DESVIO LATERAL DE PÊNIS E PREPÚCIO, COM DIFERENTES ÂNGULOS DE INCLINAÇÃO E IDADES, E SUA RELAÇÃO COM O COMPORTAMENTO SEXUAL EM BOVINOS

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1 DESVIO LATERAL DE PÊNIS E PREPÚCIO, COM DIFERENTES ÂNGULOS DE INCLINAÇÃO E IDADES, E SUA RELAÇÃO COM O COMPORTAMENTO SEXUAL EM BOVINOS (Bos taurus taurus e Bos taurus indicus) LÉRIO GAMA SALES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ MARÇO

2 DESVIO LATERAL DE PÊNIS E PREPÚCIO, COM DIFERENTES ÂNGULOS DE INCLINAÇÃO E IDADES, E SUA RELAÇÃO COM O COMPORTAMENTO SEXUAL EM BOVINOS (Bos taurus taurus e Bos taurus indicus) LÉRIO GAMA SALES Tese apresentado ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Produção Animal. Orientador: Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ MARÇO 2006

3 DESVIO LATERAL DE PÊNIS E PREPÚCIO, COM DIFERENTES ÂNGULOS DE INCLINAÇÃO E IDADES, E SUA RELAÇÃO COM O COMPORTAMENTO SEXUAL EM BOVINOS ( Bos taurus taurus e Bos taurus indicus) LÉRIO GAMA SALES Tese apresentado ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Produção Animal. Aprovada em 30 de março de Comissão Examinadora: Prof. Allan Kardec da Silveira (UBM) Prof a. Celia Raquel Quirino (LMGA/UENF) Prof. Edmundo Abílio (LSA/UENF) Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira (LSA/UENF) (Orientador)

4 "Todos nós ainda estamos longe da sabedoria, pois temos muito que aprender nesta grande escola que é a nossa existência, e quanto mais aprendemos mais achamos que temos que aprender". "Os verdadeiros sábios se dão a conhecer pelos bons princípios de seus atos, pela intocável moral de suas atitudes e pelo fato de servirem de exemplo dos ensinamentos que transmitem". Eduardo Lambert ii

5 Aos meus pais Higino e Alcídia (em memória) Vocês foram os responsáveis pela minha educação desde o início... Foram meus primeiros mestres: os professores do certo e do errado, do aprender a caminhar, do falar e até da escrita do próprio nome antes mesmo de eu conhecer o que era uma carteira de escola. Cobraram-me, me disciplinaram, me ajudaram. E principalmente mostraram-me a importância do caminho da decência, da dignidade, do respeito ao próximo e da minha responsabilidade Bem... Como eu disse, expressar o que sinto é difícil, então vou terminar do jeito fácil: Muito obrigado, valeu, eu amo vocês. A Sucena e as minhas duas filhas, Paula e Hygina, pessoas essenciais na minha vida e a grande razão e incentivo ao meu aperfeiçoamento. DEDICO iii

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente, a DEUS TODO PODEROSO, pois nada seria possível sem a sua benevolência e fidelidade por ter colocado ao meu lado pessoas leais e com capacidade indiscutível. À Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, por me ter dado esta oportunidade incontestável para que pudesse aprimorar e atualizar meus conhecimentos. Ao Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira, meu orientador, que, desde o início de nosso convívio, mostrou-se amiga, perseverante, e que, neste trabalho, esteve sempre presente com seu constante empenho pessoal. E que sempre me apoiou incondicionalmente, incentivando-me a prosseguir e contagiando-me com seu entusiasmo e afeto. Ao Prof. Cláudio Baptista de Carvalho, pela sua participação com idéias e sugestões para o enriquecimento deste trabalho. Sendo uma pessoa incontestável com sua alta seriedade e competência, a quem sou imensamente grato por todo apoio, afeto, e amizade. A Prof.ª Celia Quirino, pelo seu o apoio concreto e a incrível capacidade de trabalho, e com constante disponibilidade para discutir muitos dos temas fundamentais desta tese. Ao Prof. Allan Kardec, mesmo a distância, me apoiou e deu opiniões valiosas e preciosas sugestões e informações, como também, enviando-me dados e fontes. iv

7 Ao Prof. Edmundo Abílio pelo encorajamento e apoio dado ao longo da realização deste trabalho que com suas inúmeras sugestões, melhoraram não só o trabalho, mas também a escrita desta tese. Ao Prof. José Frederico Straggiotti tendo-me brindado com a sua importante colaboração pelas ponderações e críticas que tanto me auxiliaram a tornar mais consistente esta tese, Ao técnico Evaldo por estar comigo durante todo tempo desta pesquisa, ajudando me com toda força e amizade. Aos proprietários e colaboradores da Fazenda Serra da Prata, os quais sempre se mostraram leais e solícitos, para que eu pudesse realizar meu projeto com eficiência e clareza. A todos integrantes do Hospital de Veterinária da UENF pelo convívio harmonioso, solidariedade e amizade compartilhadas todo este tempo. A todos os funcionários e professores da UENF, que me ajudaram de forma direta e indireta na conclusão deste trabalho Aos demais parentes e amigos, que também me estimularam, apoiaram e ajudaram a enfrentar mais este desafio Enfim, a todos vocês, co-autores deste trabalho v

8 BIOGRAFIA LÉRIO GAMA SALES, filho de Higino Manhães de Sales e Alcídia Gama Sales, nasceu em Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro, em 10 de março de Concluiu o Ensino Médio em 1966 no Colégio Agrícola Nilo Pessanha- Pinheiral-RJ. Ingressou no Curso de Medicina Veterinária em 1969, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Itaguaí-RJ, tendo concluído o curso no ano de Em 1973, iniciou suas atividades como Médico Veterinário na Fundação de Desenvolvimento Regional Norte Fluminense (FUNDENOR), atuando nas áreas de Clínica, Cirurgia, Defesa Sanitária Animal em animais de grande porte. Em 1994 foi selecionado para curso de Pós-graduação em Produção Animal em nível de mestrado, tendo apresentado a Tese em Em abril do mesmo ano, foi selecionado como Bolsista de Extensão. Em 2000, mediante concurso publico, foi admitido como Técnico de Nível Superior na área de Clínica e Cirurgia em animais de grande porte, na Universidade Estadual do Norte Fluminense. Em 2003 foi selecionado para o curso de Pós-graduação em Produção Animal em nível de Doutorado, defendendo Tese em março de vi

