Balanço historiográfico acerca da atuação dos Juízes de Fora em Mariana

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1 Balanço historiográfico acerca da atuação dos Juízes de Fora em Mariana Débora Cazelato de Souza 1 Resumo: Os trabalhos dedicados ao estudo sobre administração e justiça na América Portuguesa focam de maneira difusa a atuação dos juízes de fora em Minas Gerais no século XVIII. O objetivo dessa comunicação é demonstrar a importância desse cargo que era nomeado pelo rei atuando ora como um agente que realizaria a justiça e administração em terras coloniais, ora cooptado pelas estruturas locais. Além disso, pretende-se analisar em que medida esses magistrados correspondiam aos interesses reais. O cargo de juiz de fora agilizou a circulação do direito letrado e desafogou as atribuições dos membros da Câmara, mas ao mesmo tempo sua atuação na esfera local é de reconhecida importância na historiografia sobre o tema. Portanto, o estudo da atuação dos juízes de fora se constitui como um problema historiográfico central para o entendimento da administração e justiça na América Portuguesa. Este estudo pretende fazer uma pequena revisão historiográfica sobre administração e justiça na América Portuguesa, dando especial atenção ao cargo dos juízes de fora. Os trabalhos dedicados ao tema, focam de maneira difusa a atuação dos juízes de fora em Minas Gerais no século XVIII. Apesar de serem nomeados pelo rei, existe na historiografia uma forte posição dualística sobre o seu domínio em terras distantes da Coroa. Pretende-se analisar em que medida esses magistrados correspondiam aos interesses reais, pois ora atuavam como um agente que realizaria a justiça e administração em terras coloniais, ora eram cooptados pelas estruturas locais. Os juízes de fora eram indicados diretamente pelo poder central e cabiam a eles a presidência da Câmara, em substituição aos magistrados ordinários dos concelhos (juízes ordinários). Sendo um oficial letrado, fazia circular por onde atuava, a aplicação do direito oficial e letrado e, com isto, não deixaria de ser um elemento de desagregação da autonomia do sistema jurídico-político local (HESPANHA, 1994: 198). De acordo com Maria Fernanda Baptista Bicalho, as câmaras eram modelo quase universal e relativamente uniforme de organização local em todo o território da monarquia portuguesa e suas conquistas, as câmaras foram, segundo C.R. Boxer, instituições fundamentais na construção e manutenção do Império Ultramarino. (BICALHO, 2001: 191). Na América 1 Mestranda da Universidade Federal de Ouro Preto. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). 1

2 Portuguesa, ao longo do século XVII, a metrópole passava por dificuldades em manter o seu território e financiar despesas militares, dessa forma passou-se aos colonos os custos da própria defesa. A autora explica que em finais do século XVII e início do XVIII, os poderes das câmaras foram sendo restringidos, e uma das primeiras medidas foi a criação do cargo de juiz de fora nas principais cidades de todo o território do Império: A criação do cargo de juiz de fora nos domínios ultramarinos- Goa (1688), Bahia (1696), Rio de Janeiro (1703), Luanda (1722)- correspondeu à necessidade sentida pela Coroa de intervir nas funções administrativas e financeiras (especificamente tributárias) das câmaras, a fim de controlar os descaminhos e os possíveis prejuízos da Fazenda Real. (BICALHO, 2001: 200) Para o reino de Portugal a situação parece se assemelhar. Os juízes de fora eram personagens praticamente desconhecidos na Idéia Média. Sua proliferação, mais intensa a partir da segunda metade do século XVII, foi considerada pela historiografia como uma prova do declínio do municipalismo, cercado pelas pretensões centralizadoras da monarquia (BICALHO, 2000: 26). As Câmaras eram compostas, de maneira geral, por um juiz- presidente- que poderia ser um juiz ordinário (eleito localmente) ou um juiz de fora (nomeado pelo rei), além disso haveria dois vereadores e um procurador. Para a Coroa, o Senado da Câmara significava a constituição de uma infra-estrutura administrativa, através da qual a metrópole teria um instrumento para governar seus territórios, limitando a relativa autonomia dos vassalos coloniais. Russel-Wood explica que o cargo de juiz de fora, foi criado no Brasil especificamente para presidir a Câmara e moderar os excessos desse Senado, sendo assim, a nomeação de juizes de fora seria um golpe desferido contra a autonomia das municipalidades sendo que sua presença implicaria na supressão de dois oficiais eletivos, os juizes ordinários 2. Nas Ordenações Filipinas 3, não há um título separado para os cargos de juízes de fora e de juízes ordinários. Ambos possuíam a função de resolver casos civis e criminais de primeira instância, estabelecer inquéritos judiciais, abrir devassas e prisões, dar audiência pública, etc. 2 Cf: LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto: o Município e o regime representativo no Brasil, 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997, p apud SANTOS, Patrícia Ferreira dos. Poder e palavra: discurso, contendas e direito de padroado em Mariana ( ). São Paulo: (Dissertação de Mestrado). SCHWARTZ, Stuart. Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial: A suprema corte da Bahia e seus juízes ( ). São Paulo: Editora Perspectiva. Estudos n.50, p De acordo com Graça Salgado em Fiscais e Meirinhos, as Ordenações Filipinas (...) regulavam, principalmente, os poderes delegados pelo monarca a seus agentes, ou seja, a supervisão imediata dos negócios administrativos e as suas inúmeras atribuições (SALGADO, 1985: 15). 2

