservas de sardinha, de cavala e conservas e saladas de atum para pelo menos 11 países (dados IGNIOS), entre os quais se destacam França e Reino Unido, os maiores mercados onde as nossas marcas são lideres. Marcas como a John West (Reino Unido), H. Parmentier e Petit Navire (França) e a Mareblu (Itália), conta fonte da empresa ao Diário Económico. A European Seafood Investments Portugal, que está em 93º lugar na lista das 100 Maiores Exportadoras, já tem uma longa história. Durante o século XX mudou várias vezes de dono, tendo sido portuguesa, norte- -americana, francesa e, agora, tailandesa. Hoje, é tailandesa, propriedade da Thay Union Fronzen Products, maior conserveira mundial, Principais mercados são França e Inglaterra. de acordo com fonte da empresa que emprega mais de 586 trabalhadores. Com exportações na ordem dos 99% em 2012, e que deverá ser mantida em 2013, a maior parte das vendas ao exterior são de cavala e de sardinha, sobretudo para grande retalho, mas também gourmet em muito pequena escala. Apesar da fábrica se situar em Peniche, o peixe vem, além de Portugal, de países como Espanha, França, Marrocos, Holanda, Escócia e Irlanda. Por dia, a fábrica produz um máximo de 550 mil latas. Em 2012 esteve em cima da mesa a deslocalização da fábrica para França, algo que acabou por não se concretizar depois de negociações com o governo, a autarquia de Peniche e a Docapesca. I.M. Jose Manuel Ribeiro / Reuters

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