9 CONTEÚDO RESUMO... xiv ABSTRACT... xvi 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Preparo de rufiões bovinos Idade dos animais Súmula anatômica Anestesia e procedimento cirúrgico Técnica de desvio lateral do pênis e prepúcio Outras técnicas no preparo de rufiões Complicações Comportamento sexual de rufiões bovinos Avaliação Biometria testicular Características associadas ao desenvolvimento corporal do animal MATERIAL E MÉTODOS Local de realização Número de animais e procedimento cirúrgico Anestesia Tranqüilização Anestesia regional Transoperatório Pós-operatório Avaliações realizadas após a cirurgia vii

10 3.6.1 Ângulo de inclinação do pênis Biometria testicular e escrotal Desenvolvimento corporal Avaliação do comportamento sexual Análise estatística RESULTADOS E DISCUSSÃO Pós-operatório Complicações Modificação do ângulo de inclinação do pênis Diferenças em relação aos grupos cirúrgicos Diferenças em relação às idades Diferenças em relação ao grau de sangue Biometria testicular e escrotal Influência de períodos secos e chuvosos Influência do grau de sangue Influência da idade no ato da cirurgia Influência do grau de desvio Desenvolvimento corporal Influência de períodos secos e chuvosos Influência do grau de sangue Influência da idade no ato da cirurgia Influência do grau de desvio Comportamento sexual Influência dos avaliadores Influência do grau de sangue Influência da idade no ato da cirurgia Influência do grau de desvio CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS viii

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Número de bezerros bovinos utilizados no preparo de rufiões, pela técnica do desvio lateral de pênis e prepúcio, em relação aos ângulos de inclinação ix

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Complicações observadas no pós-operatório em cirurgia de desvio lateral de pênis e prepúcio em bezerros bovinos Tabela 2. Modificações observadas no ângulo de inclinação do pênis de tourinhos aos 20 meses de idade submetidos à cirurgia de desvio lateral de pênis (rufiões) em relação ao ângulo de desvio e idade no ato cirúrgico Tabela 3. Modificações observadas no ângulo de inclinação do pênis de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação a idade dos animais no ato cirúrgico Tabela 4. Modificações observadas no ângulo de inclinação do pênis de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação a caracterizações genotípicas Tabela 5 Biometria testicular e escrotal de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em períodos distintos do ano Tabela 6 Biometria testicular e escrotal de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade, submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação a caracterizações genotípicas Tabela 7 Biometria testicular e escrotal de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação à idade do animal no ato cirúrgico Tabela 8 Biometria testicular e escrotal de tourinhos (rufiões) aos 20 x

13 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 Tabela 16 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação ao ângulo de desvio e idade do no ato cirúrgico Desenvolvimento de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em períodos distintos do ano Desenvolvimento de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação a caracterizações genotípicas Desenvolvimento de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos à cirurgia de desvio lateral de pênis (rufiões) em relação à idade do animal no ato cirúrgico Desenvolvimento de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos à cirurgia de desvio lateral de pênis (rufiões) em relação ao ângulo de desvio e idade no ato cirúrgico Desempenho sexual de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação a diferentes avaliadores Desempenho sexual de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação as características genotípicas Desempenho sexual de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação as idades no ato cirúrgico Desempenho sexual de tourinhos (rufiões) aos 20 meses de idade submetidos a cirurgias de desvio lateral de pênis em relação a diferentes ângulos de inclinação xi

14 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Figura 2. Figura 3. Figura 4. Figura 5 Figura 6 Mesa de contenção improvisada (adaptada) (A) e em B modo de contenção dos animais, com cada membro torácico e pélvico estendido e amarrado ao seu homólogo e presos à mesa Local de anestesia do nervo torácico lateral direito. Altura do terço ventral, entre a sexta e sétima costela, numa profundidade de um centímetro Material utilizado na realização dos procedimentos cirúrgicos de desvio lateral de pênis e prepúcio (rufiões) em bezerros bovinos Marcação da angulação desejada com auxílio de duas hastes acopladas a um parafuso ajustável Tricotomia e antissepsia do campo operatório, por meio de lavagem com sabão e, em seguida, solução de iodo 5% (A). Em B, campo fenestrado descartável, deixando descoberta somente a área a ser operada Cirurgia de desvio lateral de pênis e prepúcio (rufião) em 28 bezerros bovinos. Em A incisão circular do óstio e, por circuncisão, o deslocamento do conjunto óstio prepucial, mucosa prepucial e pênis; em B utilização de preservativo encobrindo o óstio prepucial e parte do prepúcio, afim de se evitar a contaminação; em C auxilio de uma espátula introduzindo no subcutâneo partindo-se do novo orifício, no sentido dos tetos rudimentares e criando um novo túnel por onde o óstio prepucial e prepúcio serão tracionados; e em C xii

15 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 11 Figura12 Figura 13 acomodação das bordas com sutura ancorada de Ford, com fio de algodão Modelo cirúrgico de desvio lateral de pênis e prepúcio (rufião). Em A e B incisão circular do óstio e, por circuncisão, o deslocamento do conjunto óstio-prepucial, mucosa prepucial e pênis; em B e C, auxílio de uma pinça introduzida no subcutâneo partindo-se do novo orifício, no sentido dos tetos rudimentares e criando um túnel por onde o óstio prepucial e prepúcio serão tracionados; e em D, acomodação das bordas da ferida cirúrgica com sutura Mensuração do ângulo de inclinação do pênis utilizando-se duas hastes fixas por parafuso regulável em uma das extremidades (A) e um transferidor. Fixa uma das hastes na direção da linha mediana e a outra na posição do óstio (B) Biometria testicular e escrotal. Em A e B, medidas do comprimento e largura do testículo esquerdo, respectivamente, de bezerro bovino rufiões aos 20 meses de idade Biometria testicular e escrotal. Medidas do diâmetro escrotal de bezerro bovino rufiões aos 20 meses de idade Aferição do peso vivo pela medida do diâmetro torácico com auxílio de fita métrica de conversão em bezerros bovinos rufiões aos 20 meses de idade Aferição da altura na cernelha (A) e na garupa (B), em bezerros bovinos rufiões aos 20 meses de idade Avaliação do comportamento, verificando-se a freqüência de cheiradas e lambidas na genitália (A); reflexos de Flehmen (B); tentativas de monta (C); e monta (D), além da exposição do pênis (E e F), que pode ocorrer sem a monta xiii