3 Além das responsabilidades judiciais, os juízes de fora introduzidos na América Portuguesa desde de 1696, também tinha funções administrativas 4. De acordo com Antônio Manuel Hespanha, embora a princípio pareça que tenham atribuições iguais, (...) a formação letrada dessa magistratura, a doutrina- e a própria lei- estabeleciam alguma distinção (...) (HESPANHA, 1994: 196) entre esses magistrados régios e os juízes ordinários. Os juízes de fora-aparte 5, ou juízes da Coroa 6 conhecidos como os juízes de fora, eram delegados e nomeados por triênios 7. Havia um relacionamento entre a Coroa e a magistratura, pois, como criaturas do rei, a quem deviam suas nomeações e a autoridade a eles delegada, os magistrados enquanto uma coletividade eram fortes e consistentes sustentáculos da autoridade real. Enquanto tal, representavam os olhos e ouvidos do rei (RUSSEL- WOOD, 1998: 21). Nesse sentido fica claro que os magistrados que atuavam em terras distantes, seria uma tentativa, por parte da Coroa, em ter mais controle sobre um território amplo e, por vezes, distante das instâncias metropolitanas. Para Arno Wehling e Maria José Wehling, os titulares de ofícios concedidos pelos reis (...) eram em princípio, elementos de um esforço centralizador que se deveria opor aos poderes concorrentes existentes na sociedade (...) mas os funcionários pertenciam a essa mesma sociedade. Tinham interesses, valores, simpatias, compromissos. Estavam assim inseridos numa rede relacional complexa. (WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José, 2000: 142). Em consulta a documentação do Arquivo Histórico Ultramarino, fica evidente através dos embates com os governadores e ouvidores 8 e principalmente para o caso de Mariana, com o bispado 9, que os juízes de fora estavam envolvidos nessa rede relacional. Os atritos, pouca clareza nas jurisdições, certa autonomia desses funcionários, falta de coordenação entre 4 Em Mariana era comum que o juiz de fora acumulasse o cargo de juiz de órfãos e, na ausência do ouvidor-geral, as suas funções deveriam ser assumidas pelo juiz de fora. 5 Cf: SANTOS, Patrícia Ferreira dos. Poder e palavra: discurso, contendas e direito de padroado em Mariana ( ). São Paulo: (Dissertação de Mestrado). SCHWARTZ, Stuart. Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial: A suprema corte da Bahia e seus juízes ( ). São Paulo: Editora Perspectiva. Estudos n.50, p Cf: RUSELL-WOOD, A. J. R. Centros e periferias no mundo luso-brasileiro, Rev. Bras. Hist., 1998, vol.18, no.36, p ISSN Disponível em: script=sci_arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso Consultado em Julho de p Para Mariana, no período de 1730 a 1775 tivemos nomeado sete juízes de fora. Ainda não foi possível verificar, mas há juízes de fora que ocuparam a presidência da Câmara por mais de três anos. 8 Alguns exemplos: AHU- Cons. Ultram.- Brasil/MG- Cx.:49, Doc.:70; Cx.:51, Doc.:8; Cx.:60, Doc.:11. 9 Cf.: Carta de Silvério Teixeira, juiz de fora da cidade de Mariana, queixando-se a D.José I das perturbações que o bispo e os ministros eclesiásticos de Mariana lhe causam pelos excessos que praticam. AHU- Cons. Ultram.- Brasil/MG- Cx.:66, Doc.:17. 3

