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1 RESPONSABILIDADE PENAL DOS ADMINISTRADORES: DA TEORIA AO BATER À PORTA! JOSÉ RICARDO GONÇALVES ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DO MINHO 18 de Novembro de 2015

2 A. POSIÇÃO DO ADMINISTRADOR FACE AO ACTUAL DIREITO PUNITIVO PORTUGUÊS Assiste-se à proliferação exponencial das normas punitivas respeitantes às pessoas colectivas e seus representantes legais, quer ao nível: Contra-ordenacional, quer Crimes próprios ou específicos Não é só a insolvência dolosa, burla, corrupção e tráfico de influência 2

3 B. CRIMES TRIBUTÁRIOS, FISCAIS E ADUANEIROS CRIMES TRIBUTÁRIOS COMUNS FRUSTRAÇÃO DE CRÉDITOS DESOBEDIÊNCIA QUALIFICADA VIOLAÇÃO DE SEGREDO CRIMES FISCAIS FRAUDE SIMPLES FRAUDE QUALIFICADA ABUSO DE CONFIANÇA CONTRABANDO SIMPLES ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA CRIMES CONTRA A SEGURANÇA-SOCIAL FRAUDE CONTRA A SEGURANÇA SOCIAL ABUSO DE CONFIANÇA CONTRA A SEGURANÇA SOCIAL QUEBRA DE MARCAS E SELOS CRIMES ADUANEIROS CONTRABANDO DE MERCADORIAS DE CIRCULAÇÃO CONDICIONADA EM EMBARCAÇÕES FRAUDE NO TRANSPORTE DE MERCADORIAS EM REGIME SUSPENSIVO INTRODUÇÃO FRAUDULENTA NO CONSUMO VIOLAÇÃO DAS GARANTIAS ADUANEIRAS RECEPTAÇÃO DE MERCADORIAS OBJECTO DE CRIME ADUANEIRO 3

4 C. CRIMES LABORAIS E SEGURANÇA NO TRABALHO VIOLAÇÃO DE REGRAS DE SEGURANÇA BURLA RELATIVA A TRABALHO OU EMPREGO ESCRAVIDÃO DESOBEDIÊNCIA QUALIFICADA DE EMPREGADOR MÃO DE OBRA ILEGAL TRÁFICO DE PESSOAS DISCRIMINAÇÃO RACIAL RELIGIOSA OU SEXUAL MAUS TRATOS INFRACÇÃO DE REGRAS DE CONSTRUÇÃO DESOBEDIÊNCIA POR NÃO CESSAÇÃO DA ATIVIDADE DE MENOR UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE TRABALHO DE MENOR DANO EM INSTALAÇÕES E PERTURBAÇÃO DE SERVIÇOS VIOLAÇÃO DA AUTONOMIA OU INDEPENDÊNCIA SINDICAL OU POR ATO DISCRIMINATÓRIO 4

5 D. CRIMES DO MERCADO DE CAPITAIS DESOBEDIÊNCIA ABUSO DE INFORMAÇÃO MANIPULAÇÃO DO MERCADO 5

6 E. CRIMES AMBIENTAIS INCÊNDIOS, EXPLOSÕES E OUTRAS CONDUTAS ESPECIALMENTE PERIGOSAS INCÊNDIO FLORESTAL ENERGIA NUCLEAR ACTIVIDADES PERIGOSAS PARA O AMBIENTE DANOS CONTRA A NATUREZA POLUIÇÃO 6

7 F. CRIMES SOCIETÁRIOS FALTA DE COBRANÇA DE ENTRADAS DE CAPITAL IMPEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO INFORMAÇÕES FALSAS RECUSA ILÍCITA DE INFORMAÇÕES AMORTIZAÇÃO DE QUOTA NÃO LIBERADA RECUSA ILÍCITA DE LAVRAR ACTA AMORTIZAÇÃO ILÍCITA DE QUOTA DADA EM PENHOR OU QUE SEJA OBJECTO DE USUFRUTO PERTURBAÇÃO DE ASSEMBLEIA SOCIAL AQUISIÇÃO ILÍCITA DE QUOTAS OU ACÇÕES PARTICIPAÇÃO FRAUDULENTA EM ASSEMBLEIA SOCIAL OUTRAS INFRACÇÕES ÀS REGRAS DA AMORTIZAÇÃO DE QUOTAS OU ACÇÕES DISTRIBUIÇÃO ILÍCITA DE BENS DA SOCIEDADE IRREGULARIDADE NA CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIAS SOCIAIS 7