16 RESUMO SALES, Lério Gama, DSc., Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; março de 2006; Desvio lateral de pênis e prepúcio com diferentes ângulos de inclinação e idades e sua relação com o comportamento sexual em bovinos (Bos taurur taurus e Bos taurus indicus); Professor Orientador: Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira. Professora Conselheira: Celia Raquel Quirino. Foram utilizados 27 bezerros clinicamente sadios, de diversos graus de sangue, com idades de 2 a 10 meses. Estes foram divididos em três grupos com nove animais e idades entre 2 a 4, 5 a 7 e 8 a10 meses, respectivamente. Para cada grupo,procedeu-se à cirurgia de desvio lateral de pênis e prepúcio em três animais com angulações de 15, 30 e 45, respectivamente. Para todos os animais aos 20 meses de idade, foram feitas mensurações do ângulo de inclinação do pênis, comprimento e largura dos testículos, peso vivo, altura na cernelha e garupa, além da avaliação do comportamento sexual. Foram realizadas análises estatísticas de variância para verificar os efeitos de idade e ângulo. Não ocorerram mudanças significativas no ângulo após a cirurgia, independentemente da idade ou ângulo em que esta é feita, mas recomenda-se fixar o pênis acima de 30º para que não haja risco de que mudanças de grau acarretem risco de penetração de pênis por rufiões. Observou-se que os graus de sangue nos animais com prepúcio mais pendular, as modificações no grau de inclinação são também maiores, no entanto, sem que estas determinassem diferenças estatísticas nas médias aferidas. No entanto, o grau de sangue dos animais foi fator de influência em relação à biometria testicular, e que sofreu influência da idade dos animais no ato cirúrgico. O grau de sangue e a idade dos animais no ato cirúrgico influenciaram o desenvolvimento dos animais, mas não foram observadas diferenças significativas em relação ao grau de inclinação do pênis. Com relação ao comportamento sexual dos rufiões aos 20 meses, concluiu-se que o grau de sangue é importante fonte de variação no comportamento sexual. xiv

17 Destacam-se os animais oriundos do cruzamento Limousin/Holandês, cujas características observadas foram significativamente maiores que as avaliações da libido em relação aos demais grupos genéticos Os animais que sofreram cirurgia com idade entre 2 a 4 meses tiveram desempenho sexual muito menor que os animais dos grupos com cirurgia efetuada com idade entre 5 a 7 e 8 a 10 meses. Os animais submetidos à cirurgia de desvio lateral do pênis, com grau de inclinação de 15º, tiveram melhor desempenho sexual que os animais em que o desvio foi de 45º, inclusive maiores estatisticamente quanto ao número de perseguições, cheirada, lambida, reflexo de Flehmen e exposição de pênis. Exceção apenas no número de tentativa de monta que, embora, nos animais com 15º tenham sido em número maior, estas não foram significativas. E mesmo assim, os animais com 15º tiveram um número de monta expressivamente maior que os de 45º. Palavras-chave: Rufião; comportamento sexual; bovino. xv

18 ABSTRACT SALES, Lério Gama, DSc., Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; March 2006; Lateral deviaton of penis and foreskin with different angles of inclination and its relationship with the sexual behavior in bovine (Bos taurur taurus and Bos taurus indicus); Orientation of teacher Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira. Consultant of teacher Célia Raquel Quirino.. Were used twenty-seven calves clinically healthy, without defined race, with ages of two to 10 months. These were divided in three groups with nine animals and ages among 2-4, 5-7 and 8-10 months, respectively. For each group was proceeded surgery of lateral detour of penises and foreskin in three animals with angles of 15, 30 and 45, respectively. For all the animals at the 20th month of age were made measures of the angle of inclination of the penises, length and width of the testicles, alive weight, height of the front cervical column and crupper, besides the evaluation of the sexual behavior. Were made analyze variance statistics to verify the effects of age and angle. Significant changes din t happen in the angle after the surgery, independent of the age or angle in that this were made, but it s recommended to fasten the penises up 30 o to avoid the risk of modifications on degree resulting in risk of penetration of ruffians penises. It was observed that for the races that have the foreskin longer, the modifications in the inclination degree were also larger, however without them determining statistical differences in the medium measures. However, the degree of blood of the animals have represented influence factor with relationship of the testicular measures and this suffered influence of the age of the animals at the surgery. The degree of blood and the age of the animals in the surgical act had influence in the development of the animals, however significant differences were not observed in relation to the degree of inclination of the penises. With relationship to the sexual behavior of the ruffians at the 18 th month it was concluded that the blood degree is important in the sexual behavior of bulls, with highlight to the animals xvi

19 originated from the crossing Limousin/Dutch. The animals that suffered surgery with age among 2 to 4 months had sexual performance too smaller than the animals of the groups with surgery made with age among 5 at 7 and 8 to 10 months. The animals submitted to the surgery of lateral detour of the penises with degree of inclination of 15 o had better sexual performance than the animals in that the detour was of 45 o, besides statistically higher with relationship to the number of persecutions, sniffs, licks, reflex of Flehmen and exhibition of penises. Exception was made to mount and to attempt mount, where although the animals with 15 o have accomplished in larger number, these were not significant. Key words: Teaser, sexual behavior, bovine. xvii