4 administradores individuais e agências administrativas 10 promovia (...) por um lado, alguma instabilidade social de facções em rivalidade, mas, por outro lado, viabilizavam uma vigilância entre as partes 11 (LEMOS, 2003: 180). Russel-Wood nos informa sobre um episódio que aconteceu em 1734 em Santos, em um protesto contra o monopólio real do sal e contra os preços exorbitantes. De acordo com ele, é um juiz de fora quem lidera o ataque, colocando o produto à venda com o preço legal. Nesse ponto, percebemos que nem sempre o juiz de fora iria a favor das políticas da Coroa. Além disso, a distância, e os obstáculos físicos, resultavam na dificuldade de comunicação deixando os juizes de fora, com uma larga margem de autonomia 12 e possivelmente cooptado pelas estruturas locais. * * * 10 Para alguns exemplos: CARDIM, Pedro. Administração e governo: uma reflexão sobre o vocabulário do Antigo Regime: In: BICALHO, Maria Fernanda; FERLINI, Vera Lúcia Amaral. Modos de governar: idéias e práticas políticas no Império Português, séculos XVI-XIX. São Paulo: Alameda, RUSELL-WOOD, A. J. R. Centros e periferias no mundo luso-brasileiro, Rev. Bras. De Hist., 1998, vol.18, nº36, p ISSN Disponível em: RUSSEL- WOOD, A. J. R. O governo local na América Portuguesa: um estudo de divergência cultural, Revista de História, São Paulo, volume LV, nº.109, ano XXVIII, PRADO Jr, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. In: Intérpretes do Brasil. Vol 3, Rio de Janeiro: Nova Aguilar Para Russel- Wood (...) os maiores males acarretados por esta convergência de atribuições burocráticas surgia quando um grupo de funcionários agia em concluio em vez de servir de fiscais uns dos outros, podendo então resultar em grandes abusos de autoridade, extorsão e desfalque, com poucos riscos de serem descobertos por alguns funcionários de fora. (RUSELL-WOOD, 1977: 72), e nesse ponto, portanto, seria o juiz de fora um bom exemplo de (...) intervenção real em assuntos da municipalidade. 12 BOXER, C. R. O Império Colonial Português ( ). Lisboa: Edições 70, 1969, p

5 Juizes de fora: enfoque historiográfico Na concepção de estado corporativo, o rei teria como função (...) representar externamente a unidade do corpo e, por outro, manter a harmonia entre todos os seus membros (...) garantido a cada qual o seu estatuto, ou em uma só palavra, realizando a justiça (HESPANHA e XAVIER, 1993). A justiça portanto, era considerada a principal e mais evidente, porque ativa, face desse poder régio. Para que a justiça fosse efetivada (...) era necessário um sistema administrativo que permitisse alargar seu alcance, atingir as camadas mais profundas da sociedade. Para tanto, o rei passava a jurisdição para funcionários capacitados, os magistrados (...) (ANTUNES, 2005: 250 e 251). Diante disso, especialmente no que tange à região da Comarca de Vila Rica, em 1726, Dom Lourenço de Almeida, propõe ao Rei a criação do cargo de juiz de fora para seus dois Termos: Vila Rica e Vila do Carmo. Em 1730, tem-se a indicação do primeiro juiz de fora para a Vila do Carmo, sendo negada a criação do cargo para Vila Rica pela alegação de D. João V de que sua (...) situação não merecia outra indicação (RUSSEL-WOOD, 1977: 51). Stuart Schwartz nos diz que em 1696, foi mandado para a colônia portuguesa (Bahia) o primeiro juiz de fora, com o argumento de que ele estava menos sujeito as pressões locais do que os juízes eleitos (SCHWARTZ, 1979: 205). Porém, argumenta que os juízes de fora (...) eram parte da sociedade colonial e, assim, profundamente envolvidos nos laços de amizade, parentesco e interesses que integravam a sociedade (SCHWARTZ, 1979: 220). Nesse mesmo caminho, Carmem Silvia Lemos, chama atenção para o fato de que (...) as relações comerciais e de parentesco estabelecidas com a comunidade local, acabaram levando muitos deles a aliança indesejáveis aos olhos da administração, rede de solidariedades paralelas que colocava em risco o desempenho imparcial previsto para os funcionários do rei. (LEMOS, 2003: 36). Em Os Desclassificados do Ouro, Laura de Mello e Souza apresenta a tese da administração temperada em agro e doce, remetendo a um debate clássico na historiografia sobre administração e justiça. 13 Trata-se das perspectivas lançadas por Raymundo Faoro e Caio 13 Laura de Mello e Souza usou essa expressão de agro com o doce e o bater e soprar, para ilustrar a situação em que a administração mineira se encontrava, ou seja, em um movimento pendular entre a sujeição extrema ao Estado e a autonomia dessas instituições administrativas. SOUZA, Laura de Mello. Os desclassificados do ouro: A pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal. 4ª edição, p