8 G. CRIMES ANTIECONÓMICOS DESVIO DE SUBVENÇÃO, SUBSÍDIO OU CRÉDITO BONIFICADO FRAUDE NA OBTENÇÃO DE CRÉDITO FRAUDE NA OBTENÇÃO DE SUBSÍDIO OU SUBVENÇÃO 8

9 H. SAÚDE PÚBLICA PRODUTOS AVARIADOS VIOLAÇÃO DE NORMAS SOBRE DECLARAÇÕES RELATIVAS A INQUÉRITOS, MANIFESTOS, REGIMES DE PREÇOS OU MOVIMENTO DAS EMPRESAS ESPECULAÇÃO ALTERAÇÃO DE ANÁLISE OU DE RECEITUÁRIO FRAUDE SOBRE MERCADORIAS PROPAGAÇÃO DE DOENÇA EXPORTAÇÃO ILÍCITA DE BENS 9

10 I. CRIMES DA ACTIVIDADE FINANCEIRA ACTIVIDADE ILÍCITA DE RECEPÇÃO DE DEPÓSITOS E OUTROS FUNDOS REEMBOLSÁVEIS 10

11 J. CRIMES DA ACTIVIDADE SEGURADORA BURLA RELATIVA A SEGUROS PRÁTICA ILÍCITA DE ACTOS OU OPERAÇÕES DE SEGUROS, DE RESSEGUROS OU DE GESTÃO DE FUNDOS DE PENSÕES 11

12 K. DIREITOS DE AUTOR E PROPRIEDADE INDUSTRIAL USURPAÇÃO CONTRAFAÇÃO VIOLAÇÃO DO EXCLUSIVO DA PATENTE CONTRAFAÇÃO, IMITAÇÃO E USO ILEGAL DA MARCA REGISTO OBTIDO OU MANTIDO COM ABUSO DE DIREITO 12

13 AS NORMAS DE EXTENSÃO DA INCRIMINAÇÃO O art. 11.º do Código Penal 13

14 O ART.º 11.º DO CÓDIGO PENAL Responsabilidade das pessoas singulares e colectivas 1 Salvo o disposto no número seguinte e nos casos especialmente previstos na lei, só as pessoas singulares são susceptíveis de responsabilidade criminal. 2 As pessoas colectivas e entidades equiparadas, com excepção do Estado, de outras pessoas colectivas públicas e de organizações internacionais de direito público, são responsáveis pelos crimes previstos nos artigos 152o-A e 152o-B, nos artigos 159o e 160o, nos artigos 163o a 166o, sendo a vítima menor, e nos artigos 168o, 169o, 171o a 176o, 217o a 222o, 240o, 256o, 258o, 262o a 283o, 285o, 299o, 335o, 348o, 353o, 363o, 367o, 368o-A e 372o a 374o, quando cometidos: a) Em seu nome e no interesse colectivo por pessoas que nelas ocupem uma posição de liderança; ou b) Por quem aja sob a autoridade das pessoas referidas na alínea anterior em virtude de uma violação dos deveres de vigilância ou controlo que lhes incumbem. 3 ( ) 4 Entende-se que ocupam uma posição de liderança os órgãos e representantes da pessoa colectiva e quem nela tiver autoridade para exercer o controlo da sua actividade. 5 ( ) 6 A responsabilidade das pessoas colectivas e entidades equiparadas é excluída quando o agente tiver actuado contra ordens ou instruções expressas de quem de direito. 7 A responsabilidade das pessoas colectivas e entidades equiparadas não exclui a responsabilidade individual dos respectivos agentes nem depende da responsabilização destes. 8 ( ) 14

15 PROGNOSE DA EVOLUÇÃO NUM FUTURO PRÓXIMO Progressiva criminalização de condutas Incremento de uma quase presunção de actuação culposa em matéria criminal objectiva Imposição às Empresas e Administrações de adopção de mecanismos de prevenção criminal Necessidade de adopção de comportamento próactivos como forma de desresponsabilização penal A experiência do Bribery Act no Reino Unido e da Legislação anti-corrupção brasileira 15

16 INSTRUMENTOS DE PROTECÇÃO DAS EMPRESAS E SEUS ADMINISTRADORES Reforço da actividade de compliance Adopção de estratégias pró-activas 16

17 JOSÉ RICARDO GONÇALVES Sócio da Equipa de Contencioso Penal, Contra-Ordenacional e Compliance de PLMJ Porto T.: (+351) E.: josericardo.goncalves@plmj.pt

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