20 1 1. INTRODUÇÃO O fator reprodutivo constitui parcela importante dos sistemas de criação. Com o advento das modernas técnicas reprodutivas, como a monta controlada e a inseminação artificial, além da introdução de animais com extraordinários padrões genéticos, os pecuaristas têm obtido bastante sucesso na obtenção de seus objetivos, seja na produção leiteira ou de carne. Dentre os principais objetivos almejados pelos produtores rurais, mediante utilização de biotécnicas reprodutivas, destacam-se a diminuição da consangüinidade; melhoria da qualidade genética e eficiência reprodutiva do rebanho; controle de várias enfermidades do aparelho reprodutivo e, no tocante a fatores comerciais e econômicos, maior rentabilidade. Os equívocos praticados na detecção do estro têm sido apontados como grandes responsáveis pelo insucesso dos programas de manejo reprodutivo, pois a sua detecção deve ser precisa para que não se tenha que esperar um novo ciclo, constituindo fator importante para que cada vaca produza um bezerro por ano. A redução deste tipo de problema a fim de viabilizar uma produtividade maior dos rebanhos, tem sido uma constante dos pesquisadores, seja por meio do emprego de biotécnicas sofisticadas que sincronizam o estro e a ovulação, seja por meio de uma detecção de estro eficiente em animais submetidos à inseminação artificial. Nesse contexto, o rufião é uma ferramenta essencial para as manadas, pois ele indica o aparecimento do estro, inclusive os silenciosos (MIES FILHO, 1982). A outras funções do rufião incluem-se a estimulação do estro e da ovulação pela atuação de feromônios; a diminuição de energia e acidentes aos reprodutores;, agrupamento constante do rebanho. Existem vários métodos de preparação de rufiões, divididos basicamente em cirúrgicos e não cirúrgicos. As técnicas não cirúrgicas conhecidas são a

21 2 androgenização de fêmeas e o freemartirismo. Uma técnica cirúrgica que não impede a cópula é a vasectomia. Para as técnicas que impedem a cópula podemos citar como exemplos mais comuns a aderência do pênis à parede abdominal e o desvio lateral de pênis e prepúcio. Em várias ocasiões, médicos veterinários são requisitados para a avaliação de machos que serão utilizados em programas de reprodução como rufiões. O clínico deve estar preparado para fazer o exame adequadamente, observando todas as estruturas do trato genital masculino, não se esquecendo de que o animal deve estar apto a procurar a fêmea e montar. Devem ser também observadas a ausência ou a diminuição da libido, que podem acontecer devido a fatores como: o ambiente estranho; excesso ou falta de alimentação; excesso de trabalho sexual; predileção por algumas fêmeas; fatores genéticos; doenças intercorrentes e distúrbios hormonais; afecções envolvendo massas musculares, estruturas ósseas e articulares que impedem ou dificultam a locomoção até a fêmea e a monta; lesões em membros pélvicos e coluna vertebral. E também as alterações testiculares que podem causar modificações em seu tamanho, consistência e sinais inflamatórios. Os avanços tecnológicos levaram ao desenvolvimento de procedimentos operatórios mais eficientes e econômicos e, sabendo-se que os produtores vivem no limiar entre lucro e prejuízo, justifica-se esta Tese, cujos objetivos:são os seguintes 1. determinar o melhor ângulo de inclinação do pênis e prepúcio em cirurgia de rufiões bovinos; 2. identificar as principais complicações no pós-operatório e tempo de recuperação de acordo com a idade dos bezerros; 3. mensurar as alterações do ângulo de inclinação durante o crescimento dos rufiões e se estas acarretam risco à penetração do pênis; 4. comparar as alterações na libido dos rufiões de acordo com a idade do animal no ato da cirurgia e angulações de fixação do pênis; e 5. observar a interferência da cirurgia de desvio lateral de pênis e prepúcio no desenvolvimento de bezerros bovinos.

22 3 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Preparo de rufiões bovinos Existem vários métodos de preparação de rufiões, divididos basicamente em cirúrgicos e não cirúrgicos. As técnicas não cirúrgicas conhecidas são a androgenização de fêmeas e o freemartirismo. Já as técnicas cirúrgicas podem ser divididas naquelas que impedem a cópula e as que não impedem a cópula. Um exemplo de uma técnica que não impede a cópula é a vasectomia. Como técnicas que impedem a cópula, podemos citar, como exemplos mais comuns, a aderência do pênis à parede abdominal e o desvio lateral de pênis e prepúcio. Exemplos menos comumente utilizados são a fixação da flexura sigmóide do pênis, a amputação do pênis, a formação de novo hoste prepucial e a estenose da lâmina interna prepucial com anel de aço inoxidável (EUCLIDES e SILVA, 2002). Os animais selecionados deverão estar isentos de tuberculose, brucelose, leucose, leptospirose, campilobacteriose, tricomose ou qualquer outra enfermidade transmissível. Faz-se pré anestesia com Rompum (cloridrato de xilazina) ou Combelen (propionilpromazina ) à razão de 1 ml para cada 100 kg de peso corporal ou ainda qualquer derivado de Clorpromazina para o mesmo peso corporal por via intravenosa. Para bovinos muito excitáveis, como os zebus e alguns de seus mestiços, pode-se aumentar ligeiramente a dose de tranqüilizante dentro da margem de segurança e da sensibilidade característica de cada raça. O animal é colocado em decúbito lateral direito ou esquerdo, e membros sujeitos à extensão (ALEXANDER, 1981). Observa-se maior dificuldade de contenção de animais indóceis, sendo, em muitos casos, utilizada pré-anestesia à base de cloridrato de xilazina via intramuscular, na dose de 0,3 a 0,4 mg/kg (MACEDO, 1986).