6 Prado Jr. Para aquele, Portugal teria sido pioneiro na iniciativa colonizadora, tendo obtido sucesso na transposição do sistema administrativo para as colônias, destacando, sobretudo, a racionalidade da ação estatal. Para Faoro, o rei era o senhor de tudo, das atribuições e incumbências e, dessa forma, todos os funcionários estariam reduzidos a sombra do rei. 14 Através do grupo desses agentes - entre os quais se incluem os juízes de fora- o soberano teria controlado a colônia com êxito 15. As Câmaras seriam departamentos administrativos da capitania, isto é, apenas cumprindo determinações superiores 16. Em Formação do Brasil Contemporâneo Caio Prado Júnior apresenta uma perspectiva diferenciada de Faoro. Para o autor, a administração portuguesa estendeu ao Brasil sua organização e seu sistema, não criando nada de inédito e que fosse mais apropriado às condições específicas de sua colônia. Dessa forma, herdaram das terras lusas toda a uniformidade, falta de simetria, irracionalidade e indefinições de funções. 17 Sendo assim, conclui Prado Jr. (...) não poderia resultar noutra coisa senão naquela monstruosa, emperrada e ineficiente máquina burocrática que é a administração colonial (PRADO JUNIOR, 2002: 1422). Essas interpretações que a primeira vista parecem ser excludentes, devem ser vistas de forma complementar. Segundo Laura de Mello e Souza, para que tudo funcionasse adequadamente, era essencial que se mantivesse estreita a subordinação a Lisboa, mas a distância e a complexidade da máquina burocrática iam, aos poucos, dissolvendo os laços entre Metrópole e Colônia (SOUZA, 2004: 143). A instalação dos juízes de fora foi eficaz na administração e na justiça, mas tal eficácia variou conforme contingências locais- relativas às vicissitudes inerentes ao re-ordenamento que o juiz de fora provocou nas bases das relações, e das ações até então mantidas pelos responsáveis locais da administração e da justiça. Isso não exclui, contudo, as influências de contingências mais gerais, as quais diziam respeito às decisões do poder central. 14 FAORO, Raymundo. Os donos do poder: Formação do Patronato político Brasileiro. 1 vol., 4ª ed., Porto Alegre:Globo, p Para Antônio Manoel Hespanha, Raymundo Faoro está completamente cego por um modelo de interpretação absolutista e explorador da história luso-brasileira, Hespanha completa Desde que se tirem as conclusões opostas às suas, sua síntese sobre o sistema político-administrativo é bastante boa. HESPANHA, Antônio Manuel. A constituição do império português. Revisão de alguns enviesamentos correntes In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva; BICALHO, Maria Fernanda Baptista. (orgs) O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p Raymundo Faoro, op. cit, 2ª edição, p PRADO Jr, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. In: Intérpretes do Brasil. Vol 3, Rio de Janeiro: Nova Aguilar pp

7 Mesmo que a historiografia considere que a distância e a dificuldade de comunicação com a Coroa proporcionasse aos juízes de fora uma certa margem de autonomia, eles não estavam livres para agir da forma como bem entendessem. Esses juízes de fora não escapavam da vigilância das correições realizadas pelos ouvidores/corregedores, e também pela permanente vigilância de outros funcionários régios hierarquicamente superiores 18. Das vilas mineiras em boa parte do período colonial, apenas Mariana contava com o juiz de fora. Responsáveis pela presidência da Câmara, como foi dito anteriormente, os juizes de fora mantinham relações com os homens bons, isto é, com os demais membros que compunham as Câmaras, mas também com a sociedade colonial como um todo. Aos magistrados interessava uma ascensão profissional 19, e qualquer desvio de conduta colocaria em risco os planos de carreira. Nesse ponto, portanto, fica claro que mesmo que mergulhados nessa rede de relações coloniais, não seria do interesse desses juizes togados irem contra os desígnios da Coroa, pois seria ela a responsável por dar progressões as suas carreiras. 18 Conferir as queixas dos moradores de Mariana contra o juiz de fora José Caetano Galvão. AHU- Cons. Ultram.- Brasil/MG- Cx.:53, Doc.:51. Conflitos envolvendo ouvidores e juizes de fora era comum. Apenas como exemplo conferir AHU- Cons. Ultram.- Brasil/MG- Cx.:51, Doc.: De acordo com Graça Salgado, a Relação veio a tornar-se passagem quase obrigatória aos letrados que almejassem atuar nas instâncias judiciais hierarquicamente superiores localizadas na Metrópole, como a Casa de Suplicação (SALGADO, 1985: 77), ainda não podemos afirmar mas, em análise ao perfil sintético da carreira dos bacharéis (em livros de mercês), alguns juízes de fora analisados de 1730 a 1777, apresentam o cargo de juiz de fora (em Mariana) como um dos primeiros a serem ocupados por eles em sua trajetória. 7