23 4 MACEDO (1986) utilizou a anestesia dos nervos torácicos laterais em 30 bovinos para o desvio lateral de prepúcio e pênis. Após o jejum de 24 a 48 horas, os animais foram contidos em decúbito dorsal, mas, dependendo das circunstâncias, poderão ser colocados do lado direito ou esquerdo, com os membros pélvicos distendidos para trás e para cima e os torácicos para frente e também para cima. Fez-se uma incisão semicircular na pele entre a cicatriz umbilical e o óstio prepucial, cujas extremidades foram prolongadas em direção caudal, a 5-10 cm da base do escroto, dependendo do porte do animal. Dissecou-se o estojo prepucial até permitir um deslocamento lateral de 40 a 45º em relação à linha alba. Realizou-se uma incisão oblíqua da pele de comprimento igual ao segmento dissecado, com a particularidade de sua extremidade cranial ter o trajeto mais ou menos circular, com retirada do retalho correspondente àquele do óstio prepucial. Procedeu-se à fixação do novo leito com pontos simples separados, e síntese da área em que foi feita a dissecção, permitindo o deslocamento do prepúcio e, conseqüentemente, do pênis em pontos simples separados. O fio utilizado para as ligaduras e suturas era de algodão. HERDY et al. (2002) também utilizaram com sucesso somente a anestesia do nervo torácico lateral bilateral com xilocaína a 2%, sem vaso constritor, para o preparo cirúrgico de rufiões bovinos, pela técnica do desvio lateral do pênis em bezerros. Esta técnica também foi utilizada por CHAVES et al. (2002) que, além desta, também utilizaram o desvio lateral modificado no preparo de rufiões bovinos Idade dos animais ALEXANDER (1981) relata que a seleção dos machos, nos quais vão ser praticadas as intervenções de preparo de rufiões, é baseada na idade dos mesmos. O autor conclui que, preferencialmente, os animais selecionados devem encontrarse em período anterior à puberdade, com pesos variando de 250 a 350 kg. E comenta que nada impede a escolha de animais de qualquer idade e peso. Segundo DIETZ (1985), a operação é mais fácil em novilhos com 6 meses de idade, pois sua parede abdominal é relativamente branda, além do fato de os preparativos não serem tão trabalhosos (derrubamento, contenção dos animais, etc.). A operação é realizada de forma a disponibilizarem-se os touros para a

24 5 utilização prevista no rebanho. No caso de se ter que operar touros adultos, é conveniente que se escolham animais tranqüilos, mas com libido acentuada. MACEDO (1986) utilizou bovinos com idade entre 17 e 24 meses para o preparo de rufiões bovinos, CHAVES et al. (2002) utilizaram novilhos na faixa etária de 20 meses e HENDY et al. (2002) utilizaram bezerros com aproximadamente 2 meses. Todos os pesquisadores utilizaram a técnica de desvio lateral do pênis, no entanto, não se pode avaliar qual a idade ideal para o procedimento cirúrgico, visto que os resultados das pesquisas são em épocas, locais e animais diferentes Súmula anatômica Anatomicamente, a região a ser operada pode ser descrita levando-se em consideração as citações de SISSON (1981) e GHOSHAL (1981). Os autores relatam que o prepúcio é muito longo e estreito. Seu óstio localizase a aproximadamente a 5 cm caudal do umbigo e sua dimensão é suficientemente ampla para admitir a passagem de um tubo de ½ polegada com facilidade, estando circunscrito por longos pêlos. A cavidade prepucial tem aproximadamente 35 a 40 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro (em bovinos adultos). Está forrada por uma membrana que forma pregas longitudinais, possuindo um epitélio estratificado pavimentoso e glândulas tubulosas tortuosas. A camada peniana é isenta de glândulas e tem coloração avermelhada, apresentando nódulos linfáticos em sua parte caudal. Há dois pares de músculos prepuciais que derivam do músculo cutâneo. O primeiro par constitui-se dos músculos prepuciais craniais ou protatores. O segundo par é formado pelos músculos prepuciais caudais ou retratores. A irrigação é feita através das artérias epigástrica caudal superficial e artéria epigástrica caudal profunda, que são originárias do tronco pudendo epigástrico.

25 Anestesia e procedimento cirúrgico CLAXTON (1989) relacionou diferentes métodos de preparação cirúrgica de rufiões; SMITH (1967) e OHEME (1968) propuseram, inicialmente, para se obter rufiões bovinos, apenas a esterilização do touro, porém permitindo a realização da cópula. Outros métodos que impediam a cópula, como a aderência do pênis (BELLING, 1961), a retroflexão (JILLELLA et al., 1978), o desvio lateral do pênis (ROMMEL, 1961, SCHULTZ et al., 1999), o desvio ventral do pênis (OEHME, 1988), a formação de fundo de saco prepucial (SMITH, 1963), ou até mesmo a falectomia (STRAUB e KENDRICK, 1965) também foram propostos. CARNEIRO (1973) promoveu o desvio lateral do pênis com formação de um novo óstio prepucial, e EURIDES et al.(1992) desenvolveram a técnica cirúrgica com remoção do ligamento apical do pênis. A técnica de Monroy (fixação da flexura sigmóide do pênis) foi descrita por EURIDES (1981) e MOLINARI et al. (1998). Segundo DIETZ (1985), os touros devem ser mantidos sem alimentação durante 24 a 48 horas antes da operação e colocados em decúbito supino ligeiramente inclinado para o operador, sendo as extremidades posteriores estendidas para trás. Depois de limpar, tricotomizar e desinfetar o campo cirúrgico, injetam-se ao redor do mesmo uma solução anestésica local, lidocaína 2% em forma de triângulo, cujo ângulo agudo deverá está situado no lugar marcado previamente para receber o transplante da parte visível do prepúcio. Um lado do triângulo discorrerá paralelamente à pele e o outro diante do orifício prepucial. O uso somente de anestesia local no preparo de rufiões bovinos foi citado por SMITH (1967). STRAUB e KENDRICK (1965) optaram pela anestesia epidural lombar e CARNEIRO (1973) afirma ter conseguido resultados satisfatórios apenas com o uso de cloridrato de xilazina na dose de 0,3mg/kg. Outros tipos de anestesias, como anestesia geral, são as que utilizam halotano, hidrato de cloral, e anestesia por infiltração (DIETZ et al., 1985). SILVEIRA (1994) relata a anestesia do nervo torácico lateral para operação de acrobustite e em rufiões bovinos. A acepromazina em bovinos machos é utilizada como meio auxiliar na exposição do pênis (LEITE RIBEIRO et al., 1984). Já a xilazina vem sendo utilizada como um dos meios eficazes para sedar bovinos a serem preparados cirurgicamente

26 7 para a rufiação, porém resulta em salivação, depressão e, para SILVA et al. (2000), reduz os movimentos ruminais Técnica de desvio lateral do pênis e prepúcio em bovinos ROMMEL (1960) apud SPAGNOL (1998) desviou lateralmente o folheto prepucial juntamente com o orifício prepucial e a pele circundante por meio de dissecação do tecido subcutâneo e execução de uma pequena abertura na pele da região ventro-lateral do abdômen. A pele que circunda o óstio prepucial foi suturada, sendo esta a idéia original da operação de desvio lateral do pênis e prepúcio. Em estudo desenvolvido por ROYES e BIVIN (1973), 9 touros de 11 a 48 meses foram sedados com xilazina intramuscular e anestesiados localmente com procaína a 2% a uma distância de 8 cm de ambos os lados da linha média, estendendo-se da região reto-umbilical para a área púbica. O pênis foi estendido, formando um ângulo de 35 a 40º para confirmar a área do novo orifício prepucial. Fez-se uma incisão circular com o mesmo diâmetro da porção da pele que acompanha o prepúcio e abriu-se um túnel subcutâneo que se estendeu para o prepúcio desde a área pré-escrotal. O óstio prepucial foi suturado nesta nova incisão circular, com pontos separados. A incisão ventral foi fechada com sutura contínua e o pós-operatório feito com incisão anti-séptica e água fria. Em outro procedimento, OSTROWSKI e RUTTER (1974), após jejum de 24 horas, aplicam cloridrato de xilazina em solução a 2%, 2 ml por animal de 279 kg, via intramuscular, o qual foi contido em decúbito lateral esquerdo, anteriores juntos e posteriores abertos e cabeça em declive. Estes marcaram, então, um ângulo de 50º da linha média desde a região pré-escrotal para o lado direito. O anestésico local utilizado foi Novocaína. Os autores introduziram no prepúcio um vaginoscópio e a seguir, fizeram a diérese circular da pele e tecido subcutâneo aproximadamente a 5 cm do orifício ao redor do prepúcio. Cortaram pele e tecido subcutâneo na linha média desde a porção caudal da incisão, ao redor do orifício prepucial, até 5 cm cranial à base do escroto. A divulsão foi feita próxima ao vaginoscópio e a hemostasia feita com categute. Após a abertura, fizeram um túnel subcutâneo por onde tracionou-se, pela alça de arame de Albrechtsen, as suturas prepuciais lubrificadas em solução oleosa de antibiótico para sua nova localização. A fixação foi

27 8 feita com sutura em U (seda), colocando-se dreno de gaze, por 24 horas, na região caudal e cranial, além de antibioticoterapia, uso de medicamento cicatrizante e repelente aerossol. Os pontos foram retirados após 10 a 12 dias de cirurgia, sendo considerados satisfatórios os procedimentos usados. COSTA et al. (1976) utilizaram 20 animais com idade variando de 18 a 20 meses, instituíram jejum de 24 horas e tranqüilização com cloridrato de xilazina intramuscular (0,2 mg/kg). Cada animal foi contido em decúbito dorsolateral direito ou esquerdo, sendo então introduzido um tubo plástico rígido na cavidade prepucial, medindo 59 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro interno, provido de furos para fiação por meio de um ponto. Foi feita uma incisão em forma de U, iniciando cerca de 10 mm do óstio, cujas extremidades foram prolongadas longitudinalmente de cada lado da bainha até a metade da distância óstio-escroto. A bainha foi separada por dissecção romba. Outra dissecção em T foi feita partindo do extremo caudal da incisão em U, dirigida dorsalmente de modo a formar um ângulo de cerca de 45º. Separação dos lábios da ferida em T para o preparo do novo leito. Sutura da bainha por pontos separados em U, deitado com fio de algodão 3-0. A parte restante da bainha e umbigo pode ou não ser excisada, mas sempre suturada da mesma maneira. No pós-operatório, aplicou-se, diariamente antibióticos durante seis dias, trocando-se os curativos locais até o 12º dia, quando foram retirados os pontos. Em dois casos, ocorreram edema e infecção local. ROYES (1976) utilizou 24 touros com idade entre 18 e 48 meses, administrando o sedativo cloridrato de xilasina na dose 1,5 ml para cada 100 kg de peso. Com o animal em decúbito dorsal, fez-se anestesia local com cloridrato de xilocaína a 2%, através de infiltrações subcutâneas em vários pontos paralelos à linha média retro-umbilical, região destinada ao túnel subcutâneo, e no local de implantação do óstio prepucial. A incisão da pele foi feita sobre a linha média, na porção retro-umbilical. A pele foi rebatida, juntamente com a tela subcutânea, por dissecção romba, e a hemostasia feita por ligadura com categute simples número 1. As liberações do óstio prepucial e sua porção de pele e lâminas do prepúcio foram orientadas pela introdução de um cano metálico para facilitar a visualização do prepúcio. Fez-se o desvio de 35 a 45º, incisando-se a pele circularmente com um diâmetro de 8 cm, na região ventro-lateral direita do abdômen, retirando-se a pele insisada por dissecção romba. Com uma haste metálica, produziu-se o túnel subcutâneo, por onde passa a pele do óstio prepucial para o local do implante, que é