8 Fontes Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Leitura de Bacharéis. maço 04 doc ; maço 30 doc [1770] Arquivo Histórico Ultramarino (AHU). Projeto Resgate de documentação histórica. Barão do Rio Branco. Documentos manuscritos avulsos da Capitania de Minas Gerais ( ). Conselho Ultramarino/ Brasil AHU: Instituto de Investigação Científica tropical/ Lisboa. SISDOC. Ministério da Cultura. Bibliografia ANTUNES, Álvaro de Araujo. Fiat Justitia: os advogados e a prática em Minas Gerais ( ). Campinas: Unicamp, (Tese de Doutoramento). BICALHO, Maria Fernanda Baptista. As Câmara Municipais ultramarina e o governo do Império. In: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva; BICALHO, Maria Fernanda Baptista. (orgs) O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Centro e periferia: pacto e negociação política na administração do Brasil colonial. Leituras: Revista da Biblioteca Nacional de Lisboa, s.3, n BOXER, C. R. O Império Colonial Português ( ). Lisboa: Edições 70, 1969, p BOURDIEU, Pierre. O pode simbólico. Trad. Fernando Tomaz. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bretrand Brasil, CARDIM, Pedro. Administração e governo: uma reflexão sobre o vocabulário do Antigo Regime: In: BICALHO, Maria Fernanda; FERLINI, Vera Lúcia Amaral. Modos de governar: idéias e práticas políticas no Império Português, séculos XVI-XIX. São Paulo: Alameda, FAORO, Raymundo. Os donos do poder: Formação do Patronato político Brasileiro. 1 vol., 4ª ed., Porto Alegre: Globo, FOUCAULT, Michael. Microfísica do Poder. Trad. Roberto Machado. 17ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Graal, FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva; BICALHO, Maria Fernanda Baptista. (orgs) O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, HESPANHA, Antônio Manuel. As vésperas do Leviathan: Instituições e poder político. Portugal- século XVII. Coimbra: Livraria Almedina, LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto: o Município e o regime representativo no Brasil, 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

9 LEMOS, Carmem Silvia. A Justiça local: os juízes ordinários e as devassas da Comarca de Vila Rica. ( ). Belo Horizonte: UFMG/FAFICH/ Departamento de História, (Dissertação de Mestrado). PIRES, Maria do Carmo. Em Testemunho de Verdade: Juízes de vintena e poder local na comarca de Vila Rica ( ). Belo Horizonte: FAFICH/UFMG, (Tese de Doutoramento). PRADO Jr, Caio Prado. Formação do Brasil Contemporâneo. In: Intérpretes do Brasil. Vol 3, Rio de Janeiro: Nova Aguilar RUSSEL-WOOD, A. J. R. O governo local na América Portuguesa: um estudo de divergência cultural, Revista de História, São Paulo, volume LV, nº.109, ano XXVIII, Centros e periferias no mundo luso-brasileiro, Rev. Bras. Hist., 1998, vol.18, no.36, p ISSN Disponível em: script=sci_arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso Consultado em Julho de SALGADO, Graça (cord.). Fiscais e Meirinhos: A administração no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2ª ed SANTOS, Patrícia Ferreira dos. Poder e palavra: discurso, contendas e direito de padroado em Mariana ( ). São Paulo: (Dissertação de Mestrado). SCHWARTZ, Stuart. Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial: A suprema corte da Bahia e seus juízes ( ). São Paulo: Editora Perspectiva. Estudos n.50, SILVEIRA, Marco Antônio. O Universo do Indistinto. São Paulo: Hucitec, SOUZA, Laura de Mello. Os desclassificados do ouro: A pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Edições Graal. 4ª edição, O sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, VASCONCELOS, Diogo de. História Média de Minas Gerais. 4ª ed. Vol.5. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, XAVIER, Ângelo Barreto Xavier; HESPANHA, Antônio Manuel Hespanha. A representação da sociedade e do poder. In: HESPANHA, Antônio Manuel (cord.); MATTOSO, José (org.) História de Portugal: O Antigo Regime. Lisboa, Editorial Estampa, 1993, vol 4. 9

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