28 9 fixado por pontos isolados de Donatti. A síntese de pele da incisão mediana é feita com fio de linho número 3-0 e o pós-operatório com Rivanol (2-etchoxy-2,9- diamino-acridinlactato), ducha fria, Hipoglós (Retinol, colecalciferol e óxido de zinco) e, nos animais com sinais de infecções, usou-se antibioticoterapia por via parenteral. TURNER e McILWRAITH (1978) realizaram desvio lateral de pênis e prepúcio com o uso de anestesia geral ou sedação forte e anestesia local. Na técnica descrita, o touro foi colocado em decúbito dorsal e inclinado com seu lado esquerdo para cima. Estes autores relatam ainda que o touro incapaz de copular parece ser mais aceitável. Como precaução, estas técnicas devem ser acompanhadas por um procedimento de esterilização, além da realização da epididimectomia caudal bilateral. Os autores relataram também se acreditar que as suturas amplamente espaçadas, no sentido de apô-las às bordas, permitem a drenagem, eliminando o edema pós-operatório, e que os resultados, a longo prazo, da maioria das técnicas para a preparação de rufiões têm sido criticados. GROMMERS e ELVING (1978) avaliaram o desvio cirúrgico do pênis e prepúcio e apontaram outros métodos, como a vasectomia, a aderência de pênis para detecção de cio, como os mais eficientes e com maiores benefícios. CARNEIRO (1973) aplicou a técnica de desvio do pênis em 14 touros, com um novo orifício prepucial distante 5 cm do ponto médio entre a base do escroto e a abertura original. A técnica foi considerada efetiva e simples de ser efetuada, inclusive em situações a campo. Diferentes graus de recuperação podem ser observados no pós-operatório de rufiões, submetidos à técnica de desvio lateral do pênis, além de edemaciação, variando de leve a grave (ROMMEL, 1961; CARNEIRO, 1973; JOCHELE, et al. 1973). Em trabalho realizado por PADILHA FILHO et al. (1979), utilizaram-se 22 animais com idades entre 18 a 24 meses. Após sedação com cloridrato de xilazina, cada animal foi contido em decúbito lateral direito e anestesiado localmente com xilocaína 2%, sem vasoconstritor. Incisou-se a pele de ambos os lados e paralelamente ao prepúcio, iniciando da cicatriz umbilical e terminando aproximadamente a 1 cm dos tetos rudimentares. Procedeu-se à divulsão subcutânea e à excisão do músculo retrator do prepúcio, à determinação do local exato do implante, à sutura da pele no local do implante, na porção de onde foi

29 10 retirado o prepúcio e pênis com fio de algodão 3-0 e sutura de Wolf. Aplicação por 5 dias de estreptomicina e penicilina com retirada dos pontos em 10 a 15 dias Outras técnicas no preparo de rufiões Com o passar do tempo, após a cirurgia e com o aparecimento de apatia, torna inevitável a troca por um novo rufião. Nesse contexto, alguns pesquisadores ponderam que a técnica de fixação da flexura sigmóide é a mais indicada devido ao seu baixo custo (EURIDES e PIPPI, 1983). Em trabalho realizado por SILVA JUNIOR et al. (1998), 40 bovinos mestiços de zebu, com idade entre 15 e 36 meses, foram divididos aleatoriamente em 2 lotes. Num dos grupos, aplicou-se a técnica de fixação da flexura sigmóide do pênis. No outro grupo, a cirurgia realizada seguiu a técnica de estenose da lâmina interna prepucial, com anel de aço inoxidável. Os animais ficaram em jejum por 24 horas antes da cirurgia e a medicação pré-anestésica utilizada foi cloridrato de xilasina, sendo a anestesia local realizada de forma infiltrativa subcutaneamente. Ambas as técnicas foram consideradas pelos autores como eficientes no preparo de rufiões. WEISSENHERG e COHEN (1971), ao realizarem a técnica de aderência do pênis à mucosa prepucial, usaram hidrato de cloral como tranqüilizante e anestesia local com lidocaina 2% em 24 bovinos de 10 a 12 meses de idade, sendo estes, posteriormente, colocados em decúbito dorsal, com os membros posteriores e anteriores amarrados e tracionados, para cima, em direções opostas. Estes autores descrevem esta técnica como eficiente e de baixo custo, além de se evitar a cópula. CLAXITON (1989), em trabalho de revisão, descreve técnicas cirúrgicas para o preparo de rufiões bovinos. Entre elas, a epididimectomia caudal, técnica de ensacamento prepucial, estenose prepucial e iatrogênica, trombose arterial do corpo cavernoso, translocação peniana, penopexia e falectomia, não descrevendo comparativamente a eficiência das mesmas. SEGATTO (1995) aplicou a técnica de caudepididimectomia, deixando os animais isolados, em um piquete, por um mês, só então soltando-os junto às fêmeas. Este mesmo autor relata ainda que os riscos de infecções e áreas de descência em animais submetidos à técnica de translocação peniana, são

30 11 aumentados devido ao maior tamanho da ferida, retardando o retorno dos animais ao trabalho em 4 a 6 semanas. OEHME (1988) recomenda a adição da vasectomia ou da remoção da cauda do epidídimo com técnicas cirúrgicas que impedem a cópula, para assegurar a ausência de prenhez caso haja cópula acidental. TEGEGNE et al. (1993) desenvolveram um estudo utilizando animais vasectomisados na detecção do cio de vacas e LOPEZ et al. (1999) avaliaram a epididimectomia como método de preparação de rufiões bubalinos Complicações São várias as complicações pós-operatórias que podem ser observadas, quando são empregadas diversas técnicas de preparo de rufiões bovinos. BELLING (1961) e SMITH (1963) relataram o represamento de urina na cavidade prepucial e a dificuldade de exposição do pênis no momento da micção, quando se empregam técnicas, como a aderência do pênis à parede abdominal e a formação de fundo de saco prepucial. De acordo com CARNEIRO (1973), o emprego da técnica de formação de novo óstio prepucial favoreceu uma discreta hemorragia, observada nos animais jovens, e mais acentuada, nos mais velhos, além de ligeiro edema nos primeiros dias do período pós-operatório Comportamento sexual de bovinos O comportamento sexual dos bovinos pode ser definido como interação sócio sexual que envolve uma série de fatores, relacionados com aspectos genéticos, nutricionais, ambientais, hormonais, etários, de receptividade entre sexos opostos, de acuidade sensorial, de experiência prévia e de ordem de dominância social (BARBOSA, 1991). Para FRAZER (1980), o comportamento sexual do macho manifesta-se numa variedade de ações motrizes, que compõem a libido e competência para o serviço. Segundo HAFEZ (1988), o comportamento sexual dos touros, avaliado mediante libido ou a agressividade sexual, podendo-se definir como disposição do

31 12 touro para montar, efetuar e completar a cópula em uma fêmea. Ou seja, a libido é composta inicialmente por um comportamento estereotipado de origem genética, e a competência para o serviço provém da habilidade ou da destreza para executá-lo. CHENOWETH (1983 e 1993) relata que o comportamento sexual envolve dois componentes: a libido, definida como espontaneidade ou avidez do macho em montar e efetuar a cópula, a habilidade que se desenvolve da puberdade até a maturidade sexual, e a capacidade de serviço, que é o número de montas ou serviços completos, realizados pelo touro, em determinado tempo. Mesmo que a libido seja determinada geneticamente (NWAKALOR e EZINMA, 1989, QUIRINO, 1999), a habilidade de acasalamento tem um componente de aprendizado e é possível que este processo de aprendizado seja necessário antes que os touros inexperientes possam desenvolver sua conduta sexual (GARTH et al., 1989). O aprendizado individual, ou seja, a ontogenia pode ser influenciada pela interação de vários fatores como: idade em que o animal se encontra e sua interação com meio ambiente (KLOPFER, 1974). OCANTO et al.(1990) recomendaram que é conveniente submeter os touros jovens a algum tipo de experiência sexual, pois, assim, incrementariam seu potencial de monta. O domínio social dos touros mais velhos deve ser observado, quando colocados com outros mais novos. A competição pode afetar a atividade sexual e a fertilidade e, provavelmente, impediriam a aproximação dos animais dominados (CRUDELI et al. 1989). É notório que a dominância social em bovinos é altamente influenciada pela idade e pelo peso (GODFREY e LUNSTRA, 1991). Para FRASER (1980), a libido depende basicamente da produção de testosterona. Contudo, BARBOSA (1987) encontrou baixa correlação entre os níveis de testosterona e libido de touros das raças Nelore e Canchim, enquanto CHENOWETH (1983) relatou que a libido e a capacidade de serviço em touros são fortemente influenciadas por fatores genéticos. Segundo esses autores, alterações que comprometem o bem-estar do animal acarretam redução na libido e na capacidade de serviço. Há fatores secundários que afetam a libido. CRICHTON e LISHMAN (1988) observaram que a libido dos animais foi maior no período noturno. A hipótese levantada foi que, como os animais não percebiam a presença do observador e conseqüentemente não ficaram inibidos.

32 13 Outros fatores que afetam a libido seriam o trabalho sexual exagerado, alimentação deficiente, mudança de ambiente, dor, desconforto e cansaço dos animais, presença de pessoas no momento do teste ou de touros dominantes. Até mesmo o parasitismo e superalimentação podem retardar a manifestação da libido em touros jovens. A maturidade sexual do touro pode ser prejudicada por desequilíbrio nutricional no período pós-desmama, retardando, assim, a entrada na reprodução. Segundo DERIVEAUX (1967), GALLOWAY (1979) e CHENOWETH (1980) concluíram que, após a seleção dos futuros reprodutores no período pré-púbere, dever-se-ia fornecer uma alimentação equilibrada para garantir o potencial do futuro reprodutor. QUIRINO (1999) salienta que, dentre os fatores que influem na expressão da libido, além da nutrição, a idade do animal e a condição corporal seriam os de maior importância. LUNSTRA et al. (1978) observaram que a expressão da libido de touros jovens é mantida durante a maturidade sexual e cita correlação de 0,71 entre a libido dos touros jovens e a dos touros adultos Avaliação De acordo com vários autores, nos testes de libido, a avaliação dos touros é subjetiva e, de acordo com o comportamento do animal, cada observador atribui valores ao comportamento sexual dos touros na presença das fêmeas (CHENOWETH, 1980 e 1981, CRICHTON e LISHMAN, 1988). Entretanto, os resultados dos variados estudos diferem na determinação da escala da libido, no tempo de prova dos machos junto às fêmeas, durante o teste, e na relação macho:fêmea, usados durante o teste. A conduta do animal, em comparação com outros aspectos fisiológicos, encontra-se em estágio de observação (HAFEZ, 1988). Muita informação disponível sobre o assunto deriva de resultados experimentais, trazidos a termo sob condições ambientais restritas e, tendo como objeto de estudo, animais de uma única raça ou linhagem (ALEXANDER, 1997).

33 14 O cortejo, no macho bovino, é caracterizado pelo ato de fungar e lamber a fêmea, o que denota sinal de funcionamento da comunicação química pelo olfato (SIGNORET, 1967a). Componentes do comportamento sexual, como lamber a genitália, fungar, cortejar, contato com o orifício vaginal e ejaculação, ocorrem mesmo em ausência de experiência sexual com o sexo oposto (SCHEIN e HALE, 1965). Durante a reação de Flehmen, segundo HAFEZ (1988), o macho cheira a urina da fêmea e levanta a cabeça, com os lábios torcidos. Para FONSECA et al. (1997), as etapas que compõem o padrão motor de conduta sexual são: cortejo, ereção, protusão, monta, introdução, ejaculação (arranque final), desmonta e período refratário. Variações dentro de cada etapa podem ser observadas entre as subespécies bovinas, entre raças e também individuais quanto à duração, às categorias comportamentais, aos mecanismos fisiológicos endocrinológicos e estruturais envolvidos. As principais técnicas, para avaliação do desempenho sexual de touros, consistem basicamente na exposição dos machos, individualmente ou em grupos, a uma ou mais fêmeas em cio, durante um tempo pré-determinado. Durante a avaliação, observa-se uma série de atitudes desempenhadas pelos animais. Tais atitudes incluem interesse sexual, identificação da fêmea em cio por meio do cheiro, perseguição insistente, tentativa de monta, ereção, masturbação, mugido, montas completas, dentre outras (PINEDA et al., 1997). Alguns fatores inerentes à genética, à fisiologia e ao ambiente, podem influenciar a conduta sexual dos animais (SIGNORET, 1967b, QUIRINO, 1999). Para ALBRIGHT e ARAVE (1997), a diminuição da libido e a impotência são problemas clínicos, sendo a ausência de libido ou de desejo sexual considerados de origem hereditária ou por distúrbios psicogênicos, desequilíbrio hormonal ou fatores ambientais. Esses autores citam ainda a possibilidade de desenvolvimento de inibição por meio de falhas no manejo, técnicas erradas durante a colheita de sêmen e frustração repetida. FONSECA et al. (1997) relataram que, em zebuínos, o aumento na proporção touro-vaca pode potencializar a capacidade reprodutiva dos touros desafiados em função do maior número de fêmeas em estro. Sendo assim, possivelmente haverá estímulo do apetite sexual dos touros com baixa libido.

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